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1 não poderá se ausentar de sua residência, exceto mediante autorização do Juízo, após ouvido o Ministério Público; ficará submetido a vigilância eletrônica pessoal em tempo integral, mediante o uso de tornozeleira. b) Pedro Jamil Nadaf: A culpabilidade é elevada por tratar-se o condenado de pessoa que demonstrou ter muita desenvoltura com a prática de ilícitos desta espécie. Assim como seu líder Silval Barbosa, Pedro foi um dos principais articuladores dos esquemas ilícitos examinados nestes autos. Embora não tenha sido eleito por voto popular, ocupou cargos relevantíssimos no Governo Silval Barbosa, mas também desviou-se de suas nobres funções para se dedicar reiteradamente a práticas delituosas, em detrimento da imagem da Administração Pública e do patrimônio da vítima João Batista. Beneficiou-se diretamente do dinheiro havido como pagamento de propina e branqueado pela organização criminosa, revelando dolo intenso no seu agir. Como elemento que ocupava cargo público relevante na ocasião, viabilizou suas ações se valendo do aparato da própria máquina estatal para assegurar a estrutura, o funcionamento, a lucratividade e a perpetuação da organização, o que é ainda mais grave, se comparado à organização que se utiliza de seus próprios meios para delinquir. Não há antecedentes criminais. A conduta social é desfavo 'vel. As4Qi como o condenado Silval da Cunha Barbosa, Pedro N 377 Se iza de Direito

2 prestígio junto à sociedade mato-grossense. Oriundo de família tradicional, tinha projeção social e respeito. Ocupou Secretarias importantes, foi Presidente da FECOMÉRCIO, detinha poder sobre muitos empresários e sobre cidadãos mato-grossenses. Porém, apesar de tamanha responsabilidade social, optou por agir contra a moralidade Administrativa e o patrimônio da vítima João Batista Rosa, que por sua vez foi beneficiado com incentivo fiscal em desfavor do Estado de Mato Grosso, ou seja, ainda que indiretamente, recebeu propina que poderia ter se destinado ao pagamento de impostos. Dedicou-se durante bom tempo apenas a saldar dívidas de campanha de Silvai Barbosa mediante recebimento de propinas e, com isso, comprometeu sua honra e sua imagem pública. Durante anos trabalhou contra a sociedade e a favor apenas de seus interesses pessoais e dos interesses da organização criminosa. Ocupou uma das posições-chaves do Governo do Estado, como homem de confiança para assuntos ilícitos. Era proativo e administrava as propinas havidas pelo bando. Além de executor direto do crime de concussão e da lavagem de dinheiro, demonstrou que pertencia a uma casta de elementos de especial projeção na organização criminosa. Atuou como um coordenador da organização. Não teve qualquer escrúpulo em exigir da vítima João Batista Rosa o pagamento de R$ ,00, mesmo se dizendo seu amigo e mesmo já tendo providenciado junto a Marcel de Cursi a concessão de benefícios fiscais às empresas deste. Não há relatórios psicossociais a autorizarem a valoração de sua personalidade, porém, o fato de ter sido o primeiro a indica que está arrependido. Os motivos que levaramj co dedicar-se intensamente à atividade criminosa são també borar do a is. A 378 Selma R.S. Arr ireito

3 grande soma de dinheiro obtida mediante concussão foi ocultada e dissimulada ora por meio da emissão de notas fiscais falsas da empresa NBC Assessoria, ou mesmo mediante a aquisição de bens móveis e imóveis. Toda a atividade criminosa aqui tratada teve a finalidade de enriquecimento, pura e simplesmente. As circunstâncias em que se deram os atos de formação de organização criminosa, utilizando-se da máquina estatal para trabalhar a seu favor, da concussão, da qual foi o executor direto, praticada impiedosamente, aproveitando-se do temor que João Batista Rosa tinha de perder o beneficio concedido, quando já havia desistido do crédito a que julgava ter direito e da lavagem de capitais, que além de envolver circulação de altas cifras de maneira clandestina, contou com a elaboração de documentos fraudulentos para conferir credibilidade às operações criminosas, são também perturbadoras da ordem pública e revelam enorme desprezo pelos padrões morais e éticos mínimos para qualquer sociedade. Prejudicou um sem-número de pessoas, em favor de seu enriquecimento pessoal. A organização criminosa perdurou ativa até mesmo após o final do mandato de Silvai Barbosa e outra exigência de dinheiro foi praticada por Pedro Nadaf em desfavor de João Batista mesmo decorridos vários meses do término da gestão. Negativas são também as consequências dos crimes de lavagem de dinheiro, pois mais de dois milhões e quinhentos mil reais de origem ilícita foram irregularmente inseridos no mercado. Ainda que não se tenha elementos suficientes para afirmar que o comportamento deste condenado e de seus comparsaqja o responsável pela excepcional crise econômica vivenciada po ste' Est do, não há dúvidas que pelo menos dois milhões e meio de i est iam 379 Selma R.S. Arru.. -.íza de tmreito

4 7a. VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ÇUIABÁ gerando riqueza, por meio das empresas lesadas, ou estariam nos cofres públicos, prestando serviços essenciais á sociedade mato-grossense. Finalmente, o comportamento de João Batista Rosa não interfere na dosimetria. Não há nos autos qualquer prova de que tenha ele contribuído de qualquer forma para a consecução dos delitos. Assim, considerando a ocorrência de tantas circunstâncias judiciais, quase todas negativas em face de Pedro Jamil Nadaf, fixo para: a) Crime tipificado no art. 2., caput e 3. e 4., II da Lei /13 (organização criminosa) - pena-base: 04 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 280 (duzentos e oitenta) dias-multa, fixando cada dia-multa em um salário mínimo, aqui considerando a abastada condição financeira do condenado. Considerando o concurso da atenuante da confissão espontânea (art. 65, III, "d" do CP) com a agravante do 3. do artigo 2. da Lei /13, eis que restou comprovado que o condenado era o segundo em liderança na organização, mantenho-a no mesmo patamar. Presente, finalmente, a causa de aumento de pena prevista no 4. do mesmo dispositivo, aumento a reprimenda em 1/3, restando assim, a pena para o crime de organização criminosa de 06 (seis) anos de reclusão e 373 (trezentos e trinta dias-multa). 380 Selma R.S. A e Direito

5 Passo ao cotejo das circunstâncias havidas neste processo em face do que dispõe o artigo 4., 1. e 11. da Lei /13 em relação a Pedro Jamil Nadaf. Pedro Jamil Nadaf foi o primeiro agente público a celebrar acordo de colaboração premiada. Ouvido pelo Ministério Público e posteriormente em Juizo, enfrentou cada uma das acusações sem esquivarse ou dissimular nenhuma declaração. Corroborou algumas provas já trazidas pelo Ministério Público, inclusive documentais, bem como as declarações dos colaboradores, indicando, um a um, quais eram os membros da organização que participaram deste evento, suas atribuições na organização criminosa e que funções desempenharam para o sucesso da empreitada criminosa. Conforme já expus quando da análise das circunstâncias do artigo 59 do CP, a postura colaborativa demonstra arrependimento pelo crime praticado e, portanto, é elemento favorável na análise de seu comportamento e de sua personalidade. A colaboração em relação a Pedro Nadaf foi, portanto, bastante útil e eficaz em relação a esta ação penal. No que diz respeito à repercussão social das prátic s criminosas, devo reportar-me às ponderações que fiz quando e de pena do réu Silvai Barbosa. dosimetiha 381 Selma R.S. Arrud uza de D'reito

6 Todo o dano causado a Mato Grosso teve a efetiva participação de Pedro Nadaf. Portanto, a repercussão social do delito foi extremamente nociva à sociedade. Desta forma, em consonância com o acordo de colaboração premiada celebrado com o Ministério Público e homologado pelo STF, verificando que, na análise das circunstâncias, especialmente as descritas no 10. do artigo 4. da Lei /13, conclui-se que preponderam as que lhe favorecem, reduzo a pena no patamar requerido pelo Ministério Público, ou seja, em 2/3, resultando assim definitivamente fixada em 02 (dois) anos de reclusão e 124 (cento e vinte e quatro) dias-multa. Anoto que o requerimento formulado nas alegações finais deste condenado no sentido de ser beneficiado com o instituto do perdão não encontra respaldo no que foi pactuado com o Ministério Público Federal (7181/7191), motivo pelo qual, sem mais delongas, indefiro-o. b) Crime tipificado no art. 316 do CP (concussão) pena-base: 04 (quatro) anos e 8 (oito) meses de reclusão e 100 (cem diasmulta), fixando cada dia-multa em um salário mínimo, aqui considerando a abastada condição financeira do condenado. Considerando o concurso da atenuante espontânea (art. 65, III, "d" do CP) com a agravante do art. o 382 Selma R.S. Arr

7 que restou comprovado que o condenado era o segundo em liderança na organização e que foi ele o executor direto do crime, vejo que não há preponderância, motivo pelo qual mantenho-a no mesmo patamar. Aumento a pena em 1/3, em razão da circunstância prevista no artigo do CP, resultando assim fixada em 06 (seis) anos, 02 (dois) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e 133 (cento e trinta e três) diasmulta. Quanto à análise das circunstâncias havidas neste processo em face do que dispõe o artigo 4., 1. e 11. da Lei /13 em relação a Pedro Jamil Nadaf, reporto-me integralmente às considerações que teci quando da dosimetria anterior. Desta forma, em consonância com o acordo de colaboração premiada celebrado com o Ministério Público e homologado pelo STF, verificando que, na análise das circunstâncias, especialmente as descritas no 1. do artigo 4. da Lei /13, conclui-se que preponderam as que lhe favorecem, reduzo a pena no patamar requerido pelo Ministério Público, ou seja, em 2/3, resultando assim definitivamente fixada em 02 (dois) anos e 27 (vinte e sete) dias de reclusão e 45 (quarenta e cinco) dias-multa. c) Crime tipificado no art. 1. "caput" S /98 (lavagem de dinheiro) diante das circunstân 383 Selma R.S. Ar

8 e uma vez que foi o executor direto da lavagem via NBC, empresa que mantinha para este fim, fixo-lhe a pena-base: 06 (seis) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 230 (duzentos e trinta) dias-multa, fixando cada diamulta em um salário mínimo, aqui considerando a abastada condição financeira do condenado. Incide aqui a atenuante da confissão espontânea (art. 65, III, "d" do CP), eis que o réu confessa tal prática detalhadamente. Incide a agravante do art. 62, I do CP, eis que restou comprovado que o condenado era um dos lideres da organização. No caso presente, vejo que não há preponderância entre as circunstâncias, motivo pelo qual mantenho-a no mesmo patamar. Considerando, ainda, a causa de aumento de pena prevista no 4. do art. 1. da Lei 9.613/98, aumento a pena na metade, resultando assim fixada em 09 (nove) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 345 (trezentos e quarenta e cinco) dias-multa. Em relação a este delito reporto-me às considerações que fiz quando da dosimetria anterior e reduzo-lhe a pena em 2/3, resultando assim definitiva em 03 (três) anos e 02 (dois) meses de reclusão e 115 (cento e quinze) dias-multa. 384 Selma R.S. Arr

9 Resulta, assim, a soma das penas em 07 (sete) anos, 02 (dois) meses e 27 (vinte e sete) dias de reclusão e 284 (duzentos e oitenta e quatro) dias-multa. Regime de cumprimento da pena: Verificando as cláusulas do acordo de colaboração premiada celebrado entre o Ministério Público e o réu Pedro Jamil Nadaf (fls. 7179), fixo-lhe o regime inicial semiaberto, com uso de tomozeleira eletrônica, devendo se recolher durante a semana, no período compreendido entre as 23h e as 06h, e durante os finais de semana e feriados no período compreendido entre as 18h às 06h. c) Marcel Souza de Cursi: A culpabilidade é elevada por tratar-se o condenado de pessoa que demonstrou ter muita desenvoltura com a prática de ilícitos desta espécie. Assim como seu líder Silval Barbosa e seu comparsa Pedro Nadaf, Marcel foi um dos grandes articuladores dos esquemas ilícitos examinados nestes autos. Utilizava-se de sua expertise em assuntos tributários para agir em desfavor da Administração Pública e em fav r da organização criminosa e de seus interesses pessoais. Embo não nh sido eleito por voto popular, ocupou cargo relevante no Gover o il al Ba,fbosa, 385 Selma R.S. Direito

Regime de cumprimento da pena:

Regime de cumprimento da pena: Resulta, assim, a soma das penas em 07 (sete) anos, 02 (dois) meses e 27 (vinte e sete) dias de reclusão e 284 (duzentos e oitenta e quatro) dias-multa. Regime de cumprimento da pena: Verificando as cláusulas

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