Programa de Monitorização em Descontínuo da Qualidade do Ar da CTRSU - Valorsul

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1 Programa de Monitorização em Descontínuo da Qualidade do Ar da CTRSU - Valorsul

2 Programa de Monitorização em Descontínuo da Qualidade do Ar da CTRSU - Valorsul Miguel Coutinho 1, Margaret Pereira 1, Clara Ribeiro 1, Carlos Borrego 1,2 1 IDAD Instituto do Ambiente e Desenvolvimento Campus Universitário de Santiago AVEIRO 2 Departamento de Ambiente e Ordenamento Universidade de Aveiro, AVEIRO

3 1. Introdução O Programa de Avaliação da Qualidade do Ar da CTRSU da Valorsul engloba a medição no ar ambiente de poluentes atmosféricos, que não são medidos em contínuo na Rede de Vigilância da Qualidade do Ar (RVQA) da Valorsul. O programa é executado desde Janeiro de 1999, em três postos de amostragem (Bobadela, São João da Talha, Póvoa de Santa Iria), cuja localização se encontra representada na Figura 1. O plano de trabalhos foi revisto no que respeita a uma redução do número de metais analisados. Passaram a ser analisados o chumbo - Pb, arsénio As, cádmio Cd e níquel Ni), tendo em conta que se encontram abrangidos pela legislação portuguesa em vigor para a qualidade do ar. A frequência de amostragem para os metais é de 1 amostra semanal em cada local. As actividades de monitorização incluem ainda: recolha mensal de derivados particulados (Cl-, F-, NH ) 4+ e compostos ácidos (HCl, HF, NH 3 ) em cada um dos 3 locais; recolha trimestral de dioxinas e furanos, em simultâneo, nos três locais; realização de 8 campanhas anuais, de 7 dias cada, de monitorização em contínuo de BTX (benzeno, tolueno, xilenos) na Bobadela e na Póvoa de Santa Iria. A análise das concentrações medidas realiza-se através da variação temporal dos dados e sua comparação com valores legislados e de referência encontrados na literatura. Numa análise mais detalhada a alguns poluentes, é apresentada a representação gráfica de alguns parâmetros estatísticos calculados, tais como a mediana, o máximo e o mínimo registados e os percentis 25 e 75 (P25 e P75), correspondentes aos três locais de amostragem (Bobadela, S. João da Talha e Póvoa de Santa Iria) e às séries de dados de e de 2008 (Figura 2). Figura 1 Localização dos postos de monitorização da qualidade do ar. No caso dos parâmetros em que não se verificaram alterações nos métodos de amostragem e análise desde o início do programa de monitorização, o teste estatístico de U de Mann-Whitney foi aplicado. Este teste é uma alternativa não-paramétrica ao teste t para amostras independentes. Ao contrário do teste paramétrico t, o teste não-paramétrico não faz qualquer suposição quanto ao tipo de distribuição dos dados, assim como não pressupõe igualdade entre variâncias. Este teste utiliza a posição dos dados em vez dos seus valores absolutos e baseia-se na comparação entre duas medianas para concluir se as amostras provêm ou não da mesma população. Para melhor compreender os impactes na qualidade do ar associados ao funcionamento da CTRSU da Valorsul, foi ainda realizado um estudo de dispersão de poluentes atmosféricos a fim de avaliar a influência da CTRSU como fonte emissora. Máximo P75 Mediana P25 Mínimo Figura 2 - Esquema de apresentação dos parâmetros estatísticos.

4 2. Monitorização Pontual 2.1 Metais Os metais monitorizados no ar ambiente foram os seguintes: Pb, As, Cd e Ni. Na Figura 3 estão representadas graficamente as concentrações dos metais na fracção PM 10, desde o início do anterior programa de monitorização, em Janeiro de 2004, na Bobadela, S. João da Talha e Póvoa de Santa Iria. Aos teores que revelaram ser inferiores aos respectivos limites de detecção (LD), foi atribuído um valor de metade o LD do método de análise. Os teores médios de chumbo para 2008 (8,6, 7,6, 7,1 ng.m -3, para a Bobadela, S. João da Talha e Póvoa de Santa Iria, respectivamente) são significativamente inferiores ao valor limite para a média anual para protecção da saúde humana (500 ng.m -3 ). As concentrações médias de níquel (3,5, 4,2 e 2,6 ng.m -3 ), arsénio (1,7 ng.m -3 nos vários locais) e cádmio (0,20, 0,18 e 0,18 ng.m -3 ) para 2008, são inferiores aos valores alvo constantes do Decreto-Lei nº 351/2007 de 23 de Outubro, sendo uma ordem de grandeza inferior no caso do cádmio. Verifica-se ainda que as concentrações médias de arsénio são equivalentes à gama de valores registados em áreas rurais na UE (WHO, 1995a) e em zona de Espanha com estas características (Campa et al., 2007). Os teores médios de níquel enquadram-se ainda nas gamas de valores encontrados em áreas urbanas na UE (WHO, 1995a; WG As, Cd, Ni, 2000) e em zonas com características urbanas/industriais de Espanha (Campa et al., 2007; Moreno et al., 2006; Salvador et al., 2004; Rodríguez et al., 2004). Por sua vez, os níveis médios de cádmio são da mesma ordem de grandeza que a gama de valores registados em áreas rurais na UE (WHO, 1995a) e equivalentes aos valores registados em áreas com características urbanas/industriais em Espanha (Campa et al., 2007; Moreno et al., 2006). Os teores médios de arsénio determinados para 2008 são superiores ao valor médio encontrado na Bobadela em 2001 (Almeida, 2004) e os de níquel são equivalentes aos valores registados nesse local. Figura 3 Concentrações de metais pesados na fase particulada em ng/m 3 da fracção com um diâmetro aerodinâmico equivalente (dae) inferior a 10 µm, na Bobadela - da Talha - e Póvoa de Santa Iria -., S. João

5 O Quadro 1 apresenta as concentrações médias de metais calculadas para o período de e para 2008, nos três locais de amostragem. Quadro 1 Concentrações médias, em ng.m-3, de metais para o período de e para 2008, na Bobadela, S. João da Talha e Póvoa de Santa Iria. Com a excepção do As, verifica-se uma diminuição generalizada dos valores médios dos metais entre os períodos e O facto de se verificar um aumento nos teores médios de As nos três locais deve-se essencialmente a diferenças nos LD deste metal ao longo do tempo. No período de o LD para a fracção PM10 variou entre 1,7 e 3,3 ng.m -3, enquanto que o LD para as várias amostras recolhidas a partir de 2006 foi de 3,3 ng.m -3 para a fracção PM 10. Enquanto que S. João da Talha apresenta teores médios mais elevados no período de , a Póvoa de Santa Iria apresenta valores médios mais baixos nesse período. Tal deve-se fundamentalmente ao efeito sazonal sobre as concentrações medidas, ou seja, à tendência para ocorrerem teores mais elevados durante o período de Outono/Inverno e valores mais baixos na Primavera/Verão, únicos períodos em se efectuaram amostragens de metais até 2003, em S. João da Talha e Póvoa de Santa Iria, respectivamente. A representação dos parâmetros estatísticos para os metais é efectuada na Figura 4. Figura 4 Parâmetros estatísticos calculados para os metais, considerando os períodos e 2008.

6 A figura anterior mostra que, para o As e Cd, o último período foi caracterizado por teores maioritariamente não quantificados, ou seja, inferiores aos LDs, tendo-se por isso optado por não aplicar o teste U de Mann-Whitney a estes metais. Aplicou-se o teste estatístico aos restantes metais tendo-se verificado que entre os períodos de e 2008 existe uma melhoria nos níveis atmosféricos de chumbo e níquel. Em 2008, o HF apresentou apenas teores não quantificados, ou seja, inferiores ao LD. Quanto às concentrações médias de NH 3 registadas em 2008 (0,36, 0,36 e 0,40 µg.m -3 ), estas são da mesma ordem de grandeza que o valor mais baixo da gama de valores encontrados em atmosfera de fundo (U. S. DHHS, 2004). 2.2 Compostos gasosos A Figura 5 apresenta a variação das concentrações de HCl, HF e NH 3 desde o início de O Quadro 2 apresenta as concentrações médias e valores de mediana de compostos gasosos calculadas para o período de e para 2008, nos três locais de amostragem. Comparativamente com valores de referência, os teores médios de HCl determinados para 2008 (1,0, 1,4 e 1,3 µg.m -3 ) são equivalentes aos valores mais elevados das gamas médias de valores registados na região do Porto (IDAD, 2004) e em zonas urbanas alemãs (Matusca et al., 1984). Quadro 2 Concentrações médias (e valores da mediana), em µg.m -3, de compostos gasosos para o período de e para 2008, na Bobadela, S. João da Talha e Póvoa de Santa Iria. Figura 5 - Variação temporal dos níveis atmosféricos de compostos gasosos na Bobadela, S. João da Talha e Póvoa de Santa Iria.

7 A representação dos parâmetros estatísticos para o HCl e NH 3 é efectuada na Figura 6. Devido ao elevado número de amostras com valores de HF inferiores ao LD do método de medição na maioria dos períodos, para este composto não é efectuada a representação dos respectivos parâmetros estatísticos assim como a aplicação do teste estatístico. Com a excepção do NH 3 em S. João da Talha, a aplicação do teste estatístico aos conjuntos de resultados de HCl e NH 3 revelou não existirem diferenças estatisticamente significativas. O conjunto de dados de NH 3 de 2008 é estatisticamente inferior ao de em S. João da Talha. 2.3 Derivados particulados Os derivados particulados são amostrados em duas fracções: a fina (partículas com diâmetro inferior a 2,5 µm) e a grossa (partículas com diâmetro entre 2,5 e 10 µm). A Figura 7 apresenta a variação das fracções totais de Cl -, F - e NH 4 + desde o início de A fracção total respeita ao somatório da fracção fina com a fracção grossa. Figura 6 Parâmetros estatísticos calculados para o HCl e NH 3, considerando os períodos e Figura 7 Variação temporal dos níveis atmosféricos de derivados particulados na Bobadela, S. João da Talha e Póvoa de Santa Iria.

8 O Quadro 3 apresenta as concentrações médias e valores de mediana de derivados particulados calculadas para o período de e para 2008, nos três locais de amostragem. Quadro 3 Concentrações médias (e valores da mediana), em µg.m -3, de derivados particulados para o período de e para 2008, na Bobadela, S. João da Talha e Póvoa de Santa Iria. Comparativamente com os valores de referência, verifica-se que as concentrações médias em 2008 da fracção total de Cl - (2,7, 3,1 e 4,1 µg.m -3 ) são da mesma ordem de grandeza que os valores registados na região do Porto (IDAD, 2004) e na Bobadela em 2001 (Almeida, 2004). Tal como o HF, em 2008 a fracção particulada de F - apresentou apenas teores inferiores ao LD. Os teores médios das fracções totais de NH 4 + determinadas em 2008 (0,08, 0,16 e 0,16 µg.m -3 ) são uma ordem de grandeza inferior aos vários valores de referência existentes, nomeadamente os encontrados em áreas urbanas e não urbanas na Holanda (Zee et al., 1998). A representação dos parâmetros estatísticos para a fracção total de Cl - e de NH 4 + é efectuada na Figura 8. Devido ao elevado número de amostras com valores de F - inferiores ao LD do método de medição na maioria dos períodos, para este composto não é efectuada a representação dos respectivos parâmetros estatísticos assim como a aplicação do teste estatístico. A aplicação do teste estatístico revelou que, enquanto os conjuntos de dados de Cl - de 2008 revelaram ser estatisticamente superiores aos do período nos vários locais, os conjuntos de dados de NH 4 + nos vários locais em 2008 mostraram ser estatisticamente inferiores aos do período anterior. Figura 8 Parâmetros estatísticos calculados para o Cl - e NH 4+, considerando os períodos e 2008.

9 2.4 Compostos BTX O benzeno é o único hidrocarboneto abrangido pela legislação nacional, através do Decreto-Lei nº 111/2002 de 16 de Abril, que impõe um valor limite anual para protecção da saúde humana de 5 µg.m -3 com uma margem de tolerância de 2 µg.m -3 para Os valores médios de benzeno e o valor limite para a média anual de benzeno em 2010 são apresentados graficamente na Figura 9. Cada campanha de monitorização da figura seguinte teve a duração de aproximadamente 7 dias, onde as barras apresentadas representam os valores médios diários máximos e mínimos. Os valores médios de benzeno determinados para cada local em 2008, de 0,83 e 0,47 µg.m -3, na Bobadela e Póvoa de Santa Iria, respectivamente, assim como os níveis médios registados em cada campanha, são significativamente inferiores ao valor limite anual para protecção da saúde humana, em vigor para 2008, de 7 µg.m -3, definido no Decreto-Lei nº 111/2002 de 16 de Abril. Relativamente aos restantes hidrocarbonetos, e comparativamente com os valores de referência, verifica-se que os valores médios em 2008 de tolueno (Bobadela 6,4 µg.m -3 ; Póvoa de Santa Iria 1,5 µg.m -3 ), etilbenzeno (0,79 e 0,86 µg.m -3 ), m,p-xileno (3,1 e 3,6 µg.m -3 ) e o-xileno (1,7 e 0,75 µg.m -3 ) enquadram-se nas respectivas gamas de concentrações registadas em zonas rurais de Espanha (Parra et al., 2006) e nos intervalos de concentrações encontrados em zonas urbanas nos EUA (Pankow et al., 2003). Figura 9 Valores médios de benzeno na Bobadela e Póvoa de Santa Iria.

10 2.5 Dioxinas e furanos Relativamente a este grupo de compostos, foi realizada a análise de todos os resultados obtidos, desde o início da sua monitorização até É apresentada uma análise comparativa entre as estações do ano (Verão e Inverno), em termos de parâmetros estatísticos, dada a forte influência sazonal sobre estes poluentes. Na Figura 11 encontram-se representados os parâmetros estatísticos associados às dioxinas e furanos amostrados. Nessa figura é visível o efeito da sazonalidade na maioria dos períodos. O período de Verão 2008 apresenta os mais baixos parâmetros estatísticos desde o início do programa de monitorização. A Figura 10 apresenta a evolução temporal de todos os dados de PCDD/PCDF obtidos no âmbito do presente plano de monitorização. Devido à inexistência de valores limites para as dioxinas e furanos, são considerados os valores de referência definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com base em níveis medidos. Segundo a OMS, níveis inferiores a 100 fg (I-TEQ).m -3 são característicos de zonas rurais ou zonas urbanas não contaminadas (WHO, 1995b). Níveis superiores a 100 fg (I-TEQ).m -3 são típicos de zonas urbanas industrializadas. No caso de ocorrerem concentrações superiores a 300 fg (I-TEQ).m -3, dever-se-á estar na presença de uma zona contaminada, com fontes emissoras significativas, merecedoras de uma intervenção e estudos adicionais. Figura 10 Variação temporal dos níveis atmosféricos de Dioxinas e Furanos (expressos em fg I-TEQ/m 3 ). Verifica-se que todas as concentrações medidas em 2008 são inferiores a 30 fg (I-TEQ).m -3, ou seja, situam-se, segundo a classificação da OMS no intervalo correspondente a zonas rurais ou urbanas não contaminadas. Comparativamente com um outro programa de monitorização a decorrer na região do Porto, verifica-se que os níveis medidos no Verão 2008 no âmbito do presente plano de monitorização são inferiores ao valor médio de 83 fg (I-TEQ).m -3 ( fg (I-TEQ).m -3 ), encontrado na região do Porto (IDAD, 2008c) em períodos idênticos de Verão. No que respeita a outros valores de referência, verifica-se que os níveis monitorizados em redor da CTRSU em 2008 são equivalentes aos níveis registados em zona rural da Alemanha (WHO, 2000). Os teores registados em Agosto 2008 e na Póvoa de Santa Iria em Setembro 2008 são ainda da mesma ordem de grandeza que os valores médios encontrados na Holanda, em ar proveniente do Mar do Norte, e em zona remota/costeira da Suécia (WHO, 2000). Figura 11 Parâmetros estatísticos calculados para as dioxinas e furanos, considerando as estações do ano.

11 Na Figura 12 é apresentada a distribuição das fracções de homólogos das amostras recolhidas em 2008, em cada local de monitorização. A contribuição dos homólogos é efectuada com base nas concentrações corrigidas com os respectivos factores de toxicidade (I-TEQ). Os perfis de homólogos representados na figura anterior apresentam uma maior contribuição das fracções de furanos menos colorados (PCDF, HexCDF), com padrões equivalentes aos que têm sido documentados para vários processos metalúrgicos (Buekens et al., 2000) e com alguma semelhança aos documentados para processos de incineração de RSU (Oh et al., 2006; 2002; 1999). Figura 12 Perfis individuais de homólogos de PCDD/PCDF nas amostras de ar ambiente recolhidas em 2008.

12 3. Modelação da Dispersão O estudo de dispersão tem como objectivo a previsão das concentrações ao nível do solo dos poluentes emitidos pela CTRSU da Valorsul em A metodologia a desenvolver assenta na modelação do transporte e dispersão dos poluentes atmosféricos, a um nível local, recorrendo para tal a um modelo de dispersão adequado. O modelo meteorológico e de qualidade do ar aplicado para avaliar a qualidade do ar na envolvente da CTRSU em 2008 foi o The Air Pollution Model (TAPM) desenvolvido pela CSIRO Atmospheric Research (Hurley, 2005). 3.1 Domínio de Simulação O modelo matemático de simulação da dispersão de poluentes TAPM foi aplicado a um domínio de 25 x 25, com malhas horizontais de 30, 10, 3 e 1 km. Em termos verticais, o modelo considerou um domínio de 8000 m, distribuído por 25 níveis de espaçamento desigual, sendo mais apertado junto ao solo com o primeiro nível a 10 m. 3.2 Dados Meteorológicos O TAPM foi aplicado ao ano de 2008, tendo sido utilizadas as bases de dados de orografia, uso do solo e vegetação, temperatura superficial do mar e de dados sinóptica para a estimativa da componente meteorológica. Da análise dos dados meteorológicos de 2008 obtidos com o TAPM observa-se uma predominância de ventos de Nor- Noroeste (NNW), com intensidades do vento a variarem entre 1,5 e 8 m.s Emissões Na Figura 13 apresenta-se uma análise evolutiva das emissões dos poluentes monitorizados ao nível das emissões da CTRSU para os últimos 3 anos. Pela análise da Figura 13 verifica-se que as emissões da CTRSU da VALORSUL têm-se mantido constantes, nomeadamente para o SO 2, partículas, CO, COT, HCl e o HF. Para os metais mediram-se alguns valores mais elevados de Mn, em 2006, em 2007 de Ni, Cr e em 2008 de Hg. Em termos de dioxinas, no período em análise, o valor máximo ocorreu no ano de Salienta-se que esta análise não pretende avaliar qualquer cumprimento legislativo, em termos de emissões mas apenas comparar os valores utilizados nas simulações ao longo dos anos. Para efeitos de aplicação do modelo de dispersão aos dados de 2008, utilizaram-se os valores máximos medidos, pela Valorsul, para dioxinas e furanos e metais, simulando assim a pior situação existente. Para os restantes poluentes foram considerados os dados fornecidos pela CTRSU relativos a massa total emitida em 2008 (SO 2, NO X, partículas, CO, COT, NH 3, HCl e HF), tendo em consideração a monitorização em contínuo. 3.4 Apresentação dos resultados Com o objectivo de localizar prováveis áreas críticas, em termos de qualidade do ar, dentro do domínio em análise, foram efectuadas simulações da dispersão à escala local para um ano de dados meteorológicos, tendo em conta o relevo do domínio de simulação definido e as emissões da CTRSU em As simulações forneceram os valores médios horários de concentração dos diversos poluentes em análise, para cada um dos dias de simulação, em cada um dos pontos receptores. A análise e interpretação dos resultados são efectuadas tendo em consideração quatro abordagens simultâneas e complementares: Comparação das concentrações estimadas com a legislação em vigor; Análise do padrão de distribuição de poluentes; Avaliação do número de habitantes afectados pelas concentrações dos poluentes; Comparação entre os valores estimados pelo TAPM e medidos nas campanhas de monitorização.

13 Figura 13 Emissões atmosféricas da CTRSU utilizadas na modelação.

14 Comparação das concentrações estimadas com a legislação em vigor Da análise dos valores máximos simulados verifica-se que os níveis de qualidade do ar estimados pelo TAPM, para a CTRSU, associados a poluentes com legislação definida, não ultrapassam quaisquer dos valores limite impostos. Verifica-se ainda que os valores simulados para a média anual do Ni é inferior a 1 ng.m -3, e no caso do As, Cd e Hg inferiores a 0,1 ng.m -3. Comparando os níveis estimados com os valores da bibliografia, verifica-se que são equivalentes aos registados em zonas áreas rurais e/ou remotas. Os valores máximos simulados para as médias anuais do HCl e HF são inferiores à maioria dos valores encontrados na bibliografia sendo, no caso do HCl, equivalente aos encontrados em atmosfera do Oceano Atlântico. Relativamente ao NH 3, os valores simulados são várias ordens de grandeza inferiores aos valores da bibliografia. No que diz respeito a dioxinas e furanos, verifica-se que os valores de concentração obtidos são significativamente inferiores a 100 fg I-TEQ.m -3, referentes a zonas rurais ou urbanas não contaminadas. Salienta-se ainda que para as dioxinas e furanos, metais pesados incluindo Hg, foram simulados os valores máximos medidos nas medições pontuais, o que induz à simulação do pior caso possível. Figura 14 Padrão de distribuição do P98 das médias horárias de NO X. Refira-se que o padrão de distribuição analisado anteriormente se refere a situações de pico (episódicas), abrangendo situações meteorológicas adversas, tais como horas calmas (em termos de intensidade de vento), inversões e brisas. A predominância de ventos de NNW não se verifica nestas situações, sendo melhor representada pelos valores médios. Analisando os máximos das concentrações diárias de dioxinas e furanos (Figura 15), referentes a situações de pico, observa-se que as zonas mais afectadas se localizam a Noroeste da CTRSU. Os valores máximos apresentados são significativamente inferiores ao valor de referência da OMS para zonas rurais ou urbanas não contaminadas (100 fg I-TEQ.m -3 ). Análise do padrão de distribuição de poluentes Tendo em conta os baixos valores estimados por intermédio das simulações, apresentam-se apenas os padrões de distribuição associados ao P98 das médias horárias NO X (Figura 14) e os máximos diários, para as dioxinas e furanos (Figura 15). Da análise da Figura 14, referente ao P98 dos níveis médios horários de NO X, conclui-se que os picos de concentração, de baixo teor, se situam a Oeste da unidade. Comparativamente com o valor limite da legislação (200 µg.m -3 ), verifica-se que os valores de P98 apresentados são significativamente inferiores a esse. Figura 15 Padrão de distribuição das concentrações máximas diárias de dioxinas e furanos.

15 Avaliação do nº de habitantes afectados por concentrações poluentes Tendo como base os padrões de distribuição do P98 das médias horárias de NO X e as médias diárias de dioxinas e furanos, foi efectuada a avaliação da população afectada pelos níveis destes poluentes. Salienta-se que, para quaisquer dos poluentes analisados tanto a área como a população afectada por níveis superiores aos valores limite e de referência são nulas. Nas Figuras 16 e 17 apresenta-se a distribuição da população residente no domínio em estudo, bem como as isolinhas referentes às concentrações dos poluentes supracitados. Na Figura 16 verifica-se que, apesar da área afectada pela mancha de poluentes ser elevada, as concentrações de NO X, referentes ao P98, são bastante baixas não induzindo qualquer risco para a saúde pública. Mais uma vez se salienta que os níveis estimados para as dioxinas e furanos são muito baixos em comparação com quaisquer dos valores de referência para estes poluentes, sendo que a área afectada por concentrações deste poluente é relativamente pequena (Figura 17). Figura 16 População residente no domínio em estudo e isolinhas de concentração do P98 das médias horárias de NO X. Figura 17 - População residente no domínio em estudo e isolinhas de concentração do máximo diário de Dioxinas e Furanos.

16 Comparação dos valores estimados pelo TAPM com os valores medidos nas campanhas de monitorização Os valores estimados pelo modelo de dispersão para o NO X, partículas, CO e SO 2 são inferiores aos níveis medidos nas estações de monitorização de qualidade do ar de São João da Talha, Bobadela e Póvoa de Santa Iria. Tendo em conta as campanhas de monitorização realizadas pelo IDAD para os compostos ácidos, conclui-se que os valores estimados são inferiores aos valores médios medidos. Relativamente aos valores estimados para metais e dioxinas e furanos, verifica-se que, os valores estimados pelo modelo são inferiores aos valores medidos, podendo em alguns casos ser de duas ordens de grandeza inferior aos valores medidos. Salienta-se que a comparação entre os valores estimados pelo modelo e as concentrações medidas no ar ambiente para metais é meramente indicativa dado que os primeiros são relativos às emissões totais da CTRSU, e os teores medidos se referem à fracção PM 10 da matéria particulada. Assim, os valores estimados referentes à fracção PM 10 da matéria particulada serão inferiores aos valores obtidos. Acrescenta-se ainda o facto do modelo apenas simular como fonte emissora a CTRSU da Valorsul, enquanto que a monitorização da qualidade do ar traduz a influência de todas as fontes emissoras na região.

17 4. Conclusões As concentrações atmosféricas dos vários poluentes medidos em 2008 em redor da Central de incineração da Valorsul apresentam, de um modo geral e tal como verificado em períodos anteriores, níveis baixos quando comparadas com os valores limite da legislação e valores de referência. A análise da população afectada por concentrações provenientes da CTRSU da Valorsul permitiu concluir que a população residente na zona em estudo está sujeita a concentrações muito baixas de poluentes, não induzindo a qualquer risco para a saúde humana. Em termos de variabilidade dos níveis de metais e compostos ácidos/derivados particulados entre os períodos de e 2008, apresenta-se no quadro seguinte um resumo da aplicação do teste estatístico aos compostos que apresentaram um conjunto mínimo de valores quantificados: O quadro anterior revela uma melhoria generalizada dos níveis atmosféricos dos poluentes, referindo-se que apesar de ser ter constatado um aumento estatístico dos teores de Cl - nos vários locais em 2008, as concentrações deste composto são baixas comparativamente com os valores de referência. No caso das dioxinas e furanos, é evidente uma variação temporal sazonal entre os níveis médios e de mediana. Segundo a classificação da OMS, os teores de PCDD/PCDF registados durante 2008 são característicos de zonas rurais ou urbanas não contaminadas. As concentrações de poluentes estimadas ao nível do solo, através da aplicação do modelo TAPM, revelaram níveis baixos, sendo muito inferiores aos vários valores referidos na legislação da qualidade do ar ou em valores de referência. Foi também possível concluir que, em situações meteorológicas adversas, os valores de pico das concentrações de poluentes provenientes do funcionamento da CRTSU da Valorsul se estendem maioritariamente para Oeste.

18 5. Referências Bibliográficas Almeida, S. M. (2004). Composição e origem do aerosol atmosférico em zona urbano-industrial. Tese de Doutoramento. Universidade de Aveiro, Portugal. Buekens, A., Cornelius, E., Huang, H. e Dewettinck, T. (2000). Fingerprints of dioxin from thermal industrial processes. Chemosphere 40, Campa, A. S., Rosa, J., Querol, X., Alastuey, A., Mantilla, E. (2007). Geochemistry and origin of PM10 in the Huelva region, Southwestern Spain. Environmental Research 103, Coutinho, M., Gomes, P., Borrego C., Freitas, M. C., Reis M., Almeida M. (2001). Monitorização em Descontínuo da Qualidade do Ar Monitorização Ambiental da ValorSul. Programa de Monitorização da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos da Valorsul. Jornadas Técnicas: Valorizar os Resíduos, Monitorizar o Ambiente. Hurley, P. (2005). The Air Pollution Model (TAPM) Version 2 Part 1: Technical Description, CSIRO Atmospheric Research. IDAD (2004). Programa de Monitorização Externa da LIPOR II. Qualidade do Ar. Verão IMA /40. Aveiro. IDAD (2008a). Programa de Avaliação da Qualidade do Ar da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos da VALORSUL. Relatório Anual. IMA / Aveiro. IDAD (2008b). Programa de Avaliação da Qualidade do Ar da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos da VALORSUL. Janeiro-Junho IMA / Aveiro. IDAD (2008c). Programa de Monitorização Externa da LIPOR II. Qualidade do Ar. Outubro 2007-Setembro IMA /27. Aveiro. Matusca P., Schwartz B. and Bachmann K. (1984). Measurements of diurnal concentrations variation of gaseous HCl in the subnanogram range. Atmospheric Environment 18, Moreno, T., Querol, X., Alastruey, A., Viana, M., Salvador, P., Campa, A. S., Artiñano, B., Rosa, J., Gibbons, W. (2006). Variations in atmospheric PM trace metal content in Spanish towns: Illustrating the chemical complexity of the inorganic urban aerosol cocktail. Atmospheric Environment 40, Oh, J.-E., Choi, S.-D., Lee, S.-J., Chang, Y.-S. (2006). Influence of a municipal solid waste incinerator on ambient air and soil PCDD/Fs levels. Chemosphere 64, Oh, J.-E., Chang, Y.-S., Ikonomou, M.G. (2002). Levels and characteristic homologue patterns of polychlorinated dibenzop-dioxins and dibenzofurans in various incinerator emissions and in air collected near an incinerator. Journal of the Air & Waste Management Association 52, Oh, J.-E., Lee, K.-T., Lee, J.-W., Chang, Y.-S. (1999). The evaluation of PCDD/Fs from various Korean Incinerators. Chemosphere 38, Nº 9, Pankow, J. F., Luo, W., Bender, D. A., Isabelle, L. M., Hollingsworth, J. S., Chen, C., Asher, W. E., Zogorski, J. S. (2003). Concentrations and co-occurance correlations of 88 volatile organic compounds (VOCs) in the ambient air of 13 semi-rural to urban locations in the United States. Atmospheric Environment 37, Parra, M. A., González, L., Elustondo, D., Garrigó, J., Bermejo, R., Santamaria, J. M. (2006). Spatial and temporal trens of volatile organic compounds (VOC) in a rural area of northern Spain. Science of the Total Environment 370, Rodriguez, S., Querol, X., Alasteuy, A., Viana, M., Alarcón, M., Mantilla, E., Ruiz, C. R. (2004). Comparative PM10-PM2.5 source contribution study at rural, urban and industrial sites during PM episodes in Eastern Spain. Science of the Total Environment 328, Salvador, P., Artiñano, B., Alonso, D. G., Querol, X., Alastuey, A. (2004). Identification and characterisation of sources of PM10 in Madrid (Spain) by statistical methods. Atmospheric Environment 38, Salvador, P., Artiñano, B., Querol, X., Alastuey, A., Costoya, M. (2007). Characterisation of local and external contributions of atmospheric particulate matter at a background coastal site. Atmospheric Environment 41, U.S. Department of Health & Human Service (2004). Toxicological Profile for Ammonia. WHO (1995a). Updating and revision of the air quality guidelines for Europe. Report on the WHO working group on inorganic air pollutants. Denmark.

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