ANEXO ÚNICO DA DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.144, DE 15 DE JULHO DE DIAGNÓSTICO E DIRETRIZES PARA O PLANO DA REDE DE ATENÇÃO EM ONCOLOGIA

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1 ANEXO ÚNICO DA DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.144, DE 15 DE JULHO DE DIAGNÓSTICO E DIRETRIZES PARA O PLANO DA REDE DE ATENÇÃO EM ONCOLOGIA SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS

2 Fausto Pereira dos Santos SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE Alzira de Oliveira Jorge SECRETÁRIA ADJUNTA DE ESTADO DE SAÚDE Maria Thereza Rodrigues da Cunha CHEFIA DE GABINETE Miriam Maria de Souza SUBSECRETARIA DE POLÍTICAS E AÇÕES DE SAÚDE Ana Augusta Pires Coutinho SUPERINTENDÊNCIA DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Celeste de Souza Rodrigues SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO À SAÚDE Maria do Carmo SUBSECRETARIA DE REGULAÇÃO EM SAÚDE Grupo de condução: Márcia Dayrell (Coordenação Rede de Atenção às Doenças Crônicas/SUBPAS/SES-MG) Iveta Malachias (Diretora de Estudos e Análises Assistenciais/SUBREG/SES-MG) Fabio Augusto Guerra (SMSA-BH) Marcelo Almeida Campos (SMSA-BH) Maria Cristina Drummond (SMSA-BH) Márcia Moreira Morais (Assessora técnica COSEMS) Kátia Barbalho Diniz Costa (Secretaria Municipal de Saúde de Governador Valadares) Denise Adriana Andrade Santos (Secretaria Municipal de Saúde de Mesquita) Elizabeth Rodrigues (Subsecretaria de Planejamento e Regulação de Barbacena) Equipe técnica de Apoio Cristiane Aparecida de Lima (Rede de Atenção às Doenças Crônicas/SUBPAS) Marina Pires Maia Machado (Rede de Atenção às Doenças Crônicas/SUBPAS) Sabrina da Silva Mendes (Rede de Atenção às Doenças Crônicas/SUBPAS) Marcela Augusta Teixeira (Diretora de Informações em Saúde/SUBREG) Ingrid Melo Gonçalves (Diretoria de Programação Pactuada Integrada/SUBREG) Alcione Elaine Silva Campos (Diretora de Estudos e Análises Assistenciais/SUBREG) Maria Auxiliadora Silva Pinto (Diretora de Estudos e Análises Assistenciais/SUBREG) Helena Dutra de Almeida (Diretora de Estudos e Análises Assistenciais/SUBREG) Ana Paula Medrado de Barcelos (Diretoria de Atenção Primária à Saúde/ SUBPAS) Deise Aparecida dos Santos (Diretoria de Análise de Situação de Saúde/SVBVPS) Ana Maria de Jesus Cardoso (Atenção à Mulher/ SUBPAS) 4

3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ATENÇÃO ESPECIALIZADA HOSPITALAR REGIONALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS O MODELO DE REGIONALIZAÇÃO O PDR SUS/MG O PDR-SUS/MG E A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS UNIDADES HABILITADAS CRITÉRIOS PARA ADEQUAÇÃO TRATAMENTO DO CÂNCER QUIMIOTERAPIAS RADIOTERAPIA CIRURGIA ONCOLÓGICA FORMAS DE ORGANIZAÇÃO RESOLUBILIDADE DAS CIRURGIAS ONCOLÓGICAS CIRURGIAS CLASSIFICADAS CATEGORIA CIRURGIAS DE CABEÇA E PESCOÇO CIRURGIAS EM ORTOPEDIA CIRURGIA TORÁCICA CIRURGIAS DE TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CIRURGIAS ONCOLÓGICAS EM PEDIATRIA CIRURGIAS EM OFTALMOLOGIA HEMATOLOGIA SERVIÇO DE APOIO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO (SADT) NOS HOSPITAIS FINANCIAMENTO CUSTO MÉDIO POR PACIENTE PARA REALIZAÇÃO DO SADT ONCOLOGIA O DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADES ASSISTENCIAIS POR REGIÃO DE SAÚDE AGREGADA, CONSIDERADA COMO REFERENCIA A CIRURGIA ONCOLÓGICA CUIDADOS PALIATIVOS ATENÇÃO ESPECIALIZADA AMBULATORIAL PROGRAMA CÂNCER DE MAMA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO ATENÇÃO BÁSICA PROMOÇÃO DA SAÚDE AÇÕES DA DIRETORIA DE PROMOÇÃO À SAÚDE RELACIONADAS COM AS MACROS AÇÕES PROPOSTA: INDICADORES SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CONCLUSÕES METAS GLOSSÁRIO PARA A REDE DE ONCOLOGIA

4 1. INTRODUÇÃO O Câncer é o responsável por mais de 12% de todas as causas de óbito no mundo. Com o aumento gradativo da esperança de vida, a incidência de câncer, estimada em 2002 em 11 milhões de casos novos, alcançará mais de 15 milhões em (International Union AgaintCancer/UICC) No Brasil, com o recente envelhecimento da população, que projeta o crescimento exponencial de idosos, é possível identificar um aumento expressivo na prevalência do câncer, o que demanda dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) imenso esforço para a oferta de atenção adequada aos doentes. Esta perspectiva deixa clara a necessidade de grande investimento na promoção de saúde, na busca da modificação dos padrões de exposição aos fatores de risco para o câncer (INCA,2006) Em Minas Gerais, a mortalidade por neoplasias tem aumentado ao longo dos anos e representa a segunda maior causa de óbito (Gráfico 1). Segundo a Análise da Situação do Câncer em Minas Gerais e suas Regiões Ampliadas de Saúde de Saúde, ano 2013, 47% dos casos novos estimados do estado de Minas Gerais foram por sete tipos de cânceres passíveis de ações preventivas e /ou detecção precoce. GRÁFICO 1- PRINCIPAIS GRUPOS DE CAUSA ÓBITO. ESTADO DE MINAS GERAIS (MG) / BRASIL (2000 A 2013) As redes de atenção à saúde são organizações formadas por um conjunto de serviços de saúde, que permitem ofertar uma atenção contínua e integral a determinada população, coordenada pela atenção primária à saúde. 6

5 Há, na literatura internacional, evidências de boa qualidade de que as redes de atenção à saúde podem melhorar a qualidade clínica, os resultados sanitários, a satisfação dos usuários e reduzir os custos dos sistemas de atenção à saúde. No Brasil, o tema das redes de atenção à saúde é recente e não há experiências em escala, nem avaliações robustas. Contudo, estudos de casos de experiências de redes de atenção à saúde indicam que elas, à semelhança do que ocorre em países desenvolvidos, podem ter impacto significativo nos níveis de saúde, com custos suportáveis pelo SUS. A Política Nacional de Atenção Oncológica passou a tratar o câncer como problema de saúde pública, conforme orienta a OMS. O controle da doença deve focalizar o diagnóstico precoce e a prevenção, em vez de se concentrar no tratamento das fases avançadas. A Rede de Atenção Oncológica tem como objetivo reduzir a incidência e a mortalidade por câncer e garantir qualidade de vida aos pacientes em tratamento. A rede de atenção às pessoas com doenças crônicas no eixo temático do câncer é constituída pelos seguintes componentes: Atenção Básica: responsável pela promoção, prevenção, rastreamento, diagnóstico precoce, suporte e pelos cuidados paliativos. Atenção Especializada Ambulatorial: diagnóstico histológico do câncer e cuidados paliativos Atenção Especializada Hospitalar: CACON (Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia), UNACON (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) e Complexos - Hospital Geral com Cirurgia de Câncer de Complexo Hospitalar, Serviço de Radioterapia de Complexo Hospitalar responsáveis pelo diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos. Sistemas de Apoio, Regulação, dos Sistemas Logísticos e Governança. Conforme previsto na Portaria 140 de 27 de fevereiro de 2014, os gestores devem descrever, no processo de solicitação de habilitação na atenção especializada em oncologia, a organização e as responsabilidades de todos os componentes da rede. 7

6 2. ATENÇÃO ESPECIALIZADA HOSPITALAR São atualmente 31 serviços credenciados na atenção especializada hospitalar no estado de Minas Gerais. São 13 Regiões Ampliadas de Saúde de saúde no estado, sendo que em 02 não há serviços habilitados pelo SUS. As Regiões Ampliadas de Saúde com maiores concentrações de serviços são a Centro (BH), Sudeste (Juiz de Fora) e a Sul (Alfenas) (Gráfico 2). Na Região Ampliada de Saúde Nordeste e Centro, 02 serviços novos aguardam credenciamento, respectivamente em Teófilo Otoni e Itabira. Gráfico 2- Distribuição Da Atenção Hospitalar Em Oncologia Segundo Região Ampliada De Saúde De Saúde. Secretaria Estadual De Saúde De Minas Gerais (Mg). Junho/2015 8

7 2.1. REGIONALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS O MODELO DE REGIONALIZAÇÃO O PDR SUS/MG O PDR é base orientadora para a organização e descentralização dos serviços de saúde, tendo sido pensado de forma a promover fluxos mais racionais para populações nos seus diversos espaços, intra e inter-regionais. Nos processos de planejamento das redes é uma das orientações básicas, para se avaliar a maior acessibilidade. O PDR objetiva também, nos termos da Lei 8080 e Decreto 7508, promover economias de escala e escopo e maior equidade entre regiões, o que é avaliado anualmente. Para o ordenamento espacial foi considerada a extensão geográfica, as diferenças de densidade demográfica e de possibilidades dos equipamentos urbanos. O PDR em Minas Gerais foi estruturado de forma a atender, em suas referências, ao desenho dos modelos de atenção à saúde: primária, secundária, terciária. O primeiro nível de atenção é da responsabilidade dos municípios. O segundo nível é da responsabilidade dos municípios polos das Regiões de Saúde. O terceiro nível, que pressupõe demanda mais rarefeita e mais alta densidade tecnológica, é da responsabilidade do município polo das Regiões Ampliadas de Saúde, conceitualmente definidas como um conjunto de Regiões de Saúde circunvizinhas que referenciam a sua demanda de atenção terciária para o referido polo. Assim, o PDR possibilita estimar vazios assistenciais e direcionar, nos diversos níveis, investimentos que viabilizem as redes ou a estrutura física e assistencial para as linhas de cuidados, uma vez que estabelece critérios e princípios gerais (1) que dizem respeito às necessidades da demanda em termos de acesso e escala. O quadro abaixo cita alguns exemplos da proposta de organização dos níveis de atenção/regionalização, citando procedimentos que são orientadores e não obrigatórios. Há possibilidade da existência de outros municípios próximos que já ofertam parte do elenco de procedimentos esperados para um município polo e nível de atenção. 9

8 Quadro 1- Relação entre os níveis de atenção e de regionalização segundo o PDR-MG. Níveis de atenção (Sigla dos elencos) (2) Responsabilidade sanitária Ações e serviços ambulatoriais e hospitalares (2) (Exemplos) Primária (MCHB) Município PSF, UBS; internações clínicas para tratamento de infecções,primeiros socorros, parto risco habitual, etc. Secundária (MCH1 e 2) Polo de microrregião (cerca de habitantes, distancia a cerca de 1h30min) É o 1º nível de referência. Mamografia, ultrassonografia, tomografia, internações para complicações da gravidez, UTI adulto e neonatal, cirurgias de media complexidade da urologia, vasculares, pequeno e médio trauma, tratamento de doenças cardiovasculares. Hospitais de médio porte e serviços ambulatoriais de especialidade, da MC. TRS, Cobertura dos municípios da micro. Terciária (AC-MCHE) É o 2º nível de referência, geralmente serviços de AC e de MC de Polo da macrorregião maior especialização, como as cirurgias de coluna. Devem atender o (cerca de hab., grande trauma, as cirurgias e tratamento em Onco, Cirurgias com subconjuntos de Cardiovasculares, transplantes, etc. Devem contar com serviços de cerca de Medicina Núclear, ressonância magnética e serviços diagnósticos e habitantes; a distância não terapêuticos de grande especialização. Hospitais de grande porte, ter é relevante oferta de mais de 70% do elenco esperado e referência ou cobertura de toda macro. Conforme capacidade instalada e portes demográficos diferenciados por município, ou por região de saúdes, as responsabilidades descritas no quadro acima podem ser adequadas às realidades específicas. Assim, um município do porte populacional de uma região de saúde pode assumir os serviços da atenção secundária. Não se caracterizará como região porque não absorve as responsabilidades de cobertura e abrangência intermunicipal. A Carteira de Serviços (Tipologia)/PDR-SUS/MG, que detalha conforme Tabela SIAH as ações e serviços por nível de atenção e regionalização, foi elaborada tendo em vista a necessidade e as capacidades instaladas em potencial dos serviços mapeados no Estado, segundo os princípios do SUS. Esses, além dos propósitos da descentralização/regionalização, apontam para observância da equidade, das economias de escala e escopo e são, indutores da qualidade dos serviços e da sustentabilidade do SUS. Atendendo a lógica e motivações acima descritas, o PDR-SUS/MG elaborado e aprovado pelo CES/MG, pela CIB-SUS/MG e pela CIT, em 2002, tem sido ao longo dos anos, discutido e ajustado pela SES/MG e COSEMS/MG. O PDR-SUS/MG conta com 13 Regiões Ampliadas de Saúde e 77 Regiões de Saúde. As cirurgias oncológicas, cardiovasculares, endovasculares e intervencionistas estão previstas para serem ofertadas nos polos da Região Ampliada de Saúde, geralmente localizados em municípios que permitem garantir fixação de equipes de especialistas e apoio a populações 10

9 maiores em diversas Regiões de Saúde no entorno. A maioria de tais procedimentos é eletiva e programável. A Rede de Urgência/Emergência prevê, quando necessário, outros recursos para acesso (Ambulâncias com UTI, etc.). 11

10 O PDR-SUS/MG E A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS UNIDADES HABILITADAS No caso da Oncologia, em gestões anteriores, serviços foram habilitados em desacordo às propostas de escala do PDR e das normas ministeriais que preveem um serviço para cerca de habitantes. Há algumas diferenças na produção e de acesso atípico em serviços habilitados até presente data, a serem detalhados oportunamente neste documento (situação de Cataguases/Leopoldina e em São João Del Rey). Fica evidente também a não cobertura de regiões extensas e populosas como a Nordeste. A correção destas questões está sendo proposta pelo plano ora apresentado. Como é de conhecimento geral, a oferta condiciona a demanda. Nestes termos, há grande concentração de oferta e de acesso/cobertura para os residentes das Regiões Ampliadas de Saúde Sudeste e Leste do Sul, evidenciado a partir deste estudo. A habilitação de serviços em pontos geograficamente mais adequados garante o maior acesso por região e no estado. Em MG há algumas unidades que a habilitação foi motivada para atendimento aos residentes em Regiões de Saúde de baixa densidade populacional e sem necessidade para cobrir populações circunvizinhas (exemplo: serviços de Cataguases e de São João Del Rei). Por outro lado, há outras regiões geograficamente extensas e sem capacidade instalada (exemplo: Região Ampliada de Saúde Norte e Nordeste), e outras Regiões Ampliadas de Saúde com grandes déficits em relação à população dos seus territórios impossibilitando a cobertura adequada, como se pode observar nas Regiões Ampliadas de Saúde Oeste, Norte e Noroeste. As dificuldades espaciais de cobertura e distribuição dos UNACON e CACON em MG, considerando as 13 regiões ampliadas de saúde, implicam em se planejar para o futuro novas instalações, além da expansão e recontratação das atuais. Neste plano de ação que orientará a linha de cuidados da oncologia, há que se promover também adequações do PDR-SUS/MG de forma a garantir melhor identificação do território responsável, seja contribuindo com Atenção Primária na identificação e acompanhamento dos casos novos, seja na orientação dos fluxos para Atenção Secundária e Terciária, o mais próximo da residência. Assim, propõe-se que as 13 Regiões Ampliadas de Saúde sejam, quando necessário, subdivididas. Noutros termos, cada Região Ampliada de Saúde é um conjunto de Regiões de Saúde circunvizinhas ainda que distantes. Para a linha de cuidado da oncologia torna-se necessário identificar a Região de Saúde Agregada pertencentes a uma mesma Região 12

11 Ampliada de Saúde, tornando-se importante observar que sejam mais próximos, circunvizinhos, com população estimada em torno de habitantes e que já tenham tradição de referir parte de sua demanda para municípios com prestadores já habilitados na prestação da assistência em oncologia. Tais características permitem melhor definição das áreas de abrangência, onde os serviços habilitados para atenção terciária, sob a coordenação da Atenção Primária garantirão o desenvolvimento da linha de cuidado a ser implantado, principalmente para a atenção dos pacientes acometidos pelos cânceres mais prevalentes CRITÉRIOS PARA ADEQUAÇÃO As Regiões Ampliadas de Saúde foram adequadas tendo em vista a necessidade de implementação da linha de cuidado em oncologia, em territórios denominados Regiões de Saúde Agregadas para definição de responsabilidades específicas, considerando: 1º) Existência de unidades habilitadas por território; 2º) Fluxo predominante já existente da demanda em oncologia para atendimento aos cânceres mais prevalentes 3º) Escala populacional das regiões de saúdes das agregadas em torno de habitantes. 4º) Circunvizinhança das regiões de saúde. Foi identificado dentro de algumas Regiões de Saúde Agregadas, estabelecimentos localizados em municípios e em Regiões de Saúde diferentes, o que implicou na subdivisão destas Regiões de Saúde Agregadas, motivado pela necessidade de contratualização e monitoramento dos diversos prestadores. Conforme evidenciado nos mapas abaixo: O Mapa 1 ilustra a posição geográfica marginal de Cataguases e o grande poder de atração exercido por Muriaé, município prestador mais bem equipado e próximo deste município e com condições de atender toda a demanda da Região de Saúde Agregada. 13

12 O Mapa 2 ilustra a Região de Saúde Agregada Barbacena/São João Del Rei. O município de ocorrência de São João Del Rei está localizado próximo a outros municípios de ocorrência Barbacena, Belo Horizonte, Juiz de Fora e Muriaé, evidenciando a pouca adequação da habilitação do mesmo. Este fato também está agravado pela pequena densidade populacional da Região de Saúde são João Del Rei. Não existe possibilidade de ampliar a capacidade de produção deste prestador, considerando que a Região de Saúde de Conselheiro Lafaiete deverá ser referenciada para Barbacena, município no qual cediam várias outras redes de assistência, o que viabiliza as economias de escala e escopo. 14

13 Macro Centro-Sul: divisão do Região de Saúde Agregada e distâncias de outros municípios de ocorrência Os Mapas 3, 4 e 5 ilustram na Região Ampliada de Saúde Sul a distribuição das Regiões de Saúde Agregadas e destaca em um deles as distancias e os fluxos predominantes já existentes. Por serem predominantes como indicam a espessura das linhas, exemplificadas em uma das Regiões de Saúde Agregada, optou-se por identificar na Região Ampliada de Saúde 03 Regiões de Saúde Agregadas (Mapa 3). 15

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15 A opção por reagrupar o conjunto de Regiões de Saúde em Regiões de Saúde Agregadas, respeitados os limites dos territórios das Regiões Ampliadas de Saúde, resulta da necessidade de se manter, no futuro, a incorporação de outras redes temáticas que também poderão agregar economia de escala e escopo aos polos. 17

16 As Regiões de Saúde Agregadas, então, integram as 13 Regiões Ampliadas de Saúde. Eles reagrupam as Regiões de Saúde circunvizinhas, de forma a garantir melhor aproveitamento dos serviços e equipamentos, como também permitem mais adequada abrangência demográfica. Propiciam, assim, maior cobertura e cumprimento das normas, além de melhor orientarem pactuações e referências entre Regiões Ampliadas de Saúde. A Tabela 1, indica, denomina e detalha estas Regiões de Saúde Agregadas, informando as regiões de saúde e população. Algumas Regiões de Saúde Agregadas precisaram, devido à proximidade de duas unidades habilitadas, serem divididos (ou subdivididos ), conforme já esclarecido. A Tabela 1, além de identificar quantitativa e nominalmente as Regiões de Saúde Agregadas com suas Regiões de Saúde, também informa o quantitativo e a localidade das unidades prestadoras habilitadas. Além disso, ainda avalia se o quantitativo de unidades habilitadas está aquém ou além do esperado para uma população em torno de pessoas (Port. MS 140). 18

17 Tabela 1-Número de Unidades Necessárias e Habilitadas para Assistência à Oncologia por população** das regiões do PDR-SUS/MG reagrupadas para Linha de Cuidado Região Ampliada de Saúde/Região de Saúde Agregada, por Região Ampliada de Saúde/Município de Atendimento (Residência) CENTRO 1 - BELO HORIZONTE: RS Belo Horizonte / N Lima / Caeté, Vespasiano, O. Preto, Contagem , ,6 0,4 2 - BETIM: RS Betim , ,2-0,2 3 - ITABIRA: RS Itabira, Guanhães e João Monlevade , ,9 a ser habilitada até 08/ SETE LAGOAS: RS Sete Lagoas e Curvelo , ,1-0,1 JEQUITINHONHA 5 - DIAMANTINA: RS Diamantina e Minas Novas/Turmalina/Capelinha , ,5-0,5 Total da Região de Saúde Agregada Belo Horizonte e Região de Saúde Agregada Diamantina , ,1-0,1 CENTRO SUL 6 - BARBACENA / S. JOÃO DEL REI: RS Barbacena, Cons Laf/Cong e São João del Rei , ,4 0,6 Barbacena: RS Barbacena e Cons. Lafaiete/Congonhas , ,0 0,0 São João Del Rei: RS São João del Rei , ,4 0,6 LESTE 7 - GOVERNADOR VALADARES: RS Governador Valadares, Mantena, Resplendor e , ,3 Santa Maria do Suaçui -0,3 8 - IPATINGA: Micros Ipatinga, Caratinga e Coronel Fabriciano , ,5-0,5 LESTE DO SUL 9 - PONTE NOVA: RS Ponte Nova, Manhuaçu e Viçosa , ,3-0,3 NORDESTE 10 -TEÓFILO OTONI: RS Águas Formosas, Almenara, Araçuai, Itaobim, Nanuque, Pedra Azul e Teófilo Otoni , ,7 a ser habilitada até 08/2015 NOROESTE 11 -PATOS DE MINAS: RS João Pinheiro, Patos de Minas e Unaí , ,2-0,2 NORTE 12 - MONTES CLAROS: RS Montes Claros, Brasília de Minas/S.Francisco, Cor. de Jesus, Francisco Sá, Janaúba/ Monte Azul, Januária, Manga, Pirapora e Salinas/Taiobeiras , ,0-1,0 OESTE 13 -DIVINÓPOLIS: RS Divinópolis, Formiga, Itaúna, Bom Despacho, , ,3 Pará de Minas e Santo Antônio do Amparo/Campo Belo -1,3 SUDESTE 14 - JUIZ DE FORA: RS Juiz de Fora, Além Paraíba, Santos Dumont e São J. Nepomuceno , ,5 1, MURIAÉ / CATAGUASES: RS Muriaé, Leopoldina/ Cataguases, Carangola e Ubá , ,4 0,6 Muriaé: RS Muriaé, Carangola e Ubá , ,1-0,1 RS Leopoldina / Cataguases , ,3 0,7 SUL 16 - PASSOS / ALFENAS: RS Passos, Alfenas, Guaxupé, São Sebastião do Paraíso , ,3 0,7 Passos: RS Passos e São Sebastião do Paraíso , ,6 0,4 Alfenas: RS Alfenas/Machado e Guaxupé , ,7 0, POUSO ALEGRE/POÇOS DE CALDAS: RS Pouso Alegre, Poços de Caldas e Itajubá , ,3 0,7 Pouso Alegre: RS Pouso Alegre , ,7 0,3 Poços de Caldas: RS Poços de Caldas e Itajubá , ,6 0, VARGINHA: RS Varginha, Lavras, São Lourenço, Três Corações e Três Pontas , ,3-0,3 TRIÂNGULO DO NORTE 19 - UBERLÂNDIA: RS Uberlândia / Araguari, Ituiutaba e Patrocínio/Monte Carmelo , ,8-0,8 TRIÂNGULO DO SUL 20 -UBERABA: RS Uberaba, Araxá e Frutal/Iturama , ,1 0,9 Total Minas Gerais , ,5-2,5 Fonte: PDR-SUS/MG; DEAA/SMACSS Denominação da Região de Saúde Agregada em Negrito e Município prestador em Negrito e Itálico População SUS Dependente (Estimativa 2014) *** Número de Unidades Habilitadas por Hab Número de Unidades Habilitadas Número de Unidades Necessárias (com base parâmetro de 1 Unidade para Déficit/ Superávit IM/Dora/Helena ** Conforme Portaria MS/SAS Nº 140 de 27/02/2014, Art. 28. O número de estabelecimentos de saúde a serem habilitadas como CACON ou UNACON observará a razão de 1 (um) estabelecimento de saúde para cada (quinhentos mil) habitantes *** Conforme estimativa da população coberta pelo SUS (exclusão de população da Medicina Suplementar Estimada) 19

18 2.2. TRATAMENTO DO CÂNCER Existem três formas de tratamento do câncer: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Elas são usadas em conjunto no tratamento das neoplasias malignas, variando apenas quanto à importância de cada uma e a ordem de sua indicação. Atualmente, poucas são as neoplasias malignas tratadas com apenas uma modalidade terapêutica. Daí, a importância de uma assistência integral pela integração de serviços oncológicos (de cirurgia, radioterapia e quimioterapia), entre si e com serviços gerais, em estrutura hospitalar QUIMIOTERAPIAS A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada antineoplásica ou quimioterapia antiblástica. A quimioterapia pode ser utilizada em combinação com a cirurgia e a radioterapia. De acordo com as suas finalidades, a quimioterapia é classificada em: Curativa - quando é usada com o objetivo de se conseguir o controle completo do tumor, como nos casos de doença de Hodgkin, leucemias agudas, carcinomas de testículo, coriocarcinoma gestacional e outros tumores. Adjuvante - quando se segue à cirurgia curativa, tendo o objetivo de esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de metástases à distância. Neoadjuvante ou prévia - quando indicada para se obter a redução parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia. Paliativa - não tem finalidade curativa. Usada com a finalidade de melhorar a qualidade da sobrevida do paciente. 20

19 Gráfico 3 - Distribuição das quimioterapias segundo classificação (2014) Quimioterapia prévia (neoadjuvante/citorredut ora)- adulto 4% Quimioterapia curativa - adulto 2% Quimioterapia de tumores de crianca e adolescente 1% Quimioterapia - procedimentos especiais 6% Quimioterapia para controle temporário de doença - adulto 9% Quimioterapia adjuvante (profilática) - adulto 39% Quimioterapia paliativa - adulto 39% Gráfico 4 - Distribuição das quimioterapias paliativas segundo procedimentos. (2014) HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO- 1ª LINHA; 6,1 DEMAIS QUMIOTERAPIAS ; 26, HORMONIOTERAPIA DO ADENOCARCINOMA DE PRÓSTATA AVANÇADO - 1ª LINHA; 43, HORMONIOTERAPIA DO ADENOCARCINOMA DE PRÓSTATA AVANÇADO - 2ª LINHA; 6, HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO - 2ª LINHA; 7,1 21

20 Cada estabelecimento de saúde habilitado como CACON e UNACON que tenha como responsabilidade uma população de (quinhentos mil) habitantes ou 900 (novecentos) casos novos de câncer/ano (ou seus múltiplos a mais), exceto o câncer não melanótico de pele, deverá realizar no mínimo (cinco mil e trezentos) procedimentos de quimioterapia. Tabela 2- Desempenho dos estabelecimentos oncológicos conforme parâmetro de 5300 procedimentos realizados de quimioterapia (2014) Unidade de Saúde Município Total de quimioterapia Parâmetro (mínimo 5300 procedimentos) HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG BH , ASSOCIACAO MARIO PENNA BH , HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE Muriaé , SANTA CASA DE BELO HORIZONTE BH , HOSPITAL DE CLINICAS DE UBERLANDIA Uberlândia , HOSPITAL DA BALEIA BH , HOSPITAL SAO JOAO DE DEUS Divinópolis , HOSPITAL MARIA JOSE BAETA REIS ASCOMCER Juiz de Fora , HOSPITAL MARCIO CUNHA Ipatinga , HOSPITAL BOM PASTOR Varginha , SANTA CASA DE POCOS DE CALDAS Pouso alegre , COMPLEXO HOSPITALAR SAO FRANCISCO BH , HOSPITAL DILSON GODINHO Montes Claros , HOSPITAL BOM SAMARITANO Governador Valadares , HOSPITAL DOUTOR HELIO ANGOTTI Uberaba , ONCOLOGICO Juiz de Fora , HOSPITAL SANTA CASA DE MONTES CLAROS Montes Claros , SANTA CASA DE ALFENAS Alfenas , HOSPITAL FELICIO ROCHO BH , HOSPITAL SAO LUCAS Patos de Minas , HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRACAS Sete Lagoas , HOSPITAL DAS CLIN SAMUEL LIBANIO POUSO ALEGRE Pouso alegre , HOSPITAL IBIAPABA CEBAMS Barbacena , HOSPITAL ALBERTO CAVALCANTI BH , HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS DORES Ponte Nova , HOSPITAL P R PROFESSOR OSVALDO R FRANCO Betim ,3 Desempenho alcançado cconforme parâmetro >= 100% 99 a 70% SANTA CASA DA MISERICORDIA DE SAO JOAO DEL REI São João Del rei ,0 69 a 40% IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CATAGUASES Cataguazes ,7 39 a 20% HOSPITAL ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO Uberaba , HOSPITAL DR JOAO FELICIO Juiz de Fora ,0 < 20% Do total dos 31 estabelecimentos, 24(77,4%) alcançaram as metas estabelecidas. Nos demais serviços, o baixo desempenho pode estar relacionado número inferior de cirurgias realizadas, uma vez que há uma tendência dos pacientes permanecerem complementando o seu tratamento no estabelecimento onde realizou as cirurgias. 22

21 Cabeça e pescoço Cirurgia geral Pele e cirurgia plástica Ginecologia Mastologia Neurocirurgia Ortopedia Torácica Cirurgia pediátrica Urologia Total GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Considerando a relação 650 cirurgias/5300 procedimentos de quimioterapia, obtemos a relação 12,3 cirurgias/100 procedimentos de quimioterapia (QT). A Tabela 3 apresenta o desempenho dos serviços considerando este indicador. Somente o hospital das Clínicas Samuel Libâneo de Pouso Alegre e a Associação Mario Penna em Belo Horizonte aproximaram-se desta meta. Tabela 3- Desempenho dos estabelecimentos oncológicos conforme parâmetro de 01 cirurgia/100 procedimentos de quimioterapia (2014) Cirurgia / 100 Sessões QT (sem hematologia) CNES HOSPITAL DAS CLIN SAMUEL LIBANIO POUSO ALEGRE 45,2 18, ,4 56,8 5,6 512, ,3 5,4 10,6 2,8 15, ASSOCIACAO MARIO PENNA 34,9 7,2 368,8 27,4 2,1 130,4 561,9 39,5 1,2 4,0 10, SANTA CASA DE BELO HORIZONTE 45,4 14, ,3 25,0 6,2 207, ,9 6,8 2,3 4,5 9, SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PASSOS 6,6 9,0 350,0 21,6 2,6 15,6 0,0 4,1 1,7 0,5 9, HOSPITAL BOM PASTOR 56,7 19, ,7 28,8 1,7 20,0 0,0 23,4 4,8 2,0 8, HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE 60,8 6,6 217,5 22,2 5,8 6, ,5 10,8 1,3 1,6 8, HOSPITAL BOM SAMARITANO 11,3 21,6 186,2 20,2 4,1 0, ,0 0,8 41,7 3,3 8, HOSPITAL DE CLINICAS DA UFTM 300,0 14,9 0,0 33,9 0,7 0,0 0,0 7,7 5,4 0,0 7, HOSPITAL DOUTOR HELIO ANGOTTI 11,6 4,5 380,6 40,7 3,0 114, ,3 1,1 2,5 0,7 7, HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS DORES 17,0 8,4 100,0 27,9 5,2 0,0 0,0 0,7 0,0 2,0 7, HOSPITAL ALBERTO CAVALCANTI 50,6 9,6 193,8 28,6 3,7 0,0 0,0 0,0 0,0 3,4 6, HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRACAS 3,0 5,5 231,3 26,8 3,2 0, ,0 22,6 0,0 4,4 6, SANTA CASA DE ALFENAS 16,7 9,0 23,8 12,6 8,0 4,8 633,3 5,0 0,0 0,4 5, HOSPITAL DR JOAO FELICIO 0,0 0,0 0,0 0,0 13,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 5, HOSPITAL DILSON GODINHO 26,1 4,3 268,8 12,7 6,9 33,3 860,0 0,9 2,5 0,4 4, SANTA CASA DE POCOS DE CALDAS 14,2 2,4 163,6 12,2 2,0 55,6 0,0 1,3 0,0 0,3 4, HOSPITAL SAO JOAO DE DEUS 26,0 1,9 251,7 13,4 2,2 282,4 0,0 6,1 1,6 0,8 4, HOSPITAL MARCIO CUNHA 14,0 5,8 161,1 23,6 3,1 90, ,0 3,8 40,0 0,6 4, HOSPITAL DA BALEIA 15,0 5,2 490,0 20,3 4,0 34,0 213,0 0,7 3,3 1,5 4, ONCOLOGICO 47,3 4,3 24,3 12,3 1,9 106,3 100,0 5,4 1,3 1,2 3, HOSPITAL SANTA CASA DE MONTES CLAROS 18,0 5,1 38,0 10,8 1,6 170,0 633,3 6,3 1,7 0,3 3, HOSPITAL FELICIO ROCHO 5,7 6,0 557,1 19,5 0,7 116,7 0,0 5,6 0,0 0,5 3, HOSPITAL DE CLINICAS DE UBERLANDIA 41,7 6,3 381,8 22,0 1,1 121,7 135,5 12,8 3,6 0,6 3, COMPLEXO HOSPITALAR SAO FRANCISCO 41,9 2,7 50,0 7,4 1,3 0,0 84,6 13,6 0,0 2,2 3, HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG 19,6 5,5 90,9 17,0 1,8 183,0 66,7 5,2 1,6 2,3 3, HOSPITAL IBIAPABA CEBAMS 0,0 2,4 0,0 4,6 3,6 12,5 0,0 0,0 0,0 0,9 2, HOSPITAL SAO LUCAS 5,6 0,3 347,4 8,8 0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 2, IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CATAGUASES 0,0 0,0 33,3 14,0 3,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 2, HOSPITAL MARIA JOSE BAETA REIS ASCOMCER 5,1 1,1 81,5 9,7 2,1 33,3 0,0 2,4 2,4 1,2 2, SANTA CASA DA MISERICORDIA DE SAO JOAO DEL REI 0,0 0,3 0,0 2,2 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1, HOSPITAL P R PROFESSOR OSVALDO R FRANCO 0,8 1,7 3,8 3,8 0,0 400,0 16,7 0,0 0,0 0,1 0,5 MEDIA MG 41,8 8,7 359,4 25,9 4,1 119,2 746,7 6,5 2,5 2,1 5,7 MEDIANA MG 30,3 6,6 403,8 18,9 3,3 85,5 664,1 6,2 4,2 1,4 4,5 3 QUARTIL MG 16,7 5,5 186,2 19,5 2,6 33,3 66,7 4,1 1,3 0,8 7,4 PARÂMETRO PT GM/MS 140/ , RADIOTERAPIA A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células 23

22 tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área irradiada. Cada estabelecimento de saúde habilitado como CACON e UNACON que tenha como responsabilidade uma população de (quinhentos mil) habitantes ou 900 (novecentos) casos novos de câncer/ano (ou seus múltiplos a mais), exceto o câncer não melanótico de pele, deverá realizar no mínimo (quarenta e três mil) dos seguintes campos de radioterapia, por equipamento(s) instalado(s): a) Cobaltoterapia; b) Acelerador Linear de Fótons; e c) Acelerador Linear de Fótons e Elétrons. Atualmente são 08 serviços não habilitados em radioterapia (25%). A Santa Casa de Alfenas e do município de São João Del Rei aguardam habilitação. Tanto o Hospital das Clínicas de Pouso Alegre quanto o Hospital Alberto Cavalcanti em Belo Horizonte, os equipamentos não estão em operação. Há necessidade de instalação de novos equipamentos considerando a importância da integralidade do cuidado em todos os estabelecimentos de saúde. (Tabela 4) Do total de 21 serviços com equipamentos de radioterapia funcionando, 12 alcançaram o parâmetro estabelecido pelo Ministério da Saúde (57%). Os piores desempenhos foram o Hospital Professor Oswaldo R. Franco em Betim e Hospital Felício Rocho em Belo horizonte, respectivamente com percentuais de 43,7 e 50,3%. 24

23 Tabela 4- Desempenho dos estabelecimentos oncológicos conforme parâmetro de avaliação de desempenho da radioterapia (2014) Equipamentos Produção de campos em radioterapia Estabelecimento Hospitalar Oncologia Município Acelerador linear Cobaltoterapia Total nº Nº de campos por equipamento Parâmetro Portaria n (%) Desempenho alacançado conforme parâmetro HOSPITAL SAO JOAO DE DEUS Divinópolis , SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PASSOS Passos , HOSPITAL BOM PASTOR Varginha , HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE Muriaé , HOSPITAL BOM SAMARITANO Governador Valadares , ASSOCIACAO MARIO PENNA BH , HOSPITAL DA BALEIA BH , HOSPITAL DILSON GODINHO Montes Claros , HOSPITAL MARCIO CUNHA Ipatinga , HOSPITAL DOUTOR HELIO ANGOTTI Uberaba , HOSPITAL MARIA JOSE BAETA REIS ASCOMCER Juiz de Fora 1 desativado , COMPLEXO HOSPITALAR SAO FRANCISCO BH , SANTA CASA DE POCOS DE CALDAS Poços de Caldas , HOSPITAL DE CLINICAS DE UBERLANDIA Uberlândia 2 desativado , ONCOLOGICO Juiz de Fora , HOSPITAL SANTA CASA DE MONTES CLAROS Montes Claros , SANTA CASA DE BELO HORIZONTE BH , HOSPITAL SAO LUCAS Patos de Minas , HOSPITAL DR JOAO FELICIO Juiz de Fora , HOSPITAL FELICIO ROCHO BH , HOSPITAL P R PROFESSOR OSVALDO R FRANCO Betim , HOSPITAL DAS CLIN SAMUEL LIBANIO POUSO ALEGRE Pouso Alegre Parado HOSPITAL ALBERTO CAVALCANTI BH Estragado SANTA CASA DE ALFENAS* Alfenas HOSPITAL IBIAPABA CEBAMS Barbacena HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS DORES Ponte Nova SANTA CASA DA MISERICORDIA DE SAO JOAO DEL REI* São João Del Rei IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CATAGUASES Cataguases HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG BH HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRACAS Sete Lagoas HOSPITAL ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO Uberaba * aguardando habilitação >=100% 99 a 70% 69 a 40% Não se aplica 25

24 CIRURGIA ONCOLÓGICA Cada estabelecimento de saúde habilitado como CACON e UNACON que tenha como responsabilidade uma população de (quinhentos mil) habitantes ou 900 (novecentos) casos novos de câncer/ano (ou seus múltiplos a mais), exceto o câncer não melanótico de pele, observará o parâmetro mínimo de produção anual de 650 (seiscentos e cinquenta) procedimentos de cirurgia de câncer. Do total de 31 serviços habilitados, somente 05 (16%) conseguiram atingir este parâmetro: os 03 CACON (Associação Mario Penna, Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte e Hospital do Câncer de Muriaé), Hospital Bom Samaritano em Governador Valadares e Hospital das Clínicas/UFMG (Tabela 5). Os Hospitais com percentuais abaixo de 20% representaram cerca de ¼ do total de estabelecimentos habilitados, totalizando 07 serviços. Dentre eles, está o único hospital localizado na Região Ampliada de Saúde Noroeste (Patos de Minas); os 02 serviços habilitados na Região Ampliada de Saúde Centro- Sul (Barbacena e São João Del Rei); 02 dos 05 serviços na Região Ampliada de Saúde Sudeste (Hospital Dr. João Felício em Juiz de Fora e Santa Casa de Misericórdia de Cataguases); o Hospital da Universidade Federal do Triângulo Mineiro em Uberaba e por fim o Hospital Regional de Betim, com apenas 26 cirurgias realizadas no ano de 2014 (Tabela 5). 26

25 Tabela 5- Desempenho dos estabelecimentos oncológicos conforme parâmetro de 650 cirurgias realizadas (2014) N UNIDADE DE SAÚDE Município Total de cirurgias oncológicas Parâmetro (mínimo 650 cirurgias) ASSOCIACAO MARIO PENNA BH , SANTA CASA DE BELO HORIZONTE BH , HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE Muriaé , HOSPITAL BOM SAMARITANO Governador Valadares , HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG BH , SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PASSOS Passos , HOSPITAL SAO JOAO DE DEUS Divinópolis , HOSPITAL BOM PASTOR Varginha , HOSPITAL DE CLINICAS DE UBERLANDIA Uberlândia , HOSPITAL DOUTOR HELIO ANGOTTI Uberaba , HOSPITAL DA BALEIA BH , SANTA CASA DE POCOS DE CALDAS Poços de Caldas , HOSPITAL MARCIO CUNHA Ipatinga , HOSPITAL DAS CLIN SAMUEL LIBANIO POUSO ALEGRE Pouso Alegre , HOSPITAL DILSON GODINHO Montes Claros , ONCOLOGICO Juiz de Fora , HOSPITAL MARIA JOSE BAETA REIS ASCOMCER Juiz de Fora , SANTA CASA DE ALFENAS Alfenas , HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRACAS Sete Lagoas , HOSPITAL SANTA CASA DE MONTES CLAROS Montes Claros , HOSPITAL ALBERTO CAVALCANTI BH , COMPLEXO HOSPITALAR SAO FRANCISCO BH , HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS DORES Ponte Nova , HOSPITAL FELICIO ROCHO BH , HOSPITAL SAO LUCAS Patos de Minas , HOSPITAL ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO Uberaba , HOSPITAL IBIAPABA CEBAMS Barbacena 99 15, SANTA CASA DA MISERICORDIA DE SAO JOAO DEL REI São João Del Rei 64 9, IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CATAGUASES Cataguases 41 6, HOSPITAL DR JOAO FELICIO Juiz de Fora 30 4, HOSPITAL P R PROFESSOR OSVALDO R FRANCO Betim 29 4,5 Desempenho alcançado cconforme parâmetro 100% 99 a 70% 69 a 40% 39 a 20% < 20% Quando avaliado a série histórica entre 2008 a 2014, o desempenho dos serviços quanto ao número de cirurgias oncológicas realizadas (inclusos as cirurgias múltiplas e sequenciais em oncologia), verificou-se que no município de Belo Horizonte, dos 07 serviços habilitados, foi a Santa Casa de Misericórdia, o hospital que mais se destacou. Cabe lembrar que este hospital em 2009, aderiu ao Projeto 100% SUS. O hospital Felício Rocho apresentou redução desta oferta, principalmente a partir de (Gráfico 5) 27

26 Gráfico 5- Distribuição das cirurgias oncológicas realizadas em Belo Horizonte (MG). (2008 a 2013) Na Região Ampliada de Saúde Centro, no município de Belo Horizonte observou-se crescimento pouco expressivo. Em Sete Lagoas, apesar do não alcance das metas estabelecidas pela Portaria 140/2014, o número de procedimentos cresceu expressivamente no decorrer dos últimos anos, quadro não verificado no município de Betim. (Gráfico 6). Gráfico 6- Distribuição das cirurgias oncológicas realizadas na Região Ampliada de Saúde Centro segundo município de ocorrência. (2008 a 2013) Na Região Ampliada de Saúde Leste, a Santa Casa de Misericórdia de São João Del Rei não ultrapassou o valor de 70 cirurgias/ano, exceto em 2012, quando realizou 86 procedimentos. O Hospital IBIAPABA CEBAMS, em Barbacena, apresentou redução gradativa do número de cirurgias a partir de Entretanto em 2014, dobrou o número de cirurgias quando comparado com o ano anterior (Gráfico 7) 28

27 Gráfico 7-Distribuição das cirurgias oncológicas realizadas na Região Ampliada de Saúde Leste segundo estabelecimento de ocorrência. (2008 a 2013) Na Região Ampliada de Saúde Leste, a Santa Casa de Misericórdia de São João Del Rei não ultrapassou o valor de 70 cirurgias/ano, exceto em 2012, quando realizou 86 procedimentos. O Hospital IBIAPABA CEBAMS, em Barbacena, apresentou redução gradativa do número de cirurgias a partir de Entretanto em 2014, dobrou o número de cirurgias quando comparado com o ano anterior (Gráfico 7). Gráfico 7-Distribuição das cirurgias oncológicas realizadas na Região Ampliada de Saúde Leste segundo estabelecimento de ocorrência. (2008 a 2013) 29

28 nº absolutos GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Gráfico 9- Distribuição das cirurgias oncológicas realizadas na Região Ampliada de Saúde Leste do Sul segundo estabelecimento de ocorrência. (2008 a 2013) HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS DORES Na Região Ampliada de Saúde Oeste, o número de cirurgias realizadas pelo Hospital São João de Deus manteve-se estável (Gráfico 10). Gráfico 10 - Distribuição das cirurgias oncológicas realizadas na Região Ampliada de Saúde Oeste, segundo município de ocorrência. (2008 a 2013) Na Região Ampliada de Saúde Norte, a Santa Casa de Montes Claros apresentou tendência de queda quanto ao número de cirurgias e no Hospital Dílson Godinho houve tendência contrária. Em 2014, este último hospital realizou praticamente o dobro de cirurgias se comparado com o desempenho da Santa Casa de Montes Claros. (Gráfico 11) 30

29 Gráfico 11-Distribuição das cirurgias oncológicas realizadas na Região Ampliada de Saúde Norte, segundo estabelecimento de ocorrência. (2008 a 2013) Na Região Ampliada de Saúde Noroeste, o Hospital São Lucas, em Patos de Minas, manteve-se estável, próximo ao número de 100 cirurgias/ano. É o único hospital habilitado em oncologia na região. (Gráfico 12) Gráfico 12-Distribuição das cirurgias oncológicas realizadas na Região Ampliada de Saúde Noroeste, segundo estabelecimento de ocorrência. (2008 a 2013) Os territórios com as segundas maiores concentrações de serviços são asregiões Ampliadas de Saúde Sudeste e Sul, com 05 serviços em cada. Na Região Ampliada de Saúde Sudeste, os hospitais com maior número de cirurgias realizadas foram o Hospital Bom Pastor (Varginha) e a Santa Casa de Misericórdia de Passos, inclusive com desempenhos semelhantes. Entretanto, em Passos, houve crescimento gradativo de cirurgias e em Varginha esta situação não foi observada (Gráfico 13). Em Alfenas, Pouso Alegre e Poços de Caldas o número de cirurgias realizadas em 2014 também foram semelhantes. Houve crescimento gradativo de cirurgias no Hospital Samuel Libâneo (Pouso Alegre) e na Santa Casa de Poços de Caldas. (Gráfico 13) 31

30 nº absolutos nº absolutos GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Gráfico 13- Distribuição das cirurgias oncológicas realizadas na Região Ampliada de Saúde Sul, segundo município de ocorrência. (2008 a 2013) SANTA CASA DE ALFENAS SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PASSOS HOSPITAL BOM PASTOR HOSPITAL DAS CLIN SAMUEL LIBANIO POUSO ALEGRE SANTA CASA DE POCOS DE CALDAS Na Região Ampliada de Saúde Sul, localiza-se o CACON Hospital do Câncer de Muriaé, terceiro maior serviço do estado, com 1170 cirurgias realizadas em Em Juiz de Fora, o Hospital Oncológico e o Maria José Baeta Reis ASCOMCER mantiveram o número de cirurgias estáveis, com cerca de 350 cirurgias realizadas em cada. Os piores desempenhos foram o Hospital João Felício, localizado em Juiz de Fora, e a Santa Casa de Misericórdia de Cataguases, com menos que 50 cirurgias/ano (Gráfico 14) Gráfico 14- Distribuição das cirurgias oncológicas realizadas na Região Ampliada de Saúde Sudeste, segundo município de ocorrência. (2008 a 2013) ONCOLOGICO HOSPITAL MARIA JOSE BAETA REIS ASCOMCER HOSPITAL DR JOAO FELICIO HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CATAGUASES Na Região Ampliada de Saúde Triângulo do Sul, em Uberaba, houve crescimento gradativo de cirurgias no Hospital Doutor Hélio Angotti e declínio no Hospital das Clínicas da Universidade federal 32

31 do Triângulo Mineiro (UFTM). Na Região Ampliada de Saúde Triângulo do Norte, em Uberlândia, o Hospital das Clínicas de Uberlândia, único serviço habilitado, apresentou valores em número de cirurgias próximos à meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. (Gráfico 15) Gráfico 15-Distribuição das cirurgias oncológicas realizadas na Região Ampliada de Saúde Triângulo do Norte e do Sul, segundo município de ocorrência. (2008 a 2013) 33

32 2.3. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO Na Tabela Unificada do SUS, os procedimentos oncológicos encontram-se em dois grupos: Em 2014, foram realizadas cirurgias em oncologia e procedimentos sequenciais em oncologia. A mastologia representou 1/5 do total das cirurgias oncológicas e também predominou entre os procedimentos sequenciais (33,6%), seguidos da ortopedia (17,1%), urologia (13,3%) e cabeça e pescoço (11,6%). As cirurgias neurológicas e oftalmológicas foram identificadas através da seleção dos CID (C00-C97. D00-D09 e D37-D48) relacionados às Neoplasias. (Tabela 6) Tabela 6- Distribuição das cirurgias e procedimentos sequenciais em oncologia por forma de organização. SES-MG (2014) Forma Organização Cirurgias oncológicas (0416) Procedimentos sequenciais em oncologia ( ) nº % nº % nº % Mastologia , , , Urologia , , , Pele e cirurgia plástica ,0 28 0, , Esôfago-gastro duodenal e vísceras anexas e outros orgãos intra-abdominais , , , Ginecologia , , , Sistema linfático ,4 9 0, , Cabeça e pescoço 961 6, , , Colo-proctologia 839 6, , , Ossos e partes moles 608 4, , , Cirurgia torácica 249 1, , ,8 Sub-total cirurgias oncológicas , , , Cirurgias do SNC/ Tumores do sistema nervoso* 433 3, , Cirurgias do aparelho da visão* 50 0, ,2 Total , , ,0 * CID: C00-C97, D00-D09 E D37-D48 Total As formas de organização foram categorizadas em 02 grupos (Quadro 2): 34

33 Categoria 1: cirurgias mais prevalentes (73% do total). Todos os municípios habilitados em oncologia deverão ofertar para 100% dos residentes em seu território de referência. Categoria 2: cirurgias menos prevalentes e/ou com menos oferta de especialistas. Identificação de quais municípios de ocorrência poderão ser referências para além do seu território. A forma de organização cirurgias do Sistema Linfático não foi incluída em nenhuma das duas categorias, considerando que durante o tratamento cirúrgico do câncer poderá ser necessária a ressecção dos linfonodos correspondentes às cadeias de drenagem do órgão acometido pelo tumor. Para avaliação do desempenho dos serviços na Hematologia, incluída na categoria 2, foram identificados os procedimentos clínicos, através da seleção no Sistema de Informação de Internações Hospitalares (SIH) dos registros com CID C81-C96, D46-D47e D60-D61. Quadro 2- Categorização das formas de organização cirurgias oncológicas. Categorias Forma de Organização nº % Mastologia , Urologia , Pele e cirurgia plástica , Esôfago-gastro duodenal e vísceras anexas e outros orgãos intra-abdominais , Ginecologia , Colo-proctologia ,8 Subtotal , Cabeça e pescoço , Ossos e partes moles , Cirurgia do Sistema Nervoso central e Periférico* 801 3, Cirurgia torácica 347 1,7 Onco Pediatria (Cirurgias Oncologias + Neurocirurgias tumores em < 15 anos ) 114 0, Cirurgia do Aparelho de visão* 49 0,2 Subtotal ,9 Hematologia** ,4 Não se aplica Sistema linfático ,0 Total ,0 * selecionados CID: C00-C97, D00-D09 e D37-D48 ** Procedimentos clínicos SIH CID relacionados à oncologia Hematológica RESOLUBILIDADE DAS CIRURGIAS ONCOLÓGICAS Por resolubilidade compreende a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua competência. Para avaliar a regionalização da assistência e identificar estes vazios, o indicador de resolubilidade, permite verificar se a população tem acesso aos procedimentos demandados próximo ao local em que reside, ou se necessitam recorrer a outras áreas para realizá-los. 35

34 Trata-se de um relevante instrumento de avaliação e direcionador da implementação de políticas públicas prioritárias, uma vez que este indicador não se resume a uma ferramenta de avaliação, mas de ação, ao explicitar as deficiências dos territórios sanitários, e indicar quais intervenções necessárias para adequação da atenção às reais necessidades da população, o que contribui para redução das desigualdades inter-regionais. Resolubilidade = Total de cirurgias realizadas pelo município de ocorrência em residentes no território de referência X 100 Total de cirurgias realizadas em residentes no estado ou fora dele CIRURGIAS CLASSIFICADAS CATEGORIA 1 Dos 18 municípios de ocorrência (exclusos Itabira e Teófilo Otoni que aguardam habilitação), em 08 (44%) a resolubilidade foi acima de 80%. Os piores desempenhos foram Betim (6,0%), Barbacena/São João Del Rei (30,1%), Patos de Minas (34,9%) e Ponte Nova (36,4%). Tabela 7- Resolubilidade nas cirurgias oncológicas das formas de organização da Categoria 1 dos municípios com estabelecimento habilitados em Oncologia considerando o conjunto de Regiões de Saúde referenciadas (2014) N Macrorregiões Munic Regiões de Saúde Agregadas Ocorrência fora do Estado Ocorrência total no território Residentes atendidos no território Total de residentes atendidos no estado Resolubilidade do território (%) 1 Centro 2 Leste 3 Sudeste 4 Sul 1 BH: Micros BH*/N.Lima/Caeté, Contagem, Vespasiano,Ouro Preto, e Macro Jequitinhonha: Micros Diamantina e Minas Novas/Turmalina/Capelinha ,8 2 Betim: Micro Betim ,0 3 Sete Lagoas: Micro Sete Lagoas ,6 4 Itabira*: Micros Itabira, Guanhães e João Monlevade ,0 6 Governador Valadares: Micros Governador Valadares*, Mantena, Resplendor e Santa Maria de Suaçui/São João Evangelista ,8 7 Ipatinga: Micros Ipatinga*, Coronel Fabriciano/Timóteo e Caratinga ,0 8 9 Juiz de Fora: Micros Juiz de Fora*/L. Duarte/B.Jardim, Santos Dumont, São João Nepomuceno/Bicas e Além Paraíba ,8 Muriaé: Micros Muriaé*, Ubá, Carangola ,7 Leolpoldina/Cataguases* ,9 Muriaé e Cataguases ,2 Passos: Micros Passos*/Piumhi, e São Sebastião do Paraíso ,7 Alfenas: Guaxupé, Alfenas*/Machado ,3 10 Passos e Alfenas ,2 11 Pouso Alegre: Micros Pouso Alegre*, itajubá ,9 Poços de Caldas*; micro Poços de Caldas ,8 Pouso Alegre/Poços de Caldas ,0 5 Centro- Sul 12 Varginha: Micros Varginha*, Lavras, São Lourenço, Três Corações e Três Pontas ,3 13 Barbacena: Micros Barbacena* e Conselheiro Lafaiete/Congonhas ,2 São João Del Rei: Micro São João Del Rei* ,3 Barbacena e São João Del Rei ,1 6 Leste do Sul 14 Ponte Nova: Micros Ponte Nova*, Manhuaçu e Viçosa ,4 7 Noroeste 15 Patos de Minas: Micros Patos de Minas*, João Pinheiro e Unaí ,9 8 Oeste 16 9 Norte 17 Divinópolis: Micros Divinópolis*/Santo Antônio do Monte, Bom Despacho, Pará de Minas, Formiga, Itaúna, Santo Antônio do Amparo/Campo Belo Montes Claros: Micros Montes Claros*/Boacaiúva, Brasília de Minas/São Francisco, Coração de Jesus, Janaúba/Monte Azul, Salinas/Taioberas, Francisco Sá, Januária, Manga e Pirapora , ,6 10 Triângulo do Sul 18 Polo Uberaba: Micros Uberaba*, Araxá e Frutal/Iturama ,2 11 Triângulo do Norte 19 Polo Uberlândia: Micros Uberlândia*/Araguari, Ituiutaba e Patrocínio/Monte Carmelo ,2 12 Nordeste 20 * Serviços novos aguardando habilitação Polo Teófilo Otoni*: Micros Teófilo Otoni/Malacacheta/Itambacuri, Aguas Formosas, Nanuque, Almenara, Padre Paraíso, Araçuaí, Pedra azul e Itaobim ,0 36

35 CIRURGIAS DE CABEÇA E PESCOÇO Em 03 Regiões de Saúde Agregadas não foram ofertados cirurgia de cabeça e pescoço: Betim e Barbacena/São João Del Rei. Além deles houve baixa resolubilidade nos municípios de ocorrência Sete Lagoas (7,5%), Patos de Minas (3,4%), Ponte Nova (20%). Tabela 8- Resolubilidade na cirurgia de Cabeça e Pescoço em municípios com estabelecimento habilitados em Oncologia considerando o conjunto de Regiões de Saúde referenciadas (2014) N Macrorregiões Munic Regiões de Saúde Agregadas Ocorrência fora do Estado Ocorrência total no território Residentes atendidos no território Total de residentes atendidos no estado Resolubilidade do território (%) 1 Centro 2 Leste 1 BH: Micros BH*/N.Lima/Caeté, Contagem, Vespasiano,Ouro Preto, e Macro Jequitinhonha: Micros Diamantina e Minas Novas/Turmalina/Capelinha ,0 2 Betim: Micro Betim ,0 3 Sete Lagoas: Micro Sete Lagoas ,5 4 Itabira*: Micros Itabira, Guanhães e João Monlevade ,0 6 Governador Valadares: Micros Governador Valadares*, Mantena, Resplendor e Santa Maria de Suaçui/São João Evangelista ,9 7 Ipatinga: Micros Ipatinga*, Coronel Fabriciano/Timóteo e Caratinga ,8 8 Juiz de Fora: Micros Juiz de Fora*/L. Duarte/B.Jardim, Santos Dumont, São João Nepomuceno/Bicas e Além Paraíba ,7 3 Sudeste 9 Muriaé: Micros Muriaé*, Ubá, Carangola ,5 Leolpoldina/Cataguases* ,0 Muriaé e Cataguases ,7 Passos: Micros Passos*/Piumhi, e São Sebastião do Paraíso ,4 Alfenas: Guaxupé, Alfenas*/Machado ,2 4 Sul 10 Passos e Alfenas ,7 Pouso Alegre: Micros Pouso Alegre*, itajubá ,7 11 Poços de Caldas*; micro Poços de Caldas ,2 Pouso Alegre/Poços de Caldas ,1 5 Centro- Sul 12 Varginha: Micros Varginha*, Lavras, São Lourenço, Três Corações e Três Pontas ,0 Barbacena: Micros Barbacena* e Conselheiro Lafaiete/Congonhas ,0 São João Del Rei: Micro São João Del Rei* ,0 Barbacena e São João Del Rei ,0 6 Leste do Sul 14 Ponte Nova: Micros Ponte Nova*, Manhuaçu e Viçosa ,0 7 Noroeste 15 Patos de Minas: Micros Patos de Minas*, João Pinheiro e Unaí ,4 8 Oeste 16 9 Norte Triângulo do Sul Triângulo do Norte Nordeste 20 * Serviços novos aguardando habilitação Divinópolis: Micros Divinópolis*/Santo Antônio do Monte, Bom Despacho, Pará de Minas, Formiga, Itaúna, Santo Antônio do Amparo/Campo Belo Montes Claros: Micros Montes Claros*/Boacaiúva, Brasília de Minas/São Francisco, Coração de Jesus, Janaúba/Monte Azul, Salinas/Taioberas, Francisco Sá, Januária, Manga e Pirapora , ,4 18 Polo Uberaba: Micros Uberaba*, Araxá e Frutal/Iturama ,7 19 Polo Uberlândia: Micros Uberlândia*/Araguari, Ituiutaba e Patrocínio/Monte Carm ,3 Polo Teófilo Otoni*: Micros Teófilo Otoni/Malacacheta/Itambacuri, Aguas Formosas, Nanuque, Almenara, Padre Paraíso, Araçuaí, Pedra azul e Itaobim , CIRURGIAS EM ORTOPEDIA Nos municípios de Betim e Cataguases não houve registro de cirurgias em ortopedia. Os municípios com as melhores resolubilidades foram em Belo Horizonte (100%), Governador Valadares (97%), Passos/Alfenas (96,8%), Pouso Alegre/Poços de Caldas (83,1%), Uberlândia (78,8%) e Juiz de Fora (76,3%). 37

36 Tabela 9- Resolubilidade na cirurgia de Ortopedia em municípios com estabelecimento habilitados em Oncologia considerando o conjunto de Regiões de Saúde referenciadas (2014) N Macrorregiões Munic Regiões de Saúde Agregadas Ocorrência fora do Estado Ocorrência total no território Residentes atendidos no território Total de residentes atendidos no estado Resolubilidade do território (%) 1 Centro 2 Leste 1 BH: Micros BH*/N.Lima/Caeté, Contagem, Vespasiano,Ouro Preto, e Macro Jequitinhonha: Micros Diamantina e Minas Novas/Turmalina/Capelinha ,0 2 Betim: Micro Betim ,0 3 Sete Lagoas: Micro Sete Lagoas ,6 4 Itabira*: Micros Itabira, Guanhães e João Monlevade ,0 6 Governador Valadares: Micros Governador Valadares*, Mantena, Resplendor e Santa Maria de Suaçui/São João Evangelista ,0 7 Ipatinga: Micros Ipatinga*, Coronel Fabriciano/Timóteo e Caratinga ,5 3 Sudeste 8 9 Juiz de Fora: Micros Juiz de Fora*/L. Duarte/B.Jardim, Santos Dumont, São João Nepomuceno/Bicas e Além Paraíba ,4 Muriaé: Micros Muriaé*, Ubá, Carangola ,1 Leolpoldina/Cataguases* ,0 Muriaé e Cataguases ,1 Passos: Micros Passos*/Piumhi, e São Sebastião do Paraíso ,2 Alfenas: Guaxupé, Alfenas*/Machado ,4 4 Sul 10 Passos e Alfenas ,8 Pouso Alegre: Micros Pouso Alegre*, itajubá ,9 11 Poços de Caldas*; micro Poços de Caldas ,7 Pouso Alegre/Poços de Caldas ,1 12 Varginha: Micros Varginha*, Lavras, São Lourenço, Três Corações e Três Pontas ,4 5 Centro- Sul 13 Barbacena: Micros Barbacena* e Conselheiro Lafaiete/Congonhas ,3 São João Del Rei: Micro São João Del Rei* ,7 Barbacena e São João Del Rei ,9 6 Leste do Sul 14 Ponte Nova: Micros Ponte Nova*, Manhuaçu e Viçosa ,5 7 Noroeste 15 Patos de Minas: Micros Patos de Minas*, João Pinheiro e Unaí ,0 8 Oeste 16 9 Norte 17 Divinópolis: Micros Divinópolis*/Santo Antônio do Monte, Bom Despacho, Pará de Minas, Formiga, Itaúna, Santo Antônio do Amparo/Campo Belo Montes Claros: Micros Montes Claros*/Boacaiúva, Brasília de Minas/São Francisco, Coração de Jesus, Janaúba/Monte Azul, Salinas/Taioberas, Francisco Sá, Januária, Manga e Pirapora , ,6 10 Triângulo do Sul 18 Polo Uberaba: Micros Uberaba*, Araxá e Frutal/Iturama ,0 11 Triângulo do Norte 19 Polo Uberlândia: Micros Uberlândia*/Araguari, Ituiutaba e Patrocínio/Monte Carmel ,8 12 Nordeste 20 * Serviços novos aguardando habilitação Polo Teófilo Otoni*: Micros Teófilo Otoni/Malacacheta/Itambacuri, Aguas Formosas, Nanuque, Almenara, Padre Paraíso, Araçuaí, Pedra azul e Itaobim , CIRURGIA TORÁCICA Os municípios de ocorrência com maiores resolubilidades na cirurgia torácica foram Belo Horizonte (98,8%), Sete Lagoas (94,3%), Juiz de Fora (87,5%), Varginha (89,3%), Montes Claros (90,9%) e Uberlândia (97,1%). As Regiões de Saúde Agregadas Betim, Patos de Minas e Barbacena/ São João Del Rey não realizaram este procedimento. 38

37 Tabela 10- Resolubilidade na cirurgia Torácica em municípios com estabelecimento habilitados em Oncologia considerando o conjunto de Regiões de Saúde referenciadas (2014) N Macrorregiões Munic Regiões de Saúde Agregadas Ocorrência fora do Estado Ocorrência total no território Residentes atendidos no território Total de residentes atendidos no estado Resolubilidade do território (%) 1 Centro 2 Leste 1 BH: Micros BH*/N.Lima/Caeté, Contagem, Vespasiano,Ouro Preto, e Macro Jequitinhonha: Micros Diamantina e Minas Novas/Turmalina/Capelinha ,8 2 Betim: Micro Betim ,0 3 Sete Lagoas: Micro Sete Lagoas ,3 4 Itabira*: Micros Itabira, Guanhães e João Monlevade ,0 6 Governador Valadares: Micros Governador Valadares*, Mantena, Resplendor e Santa Maria de Suaçui/São João Evangelista ,3 7 Ipatinga: Micros Ipatinga*, Coronel Fabriciano/Timóteo e Caratinga ,0 3 Sudeste 8 9 Juiz de Fora: Micros Juiz de Fora*/L. Duarte/B.Jardim, Santos Dumont, São João Nepomuceno/Bicas e Além Paraíba ,5 Muriaé: Micros Muriaé*, Ubá, Carangola ,3 Leolpoldina/Cataguases* ,0 Muriaé e Cataguases ,6 Passos: Micros Passos*/Piumhi, e São Sebastião do Paraíso ,0 Alfenas: Guaxupé, Alfenas*/Machado ,0 4 Sul 10 Passos e Alfenas ,3 Pouso Alegre: Micros Pouso Alegre*, itajubá ,3 11 Poços de Caldas*; micro Poços de Caldas ,0 Pouso Alegre/Poços de Caldas ,0 12 Varginha: Micros Varginha*, Lavras, São Lourenço, Três Corações e Três Pontas ,3 5 Centro- Sul Barbacena: Micros Barbacena* e Conselheiro Lafaiete/Congonhas ,0 São João Del Rei: Micro São João Del Rei* ,0 Barbacena e São João Del Rei ,0 6 Leste do Sul 14 Ponte Nova: Micros Ponte Nova*, Manhuaçu e Viçosa ,5 7 Noroeste 15 Patos de Minas: Micros Patos de Minas*, João Pinheiro e Unaí ,0 8 Oeste 16 9 Norte 17 Divinópolis: Micros Divinópolis*/Santo Antônio do Monte, Bom Despacho, Pará de Minas, Formiga, Itaúna, Santo Antônio do Amparo/Campo Belo Montes Claros: Micros Montes Claros*/Boacaiúva, Brasília de Minas/São Francisco, Coração de Jesus, Janaúba/Monte Azul, Salinas/Taioberas, Francisco Sá, Januária, Manga e Pirapora , ,9 10 Triângulo do Sul 18 Polo Uberaba: Micros Uberaba*, Araxá e Frutal/Iturama ,0 11 Triângulo do Norte Nordeste 20 * Serviços novos aguardando habilitação 19 Polo Uberlândia: Micros Uberlândia*/Araguari, Ituiutaba e Patrocínio/Monte Carmelo ,1 Polo Teófilo Otoni*: Micros Teófilo Otoni/Malacacheta/Itambacuri, Aguas Formosas, Nanuque, Almenara, Padre Paraíso, Araçuaí, Pedra azul e Itaobim , CIRURGIAS DE TUMORES DO SISTEMA NERVOSO Considerando as formas de organização, as cirurgias oncológicas em neurologia foram as com menores resolubilidades por Regiões de Saúde Agregadas. Foram apenas Belo Horizonte (98,6%), Juiz de Fora (91,3%) e Montes Claros (92,3%) os que conseguiram absorver a demanda dos procedentes dos territórios de referência. Chama a atenção o baixo desempenho de Muriaé (35,3%), Governador Valadares (8,3%) e Varginha (24,3%). Diferentemente das demais formas de organização, foram as cirurgias neurológicas, os melhores resolubilidades da Região de Saúde Agregada Betim (21,7%) e Barbacena/ São João Del Rey (36,4%) 39

38 Tabela 11- Resolubilidade na cirurgia em Neurologia/Tumores do Sistema Nervoso em municípios com estabelecimento habilitados em Oncologia considerando as Regiões de Saúde Agregadas referenciadas (2014) N Macrorregiões Munic Regiões de Saúde Agregadas Ocorrência fora do Estado Ocorrência total no território Residentes atendidos no território Total de residentes atendidos no estado Resolubilidade do território (%) 1 Centro 2 Leste 1 BH: Micros BH*/N.Lima/Caeté, Contagem, Vespasiano,Ouro Preto, e Macro Jequitinhonha: Micros Diamantina e Minas Novas/Turmalina/Capelinha ,1 2 Betim: Micro Betim ,7 3 Sete Lagoas: Micro Sete Lagoas ,7 4 Itabira*: Micros Itabira, Guanhães e João Monlevade ,0 6 Governador Valadares: Micros Governador Valadares*, Mantena, Resplendor e Santa Maria de Suaçui/São João Evangelista ,3 7 Ipatinga: Micros Ipatinga*, Coronel Fabriciano/Timóteo e Caratinga ,0 3 Sudeste 8 9 Juiz de Fora: Micros Juiz de Fora*/L. Duarte/B.Jardim, Santos Dumont, São João Nepomuceno/Bicas e Além Paraíba ,3 Muriaé: Micros Muriaé*, Ubá, Carangola ,3 Leolpoldina/Cataguases* ,0 Muriaé e Cataguases ,6 Passos: Micros Passos*/Piumhi, e São Sebastião do Paraíso ,4 Alfenas: Guaxupé, Alfenas*/Machado ,2 4 Sul 10 Passos e Alfenas ,5 Pouso Alegre: Micros Pouso Alegre*, itajubá ,7 11 Poços de Caldas*; micro Poços de Caldas ,4 Pouso Alegre/Poços de Caldas ,0 5 Centro- Sul 12 Varginha: Micros Varginha*, Lavras, São Lourenço, Três Corações e Três Pontas ,3 Barbacena: Micros Barbacena* e Conselheiro Lafaiete/Congonhas ,3 São João Del Rei: Micro São João Del Rei* ,0 Barbacena e São João Del Rei ,4 6 Leste do Sul 14 Ponte Nova: Micros Ponte Nova*, Manhuaçu e Viçosa ,7 7 Noroeste 15 Patos de Minas: Micros Patos de Minas*, João Pinheiro e Unaí ,0 8 Oeste 16 9 Norte 17 Divinópolis: Micros Divinópolis*/Santo Antônio do Monte, Bom Despacho, Pará de Minas, Formiga, Itaúna, Santo Antônio do Amparo/Campo Belo Montes Claros: Micros Montes Claros*/Boacaiúva, Brasília de Minas/São Francisco, Coração de Jesus, Janaúba/Monte Azul, Salinas/Taioberas, Francisco Sá, Januária, Manga e Pirapora , ,3 10 Triângulo do Sul 18 Polo Uberaba: Micros Uberaba*, Araxá e Frutal/Iturama ,4 11 Triângulo do Norte Nordeste 20 * Serviços novos aguardando habilitação 19 Polo Uberlândia: Micros Uberlândia*/Araguari, Ituiutaba e Patrocínio/Monte Carmelo ,8 Polo Teófilo Otoni*: Micros Teófilo Otoni/Malacacheta/Itambacuri, Aguas Formosas, Nanuque, Almenara, Padre Paraíso, Araçuaí, Pedra azul e Itaobim , CIRURGIAS ONCOLÓGICAS EM PEDIATRIA Os serviços habilitados em Oncologia UNACON com serviço de Oncologia Pediátrica (17.09) são o Hospital das Clínicas UFMG e Baleia; e CACON com serviço de Oncologia Pediátrica (17.03) a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, sendo, portanto Belo Horizonte referência de atendimento para todas as regiões do estado. Belo Horizonte absorveu praticamente 50% da demanda, sendo a Santa Casa de Belo Horizonte (25,2%) e Hospital das Clínicas UFMG (15,4%) os principais serviços referenciados. O Hospital Bom Samaritano de Governador Valadares foi o terceiro maior serviço que ofertou esta assistência (12,2%), seguido do Hospital das Clínicas de Uberlândia (10,6%). Percentuais maiores que o Hospital da Baleia (7,3%). Sugere que estes serviços deverão ser habilitados em oncologia pediátrica também. 40

39 410601Urologia Sistema Linfático Cabeça e Pescoço cirurgia Geral Colo-proctologia (Ginecologia) Pele e Plástica Ortopedia Torácica Mastologia % GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Tabela 12- Distribuição das cirurgias oncológicas em pediatria, segundo estabelecimento de saúde, município de ocorrência e formas de organização. SES-MG (2014) Total Hospital MG (CNES) Município nº SANTA CASA DE BELO HORIZONTE BH , HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG BH , HOSPITAL DA BALEIA BH , ASSOCIACAO MARIO PENNA BH ,8 Subtotal Belo Horizonte , HOSPITAL SAO JOAO DE DEUS Divinópolis , HOSPITAL BOM SAMARITANO Governador Valadares , HOSPITAL MARCIO CUNHA Ipatinga , HOSPITAL MARIA JOSE BAETA REIS ASCOMCER Juiz de Fora , ONCOLOGICO Juiz de Fora , HOSPITAL DR JOAO FELICIO Juiz de Fora ,8 SubtotalJuiz de Fora , HOSPITAL SANTA CASA DE MONTES CLAROS Montes Claros , HOSPITAL DILSON GODINHO Montes Claros ,8 Subtotal Montes Claros , HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE Muriaé , SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PASSOS Passos , HOSPITAL DAS CLIN SAMUEL LIBANIO POUSO ALEGRE Pouso Alegre , HOSPITAL ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO Uberaba , HOSPITAL DOUTOR HELIO ANGOTTI Uberaba ,8 Subtotal Uberaba , HOSPITAL DE CLINICAS DE UBERLANDIA Uberlândia , HOSPITAL BOM PASTOR Varginha ,8 Total , CIRURGIAS EM OFTALMOLOGIA Foram somente 50 internações no ano de 2014 para cirurgia em oncologia oftalmológica. O município de Belo Horizonte foi o responsável por 70% dos casos atendidos e deverá ser referência de atendimento para todo o estado (Tabela 12) 41

40 Tabela 12- Distribuição das cirurgias oftalmológicas em municípios com estabelecimento habilitados em Oncologia, SES (MG), Hospital MG (CNES) município nº % SANTA CASA DE BELO HORIZONTE Belo Horizonte 20 40, HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG Belo Horizonte 10 20, ASSOCIACAO MARIO PENNA Belo Horizonte 5 10,0 sub- total Belo Horizonte 35 70, SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PASSOS Passos 7 14, HOSPITAL MARCIO CUNHA Ipatinga 2 4, HOSPITAL DILSON GODINHO Montes Claros 2 4, HOSPITAL SAO JOAO DE DEUS Divinópolis 1 2, ONCOLOGICO Juiz de Fora 1 2, HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE Murié 1 2, HOSPITAL DE CLINICAS DE UBERLANDIA Uberlândia 1 2,0 Total , HEMATOLOGIA Do total dos 31 hospitais oncológicos, 16 serviços são habilitados em hematologia (51%). Após seleção no Sistema de Informação Internações Hospitalares (SIH) os CID relacionados às Neoplasias do Sistema Linfático (C81-C96, D46, D47, D60 e D61), observa-se que 36% dos estabelecimentos com atendimento a esta clientela foram em hospitais não habilitados em oncologia. Isto pode sugerir demanda reprimida para prestação desta assistência. (Gráfico 16) Gráfico 16- Distribuição dos procedimentos clínicos relacionados à assistência em Hematologia segundo estabelecimentos de saúde. SES- MG (2014) Hospitais habilitados; 64% Hospitais não habilitados; 36% Observou-se que 81,2% do total de procedimentos em radioterapia e quimioterapia para pacientes com diagnóstico de Linfoma ou Leucemias e outras Doenças proliferativas malignas foram realizados pelos 16 serviços habilitados, sendo que 38,9% concentraram em Belo Horizonte. O Hospital das Clínicas UFMG realizou 15,3% do total dos procedimentos para pacientes com Leucemia e Doenças proliferativas malignas, enquanto o Hospital da Baleia 42

41 absorveu 15% dos procedimentos para pacientes com Linfomas. Chamou a atenção que os procedimentos de radioterapia e quimioterapia para pacientes com Leucemia e outras doenças proliferativas malignas foram expressivamente maiores se comparados com aqueles destinados ao tratamento de pacientes com os linfomas (2,8%). Esta situação não se verificou nos demais serviços (Tabela 13) A Santa Casa de Montes Claros (5,6%) e Santa Casa de Misericórdia de Passos (3,4%), apesar de não habilitados, foram respectivamente os 7º e 12º maiores serviços com procedimentos realizados na área de hematologia. O Hospital João Felício em Juiz de Fora, apesar de habilitado, não realizou procedimentos nesta área. (Tabela 13) Tabela 13- Distribuição dos procedimentos de radioterapia e quimioterapia para tratamento em hematologia, segundo habilitação dos serviços e categorias de doenças (2014) Estabel-CNES-MG habilitado Leucemias e doenças imunoproliferarivas Linfomas Total nº % nº % nº % % acum HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG sim , , ,0 11, HOSPITAL DA BALEIA sim , , ,0 22, SANTA CASA DE BELO HORIZONTE sim , , ,2 32, ASSOCIACAO MARIO PENNA sim , , ,7 38, HOSPITAL DE CLINICAS DE UBERLANDIA sim , , ,6 45, HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE sim , , ,5 50, HOSPITAL DILSON GODINHO sim , , ,9 55, HOSPITAL BOM PASTOR sim , , ,7 60, HOSPITAL FELICIO ROCHO sim , , ,3 64, HOSPITAL MARIA JOSE BAETA REIS ASCOMCER sim , , ,2 69, HOSPITAL SAO JOAO DE DEUS sim , , ,6 72, HOSPITAL DAS CLIN SAMUEL LIBANIO POUSO ALEGRE sim , , ,8 75, HOSPITAL MARCIO CUNHA sim , , ,1 77, HOSPITAL DOUTOR HELIO ANGOTTI sim 840 1, , ,8 79, ONCOLOGICO sim 694 1, , ,7 81, HOSPITAL DR JOAO FELICIO sim 51 0,1 0 0,0 51 0,1 81, HOSPITAL SANTA CASA DE MONTES CLAROS não , , ,6 86, SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PASSOS não , , ,4 90, SANTA CASA DE POCOS DE CALDAS não , , ,2 92, HOSPITAL BOM SAMARITANO não 804 1, , ,0 94, SANTA CASA DE ALFENAS não 865 2, , ,6 96, COMPLEXO HOSPITALAR SAO FRANCISCO não 214 0, , ,1 97, HOSPITAL ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO não 373 0,9 98 0, ,7 97, HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRACAS não 217 0,5 88 0, ,5 98, HOSPITAL IBIAPABA CEBAMS não 242 0,6 32 0, ,4 98, HOSPITAL P R PROFESSOR OSVALDO R FRANCO não 99 0, , ,4 99, SANTA CASA DA MISERICORDIA DE SAO JOAO DEL REI não 186 0,4 23 0, ,3 99, HOSPITAL ALBERTO CAVALCANTI não 75 0,2 84 0, ,2 99, HOSPITAL SAO LUCAS não 144 0,3 7 0, ,2 99, HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS DORES não 39 0,1 67 0, ,2 100, IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CATAGUASES não 24 0,1 0 0,0 24 0,0 100,0 Total , , ,0 Fonte: SIA-SUS/DATASUS/Ministério da Saúde 43

42 2.4. SERVIÇO DE APOIO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO (SADT) NOS HOSPITAIS O diagnóstico do câncer deve constar de história clínica e exame físico detalhado e, sempre que possível, de visualização direta da área atingida, utilizando exames endoscópicos como broncoscopia, endoscopia digestiva alta, mediastinoscopia, pleuroscopia, retosigmoidoscopia, colonoscopia, endoscopia urológica, laringoscopia, colposcopia e laparoscopia. Na área em que houver alteração, o tecido deverá ser biopsiado e encaminhado a exame histopatológico, confirmando-se ou não o diagnóstico. Após a confirmação diagnóstica, é necessário ampliar a avaliação do paciente para estadiar a doença, ou seja, conhecer sua extensão no organismo, com o objetivo de: 1) auxiliar na escolha do tratamento; 2) fazer o prognóstico; 3) facilitar a comunicação entre os envolvidos; 4) determinar quando parar a terapia; e 5) padronizar o protocolo de tratamento Conforme estabelecido na Portaria 140/2014, cada estabelecimento de saúde habilitado como CACON ou UNACON inclusive em complexo hospitalar, que tenha como responsabilidade uma população de (quinhentos mil) habitantes ou 900 casos novos de câncer/ano, exceto o câncer não melanótico de pele, observarão os seguintes parâmetros mínimos mensais para ampliação de oferta de procedimentos relacionados a consultas especializadas e exames diagnósticos e de seguimento, por tipo: I (quinhentas) consultas especializadas; II (seiscentos e quarenta) exames de ultrassonografia; III (cento e sessenta) endoscopias; IV (duzentas e quarenta) colonoscopias e retossigmoidoscopias; e V (duzentos) exames de anatomia patológica. Conforme dados apresentados Tabela 14, 09 serviços não cumpriram a média mensal de oferta de consultas especializadas (29%). Os Hospitais das Clínicas UFMG e o Hospital Escola Universidade federal do Triângulo Mineiro (Uberaba) foram os serviços que os maiores desempenhos. Alfenas, Cataguases e São João Del Rei não ofertaram consultas especializadas. 44

43 Tabela 14- Média mensal das consultas especializadas ofertadas pelos hospitais habilitados em oncologia (2014). CONSULTAS ESPECIALIZADAS (Parâmetro mensal: 500 consultas Estabel-CNES-MG nº anual média mensal % HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG , HOSPITAL ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO , HOSPITAL DA BALEIA , ASSOCIACAO MARIO PENNA* , HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE* , HOSPITAL DAS CLIN SAMUEL LIBANIO POUSO ALEGRE , HOSPITAL P R PROFESSOR OSVALDO R FRANCO , SANTA CASA DE BELO HORIZONTE , COMPLEXO HOSPITALAR SAO FRANCISCO , HOSPITAL MARCIO CUNHA , HOSPITAL SANTA CASA DE MONTES CLAROS , HOSPITAL ALBERTO CAVALCANTI , HOSPITAL DILSON GODINHO , SANTA CASA DE POCOS DE CALDAS , HOSPITAL FELICIO ROCHO , HOSPITAL DOUTOR HELIO ANGOTTI , HOSPITAL BOM SAMARITANO , HOSPITAL SAO JOAO DE DEUS , ONCOLOGICO , HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRACAS , HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS DORES , SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PASSOS , HOSPITAL BOM PASTOR , HOSPITAL IBIAPABA CEBAMS , HOSPITAL SAO LUCAS , HOSPITAL DR JOAO FELICIO , HOSPITAL MARIA JOSE BAETA REIS ASCOMCER , HOSPITAL DE CLINICAS DE UBERLANDIA , SANTA CASA DE ALFENAS 4 0 0, IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CATAGUASES 0 0 0, SANTA CASA DA MISERICORDIA DE SAO JOAO DEL REI 0 0 0,0 Total ,0 Somente 03 serviços ofertaram os exames de ultrassonografia conforme estipulado pela Portaria: Hospital das Clínicas UFMG, Hospital Escola da Universidade do triângulo Mineiro e Hospital Maria Jose Baeta reis ASCOMCER (Juiz de Fora). Na endoscopia somente o Hospital das Clínicas UFMG obteve desempenho satisfatório. A endoscopia nenhum dos serviços alcançou o desempenho proposto (240 exames/mês). Do total de 31 serviços, somente 12 ofertaram em número adequado os exames anatomopatológicos (39%) 45

44 Tabela 15- Média mensal dos exames de anatomopatologia, ultrassonografia, endoscopia, colonoscopia ofertados pelos hospitais habilitados em oncologia (2014). Estabel-CNES-MG ULTRASSONOGRAFIA ENDOSCOPIA Colonoscopia e Retossigmoidoscopias ANATOMOPATOLÓGICO média mensal %Parâmetro mensal: 640 exames média mensal % Parâmetro mensal:160 exames média mensal %Parâmetro mensal:240 exames média mensal %Parâmetro mensal: 200 exames HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG , , , , HOSPITAL ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO , ,9 23 9, , HOSPITAL MARIA JOSE BAETA REIS ASCOMCER , SANTA CASA DE BELO HORIZONTE , , , HOSPITAL P R PROFESSOR OSVALDO R FRANCO , ,3 7 3,0 0 0, HOSPITAL DAS CLIN SAMUEL LIBANIO POUSO ALEGRE ,6 4 2, , , HOSPITAL SANTA CASA DE MONTES CLAROS ,3 6 3,6 17 6, , COMPLEXO HOSPITALAR SAO FRANCISCO , ,2 4 1, , HOSPITAL MARCIO CUNHA , ,4 17 6, , HOSPITAL DE CLINICAS DE UBERLANDIA , , HOSPITAL DA BALEIA , ,3 16 6, , HOSPITAL DOUTOR HELIO ANGOTTI ,6 10 6,5 20 8, , HOSPITAL DILSON GODINHO , ,1 21 8, , HOSPITAL FELICIO ROCHO ,5 12 7,2 19 7, , SANTA CASA DE ALFENAS , , , , ASSOCIACAO MARIO PENNA* , , , , HOSPITAL ALBERTO CAVALCANTI , ,4 9 3, , HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE* , , , , SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PASSOS ,8 1 0,8 7 2, , SANTA CASA DE POCOS DE CALDAS ,4 13 7,9 10 4,1 9 4, HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS DORES ,5 10 6,0 1 0, HOSPITAL BOM PASTOR 81 12,6 16 9,9 12 4, HOSPITAL BOM SAMARITANO 78 12, ,3 6 2, , SANTA CASA DA MISERICORDIA DE SAO JOAO DEL REI 74 11,5 0 0,0 0 0,1 1 0, IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CATAGUASES 54 8,4 2 1, , HOSPITAL IBIAPABA CEBAMS 33 5, , HOSPITAL SAO JOAO DE DEUS 18 2, , , HOSPITAL SAO LUCAS 16 2, , HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRACAS 8 1, , ONCOLOGICO , HOSPITAL DR JOAO FELICIO Após seleção de cirurgias que necessitam previamente dos exames de biopsia guiada por ultrassom e colonoscopia para realização das mesmas, verificou-se que a razão entre biopsias e cirurgias foi < 1 em 21 serviços (68%) e a razão entre colonoscopias e cirurgias foi < 1 em 10 serviços (32%). Estes indicadores demonstram a dificuldade do acesso aos exames quando necessários. 46

45 Tabela 16- Razão número de biopsias guiadas por ultrassom e cirurgias selecionadas* que necessitam previamente deste exame (2014). N Hospital MG (CNES) Município Biopsias guiadas por ultrassom AIH procedimentos selecionados* Razão Biopsias/AIH procedimentos selecionados* HOSPITAL ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO Uberaba , HOSPITAL FELICIO ROCHO Belo Horizonte , HOSPITAL DA BALEIA Belo Horizonte , SANTA CASA DE BELO HORIZONTE Belo Horizonte , HOSPITAL SAO LUCAS Patos de Minas , SANTA CASA DE ALFENAS Alfenas , ASSOCIACAO MARIO PENNA Belo Horizonte , ONCOLOGICO Juiz de Fora , HOSPITAL MARCIO CUNHA Ipatinga , HOSPITAL SANTA CASA DE MONTES CLAROS Montes Claros , HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE Muriaé , HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG Belo Horizonte , SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PASSOS Passos , HOSPITAL DOUTOR HELIO ANGOTTI Uberaba , SANTA CASA DE POCOS DE CALDAS Pouso alegre , HOSPITAL DR JOAO FELICIO Juiz de Fora , HOSPITAL DILSON GODINHO Montes Claros , HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS DORES Ponte Nova , COMPLEXO HOSPITALAR SAO FRANCISCO Belo Horizonte , HOSPITAL ALBERTO CAVALCANTI Belo Horizonte , IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CATAGUASES Cataguazes , HOSPITAL IBIAPABA CEBAMS Barbacena , HOSPITAL BOM SAMARITANO Governador Valadares , HOSPITAL DAS CLIN SAMUEL LIBANIO POUSO ALEGRE Pouso alegre , HOSPITAL DE CLINICAS DE UBERLANDIA Uberlândia , HOSPITAL MARIA JOSE BAETA REIS ASCOMCER Juiz de Fora , HOSPITAL SAO JOAO DE DEUS Divinópolis , SANTA CASA DA MISERICORDIA DE SAO JOAO DEL REI São João Del rei , HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRACAS Sete Lagoas , HOSPITAL BOM PASTOR Varginha , HOSPITAL P R PROFESSOR OSVALDO R FRANCO Betim ,9 *Procedimento: ORQUIECTOMIA UNILATERAL EM ONCOLOGIA, PROSTATECTOMIA EM ONCOLOGIA, PROSTATOVESICULECTOMIA RADICAL EM ONCOLOGIA, TIREOIDECTOMIA TOTAL EM ONCOLOGIA, MASTECTOMIA RADICAL C/ LINFADENECTOMIA AXILAR EM ONCOLOGIA, MASTECTOMIA SIMPLES EM ONCOLOGIA, RESSECCAO DE LESAO NAO PALPAVEL DE MAMA COM MARCACAO EM ONCOLOGIA (POR MAMA), SEGMENTECTOMIA/QUADRANTECTOMIA/SETORECTOMIA DE MAMA EM ONCOLOGIA 47

46 Tabela 17- Razão número de exames de colonoscopia e cirurgias selecionadas* que necessitam previamente deste exame (2014). Hospital MG (CNES) Município Colonoscopia Cirurgias selecionadas * Razão colonoscopia/ Cirurgias selecionadas SANTA CASA DE ALFENAS Alfenas , HOSPITAL DO CANCER DE MURIAE Muriaé , HOSPITAL FELICIO ROCHO Belo Horizonte , HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG Belo Horizonte , HOSPITAL DA BALEIA Belo Horizonte , HOSPITAL DILSON GODINHO Montes Claros , HOSPITAL ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO Uberaba , HOSPITAL BOM PASTOR Varginha , HOSPITAL P R PROFESSOR OSVALDO R FRANCO Betim , HOSPITAL SANTA CASA DE MONTES CLAROS Montes Claros , HOSPITAL DAS CLIN SAMUEL LIBANIO POUSO ALEGRE Pouso alegre , ASSOCIACAO MARIO PENNA Belo Horizonte , SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PASSOS Passos , HOSPITAL DOUTOR HELIO ANGOTTI Uberaba , SANTA CASA DE BELO HORIZONTE Belo Horizonte , COMPLEXO HOSPITALAR SAO FRANCISCO Belo Horizonte , HOSPITAL MARCIO CUNHA Ipatinga , SANTA CASA DE POCOS DE CALDAS Pouso alegre ,9 Governador Valadares HOSPITAL BOM SAMARITANO , HOSPITAL ALBERTO CAVALCANTI Belo Horizonte , HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS DORES Ponte Nova , HOSPITAL SAO JOAO DE DEUS Divinópolis , IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE CATAGUASES Cataguazes 0 1 0, HOSPITAL IBIAPABA CEBAMS Barbacena 0 7 0, HOSPITAL DE CLINICAS DE UBERLANDIA Uberlândia , HOSPITAL MARIA JOSE BAETA REIS ASCOMCER Juiz de Fora , ONCOLOGICO Juiz de Fora 0 6 0, SANTA CASA DA MISERICORDIA DE SAO JOAO DEL REI São João Del Rei 0 6 0, HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRACAS Sete Lagoas , HOSPITAL DR JOAO FELICIO Juiz de Fora HOSPITAL SAO LUCAS Patos de Minas Total ,7 *Procedimento: RESSECCAO ALARGADA DE TUMOR DE INTESTINO EM ONCOLOGIA, AMPUTACAO ABDOMINO-PERINEAL DE RETO EM ONCOLOGIA, COLECTOMIA PARCIAL (HEMICOLECTOMIA) EM ONCOLOGIA, COLECTOMIA TOTAL EM ONCOLOGIA, EXCISAO LOCAL DE TUMOR DO RETO EM ONCOLOGIA, RETOSSIGMOIDECTOMIA ABDOMINAL EM ONCOLOGIA, PROCTOCOLECTOMIA TOTAL EM ONCOLOGIA 48

47 2.5. FINANCIAMENTO A Programação Pactuada Integrada (PPI) de Minas Gerais é um instrumento de planejamento e de pactuação entre municípios, através do qual eles definem e quantificam as ações de saúde a serem realizadas, buscando adequar a demanda à oferta de serviços de saúde. A quantidade de cirurgias oncológicas programadas na PPI 2014 foi menor que o total de cirurgias realizadas, conforme demonstra a Tabela 19, com extrapolamento de ,54 reais. Tabela 18- Programação Pactuada Integrada (PPI) e produção cirurgias em oncologia segundo município de atendimento. SES-MG (2014) Município Atendimento Quantidade Valor Produção SIH Freqüência Valor Total Valor UTI Valor excluso UTI Alfenas , , , Barbacena , , , , Belo Horizonte , , , , Betim , , , , Cataguases , , , , Divinópolis , , , , Governador Valadares , , , , Ipatinga , , , , Juiz de Fora , , , , Montes Claros , , , , Muriaé , , , , Passos , , , , Patos de Minas , ,57 957, , Poços de Caldas , , , , Ponte Nova , , , , Pouso Alegre , , , , São João del Rei , , , , Sete Lagoas , , , , Uberaba , , , , Uberlândia , , , , Varginha , , , ,85 Soma: , , , ,12 Para tratamento de radioterapia e quimioterapia foi estimado o valor de ,87 reais e 4,5% deste total, foi a estimativa de custo para realização dos procedimentos de média complexidade, indispensáveis para definição do diagnóstico/sadt ( ,64 reais). (Tabela 19) 49

48 Tabela 19- Programação Pactuada Integrada (PPI) para tratamento em oncologia (radioterapia e quimioterapia) segundo município de atendimento. SES-MG (2014) Município Atendimento Quantidade Valor Alfenas , Barbacena , Belo Horizonte , Betim , Cataguases , Divinópolis , Governador Valadares , Ipatinga , Juiz de Fora , Montes Claros , Muriaé* , Passos* , Patos de Minas , Poços de Caldas , Ponte Nova , Pouso Alegre , São João del Rei , Sete Lagoas , Uberaba , Uberlândia , Varginha* ,83 SADT ,64 Soma: ,87 Dos 18 municípios de atendimento em gestão plena, o Teto financeiro de tratamento em oncologia foi extrapolado em 14 municípios (78%). Estes valores serão ressarcidos pela câmara de compensação da SES-MG (Resolução SES nº 1.066, de 13 de dezembro de 2006), nos valores extrapolados se houver extrapolamento do Teto MAC, fato este ocorrido em 06 municípios (33%). O extrapolamento do Teto MAC ocorreu em 09 municípios (50%) (Tabela 20). 50

49 Tabela 20- Extrapolamento Teto Quimioterapia, Radioterapia e MAC segundo o município de atendimento. SES-MG 2014 Município Atendimento Teto RT Teto QT Total Teto RT e QT Produção QT/RT Subgrupo 0304 Financiamento MAC Extrapolamento QT/RT (Teto - Produção) Teto MAC Ano Sem Incentivos (Soma Mês/12) Produção MAC Total (Ambulatorial + Hospitalar) Extrapolamento teto MAC Alfenas , , , , , ,51 (-) , Barbacena , , , , , ,47 (+) , Belo Horizonte , , , , , , ,91 (+) , Betim , , , , , , ,13 (+) , Cataguases , , , , , ,70 (-)931776, Divinópolis , , , , , , ,92 (-) , Governador Valadares , , , , , , ,36 (+) , Ipatinga , , , , , , ,82 (+) , Juiz de Fora , , , , , , ,21 (-) , Montes Claros , , , , , , ,93 (+) , Muriaé* Passos* Patos de Minas , , , , , , ,09 (-)828032, Poços de Caldas , , , , , , ,33 (-) , Ponte Nova , , , , , ,53 (-) , Pouso Alegre , , , , , ,15 (-) , São João del Rei , , , , , ,22 (+)858833, Sete Lagoas , , , , , ,15 (-) , Uberaba , , , , , , ,09 (+) , Uberlândia , , , , , , ,61 (+) , Varginha* * Municípios de gestão estadual Fonte: SUB-REG/SES-MG O anexo 1, apresenta os valores macro alocados pelo Ministério da Saúde, destinados à assistência em oncologia que deverão ser incluídos para estudo do financiamento da assistência em oncologia (Valor ,20 reais) 51

50 2.6. CUSTO MÉDIO POR PACIENTE PARA REALIZAÇÃO DO SADT ONCOLOGIA Em 2014, foram encaminhados para a Associação Mário Penna, pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, 4832 pacientes com diagnóstico ou com alta suspeição de câncer (Fonte: SISREG- SMSA-BH). Considerando 20% de absenteísmo nas consultas agendadas e 30% de pacientes procedentes do próprio município, foi possível o cálculo do custo médio estimado para realização do SADT no âmbito hospitalar, considerando que: O hospital atende exclusivamente pacientes oncológicos; Toda a propedêutica necessária para pacientes procedentes de Belo Horizonte foram autorizadas. O custo médio estimado para SADT foi de 737,43 reais por paciente. Considerando e estimativa de casos novos/ano no estado (parâmetro PT 140/2014: casos novos/ hab.), serão necessários ,42 reais para atendimento a esta demanda. Seleção dos procedimentos de média complexidade realizados pela Associação Mário Penna em pacientes encaminhados para tratamento residentes em Belo Horizonte. SIA Procedimentos diagnósticos Frequência Valor total tabela Valor médio 0201 Coleta de material (a) ,04 86, Diagnóstico em laboratório clínico (b) ,06 3, Diagnóstico por anatomia patológica e citopatologia (a) (c) ,43 29, Diagnóstico por radiologia (b) (c) ,97 16, Diagnóstico por ultra-sonografia (a) ,30 33, Diagnóstico por tomografia (a) (c) ,18 126, Diagnóstico por medicina nuclear in vivo (a) ,40 330, Diagnóstico por endoscopia (a) ,53 58, Métodos diagnósticos em especialidades (b) ,08 4, Diagnóstico e procedimentos especiais em hemoterapia (a) ,20 17,04 SUBTOTAL GRUPO ,19 14,84 a) Estimado a partir da produção população própria b) Estimado a partir da produção população total c) Deduzida produção externa para rede SM SA/BH Custo médio por procedimento relacionado ao SADT por paciente. Frequência por Valor por Estimativa SADT por paciente paciente paciente 0201 Coleta de material (a) 0,7 58, Diagnóstico em laboratório clínico (b) 40,6 159, Diagnóstico por anatomia patológica e citopatologia (a) 2,9 87, Diagnóstico por radiologia (b) 1,3 21, Diagnóstico por ultra-sonografia (a) 0,9 29, Diagnóstico por tomografia (a) 0,8 103, Diagnóstico por medicina nuclear in vivo (a) 0,8 249, Diagnóstico por endoscopia (a) 0,3 18, Métodos diagnósticos em especialidades (b) 1,1 4, Diagnóstico e procedimentos especiais em hemoterapia (a) 0,3 5,64 SUBTOTAL GRUPO 02 49,7 737,43 a) Parâmetro população própria b) Parâmetro população total Fonte: SMSA-Belo Horizonte (MG) 52

51 2.7. O DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADES ASSISTENCIAIS POR REGIÃO DE SAÚDE AGREGADA, CONSIDERADA COMO REFERENCIA A CIRURGIA ONCOLÓGICA A avaliação por categoria será aqui apresentada por Região de Saúde Agregada conforme os passos trabalhados: 1. Cálculos das necessidades totais e por categoria de cirurgia oncológica, essa com base na proporção observada em MG, e também anteriormente apontada; 2. Levantamento da ocorrência ou capacidade de produção por município prestador; 3. Avaliação do déficit ou superávit em relação à necessidade dos residentes por Região de Saúde Agregada e categoria. 4. Avaliação do potencial de atendimento dos municípios por categoria e Região de Saúde Agregada, com destaque para as especialidades da Categoria 02 que terão cobertura em municípios específicos. Avaliar o potencial de atendimento com prioridade para: 1º. O residente da Região de Saúde Agregada; 2º. Residentes das demais Regiões de Saúde Agregada da própria Região Ampliada de Saúde; 3º. Das Regiões Ampliadas de Saúde vizinhas ou com igualdade de déficits em relação à capacidade residual de produção. 5. A avaliação da meta física de atendimento por Região de Saúde Agregada considerou a soma da meta necessária para atendimento do residente e as demais referências sugeridas por Região de Saúde Agregada. 6. Para a Categoria 01, propõe-se expansão do atendimento de forma a atender: 1. o total da necessidade da população quando a ocorrência maior que 50%; 2. 50% da necessidade quando a ocorrência atual for menor que 20% Assim, a ocorrência avaliada em relação à necessidade do residente poderá evidenciar um déficit quando a capacidade de ocorrência não for suficiente para atender todas as cirurgias 53

52 indicadas como necessárias para os residentes da Região de Saúde Agregada. Por outro lado, havendo capacidade de ocorrência/atendimento além da necessidade, haverá um potencial maior ou um superávit a ser disponibilizado para outras regiões. O Anexo 2, ilustra os déficits ou superávits por categoria, com base na necessidade total apontada por Região de Saúde Agregada. Territórios de cobertura para a linha de cuidado por Região de Saúde Agregada e metas 20/05/2016 Tendo superávit, cada Região de Saúde Agregada poderá atender outras Regiões de Saúde Agregadas conforme pactuação a ser ou não oportunamente firmada. A meta final do atendimento será aquela que os gestores municipais contratarão com os prestadores, e será resultante da frequência de cirurgias oncológicas indicadas como necessidade e que se reservará prioritariamente para atendimento do próprio residente, acrescido do que for pactuado com outros gestores de forma a cobrir os déficits destes, em reuniões das CIRA, tendo como base o plano apresentado pela CIB. Os quadros 3 a 6 indicam por Categoria e Regiões de Saúde Agregada, os territórios de abrangência a serem atendidos por municípios de ocorrência e os quantitativos estimados como necessários. 54

53 Quadro 3- Territórios de Referência sugeridos por Categoria* de Cirurgia Oncológica para Categoria 1 (síntese) Região Ampliada de Saúde Centro Municípios de Atendimento Residentes da Região de Saúde Agregada Desempenho (2014) Meta (2016) Desempenho (2014) BH 3582 (**) Residentes de outras Regiões de Saúde Agregadas Meta (2016) Itabira 208; Diamantina 254; Patos de Minas195; Divinópolis 214; T. Otoni 207 ; Total = 1078 Betim Sete Lagoas Montes Claros 327; Centro Sul Leste Leste do Sul Itabira (Em habilitação)?? Barbacena São João Del Rei Gov. Valadares T. Otoni 188; Ipatinga Ponte Nova Nordeste Teófilo Otoni (Em habilitação)?? Noroeste Patos de Minas Norte Montes Claros Oeste Divinópolis Juiz de Fora Sudeste Muriaé Barbacena/S. João Del Rei 247; Ponte Nova175 ; J. Fora 68; Total = 490 Cataguases J Fora 68; Passos Alfenas Sul Pouso Alegre Poços de Caldas Varginha Triângulo Norte Uberlâdia Triângulo Sul Uberaba Uberlândia 157; Fonte: DEAA/SMACSS (*) Ver Anexo 2, em anexo, que indica prováveis quantitativos de necessidade e déficits/superávits a serem resolvidos. (**) residentes da Região de Saúde Agregada BH + Região de Saúde Agregada Diamantina (1) A ocorrência se dará em 12 das 13 macros, em 19 das 20 Regiões de Saúde Agregadas, 3 deles com duas subdivisões por sediarem mais de um prestador habilitado; em 21 de 21 municipios prestadores até a data atual e até Agosto de 2015 em 23 dos 23 municípios prestadores RS = Região de Saúde 55

54 Quadro 4- Territórios de Referência sugeridos por Categoria* de Cirurgia Oncológica para Cirurgia Cabeça e Pescoço (síntese) Região Ampliada de Saúde/ Municípios de Atendimento 1- Centro Belo Horizonte 2- Leste Sul Ponte Nova 3- Leste Gov. Valadares Ipatinga 4- Sudeste Muriaé Cataguases Juiz de Fora subdivisão Residentes da Região de Saúde Agregada Desempenho (2014) Meta (2016) Desempenho (2014) 379 (**) Meta (2016) Betim 63; Itabira 45; Sete Lagoas 57; Divinópolis 26; Diamantina 27; Teófilo Otoni 86; Patos de Minas 64; Total: Residentes de outras Regiões de Saúde Agregadas Ponte Nova 23; Barbacena/S. J. Del Rei 72; Total: Sul Passos Alfenas Pouso Alegre Poços de Caldas subdivisão subdivisão Varginha Norte Montes Claros Oeste Divinópolis Tri. Norte Uberlândia Tri. Sul Uberaba (*) Ver Anexo 2, em anexo, que indica prováveis quantitativos de necessidade e déficits/superávits a serem resolvidos. (**) Residentes da Região de Saúde Agregada BH + Região de Saúde Agregada Diamantina Notas: (1) A ocorrência se dará em 9 das 13 macros, em 13 das 20 Regiões de Saúde Agregadas, três das quais com duas subdivisões cada; e em 15 dos 21 municípios que sediam prestadores habilitados até 05/2015. RAS: Região Ampliada de Saúde RS: Região de Saúde 56

55 Quadro 5- Territórios de Referência sugeridos por Categoria* de Cirurgia Oncológica para Cirurgia Ortopedia (síntese) Região Ampliada de Saúde Centro Municípios de Atendimento Residentes da Região de Saúde Agregada Desempenho (2014) Meta (2016) Desempenho (2014) BH 185 (**) Residentes de outras Regiões de Saúde Agregadas Meta (2016) Betim 61 ; Itabira 44; Diamantina 27; Patos de Minas 29; Divinópolis 48; Teófilo Otoni 34 ; Montes Claros 48; Total: 291 Sete Lagoas Centro Sul Barbacena Leste Gov. Valadares Ipatinga 22; Teófilo Otoni 50; Total: 72 Ipatinga Leste do Sul Ponte Nova Noroeste Patos de Minas Norte Montes Claros Oeste Divinópolis Sudeste Juiz de Fora Muriaé Cataguases 8; Barbacena/São João Del Rei 35; Ponte Nova 28; Total: 71 Cataguases Passos subdivisão de atendimento Sul Alfenas Uberlândia 44?? ; Uberaba 21??; Pouso Alegre Poços de Caldas Varginha Triângulo Uberlândia 41 Norte 44?? 4 0 Triângulo Sul Uberaba 3 32?? 7 0 Fonte: DEAA/SMACSS (*) Ver Anexo 2, em anexo, que indica prováveis quantitativos de necessidade e déficits/superávits a serem resolvidos. (**) Residentes da Região de Saúde Agregada BH + Região de Saúde Agregada Diamantina Notas: (1) A ocorrência se dará em 11 das 13 macros, em 16 das 20 Regiões de Saúde Agregadas, 3 delas com duas subdivisões que sediam prestadores habilitados; em 18 dos 21 municipios prestadores. RS: Região de Saúde subdivisão de atendimento 57

56 Quadro 6- Territórios de Referência sugeridos por Categoria* de Cirurgia Oncológica para Cirurgia Neurológica (síntese) Região Ampliada de Saúde/ Município de Atendimento Residentes do subconjunto Desempenho (2014) Meta (2016) Residentes de outros subconjuntos Desempenho (2014) Meta (2016) 1- Centro Belo Horizonte 196 (**) Barbacena/S. João Del Rei 36; Betim 31; Itabira 22; Diamantina 14; Gov Valadares 32; T. Otoni 43; Patos de Minas 32; Total 210 Sete Lagoas Leste Ipatinga Sudeste Juiz de Fora Muriaé 6 Muriaé Tri. Norte Uberlândia Triângulo Sul Uberaba Sul Passos Pouso Alegre/Poços 34; Varginha 32; Total Oeste Divinópolis Leste do Sul Ponte Nova Norte Montes Claros (*) Ver Anexo 2, em anexo, que indica prováveis quantitativos de necessidade e déficits/superávits a serem resolvidos. (**) residentes do subconjunto BH + subconjunto Diamantina Notas: (1) A ocorrência se dará em 9 das 13 macros, em 11 dos 20 subconjuntos. 58

57 Quadro 7- Territórios de Referência sugeridos por Categoria* de Cirurgia Oncológica para Cirurgia Torácica (síntese) Residentes do subconjunto Residentes de outros subconjuntos Região Ampliada de Saúde Municípios de Atendimento Desempenho (2014) Meta (2016) Desempenho (2014) Meta (2016) 1 - Centro Belo Horizonte 87 (**) Betim 14; Itabira 10; T. Otoni 19; Diamantina 6; Montes Claros 33; Gov Valadares 14; Total 96 Sete Lagoas Juiz de Fora Sudeste Muriaé Ponte Nova 14; Barbacena/S. João Del Rei 16; Total Triângulo Norte Uberlândia Patos de Minas Triângulo Sul Uberaba Sul Passos Varginha Pouso Alegre Poços de Caldas Oeste Divinópolis Leste Ipatinga (*) Ver Anexo 2, em anexo, que indica prováveis quantitativos de necessidade e déficits/superávits a serem resolvidos. (**) residentes do subconjunto BH + subconjunto Diamantina Nota: (1) Ocorrência em 7 das 13 macros e em 11 dos 20 subconjuntos, em 12 dos 21 municípios que sediam prestadores habilitados até 05/15 (serão 23 até setembro de 2015) RS = Região de Saúde 59

58 2.8. CUIDADOS PALIATIVOS O câncer constitui-se na segunda causa de morte no país e pelo menos 60% dos pacientes necessitarão em alguma fase da doença de Cuidados Paliativos, independente do tratamento instituído e do prognóstico. No entanto, apesar do enunciado da portaria GM nº 2.439, de 19 de dezembro de 2005 incluí-lo, não existe uma regulamentação específica para este tipo de cuidado no SUS. Há necessidade de se criar um modelo que integre o hospital habilitado em oncologia à atenção primária e ao SAD. 60

59 3. ATENÇÃO ESPECIALIZADA AMBULATORIAL O aumento progressivo da demanda por diagnósticos e tratamentos torna especialmente importante que a rede de assistência oncológica esteja adequadamente estruturada e que seja capaz de possibilitar a ampliação da cobertura do atendimento, de forma a assegurar a universalidade, equidade e integralidade da atenção oncológica aos pacientes de que dela necessitam. Há evidências que a atual oferta de consultas especializadas é insuficiente, como também os exames de média e alta complexidade indispensáveis para o diagnóstico em oncologia. O diagnóstico situacional deste ponto de atenção ficou impossibilitado de ser construído, considerando que são 66 consórcios intermunicipais que prestam esta assistência no estado e somente 06 deles registram sua produção no sistema oficial do Ministério da Saúde (SiaSUS). Iniciativas já estão sendo realizadas no sentido da garantia do acesso a estas informações PROGRAMA CÂNCER DE MAMA O câncer de mama é segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente pelo diagnóstico da doença em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%. Estratégias para controle de câncer de mama em Minas Gerais: Rastreamento de mulheres entre 50 e 69 por meio de mamografia, com financiamento do Ministério da Saúde. Aumento da cobertura de rastreamento por meio de unidades móveis para mamografia. Utilização de Call Center como ferramenta de gestão de caso de mulheres com mamografia sugestiva de câncer de mama. Incentivo aos Centros de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) para captação de mulheres com mamografias sugestivas de câncer para realização de procedimentos diagnósticos complementares e início precoce de tratamento. 61

60 Situação atual GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Cobertura de rastreamento ainda insuficiente Custo efetividade do rastreamento em faixa etária não recomendada pelo INCA não mensurado. Monitorização insuficiente das ferramentas para gestão do caso Gráfico - Proporção de mamografias realizadas segundo faixa etária e tipo de prestador Gráfico Distribuição das mamografias realizadas segundo tipo de financiamento

61 Estratégias 2015/2016 Adequação de protocolo de rastreamento às recomendações do INCA Adequação da cobertura de rastreamento a partir de discussão sobre adesão ao protocolo centrada na Atenção Primária e gestão regional Revisão da estratégia de unidades móveis de mamografia à luz da Telessaúde/Telemedicina Redefinição da estratégia do Call center para auxílio na gestão de caso com base na estratégia da Atenção Primária Revisão das políticas de incentivo aos CACON Estabelecimento de monitoramento da efetividade das ações implantadas 63

62 3.2- PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO O câncer do colo do útero, é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, seguindo o câncer de mama e o colo retal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. De acordo com o INCA, atualmente 44% dos casos diagnosticados no Brasil são de lesão precursora do câncer, chamada in situ, o que denota uma janela de oportunidade para atuação em saúde pública. Estratégias para controle de câncer de colo de útero em Minas Gerais: Vacinação para HPV em meninas de 9 a 13 anos, conforme calendário de vacinação do Ministério da Saúde. Rastreamento de mulheres conforme protocolo de INCA. Aumento da cobertura de rastreamento por meio de habilitação de profissionais da Atenção Primária para coleta e de laboratórios para realização do exame citopatológico. Habilitação de unidades laboratoriais para monitoramento e controle de qualidade dos exames citopatológicos realizados. Situação atual Cobertura de rastreamento ainda insuficiente. 141 laboratórios credenciados. 73 laboratórios aguardando habilitação pelo Ministério da Saúde. Ausência de ferramentas para acompanhamento do percurso assistencial das mulheres com exame citopatológico alterados. 64

63 Gráfico Distribuição Dos Exames Citopatológicos Segundo Tipo De Financiamento Estratégias 2015/2016 Adequação cobertura de rastreamento a partir de com discussão sobre adesão ao protocolo centrada na Atenção Primária e gestão regional; Avaliação da estratégia do Call Center para auxílio na gestão de caso com base na estratégia da Atenção Primária; Estabelecimento de monitoramento da efetividade das ações implantadas. 65

64 4. ATENÇÃO BÁSICA 4.1. PROMOÇÃO DA SAÚDE Macro ações de prevenção primária, no contexto da prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e de promoção da saúde, com a finalidade de eliminação ou diminuição, de maneira eficiente, eficaz e efetiva, dos fatores de risco associados ao câncer e a várias outras doenças crônicas não-transmissíveis: Prevenção do uso de tabaco; Redução do consumo de álcool; Estímulo à alimentação saudável; Estímulo à prática de atividades físicas regulares AÇÕES DA DIRETORIA DE PROMOÇÃO À SAÚDE RELACIONADAS COM AS MACROS AÇÕES PROPOSTA: A - Programa Saber Saúde Tem por objetivo geral reduzir, entre jovens, a prevalência de consumidores de tabaco e álcool, a exposição inadequada às radiações solares, o consumo de alimentos inadequados e o sedentarismo, estimulando, assim, a alimentação saudável e as atividades físicas entre professores, demais profissionais da área de educação e escolares, atingindo também as famílias e a comunidade em geral. B-Programa Saúde na Escola (PSE) Visa à integração e articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira, tendo como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. O público beneficiário do PSE são os estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para alcançar estes propósitos o PSE foi constituído por três componentes: 66

65 COMPONENTE I: Avaliação das Condições de Saúde das crianças, adolescentes e jovens que estão na escola pública; COMPONENTE II: Promoção da Saúde e de atividades de Prevenção; COMPONENTE III: Educação Permanente e Capacitação dos Profissionais da Educação e da Saúde e de Jovens. C-Projeto Unidades Promotoras de Saúde Esse projeto visa apoiar as Unidades de Atenção Primária à Saúde na implantação/implementação de ações multiprofissionais, que têm como objetivo estimular estilos de vida saudáveis através do fortalecimento do debate acerca de hábitos promotores de saúde relacionados ao estímulo ao autocuidado, à prevenção das doenças tabaco-relacionadas, à cessação do tabagismo e trazer provocações e aprofundar o conhecimento a respeito do tema álcool e outras drogas, promovendo a saúde dos servidores, o que irá refletir na rotina de trabalho e atingir, assim, a população adscrita. O projeto consta de 3 etapas: 1ª etapa: implantação do ambiente livre do tabaco 2ª etapa: Realizar oficinas sobre Alimentação Saudável e Atividade Física/Práticas Corporais 3ª etapa: Realizar oficinas abordando o tema drogas. D-Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB) Essa estratégia atua com a qualificação do processo de trabalho dos profissionais da atenção básica para o fortalecimento das ações de promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar para crianças menores de dois anos, por meio de: Incentivo a orientação alimentar como atividade de rotina nos serviços de saúde; Manejo na amamentação e seus determinantes; Formação de hábitos alimentares saudáveis, com a introdução da alimentação complementar em tempo oportuno e de qualidade; Respeito a identidade cultural e alimentar das diversas regiões. E- Programa Academia da Saúde O programa objetiva é contribuir para a promoção da saúde da população a partir da implantação de espaços públicos construídos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para o desenvolvimento de práticas corporais; orientação de 67

66 atividade física; promoção de ações de segurança alimentar e nutricional e de educação alimentar, bem como outras temáticas que envolvam a realidade local. F-Ofertar Atividade Física/Práticas Corporais pelos Municípios Essa ação objetiva estimular a prática de atividade física preferencialmente para população idosa e hipertensa usuária da atenção primária à saúde tornando-as ativas e melhorando assim sua qualidade de vida, sendo esta atividade orientada e monitorada por profissionais. A ação está no Projeto de Fortalecimento da Vigilância em Saúde INDICADORES Estaduais: 1- (Nº de UBS que implantaram o Projeto Unidades Promotoras de Saúde/nº de UBS do Estado/município) x (Nº de municípios >=50% das ações pactuadas no Termo de Compromisso do Programa Saúde na Escola /nº de municípios do Estado que aderiram ao Programa Saúde na Escola) x Número de municípios com Pólos do Programa Academia da Saúde/número total de municípios 4- Número de municípios que ofertam atividade física/ número total de municípios Municipais: 1- (Nº de UBS que implantaram o Projeto Unidades Promotoras de Saúde/nº de UBS do Estado/município) x Número de Pólos do Programa Academia da Saúde em funcionamento/número de Pólos total do município. 3- Alcance das metas do Programa Saúde na Escola pelo Município 4- Número de municípios equipes que ofertam atividade física/ número total de equipes no município. 5- Percentual de sobrepeso/obesidade do município por faixa etária. 68

67 5. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Considerando a Portaria SAS/MS Nº 140 de 27 de fevereiro de 2014 que redefine os critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia e define as condições estruturais, de funcionamento e de recursos humanos para habilitação destes estabelecimentos no âmbito do Sistema Único de Saúde, a presente proposta referente aos Sistemas de Informação RHC (Registro Hospitalar do Câncer) e SISCAN web (Sistema de Informação do Câncer) selecionou as seguintes determinações para os estabelecimentos habilitados em oncologia: (1) Obrigatoriedade de manter atualizados regularmente os sistemas de informação vigentes, especialmente o SISCAN e o RHC -Ref: CAP. II, Art. 13, IV (2) Obrigatoriedade de determinar a extensão da neoplasia (estadiamento) -Ref: CAP. II, Art. 13, VI (3) O SISCAN e o RHC devemestar implantados e em funcionamento dentro da estrutura do hospital habilitado como CACON ou UNACON, sendo que o Hospital Geral com Cirurgia de Câncer e o Serviço de radioterapia que integram Complexos Hospitalares com CACON ou UNACON, devem garantir a coleta, armazenamento, análise e divulgação de forma sistemática e contínua das informações das pessoas com câncer, atendidas e acompanhadas pelo estabelecimento de saúde habilitado em oncologia. - Ref: Cap. III- Art. 27 (4) Avaliação dos indicadores mínimos da assistência nos estabelecimentos habilitados segundo a mediana de tempo entre a confirmação diagnóstica e o início do tratamento oncológico calculado através do SISCAN - Ref: Cap. IV- Art. 33 III (a) (5) Avaliação dos indicadores mínimos da assistência nos estabelecimentos habilitados segundo o número de casos novos de câncer registrados no RHC - Ref: Cap. IV- Art. 33 III (b) Dados oficiais das instituições que realizam assistência oncológica são obtidos dos RHC dos hospitais responsáveis pela assistência de câncer no Brasil. Conforme tabela 1 há 37 RHC no estado de Minas Gerais, entretanto o Complexo Hospitalar do Instituto Mário Penna, formado pelos Hospitais Luxemburgo e Mário Penna, e o Complexo Hospitalar da Santa Casa de Misericórdia do município de Poços de Caldas, formado pelo Hospital da Santa Casa e a Clínica Memorial, por possuírem especificidades distintas no perfil da assistência, possuem RHC distintos. Há também quatro estabelecimentos de saúde privados com RHC implantados e em funcionamento sendo monitorados pelo Programa de Avaliação e Vigilância do Câncer e seus fatores de Risco/Diretoria de Análise de Situação de Saúde/Superintendência de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do 69

68 Trabalhador/Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde (PAV/DAS/SVEAST/SUBVPS/SES- MG) considerados voluntários. Sendo assim em Minas Gerais existem atualmente 33 RHC nos hospitais de alta complexidade em Oncologia credenciados pelo SUS com obrigatoriedade do envio das bases de dados anuais ao Sistema Nacional de Informação de Câncer/Instituto Nacional do Câncer /Ministério da Saúde (INCA/MS). No momento há informações de 28 RHC com a última base de dados anual referente ao ano de 2013, o prazo para o envio das bases para a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais ainda está vigente e expira em setembro de Conforme diretrizes do INCA/MS a defasagem proposta é de dois anos antes do ano vigente, entretanto a SES/MG já está recebendo as bases de dados referente ao ano de

69 Tabela 1 - Evolução dos casos hospitalares assistidos nos hospitais de referência, MG Macro Municipio Instituição Centro Centro Sul Leste Credenc. no SUS Belo Horizonte 1-Alberto Cavalcanti S Belo Horizonte 2-Baleia S Belo Horizonte 3-Belo Horizonte N* Belo Horizonte 4-Clínicas UFMG S Belo Horizonte 5-Felício Rocho S Belo Horizonte 6-IPSEMG* N* Belo Horizonte 7-Luxemburgo S Belo Horizonte 8-Mário Penna S Belo Horizonte 9 -Mater Dei* N* Belo Horizonte 10 Santa Casa BH S Belo Horizonte 11-São Francisco S Betim 12-Regional_Betim S Curvelo 13-N S da Conceicao * N* Sete Lagoas 14-Nossa S das Graças S Barbacena 15-Ibiapaba S São João Del Rei 16-Santa Casa SJDR S G. Valadares 17-Samaritano S Ipatinga 18-Márcio Cunha S Leste Sul Ponte Nova 19-Nossa S.das Dores S Noroeste Patos de Minas 20-São Lucas S Norte Montes Claros 21-Dilson Quadros S Montes Claros 22-Santa Casa MOC S Oeste Divinópolis 23-São João de Deus S Sudeste Sul Cataguases 24-H.Cataguases S Juiz de Fora 25-ASCOMCER S Juiz de Fora 26-João Felício S Juiz de Fora 27-Instituto Oncológico S Muriaé 28-Cristiano Varella S Alfenas 29-Sta Casa de Alfenas S Passos 30-Sta Casa de Passos S Poços de Caldas 31-Clínica Memorial S Poços de Caldas 32-Sta Casa de Poços S Pouso Alegre 33-Samuel Líbano S Varginha 34-Bom Pastor S T. do Norte Uberlândia 35-Clínicas Uberlândia S Triângulo do Sul Uberaba 36-Clínicas UFTM S Uberaba 37-Hélio Angotti S MINAS GERAIS 37 Instituições com RHC *hospitais com RHC voluntário e monitorados pelo PAV-MG A Portaria 140/14 estabelece indicadores mínimos da assistência, número de casos novos de câncer registrados no RHC cálculo da mediana do intervalo de tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento oncológico no hospital. Na Tabela 2 estão descritos os indicadores da 71

70 assistência dos 28 hospitais com RHC ativo e base do ano 2013 consolidada. Foram registrados casos novos hospitalares procedentes de municípios. Em relação ao intervalo mediano entre o diagnóstico e o início do tratamento no hospital os dados do RHC mostram de 62 dias para todas as neoplasias variando entre as localizações primárias como colo do útero (80 dias) e 39 dias para câncer de pulmão, conforme gráfico 1. 72

71 73

Recursos dos hospitais com valor Valor total

Recursos dos hospitais com valor Valor total Hospital Município Recursos dos hospitais com valor Valor total diferenciado Hospital Municipal e Pronto Socorro de Várzea da Palma Várzea da Palma R$ 166 106,96 Hospital Carlos Chagas Itabira R$ 272 789,01

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