PRÁTICAS ABUSIVAS NAS RELAÇÕES DE CONSUMO NA CIDADE DE PICOS-PI

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1 PRÁTICAS ABUSIVAS NAS RELAÇÕES DE CONSUMO NA CIDADE DE PICOS-PI Anna Carolyne dos Santos Silva 1 Amanda Kelly Carvalho 2 Álvaro Vitalino Rodrigues Martins 3 Leticia Ferreira Nunes 4 Luana Sousa Sobrinho 5 RESUMO: A discussão que abrangerá o presente artigo consubstancia-se em uma análise dos direitos do consumidor estabelecendo um paralelo entre as práticas abusivas e a efetividade do Código de Defesa do Consumidor. Objetiva-se compreender os critérios legais que classificam práticas cotidianas como atentados abusivos ao direito do consumidor. Na sequência, assevera-se- á os processos conceituais e jurídicos do Código de Defesa do Consumidor; posteriormente o papel do consumidor como principal responsável para a efetivação dos seus direitos; em seguida, passar- se- á a discutir a efetivação do Código de Defesa do Consumidor em relação às práticas abusivas. A pesquisa se constitui em pesquisas bibliográficas, em ambientes virtuais de informação e na realização de uma pesquisa em campo. Esta pesquisa nos demostrou que o problema está na falta de conhecimento dos consumidores por não saberem agir frente às tais práticas e muitas vezes estas até passem despercebidas. O estudo é relevante para a academia, pois enriquece os elementos já selecionados em outros trabalhos, porque abre a discussão e debate sobre práticas abusivas. Palavras-Chave: Direitos do Consumidor. Práticas abusivas. Código de Defesa do Consumidor INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo mostrar os direitos do consumidor, cuja proteção é em grande parte estabelecida pela Lei 8.078/1990 Código de Defesa do Consumidor (CDC) que traz em seu artigo 6 os direitos básicos do consumidor tendo como finalidade garantir que este possa proteger-se contra abusos por parte dos vendedores e fornecedores dos produtos e serviços. O Direito do Consumidor nasceu a partir do momento que houve uma desigualdade existente no âmbito do consumo servindo como ferramenta importante na regulamentação das relações jurídicas oriundas das relações consumeristas. 1 Bacharelando em Direito, 6ºPeríodo, Faculdade R.Sá; annacarolyne32@gmail.com 2 Bacharelanda em Direito, 6ºPeríodo, Faculdade R.Sá; amandakellycarvalho@hotmail.com 3 Bacharelando em Direito, 6ºPeríodo, Faculdade R.Sá; alvaror92@hotmail.com 4 Bacharelando em Direito, 6ºPeríodo, Faculdade R.Sá; leticianunes_2007@hotmail.com 5 Técnica em Administração pelo IFPI- Campus Picos, Bacharelanda em Direito, 6ºPeríodo, Faculdade R.Sá; e- mail: luanassobrinho@hotmail.com

2 Nosso trabalho tem como objetivo geral analisar os direitos do consumidor, estabelecendo um paralelo entre as práticas abusivas e a efetividade do Código de Defesa do Consumidor, através dos objetivos específicos que irão verificar os principais aspectos conceituais e jurídicos elencados no Código de Defesa do Consumidor; compreender o papel do consumidor como principal responsável pela efetividade de seus direitos e analisar a efetividade do Código de Defesa do Consumidor em relação as práticas abusivas. Escolhemos esse tema por ter despertado nosso interesse em saber como lidar quando nos deparamos frente às tais práticas executadas pela parte dominante em desfavor da parte mais vulnerável. Posto que essas práticas nada mais são do que uma desconformidade com os ditames legais de uma relação de consumo tutelado pelo CDC. A elaboração do referente trabalho teve como orientação as aulas sobre o tema, pesquisas bibliográficas, internet e a realização de pesquisa de campo, onde foram entrevistadas 20 pessoas. A formalização do projeto teve como enfoque as práticas abusivas, que em grande parte são praticadas contra o consumidor que muitas das vezes não sabe lidar com isso, por falta de conhecimento ou de informação sobre seus direitos como consumidor. Muitas pessoas não conseguem ter o acesso à justiça em decorrência da falta de esclarecimento sobre seus direitos. O Código de Defesa do Consumidor surge como mecanismo para garantir a cidadania a milhões de brasileiros. A problemática que se apresenta na sociedade contemporânea é agravante, pois o fornecedor negligencia ao oferecer os produtos no mercado com qualidade, garantia, procurando respeitar a Lei 8.078/1990, que diz respeito aos direitos do consumidor. Diante do exposto, expomos a questão de pesquisa: Como se encontram os direitos do consumidor estabelecendo um paralelo entre as práticas abusivas e a efetividade do Código de Defesa do Consumidor? Dessa forma, o nosso trabalho tem grande relevância para a academia, como também para todos nós enquanto acadêmicos e futuros operadores do direito, porque além de ampliar nosso conhecimento referente ao Código de Defesa do Consumidor, consequentemente nos deixará sobre aviso para não sermos mais vítimas de práticas abusivas. Terá grande importância também para toda a sociedade, que muitas vezes fica a quem dos seus direitos por não irem buscar informações ou pelo fato de as receberem maneira equivocada.

3 2 ASPECTOS CONCEITUAIS E JURÍDICOS E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Pode-se entender por Direito do Consumidor, uma ramificação de regras de Direito Civil e Empresarial, que visa a tutela da parte mais vulnerável de uma relação de consumo, ou seja, o consumidor. Em contrapartida tem-se a figura do fornecedor, como aquele que dota de conhecimentos técnicos e específicos a respeito do fornecimento de seus produtos e serviços para o consumidor. Dessa forma assevera Rizzatto Nunes( 2010, p. 119): "(...) haverá relação jurídica de consumo sempre que se puder identificar num dos polos da relação o consumidor, no outro, o fornecedor, ambos transacionando produtos e serviços." A própria CF/88 faz menção ao Direito do Consumidor em seu art. 5, inc. XXXII, que preleciona: "O Estado proverá, na forma da lei, a defesa do consumidor." Dito isto, não podemos olvidar que a defesa do consumidor é considerada uma cláusula pétrea como dever absoluto para o Estado. A carência de uma legislação consumerista teve seu ápice a partir da Segunda Guerra Mundial, quando produtores e fornecedores entraram em uma luta descontrolada pela conquista dos consumidores, onde estes por sua vez demonstravam uma vontade para satisfazer suas necessidades básicas, e com isso não tinham noção que muitas vezes eram iludidos com propagandas falsas. Essa tendência de proteção ao consumidor, evoluiu originariamente nos Estados Unidos, onde posteriormente se espalhou pela Europa. No Brasil, surgem as primeiras aparições a respeito do tema no ano de 1970 com o surgimento do PROCON em São Paulo, a partir dessa criação os outros Estados adotaram atitudes semelhantes, vindo a ser aprovado no ano de 1990, a Lei Consumerista, sob o número 8.078/90, chamado de Código de Defesa do Consumidor. Daí foi necessária à criação de uma legislação de proteção do consumidor capaz de proporcionar uma proteção integral, sistemática e dinâmica, a fim de reequilibrar a relação de consumo, seja reforçando a posição deste sujeito de direito, seja proibindo ou limitando certas práticas de mercado. (VEGAS, ALMEIDA, 2011, p. 90). 2.1 O PAPEL DO CONSUMIDOR COMO ATOR PRINCIPAL NA EFETIVAÇÃO DE SEUS DIREITOS

4 O Código de Defesa do Consumidor traz o conceito de consumidor no seu art. 2, onde discorre: "Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final". Podemos notar que no conceito jurídico do CDC, consumidor é um destinatário final, ou seja, aquele que usa o produto ou serviço para seu uso pessoal ou de sua família, não podendo comercializar os mesmos. Para melhor entendimento achamos por bem transcrever o parágrafo único do artigo supracitado, assim como os artigos 17 e 29 do CDC que rezam: Art. 2, Parágrafo único: Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas, determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas. Dessa forma é fácil notar que também equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, estas determináveis ou não e a vítima de evento danoso. O consumidor tem um papel muito relevante frente às relações consumeristas, o mesmo já se tornou uma figura mais ativa e exigente, devido ao grande advento da internet, e as empresas acabam não sabendo lidar com isso devidamente. Nas décadas passadas, a atividade de publicidade dos produtos ficava exclusivamente para as empresas, era papel dela comunicar a respeito da marca, promoções e especificações do produto, atualmente, é o próprio consumidor que participa com a maior parte dessa atividade, ele quem avalia opções, informações, opiniões de terceiros, quem faz o pedido, etc. Entre as atitudes que o consumidor deve adotar, algumas são: dar preferência à empresas que não exploram trabalho infantil, reclamar os seus direitos, não compactar com a ilegalidade, saber identificar as empresas que são éticas em seu relacionamento com os consumidores. (INMETRO, 2002, p. 59). Então fica evidente que um dos aspectos mais importantes do CDC é justamente a figura do consumidor. Quando nos atentamos à efetivação do CDC, vários são os elogios tecidos ao mesmo, foi tido como uma legislação moderna e adequada à realidade que está vigendo. O CDC é um código eficiente porque é regido por princípios constitucionais dando ao consumidor um tratamento ímpar em razão da natureza das relações jurídicas que o mesmo se envolve. Até mesmo a Constituição Federal considerou a defesa do consumidor um direito

5 fundamental a ser promovido pelo Estado, isso fica claro por estar elencado em seu art. 5, XXXII, o que dá ao CDC um caráter de normas de ordem pública e interesse social. Na prática, significa dizer que o Poder Judiciário deverá, de ofício, nas lides que lhe forem apresentadas, conhecer todas as questões inerentes às relações de consumo. 2.2 A EFETIVIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR EM RELAÇÃO ÀS PRÁTICAS ABUSIVAS O art. 6, IV do CDC tem a seguinte redação: Art. 6 São direitos do consumidor: IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; O Código de Defesa do Consumidor não elencou um rol taxativo de práticas que devem ser consideradas abusivas, optando por um rol meramente exemplificativo estabelecido em seu Art. 39. Uma das práticas abusivas que facilmente encontramos na prática, é a venda casada, elencada no inc. I do artigo supracitado, como também o envio de produtos sem a prévia solicitação do consumidor. Neste último caso equipara- se à amostra grátis e inexistente obrigação de pagamento. O problema encontrado na efetivação do código está justamente na falta de conhecimento por parte dos consumidores que muitas vezes se deparam com situação abusivas e acham comum por não saberem seus direitos. Isso fica claro em um exemplo bem comum, quando uma loja cobra mais caro em uma compra no cartão de crédito do que em uma compra a vista. Isso é inaceitável, pois viola o inciso V do art. 39, in verbis: "Art. 39: É vedado ao fornecedor de produtos e serviços, dentre outras práticas abusivas: V- exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva". Considera-se abusivo também aquele que se aproveita da fraqueza ou ignorância do consumidor para vender seus produtos ou serviços. Na verdade, como bem frisado acima, não há um rol taxativo que estabeleci todas as práticas abusivas, existindo outras que não estão elencadas apenas no artigo 39 do CDC, como por exemplo o art. 40 do CDC que estabelece ao fornecedor de serviços à obrigação de entregar ao consumidor orçamento prévio do valor da mão-de-obra, de materiais e equipamentos, as condições de pagamento, como também o art. 42 do mesmo diploma legal,

6 consagrando que na cobrança de débitos, o consumidor, mesmo que esteja inadimplente, não poderá ser exposto ao ridículo. Destarte, é notório que para se invocar a tutela do Código do Consumidor, faz-se mister a presença de uma relação de consumo, no entanto é importante frisar que é possível a influência de práticas abusivas até mesmo em um consumidor apenas interessado em consumir um produto exposto a venda, mesmo que não o adquira. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Os dados coletados foram discutidos com base em artigo do Código de Defesa do Consumidor e na literatura pertinente e, estes concentram-se em perguntas relacionadas a práticas abusivas que geralmente passam despercebidas pelos consumidores, por serem a parte mais vulnerável numa relação de consumo e por isso muitas vezes não conhecem de seus direitos, foram entrevistadas 20 pessoas no centro da cidade de Picos-PI. Gráfico 1- Já ocorreu de ser cobrado por serviço ou produto sem que o tenha solicitado Já ocorreu de ser cobrado por serviço ou produto sem que o tenha solicitado Não Sim É possível demonstrar a partir do gráfico que a maioria dos entrevistados já foram cobrados por produtos ou serviços sem que o tenham solicitado, e de acordo com art. 39, inciso III e Parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor, podemos destacar: abusivas: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas

7 III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço; Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento. Podemos entender que no caso do gráfico acima, os consumidores não poderão ser cobrados por produtos ou serviços do qual não lhe forem solicitados, visto que os mesmo por não serem solicitados equiparam-se a amostra grátis de acordo com o CDC. Gráfico 2- Recebeu troco em balas ou chicletes sem que o fornecedor peça sua autorização Recebeu troco em balas ou chicletes sem que o fornecedor peça sua autorização 5% 95% Sim Não Como podemos ver 95% dos entrevistados afirmam que já foram vítimas dessa pratica abusiva e apenas 5% afirma que não. Quanto a isso, podemos constatar que essa pratica abusiva é comum em nossa sociedade. Relata-se que essa pratica é ilegal, e que o consumidor tem todo o direito de reclamar e não aceitar as balas ou chicletes, pois a regra, portanto, é o fornecedor do serviço ou comerciante sempre arredondar o valor para baixo (COSTA, 2012). Dar troco em balas ou chicletes é uma pratica ilegal, pois o consumidor vai ao estabelecimento querendo adquirir algum produto e, na hora de receber o troco, o certo é que ele receba em dinheiro para que possa comprar alguma coisa posteriormente. Gráfico 3- Já ocorreu de combinar determinado valor de um produto com o vendedor, e no dia do pagamento o vendedor alegar um preço mais alto.

8 15 Já ocorreu de combinar determinado valor de um produto com o vendedor, e no dia do pagamento o vendedor alegar um preço mais alto Sim Não Como demonstra o gráfico, (12) entrevistados dizem que não aconteceu de combinar determinado preço e depois o fornecedor aumentar o valor, porém (8) dos entrevistados dizem que sim, e mesmo sendo minoria as respostas sim, vale ressaltar que essa pratica nunca deveria acontecer, pois esse tema encontra respaldo no art. 39, inciso X- elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços, é considerado pratica abusiva. Rizzatto Nunes (2010, p.610) ainda comenta: [...], é estranhíssimo que seja preciso o legislador ter de dizer que, feito o contrato, o vendedor esteja proibido de mudar o preço, aumentando-o. Isso é obvio das relações contratuais de compra e venda. Ou seja, após o contrato não faz sentido o fornecedor querer mudar preço, mas se o contrato não foi estabelecido isso não impede ele de mudar preços desde que respeite as normas do CDC. Gráfico 4- Já foi obrigado a dar junto com a conta os 10% do garçon Já foi obrigado a dar junto com a conta os 10% do garçon NÃO 2 SIM É possível demonstrar a partir do gráfico que a maioria dos consumidores estão sendo cobrados a pagar os 10 % do garçom, essa pratica é abusiva quando nem ao menos é

9 informado ao consumidor que tem a taxa do garçom, o correto é que seja informado oralmente ou esteja escrito no cardápio de forma legível, porém mesmo estando exposto o consumidor não está obrigado a pagar esses 10%, e sim é uma faculdade. Narra o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC): É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: V exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva; 4 CONCLUSÃO O desenvolvimento do presente trabalho nos possibilitou a análise de alguns consumidores diante das relações consumeristas, e a preocupação do legislador em proteger os mesmos de práticas comercias abusivas, que muitas vezes passam despercebidas devido não terem informações necessárias sobre seus direitos e garantias como consumidor. Foi realizada pesquisas de campo para a obtenção de dados mais precisos, assim como pesquisa bibliográfica, para o maior aprimoramento sobre o tema. De um modo geral os consumidores entrevistados, em sua maioria, tinham pouco conhecimento sobre seus direitos. Foi possível observar que os consumidores sofreram muitos atos abusivos, por falta de informação, tendo casos em que os mesmos nem sabiam que estava passando por tal situação, por ser algo tão comum no dia a dia. Ao fazer a pesquisa em ambiente aberto, para a apuração dos resultados e registro de participantes, como mostra os gráficos de 1 a 7, percebemos que a maioria deles comprova a falta conhecimento dos consumidores, que em uma relação consumerista acabam sendo sujeitos de práticas abusivas por não conhecer, e nem serem informados pelo fornecedor sobre seus direitos e garantia, e assim foram alcançando os objetivos propostos. O questionário com perguntas fechadas conseguiu mostra a situação do consumidor perante as práticas abusivas de uma relação de consumo. Foi evidenciada que os entrevistados em questão tinham pouco conhecimento sobre seus direitos, ficando assim mais propicio a pratica desse ato. O trabalho em grupo foi feito para o melhor conhecimento sobre a área através de pesquisas bibliográficas e de pesquisas virtuais, onde se procura analisar as práticas abusivas

10 e a efetividade do CDC diante das mesmas, onde o legislador estaria preocupado em proteger o consumidor visto que é parte mais vulnerável na relação de consumo. Nesse sentido, o trabalho foi de suma importância tanto para nós acadêmicos, quanto para toda a sociedade em geral, aprimorando nosso conhecimento referente ao Código de Defesa do consumidor, orientando- nos para futuramente não sermos vítimas dessas práticas abusivas, visto que somos todos consumidores e dotados de direitos e garantias dentro da relação de consumo. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, p. COSTA, Daiane. Defesa do Consumidor, novembro de Disponível em: < Acesso em: 01 de Maio de IDEC, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Direitos do Consumidor. Ética no Consumo. Coleção Educação para o Consumo Responsável. INMETRO, NUNES, Luis Antonio Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor : com exercícios / Rizzatto Nunes. 5. ed. Revisada, ampliada e atualizada São Paulo : Saraiva, VEGAS, Cláudia Mara de Almeida Rabelo; ALMEIDA, Juliana Evangelista de. A historicidade do Direito do Consumidor. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 90, jul 2011.

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