RELATÓRIO FINAL PA Nome do Evento: Viagem de estudos com a turma de alunos da disciplina Gênese, Morfologia e Classificação de Solos na UFSC

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1 RELATÓRIO FINAL PA Projeto Agrisus No: 2447/18 Nome do Evento: Viagem de estudos com a turma de alunos da disciplina Gênese, Morfologia e Classificação de Solos na UFSC Interessado (Coordenador do Projeto): Arcângelo Loss Instituição: UFSC Universidade Federal de Santa Catarina. Rodovia Admar Gonzaga, 1346 Centro de Ciências Agrárias Depto. Engª Rural, Itacorubi, CEP: 8834-, Florianópolis, SC. Fone: (48) Cel: arcangelo.loss@ufsc.br; arcangeloloss@yahoo.com.br Local do Evento: O trajeto da viagem foi pela região da serra e do planalto catarinense, começando por Bom Retiro, Painel, São Joaquim, Bom Jardim da Serra e Içara. Foram utilizados os locais próximos de estradas/barrancos para se fazer a avaliação e classificação dos solos. Valor financiado pela Fundação Agrisus: R$1.26, Vigência: 17/5/18 a 8/7/18 RESUMO: O objetivo do presente projeto foi possibilitar aos estudantes da UFSC uma saída de campo para que os mesmos visualizassem na paisagem os diferentes tipos solos que temos em função dos diferentes materiais de origem (rochas e sedimentos) e ambientes no estado de Santa Catarina. Os nove estudantes, em cada perfil de solo avaliado, realizaram a descrição morfológica do solo e posteriormente fizeram a classificação do solo. Os locais de estudo foram na região da Serra e do Planalto Catarinense. Foram coletadas amostras de solos dos horizontes para realizar a caracterização química e física dos solos. Os solos classificados foram: Cambissolo Húmico (Bom Retiro), Nitossolo Bruno (Painel), Argissolo Vermelho (São Joaquim), Organossolo Fólico e Cambissolo Hístico (Bom Jardim da Serra) e Argissolo Vermelho (Içara). A maior parte dos solos são distróficos, com ph ácido e com altos teores de Al. A saída de campo propiciou aos alunos, além da classificação dos solos, aferir as melhores opções de uso e manejo dos solos, além dos possíveis impactos gerados pelo mal uso. A saída de campo foi de fundamental importância para o aprendizado e fixação do conteúdo proposto em sala de aula. RELATÓRIO DO EVENTO: 1. INTRODUÇÃO Os estudantes do Curso de Pós-graduação em Agroecossistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que realizam a disciplina de Gênese, Morfologia e Classificação de Solos têm uma parte teórica em sala de aula e uma parte prática no campo. A parte prática (Descrição Morfológica do solo e posterior classificação do solo) é realizada nos municípios da Serra e do Planalto Catarinense em SC. E essa viagem foi feita nos dias 6 e 7 de junho de 218, e os alunos puderam visualizar na paisagem os diferentes tipos de rochas, ambientes e solos que temos em SC, conforme o que foi visto na teoria na sala de aula. Os estudantes realizaram a Descrição Morfológica do solo e posteriormente fizeram a classificação do solo, conforme o Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo e o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Os solos classificados foram: Cambissolo Húmico (Bom Retiro), Nitossolo Bruno (Painel), Argissolo Vermelho (São Joaquim), Organossolo Fólico e Cambissolo Histico (Bom Jardim da Serra) e Argissolo Vermelho (Içara). A maior parte dos solos são Distróficos e apresentam altos conteúdos de alumínio e ph ácido, sendo necessário a correção do solo com

2 calagem e adubação química e, ou, orgânica para o melhor uso com as culturas. A saída de campo proporcionou um ganho considerável de conhecimentos e experiências aos alunos, que vão além da teoria que os mesmos viram em sala de aula. Além disso, esta demonstração a campo é fundamental para que os estudantes possam compreender melhor a relação solo-paisagem e a dinâmica dos fatores e processos de formação do solo. Cada estudante recebeu folders da Fundação Agrisus e ficou conhecendo a história da Fundação Agrisus, assim como os seus principais objetivos e sua missão. Os demais folders recebidos foram distribuídos aos demais estudantes do curso de pós-graduação em Agroecossistemas da UFSC, para que os mesmos conheçam a Fundação Agrisus. 2. PROGRAMA DO EVENTO: A saída de campo ocorreu nos dias 6 e 7 de junho de 218, compreendendo os municípios de Bom Retiro, Painel, São Joaquim, Bom Jardim da Serra e Içara. Foram utilizados os locais próximos de estradas/barrancos para se fazer a avaliação e Classificação dos Solos. 3. RESUMOS DAS PALESTRAS (aqui são apresentados os dados químicos, físicos e morfológicos dos perfis avaliados pelos alunos). Perfil 1: CAMBISSOLO HÚMICO Alítico típico. LOCALIZAÇÃO: Rodovia BR-282 trecho Lages Bom Retiro, aproximadamente 2 km após o trevo para Urubici, lado direito da via em corte de beira de estrada. MUNICÍPIO E ESTADO: Bom Retiro - SC. COORDENADAS: ,9 S e ,9 W (SAD69). SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Coletado em posição de cimeira em vale de relevo ondulado e suave ondulado circundado por áreas de relevo forte ondulado e montanhoso; 8% de declive; cobertura de gramíneas. ALTITUDE: 888 metros LITOLOGIA: Folhelhos. MATERIAL ORIGINÁRIO: Alteração do material supracitado. PEDREGOSIDADE: Não pedregosa. ROCHOSIDADE: Não rochosa. RELEVO LOCAL: Suave ondulado. RELEVO REGIONAL: Ondulado. EROSÃO: Não aparente. DRENAGEM: Moderadamente drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta subtropical perenifólia/floresta ombrófila mista. USO ATUAL: Lavouras e pastagem. CLIMA: Cfb.

3 DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A1 A2 AB BA -24 cm, (1YR 2,5/1, úmida) e (1YR 4/1, seca); argila; fraca a moderada pequena e muito pequena granular e fraca a moderada média e pequena blocos subangulares; ligeiramente dura, muito friável; transição plana e clara cm, (1YR 3/1, úmida) e (1YR 4/1, seca); argila; fraca a moderada média e pequena blocos subangulares e fraca a moderada pequena granular; ligeiramente dura a dura, friável; transição plana e clara. 5-6 cm, (1YR 3/2, úmida) e (1YR 4/2, seca); argila; moderada a fraca pequena e média blocos subangulares e moderada pequena granular; dura, firme; transição plana e clara cm, (1YR 3/4, úmida), cor dominante dos agregados devido a grande quantidade de superfícies foscas e (1YR 5/6, úmida), cor da matriz sem recobrimento de matéria orgânica; argila; moderada a fraca média blocos subangulares e angulares; superfícies foscas abundantes recobrindo praticamente todo o agregado; muito dura, firme a muito firme; transição plana e gradual. Bi cm, (1YR 4/4, úmida - matriz); argila; moderada a fraca média e grande blocos subangulares; superfícies foscas de cor 1YR 4/3 abundantes recobrindo todo o agregado; muito dura, com partes extremamente duras, muito firme; transição plana e gradual. BC 128/155 cm+, (1YR 6/6, úmida); argila; fraca a moderada grande e média blocos subangulares e aspecto de maciça; mosqueados comuns pequenos e distintos (5YR 5/8) e (7,5YR 6/8); firme.

4 ANÁLISES FÍSICAS E QUÍMICAS Horizonte Frações da amostra total Cas- Símbolo calho 2-2 A1 A2 AB BA Bi BC Profundidade cm Calhaus >2 4 4 Terra fina < Areia grossa 2-, Composição granulométrica da terra Areia Silte fina,5-,2,2-, Argila <, Argila dispersa em água Grau de floculação % Relação Silte/ Argila,78,66,65,53,44,42 Densidade g/cm 3 Solo Partículas Porosidade cm 3 /1cm 3 Horizonte A1 A2 AB BA Bi BC ph (1:2,5) Complexo Sortivo cmol c /kg Água KCl 1N Ca +2 Mg +2 K + Na + Valor S 4,5 3,7,9,9,1 1, 4,5 4,5,4,5,1,5 4,5 4,5,2,5,1,3 4,5 4,5,4,6,1,5 4,7 4,7,5,6,1,6 4,7 4,7,4,6,1,5 Al +3 H + Valor T 5,5 15,5 22, 5,3 13, 18,8 5,8 8,8 14,9 6,7 6,7 13,9 6,4 6, 13, 7, 5,6 13,1 Valor V (sat. por bases) Al +3 S+Al P Assimilável m 1 <1 <1 <1 <1 <1 Horizonte A1 A2 AB BA Bi BC C (orgânico) 33,6 23,5 1,1 7,6 5,1 3,5 N 2,3 1,4,8,7,6,6 C/N Ataque sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 (DCB) SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO SiO 2 / Al 2 O 3 SiO 2 / R 2 O 3 Al 2 O 3 / Fe 2 O 3 Equivalente de CaCO 3

5 Perfil 2: NITOSSOLO BRUNO Distrófico típico LOCALIZAÇÃO: Trevo da BR-282 com a SC-438, pela SC-438 em direção a Painel e São Joaquim, a 21,4km do trevo e a 2,1km após a Polícia Rodoviária, em barranco do lado esquerdo da rodovia. MUNICÍPIO E ESTADO: Painel - SC. COORDENADAS: 27º53'41,8 S e 5º7'45W. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Meia encosta com 15% de declive, sob campo com araucárias e matas de galeria. ALTITUDE: 1.15 metros LITOLOGIA: Andesito-Basalto. MATERIAL ORIGINÁRIO: Produto da decomposição das rochas supracitadas, com forte contribuição de colúvios. PEDREGOSIDADE: Não pedregosa (no perfil) ROCHOSIDADE: Moderadamente rochosa. RELEVO LOCAL: Ondulado. RELEVO REGIONAL: Ondulado. EROSÃO: Não aparente. DRENAGEM: Moderadamente drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta Ombrófila Mista (com pinheiro) USO ATUAL: Pastagem. CLIMA: Cfb.

6 DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A AB BA Bt1-17 cm, (8,5YR 4/4, úmida) e bruno-forte (7,5YR 4/6, seca) muito argilosa; moderada a fraca blocos subangulares e moderada pequena e média granular; ligeiramente dura a dura; friável a firme, plástica e pegajosa; transição plana e gradual cm, bruno-amarelado-escuro (1YR 4/4, úmida) e bruno-forte (7,5YR 4/6, seca); muito argilosa; moderada a fraca média prismática que se desfaz em moderada a fraca grande blocos subangulares; dura, firme, plástica e pegajosa; transição plana e gradual cm, bruno-amarelado-escuro (1YR 4/4, úmida) e bruno-amarelado-escuro (1YR 4/6 seca); muito argilosa; moderada a fraca média prismática que se desfaz em moderada a fraca média blocos subangulares; firme, dura; plástica e pegajosa; transição plana e difusa cm, vermelho-amarelado (1YR 4/6, úmida); muito argilosa; moderada grande prismática que se desfaz em moderada média blocos subangulares; dura, firme, plástica e pegajosa; transição plana e difusa. Bt cm, bruno-amarelado-escuro (1YR 4/6, úmida) e bruno-amarelado (1YR 5/8, seca); muito argilosa; moderada a forte prismática que se desfaz em moderada média e grande blocos subangulares; cerosidade comum e fraca; firme, plástica e pegajosa, transição plana e difusa. Bt3 Bt4 BC cm, bruno-amarelado-escuro (1YR, 4/6, úmida) e bruno-amarelado (1YR 5/6, seca); muito argilosa; moderada média prismática que se desfaz em moderada média e grande blocos angulares; cerosidade comum e fraca; firme, plástica e ligeiramente pegajosa; transição plana e gradual cm, bruno-amarelado (1YR 5/6, úmida) e bruno-amarelado (1YR 5/6, seca), argila; moderada grande blocos subangulares; firme a muito firme, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; transição plana e abrupta cm+.

7 ANÁLISES FÍSICAS E QUÍMICAS Horizonte Frações da amostra total Cas- Terra Símbolo Profun- Calhaus calho fina didade >2 2-2 <2 cm A AB BA Bt1 Bt2 Bt3 Bt4 Horizonte A AB BA Bt1 Bt2 Bt3 Bt4 Horizonte A AB BA Bt1 Bt2 Bt3 BT ph (1:2,5) Areia grossa 2-, Composição granulométrica da terra Areia Silte fina,5-,2-,2, Complexo Sortivo cmol c /kg Água KCl 1N Ca +2 Mg +2 K + Na + Valor S 5, 4,3 1, 1,6,17,4 2,8 5,1 4,4,8,6,3,9 5,1 4,4,5,3,1,5 5,2 4,4,5,2,1,5 5,4 4,4,6,3,1,6 5,3 4,4,6,2,1,6 5,4 4,3,8,3,1,8 C (orgânico) 31,9 21,2 14,1 7,3 4,9 4,2 3,9 N 2,7 1,8 1,2,8,7,7,6 C/N Argila <, Argila dispersa em água Grau de floculação % Al +3 H + Valor T 2,5 1,2 15,5 2,5 8,3 11,7 2,5 5,9 8,9 1,9 4,8 7,2 1,8 4,9 7,3 1,7 5, 7,3 2,5 4,9 8,2 Relação Silte/ Argila,39,31,26,28,3,3,34 Solo Valor V (sat. por bases) Densidade g/cm 3 Partículas 1Al +3 S+Al +3 Ataque sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 (DCB) SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO SiO 2 / Al 2 O 3 (Ki) SiO 2 / R 2 O 3 (Kr) Al 2 O 3 / Fe 2 O Porosidade cm 3 /1cm 3 P Assimilável m 1 1 < Equivalente de CaCO 3

8 Perfil 3: ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico léptico Este ponto está localizado (UTM: 61199/ , altitude: 126 metros) em corte de estrada na SC-114 sentido norte, a cerca de 8 km do centro de São Joaquim. O afloramento de basalto apresenta moderado grau de intemperismo, encontra-se no terço médio da paisagem apresentando relevo regional fortemente ondulado a montanhoso e relevo local fortemente ondulado (34 %). Caracterização morfológica dos horizontes. Horizontes SJE-11 Prof. (cm) Cor seca (Munsell) Cor úmida (Munsell) Estrutura A1-8 cm 1R 3/3 1R 3/2 G Mp e Bang Mp a P Mo A cm 1R 4/3 1R 3/3 G Mp e Bang Mp a Md Mo AB cm 1R 5/4 1R 4/4 Bang Mp a Md Mo Consistência Ldu a Du; Mfr a Fr; Pla e Lpeg a Peg Ldu a Du; Mfr a Fr; Mpla e Peg Ldu; Mfr a Fr; Mpla e Peg B1 * cm R 5/6 Bang e Bsub Mp a P Mo Ldu; Mfr a Fr; Pla e Peg B2 * > 72 cm R 5/6 Bang e Bsub Mp a P Fo Du a Mdu; Mfi; Pla e Peg Legenda: Estrutura: Quanto ao grau: F Fraca, Mo moderada, Fo Forte; Quanto ao tamanho: Mp - muito pequena, P pequena, Md media, Gd grande, Mg - muito grande; Quanto à forma : Pp - prismática, Bang blocos angulares, Bsub blocos subangulares, G - granular; Consistência: Seca : S solta, M macia, Ldu ligeiramente duro, Du duro, Mdu muito duro, Edu extremamente duro; Úmido: S solta, Mfr muito friável, Fr friável, Fi firme, Mfi muito firme, Efi extremamente firme; Molhado: Npla - não plástica, Pla plástica, Lpla ligeiramente plástica, Mpla muito plástica, Npeg - não pegajosa, Lpeg - ligeiramente pegajosa, Peg pegajosa, Mpeg muito pegajosa. * Nos horizontes B1 e B2, observou-se estrutura prismática, que se desfaz em bolocos. Caracterização fisica e química. Horizontes Areia Silte Argila Relação SJE-11 g kg -1 Silte/Argila Classe Textural A ,35 Franco-argilossiltosa A ,37 Franco-argilossiltosa AB , Argilossiltosa B ,53 Muito argilosa B ,3 Muito argilosa H + Al Al Ca Mg P K Horizontes ph ph SJE-11 água SMP cmol c kg mg kg A1 5,8 6,2 4,29, 11,52 4,8 4,93 86,52 A2 5,84 6,8 3,98,14 7,34 3,26 1,34 24,75 AB 5,79 5,82 5,36,53 4,98 2,2,12 1, B1 5,7 6,6 4,7,95 2,67 1,79,15 7,5 B2 5,46 6,7 4,2 1,38 2,1 1,89,26 6,5 Horizontes SB CTC ph7, CTC efetiva CTC argila C-org M.O V% m% SJE cmol c kg g kg A1 16,54 2,83 16, ,42, 56,9 98,1 A2 1,67 14,65 1, ,8 1,3 42,51 73,29 AB 7,21 12,57 7, ,35 6,79 29,93 51,6 B1 4,48 8,55 5, ,37 17,51 25,9 44,66 B2 4, 8,2 5, , 26,3 2,64 35,58 Este solo é o único que é Eutrófico, com saturação por bases acima de 5% em todos os horizontes. Por ter como material de origem o basalto, associado há um relevo forte ondulado, o intemperismo químico é bem menor em comparação aos demais solos. Por isso, ele tem muitas bases (Ca e Mg, principalmente) presente no solo. E é um solo raso, com contato lítico dentro de 1 cm de profundidade. Seu uso ideal é com pastagem, e está sendo usado assim. Perfil 4: ORGANOSSOLO FÓLICO Sáprico típico.

9 LOCALIZAÇÃO: Rodovia SC-382 (Bom Jardim da Serra Lauro Müller), próximo ao mirante da serra do Rio-do-Rastro na estrada para o Parque Eólico no lado esquerdo da via. MUNICÍPIO E ESTADO: Bom Jardim da Serra - SC. COORDENADAS: ,6 S e ,7 W (Datum SAD69). SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: barranco em beira de estrada com declive de 25-3% coberto por gramíneas. ALTITUDE: metros. LITOLOGIA: Riodacito. MATERIAL ORIGINÁRIO: Produto da alteração do material supracitado. PEDREGOSIDADE: Moderadamente pedregosa. ROCHOSIDADE: Rochosa. RELEVO LOCAL: Ondulado. RELEVO REGIONAL: Ondulado a forte ondulado. EROSÃO: Voçorocas. DRENAGEM: Moderadamente drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: vegetação campestre de altitude (campo subtropical). USO ATUAL: Pastagem natural. CLIMA: Cfb. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA O1 O2 A 2AB 2Bi -21 cm, franca; forte média e pequena granular; dura a extremamente dura, friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; transição plana e difusa cm, franco-arenosa; forte média e pequena granular e forte pequena blocos angulares; extremamente dura, friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; transição plana e difusa cm, franco-argilo-arenosa; forte média blocos angulares e moderada a forte média blocos subangulares que se desfaz em forte pequena e média granular; extremamente dura, friável a firme, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; transição ondulada e clara /87 cm, argila; moderada média e pequena granular; extremamente dura, friável, plástica e pegajosa; transição ondulada e clara. 85/ cm, bruno-forte (7,5YR 5/6, úmida) e bruno-forte (7,5YR 4/6, seca); argila; fraca grande e média blocos subangulares (úmida); muito dura, firme, plástica e pegajosa a muito pegajosa.

10 ANÁLISES FÍSICAS E QUÍMICAS Horizonte Símbolo O1 O2 A 2AB 2Bi Profundidade cm / Frações da amostra total Cascalho 2-2 Calhaus > Terra fina < Composição granulométrica da terra Areia Silte fina,5-,2-,2,5 Areia grossa 2-, Argila <, Argila dispersa em água Grau de floculação % Relação Silte/ Argila 1,87,86 1,34,37,38 Densidade g/cm 3 Solo Partículas Porosidade cm 3 /1cm 3 Horizonte O1 O2 A 2AB 2Bi ph (1:2,5) Complexo Sortivo cmol c /kg Água KCl 1N Ca +2 Mg +2 K + Na + Valor S 4,3 3,5,9,8,51,2 2,4 4,5 3,7,5,11,7,7 4,7 3,8,2,3,1,2 4,7 3,8,2,3,1,2 4,8 3,8,2,4,1,2 Al +3 H + Valor T 14,7 1,2 117,3 1,6 88,7 1, 7, ,5 7, 2,2 27,4 5,7 6,9 12,8 Valor V (sat. por bases) Al +3 S+Al P Assimilável m 3 < Horizonte O1 O2 A 2AB 2Bi C (orgânico) 259,7 26,6 61,4 31,9 8,6 N 18,5 11,1 2,7 1,7,9 C/N Ataque sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 (DCB) SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO SiO 2 / Al 2 O 3 (Ki) SiO 2 / R 2 O 3 (Kr) Al 2 O 3 / Fe 2 O 3 Equivalente de CaCO 3

11 Perfil 5: CAMBISSOLO HISTICO Distrófico cambissólico Este perfil encontra-se próximo ao Perfil 4. Os dados químicos e físicos são os mesmos, o que muda na Classificação, é que devido a variação do relevo, o horizonte Hístico em alguns pontos não possui a espessura mínima, que é de 4 cm, para diagnosticar o Organossolo. Assim, ele é classificado como Cambissolo Histico. Perfil 6: ARGISSOLO VERMELHO Alumínico sômbrico LOCALIZAÇÃO: Rodovia SC-444, trecho Içara BR-11, esquina com Rua Francisco João Luiz, lado direito. MUNICÍPIO E ESTADO: Içara - SC. COORDENADAS: 28º44'39,9 S e 49º17',8 WGr SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Topo plano de elevação, declive aproximado de 4%, cobertura de ervas daninhas em lavoura abandonada. ALTITUDE: 23 metros. LITOLOGIA: Siltitos com intercalação de arenitos. MATERIAL ORIGINÁRIO: Produto da alteração das rochas citadas. PEDREGOSIDADE: Não pedregosa. ROCHOSIDADE: Não rochosa. RELEVO LOCAL: Suave ondulado. RELEVO REGIONAL: Suave ondulado. EROSÃO: Moderada. DRENAGEM: Bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta ombrófila mista. USO ATUAL: Lavoura com mandioca. CLIMA: Cfa. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A1 A2 A3 AB BA1-1 cm, bruno-avermelhado-escuro (2,5 YR3/4, úmida) e 7,5 YR 5/4, seca); franco-siltosa; fraca média blocos subangulares e angulares; ligeiramente dura a dura, muito friável, plástica e ligeiramente pegajosa; transição plana e clara cm, vermelho (2,5YR 4/6, úmida) e bruno-avermelhado (5YR 5/4, seca); franco-argilosa; aspecto de maciça que se desfaz em fraca média e pequena blocos angulares e subangulares; ligeiramente dura a dura, muito friável, plástica e pegajosa; transição plana e clara cm, bruno-avermelhado-escuro (2,5 YR 2,5/4, úmida) e brunoavermelhado (5YR 4/4, seca); franco-argilosa; fraca média e pequena blocos subangulares; ligeiramente dura a dura, friável, plástica e pegajosa; transição plana e abrupta cm, vermelho muito escuro (2,5YR 2,5/2, úmida) e bruno-avermelhadoescuro (5YR 3/4, seca); argila; moderada média e pequena blocos subangulares; com revestimento (organs) na superfície dos agregados e poros, promovendo o escurecimento com toda a matriz do horizonte; ligeiramente dura a dura, friável, muito plástica e pegajosa; transição ondulada e gradual cm, bruno-avermelhado-escuro (2,5YR 2,5/3, úmida) e vermelho-escuro (2,5YR 3/6, seca); argila; moderada a forte média blocos angulares e subangulares; revestimentos (organs) na superfície dos agregados e poros,

12 promovendo escurecimento em toda a matriz do horizonte; ligeiramente dura a dura, friável, plástica e pegajosa; transição plana e gradual. BA2 8-1 cm, bruno-avermelhado-escuro (2,5 YR 2,5/4, úmida) e vermelho (2,5YR 4/6, seca); argila; moderada média blocos angulares e subangulares; revestimentos (organs) abundantes na superfície dos agregados e concentrados em poros; cerosidade comum e forte; ligeiramente dura a dura, firme, plástica e ligeiramente pegajosa; transição plana e clara. Bt cm, vermelho-escuro (2,5YR 3/6, úmida) e vermelho (2,5 YR 4/8, seca); muito argilosa; forte grande e muito grande prismática que se desfaz em moderada a forte média e grande blocos angulares e subangulares; revestimentos (organs) na superfície de muitos agregados e concentrados em poros, promovendo seu escurecimento; cerosidade abundante e forte; ligeiramente dura a dura, firme plástica e ligeiramente pegajosa; transição plana e gradual. Bt cm+, vermelho (2,5 YR 4/6, úmida) e vermelho (2,5 YR 4/8 seca); argila; forte muito grande prismática que se desfaz em moderada a forte média e grande blocos angulares e subangulares; revestimentos (organs) na superfície de poros e agregados, cerosidade comum e forte, principalmente nas faces dos prismas; ligeiramente dura a dura, friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa

13 ANÁLISES FÍSICAS E QUÍMICAS Horizonte Frações da amostra total Cas- Símbolo calho 2-2 A1 A2 A3 AB BA1 BA2 Bt1 Bt2 Horizonte A1 A2 A3 AB BA1 BA2 Bt1 Bt2 Horizonte A1 A2 A3 AB BA1 BA2 Bt1 Bt2 Profundidade cm Calhaus > Terra fina < Areia grossa 2-,2 Composição granulométrica da terra Areia Silte fina,5-,2-,2, Argila <, Argila dispersa em água Grau de floculação % Relação Silte/ Argila 2,34 1,76 1,16,75,58,62,4,53 ph (1:2,5) Complexo Sortivo cmol c /kg Valor V Água KCl 1N Ca +2 Mg +2 K + Na + Valor S Al +3 H + Valor T (sat. por bases) % 6,3 5,2 7,5 4,6,14,1 12,3,,5 12,8 96 6,3 5,3 7,5 4,4,7,8 12,1, 2,1 14,2 86 5,8 4,4 7,5 4,8,7,3 12,4,5, 12,9 96 4,7 3,8 4,3 2,,6,1 6,4 2, ,2 62 4,5 3,7 4,3,7,7, 5, 4,6 4,6 14,2 35 4,3 3,7 2,8,3,8,8 3,3 4,3 2,2 9,8 34 4,3 3,7 2,2,2,8, 2,5 4,3,5 7,3 34 4,4 3,7 2,6,4,8,1 3,1 3,9,6 7,6 41 C (orgânico) 11,3 9, 1, 13, 12,7 12,3 7,7 3,2 N C/N Densidade g/cm 3 Solo Partículas 1Al +3 S+Al +3 Ataque sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 SiO 2 / R 2 O 3 Al 2 O 3 / Fe 2 O 3 (DCB) SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO SiO 2 / Al 2 O Porosidade cm 3 /1cm 3 P Assimilável m Equivalente CaCO 3

14 4. PARTICIPANTES: cada participante elaborou um pequeno resumo de sua participação, sendo este listado abaixo. Todos os participantes são da UFSC / Programa de pós-graduação em Agroecossistemas. Os resumos apresentados pelos alunos ficaram parecidos, pois tratam do mesmo assunto. Sendo assim, eu agrupei os resumos parecidos e, os mesmos estão listados abaixo: Discente: Regiane Mara Sbroglia matricula Discente: Matheus Cristiano matricula A disciplina de Gênese, Morfologia e Classificação de solos ao longo do semestre oportunizou conhecimentos sobre conceitos de solo, morfologia, intemperismo, fatores e processos (múltiplos e específicos) de formação do solo. Além disso, aprendemos sobre os principais atributos e horizontes diagnósticos, classes de solos e relação solo-paisagem. E, por fim, em relação ao enquadramento do solo no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS (Embrapa, 213). Deve-se levar em consideração a interação entre os fatores ambientais, tais como material de origem geológico, relevo, clima e organismos que atuam em função do tempo. Para isso, é importante a realização de saída de campo para a disciplina. Especialmente esta saída de campo, em que se observaram solos característicos da região sul do Brasil. Notou-se o cuidado na seleção dos perfis a fim de oportunizar o conhecimento de solos com fatores de formação diferenciados, o qual foi possível analisar diferentes características morfológicas e processos atuantes. A saída de campo durou dois dias e passou por diferentes tipos de relevo de Santa Catarina (serrano e planície) e relevo local (com diferentes tipos de drenagem), geologia, características climáticas e de usos dos solos. A saída de campo possibilitou a integração dos conteúdos vistos em sala de aula de forma clara, reforçando os conceitos teóricos e possibilitou aprimorarmos habilidades de análise. Possibilitou, ainda, observarmos na prática os solos com toda sua complexidade de formação e desenvolvimento, além de suas potencialidades e limitações. Segue abaixo uma breve descrição dos solos que avaliamos: CAMBISSOLO HÚMICO Alítico típico Solo com horizonte A húmico (Figura 1), que se caracteriza pela cor escura, rica em matéria orgânica, associado a climas frios de altitude ou clima subtropical do Sul do Brasil. O perfil localiza-se no município de Bom Retiro, com altitude de 888 metros. Esses solos apresentam baixa fertilidade. No caso do perfil em estudo, derivado da rocha sedimentar folhelho (Figura 2), ocorre muito alumínio, apresentando elevada acidez. No ponto em estudo, o uso do solo era de pastagem. Outros usos que podem ser realizados nesses solos são cultivos de subsistência e reflorestamento.

15 Figura 1: Perfil de Cambissolo Húmico, com horizonte superficial escurecido (A húmico). Figura 2: Material de origem Folhelho. Abaixo observamos detalhes da estrutura granular (Figura 3) e da forma que ela é avaliada, por meio do manual de descrição e coleta de solos no campo (Figura 4). Já nas Figuras 5 e 6, observamos detalhes da estrutura predominante no horizonte B (em blocos) e da cor escura dos horizontes superficiais, feitas pela carta de Munsel para solos. Figura 3: Detalhes da estrutura granular no horizonte A. Figura 4: Forma e tamanho da estrutura granular no manual. Figura 5: Forma e tamanho da estrutura em blocos do horizonte B. Figura 6: Cor do solo nos superficiais visto pela carta de cores. horizontes

16 NITOSSOLO BRUNO Distrófico típico Esses solos ocorrem no Sul do Brasil em clima subtropical ou clima frio de altitude. O perfil visitado foi no município de Painel, em altitude de 1.15 metros. Esses solos são caracterizados pela cor brunada, diferenciação de horizontes pouco notável, por serem argilosos e muito argilosos (Figura 6). Possui estrutura prismática (Figura 7) que se desfaz em blocos, podendo-se observar cerosidade. Ainda, observou-se no perfil em estudo o caráter retrátil, com fendilhamentos profundos (Figuras 8). Figura 6: Perfil de Nitossolo Bruno, com grande homogeneidade entre os horizontes. Figura 7: Estrutura prismática, apresentando cerosidade comum e fraca. Figura 8: Presença de fendilhamentos na parte superficial do solo, conferindo o caráter retrátil no solo. A principal limitação desse solo se relaciona aos altos teores de alumínio e baixa saturação por bases, e o impedimento à mecanização devido ao relevo ondulado a forte ondulado, o que favorece processos erosivos, se mal manejados. Apresentam fertilidade natural muito baixa, são ácidos e com elevada quantidade de alumínio trocável, que exige grande quantidade de calcário para neutraliza-lo. Em geral, no Sul do Brasil são bastante utilizados para lavouras de grãos e fruticultura (maçã, pera, caqui e uva) e pastagens. No caso do perfil em estudo, o uso do solo era de pastagem.

17 ORGANOSSOLO FÓLICO Sáprico cambissólico CAMBISSOLO HÍSTICO Distrófico típico Em geral, localizam-se em ambientes úmidos, em clima frio altimontano, sem restrição de drenagem. Os perfis visitados foram no município de Bom Jardim da Serra, em altitude de metros. Observou-se a presença de alto conteúdo de matéria orgânica, porém não sendo possível a identificação da origem dessa matéria orgânica (folhas, raízes, etc), conferindo o grau de decomposição sáprico, sendo este horizonte classificado como Hístico e o solo como Organossolo (Figura 9). A estrutura do horizonte O1 é granular e fortemente desenvolvida (Figura 1) e do horizonte O2 é em blocos (Figura 11). Figura 9: Perfil de Organossolo apresentando horizonte hístico com mais 4 cm de espessura. Figura 1: Detalhes da estrutura granular de grau forte no primeiro horizonte histico (O1). Figura 11: Detalhes da estrutura em blocos no horizonte O2. O Cambissolo Hístico apresenta as mesmas características que o Organossolo Fólico. Difere apenas na espessura do horizonte Histico, que para o Organossolo tem mais de 4 cm e para o Cambissolo, o horizonte histico tem menos de 4 cm de espessura, conforme observa-se na Figura 12.

18 Figura 12: Perfil CAMBISSOLO HÍSTICO Distrófico típico Devido ao relevo local e regional ser ondulado e forte ondulado e ter muitas rochas e pedregosidade, seu uso é de pastagem (campo nativo). Esse solo apresenta facilidade à erosão, constatada no local visitado, com presença de voçorocas. Em relação a fertilidade, também tem altos teores de alumínio e baixa saturação por bases. ARGISSOLO VERMELHO Alumínico sômbrico Esse perfil está localizado nas áreas de planície do Estado, no município de Içara, a uma altitude de 23 metros. Solo profundo, bem estruturado e drenado. Ainda, apresenta horizonte de acumulação de argila, B textural (Bt), com cor vermelha devido à presença dos óxidos de ferro (Figura 13) e a grande presença de cerosidade com grau forte e quantidade abundante recobrindo os agregados (Figura 14). cerosidade Figura 13: Perfil de ARGISSOLO VERMELHO alumínico sômbrico Figura 14: Detalhes da presença de cerosisdade forte e abundadne no horizonte Bt.

19 Apresenta características boas ao manejo devido ao relevo e a profundidade, e este solo é eutrófico nos primeiros 6 cm e depois se torna distrófico, com altos teores de alumínio e argilas de atividade baixa. Este solo apresenta o caráter alumínico e sômbrico. Em relação ao caráter alumínico, ocorrem teores muito elevados de alumínio no solo em profundidade, afetando significativamente o desenvolvimento de raízes com culturas mais profundas. Em relação ao caráter sômbrico, é devido a iluviação de compostos orgânicos não associados ao Al. É constatado em solos da Região Sul do Brasil. Ao analisarmos o entorno do perfil de solo, foi descartada a hipótese de que o horizonte foi enterrado por alguma atividade antrópica local, uma vez que o horizonte subsuperficial escuro foi observado em vários segmentos da paisagem. As principais restrições são relacionadas à fertilidade, em alguns casos, e suscetibilidade à erosão (foi observado no ponto em estudo erosão moderada). Os Argissolos são predominantemente usados com lavouras e fruticultura ou alguma pastagem plantada (capins braquiária, pangola e elefante). No entanto, para o seu aproveitamento racional necessitam de adubação e calagem, por serem solos de fertilidade natural baixa. Na área em estudo observou-se que o solo estava sendo usado com lavouras (mandioca). Discente: Ana Claudia Heck matricula Discente: Lucas Dupont Giumbelli matricula Durante a saída de campo, foram observados e classificados de acordo com a cor, textura estrutura e granulometria, os seguintes solos: Argissolo Vermelho Alumínico Sômbrico, Cambissolo Hístico Distrófico Típico, Argissolo Vermelho Eutrófico Léptico, Nitossolo Bruno Distrófico Húmico, Cambissolo Húmico Alítico típico e Organossolo Fólico Sáprico Cambissólico. A realização de viagens com esse cunho prático, além de servir como um momento mais descontraído para discutir os assuntos aprendidos em sala de aula, permite uma melhor assimilação de como é feita uma classificação de solo completa, e todos os passos que devem ser seguidos. Outro ponto positivo é que no campo fica mais fácil de se evidenciar e diferenciar as características específicas de cada solo, como a cerosidade, que é encontrada em solos com horizonte B nitíco e caracteriza os Nitossolos; ou também horizontes orgânicos, que são mais comuns em locais frios e com frequente deposição de resíduos orgânicos, que caracterizam os Organossolos. A saída de campo proporcionou condições para observarmos diversos aspectos e características de alguns solos de Santa Catarina, onde verificamos em situação real o que aprendemos em sala de aula durante a disciplina de Gênese, Morfologia e Classificação de Solos, ofertada pelo Programa de Pós- Graduação em Agroecossistemas da Universidade Federal de Santa Catarina. Para as etapas de classificação do solo foi considerado principalmente a influência dos fatores de formação do solo, tais como material de origem, relevo, clima, organismos e tempo, relacionados com os processos múltiplos e subprocessos pedogenéticos, que poderiam ocorrer nos locais, assim como a parte física e química de cada solo. Assim, foi possível realizar uma avaliação da aptidão agrícola de cada um desses solos, de acordo com a posição dos mesmos na paisagem, fertilidade decorrente das análises laboratoriais, classe textural, presença ou não de erosão, dentre outros fatores. Abaixo segue os perfis identificados, bem como alguns de seus aspectos e características. 1. CAMBISSOLO HÚMICO Alítico típico: No primeiro perfil (Figura 15a), observou-se a presença de material de origem (folhelhos, rocha sedimentar); caracterizando um solo medianamente profundo e pouco intemperizado, com horizonte superficial bem espesso e alta atividade biológica, raízes penetrando em profundidade no horizonte A. Atualmente está sendo usado para pastagem, com presença da gramínea rabo-de-burro, que é indicativa de um solo com teores de alumínio elevado. Apresenta um horizonte A húmico seguido de B incipiente e caráter alítico. Cor mais amarelada, indicando a presença de goethita. Devido à presença de alumínio, é indicado fazer a correção do solo com calcário, caso contrário, pode afetar a produção. Este solo tem potencial de uso para lavouras, quando feita a correção química, e é indicado também para a fruticultura, e ainda plantio de erva-mate, que é mais tolerante a solos ácidos.

20 2. NITOSSOLO BRUNO Distrófico típico: Segundo perfil (Figura 15b), com material de origem sendo o andesito-basalto. Solo bem intemperizado, profundo, já apresentando intensa lixiviação das bases trocáveis. Vegetação com presença de gramíneas rabo-de-burro, indicativa de teores de alumínio no solo. Solo bem profundo, com mais de 3 centímetros de horizonte A, localizado em relevo ondulado, que possibilita o trabalho de maquinas agrícolas, sendo favorável o uso com culturas anuais. Apresentou um horizonte A proeminente e um B nítico, o que o classificou como Nitossolo Bruno. Possui caráter retrátil, porém é um solo considerado melhor que o CAMBISSOLO HÚMICO Alítico típico, por ser mais profundo e não ter caráter alítico, o que irá implicar em menores quantidades de corretivos. 3. ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico léptico: Terceiro perfil (Figura 15c), com material de origem sendo o basalto. É um solo que apresenta variação no teor de argila, sendo menor nos horizontes superficiais (franco-argilossiltosa) e maior nos subsuperficiais (argiloso). Isto confere um gradiente textural, caracterizando um horizonte B textural. È um solo bem drenado e avermelhado, com maior concentração de bases, devido ao relevo forte ondulado, onde ele está localizado, estar desfavorecendo o intemperismo químico. Apresenta altos teores de carbono, o que confere alta friabilidade aos horizontes deste solo e boa estruturação. Um perfil que apresenta translocação de argila, com relevo condicionando para um menor intemperismo químico, cerca de 3% de declividade. Apresenta horizonte A chernozêmico e B textural. Além disso, tem contato lítico entre 5 e 1 cm de profundidade. Por estar em área declivosa, evitar revolvimento de solo. a b c Figura15: Perfis de solo avaliados na viagem: da direita para a esquerda, tem-se: a- CAMBISSOLO HÚMICO Alítico típico, b- NITOSSOLO BRUNO Distrófico típico e c- ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico léptico, respectivamente. 4. ORGANOSSOLO FÓLICO Sáprico típico: Quarto perfil (figura 16a), sendo o material de origem o riodacito, uma rocha muito rica em sílica e alumínio. Clima úmido e frio, com vegetação alto-montana. Moderadamente drenado, apresentando erosão em voçorocas. Possível de se observar mudança de material de origem (linha de pedras ao longo da paisagem). Este solo apresenta mais do que 8% de carbono orgânico e pouca argila. Matiz predominante é 1YR. Apresenta horizonte O Hístico e espessura maior que 4 cm, o que o classifica com Organossolo Fólico. Apresenta um B incipiente em profundidade, pouco espesso. Usado atualmente com pastagem (gramíneas).

21 5. CAMBISSOLO HÍSTICO Distófico típico: (mirante) Quinto perfil (Figura 16b), apresenta as mesmas características que o Organossolo Fólico. Difere apenas na espessura do horizonte O Histico, que para o Organossolo tem mais de 4 cm e para o Cambissolo, o horizonte histico tem menos de 4 cm de espessura. 6. ARGISSOLO VERMELHO Alumínico sômbrico: Sexto perfil (Figura 16c), sendo um solo derivado de arenitos e siltito. De todos os solos, o mais siltoso. Por ter um escurecimento nos horizontes transicionais (AB e BA), e ter sido descartada a hipótese de ser horizonte enterrado, pois essa característica é contínua ao longo da paisagem, trata-se do caráter sômbrico. Presença de matéria orgânica (orgãns) recobrindo os agregados. Também apresenta melhor drenagem que os demais perfis vistos anteriormente. Apresenta cerosidade de fácil visualização, chegando nos horizontes mais profundos a ser abundante e forte. Apresenta um horizonte A Moderado bem característico, assim como B textural, com argila de baixa atividade. Rachaduras presente, isso devido ao acúmulo de argila em profundidade. Matiz 2,5YR ou mais vermelho (1R). Como é um perfil que está em local de uso agrícola (com lavouras), a utilização de adubação química provavelmente está associado aos altos teores de bases encontrado nos horizontes superficiais, já que em profundidade tem poucas bases e muito alumínio, apresentando-se eutrófico nos horizontes superficiais e distrófico em profundidade. Atualmente usado para lavoura, plantio de mandioca. Já foi usado com milho e soja. É favorável ao uso agrícola, por apresentar boas condições de relevo e espessura, além da boa concentração de bases. Discente: Thiago Stacowski dos Santos matricula Discente: Talita Trapp matricula A viagem de estudo realizada na disciplina de Gênese, Morfologia e Classificação de Solos do Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas da UFSC teve como principal objetivo a classificação e reconhecimento à campo dos principais solos encontrados no Sul do Brasil. Durante todos os perfis de solo visitados pode-se discutir com a turma os principais atributos e horizontes diagnósticos dos solos em questão, bem como os fatores e processos pedogenéticos envolvidos na sua formação, assuntos discutidos em sala de aula, mas que com a viagem conseguimos atingir maior clareza e experiência de manuseio e ações práticas adequadas para chegar as classificações corretas. A importância das práticas de classificação de solos e da observação da relação soloa b c Figura 16: Perfis de solo avaliados na viagem: da direita para a esquerda, tem-se: a- ORGANOSSOLO FÓLICO Sáprico típico, b- CAMBISSOLO HÍSTICO Distófico típico e c- ARGISSOLO VERMELHO Alumínico sômbrico, respectivamente.

22 paisagem reflete, principalmente, na nossa formação acadêmica e profissional, no conhecimento com relação ao uso e manejo que esses solos podem receber e se sua aptidão agrícola está sendo ou não subutilizada. Os solos classificados nessa viagem foram: CAMBISSOLO HÚMICO Alítico típico; NITOSSOLO BRUNO Distrófico típico; ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico léptico; ORGANOSSOLO FÓLICO Sáprico típico; CAMBISSOLO HÍSTICO Distrófico típico; ARGISSOLO VERMELHO Alumínico sômbrico, e algumas características vistas e discutidas sobre cada um, seguem descritas abaixo: - CAMBISSOLO HÚMICO Alítico típico (Figura 17): solo originado do material de origem folhelho, que é pobre em bases, conferindo uma fertilidade natural baixa, possui vegetação indicativa (samambaia, capim rabo de burro, assa peixe) de alto teor de alumínio (maior gasto em correção do solo), moderadamente drenado, não pedregoso e não rochoso, com relevo suave ondulado, o que indica que pode ser utilizado com lavouras, sob condição de adubação para correção da baixa fertilidade. Seu uso atual é pastagem, o que indica uma subutilização. Figura 17 CAMBISSOLO HÚMICO Alítico típico - NITOSSOLO BRUNO Distrófico típico (Figura 18): solo originado do material de origem andesito-basalto, ou seja, com presença de minerais ferromagnesianos, que confere melhor fertilidade natural ao solo, porém devido ao grau de intemperismo acentuado, já é um perfil todo distrófico. Apresenta também caráter retrátil (processos de expansão e contração das argilas), moderadamente drenado, não pedregoso, moderadamente rochoso, com relevo ondulado (15% de declive). Com relação ao solo anterior, este é melhor por não apresentar caráter alítico e assim ter um menor gasto em correção química. Seu uso atual é com gramíneas, mas teria aptidão para produção de frutíferas e lavouras de grãos.

23 Figura 18: NITOSSOLO BRUNO Distrófico típico - ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico léptico (Figura 19): solo originado do material de origem basalto, ou seja, com presença de minerais ferromagnesianos, que confere boa fertilidade natural ao solo, moderadamente drenado, não pedregoso, mas rochoso, com relevo forte ondulado (3% de declive), o que dificulta seu uso agrícola, sendo seu uso para pastagem adequado. Este solo é todo eutrófico devido ao baixo grau de intemperismo, pois o relevo aqui desfavorece o intemperismo químico. Figura 19: ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico léptico - ORGANOSSOLO FÓLICO Sáprico típico (Figura 2): solo originado do material de origem riodacito, com intensa deposição orgânica, que confere um horizonte hístico extremamente leve, moderadamente drenado, moderadamente pedregoso, rochoso e ondulado, com a presença de

24 voçorocas. Possui um uso adequado nessas condições, que é a pastagem (cobertura de gramíneas). Figura 2: ORGANOSSOLO FÓLICO Sáprico típico - CAMBISSOLO HÍSTICO Distrófico típico: solo originado do material de origem riodacito, com intensa deposição orgânica, porém sem espessura suficiente do horizonte hístico para classificarmos como Organossolo, moderadamente drenado, moderadamente pedregoso, rochoso e ondulado. - ARGISSOLO VERMELHO Alumínico sômbrico (Figura 21): solo originado dos materiais de origem arenito e siltito, bem drenado, não rochoso e não pedregoso, relevo suave ondulado (4% de declive) e profundo, que confere boa aptidão para uso agrícola com lavouras. Figura 21: ARGISSOLO VERMELHO Alumínico sômbrico

25 Discente: Guilherme Wilbert Ferreira matricula Discente: Igor Polla Marcelino matricula A viagem técnica referente à disciplina de Gênese, Morfologia e Classificação de Solos do Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas da UFSC visou o conhecimento dos solos e das paisagens das regiões da Serra e do Planalto Catarinense e da Planície Costeira do estado de Santa Catarina durante dois dias. No total foram estudados seis perfis de solos. Em relação ao estudo dos solos, e a aplicação da metodologia para classificá-los, a viagem foi de grande importância para o aprendizado e fixação do conteúdo. São necessárias aulas práticas, juntamente com boas aulas teóricas, para compreender melhor o sistema de classificação dos solos e adquirir maior sensibilidade tátil na percepção das diferentes texturas e cores para melhor aplicar a metodologia de classificação. Importante não só a verificação dos solos, mas a observação de diversos fatores do ambiente como, por exemplo, os tipos de vegetação, e como elas ajudam a indicar se um solo é mais ácido (com a presença de samambaias). Foi possível fazer a ponte entre o que foi visto em sala de aula e a pratica dos solos analisados em campo. Além da questão de fixação do conteúdo, conhecemos no caminho as diferentes paisagens e climas durante o percurso, as belezas naturais do estado e uma maior proximidade entre os estudantes e professor da turma. Esse estudo de forma coletiva em viagem de campo e de um jeito interativo, ajuda não só na compreensão da matéria, como também no desenvolvimento do trabalho em equipe, assim como fornece um bom ambiente de debate e trocas de experiências, algo que pessoalmente me fez compreender de forma bem mais clara o conteúdo. Em relação aos solos, vimos: Perfil 1: CAMBISSOLO HÚMICO Alítico típico - usados para pastagens ou cultura de subsistência, devido a sua baixa fertilidade e seu caráter ácido (tendo alta presença de alumínio).

26 Perfil 2: NITOSSOLO BRUNO Distrófico húmico - uso similar ao perfil 1, porém um pouco melhor, pois contém menos alumínio e, conseqüente, menor necessidade de correção química. Perfil 3: ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico léptico solo fértil, bom para produção de hortaliças, frutíferas ou alguma cultura, porém limitado pelo relevo declivoso.

27 Perfil 4: ORGANOSSOLO FÓLICO Sáprico cambissólico seu uso mais comum é com pastagem devido ao relevo e alta saturação por alumínio. Além de ser muito rochoso e pedregoso. Perfil 5: ARGISSOLO VERMELHO Alumínico sômbrico tem um uso bom para lavoura, pois tem relevo favorável, boa espessura e altas bases no parte superficial.

28 Discente: Costabile Andrea Silva di Gregorio matricula Quadro 1. Descrição das atividades de campo Descrição do ponto e classificação do solo Imagem de satélite do local Registro fotográfico Descrição das atividades 1. Bom Retiro-BR 282 trecho Lages Bom Retiro, aproximadamente 2km - Escavação manual do perfil; - Observação da topografia do local, vegetação (espontâneas rabo de burro e assa peixe: indicação química do solo acidez ), uso do após o trevo para solo atual (pastagem); Urubici. - Caracterização morfológica a partir da divisão de horizontes e ALTITUDE: 888 verificação de cores, textura, metros estrutura de cada horizonte; - Identificação de processos CAMBISSOLO pedogenéticos; HÚMICO Alítico - Observação de fendas no hor. B, ,9 S e ,9 W DATUM (SAD69) típico Registro 1. Data - 6/6/218. Professor atividade biológica no perfil; (derivado de folhelhos demonstrando a estrutura do solo aos alunos do - Análise da aptidão agrícola: no argilosos) Mestrado em Agroecossistemas da UFSC. entorno lavouras de milho e silvicultura. 2. Painel SC 438 SC-438 a 21,4km do trevo com SC 482. ALTITUDE: 1.15 metros NITOSSOLO BRUNO Distrófico típico (derivado de andesitobasalto) 27º53'41,8 S e 5º7'45W DATUM (SAD69) Registro 2. Data - 6/6/218. Interpretação da analise morfológica do solo pelo professor e alunos do Mestrado em Agroecossistemas da UFSC. - Escavação manual do perfil; - Observação da topografia do local, caráter retrátil em todo perfil, presença de cerosidade, uso do solo atual (pastagem), vegetação de araucárias; - Caracterização morfológica a partir da divisão de horizontes e verificação de cores, textura, estrutura de cada horizonte; - Identificação de processos pedogenéticos; - Observação de fendas em todo perfil (retrátil); - Analise da aptidão agrícola Solo bem estruturado com topografia que favorece outros usos, mediante correções químicas e manejo conservacionista.

29 3 e 4. Bom Jardim da Serra - Rodovia SC- 382 (Bom Jardim da Serra Lauro Müller) ALTITUDE: metros. ORGANOSSOLO FÓLICO Sáprico cambissólico CAMBISSOLO HÍSTICO Distrófico típico ,6 S e ,7 W (Datum SAD69). Registro 3. Data - 7/6/218. Interpretação da analise morfológica do solo pelo professor e alunos do Mestrado em Agroecossistemas da UFSC. - Escavação manual do perfil; - Observação da topografia do local, planalto, presença de erosão natural, drenagem moderada, uso do solo atual (pastagem); - Caracterização morfológica a partir da divisão de horizontes e verificação de cores, textura, estrutura de cada horizonte; - Identificação de processos pedogenéticos; - Observação do horizonte B incipiente, presença de horizonte O. - Analise da aptidão agrícola Solo com pouco profundidade e grande presença de matéria orgânica e acidez. Uso atual com pastagem é o mais adequado.

30 5. São Joaquim/SC Rodovia SC 114. ALTITUDE: 1246 metros ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico léptico. Intemperismo de rochas mafícas 28º14'3,27 S e 49º58'5,46 W (Datum WGS84) - Escavação manual do perfil; - Observação da topografia do local, terço superior de encosta, bem drenado, uso do solo atual (pastagem), vegetação com araucárias; - Caracterização morfológica a partir da divisão de horizontes e verificação de cores, textura, estrutura de cada horizonte; - Identificação de processos pedogenéticos; - Observação de contato litico, presença de horizonte A chernozemico; - Analise da aptidão agrícola Solo com pouco profundidade e grande declive, apesar de eutrófico, o uso é restrito devido a declividade. 6. Içara/SC Rodovia SC-444, trecho Içara BR-11, esquina com Rua Francisco João Luiz ALTITUDE: 23 metros. ARGISSOLO VERMELHO Alumínico sômbrico Rochas sedimentares Siltitos com intercalação de arenitos. 28º44'39,9 S e 49º17',8 W (Datum SAD69). Registro 4. Data - 6/6/218. Preparação do perfil do solo pelo professor do Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas da UFSC. Registro 5. Data - 7/6/218. Preparação do perfil do solo pelo professor do Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas da UFSC. - Escavação manual do perfil; - Observação da topografia do local, bem drenado, uso do solo atual (lavoura de mandioca), estrutura friável, solo bem siltoso, possivelmente com características químicas modificadas pelo manejo. presença de fendilhamentos e cerosidade; - Caracterização morfológica a partir da divisão de horizontes e verificação de cores, textura, estrutura de cada horizonte; - Identificação de processos pedogenéticos; - Observação: horizonte transicionais AB, BA com Caráter sômbrico. - Analise da aptidão agrícola Solo com profundidade bem desenvolvida, sendo apto a diferentes culturas mediante manejo adequado.

%

% PERFIL 2 1. Descrição geral Situação e declive: Corte de estrada na meia encosta de uma elevação com 5% de declividade. Material de origem: Rochas sedimentares, arenito. Pedregosidade e rochosidade: Não

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