PROJETO DE PARECER. PT Unida na diversidade PT 2013/0407(COD) da Comissão dos Assuntos Jurídicos

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1 PARLAMENTO EUROPEU Comissão dos Assuntos Jurídicos /0407(COD) PROJETO DE PARECER da Comissão dos Assuntos Jurídicos dirigido à Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos sobre a proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao reforço de certos aspetos da presunção de inocência e do direito de comparecer em tribunal em processo penal (COM(2013)0821 C7-0427/ /0407(COD)) Relator de parecer: Pascal Durand PA\ doc PE v01-00 Unida na diversidade

2 PA_Legam PE v /19 PA\ doc

3 JUSTIFICAÇÃO SUCINTA A proposta da Comissão está baseada no artigo 82.º, n.º 2, alínea d), do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e visa, em particular, garantir um nível mínimo de proteção do princípio da presunção de inocência em todos os Estados-Membros, bem como reforçar o direito dos arguidos de comparecerem no seu próprio julgamento. Os principais elementos da proposta relacionam-se com o princípio da presunção de inocência, o ónus da prova, o direito de não se autoincriminar e de não colaborar, o direito de guardar silêncio, o direito de comparecer no próprio julgamento e o direito a um novo julgamento. A Comissão dos Assuntos Jurídicos já se tinha debruçado sobre esta proposta no final da sétima legislatura, tendo então várias alterações sido aprovadas por unanimidade. Em geral, o novo relator acolhe favoravelmente a abordagem seguida na altura e congratula-se com o facto de poder confirmar estas alterações na sua quase totalidade, nomeadamente no que respeita à impossibilidade de inversão do ónus da prova em detrimento dos suspeitos ou arguidos e à inadmissibilidade das provas recolhidas em violação do princípio da presunção de inocência. Propõe ainda algumas alterações suplementares que visam precisar melhor o alcance da presunção de inocência, nomeadamente no tocante às referências em público à culpabilidade antes da condenação (ver artigo 4.º da proposta), e garantir que os suspeitos ou arguidos disponham de um nível adequado de proteção em toda a União. ALTERAÇÕES A Comissão dos Assuntos Jurídicos insta a Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos, competente quanto à matéria de fundo, a ter em conta as seguintes alterações: 1 Considerando -1 (novo) Projeto de resolução legislativa (-1) O artigo 11.º da Declaração Universal dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas de 1948 enuncia o direito de presunção de inocência de uma pessoa até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam PA\ doc 3/19 PE v01-00

4 asseguradas. O artigo 48.º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia consagra o direito de presunção de inocência e os direitos de defesa. O artigo 6.º da Convenção Europeia para a Proteção dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais consagra o direito a um processo equitativo. 2 Considerando 1 (1) A presente diretiva tem por objeto reforçar o direito a um processo equitativo em processo penal, estabelecendo normas mínimas relativas a certos aspetos da presunção de inocência e ao direito de comparecer em tribunal. (1) A presente diretiva tem por objeto reforçar o direito a um processo equitativo em processo penal, estabelecendo normas mínimas relativas a certos aspetos da presunção de inocência e ao direito de comparecer em tribunal, e assegurar que os suspeitos ou arguidos beneficiem, em toda a União, de um nível comum elevado de proteção, bem como das garantias processuais que lhe estão associadas, sem prejuízo das normas com níveis de proteção mais elevados que possam estar a ser aplicadas num determinado Estado- Membro. Se o objetivo da presente diretiva é estabelecer uma base comum de normas mínimas, as garantias processuais e os níveis de proteção mais elevados em vigor em determinados Estados-Membros deveriam prevalecer sempre. PE v /19 PA\ doc

5 3 Considerando 2 (2) Ao estabelecer normas mínimas sobre a proteção dos direitos processuais dos suspeitos ou arguidos, a presente diretiva reforça a confiança dos Estados-Membros nos sistemas de justiça penal dos outros Estados-Membros e pode, deste modo, facilitar o reconhecimento mútuo de decisões em matéria penal. Estas regras mínimas comuns devem também contribuir para a supressão dos obstáculos à livre circulação dos cidadãos no território dos Estados-Membros. (2) Ao estabelecer normas mínimas sobre a proteção dos direitos processuais dos suspeitos ou arguidos, a presente diretiva reforça a confiança dos Estados-Membros nos sistemas de justiça penal dos outros Estados-Membros e pode, deste modo, facilitar o reconhecimento mútuo de decisões em matéria penal. Apesar de a presente diretiva poder ter um impacto indireto na livre circulação dos cidadãos, não existe qualquer elemento na proposta que vise especificamente esse objetivo. 4 Considerando 13 (13) A presunção de inocência é violada se, sem ter sido ainda legalmente provada a culpabilidade do suspeito ou arguido, uma decisão judicial ou uma declaração pública das autoridades judiciárias ou de outras autoridades apresentar a pessoa como se já tivesse sido condenada. (13) A presunção de inocência é violada se, sem ter sido ainda legalmente provada a culpabilidade do suspeito ou arguido, for emitida uma declaração ou um ato por autoridades judiciárias ou outras autoridades públicas que sejam suscetíveis de apresentar a pessoa como se já tivesse sido condenada. PA\ doc 5/19 PE v01-00

6 (Vide alteração ao artigo 4.º, n.º 1.) Para além das declarações públicas e das decisões formais, a divulgação de informações imputável às autoridades públicas, administrativas ou judiciais pode atentar contra o princípio da presunção de inocência. 5 Considerando 15 (15) Contudo, em alguns casos, a inversão do ónus da prova não deveria ser incompatível com a presunção de inocência, desde que sejam respeitadas determinadas garantias, nomeadamente que as presunções de facto ou de direito sejam delimitadas de forma razoável, tendo em conta a relevância dos interesses em causa, e sejam refutáveis, por exemplo através de novos elementos de prova sobre circunstâncias atenuantes ou em caso de força maior. Suprimido (Vide alteração ao artigo 5.º, n.º 2.) A inversão do ónus da prova nos processos penais que exigem um elemento intencional é dificilmente aceitável e esta questão só pode ser abordada num contexto geral garantindo o princípio de uma possibilidade de inversão do ónus da prova a favor da acusação. 6 Considerando 17 PE v /19 PA\ doc

7 (17) É necessário limitar qualquer forma de coação sobre o suspeito ou arguido para o obrigar a fornecer informações. A fim de determinar se a coação exercida não violou esses direitos, seria conveniente ter em conta, à luz de todas as circunstâncias do caso concreto, os seguintes elementos: a natureza e o grau de coação exercida para obter a prova, o peso do interesse público na investigação e punição do crime em causa, a existência de eventuais garantias processuais e a utilização dada aos elementos obtidos dessa forma. Todavia, o grau de coação imposto ao suspeito ou arguido para o obrigar a fornecer informações sobre a acusação deduzida contra si não deveria, inclusivamente por razões de segurança e ordem pública, destruir a própria essência dos seus direitos de não se autoincriminar e de guardar silêncio. Suprimido A ideia de utilizar a coação para obter informações de um suspeito ou arguido, a fortiori para «ajudar» a acusação, é simplesmente inaceitável. 7 Considerando 18 (18) É necessário que o direito de não se autoincriminar e de não colaborar seja em certa medida limitado, a fim de não prejudicar a utilização, em processo penal, dos elementos de prova que podem ser obtidos junto do suspeito ou arguido recorrendo ao exercício legítimo de (18) É necessário que o direito de não se autoincriminar e de não colaborar seja em certa medida limitado, a fim de não prejudicar a utilização, em processo penal, dos elementos de prova que podem ser obtidos junto do suspeito ou arguido recorrendo ao exercício legítimo de PA\ doc 7/19 PE v01-00

8 poderes coercivos, que existem independentemente da vontade do suspeito ou arguido, por exemplo os documentos recolhidos por força de um mandado, os documentos em relação aos quais está prevista uma obrigação jurídica de conservação e de apresentação mediante pedido, as amostras de hálito, sangue e urina, bem como de tecido humano para efeitos de testes de ADN. poderes coercivos, que existem independentemente da vontade do suspeito ou arguido. No entanto, tal só se aplica aos documentos recolhidos por força de um mandado, aos documentos em relação aos quais está prevista uma obrigação jurídica de conservação e de apresentação mediante pedido e às amostras de hálito, sangue e urina, bem como de tecido humano para efeitos de testes de ADN. (Vide alteração ao artigo 6.º, n.º 2.) Por razões de segurança jurídica que é fundamental na área do direito penal, a não extensão do princípio da presunção de inocência a outros elementos potencialmente autoincriminatórios deve ser limitada a casos estritamente identificados. 8 Considerando 22 (22) Contudo, o direito do arguido de comparecer no próprio julgamento não tem caráter absoluto. Em determinadas condições, com efeito, a pessoa pode renunciar a esse direito, expressa ou tacitamente, embora de forma inequívoca. (22) Contudo, o direito do arguido de comparecer no próprio julgamento não tem caráter absoluto. Em determinadas condições, com efeito, a pessoa pode renunciar a esse direito, de forma expressa e inequívoca. Uma renúncia tácita não pode, por definição, ser expressa de forma inequívoca, uma vez que não se exprime. PE v /19 PA\ doc

9 9 Considerando 26 (26) O princípio da eficácia do direito da União impõe aos Estados-Membros que instaurem vias de recurso adequadas e efetivas em caso de violação de um direito individual previsto pelo direito da União. Uma via de recurso efetiva, disponível em caso de violação de um dos princípios enunciados na presente diretiva, deveria, na medida do possível, ter por efeito colocar o suspeito ou arguido na mesma situação que teria caso não tivesse ocorrido essa violação. (26) O princípio da eficácia do direito da União impõe aos Estados-Membros que instaurem vias de recurso adequadas e efetivas em caso de violação de um direito individual previsto pelo direito da União. Uma via de recurso efetiva, disponível em caso de violação de um dos princípios enunciados na presente diretiva, deveria consistir num mecanismo apropriado de compensação por danos e ter por efeito colocar o suspeito ou arguido na mesma situação que teria caso não tivesse ocorrido essa violação. (Vide alteração ao artigo 10.º, n.º 2.) As vias de recurso em caso de violação dos direitos conferidos pela presente proposta devem ser eficazes e concebidas para reparar todos os danos causados aos suspeitos ou arguidos. 10 Considerando 29-A (novo) (29-A) A transposição da presente diretiva deve contribuir para a criação de um espaço de liberdade, segurança e justiça dentro da União. Por conseguinte, a aplicação da presente diretiva não pode ter por efeito prejudicar a obrigação de as autoridades públicas respeitarem os PA\ doc 9/19 PE v01-00

10 direitos e os princípios jurídicos fundamentais consagrados no artigo 6.º do Tratado da União Europeia, incluindo os direitos das pessoas contra as quais seja movido um processo penal. (Vide alterações ao artigo 12.º, título e parágrafo 1-A novo.) O respeito dos direitos fundamentais é a garantia máxima de um nível suficientemente elevado de proteção dos direitos e das garantias processuais de que dispõem os suspeitos e arguidos na UE. Os direitos fundamentais não podem ser postos em causa pela aplicação indiscriminada da presente diretiva. 11 Artigo 2 A presente diretiva aplica-se às pessoas singulares suspeitas ou arguidas em processo penal até à conclusão definitiva do mesmo. A presente diretiva aplica-se às pessoas singulares suspeitas ou arguidas em processo penal, independentemente da sua nacionalidade ou local de residência, incluindo no caso de o processo ter sido instaurado pela Procuradoria Europeia referida no artigo 86.º, n.º 1, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, até à conclusão definitiva do mesmo, nomeadamente nos casos em que a decisão judicial já transitou em julgado e não é suscetível de recurso. A presente alteração visa salientar que a diretiva não beneficia apenas os cidadãos da UE e clarificar o âmbito de aplicação da proposta também no que toca à futura criação da Procuradoria Europeia. PE v /19 PA\ doc

11 12 Artigo 3 Os Estados-Membros devem assegurar que o suspeito ou arguido se presume inocente enquanto a sua culpabilidade não for legalmente provada. Os Estados-Membros devem assegurar que o suspeito ou arguido se presume inocente enquanto a sua culpabilidade não for legalmente provada por decisão judicial transitada em julgado no termo de um processo público em que todas as garantias necessárias à sua defesa lhe tenham sido asseguradas. 13 Artigo 4 parágrafo 1 Os Estados-Membros devem assegurar que, antes de uma condenação definitiva, nenhuma declaração pública ou decisão oficial emitida pelas autoridades públicas apresenta o suspeito ou arguido como condenado. Os Estados-Membros devem assegurar que, antes de uma condenação definitiva, nenhum ato ou declaração emitida pelas autoridades públicas, judiciais, políticas ou administrativas seja suscetível de apresentar o suspeito ou arguido como condenado. Para além das declarações públicas e das decisões formais, atos como a divulgação de informações imputável às autoridades públicas podem igualmente atentar contra o princípio da presunção de inocência. PA\ doc 11/19 PE v01-00

12 14 Artigo 4 parágrafo 2 Os Estados-Membros devem assegurar que são adotadas as medidas necessárias em caso de violação desta obrigação. Os Estados-Membros devem assegurar que são adotadas as medidas necessárias em caso de incumprimento da obrigação referida no presente artigo, como, por exemplo, indemnizações e incluindo, se for caso disso, a realização de um novo julgamento. (Vide alteração ao artigo 4.º, n.º 1.) 15 Artigo 5 n.º 1 1. Os Estados-Membros devem assegurar que recai sobre a acusação o ónus de provar a culpabilidade do suspeito ou arguido, sem prejuízo dos eventuais poderes ex officio do tribunal competente para julgar a causa. 1. Os Estados-Membros devem assegurar que recai sobre a acusação o ónus de provar a culpabilidade do suspeito ou arguido, sem prejuízo dos eventuais poderes ex officio do tribunal competente para julgar a causa e do direito da defesa de apresentar provas em conformidade com o direito nacional aplicável. 16 Artigo 5 n.º 2 PE v /19 PA\ doc

13 2. Os Estados-Membros devem assegurar que qualquer presunção tendo por efeito a inversão do ónus da prova é suficientemente importante para justificar uma derrogação a tal princípio e que é refutável. Para refutar tal presunção, basta que a defesa produza provas suficientes para suscitar uma dúvida razoável quanto à culpabilidade do suspeito ou arguido. Suprimido (Vide alteração ao considerando 15.) A inversão do ónus da prova em processo penal dificilmente é aceitável e merece uma reflexão aprofundada. 17 Artigo 5 n.º 3-A (novo) 3-A. A dúvida deve reverter a favor das pessoas singulares suspeitas ou arguidas no âmbito de um processo penal. 18 Artigo 6 n.º 1 PA\ doc 13/19 PE v01-00

14 1. Os Estados-Membros devem assegurar que, em qualquer processo penal, o suspeito ou acusado tem o direito de não se autoincriminar e de não colaborar. 1. Os Estados-Membros devem assegurar que, em qualquer processo penal, o suspeito ou acusado tem o direito de não se autoincriminar. 19 Artigo 6 n.º 2 2. O direito previsto no n.º 1 não deve ser de tal forma extensível que prejudique a utilização, num processo penal, de elementos de prova que possam ser obtidos do suspeito ou acusado, mediante o exercício legítimo de poderes coercivos, cuja existência é independente da vontade da pessoa. 2. O direito previsto no n.º 1 não deve ser de tal forma extensível que prejudique a utilização, num processo penal, dos seguintes elementos de prova, desde que estes sejam obtidos do suspeito ou acusado por meios lícitos: a) Elementos recolhidos por força de um mandado; b) Elementos em relação aos quais está prevista uma obrigação jurídica de conservação e de apresentação mediante pedido; c) Amostras de hálito, sangue e urina, bem como de tecido humano para efeitos de testes de ADN. (Vide alteração ao considerando 18.) Por razões de segurança jurídica que é fundamental na área do direito penal, a não extensão do princípio da presunção de inocência a outros elementos potencialmente autoincriminatórios deve ser limitada a casos estritamente identificados. PE v /19 PA\ doc

15 20 Artigo 6 n.º 4 4. As provas obtidas em violação do presente artigo são inadmissíveis, salvo se a sua utilização não prejudicar a equidade geral do processo. 4. As provas obtidas em violação do presente artigo são inadmissíveis. A exceção prevista pela proposta pode contradizer o objetivo geral de reforço da presunção de inocência e dos direitos que lhe estão associados. 21 Artigo 7 n.º 4 4. As provas obtidas em violação do presente artigo são inadmissíveis, salvo se a sua utilização não prejudicar a equidade geral do processo. 4. As provas obtidas em violação do presente artigo são inadmissíveis. A exceção prevista pela proposta pode contradizer o objetivo geral de reforço da presunção de inocência e dos direitos que lhe estão associados. PA\ doc 15/19 PE v01-00

16 22 Artigo 8 título Direito de comparecer em tribunal Direito de comparecer em tribunal e decisões proferidas na ausência do suspeito ou arguido Uma vez que o artigo 8.º da proposta também diz respeito às decisões proferidas na ausência do suspeito ou arguido, o seu título deve ser alterado em conformidade. 23 Artigo 8 n.º 2-A (novo) 2-A. Os Estados-Membros devem garantir que nenhuma decisão judicial seja proferida na ausência do suspeito ou arguido se, em casos devidamente justificados, este apresentar um motivo válido para não poder comparecer no seu próprio julgamento. A proposta não parece abranger os casos em que por razões devidamente justificadas, como doença grave, morte de um familiar, etc. os suspeitos ou arguidos não possam comparecer no seu próprio julgamento e, ainda assim, corram o risco de ser condenados na sua ausência. PE v /19 PA\ doc

17 24 Artigo 8 n.º 3-A (novo) 3-A. Desde que as condições previstas no presente artigo sejam respeitadas, os Estados-Membros são livres de recorrer a processos simplificados em processos penais relativos a infrações menos graves. Os Estados-Membros devem notificar à Comissão as exceções previstas neste âmbito no seu direito nacional. Sem prejuízo do princípio da presunção de inocência, a duração e a complexidade dos processos penais devem ser proporcionais à gravidade da infração. Devem ser previstas medidas para garantir que os processos simplificados não sejam utilizados de forma abusiva. 25 Artigo 8 n.º 3-B (novo) 3-B. Uma «infração menos grave», na aceção do n.º 3-A, é uma infração ao direito nacional punível com uma pena inferior a uma pena privativa de liberdade, em conformidade com o direito nacional do Estado-Membro onde corre o processo penal. PA\ doc 17/19 PE v01-00

18 26 Artigo 10 n.º 2 2. A fim de preservar o direito a um processo equitativo e o direito de defesa, a referida via de recurso deve ter por efeito, na medida do possível, colocar o suspeito ou arguido na mesma situação que teria caso não tivesse ocorrido essa violação. 2. A fim de preservar o direito a um processo equitativo e o direito de defesa, a referida via de recurso deve consistir num mecanismo apropriado de compensação por danos e ter por efeito colocar o suspeito ou arguido na mesma situação que teria caso não tivesse ocorrido essa violação. (Vide alteração ao considerando 26.) As vias de recurso em caso de violação dos direitos conferidos pela presente proposta devem ser eficazes e concebidas para reparar todos os danos causados aos suspeitos ou arguidos. 27 Artigo 10 n.º 2-A (novo) 2-A. Qualquer recurso à força que não seja necessário à detenção do arguido deve ser coibido. Uma vez que todo o arguido se presume inocente, a sua detenção e, de uma forma mais geral, qualquer medida tomada aquando da sua detenção deve ser tomada com discernimento. PE v /19 PA\ doc

19 28 Artigo 12 título Cláusula de não regressão Nível de proteção (Vide alterações ao considerando 29-A e ao artigo 12.º, parágrafo 1-A novo.) Uma vez que o título do presente artigo pode parecer ambíguo e não refletir adequadamente o conteúdo da disposição, a alteração é inspirada no título do artigo 53.º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, que introduz um princípio semelhante. 29 Artigo 12 parágrafo 1-A (novo) A presente diretiva não tem por efeito alterar a obrigação de observância dos direitos e dos princípios jurídicos fundamentais consagrados no artigo 6.º do Tratado da União Europeia, incluindo os direitos das pessoas que são alvo de um processo penal, devendo permanecer inalteradas quaisquer obrigações neste domínio que incumbam às autoridades públicas. O respeito dos direitos fundamentais é a garantia máxima de um nível suficientemente elevado de proteção dos direitos e das garantias processuais de que dispõem os suspeitos e arguidos na UE. Os direitos fundamentais não podem ser postos em causa pela aplicação indiscriminada da presente diretiva. PA\ doc 19/19 PE v01-00

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