Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios no Concelho da Trofa Campanha de monitorização da qualidade do ar

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1 Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios no Concelho da Trofa Campanha de monitorização da qualidade do ar IMA 5.1 9/6.16 JUNHO 21

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3 Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios no Concelho da Trofa Campanha de monitorização da qualidade do ar Projecto elaborado para Câmara Municipal da Trofa Rua das Industrias, 393 Apartado Trofa IMA 5.1 9/6.16 JUNHO 21 Instituto do Ambiente e Desenvolvimento Campus Universitário Aveiro tel: fax: sec@idad.ua.pt

4 Ficha técnica Designação do Projecto: Cliente: Sector Operacional: Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios no Concelho da Trofa Campanha de monitorização da qualidade do ar Câmara Municipal da Trofa Rua das Industrias, 393 Apartado Trofa IMA Impactes e Monitorização Ambiental Nº do Relatório: IMA 5.1 9/6.16 Tipo de Documento: Relatório Final Data de Emissão: 21 de Junho de 21 Elaboração: Coordenação: Pág. ii de vi

5 Equipa Técnica O presente projecto foi desenvolvido pela seguinte equipa técnica: DAO/UA Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro Carlos Borrego (Professor Catedrático, DAO/IDAD) Anabela Carvalho (Doutora em Ciências Aplicadas ao Ambiente) Myriam Lopes (Doutora em Ciências Aplicadas ao Ambiente) Isabel Ribeiro (Mestre em Engenharia do Ambiente) Maria Elisa Sá (Mestre em Engenharia do Ambiente) IDAD Instituto do Ambiente e Desenvolvimento Miguel Coutinho (Doutor em Ciências Aplicadas ao Ambiente) Anabela Marques (Licenciada em Química Analítica) Clara Ribeiro (Mestre em Poluição Atmosférica) Karina Tavares (Licenciada em Química Analítica) Margaret Pereira (Licenciada em Engenharia do Ambiente) Mónica Silva (Licenciada em Química Analítica) Sérgio Bento (Licenciado em Planeamento Regional e Urbano) Hugo Marques (Técnico Auxiliar) Paulo Coutinho (Técnico Auxiliar) Pedro Nunes (Técnico Auxiliar) Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar Pág. iii de vi

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7 Índice 1. INTRODUÇÃO METODOLOGIA SELECÇÃO DOS LOCAIS DE AMOSTRAGEM MÉTODO E EQUIPAMENTO DE RECOLHA DE DADOS Métodos de Medição em Contínuo Métodos de Medição Pontual ENQUADRAMENTO LEGAL APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO DADOS METEOROLÓGICOS PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO PM MONÓXIDO DE CARBONO DIÓXIDO DE ENXOFRE ÓXIDOS DE AZOTO BENZENO HIDROCARBONETOS NÃO-METANO (HCNM) METAIS (PB, AS, CD, NI) CONCLUSÕES REFERÊNCIAS...33 ANEXOS ANEXO I Valores médios de concentração calculados para os poluentes monitorizados no ponto 1. ANEXO II Valores médios de concentração calculados para os poluentes monitorizados no ponto 2. ANEXO III Valores médios de concentração calculados para os poluentes monitorizados no ponto 3. ANEXO IV Valores médios de concentração calculados para os poluentes monitorizados no ponto 4. ANEXO V Valores médios de concentração calculados para os poluentes monitorizados no ponto 5. ANEXO VI Valores médios horários dos parâmetros meteorológicos monitorizados no ponto 1. ANEXO VII Valores médios horários dos parâmetros meteorológicos monitorizados no ponto 2. ANEXO VIII Valores médios horários dos parâmetros meteorológicos monitorizados no ponto 3. ANEXO IX Valores médios horários dos parâmetros meteorológicos monitorizados no ponto 4. ANEXO X Valores médios horários dos parâmetros meteorológicos monitorizados no ponto 5. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar Pág. v de vi

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9 1. Introdução A Câmara Municipal da Trofa solicitou ao Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro (UA) a elaboração de um estudo para a avaliação da qualidade do ar no Concelho da Trofa, que inclui duas vertentes: Avaliação da Qualidade do Ar no concelho da Trofa, com modelação da dispersão de poluentes à escala regional e realização de campanhas de medição da qualidade do ar; Simulação numérica do efeito dos incêndios florestais na qualidade do ar e exposição humana no concelho da Trofa. A contribuição do Instituto do Ambiente e Desenvolvimento (IDAD) neste estudo, como unidade funcional e de interface da UA, focaliza-se fundamentalmente na vertente da Avaliação da Qualidade do Ar no Concelho da Trofa. Atendendo às componentes que integram essa vertente, o presente documento apresenta os resultados da campanha de monitorização da qualidade do ar, realizada entre 4 de Março e 19 de Abril 21, em cinco pontos do concelho da Trofa. Dos pontos seleccionados para a campanha de monitorização, dois dos pontos apresentam características urbanas, dois apresentam influência industrial e um dos pontos inserese numa zona com características rurais. A necessidade de caracterizar adequadamente a qualidade do ar de uma região afigura-se de importância fundamental. Para tal, para além das campanhas de monitorização da qualidade do ar, a modelação atmosférica desempenha um papel essencial porque permite a estimativa dos níveis de poluentes em áreas não abrangidas por redes de monitorização atmosférica. Assim, a componente da modelação da qualidade do ar à escala regional, assim como a simulação numérica do efeito dos incêndios florestais na qualidade do ar e exposição humana no concelho da Trofa serão integradas em relatório independente. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 1 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

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11 2. Metodologia 2.1 Selecção dos locais de amostragem A campanha de medição de poluentes atmosféricos no concelho da Trofa foi efectuada em cinco pontos de amostragem, compreendendo o período de 4 de Março a 19 de Abril de 21. Os locais para a monitorização da qualidade do ar foram seleccionados atendendo às indicações da Câmara Municipal da Trofa. Foram seleccionados dois pontos com características urbanas, dois pontos com influência industrial e um ponto com características rurais. Os cinco locais de amostragem seleccionados para a campanha de monitorização da qualidade do ar no concelho da Trofa são apresentados na Figura 2.1. Figura 2.1 Localização dos pontos de monitorização da qualidade do ar no concelho da Trofa. No Quadro 2.1 apresenta-se cada um dos locais de amostragem e sua localização. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar Pág. 3 de 33

12 PONTO INFLUÊNCIA COORDENADAS Quadro 2.1 Pontos de amostragem da qualidade do ar no concelho da Trofa. 1 Pavilhão Desportivo São Romão Coronado Urbana 41º16 38 N 8º33 28 W 2 Metalogalva Industrial 41º2 18 N 8º36 36 W 3 EB1 de Cerro1 Rural 41º19 13 N 8º37 23 W 4 Escola Secundária da Trofa Urbana 41º2 2 N 8º33 53 W 5 Zona Industrial Soeiro Industrial 41º17 N 8º35 W 2.2 Método e Equipamento de Recolha de Dados Para a execução dos trabalhos de monitorização em contínuo, foi utilizado o Laboratório Móvel da Qualidade do Ar (LabQAr), equipado com analisadores específicos para a medição em contínuo da concentração atmosférica de cada poluente e de sensores específicos para a medição dos vários parâmetros meteorológicos. Os parâmetros monitorizados em contínuo foram o monóxido de carbono (CO), óxidos de azoto (NO X, NO 2, NO), dióxido de enxofre (SO 2 ), benzeno e partículas em suspensão PM 1. Para além dos poluentes atmosféricos, foram ainda considerados os seguintes parâmetros meteorológicos: velocidade e direcção do vento, temperatura média do ar, humidade relativa, radiação global e precipitação. Efectuou-se ainda a recolha de amostras pontuais em cada ponto de amostragem para determinação de hidrocarbonetos não-metano e metais. Partículas em suspensão com diâmetro equivalente aerodinâmico inferior a 1 µm. Pág. 4 de 33

13 De seguida apresenta-se uma descrição de cada um dos métodos utilizados para a medição dos poluentes atmosféricos e dos parâmetros meteorológicos Métodos de Medição em Contínuo Na Figura 2.2 apresentam-se os analisadores da qualidade do ar em funcionamento no interior do LabQAr. Os poluentes atmosféricos que foram monitorizados pelo Laboratório Móvel encontram-se descritos seguidamente. Figura 2.2 Montagem dos vários analisadores dentro do LabQAR. Partículas em suspensão PM 1 Para a monitorização em contínuo das partículas com diâmetro inferior a 1 µm utilizou-se o analisador Environnement MP11M, conjuntamente com a cabeça de amostragem PM 1. Um volume conhecido de ar ambiente passa através de um filtro no qual as partículas são recolhidas. A massa total de partículas é determinada pela medição da absorção da radiação beta de baixa energia. Assim, a absorção é função da massa de material que é atravessada pela radiação, independentemente da sua natureza físico-química. Monóxido de carbono Para a monitorização do CO foi utilizado um analisador Environnement CO11M, tendo como princípio a absorção na zona do infra-vermelho. A amostra entra no analisador, é conduzida à célula de medida, onde as moléculas de CO absorvem selectivamente a radiação de infravermelho. A energia absorvida é proporcional à concentração de CO presente na amostra. Dióxido de enxofre O analisador Environnement AF21M é usado para a monitorização do SO 2 e o seu funcionamento baseia-se na fluorescência em ultravioleta, sendo provocada por um conjunto de reacções que a molécula de SO 2 sofre. Em primeiro lugar, a amostra é direccionada para uma câmara de reacção onde se aplica a cada molécula uma radiação ultravioleta e, ao voltar ao estado fundamental, o SO 2 emite parte da energia absorvida. A radiação capturada é directamente proporcional à concentração de SO 2. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 5 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

14 Óxidos de azoto O analisador usado para a medição em contínuo dos óxidos de azoto é o Environnement AC31M. O seu princípio de funcionamento baseia-se na quimiluminiscência, provocada por um conjunto de reacções que a molécula de NO sofre. Em primeiro lugar, dá-se a oxidação da molécula de NO pelo ozono, que ao voltar ao estado fundamental, emite uma radiação. Quando no estado fundamental, a molécula de NO 2 é reduzida à forma inicial (NO). O analisador mede alternadamente a concentração de NO e a soma do NO com o NO 2. O valor da concentração de NO 2 é obtida pela diferença do valor de NO X com o de NO. Benzeno Em operação, o ar é conduzido a um analisador Environnement VOC71M, específico para vários hidrocarbonetos, entre os quais o benzeno, e que tem como princípio a separação por cromatografia gasosa. Este equipamento combina três funções: amostragem/análise/tratamento dos dados. A amostra de ar recolhida é desadsorvida de interferentes e depois injectada numa coluna capilar de sílica para separação. O benzeno é identificado com base no seu tempo de eluição através da coluna capilar. Parâmetros Meteorológicos As variáveis meteorológicas (velocidade e direcção do vento, temperatura média, humidade relativa, radiação solar e precipitação) foram medidas através da utilização de sensores específicos, colocados numa torre meteorológica. Os valores foram adquiridos instantaneamente num datalogger que armazenou as médias horárias Métodos de Medição Pontual Para a amostragem pontual dos poluentes, foram utilizados os métodos de amostragem e análise descritos nos seguintes pontos. Hidrocarbonetos Não-Metano (HCNM) A amostragem de ar para a medição de HCNM foi realizada em botija (canister) de aço inox electro-polido de seis litros, previamente evacuado, tendo a montante um orifício crítico e uma bomba de Teflon que permite que a botija esteja durante o período de amostragem a amostrar o ar ambiente a um caudal constante de cerca 4 ml.min -1. No final da amostragem a botija foi fechada e armazenada até se fazer a análise. Durante o procedimento analítico, os hidrocarbonetos presentes na amostra gasosa foram concentrados a temperaturas criogénicas e injectados instantaneamente no cromatógrafo gasoso. No final, os compostos foram detectados com um detector de ionização de chama (FID) que responde linearmente à ligação carbono/hidrogénio, gerando picos correspondentes à passagem dos hidrocarbonetos pelo detector. Pág. 6 de 33

15 Metais (chumbo Pb, arsénio As, cádmio Cd, níquel Ni) A matéria particulada em suspensão no ar ambiente foi colhida num filtro de quartzo colocado num amostrador de ar de grande volume Andersen (modelo TE-67V PM 1 High-Volume Air Sampler) com um caudal de amostragem médio de 1,13 m 3.min -1 por um período de 24 h. A utilização de um orifício crítico manteve o caudal constante durante o período de amostragem. Nestas condições, partículas com diâmetro inferior a 1 µm foram retidas no filtro, que depois de amostrado, foi colocado numa caixa fechada. No laboratório, uma área bem definida do filtro foi cortada e digerida numa mistura de ácidos concentrados em banho ultra-sónico. Depois de filtrado, o extracto foi analisado para os metais por Espectrometria de Absorção Atómica. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 7 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

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17 3. Enquadramento Legal No Quadro 3.1 apresentam-se os valores limite da legislação portuguesa para os vários poluentes no ar ambiente. Os poluentes monitorizados em contínuo e o chumbo são abrangidos pelo Decreto-Lei nº 111/22 de 16 de Abril, enquanto que os restantes metais estão abrangidos pelo Decreto-Lei nº 351/27 de 23 de Ourubro. Quadro Resumo da legislação nacional actualmente em vigor para os vários poluentes do ar ambiente. PARÂMETRO PERÍODO CONSIDERADO VALOR LIMITE/ALVO Monóxido de carbono (CO) Valor limite para protecção da saúde humana Partículas em suspensão (PM 1) Máximo diário das médias de 8 horas 1 mg.m -3 Valor limite diário para protecção da saúde humana Valor limite anual para protecção da saúde humana 24 horas 5 µg.m -3 (a não exceder mais de 35 vezes por ano civil) Ano civil 4 µg.m -3 Dióxido de enxofre (SO 2) Valor limite horário para protecção da saúde humana Valor limite diário para protecção da saúde humana Valor limite para protecção dos ecossistemas Limiar de alerta 1 hora 24 horas 35 µg.m -3 (a não exceder mais de 24 vezes por ano civil) 125 µg.m -3 (a não exceder mais de 3 vezes por ano civil) Ano civil e período de Inverno 2 µg.m -3 Base horária (medido em 3 horas consecutivas) 5 µg.m -3 Dióxido de azoto (NO 2) Valor limite horário para protecção da saúde humana Valor limite anual para protecção da saúde humana Limiar de alerta 1 hora 2 µg.m -3 (a não exceder mais de 18 vezes por ano civil) Ano civil 4 µg.m -3 Base horária (medido em 3 horas consecutivas) 4 µg.m -3 Óxidos de azoto (NO X) Valor limite anual para protecção da vegetação Ano civil 3 µg.m -3 Benzeno (C 6H 6) Valor limite anual para protecção da saúde humana Ano civil 5 µg.m -3 Chumbo (Pb) Valor limite anual para protecção da saúde humana Ano civil,5 µg.m -3 Arsénio (As) Valor alvo Ano civil 6 ng.m -3 Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 9 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

18 PARÂMETRO PERÍODO CONSIDERADO VALOR LIMITE/ALVO Cádmio (Cd) Valor alvo Ano civil 5 ng.m -3 Níquel (Ni) Valor alvo Ano civil 2 ng.m -3 Dado que os locais de monitorização não obedecem aos critérios de localização em macroescala para protecção dos ecossistemas e vegetação, referidos na Secção I, alínea b) do Anexo VIII do DL nº 111/22 de 16 de Abril, não são considerados os valores limite para protecção da vegetação e dos ecossistemas, respectivamente no caso do NO X e do SO 2. Na ausência de valores limite na legislação para os hidrocarbonetos, apresenta-se no Quadro 3.2 valores de referência encontrados na região do Porto (IDAD, 29a) e na zona industrial de Estarreja (IDAD, 29b). Quadro 3.2 Valores de referência de hidrocarbonetos não-metano C2-C9, em µg.m -3. Hidrocarboneto Gama média anual ( ) (1) Gama média anual (22-29) (2) Etano 2,-4,9 (3,2),85-3,4 (2,3) Eteno 1,3-4,6 (2,9),67-8,7 (2,8) Acetileno 1,-3,1 (2,),49-2,9 (1,7) Propano 3,4-8,3 (6,6) 3,4-3 (1) Propeno,37-2,1 (1,2),19-11 (2,5) iso-butano 1,4-5,3 (3,6),37-1 (3,2) n-butano 1,9-9,5 (5,1),72-28 (6,4) 1-Buteno,1-,62 (,26) <LD-19 (4,9) t2-buteno,6-,23 (,13) não analisado 1,3-Butadieno,1-1,5 (,2),5-4,4 (1,4) c-2-buteno,8-,58 (,18),3-2,6 (1,1) iso-pentano,83-6,7 (4,2),7-9,9 (3,3) n-pentano 1,1-4,5 (2,9),5-32 (7,) 1-penteno,1-,43 (,27) não analisado t2-penteno,16-2,1 (,62),17-1,6 (,76) 2-Metilpentano 1,1-3,2 (1,9),38-6,2 (2,9) Isopreno,38-1,7 (,92),38-29 (5,8) n-hexano,68-2,4 (1,3),83-44 (12) n-heptano,34-,95 (,52),22-13 (2,6) Benzeno 1,3-4,8 (2,3),69-8,5 (3,5) Tolueno 5,8-18 (11) 4,6-17 (24) Etilbenzeno,5-3,3 (1,8) 1,1-14 (4,1) p,m-xileno 4,2-9, (6,4) 2,5-26 (1) o-xileno 1,4-4, (2,1),74-9,4 (2,8) 1,3,5-Trimetilbenzeno,39-4,7 (1,5) <LD-9,8 (3,9) 1,2,4-Trimetilbenzeno 1,6-6,8 (3,2),44-18 (6,7) (1) - IDAD (29a); (2) - IDAD (29b); * - valores entre parênteses correspondem ao valor médio de todo os anos Pág. 1 de 33

19 4. Apresentação dos resultados e discussão A campanha de monitorização da qualidade do ar foi realizada no período de 4 de Março a 16 de Abril 21, tendo-se observado condições meteorológicas de céu geralmente pouco nublado e vento muito fraco a fraco. Realizada a campanha de monitorização, procedeu-se ao tratamento dos dados (Anexos I a X) e à sua representação gráfica. Os valores médios horários da direcção do vento (Anexos VI a X) são determinados para as horas onde a intensidade do vento apresenta pelo menos um valor médio de 15 min diferente de zero. Apesar de não ser possível efectuar uma comparação directa com os valores legislados, uma vez que a legislação pressupõe um ano de dados, essa comparação é feita a título indicativo. 4.1 Dados meteorológicos Nas Figuras seguintes são representados graficamente os valores dos vários parâmetros meteorológicos obtidos em cada ponto de monitorização. Ponto 1 Direcção do vento Velocidade do vento 36 4, ,2 27 3,6 Direcção do vento (º) , 2,4 1,8 Velocidade do vento (m.s -1 ) 9 1,2 45,6, : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 5-Mar 6-Mar 7-Mar 8-Mar 9-Mar 1-Mar 11-Mar 12-Mar Ponto 2 Direcção do vento Velocidade do vento 36 4, , : 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: Direcção do vento (º) 3,6 3, 2,4 1,8 1,2 Velocidade do vento (m.s -1 ),6, 13- Mar 14-Mar 15-Mar 16-Mar 17-Mar 18-Mar 19-Mar 2-Mar 21-Mar 22-Mar 23-Mar Figura 4.1 Distribuição temporal das médias de 15 minutos da direcção e velocidade do vento. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 11 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

20 Ponto 3 36 Direcção do vento Velocidade do vento 4, ,2 Direcção do vento (º) ,6 3, 2,4 1,8 1,2 Velocidade do vento (m.s -1 ) 45,6 : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 24-Mar 25-Mar 26-Mar 27-Mar 28-Mar 29-Mar 3-Mar 31-Mar, Ponto 4 36 Direcção do vento Velocidade do vento 4, ,2 Direcção do vento (º) ,6 3, 2,4 1,8 1,2 Velocidade do vento (m.s -1 ) 45,6 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 2-Abr 3-Abr 4-Abr 5-Abr 6-Abr 7-Abr 8-Abr 9-Abr, Ponto 5 36 Direcção do vento Velocidade do vento 4, ,2 Direcção do vento (º) ,6 3, 2,4 1,8 1,2 Velocidade do vento (m.s -1 ) 45,6 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 11-Abr 12-Abr 13-Abr 14-Abr 15-Abr 16-Abr 17-Abr 18-Abr 19-Abr, Figura 4.1 Distribuição temporal das médias de 15 minutos da direcção e velocidade do vento [cont.]. Conforme apresentado na Figura 4.1, a direcção do vento apresentou ventos predominantemente dos quadrantes Sul e Oeste nos pontos 1 e 3 e predominante de Nordeste no ponto 5. A maioria dos dias de monitorização no ponto 2 foi caracterizada pela presença de ventos de Nordeste e Norte durante a noite e madrugada, seguido de uma rotação, pelo sector Oeste, para Sudoeste durante a tarde. O ponto 4 apresenta, na maioria dos dias, um padrão de distribuição da direcção semelhante ao do ponto 2. Para além da forte componente de ventos do Pág. 12 de 33

21 quadrante Sul nos pontos 1 e 3, os dias 19 e 2 de Março no ponto 2 e 2 de Abril no ponto 4, apresentam uma elevada frequência de ventos desse sector. Quanto à intensidade do vento, esta apresentou valores de vento muito fraco a fraco nos vários pontos, tendo-se atingido valores mais elevados nos pontos 3 e 5. Os ventos do sector Sul coincidem geralmente com ventos de maior intensidade. Ponto 1 Temperatura média Humidade relativa Temperatura média (ºC) Humidade relativa (%) : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 5-Mar 6-Mar 7-Mar 8-Mar 9-Mar 1-Mar 11-Mar 12-Mar Ponto 2 Temperatura média Humidade relativa Temperatura média (ºC) Humidade relativa (%) : 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 13- Mar 14-Mar 15-Mar 16-Mar 17-Mar 18-Mar 19-Mar 2-Mar 21-Mar 22-Mar 23-Mar Ponto 3 Temperatura média Humidade relativa : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: Temperatura média (ºC) Humidade relativa (%) Mar 25-Mar 26-Mar 27-Mar 28-Mar 29-Mar 3-Mar 31-Mar Figura 4.2 Distribuição temporal das médias de 15 minutos da temperatura média e humidade relativa. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 13 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

22 Ponto 4 32 Temperatura média Humidade relativa Temperatura média (ºC) Humidade relativa (%) : 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 2-Abr 3-Abr 4-Abr 5-Abr 6-Abr 7-Abr 8-Abr 9-Abr 2 Ponto 5 32 Temperatura média Humidade relativa Temperatura média (ºC) Humidade relativa (%) 4 3 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 11-Abr 12-Abr 13-Abr 14-Abr 15-Abr 16-Abr 17-Abr 18-Abr 19-Abr 2 Figura 4.2 Distribuição temporal das médias de 15 minutos da temperatura média e humidade relativa [cont.]. Observando os valores de temperatura e de humidade relativa da Figura 4.2, verificam-se amplitudes mais baixas de temperatura nos pontos 1 e 3, tendo-se atingido no ponto 2 valores de temperatura mais baixos. As maiores amplitudes da temperatura média e da humidade relativa ocorrreram no ponto 4, tendo-se atingido um valor máximo de humidade relativa de 97% e de temperatura, 25,4 ºC. A Figura 4.3 apresenta os valores de radiação global e de precipitação, onde os dias de monitorização caracterizaram-se por céu geralmente pouco nublado, com os dias de amostragem no ponto 1 a apresentarem dias de muita nebulosidade. O ponto 3 foi o que registou um valor total de precipitação mais elevado, de 9 mm, seguido do ponto 2, com 78 mm. Pág. 14 de 33

23 Ponto 1 Radiação global Precipitação 1 7,5 8 6, Radiação global (W.m -2 ) 6 4 4,5 3, Precipitação (mm) 2 1,5, Ponto 2 Radiação global Precipitação 1 7,5 8 6, Radiação global (W.m -2 ) 6 4 4,5 3, Precipitação (mm) 2 1,5, 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 13- Mar 14-Mar 15-Mar 16-Mar 17-Mar 18-Mar 19-Mar 2-Mar 21-Mar 22-Mar 23-Mar Ponto 3 Radiação global Precipitação 1 7,5 8 6, : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 5-Mar 6-Mar 7-Mar 8-Mar 9-Mar 1-Mar 11-Mar 12-Mar Radiação global (W.m -2 ) 4,5 3, Precipitação (mm) 1,5, 24-Mar 25-Mar 26-Mar 27-Mar 28-Mar 29-Mar 3-Mar 31-Mar Figura 4.3 Distribuição temporal das médias de 15 minutos da radiação global e precipitação. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 15 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

24 Ponto 4 1 Radiação global Precipitação 7,5 8 6, Radiação global (W.m -2 ) 6 4 4,5 3, Precipitação (mm) 2 1,5 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 2-Abr 3-Abr 4-Abr 5-Abr 6-Abr 7-Abr 8-Abr 9-Abr, Ponto 5 1 Radiação global Precipitação 7,5 8 6, Radiação global (W.m -2 ) 6 4 4,5 3, Precipitação (mm) 2 1,5 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 11-Abr 12-Abr 13-Abr 14-Abr 15-Abr 16-Abr 17-Abr 18-Abr 19-Abr, Figura 4.3 Distribuição temporal das médias de 15 minutos da radiação global e precipitação. 4.2 Partículas em suspensão PM 1 As partículas são um dos principais poluentes no que diz respeito a efeitos na saúde humana, manifestando-se sobretudo ao nível do aparelho respiratorio, dependendo da sua composição química, mas também do local onde estas se depositam. Assim, as partículas de maiores dimensões são normalmente filtradas, ao nível do nariz e das vias respiratórias superiores, podendo estar relacionadas com irritações e hipersecreção das mucosas. Já as partículas de menores dimensões, com um diametro aerodinamico equivalente inferior a 1 µm (PM 1 ) são normalmente mais nocivas dado que se depositam ao nível das unidades funcionais do aparelho respiratório. No que diz respeito à origem das emissões do material particulado, esta pode ser primária (emissão directa das fontes para o ambiente) ou secundária (resultado de processos de conversão gas-partícula na atmosfera). As principais fontes primárias relacionam-se com o tráfego automóvel, a queima de combustíveis fósseis e as actividades industriais, como as cimenteiras, siderurgias e pedreiras. De destacar também as emissões naturais das poeiras provenientes dos desertos do Norte de Pág. 16 de 33

25 África e as resultantes dos incêndios florestais, duas fontes bastante significativas em territorio nacional. Nos gráficos de PM 1 da Figura 4.4, verifica-se que as concentrações mais elevadas ocorreram geralmente no período nocturno, como resultado da presença de condições de estabilidade atmosférica. No caso do ponto 2, localizado dentro do perímetro da Metalogalva, os valores de pico que se registaram com ventos do quadrante Norte nas primeiras horas da manhã e com ventos de Sudoeste ao fim do dia 19 de Março (Sexta-feira), resultaram fundamentalmente do aumento normal de tráfego rodoviário nesse período, nomeadamente na EN14 e do tráfego afecto aos funcionários da Metalogalva. Para além da emissão de partículas, a sua ressuspensão do solo, quer pela acção do vento quer pela passagem de veículos, constitui uma importante fonte.. Ponto 1 35 Média horária Média 24h Ponto 2 35 Média horária Média 24h : 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1:: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: Concentração média de PM 1 (µg.m -3 ) 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 5-Mar 6-Mar 7-Mar 8-Mar 9-Mar 1-Mar 11-Mar 12-Mar Concentração média de PM 1 (µg.m -3 ) 13- Mar 14-Mar 15-Mar 16-Mar 17-Mar 18-Mar 19-Mar 2-Mar 21-Mar 22-Mar 23-Mar Figura 4.4 Distribuição temporal das médias horária e diária para o PM 1. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 17 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

26 35 Ponto 3 Média horária Média 24h Ponto 4 35 Média horária Média 24h 3 Concentração média de PM 1 (µg.m -3 ) : 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 2-Abr 3-Abr 4-Abr 5-Abr 6-Abr 7-Abr 8-Abr 9-Abr Ponto 5 35 Média horária Média 24h :: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1:: 3: Concentração média de PM 1 (µg.m -3 ) 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 24-Mar 25-Mar 26-Mar 27-Mar 28-Mar 29-Mar 3-Mar 31-Mar Concentração média de PM 1 (µg.m -3 ) 1-Abr 11-Abr 12-Abr 13-Abr 14-Abr 15-Abr 16-Abr 17-Abr 18-Abr 19-Abr Figura 4.4 Distribuição temporal das médias horária e diária para o PM 1 [cont.]. Comparativamente com o valor limite diário para protecção da saúde humana, de 5 µg.m -3 (valor a não exceder mais de 35 vezes em cada ano civil), verifica-se que este foi ultrapassado por três e um dos valores médios diários determinados, respectivamente, para os pontos 2 e 5. Por sua vez, verifica-se que os valores médios de PM 1 encontrados nos pontos 1, 2, 3, 4 e 5, de 21, 39, 19, 22 e 34 µg.m -3, respectivamente, são inferiores ao valor limite anual definido na legislação. Pág. 18 de 33

27 4.3 Monóxido de carbono O monóxido de carbono (CO) é um poluente primário que resulta essencialmente da combustão incompleta de combustíveis fósseis, podendo também ter origem em processos naturais como as erupções vulcânicas, ou resultar de outras fontes de emissão como os incêndios. Em zonas urbanas, é de entre todos os poluentes característicos do tráfego rodoviário o indicador mais expressivo da poluição gerada durante as horas de maior intensidade de tráfego, sendo as concentrações mais altas verificadas junto aos eixos de circulação rodoviária. Da análise às concentrações de CO representadas na Figura 4.5, verifica-se que estas apresentaram valores superiores no ponto 2, na Metalogalva. Tal como as partículas, o CO neste local resultou fundamentalmente do tráfego rodoviário que circula na EN14, visível nos valores de pico registados com ventos do sector Norte nas primeiras horas da manhã. Quanto aos restantes pontos, a influência de fontes antropogénicas é visível igualmente com o aumento normal de tráfego nas primeiras horas da manhã, nomeadamente no ponto 1 com ventos de Oeste nos dias 5, 9, 1 e 12 de Março, devido à influência do tráfego na A3, e no ponto 4 com ventos de Este/Nordeste, como resultado da Escola Secundária da Trofa estar situada próxima de várias vias urbanas da cidade. O ponto 3, com características rurais, é o que apresenta efectivamente os níveis mais baixos de CO. Nos vários locais, a existência de valores de pico no período nocturno deve-se à diminuição da altura da camada de mistura. Ponto 1 12 Média horária Média 8h 1 Concentração média de CO (µg.m -3 ) :: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 5-Mar 6-Mar 7-Mar 8-Mar 9-Mar 1-Mar 11-Mar 12-Mar Figura 4.5 Distribuição temporal das médias horária e de 8 h para o CO. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 19 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

28 12 Ponto 2 Média horária Média 8h Ponto 3 Média horária Média 8h Ponto 4 12 Média horária Média 8h : 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1:: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: Concentração média de CO (µg.m -3 ) 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: Mar 15-Mar 16-Mar 17-Mar 18-Mar 19-Mar 2-Mar 21-Mar 22-Mar 23-Mar Mar Concentração média de CO (µg.m -3 ) 13- Mar 14-Mar 15-Mar 16-Mar 17-Mar 18-Mar 19-Mar 2-Mar 21-Mar 22-Mar 23-Mar Concentração média de CO (µg.m -3 ) 24-Mar 25-Mar 26-Mar 27-Mar 28-Mar 29-Mar 3-Mar 31-Mar Concentração média de CO (µg.m -3 ) 1-Abr 2-Abr 3-Abr 4-Abr 5-Abr 6-Abr 7-Abr 8-Abr 9-Abr Figura 4.5 Distribuição temporal das médias horária e de 8 h para o CO [cont.]. Pág. 2 de 33

29 12 Ponto 5 Média horária Média 8h 1 Concentração média de CO (µg.m -3 ) :: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 11-Abr 12-Abr 13-Abr 14-Abr 15-Abr 16-Abr 17-Abr 18-Abr 19-Abr Figura 4.5 Distribuição temporal das médias horária e de 8 h para o CO [cont.]. Os valores máximos de 8 h registados em cada dia são, no caso dos pontos 1 e 5, cerca de 12 vezes inferiores ao valor legislado, de 1 µg.m -3, enquanto que nos pontos 3 e 4 são cerca de 2 vezes inferiores. Os valores máximos de 8 h registados no ponto 2 são cerca de metade o valor legislado. 4.4 Dióxido de enxofre O dióxido de enxofre (SO 2 ) é um gás acidificante, muito solúvel em água, que pode dar origem ao ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ), contribuindo para a formação de chuvas ácidas, com a consequente acidificação das águas e solos, lesões em plantas e degradação de materiais. O sector industrial é o principal responsável pelas emissões de SO 2, especialmente através da combustão em refinarias e caldeiras, onde são queimados combustíveis com elevados teores de enxofre. Analisando os teores de SO 2, apresentadas na Figura 4.6, é visível a ocorrência de valores mais elevados no ponto 2, com ventos do quadrante Sul, relacionado com a influência industrial directa da Metalogalva. Nos restantes pontos de amostragem, as concentrações de SO 2 foram baixas. Refira-se que alguns valores de pico no ponto 1, registados na presença de ventos de Oeste, resultaram fundamentalmente da presença de muito baixas intensidades de vento, o qual dificulta uma boa dispersão dos poluentes. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 21 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

30 2 Ponto 1 Média horária Média 24h Ponto 2 2 Média horária Média 24h : 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1:: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: Concentração média de SO 2 (µg.m -3 ) 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 5-Mar 6-Mar 7-Mar 8-Mar 9-Mar 1-Mar 11-Mar 12-Mar Concentração média de SO 2 (µg.m -3 ) 13- Mar 14-Mar 15-Mar 16-Mar 17-Mar 18-Mar 19-Mar 2-Mar 21-Mar 22-Mar 23-Mar 2 Ponto 3 Média horária Média 24h Concentração média de SO 2 (µg.m -3 ) :: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 24-Mar 25-Mar 26-Mar 27-Mar 28-Mar 29-Mar 3-Mar 31-Mar Figura 4.6 Distribuição temporal das médias horária e diária para o SO2. Pág. 22 de 33

31 2 Ponto 4 Média horária Média 24h Concentração média de SO 2 (µg.m -3 ) : 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 2-Abr 3-Abr 4-Abr 5-Abr 6-Abr 7-Abr 8-Abr 9-Abr Ponto 5 2 Média horária Média 24h Concentração média de SO 2 (µg.m -3 ) :: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 11-Abr 12-Abr 13-Abr 14-Abr 15-Abr 16-Abr 17-Abr 18-Abr 19-Abr Figura 4.6 Distribuição temporal das médias horária e diária para o SO2 [cont.]. Comparativamente com os valores limites horário e diário definidos no Decreto-Lei, de 35 e 125 µg.m -3, respectivamente, verifica-se que, com a excepção do ponto 2, os vários teores medidos são significativamente inferiores aos respectivos valores legislados. Apesar das concentrações do ponto 2 serem inferiores aos valores legislados, foram registados vários valores médios horários da mesma ordem de grandeza que o valor da legislação. 4.5 Óxidos de azoto Os óxidos de azoto (NO X ), onde se incluem o dióxido de azoto (NO 2 ) e o monóxido de azoto (NO), têm origem antropogénica, principalmente ao nível da queima de combustíveis fósseis, e em fontes naturais, tais como as descargas eléctricas na atmosfera ou transformações microbianas. Em processos de combustão a elevada temperatura, o azoto reage com o oxigénio, produzindo maioritariamente monóxido de azoto (NO), que por sua vez, facilmente se combina com o oxigénio, através de oxidação fotoquímica, formando NO 2. O NO 2 é, de entre os óxidos de azoto, o mais relevante em termos de perigo para a saúde humana. Para os níveis normalmente presentes na atmosfera, o NO não e Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 23 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

32 considerado um poluente perigoso. Trata-se de um gás incolor, inodoro e pouco tóxico, sendo, no entanto, um importante precursor em processos fotoquímicos. Tal como o CO, os teores de óxidos de azoto do ponto 1 (Figura 4.7) resultam da influência de todo o tráfego rodoviário que circula na A3, da mesma forma que os níveis registados no ponto 2 devem-se à proximidade da EN14 e dos veículos dos funcionários da Metalogalva e que circulam nas proximidades do local de amostragem. O ponto 3, de características rurais, é o que apresenta os níveis mais baixos, associado sobretudo ao afastamento deste local em relação a vias de tráfego importantes. Apesar do ponto 5 se situar a Norte, próximo da EN318, a ausência de ventos do quadrante Sul resultou em concentrações de óxidos de azoto muito baixas. Ponto 1 2 NO2 NO Ponto 2 2 NO2 NO : 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1:: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: Concentração média horária (µg.m -3 ) 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 5-Mar 6-Mar 7-Mar 8-Mar 9-Mar 1-Mar 11-Mar 12-Mar Concentração média horária (µg.m -3 ) 13- Mar 14-Mar 15-Mar 16-Mar 17-Mar 18-Mar 19-Mar 2-Mar 21-Mar 22-Mar 23-Mar Figura 4.7 Distribuição temporal das médias horárias para o NO2 e NO. Pág. 24 de 33

33 2 Ponto 3 NO2 NO Concentração média horária (µg.m -3 ) :: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 24-Mar 25-Mar 26-Mar 27-Mar 28-Mar 29-Mar 3-Mar 31-Mar Ponto 4 2 NO2 NO Concentração média horária (µg.m -3 ) : 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 2-Abr 3-Abr 4-Abr 5-Abr 6-Abr 7-Abr 8-Abr 9-Abr Ponto 5 2 NO2 NO Concentração média horária (µg.m -3 ) : 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 11-Abr 12-Abr 13-Abr 14-Abr 15-Abr 16-Abr 17-Abr 18-Abr 19-Abr Figura 4.7 Distribuição temporal das médias horárias para o NO2 e NO [cont.]. Apesar do valor limite horário de 2 µg.m -3 definido para o NO 2 não ter sido, por nenhuma vez, ultrapassado, os pontos 1 e 2 registaram valores médios horários próximos desse limite. Da mesma forma, enquanto que os valores médios de NO 2 determinados para os pontos 3, 4 e 5, de 4,8, 14 e 9,4 µg.m -3, respectivamente, são significativamente inferiores valor limite para a média anual, os valores médios de NO 2 para os pontos 1 e 2, de 84 e 74 µg.m -3, são cerca do dobro do valor legislado. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 25 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

34 4.6 Benzeno O benzeno é produzido industrialmente a partir da destilação do petróleo bruto, da destilação de hulha e produção de coque e por síntese química a partir de hidrocarbonetos lineares. É utilizado como matéria-prima para síntese de outros compostos orgânicos (p.e. estireno, fenóis, ciclohexano, etc.) e como aditivo nos combustíveis para veículos, substituindo, em parte, o chumbo. Atendendo aos seus efeitos na saúde, foi substituído por outros produtos, neste tipo de utilização. Deste modo e atendendo à sua volatilidade, o benzeno entra em contacto com o homem principalmente através do ar, em ambientes industriais específicos ou na atmosfera urbana, resultante de fugas de combustíveis ou da sua queima incompleta. Analisando a Figura 4.8, verifica-se que, com a excepção do ponto 1, os teores quantificados de benzeno foram quase inexistentes, sendo mesmo inexistentes no caso do ponto 3. Quanto ao ponto 1, os teores quantificados de benzeno são coincidentes com os valores mais elevados de CO e de NO, ou seja, atendendo à presença de ventos de Oeste nesses períodos, apresentam uma relação com o tráfego rodoviário da A3. 35 Ponto Ponto : 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1:: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : Concentração média horária benzeno (µg.m -3 ) 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 5-Mar 6-Mar 7-Mar 8-Mar 9-Mar 1-Mar 11-Mar 12-Mar Concentração média horária benzeno (µg.m -3 ) 13- Mar 14-Mar 15-Mar 16-Mar 17-Mar 18-Mar 19-Mar 2-Mar 21-Mar 22-Mar 23-Mar Figura 4.8 Distribuição temporal das médias horárias para o benzeno. Pág. 26 de 33

35 Ponto 3 35 Concentração média horária benzeno (µg.m -3 ) Ponto 4 35 Concentração média horária benzeno (µg.m -3 ) : 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1-Abr 2-Abr 3-Abr 4-Abr 5-Abr 6-Abr 7-Abr 8-Abr 9-Abr Ponto :: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 1:: 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 12: 15: 18: 21: : 3: 6: 9: 24-Mar 25-Mar 26-Mar 27-Mar 28-Mar 29-Mar 3-Mar 31-Mar Concentração média horária benzeno (µg.m -3 ) 1-Abr 11-Abr 12-Abr 13-Abr 14-Abr 15-Abr 16-Abr 17-Abr 18-Abr 19-Abr Figura 4.8 Distribuição temporal das médias horárias para o benzeno [cont.]. Comparativamente com o valor legislado para o benzeno, verifica-se que o ponto 1 é o que regista um valor médio mais elevado, de 3,9 µg.m -3. Por sua vez, os pontos 2, 4 e 5 apresentam teores médios,31,,1 e,4 µg.m -3, respectivamente, sendo pelo menos uma ordem de grandeza inferiores ao valor legislado. Lembre-se que o ponto 3 não apresentou qualquer teor quantificado de benzeno. Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 27 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

36 4.7 Hidrocarbonetos Não-Metano (HCNM) No Quadro 4.1 são apresentadas as concentrações dos hidrocarbonetos C 2 -C 9 obtidas em cada ponto de amostragem. Quadro Concentrações de hidrocarbonetos não-metano, em µg.m -3. Hidrocarboneto Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto Março Março 3-31 Março 8-9 Abril Abril Etano 3,47 2,9 1,79 1,58 4,56 Eteno 3,49 2,41,99 2,12 2,64 Acetileno 1,62 1,14,54 1,44 1,7 Propano 4,54 3,94 2,22 11,35 1,99 Propeno,68,58,13,93,27 iso-butano 1,39 2,26,33 2,9,97 n-butano 2,78 2,15,67 3,6 1,79 1-Buteno,13,12,4,18,6 t2-buteno,19,33,4,11,6 1,3-Butadieno,18,32,3,11,6 c-2-buteno,42,46,9,84,37 iso-pentano,55,6,12 1,1,48 n-pentano 1,7 1,3,47 2,55 1,12 1-penteno <,52* <,39* <,25* <,26*,14 t-2-penteno,29,34,19,4,1 2-Metilpentano <,59* 1,26,21,89 9,71 Isopreno <,47* 1,,17,7 7,7 n-hexano <,52* <,41*,45 <,55* 21,26 n-heptano,17 <,41*,1,37,17 Benzeno 4,14,37 <,47*,5 1,58 2,2,4-Trimetilpentano,19,18 <,52*,24 <,43* Tolueno 5,29 2,86,58 5,44 12,79 Etilbenzeno 7,27 6,22 3,79 9,69 4,99 p,m-xileno 12,53 13,82 4,27 21,3 6,73 o-xileno 6,5 6,37 3,57 9,66 4,96 1,3,5-Trimetilbenzeno 6,16,33 <,82* <,86*,1 1,2,4-Trimetilbenzeno 6,78 1,43 <,98* 1,42,47 * - inferior ao Limite de Detecção As concentrações médias registadas para o benzeno (único hidrocarboneto com valor limite legislado) com o método de medição com canister, apesar de não serem directamente comparáveis com o valor da legislação, apresentam valores inferiores ao valor limite anual para protecção da saúde humana, de 5 µg.m -3. No entanto, verifica-se que o valor médio de benzeno encontrado no ponto 1, de 4,14 µg.m -3, é próximo do valor da legislação. A Agência de Ambiente do Reino Unido define para o 1,3-butadieno um valor limite médio anual de 2,2 µg.m -3. Os teores de 1,3-butadieno obtidas apresentam valores uma ordem de grandeza inferiores que o valor limite definido para o Reino Unido. Pág. 28 de 33

37 Comparativamente com os valores de referência apresentados no capítulo 3, obtidos através de amostragem com canister, verifica-se que os teores monitorizados durante a campanha de monitorização são, na sua maioria, equivalentes e mesmo inferiores aos encontrados no Porto (IDAD, 29a). Alguns hidrocarbonetos apresentam valores superiores aos encontrados no Porto, sendo, no entanto, da mesma ordem de grandeza que os valores mais elevados das respectivas gamas registadas no Porto (propano, c-buteno ponto 4; etilbenzeno, o-xileno vários pontos; 1,3,5- trimetilbenzeno ponto 1). No entanto, estes teores assim como os que apresentam valores superiores aos do Porto (isopreno, n-hexano ponto 5; p,m-xileno pontos 1, 2 e 4), enquadram-se nas respectivas gamas de valores encontrados na zona de Estarreja (IDAD, 29b). Da análise conjunta com os gráficos da Figura 4.1, verifica-se que os teores de HCNM do ponto 1 foram medidos com ventos predominantes de Oeste, com influência directa do tráfego da A3, enquanto os níveis do ponto 2 foram registados na presença de ventos dos vários quadrantes. O ponto 3, de características rurais, é o que apresenta as concentrações mais baixas da maioria dos HCNM, sendo no ponto 4 que se verifica um maior número de compostos de maior concentração. O ponto 4, influenciado pelo núcleo urbano da Trofa, é ainda influenciado pelas vias rodoviárias EN14 e EN14. A existência de alguns compostos de teor mais elevado no ponto 5 estará relacionado com alguma influência local, atendendo à envolvente industrial do ponto de amostragem. 4.8 Metais (Pb, As, Cd, Ni) No Quadro 4.2 são apresentadas as concentrações de metais (chumbo Pb, arsénio As, cádmio Cd, níquel Ni) obtidas em cada ponto de amostragem. Quadro Concentrações de chumbo (Pb), arsénio (As), cádmio (Cd) e níquel (Ni), em ng.m -3. Metal Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto Março Março 31 Março-1 Abril 8-9 Abril Abril Pb 3,4 8,1 1,8 6,5 3,4 As,57,71 <,1*,45,22 Cd,17,26,17,29,15 Ni 2,2 8,1 <2,* 13 <2,* * - inferior ao Limite de Quantificação A comparação entre os valores de metais medidos na campanha de monitorização e o valor limite anual definido para o Pb (,5 µg.m -3 ) e os valores alvo para a média anual definidos para o As (6 ng.m -3 ), Cd (5 ng.m -3 ) e Ni (2 ng.m -3 ) é indicativa, visto a legislação prever um período mínimo de amostragem de 14% do ano para as medições indicativas de cada metal. No entanto, da comparação com os valores da legislação, verifica-se que as concentrações de Pb, As, Cd e Ni, apresentadas no Quadro 4.2, são Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios Pág. 29 de 33 no Concelho da Trofa - Campanha de monitorização da qualidade do ar

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