Rodovia da Morte x BR 101, qual rodovia vitima mais pessoas? Estudo comparativo de incidência de acidentes de trânsito com vítimas fatais

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1 Rodovia da Morte x BR 101, qual rodovia vitima mais pessoas? Estudo comparativo de incidência de acidentes de trânsito com vítimas fatais ARMÊNIA ARANTES GUIMARÃES, (UCAM) armênia_guimaraes@hotmail.com Resumo: As estatísticas comprovam que o número de vítimas fatais advindas de acidentes de trânsito tem aumentado vertiginosamente nos últimos anos. É notório que a maior parte dessas mortes ocorre nas principais rodovias do Brasil. O objetivo norteador deste artigo consiste em analisar a incidência de acidentes de trânsito com vítimas fatais nas rodovias BR-101/RJ x BR-381/MG, na região Sudeste nos últimos três anos, no qual se buscou definir qual rodovia vitima mais pessoas, através de coleta de dados estatísticos extraídos do DNIT e produção de pirâmide etária de vitimados por Estado. Com a aplicação da metodologia, é evidenciado que entre as vítimas fatais dentre os Estados analisados, a proporção de morte de homens é 59,07 % maior que as mortes de mulheres. A faixa etária com maior incidência de mortes em acidentes de trânsito se concentra entre os 23 aos 38 anos para ambos os sexos, representando % do total de mortes. Através deste estudo, foi possível comprovar que o Estado do Rio de Janeiro apresenta 50,35 % a menos de incidência de mortes de trânsito em relação ao Estado de Minas Gerais. Palavras-chave: Acidente de trânsito, incidência de mortes por faixa etária, Rodovia da morte, pirâmide etária. 1. Introdução São cada vez mais preocupantes os elevados índices de acidentes ocasionados pelo trânsito nos últimos anos. O aumento de automóveis devido às facilidades dos financiamentos, o caos do trânsito, o consumo de álcool, a fiscalização precária, os comportamentos disfuncionais dos condutores, contribuíram para agravar a situação. Segundo levantamento do Ministério da Saúde (2010), o Brasil registrou mortes e 145 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS). O número de mortos em acidentes de trânsito no Brasil subiu 24% nos últimos oito anos, de registrados em 2002 para em 2010, esses números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito. O Brasil é o quinto país com mais número de vítimas no trânsito, atrás apenas de Índia, China, Estados Unidos e Rússia. 1

2 A metodologia utilizada neste artigo consiste na produção de gráficos e tabelas para análise de acidentes ocorridos por Km entre as rodovias BR-101/RJ no Estado do Rio de Janeiro e a rodovia BR-381/MG no Estado de Minas Gerais, com dados extraídos do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no período compreendido entre 2009 a Nesse sentido, para uma análise comparativa precisa, é necessário definir variáveis homogêneas entre as rodovias, para isso, definiu-se um trecho de 128 km de cada rodovia estudada e mesmo período de tempo. Paralelamente a este estudo, torna-se necessário a produção de pirâmide etária, onde se procurou coletar os dados de vitimados por Estado (MG e RJ), bem como a faixa etária e sexo das vítimas fatais. Os resultados apresentados no presente trabalho referem-se aos levantamentos efetuados nos trechos policiados da malha Rodoviária Federais. Neste artigo, as causas dos acidentes não apresentaram relevância, outrossim, motivam estudos futuros para outras análises. A estrutura deste artigo é constituída pelas seguintes seções: seção 2, explanação sobre o conceito de acidentes de trânsito e revisão de literatura, seção 3, apresenta a metodologia utilizada (Pirâmide Etária), seção 4, as rodovias objeto de estudo, seção 5, os resultados da pesquisa e por fim, na seção 6 as conclusões. 2. Acidente de trânsito A definição de acidente de trânsito de acordo com o DNIT é ocorrência fortuita ou não, em decorrência do envolvimento em proporções variáveis do homem, do veículo, da via e demais elementos circunstanciais, da qual tenha resultado ferimento, dano, estrago, avaria, ruína etc.. O acidente pode apresentar as seguintes nomenclaturas por gravidade, tais quais: Acidente com morto - é o evento no qual tenha ocorrido, pelo menos, uma morte, independentemente da quantidade de pessoas e de veículos envolvidos. Tal qual é o objeto de estudo deste artigo. Acidente com ferido - é o evento no qual tenha ocorrido, pelo menos, um ferido (lesões leves ou graves). Acidente sem vítima - é o evento do qual todas as pessoas envolvidas tenham saído com ausência de lesões (ilesas). Os acidentes podem ser classificados por Tipo, conforme abaixo: Choque com objeto fixo - colisão de veículo motorizado com objeto estacionário ou fixo (exceto veículo estacionado), tais como: poste, meio-fio, mureta, barranco etc., presente na área da via destinada ao trânsito de veículos. Capotagem ocorrência que se caracteriza pelo fato do veículo girar sobre si até ficar de rodas para cima, ou mesmo de lado, ou voltar a ficar sobre as próprias rodas. Atropelamento colisão de veículo motorizado com pessoa a pé ou conduzindo animal ou veículo não motorizado, na área da via destinada ao trânsito de veículos. 2

3 Atropelamento de animal colisão de veículo motorizado com animal solto na área de influência da rodovia. Choque com veiculo estacionado colisão de veículo motorizado com outro veículo motorizado estacionado na área da via destina ao trânsito de veículos (usualmente, pista de rolamento e acostamento). Colisão traseira colisão de veículo motorizado com outro veículo motorizado que trafegue à sua frente, quando o impacto se dá com a parte traseira do veículo. Abalroamento no mesmo sentido colisão de veículo motorizado com outro veículo motorizado que trafegue no mesmo sentido, quando o impacto se dá entre as laterais dos veículos envolvidos. Colisão frontal colisão de veículo motorizado com outro veículo motorizado que trafegue em sentido contrário, quando o impacto se dá com a parte frontal de ambos os veículos. Abalroamento em sentido oposto colisão de veículo motorizado com outro veículo motorizado que trafegue em sentido contrário, quando o impacto se dá entre as laterais dos veículos envolvidos. Abalroamento transversal colisão de veículo motorizado com outro veículo motorizado que trafegue em sentido perpendicular (usualmente em cruzamento de fluxos), quando o impacto se dá com a parte frente de um com a lateral do outro. Tombamento ocorrência que se caracteriza pelo fato do veículo motorizado tombar sem ter girado sobre si, ficando, usualmente, de lado. Saída de pista ocorrência que se caracteriza pelo fato do veículo motorizado projetar-se para fora da área destinada ao tráfego de veículos, sem que tenha colidido, tombado ou capotado dentro da referida área. Outros tipos outras situações não enquadráveis dentre as demais classes descritas. Atropelamento e fuga colisão de veículo motorizado com pessoa a pé ou conduzindo animal ou veículo não motorizado, da qual o motorista do veículo motorizado tenha escapado furtivamente do local da ocorrência. Queda de veículo ocorrência em que uma das vítimas (condutor ou passageiro) tenha caído do veículo em movimento, na área da via destinada ao trânsito de veículos. Presa (2010, p.29) nos diz que a necessidade de se deslocar das pessoas fisicamente e geralmente diversas vezes ao dia, de um ponto a outro, configura o trânsito de veículos e pedestres. O trânsito é naturalmente perigoso devido à probabilidade relativamente alta de acidentes e seus desdobramentos: danos materiais, danos físicos (ferimentos e óbitos). Em relação ao cenário atual, Presa (2010) enfatiza que, é relativamente indispensável e fácil adquirir um automóvel, devido às necessidades de transporte e às facilidades proporcionadas pelos financiamentos. Assim, a popularização do automóvel, associada à precariedade do transporte coletivo, nas grandes cidades brasileiras tem determinado excesso de veículos que superlota as vias de tráfego, causando engarrafamentos 3

4 crônicos em muitos lugares. Dessa forma, conforme expõe Rozestraten (1988), certas condutas dos indivíduos podem contribuir para a ocorrência de determinados acidentes, sendo que esses não podem ser somente atribuídos a aspectos, como falhas mecânicas, condições climáticas, qualidades físicas de vias e rodovias, situação do veículo, entre outros. Marín e Queiroz (2000) concluem que os acidentes de trânsito surgiram como uma epidemia capaz de produzir muitas mortes, ferimentos e incapacidades, gerando custos financeiros e sociais enormes. De acordo com algumas pesquisas, variam significativamente conforme a idade, o sexo, o tipo de personalidade e a cultura de indivíduos neles envolvidos. Além disso, estão relacionados com o nível de desenvolvimento econômico-social de um determinado país. Além da impunidade dos delitos de trânsito, sejam eles cometidos por indivíduos embriagados ou por outros motivos, verificam-se outros fatores graves no Brasil, como acrescenta Rozestraten (1988): ausência ou precariedade da educação para o trânsito na escola; precariedade na formação do motorista na autoescola e nos exames teóricos e práticos para a obtenção da CNH; CNHs compradas ou obtidas por influências política; analfabetos e semianalfabetos na estrada e ausência de conhecimento das normas e sinalizações. No entanto, Presa (2010) constata em seus estudos que houve bons avanços na segurança pela redução das consequências de acidentes como: a melhoria do ambiente rodoviário e dos veículos, a introdução de barreiras de colisão nas rodovias, cintos de segurança, veículos que não se deformam na colisão, entre outros. A maior parte da diminuição das mortes por acidentes nas estradas, em países industrializados, pode ser atribuída às referidas medidas. 3. Metodologia Neste presente trabalho, o método escolhido para a análise das informações é o denominado de pirâmide populacional ou etária que pode ser definido por um gráfico no formato de barras, utilizado para representar a diferença quantitativa da estrutura de gênero de determinada população em masculina e feminina, combinado com suas respectivas faixas etárias. Em outras palavras, o gráfico em formato de pirâmide analisa diversas variáveis de um conjunto populacional a partir da idade e sexo. A composição da pirâmide populacional pode ser dividida em três partes: na base temos a população jovem, entre zero e 19 anos; no meio está à população adulta, entre 19 e 59 anos, e finalmente, no topo fica a população idosa, acima dos 60 anos (PIMENTEL, 2012). A pirâmide dá origem a um código de barras no qual o eixo vertical indica a escala de idades, e o horizontal a população masculina de um lado e a feminina no outro, representada por barras, de acordo com o número absoluto ou percentual desejado. É de grande importância o estudo da estrutura etária, pois esta aponta a tendência do tipo de crescimento que experimenta determinada população em determinado período (PIMENTEL, 2012). Os tipos de pirâmides etárias e suas características são: 4

5 Pirâmide jovem: possui uma base larga, resultado de elevada natalidade e um topo estreito em consequência de uma elevada mortalidade e uma esperança média de vida reduzida. Tal tipo de pirâmide representa uma população muito jovem, típica de países menos desenvolvidos. Pirâmide envelhecida: sua base é mais estreita do que a classe dos adultos, e reflete diminuição da natalidade e um aumento da esperança média de vida. É representativa de países desenvolvidos. Pirâmide adulta: nesta pirâmide, a base é ainda larga, mas existe um aumento das classes adulta e idosa. A taxa de natalidade é decadente e a expectativa média de vida apresenta tendência de aumento. 4. As Rodovias objeto de estudo Para fins de análise, o trecho objeto de estudo deste artigo se concentra delimitado em aproximadamente 128 km para ambas as rodovias, o qual se destaca a necessidade de homogeneidade dos dados para a precisão da comparação. As rodovias analisadas no presente estudo são respectivamente a BR-381/MG e a BR-101/RJ ambas na região Sudeste. Os períodos analisados compreendem os anos de 2009 a 2011, dos quais foram extraídos os quantitativos de vítimas fatais por Km, ocorridos nestas rodovias causadas por acidentes de trânsito. A BR-381/MG, intitulada por Rodovia da Morte compreende os limites entre os Km 336 ao km 464, totalizando o percurso total de 128 km, entre as cidades de Belo Horizonte a João Monlevade no Estado de Minas Gerais. A rodovia tem por característica alto índice de acidentes, trechos sinuosos e tráfego intenso de veículos de carga. Em contrapartida, a BR-101/RJ, delimitado para fins de estudo, pelos km 84 ao Km 212, entre as cidades de Campos dos Goytacazes a Macaé, totalizam 128 km, fica localizada no Norte Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Esta rodovia também apresenta altos índices de acidentes. A BR-101/RJ liga as cidades de Campos dos Goytacazes, Conceição de Macabu, Quissamã, Carapebus, Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Rio Bonito, Tanguá, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói. Ela tem 320,1 quilômetros de extensão, sendo 261,2 em pista simples e 58,9 em pista dupla. Ela tem um papel importante na rede rodoviária brasileira, promovendo a ligação entre as regiões Sudeste e Sul do País. É também relevante sob o ponto de vista econômico, conectando a região norte da costa litorânea do Estado do Rio de Janeiro e suas bacias petrolíferas. Além disso, permite o acesso a uma região de importantes pólos turísticos, como Búzios e Cabo Frio. O trafego atual é composto por 75% por veículos leves e 25% por veículos pesados. As seguintes figuras ilustram as Rodovias analisadas, ambas os trechos apresentam a mesma extensão, 128 km, para a homogeneidade das variáveis quantitativas neste estudo. 5

6 FIGURA 1 - Mapa Demonstrativo do trecho estudado (BR-101/RJ) Fonte: Site Google mapas, FIGURA 2 - Mapa Demonstrativo do trecho estudado (BR-381/MG) Fonte: Site Google mapas google.com.br/maps?hl=pt-br&tab=wl 5. Resultados da pesquisa A coleta de dados no DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) forneceu informações quantitativas referentes ao número de vítimas fatais ocorridos por Km, nos trechos delimitados das rodovias analisadas. O período estudado compreende os anos de 2009 a Esses dados estão dispostos na tabela 1, conforme pode ser visualizado abaixo: 6

7 TABELA 1 Número de vítimas fatais VITIMADOS FATAIS POR KM TOTAL BR-101/RJ Trecho Km 84 a Km BR-381/MG Trecho Km 336 a Km 464 Fonte: DNIT 2013, Elaborada pelo autor (a) útil. Para melhor visualização das informações, a produção do gráfico abaixo, torna-se BR-101/RJ Trecho Km 84 a Km 212 BR-381/MG Trecho Km 336 a Km GRÁFICO 1- Comparativo entre trechos Analisados Fonte: DNIT 2013, Elaborado pelo autor (a). A princípio pode parecer desnecessário uma coleta de dados para analisar qual rodovia vitima mais pessoas, a resposta óbvia poderia ser a BR 381, por apresentar altos índices de acidentes, além de ser denominada a Rodovia da Morte, entretanto, após a coleta de dados de vitimados fatais por Km em cada rodovia estudada, a resposta de fato não foi contraditória, haja vista que a motivação para este estudo se concentrou em uma comparação com variáveis homogêneas, pelo fato do trecho entre as cidades de Campos dos Goytacazes a Macaé, apresentar um número muito alto de acidentes diariamente. Para tanto seria necessário uma rodovia para a comparação e confirmação dos fatos, e a escolha se deu pela rodovia que apresentava grandes fluxos de veículos e altos índices de acidentes, a BR-381/MG. 7

8 Pelos dados coletados conforme apresenta o gráfico 1, é notório que a BR- 381/MG apresenta maior incidência de vítimas fatais, paralelamente este fato não exclui a periculosidade da BR-101/RJ, que apresenta considerável número de mortes provocadas pelo trânsito. Há de se levar em consideração também, que muitas vítimas com ferimentos graves são socorridas no local do acidente e muitas das vezes, acabam por falecer nos hospitais ou a caminho, ficando fora dessas estatísticas. É relevante destacar que o ano de 2010 apresentou um aumento considerável de mortos em ambas às rodovias, com um acréscimo de 25,41% de mortos em relação ao ano de Portanto, pode se concluir através deste estudo que a BR-381/MG, apresenta 62.25% de vítimas fatais a mais que a BR-101/RJ nos mesmos períodos e na mesma quilometragem. Todavia, a BR-381/MG apresenta maior periculosidade em relação à BR- 101/RJ, se for utilizado como parâmetro o número de vítimas fatais. Para a produção da pirâmide etária, os dados coletados foram reunidos pelo total de vítimas fatais nos Estados analisados (RJ e MG) devido ao fato da não existência de informações sobre a incidência de vítimas fatais por faixa etária e sexo em vitimados por km nos cadastros do DNIT. 68 ou mais Homens Mulheres Menos de 8 30% 20% 10% 0% 10% 20% 30% GRÁFICO 2 - Pirâmide etária do Estado do Rio de Janeiro - Vitimados fatais no período Fonte: DNIT 2013, Elaborado pela Autor(a) 8

9 68 ou mais Menos de 8 Homens Mulheres 15% 10% 5% 0% 5% 10% 15% GRÁFICO 3 - Pirâmide etária do Estado de Minas Gerais - Vitimados fatais no período Fonte: DNIT 2013, Elaborado pelo Autor(a) TABELA 2 - Vítimas fatais nos Estados MG e RJ nos anos de 2009 a Masculino e Feminino, Fonte: DNIT 2013, Elaborada pela Autora. 9

10 MASC FEM MASC FEM MASC FEM Est. Minas Gerais Est. Rio de Janeiro GRÁFICO 4 - Vítimas fatais nos Estados MG e RJ nos anos de 2009 a 2011 Masculino e Feminino Fonte: DNIT 2013, Elaborado pela Autora. Em se tratando de estudo comparativo entre dois Estados, é evidente que a questão geográfica, deve ser levada em consideração, pois Minas Gerais tem uma extensão bem maior que o Estado do Rio de Janeiro. Mas para este estudo, torna-se relevante, para analisar a faixa etária e o sexo dos envolvidos fatais nos acidentes de trânsito. Após as consultas nos dados estatísticos do DNIT, nos últimos três anos, evidencia-se o fato de que o Estado de Minas Gerais apresentou maior quantitativo de vítimas fatais, em relação ao Estado do Rio de Janeiro. O ano de 2010 prevalece à incidência de mais mortes em ambos os Estados em 11,33 % de acréscimo em relação ao ano de Destaca-se uma pequena redução de vitimados no ano de 2011, aproximadamente 3.73 % a menos de mortes entre ambos os Estados. A faixa etária com maior incidência de mortes em acidentes de trânsito se concentra entre os 23 aos 38 anos para ambos os sexos, representando 28.96% para homens e 5,02 % entre as mulheres do total de mortes. Fato que pode ser explicado por ações em prol da redução de acidentes, como por exemplo, o uso de cintos de segurança, fiscalização eletrônica (radares), barreiras fiscais, a Lei Seca, dentre outras. De fato, a incidência de mortes entre os homens é muito maior em comparação com o número de mortes de mulheres, numa proporção de 79,53 % para homens e 20,47 % para mulheres em todas as faixas etárias e em ambas as rodovias analisada. Todavia, é óbvio que a maior parte dos condutores é do sexo masculino, e muitas das vezes, os acidentes ocorrem entre a população de caminhoneiros. Em linhas gerais, o Estado do Rio de Janeiro apresenta 50,35 % a menos de número de mortes em relação ao Estado de Minas Gerais. 6. Conclusões As estatísticas comprovam que o número de vítimas fatais advindas de acidentes de trânsito tem aumentado vertiginosamente nos últimos anos. É notório que a maior parte 10

11 dessas mortes ocorre nas principais rodovias do Brasil. Nesse estudo, a comprovação deste cenário não foi diferente, as rodovias estudadas apresentaram altos índices de mortes e redução significantemente pequena em relação aos anos passados, mesmo com as iniciativas das políticas governamentais para a redução de acidentes. Os acidentes de trânsito são considerados um problema de Saúde Pública, poderia até dizer, uma epidemia alarmante. É evidenciado que entre as vítimas fatais dentre os Estados analisados, a proporção de morte de homens é 59,07 % maior que mortes entre as mulheres. A faixa etária com maior incidência de mortes em acidentes de trânsito se concentra entre os 23 aos 38 anos para ambos os sexos, representando % do total de mortes. Todavia, pode se concluir que a Rodovia da Morte de fato apresenta altos índices de vítimas fatais em relação a BR-101/RJ, nos trechos analisados, outrossim, este estudo não isenta a periculosidade de ambas as rodovias. 7. Referências Bibliográficas Portal DNIT (DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRÂNSITO) disponível em: acessado em 13 de julho de HOFFMANN, M. H.; LEGAL, E. J. Sonolência, estresse, depressão e acidentes. In: HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. (Orgs.). Comportamento humano no trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, p LEMES, E. C. Trânsito e comunidade: um estudo prospectivo na busca pela redução de acidentes. In: HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. (Orgs.). Comportamento humano no trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, Ministério da Saúde (BR) Evolução da Mortalidade por violência no Brasil e regiões. Acesso em: julho de 2013, Disponível em: MARÍN, L.; QUEIROZ, M. S. A atualidade dos acidentes de trânsito na era da velocidade: uma visão geral. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 16, n.1, p. 7-21, jan./mar PIMENTEL, Carla. Pirâmides etárias. Disponível em: < Acesso em: julho de PRESA, L. A. P. A emoção raivosa em motoristas de automóvel, caminhão, motocicleta, ônibus e táxi p. Tese (Doutorado em Ciências) Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, ROZESTRATEN, J. A. Ambiente, Trânsito e Psicologia. In: HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. (Orgs.). Comportamento humano no trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, p ROZESTRATEN, R. J. A. Psicologia do trânsito: conceitos e processos básicos. São Paulo: EPU, ZAMPIERI, T. D. Acidentes de Trânsito e comportamentos ansiosos: uma revisão da literatura f. Monografia (Especialização em Psicologia do Trânsito) - Centro Universitário Dr. Edmundo Ulson de Araras, 11

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