Campus Dom Pedrito Curso de Enologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Campus Dom Pedrito Curso de Enologia"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Campus Dom Pedrito Curso de Enologia Aula: DOENÇAS DE ORIGEM BACTERIANA NA VITICULTURA Fitossanidade Outubro 2015 Foto: Creasy, Dr. Juan Saavedra del Aguila Professor Adjunto

2 Roteiro da apresentação I. Características Gerais das Bactérias. II. III. Bacterias na Videira. Considerações Finais.

3 BACTERIOLOGIA DE PLANTAS Histórico Microbiologia - mikros (pequeno), bio (vida), logos (estudo) Micro-organismo - origem: 4 bilhões de anos

4 Histórico Microrganismos < 0,1 mm Antony Van Leeuwenhoek

5 Histórico Antony Van Leeuwenhoek 1680 microscópio: glóbulos vermelhos, protozoários, algas, leveduras e bactérias 1820: microscópio composto

6

7

8 BACTERIOLOGIA DE PLANTAS Histórico Geração espontânea ou abiogênese Félix Archimède Pouchet ( ) 1859 Extensivo relato Biogênese PASTEUR ( ) 1861 Ar contem micróbios

9

10

11

12 TYNDALL ( ) 1877 Infusões de vegetais e grãos secos

13 ROBERT KOCH (1876) Bacillus antracis x Postulados

14 BACTERIOLOGIA DE PLANTAS Histórico 1869 F. M. DRAENERT: (Alemão) Brasil - Bahia Podridão do Topo ou estria vermelhap. rubrilineans THOMAS J. BURRIL Americano Queima da pereira e macieira - Micrococcus amylovorus WALKER - Holandês Amarelecimento do jacinto - Bacterium hyacinthi

15 THOMAS J. BURRIL ( )

16 ERWIN F. SMITH Queima da pereira e macieira Erwinia amylovora Tumor ou galha da roseira - Agrobacterium tumefasciens Murcha das solanáceas Ralstonia solanacearum

17 ERWIN SMITH ( )

18 Bacteriologia de plantas no Brasil Pai da Bacteriologia de Plantas no Brasil 1957 CHARLES F. ROBBS - UFRRJ

19 Importância econômicas das bacterioses de plantas Gravidade das enfermidades Facilidade de disseminação Dificuldades de controle É técnica e economicamente inviável curar a planta infectada.

20 Exemplo de bacterioses de plantas que causam sérias perdas no Brasil Murcha bacteriana Ralstonia solanacearum

21

22 Exemplo de bacterioses de plantas que causam sérias perdas no Brasil Cancro cítrico Xanthomonas axonopodis pv. citri

23 Bactérias como seres procariotos Bactérias são micro-organismos muito pequenos (1 a 2 µ) Passado: pouca ênfase em anatomia e morfologia Dias atuais: novos e potentes microscópios

24 Formas das células bacterianas Monococos Bastonetes retos Espirilo Espiroqueta

25 Arranjamento das células bacterianas Streptococos Estafilococos Estreptobacilus

26 Coloração, tamanho das colônias e pigmento

27 Anatomia e morfologia da célula bacteriana

28 Cápsula Camada mais externa Formada principalmente de polissacarídeos Exopolissacarídeos EPS Não essencial a vida

29 CÁPSULA

30 CÁPSULA

31 Funções da cápsula Aderência Proteção contra condições adversas Patogenicidade Reconhecimento bactéria-planta

32 Flagelos Estruturas alongadas, delgadas e sinuosa Conferem motilidade à célula bacteriana Formados da proteína flagelina

33

34 Pilus Estrutura que participa da recombinação bacteriana. Durante a conjugação, conecta duas células, de modo que um plasmídeo ou fragmento de DNA possa ser transferido de uma célula bacteriana para outra.

35 Fímbrias Presentes na maioria das bactérias. Bem menores que flagelos e os pili. Natureza protéica. Possivelmente ajudam na adesão e formação de biofilmes.

36 Parede celular Localizada externamente a membrana plasmática. Formada de peptídeoglicano. Corresponde a 20% do peso total da célula. Dois grandes grupos: Gram-positivas e as Gram-negativas.

37 Gram-positivas Parede é menos permeável. Formada de peptídeoglicano (40% a 90% do peso seco). Uma só camada.

38 PAREDE CELULAR - Gram positiva ÁCIDO LIPOTEICÓICO PEPTIDO- GLICANO MEMBRANA CITOPLASMÁ- TICA

39 Gram-negativas Parede é mais permeável. Peptídeoglicano (5% a 10% do peso seco). Duas camadas: externa e rígida. Presença de lipopolissacarídeos (LPS).

40

41 Gram positiva Gram negativa

42 Membrana citoplasmática Permeabilidade seletiva. 10 a 20% de toda proteína da célula. Funções: regulação do transporte, síntese da parede celular, replicação do genoma bacteriano, geração de energia, etc.

43 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA

44 FOSFOLIPÍDEO

45 Mesossomos Invaginações ou dobras da membrana citoplasmática. Secreção de enzimas. Atividades respiratórias. Possivelmente envolvidos na replicação do DNA.

46 CROMOSSOMO MESOSSOMO

47 Citoplasma Denso, viscoso, granuloso, com afinidade por diversos tipos de corantes. Constituído de: água, carboidratos, aminoácidos, proteínas, lipídios e elementos orgânicos. Contém material genético, ribossomos, mesossomos, grânulos, plasmídeos e pigmentos.

48 Inclusões Material de reserva. Grânulos de poli-β-hidroxi-butirato ou PβHB, importante na taxonomia do gênero Pseudomonas.

49 Ribossomos Síntese de proteínas. Compostos de ácido nucléico e material protéico. Estruturas visadas pelos antibióticos que atuam inibindo a síntese proteica.

50 Material genético DNA Não se encontram envolvidos por uma membrana. Único cromossomo circular enrolado e densamente adensado. Tamanho variável.

51 Plasmídeos Descobertos na década de 50. Filamentos circulares de DNA. Auto-replicativo. Codificam para caracteres não essenciais à vida da célula. Podem ser perdidos ou transferidos.

52 Plasmídeos Auto-replicação Auto-transferência Resistência a antibióticos Resistência a metais pesados Resistência a drogas Produção de alguns pigmentos Síntese de toxinas (algumas) Metabolismo de certos compostos Síntese de antibióticos Produção de bacteriocinas Alguns casos de fitopatogenicidade

53 Fisiologia e Multiplicação Bactérias Fitopatogênicas: Saprofíticas Habitantes do Solo Limitadas ao Xilema e Floema

54 Principais tipos nutricionais de procariotas TIPO NUTRICIONAL FONTE DE ENERGIA FONTE DE CARBONO EXEMPLOS FOTOAUTOTRÓFICO LUZ CO 2 CYANOBACTÉRIA, BACTÉRIAS VERDE E AZUIS FOTOHETEROTRÓFICO LUZ COMPOSTOS ORGÂNICOS BACTÉRIAS VERDE AZUIS QUIMIOLITOTRÓFICAS (LITOAUTOTRÓFICAS) QUIMIORGANOTRÓFICAS QUEBRA DE COMPOSTOS INORGÂNICOS, H 2, NH 3, NO 2, H 2 S QUEBRA DE COMPOSTOS ORGÂNICOS CO 2 COMPOSTOS ORGÂNICOS POUCAS BACTÉRIAS E MUITAS ARCHAEA MAIORIA DAS BACTÉRIAS (FITOPATOGÊNICAS) POUCAS ARCHAEA

55 BACTÉRIAS EUTRÓFICAS : crescem em meios ricos em nutrientes Ex: a maioria das fitopatogênicas BACTÉRIAS OLIGOTRÓFICAS: crescem em meios diluídos em nutrientes Ex: Bactérias de solo, Rhizobacter daucus (galha em cenoura) BACTÉRIAS FASTIDIOSAS: Não crescem em meio de cultura de rotina, mas apenas em meios complexos com vários componentes especiais, fatores de crescimento e outros. Ex: Xylella fastidiosa.

56 Relação dos micro-organismos com a temperatura GRUPO TEMPERATURA C MÍNIMA IDEAL MÁXIMA PSICRÓFILA < < 20 MESÓFILA Ex: Pseudomonas maltophila Ex: Staphylococcus aureus Ex: Escherichia. coli ,0 10,0 10, < ,0 45,0 TERMÓFILA Ex: Thermus aquaticus <

57 Tolerância Osmótica GRUPO HALOTOLERANTE Ex: Escherichia. coli Ex: Pseudomonas MÍNIMO DE ÁGUA PARA CRESCIMENTO (AD), OU % DE SAL ausência ou tolera baixas concentrações de sal AD 0,91 AD 0,91 MEIO HALOFÍLICA 1 6,0% MODERADO HALOFÍLICA Ex: Staphylococcus EXTREMO HALOFÍLICO Ex: Halobacterium 6 15% AD 0, % AD 0,75

58 Osmolaridade ou disponibilidade de água OBSERVAÇÕES: quanto maior a concentração de sal, menor será a disponibilidade de água. bactérias halofílicas requerem uma determinada percentagem de sal para crescimento.

59 Relação dos microrganismos com o ph GRUPO ACIDÓFILA Ex: Thiobacillus thiooxidans Ex: Sulfolobus acidocaldarius NEUTRÓFILA Ex: Escherichia. Coli Ex: Pseudomonas aeruginosa Ex: Erwinia carotovora BASÓFILA Ex: Streptococcus pneumonie Ex: Nitrobacter spp PH MÍNIMO IDEAL MÁXIMO - 0,5 1,0-4,4 5,6 5,6-6,5 6,6 7,0 2,0-2,8 2,0-3,0 7,0 6,0-7,0 6,6-7,0 7,1 >7,0 7,8 7,6-8,6-4,0-6,0 5,0-9,0 8,0 9,3-8,3 10,0

60 Relação dos micro-organismos com o oxigênio GRUPO AMBIENTE AERÓBIO AMBIENTE ANAERÓBIO AERÓBIO ESTRITO CRESCIMENTO NÃO HÁ CRESCIMENTO MICROERÓFILO ANAEROBIO ESTRITO AEROBIO (OU ANAERÓBIO) FACULTATIVO CRESCIMENTO EM BAIXA PRESSÃO DE O 2 NÃO HÁ CRESCIMENTO EFEITO DO O 2 O 2 REQUERIDO COMO ACEPTOR FINAL DE ELETRONS NA RESPIRAÇÃO REQUERIDO, MAS EM BAIXAS TENSÕES 0,2 ATM O 2 NÃO REQUERIDO, NÃO HÁ CRESCIMENTO CRESCIMENTO EFEITO TÓXICO CRESCIMENTO CRESCIMENTO NÃO REQUERIDO, MAS UTILIZÁVEL QUANDO DISPONÍVEL

61

62 CRESCIMENTO E MULTIPLICAÇÃO MULTIPLICAÇÃO: FISSÃO SIMPLES OU BINÁRIA

63 Fissão Binária

64 Período de Geração

65 Período de Geração

66 Curva de crescimento típica de uma população bacteriana

67 Mecanismos de Variabilidade Três mecanismos principais de geração de variabilidade: 1.Pequenas mudanças na sequência de nucleotídeos 2.Rearranjamento intragênico de regiões do genoma 3.Aquisição de sequências de DNA de organismos

68 Mecanismos de variabilidade genética Mutação É o principal mecanismo gerador de novos genes, uma vez que permite a criação de novas sequências de nucleotídeos. Substituição ATCGATTT ATCCATTT Deleção ATCGATTT ATCATTT Inserção ATCGATTT ATCGAGTTT Inversão ATCGATTT CTAGATTT Transposição Cromossomo 1 Cromossomo 2

69 Mecanismos de variabilidade genética em bactérias Transformação A transformação envolve os seguintes aspectos: Capacidade de absorver fragmentos de DNA do meio externo e incorporá-los ao DNA genômico da bactéria. Célula bacteriana tem que estar competente (estado fisiológico apropriado).

70 Experimentos de Griffith

71

72 Conjugação Novas combinações podem ser criadas pela simples transferência de plasmídeos contendo genes de virulência ou de segmentos de cromossomos seguida de incorporação destes ao genoma. Duas células bacterianas, uma receptora e outra doadora, se compatíveis, unem-se por meio de uma estrutura oca e tubular denominada pilus.

73 Transdução Transdução é o fenômeno onde DNA bacteriano é transferido de uma célula bacteriana a outra por meio de partícula de fago. Ciclo lítico

74 Ciclo lisogênico

75 Pré-penetração Flagelos movimentação Umidade locomoção

76 Mecanismos de penetração

77 Penetração PASSIVA: aberturas naturais ferimentos ABERTURAS NATURAIS Estômatos (umidade para abertura) Ex: Pseudomonas syringae pv. tomato Xanthomonas axonopodis pv. citri

78 Hidatódios Ex: X. campestris pv. campestris - Podridão negra das crucíferas Lenticelas Ex: Erwinia carotovora subsp. carotovora - Podridão mole Flores e nectário Ex: Bactérias transmitidas por sementes FERIMENTOS Ex: Agrobacterium tumefaciens Enxertia - roseiras Podas - videira

79 X. campestris pv. campestris Podridão negra das crucíferas

80 Ferimentos em raízes: expansão do solo raízes laterais nematoides lagartas e outras pragas de solo Ex: Ralstonia solanacearum; Erwinia carotovora Insetos Desbrota e amarrio Amontoa Colheita Quebra de hastes e ramos: chuvas e ventos troca de canos de irrigação maquinários

81 Ferimentos Romeiro (1995)

82 Colonização Espaços intercelulares Xilema e floema

83

84 Mecanismos de sobrevivência em bactérias Cápsula Endósporo Bacillus spp. Clostridium spp. Pasteuria spp. Hospedeiros Alternativos Clavibacter michiganensis Ralstonia solanacearum X. campestris pv. mangiferaindicae

85 Mecanismos de sobrevivência em bactérias Latência Antagonismo microbiano Versatilidade bioquímica e fisiológica Abrigo em nichos ecológicos

86 Ciclo de vida das bactérias fitopatogênicas Romeiro, 1995

87 Sobrevivência Fase latente baixas populações, multiplicação paralisada. Fase residente multiplicam na superfícies das plantas sadias, sem infectá-las. Fase hipobiótica mecanismos que permitem sobreviver, mais resistentes a inibidores, patógenos eficiente para próxima estação. Fase saprófitica vivem saprofiticamente. Fase patogênica causando doença.

88 Disseminação Pode ocorrer a curtas ou longas distancias Os principais agentes de disseminação ou agentes de dispersão, são: (a) ar, (b) água, (c) homens, (d) insetos

89 Disseminação LONGAS DISTÂNCIAS Sementes contaminadas Romeiro (1995)

90 Disseminação por sementes Pepino P. syringae pv. lachrimans Mancha angular Feijão X. axonopodis pv. phaseoli Crestamento bacteriano Arroz X. oryzae pv. oryzae X. oryzae pv. oryzicola Milho Pantoea stewarti murcha do milho Clavibacter michiganensis subsp. nebraskensis

91 Mudas e borbulhas contaminadas Tubérculos Batata Ralstonia solanacearum Murcha bacteriana Clavibacter michiganensis subsp. sepedonicum podridão em anel Citros X. axonopodis pv. citri Cancro cítrico Xylella fastidiosa C.V.C. Rizomas Bananeira Ralstonia solanacearum raça 2 Moko

92 Disseminação pela água CURSOS D ÁGUA R. solanacearum bananeira E. carotovora batata CHUVA (IRRIGAÇÃO) E VENTO E. carotovora subsp. carotovora - podridão mole da batata X. axonopodis pv. manihotis - mandioca

93 Disseminação Romeiro (1995)

94 Insetos Clorose Variegada dos Citros cigarrinhas Xanthomonas axonopodis pv. pelargonii e gerânios

95 Tratos culturais Colheitas Cancro cítrico - Xanthomonas axonopodis pv. citri Desbrota do tomateiro Ralstonia solanacearum Claviabacter michiganensis subsp. michiganensis Podas Goiabeira seca de ponteiro Erwinia psidii

96 Sintomatologia Murchas Anasarca Lesões foliares Mancha angular Crestamento Mancha zonada Podridões moles Seca de ponteiro Mancha aureolada Cancros Tumor ou galha

97 Plasmólise Podridão mole da alface Pectobacterium spp.

98 Murcha bacteriana do pimentão (Ralstonia solanacearum )

99 Sinal exsudação Murcha bacteriana da batata Ralstonia solanacearum

100 Pinta bacteriana (Pseudomonas syringae pv tomato)

101 Fumo Pseudomonas syringae pv. tabaci

102 Mancha angular do morango (Xanthomonas fragariae)

103 Cancro cítrico Xanthomonas axonopodis pv. citri

104 Podridão mole da couve-chinesa Pectobacterium spp.

105 Clorose variegada dos citros Xylella fastidiosa

106 Galha da coroa da macieira Agrobacterium tumefaciens

107 Murcha Bacteriana em Helicônia Ralstonia solanacearum

108 Podridão Mole em copo de leite Erwinia sp.

109 Podridão Mole em copo de leite Erwinia sp.

110 Galha Bacteriana da Roseira Agrobacterium tumefaciens

111 Mancha angular do pepino Pseudomonas syringae pv. lachrymans

112 Mancha angular do algodão Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum

113

114

115 Queima bacteriana do Singônio Xanthomonas campestris

116 Pectobacterium carotovorum

117 II. Bactérias na Videira. Roteiro da apresentação

118 Cancro bacteriano da Videira (Xanthomonas campestris pv. viticola ) ou Bacteriose.

119 Introdução No início de 1998, o cancro bacteriano da videira, causado pela bactéria Xanthomonas campestris pv. viticola, foi detectado pela primeira vez, no Brasil, em parreirais do Submédio São Francisco, onde a doença vem ocasionando prejuízos nas cultivares suscetíveis.

120 Sintomas Os sintomas mais característicos da bacteriose são manchas de coloração escura, alongadas e irregulares, principalmente nos ramos, podendo, também se localizar nos pecíolos e engaços. Com a evolução da infecção as lesões se transformam em cancros, podendo atingir até 5 cm nos ramos, se aprofundando nos tecidos e provocando o colapso no transporte da seiva.

121 A descoloração vascular é observada. também As bagas são desuniformes em tamanho e coloração, podendo apresentar lesões necróticas.

122 Vulnerabilidade A variedade Red Globe (cultivada no Vale do São Francisco) e algumas sem sementes, principalmente as originárias da variedade Sultanina (Thompson Seedless), são as mais vulneráveis à bactéria. Alguns focos do cancro da videira também já foram identificados em outros cultivares como Itália, Festival, Benitaka e Superior, com variado grau de incidência.

123 Redução da Produção Nos tipos suscetíveis, o principal prejuízo é a redução da produção. As plantas infectadas produzem cachos com sintomas de cancro no engaço (que murcha ou apodrece as bagas), o que inutiliza os frutos para a comercialização.

124 Disseminação Após atingir uma região de cultivo, o cancro da videira pode ser disseminado de diversas formas. Uma delas é por meio de respingos de água da chuva ou irrigação. A contaminação também pode ocorrer por mudas com a bactéria ou por ferramentas, não desinfetadas, utilizadas na colheita de frutos de plantas infectadas. Máquinas e implementos agrícolas utilizados no manejo, como grades, roçadeiras e pulverizadores de barra também podem levar a praga para dentro do pomar.

125 Prevenção Para o controle da doença, recomenda-se o uso de material propagativo sadio, inspeção no campo, poda drástica de órgãos infectados, eliminação de plantas severamente infectadas, condução da época de poda de produção, desinfestação de veículos, de equipamentos e de materiais para poda, utilização de fungicidas protetores cúpricos e tiocarbamatos,, e utilização de quebra-ventos para reduzir a disseminação do patógeno geno.

126 Descrição: Formação de Cancros

127 Descrição: Perfurações em folha resultantes da interação plantaxbactéria

128 Galha da coroa (Agrobacterium vitis).

129 Foto: Creasy, 2009.

130

131

132 Mal de Pierce (Xylella fastidiosa Wells et al.).

133

134 III. Considerações finais. Roteiro da apresentação

135 Referências Bergamin Filho, A., Kimati, H., Amorim, L. (Eds.). Manual de Fitopatologia Princípios de Conceitos. V.1. São Paulo, Editora Agronômica Ceres, p. (Capítulo 1) Bergamin Filho, A., Kimati, H., Amorim, L. (Eds.). Manual de Fitopatologia Princípios de Conceitos. V.2. São Paulo, Editora Agronômica Ceres, p. (Capítulo 70) Boliani, A.C.; Corrêa, L.S. Cultura de uvas de mesa: do plantio à comercialização. Ilha Solteira, SP: UNESP, p. Soares, J.M.; Leão, P.C.S. A Vitivinicultura no Semiárido Brasileiro. Brasília, DF: EMBRAPA, p.

136 Referências

137

138 AGRADECIMENTOS RENATA S. CANUTO DE PINHO, Dra. Professora Adjunta do Campus Itaqui da UNIPAMPA MARCELO BARBOSA MALGARIM, Dr. Professor Adjunto da FAEM/UFPel

Morfologia e Estrutura das Bactérias. Patrícia de Lima Martins

Morfologia e Estrutura das Bactérias. Patrícia de Lima Martins Morfologia e Estrutura das Bactérias Patrícia de Lima Martins Considerações Gerais- A célula Os seres vivos formados por células podem ser divididos em: Unicelulares: Seres vivos formados por uma única

Leia mais

UNIVÉRTIX CURSO AGRONOMIA MICROBIOLOGIA DO SOLO BACTÉRIAS E ARCHAEAS

UNIVÉRTIX CURSO AGRONOMIA MICROBIOLOGIA DO SOLO BACTÉRIAS E ARCHAEAS UNIVÉRTIX CURSO AGRONOMIA MICROBIOLOGIA DO SOLO BACTÉRIAS E ARCHAEAS Introdução Unicelulares Procariontes Habitam todos os solos Menores microrganismos do solo Maior capacidade metabólica Participam: da

Leia mais

ELEMENTOS CELULARES ENVOLVIDOS NA GENÉTICA BACTERIANA

ELEMENTOS CELULARES ENVOLVIDOS NA GENÉTICA BACTERIANA GENÉTICA BACTERIANA INTRODUÇÃO O DNA existe como uma hélice de fita dupla, mantidas pelo pareamento de bases nitrogenadas específicas (AT; CG). - A seqüência de bases codifica a informação genética; -

Leia mais

Genética Bacteriana. Prof (a) Dra. Luciana Debortoli de Carvalho

Genética Bacteriana. Prof (a) Dra. Luciana Debortoli de Carvalho Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de Microbiologia, Parasitologia e Imunologia Genética Bacteriana Prof (a) Dra. Luciana Debortoli de Carvalho Introdução O DNA existe como uma hélice de

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MICRORGANISMOS

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MICRORGANISMOS CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MICRORGANISMOS Características fisiológicas das bactérias Oxigênio Temperatura Água Concentração hidrogênionica do meio (ph) Oxigênio Temperatura ambiental Grupo Temp. Temp.

Leia mais

Exercícios de Monera e Principais Bacterioses

Exercícios de Monera e Principais Bacterioses Exercícios de Monera e Principais Bacterioses 1. (Fuvest) O organismo A é um parasita intracelular constituído por uma cápsula protéica que envolve a molécula de ácido nucléico. O organismo B tem uma membrana

Leia mais

Fundamentos de GENÉTICA BACTERIANA. Profa Francis Moreira Borges

Fundamentos de GENÉTICA BACTERIANA. Profa Francis Moreira Borges Fundamentos de GENÉTICA BACTERIANA Profa Francis Moreira Borges As bactérias possuem material genético, o qual é transmitido aos descendentes no momento da divisão celular. Este material genético não está

Leia mais

A descoberta da célula

A descoberta da célula A descoberta da célula O que são células? As células são a unidade fundamental da vida CITOLOGIA A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura e funcionamento. Kytos (célula)

Leia mais

CICLO DE RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO

CICLO DE RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO CICLO DE RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO DISSEMINAÇÃO Liberação Dispersão Deposição (Inoculação) SOBREVIVÊNCIA ciclo secundário ciclo primário PENETRAÇÃO INFECÇÃO Estabelecimento das relações parasitárias

Leia mais

VI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos

VI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos VI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos Rio de Janeiro, 21-25 setembro de 2009 Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Construções Mais Comuns

Leia mais

MORFOLOGIA E CITOLOGIA DA CÉLULA BACTERIANA

MORFOLOGIA E CITOLOGIA DA CÉLULA BACTERIANA MORFOLOGIA E CITOLOGIA DA CÉLULA BACTERIANA Prof a. Dr a. Vânia Lúcia da Silva MORFOLOGIA BACTERIANA BACTÉRIAS - células procariontes, constituindo os menores seres vivos e os mais simples estruturalmente,

Leia mais

DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum.

DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum. DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum. Maria Geralda de Souza; Olívia Cordeiro de Almeida; Aparecida das Graças Claret de Souza Embrapa Amazônia Ocidental, Rodovia AM-010,

Leia mais

Curso superior em Agronomia GESA- Grupo de estudo em solos agrícolas Absorção de nutrientes e Fotossíntese Bambuí-MG 2009 Alunas: Erica Marques Júlia Maluf É o processo pelo qual a planta sintetiza compostos

Leia mais

9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO

9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO 9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO 9.5.1 Controle de Pragas PRINCIPAIS PRAGAS -Lagarta elasmo -Vaquinhas - Mosca branca -Ácaro branco -Carunchos LAGARTA ELASMO Feijão da seca aumento da população

Leia mais

Crescimento Microbiano

Crescimento Microbiano Crescimento Microbiano Fatores que influem no crescimento Temperatura ph Oxigênio Agitação Pressão osmótica Temperatura Para todos os microrganismos existem três temperaturas cardeais: Temperatura mínima

Leia mais

Reino Monera. Cianobactéria 9/9/2010. Classificação científica. Cianobactérias. Bactérias: Sem parede celular Micoplasma (pneumonia)

Reino Monera. Cianobactéria 9/9/2010. Classificação científica. Cianobactérias. Bactérias: Sem parede celular Micoplasma (pneumonia) Reino Monera Classificação científica Cianobactérias Domínio Bacteria Bactérias: Sem parede celular Micoplasma (pneumonia) Com parede celular Cianobactéria Fotossintetizantes (liberam O 2 ); Podem ser

Leia mais

Biologia Celular: Transformação e armazenamento de energia: Mitocôndrias e Cloroplastos

Biologia Celular: Transformação e armazenamento de energia: Mitocôndrias e Cloroplastos FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERLÂNDIA Biologia Celular: Transformação e armazenamento de energia: Mitocôndrias e Cloroplastos Prof. MSc Ana Paula

Leia mais

BACTÉRIAS EXISTÊNCIA ESTRUTURA CLASSIFICAÇÃO REPRODUÇÃO BENEFÍCIOS E PATOGENIDADE

BACTÉRIAS EXISTÊNCIA ESTRUTURA CLASSIFICAÇÃO REPRODUÇÃO BENEFÍCIOS E PATOGENIDADE BACTÉRIAS EXISTÊNCIA ESTRUTURA CLASSIFICAÇÃO REPRODUÇÃO BENEFÍCIOS E PATOGENIDADE CARACTERISTICAS Bactérias são procariontes Procariontes: organismos unicelulares e microscópicos que não possuem núcleo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Genética Bacteriana Disciplina: Microbiologia Geral e Aplicada à Enfermagem Professora:Luciana Debortoli de

Leia mais

AULA 1 ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS

AULA 1 ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS AULA 1 ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS Apesar da diversidade entre os seres vivos, todos guardam muitas semelhanças, pois apresentam material genético (DNA) em que são encontradas todas as informações

Leia mais

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha 1 de 5 10/16/aaaa 11:32 Fruticultura Bananeira : Mal do Panamá Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha Informações sobre a doença do mal-do-panamá

Leia mais

Relação entre o Silício e as Doenças de Plantas

Relação entre o Silício e as Doenças de Plantas Relação entre o Silício e as Doenças de Plantas Prof. Fabrício Ávila Rodrigues Universidade Federal de Viçosa - Departamento de Fitopatologia Laboratório rio da Interação Planta-Pat Patógeno fabricio@ufv.br

Leia mais

Fisiologia e Crescimento Bacteriano

Fisiologia e Crescimento Bacteriano UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Fisiologia e Crescimento Bacteriano Disciplina: Biologia de Microrganismos Professora: Alessandra Machado

Leia mais

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras MEIOS DE CULTURA Associação equilibrada de agentes químicos (nutrientes, ph, etc.) e físicos (temperatura, viscosidade, atmosfera, etc) que permitem o cultivo de microorganismos fora de seu habitat natural.

Leia mais

Constituição. Fímbrias (Pili) Enzimas relacionadas com a respiração, ligadas à face interna da membrana plasmática

Constituição. Fímbrias (Pili) Enzimas relacionadas com a respiração, ligadas à face interna da membrana plasmática Bactéria Constituição Ribossomos Citoplasma Membrana plasmática Parede celular Mesossomo Cápsula Fímbrias (Pili) Enzimas relacionadas com a respiração, ligadas à face interna da membrana plasmática Flagelo

Leia mais

(+ de 80) PRINCIPAIS DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO. XII MICA, 23 de agosto de 2006. BRUSONE Agente Causal: Pyricularia grisea

(+ de 80) PRINCIPAIS DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO. XII MICA, 23 de agosto de 2006. BRUSONE Agente Causal: Pyricularia grisea INSTITUTO RIO GRANDENSE DO ARROZ ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DO ARROZ EQUIPE MELHORAMENTO GENÉTICO IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO NO RS... PRINCIPAIS DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO Eng. Agr..

Leia mais

Matéria Orgânica do solo (m.o.s)

Matéria Orgânica do solo (m.o.s) Matéria Orgânica do solo (m.o.s) Objetivos Proporcionar conhecimentos básicos sobre a origem e dinâmica da m.o. do solo; Conhecer suas características e propriedades; Discutir como algumas propriedades

Leia mais

BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS. Robson Marcelo Di Piero

BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS. Robson Marcelo Di Piero BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS Robson Marcelo Di Piero HISTÓRICO - até a 1 a metade do séc. XIX: não se cogitava sobre a existência de doenças de plantas causadas por bactérias; 1 os séculos da Era Cristã:

Leia mais

- Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas;

- Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas; CAPÍTULO 01 A CÉLULA - Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas; - O funcionamento interligado e harmonioso dessas estruturas mantém o corpo vivo, em funcionamento; A ORGANIZAÇÃO

Leia mais

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Prof. Emerson

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Prof. Emerson ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Prof. Emerson Algumas considerações importantes: Apesar da diversidade, algumas células compartilham ao menos três características: São dotadas de membrana plasmática; Contêm

Leia mais

BIOLOGIA. Questão 1 Padrão de resposta esperado:

BIOLOGIA. Questão 1 Padrão de resposta esperado: Questão 1 a) APENAS duas das seguintes possibilidades: (valor: 10,0 pontos) APENAS uma das seguintes possibilidades: 1. Nos procariotos a transcrição e tradução são processos que ocorrem de modo acoplado;

Leia mais

Banana. Cultivares e Práticas de Cultivo

Banana. Cultivares e Práticas de Cultivo Banana Cultivares e Práticas de Cultivo Comercialização de Banana CEASA Minas Contagem 2011 (toneladas) 70.000,00 63.600,00 60.000,00 55.630,00 50.000,00 40.000,00 30.000,00 20.000,00 10.000,00 0,00

Leia mais

EXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009)

EXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009) INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA EXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009) Nome do Candidato Classificação Leia as seguintes informações com atenção. 1. O exame é constituído

Leia mais

Ralstonia solanacearum raça 2. Fabrício Packer Gonçalves IAPAR Curso CFO ADAPAR Londrina - 2014

Ralstonia solanacearum raça 2. Fabrício Packer Gonçalves IAPAR Curso CFO ADAPAR Londrina - 2014 Ralstonia solanacearum raça 2 Fabrício Packer Gonçalves IAPAR Curso CFO ADAPAR Londrina - 2014 Considerada umas das principais doenças da cultura; Prevalece no ecossistema de várzea; Patógeno de solo Doença

Leia mais

CITOPLASMA. Características gerais 21/03/2015. Algumas considerações importantes: 1. O CITOPLASMA DAS CÉLULAS PROCARIÓTICAS

CITOPLASMA. Características gerais 21/03/2015. Algumas considerações importantes: 1. O CITOPLASMA DAS CÉLULAS PROCARIÓTICAS CITOPLASMA Algumas considerações importantes: Apesar da diversidade, algumas células compartilham ao menos três características: Biologia e Histologia São dotadas de membrana plasmática; Contêm citoplasma

Leia mais

BACTÉRIAS. Prof. Kauê Costa kaue.costa@ymail.com 2014

BACTÉRIAS. Prof. Kauê Costa kaue.costa@ymail.com 2014 BACTÉRIAS Prof. Kauê Costa kaue.costa@ymail.com 2014 A célula bacteriana Estruturas bacterianas Parede celular Multicamadas. A camada interna é composta por peptideoglicanos; a camada externa varia quanto

Leia mais

Doenças e Pragas da Videira. Eng. Agr. M. Sc. Gilson José Marcinichen Gallotti

Doenças e Pragas da Videira. Eng. Agr. M. Sc. Gilson José Marcinichen Gallotti Doenças e Pragas da Videira Eng. Agr. M. Sc. Gilson José Marcinichen Gallotti 1-INTRODUÇÃO DOENÇAS PARASITÁRIAS: Fungos, Bactérias, Vírus, Nematóides, etc. DOENÇAS NÃO PARASITÁRIAS: Resulta das condições

Leia mais

NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS. Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros

NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS. Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros Necessidades básicas O planeta oferece meios que satisfaçam as necessidades básicas dos seres vivos. Necessidades básicas dos

Leia mais

Espécies de Mycosphaerella e sua importância para eucalipto

Espécies de Mycosphaerella e sua importância para eucalipto Espécies de Mycosphaerella e sua importância para eucalipto Msc. Martha Maria Passador Novembro/2010 16ª Reunião Técnica do PROTEF Doenças em eucalipto Doenças foliares Mancha de micosferela Mycosphaerella

Leia mais

VÍRUS. DISCIPLINA: BIOLOGIA http://danutaw.webnode.com.br

VÍRUS. DISCIPLINA: BIOLOGIA http://danutaw.webnode.com.br VÍRUS DISCIPLINA: BIOLOGIA 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS - 20 a 300 nm; Micrômetro Nanômetro UNIDADE REPRESENTAÇÃO / VALOR 1 μm = 0,001 milímetro 1 nm = 0,001 micrômetro - Ácido nucléico + proteína

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova de Biologia da UFPR apresentou uma boa distribuição de conteúdos ao longo das nove questões. O grau de dificuldade variou entre questões médias e fáceis, o que está

Leia mais

TEÓRICA 6 DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático)

TEÓRICA 6 DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático) TEÓRICA 6 DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático) VIRUS CONCEITOS E DEFINIÇÕES Características: 1. Não têm estrutura celular, mas multiplicam-se»

Leia mais

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO (Ufc) Na(s) questão(ões) a seguir escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO (Ufc) Na(s) questão(ões) a seguir escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos. Respiração e Fermentação 1. (Fuvest) O fungo 'Saccharomyces cerevisiae' (fermento de padaria) é um anaeróbico facultativo. Quando cresce na ausência de oxigênio, consome muito mais glicose do que quando

Leia mais

Microscópio de Robert Hooke Cortes de cortiça. A lente possibilitava um aumento de 200 vezes

Microscópio de Robert Hooke Cortes de cortiça. A lente possibilitava um aumento de 200 vezes CITOLOGIA A área da Biologia que estuda a célula é a Citologia (do grego: cito = célula; logos = estudo). A invenção do microscópio no final do século XVI revolucionou a Biologia. Esse instrumento possibilitou

Leia mais

14-03-2010. As bactérias são os mais simples organismos vivos.

14-03-2010. As bactérias são os mais simples organismos vivos. OBSERVAÇÃO DE BACTÉRIAS USANDO A COLORAÇÃO DE GRAM As bactérias são organismos unicelulares procariontes. As bactérias têm um tamanho muito reduzido: mil milhões conseguem caber num centímetro quadrado

Leia mais

Sanidade das Sementes

Sanidade das Sementes Uberlândia - 13 a 16 de agosto de 2007 Sanidade das Sementes Brasileiras de Algodão Palestrante: Wanderley K. Oishi Gerente de Produção-MDM Sementes de Algodão Ltda. Situação Atual da Cotonicultura Brasileira

Leia mais

1. CARACTERÍSTICAS GERAIS: Estão divididas em dois grandes grupos: Arqueobactérias e Eubactérias; São unicelular, heterótrofo (bactérias) ou

1. CARACTERÍSTICAS GERAIS: Estão divididas em dois grandes grupos: Arqueobactérias e Eubactérias; São unicelular, heterótrofo (bactérias) ou 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS: Estão divididas em dois grandes grupos: Arqueobactérias e Eubactérias; São unicelular, heterótrofo (bactérias) ou autótrofo (algas azuis); A única organela presente são os ribossomos;

Leia mais

Audiência Pública Nº 02/2007

Audiência Pública Nº 02/2007 Audiência Pública Nº 02/2007 Requerimentos da CIBio da Monsanto do Brasil Ltda. para liberação comercial de algodão geneticamente modificado: Processo n o 01200.004487/04-48 - Algodão MON 1445 Processo

Leia mais

DNA r ecomb m i b n i a n nt n e

DNA r ecomb m i b n i a n nt n e Tecnologia do DNA recombinante DNA recombinante molécula de DNA contendo sequências derivadas de mais de uma fonte. As primeiras moléculas de DNA recombinante 1972 Paul Berg : vírus SV40 + plasmídeo 1973:

Leia mais

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa PROTEÇÃO AMBIENTAL Professor André Pereira Rosa ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CARACTERÍSTICAS DAS IMPUREZAS 99,9 % 0,1 % Esgotos Sólidos Poluição tratamento Impurezas justificam a instalação de ETE

Leia mais

O QUE É SER VIVO? Matéria bruta. Ser vivo vida o que existe. ou Ser in animado ativo prefixo de negação o que existe

O QUE É SER VIVO? Matéria bruta. Ser vivo vida o que existe. ou Ser in animado ativo prefixo de negação o que existe Seres Vivos O QUE É SER VIVO? Ser vivo vida o que existe Matéria bruta ou Ser in animado ativo prefixo de negação o que existe O que é vida? Em 1959 Norman Horowitz afirmou que a vida caracteriza-se por

Leia mais

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos;

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; MICRORGANISMOS E MEIO AMBIENTE Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; 1 Os microrganismos vivem em comunidades,

Leia mais

Sistemas de manejo do solo

Sistemas de manejo do solo Sistemas de manejo do solo Introdução Uso e preparo do solo O arado. Evolução dos conhecimentos de uso e manejo do solo. O Ecossistema tropical Temperatura elevada e solos muito imteperizados 1 Sistemas

Leia mais

Agroecologia. Agroecossistema

Agroecologia. Agroecossistema Agroecologia Ciência integradora dos princípios agronômicos, ecológicos e sócio-econômicos na compreensão da natureza e funcionamento dos agroecossistemas. Agroecossistema Unidade de estudo da Agroecologia,

Leia mais

SUMÁRIO. Raven Biologia Vegetal. Amostras de páginas não sequenciais e em baixa resolução. Copyright 2014 Editora Guanabara Koogan Ltda.

SUMÁRIO. Raven Biologia Vegetal. Amostras de páginas não sequenciais e em baixa resolução. Copyright 2014 Editora Guanabara Koogan Ltda. SUMÁRIO Introdução, 1 1 Botânica Introdução, 2 Evolução das plantas, 3 Evolução das comunidades, 8 Aparecimento dos seres humanos, 10 seção 1 Biologia da Célula Vegetal, 17 2 Composição Molecular das Células

Leia mais

ALUNO(a): Observe o esquema a seguir, no qual I e II representam diferentes estruturas citoplasmáticas.

ALUNO(a): Observe o esquema a seguir, no qual I e II representam diferentes estruturas citoplasmáticas. GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 3º ano ALUNO(a): Lista de Exercícios NOTA: No Anhanguera você é + Enem Questão 01) Observe o esquema a seguir, no qual I e II representam diferentes estruturas

Leia mais

Introdução à Microbiologia Ambiental

Introdução à Microbiologia Ambiental Departamento de Microbiologia Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.icb.ufmg.br/mic Introdução à Microbiologia Ambiental Introdução A microbiologia ambiental

Leia mais

Resistência aos antimicrobianos em Salmonella spp.

Resistência aos antimicrobianos em Salmonella spp. Resistência aos antimicrobianos em Salmonella spp. Síntese das investigações desde a descoberta de novos antimicrobianos Final do século XIX: Pasteur efetuou relatos sobre antagonismo entre diferentes

Leia mais

CITOLOGIA CONHECENDO AS CÉLULAS

CITOLOGIA CONHECENDO AS CÉLULAS CITOLOGIA CONHECENDO AS CÉLULAS A história da Citologia Hans e Zaccharias Janssen- No ano de 1590 inventaram um pequeno aparelho de duas lentes que chamaram de microscópio. Robert Hooke (1635-1703)- Em

Leia mais

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são Atividade extra Fascículo 2 Biologia Unidade 4 Questão 1 O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são chamados de genes. Assinale abaixo quais

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2D

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2D CADERNO DE EXERCÍCIOS 2D Ensino Fundamental Ciências da Natureza II Habilidade da Questão Conteúdo Matriz da EJA/FB 01 Fisiologia Vegetal (Transporte e absorção de H34, H40, H41, H63 substâncias); Fotossíntese

Leia mais

MICROSCOPIA. 1665 Robert Hooke, obra: Micrographia; Denominação células.

MICROSCOPIA. 1665 Robert Hooke, obra: Micrographia; Denominação células. CITOLOGIA Instituto Dom Fernando Gomes Professora: Cristiane Fontes Santos Graduação: Ciências Biológicas Lic. pela Universidade Federal de Sergipe Pós-graduação: Gestão em Saúde UFS E-mail: cfsfontes@hotmail.com

Leia mais

Figura 1. Árvore filogenética dos seres vivos

Figura 1. Árvore filogenética dos seres vivos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Núcleo de Educação a Distância EAD Curso Técnico em Agroindústria Disciplina de Microbiologia de Alimentos Professora Daiane Franchesca Senhor

Leia mais

DOENÇAS DA ALFACE Lactuca sativa

DOENÇAS DA ALFACE Lactuca sativa DOENÇAS DA ALFACE Lactuca sativa Anotações de aula Profa. Marli F.S. Papa Vídeo Hidroponia: controle de doenças e pragas da alface 1. Quais as medidas que podem ser adotadas preventivamente para o controle

Leia mais

Introdução à Biologia Celular e Molecular. Profa. Luciana F. Krause

Introdução à Biologia Celular e Molecular. Profa. Luciana F. Krause Introdução à Biologia Celular e Molecular Profa. Luciana F. Krause Níveis de organização Desenvolvimento da Teoria Celular Século XVII desenvolvimento das lentes ópticas Robert Hooke (1665) células (cortiça)

Leia mais

POSTULADOS DE KOCH. Pesquisas e estudos. Novas doenças -? Koch e sua equipe:

POSTULADOS DE KOCH. Pesquisas e estudos. Novas doenças -? Koch e sua equipe: iagnose rof. Margarete amargo FV/N 2013 iagnose www.bioagro.ufv.br/ Novas doenças -? determinação de um agente causal de doenças é feita através de certos procedimentos ostulados de och ritérios propostos

Leia mais

Biologia 1. 01 Alternativa E. 02 Alternativa D. 01 Alternativa D. 02 Alternativa E. 03 Alternativa E. 04 Alternativa A.

Biologia 1. 01 Alternativa E. 02 Alternativa D. 01 Alternativa D. 02 Alternativa E. 03 Alternativa E. 04 Alternativa A. Biologia 1 Aula 1 21 Aula 2 Aula 3 1 Aula 4 a) A "Chlamydia trachomatis" é uma bactéria, pois, como mostra a tabela, não apresenta núcleo celular organizado, porém possui DNA, RNA, membrana plasmática

Leia mais

CITOLOGIA. Disciplina: Bioquímica Prof: João Maurício de Oliveira Coelho

CITOLOGIA. Disciplina: Bioquímica Prof: João Maurício de Oliveira Coelho CITOLOGIA Disciplina: Bioquímica Prof: João Maurício de Oliveira Coelho CÉLULA A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês

Leia mais

Células procarióticas

Células procarióticas Pró Madá 1º ano Células procarióticas Citosol - composto por 80% de água e milhares de tipos de proteínas, glicídios, lipídios, aminoácidos, bases nitrogenadas, vitaminas, íons. Moléculas de DNA e ribossomos

Leia mais

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local;

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; A Vida no Solo A Vida no Solo A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; O solo é constituído por alguns componentes: os minerais, o húmus, o ar, a água e os seres

Leia mais

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS 5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS Auno(a) N 0 6º Ano Turma: Data: / / 2013 Disciplina: Ciências UNIDADE I Professora Martha Pitanga ATIVIDADE 01 CIÊNCIAS REVISÃO GERAL De

Leia mais

MICROBIOLOGIA. Profa. Dra. Paula A. S. Bastos

MICROBIOLOGIA. Profa. Dra. Paula A. S. Bastos MICROBIOLOGIA Profa. Dra. Paula A. S. Bastos MICROBIOLOGIA Ementa O curso de Microbiologia destina-se ao auxílio do conhecimento básico e aplicado, colaborando na formação acadêmica e profissional do futuro

Leia mais

Imunidade aos microorganismos

Imunidade aos microorganismos Imunidade aos microorganismos Características da resposta do sistema imune a diferentes microorganismos e mecanismos de escape Eventos durante a infecção: entrada do MO, invasão e colonização dos tecidos

Leia mais

Profa. Rosana Rodrigues (LMGV, P4, Sala 110)

Profa. Rosana Rodrigues (LMGV, P4, Sala 110) Resistência Genética a Doenças em Plantas Profa. Rosana Rodrigues (LMGV, P4, Sala 110) 1807 Prevost doenças: agente causal carvão do trigo - fungo Fins do séc. XIX Smith doenças - bactérias O que é DOENÇA?

Leia mais

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA Analise a seguinte situação hipotética (1): Uma equipe de pesquisadores está realizando um inventário da biodiversidade de uma área tropical ainda inexplorada, porém já sofrendo grande impacto de fragmentação

Leia mais

BIOLOGIA NO ENEM: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

BIOLOGIA NO ENEM: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BIOLOGIA NO ENEM: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, em sua versão 2012, apresentará uma redação e 180 questões objetivas, divididas nas quatro áreas do conhecimento: - Ciências

Leia mais

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2007 www.planetabio.com

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2007 www.planetabio.com 1-O gráfico a seguir mostra como variou o percentual de cepas produtoras de penicilinase da bactéria Neisseria gonorrhoeae obtidas de indivíduos com gonorréia no período de 1980 a 1990. A penicilinase

Leia mais

DISCIPLINA: Biologia dos Vegetais Inferiores? O que são VEGETAIS INFERIORES???

DISCIPLINA: Biologia dos Vegetais Inferiores? O que são VEGETAIS INFERIORES??? DISCIPLINA: Biologia dos Vegetais Inferiores? O que são VEGETAIS INFERIORES??? Vegetais inferiores? Vegetais inferiores Classificação dos organismos em cinco Reinos: Reino no. de espécies Monera bactérias

Leia mais

Questões. Biologia Professor: Rubens Oda 24/11/2014. #VaiTerEspecífica. 1 (UEMG 2014) Considere, a seguir, a recorrência de uma heredopatia.

Questões. Biologia Professor: Rubens Oda 24/11/2014. #VaiTerEspecífica. 1 (UEMG 2014) Considere, a seguir, a recorrência de uma heredopatia. Questões 1 (UEMG 2014) Considere, a seguir, a recorrência de uma heredopatia. De acordo com o heredograma e outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que a) normalidade ocorre na ausência

Leia mais

Bases Moleculares da Hereditariedade

Bases Moleculares da Hereditariedade UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROG. DE PÓS GRAD. EM GENET. E MELHORAMENTO NÚCLEO DE ESTUDOS EM GENET. E MELHORAMENTO Bases Moleculares da Hereditariedade Ministrante: João Paulo

Leia mais

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho Jornal Eletrônico da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Ano 04 - Edição 26 - Agosto / Setembro de 2010 Artigo Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho por Sílvia Neto Jardim

Leia mais

02/07/2014. Heider Lopes Rayssa Simão. Osoloéumsistemavivo,dinâmicoenãorenovável; Habitat de diversos organismos;

02/07/2014. Heider Lopes Rayssa Simão. Osoloéumsistemavivo,dinâmicoenãorenovável; Habitat de diversos organismos; Universidade Federal de São Del Rei - Campus Sete Lagoas Engenharia Agronômica Impactos de xenobióticos e metais pesados na microbiota do solo Heider Lopes Rayssa Simão Osoloéumsistemavivo,dinâmicoenãorenovável;

Leia mais

Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes

Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Procariontes Eucariontes Localização Organização Forma Disperso no citoplasma

Leia mais

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA NUTRIÇÃO QUÍMICA CELULAR PROFESSOR CLERSON CLERSONC@HOTMAIL.COM CIESC MADRE CLÉLIA CONCEITO CONJUNTO DE PROCESSOS INGESTÃO, DIGESTÃO E ABSORÇÃO SUBSTÂNCIAS ÚTEIS AO ORGANISMO ESPÉCIE HUMANA: DIGESTÃO ONÍVORA

Leia mais

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO ADUBAÇÃO

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO ADUBAÇÃO UNIPAC Faculdade Presidente Antônio Carlos GRANDES CULTURAS I MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO ADUBAÇÃO Profª Fernanda Basso Manejo e Conservação do Solo Sistema de manejo conjunto de operações que contribuem

Leia mais

Culturas. A Cultura do Feijão. Nome Cultura do Feijão Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Resenha

Culturas. A Cultura do Feijão. Nome Cultura do Feijão Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Resenha 1 de 7 10/16/aaaa 11:19 Culturas A Cultura do Nome Cultura do Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Resenha Informações resumidas sobre a cultura do feijão José Salvador

Leia mais

FUNGOS FITOPATOGÊNICOS CHYTRÍDEOS. Chytrídeos - Organismos pertencentes ao Domínio Eukarya, Superreino

FUNGOS FITOPATOGÊNICOS CHYTRÍDEOS. Chytrídeos - Organismos pertencentes ao Domínio Eukarya, Superreino UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA E FITOPATOLOGIA ÁREA DE FITOPATOLOGIA IB 237 (PATOLOGIA FLORESTAL) Atualizado em 05/04/2015 Prof. Associado,

Leia mais

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Quando deixamos um alimento aberto ou fora da geladeira por alguns dias, ele estraga. Aparece mofo, bolor e, dependendo da quantidade de tempo, pode aparecer até larvas. O tipo de alimento

Leia mais

Parede celular. Membrana celular

Parede celular. Membrana celular 1. A célula como Unidade Básica de Vida A célula é a unidade básica da vida, uma vez que todos os seres vivos são formados por células. De acordo com o número de células, os seres vivos podem classificar-se

Leia mais

Profa. Josielke Soares josisoares@ig.com.br

Profa. Josielke Soares josisoares@ig.com.br Profa. Josielke Soares josisoares@ig.com.br A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke. Com um microscópio muito

Leia mais

Como controlar a mastite por Prototheca spp.?

Como controlar a mastite por Prototheca spp.? novembro 2013 QUALIDADE DO LEITE marcos veiga dos santos Professor Associado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP www.marcosveiga.net O diagnóstico da mastite causada por Prototheca spp.

Leia mais

Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas

Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas Marcelo C. Picanço Prof. de Entomologia Universidade Federal de Viçosa Telefone: (31)38994009 E-mail: picanco@ufv.br Situação do Controle de Pragas de Grandes

Leia mais

Atualizado em 18/03/2015 Prof. Associado, Dr. Paulo Sergio Torres Brioso (http://lattes.cnpq.br/8099996221105627) SINTOMATOLOGIA*

Atualizado em 18/03/2015 Prof. Associado, Dr. Paulo Sergio Torres Brioso (http://lattes.cnpq.br/8099996221105627) SINTOMATOLOGIA* UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA E FITOPATOLOGIA ÁREA DE FITOPATOLOGIA IB 237 (PATOLOGIA FLORESTAL) Atualizado em 18/03/2015 Prof. Associado,

Leia mais

O reino moneraé composto pelas bactériase cianobactérias(algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, parasitas.

O reino moneraé composto pelas bactériase cianobactérias(algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, parasitas. Reino Monera O reino moneraé composto pelas bactériase cianobactérias(algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas. Existem

Leia mais

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal Você éo que você come(u)! Esta éuma visão do passado Vamos prever o futuro? Você

Leia mais

Valongo- 24 de abril de 2014. Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt

Valongo- 24 de abril de 2014. Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt Água, o princípio de todas as coisas Tales de Mileto, 625 a.c. Ideias são sementes Há 2.000 anos, a população mundial correspondia a 3% da população actual,

Leia mais

As bactérias operárias

As bactérias operárias A U A UL LA As bactérias operárias Na Aula 47 você viu a importância da insulina no nosso corpo e, na Aula 48, aprendeu como as células de nosso organismo produzem insulina e outras proteínas. As pessoas

Leia mais

Controle Microbiano de Fernanda Goes Mendes Marina Chamon Abreu Seminário de Microbiologia do Solo 2014/1 O controle de na agricultura é um fator limitante e resulta no aumento do custo de produção; O

Leia mais