DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009"

Transcrição

1 DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009 Aproveitamentos Hidroeléctricos do Centro de Produção Douro Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa

2

3 índice

4 Âmbito 6 Apresentação 8 Política de Ambiente da EDP Produção 22 Sistema de Gestão Ambiental 26 Aspectos Ambientais 32 Programa de Gestão Ambiental Programa de Gestão Ambiental Indicadores Ambientais 50 Formação e Comunicação 54 Acidentes Ambientais e Situações de Emergência 58 Cumprimento dos Requisitos Legais 60 Segurança de Barragens 62 Validação 66 Glossário 68 Contactos 74

5 4 mensagem do presidente No quadro das iniciativas com prioridade estratégica incluídas no seu Programa de Actividades para 2010, a EDP Produção estabeleceu prosseguir o caminho anteriormente definido, através do alargamento do Registo EMAS a um novo conjunto de instalações que integram o seu parque produtor. Este caminho foi definido em finais de 2007 pelo Conselho de Administração (CA), ao decidir fazer evoluir o anterior objectivo da certificação ambiental, segundo a ISO 14001:2004, para o Registo das instalações térmicas e hídricas da EDP Produção no Sistema comunitário de Eco Gestão e Auditoria (EMAS). Pretendeu o CA, ao tomar aquela decisão, apostar na obtenção de um nível de desempenho mais elevado em matéria de Gestão Ambiental, em alinhamento, de resto, com o avanço dos trabalhos para o Registo EMAS da Central de Castejón, instalação da HC Energia, empresa do Grupo EDP sediada em Espanha, que à época já se verificava. Na sequência dessa decisão foi, de imediato, lançada e viria a concretizar-se em Setembro de 2009 com a obtenção do Registo EMAS, uma 1ª fase do programa geral de actividades, abrangendo um conjunto seleccionado de instalações. Tivemos assim, como primeiro Registo EMAS na área térmica, o da Central de ciclo combinado do Ribatejo, e na área hídrica, o da gestão das infra-estruturas hidroeléctricas do Alto Lindoso, Miranda do Douro e Cascata da Serra da Estrela 1. Tratou-se agora, nesta 2ª fase, de avançar para o Registo EMAS de um novo conjunto de instalações, tendo em vista certificar o compromisso da Empresa com a melhoria contínua do seu desempenho ambiental. No que se refere aos aproveitamentos hidroeléctricos, esta 2ª fase inclui Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova e Frades, do Centro de Produção Cávado Lima, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa, do Centro de Produção Douro e Aguieira, Caldeirão e Raiva, do Centro de Produção Tejo-Mondego.

6 5 Nos termos do Regulamento (CE) nº. 761/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Março, a obtenção do Registo EMAS impõe que esteja reunido um conjunto de requisitos, demonstrando de uma forma clara o envolvimento activo de todos os colaboradores e o reforço do compromisso de desempenho, credibilidade e transparência, compromisso este que deve ser assumido de forma pública e regular, envolvendo todas as partes interessadas. Constitui a Declaração Ambiental que integra esta mensagem uma peça fundamental de comunicação com o grande público e com as comunidades locais dos resultados alcançados pela EDP Produção quanto ao desempenho ambiental das instalações por ela abrangidas, no período relativo ao anterior ano civil, bem assim as medidas tomadas para garantir a melhoria desse mesmo desempenho nos anos futuros. Sendo esta Declaração Ambiental sujeita à validação do Verificador EMAS, é assim assegurado que tudo o que nela é mencionado foi comprovado através da análise das adequadas evidências materiais que a EDP Produção apresentou. Importará anotar que, tendo sido, em rigor, abrangidos nesta 2ª fase, não apenas os objectivos de registo de novas instalações mas ainda os de manutenção das instalações hidroeléctricas com Registo EMAS obtido na 1ª fase do processo, em 2009, e tratando-se de um Registo multisítio, a presente Declaração Ambiental assume, assim, em particular, a verificação do cumprimento do programa de gestão ambiental de , fiado na Declaração Ambiental do ano transacto. A presente mensagem que subscrevo em nome do Conselho de Administração da EDP Produção, tem como destinatários todos os que contribuíram para os resultados alcançados em matéria de desempenho ambiental global do conjunto de instalações nela referenciadas ou se constituem, de forma directa ou indirecta, como partes com interesse no conhecimento desses mesmos resultados. O Presidente do Conselho de Administração da EDP Produção João Manso Neto 1 Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova

7 âmbito 0

8 7 Gestão das infra-estruturas hidroeléctricas da Direcção de Produção Hidráulica: Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova e Frades. Miranda, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa. Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais, Vila Cova), Aguieira, Caldeirão e Raiva. A localização e a descrição destas infra-estruturas encontram-se no ponto 1.2. (Nota: consideram-se infra-estruturas hidroeléctricas as centrais e as infra-estruturas hidráulicas afectas à produção de electricidade. A albufeira considera-se ecluída deste âmbito).

9 apresentação 1

10 9 O Grupo EDP, (abreviadamente designado por Grupo), é liderado pela EDP - Energias de Portugal, S.A. e tem por objecto a promoção, dinamização e gestão, por forma directa ou indirecta, de empreendimentos e actividades na área do sector energético. O Grupo é constituído por uma Fundação e por um conjunto de Empresas, geridas funcionalmente como Unidades de Negócio, actuando em diversos sectores de actividade e em várias geografias, devidamente alinhadas por uma visão galvanizadora de todas as partes interessadas e por uma estratégia unificadora. A EDP, Gestão da Produção de Energia, S. A., (abreviadamente designada como EDP Produção), é a empresa do Grupo EDP que integra no seu objecto social a produção, compra, venda, importação e eportação de energia sob a forma de electricidade e outras, resultante da eploração de instalações próprias ou alheias, com a obrigação, que nos termos da lei lhe seja eigível, de garantir, em última instância, a evolução sustentada do sistema electroprodutor nacional. A DPH, Direcção de Produção Hidráulica da EDP Produção, é a unidade organizativa da EDP Produção que tem como missão garantir a optimização da gestão do portfolio de activos hídricos, promovendo a eploração dos Centros de Produção de acordo com critérios de operacionalidade e fiabilidade estabelecidos, maimizando resultados, cumprindo e fazendo cumprir as normas de segurança e ambientais. Dada a dispersão geográfica das instalações de produção de electricidade adstritas à DPH, esta Direcção compreende 3 Centros de Produção, organizados de acordo com um critério que agrupa as instalações de produção em função da bacia hidrográfica onde se localizam. Dado que a zona norte do país tem um maior índice de pluviosidade, as instalações encontram-se predominantemente lo

11 10 calizadas a norte do Rio Tejo, sendo a maior concentração nas bacias dos rios Cávado, Lima, Ave, Douro, Mondego e Tejo. Alguns destes cursos de água têm centros electroprodutores nos respectivos afluentes. Assim, o Centro de Produção Cávado-Lima agrupa as instalações de produção que se localizam nas bacias hidrográficas dos rios Cávado, Lima, e ainda do Rio Ave. O Centro de Produção Douro agrupa as instalações de produção que se localizam na bacia hidrográfica do Rio Douro. O Centro de Produção Tejo-Mondego agrupa as instalações de produção que se localizam nas bacias hidrográficas dos rios Tejo e Mondego, e também no Rio Guadiana (Alqueva e Pedrógão, de inclusão mais recente). EDP PRODUÇÃO E GESTÃO DA ENERGIA, S.A. DIRECÇÃO INTEGRADA PARA A GESTÃO DOS ASSUNTOS AMBIENTAIS Figura 1 Estrutura Orgânica e Função Ambiente A presente Declaração Ambiental constitui um etracto da Declaração Ambiental da Direcção de Produção Hidráulica e contém informação validada relativamente às instalações de produção afectas ao Centro de Produção Douro na mesma identificadas.

12 1.1. enquadramento Como reforço da importância que dedica à Sustentabilidade e ao Ambiente, a EDP Produção decidiu proceder ao registo EMAS das suas instalações de produção de energia, cuja vida útil se situe no médio/longo prazo, instalações estas que já dispõem de sistema de gestão ambiental certificado segundo a norma ISO 14001:2004, o que equivale na DPH e no presente momento a 97,2 % da potência instalada. O registo EMAS da Direcção de Produção Hidráulica da EDP Produção iniciou-se em 2009 por 8 centros electroprodutores - Alto Lindoso, Miranda e Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais, Vila Cova) tendo sido critérios que presidiram à selecção inicial tratarem-se de instalações localizadas em áreas protegidas, e portanto mais sensíveis do ponto de vista ambiental, e ainda o facto de serem instalações representativas das várias tipologias eistentes nos três Centros de Produção da DPH (albufeira, fio-de-água; pequena e grande hídrica). Relativamente a estes centros electroprodutores, o presente documento constitui a actualização da Declaração Ambiental de Prosseguindo as acções tendentes ao registo EMAS das instalações de produção de energia da DPH, a EDP Produção propôs-se a registar as seguintes instalações: Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova e Frades, do Centro de Produção Cávado-Lima; Vilar- -Tabuaço, Régua, Varosa, do Centro de Produção Douro, e Aguieira, Raiva e Caldeirão, do Centro de Produção Tejo-Mondego. Para estes centros electroprodutores, o presente documento constitui a Declaração Ambiental inicial. Em comum relativamente a todos os centros electroprodutores da Direcção de Produção Hidráulica, há a referir que são operados à distância a partir do Centro de Telecomando de Centrais Hidroeléctricas da EDP Produção, situado em Bagaúste, Régua. A produtibilidade dos aproveitamentos, mencionada na respectiva descrição, é determinada com base nos valores médios da série de afluências de 1966 a 2005, para os aproveitamentos em regime de produção ordinário (PRO: Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova / Venda Nova, Vila Nova / Paradela, Frades, Miranda, Vilar-Tabuaço, Varosa, Régua, Caldeirão, Aguieira, Raiva, Sabugueiro I, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova). Para os aproveitamentos em regime de produção especial (Lagoa Comprida e Sabugueiro II), a produtibilidade é determinada com base em valores médios anuais aproimados. A produção destes centros, em relação à produção líquida de energia eléctrica de Portugal e da DPH, no ano de 2009, foi: 11

13 Portugal (%) Direcção de Produção Hidráulica (%) 12 Alto Lindoso 2,2 % Alto Rabagão 0,1 % Touvedo 0,2 % Vila Nova 0,7 % Frades 0,9 % Miranda 2,0 % Régua 1,3 % Vilar-Tabuaço 0,2 % Varosa 0,2 % Cascata Serra da Estrela 0,6 % Caldeirão 0,1 % Aguieira 0,4 % Raiva 0,1 % Restantes instalações da EDP - Produção 91,1 % Alto Lindoso 8,7 % Alto Rabagão 0,5 % Touvedo 0,8 % Vila Nova 2,8 % Frades 3,6 % Miranda 7,9 % Régua 5,3 % Vilar-Tabuaço 0,7 % Varosa 0,7 % Cascata Serra da Estrela 2,2 % Caldeirão 0,3 % Aguieira 1,4 % Raiva 0,2 % Restantes instalações da DPH 64,8 % Figura 2 Produção dos aproveitamentos hidroeléctricos em relação à produção de energia líquida de Portugal em 2009 Figura 3 Produção dos aproveitamentos hidroeléctricos em relação à produção de energia líquida da DPH em 2009 O investimento e os custos associados à vertente ambiental nestes aproveitamentos foram: Custos e Investimentos Alto Lindoso , Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Miranda , Vilar-Tabuaço Régua Varosa Cascata da Serra da Estrela , Caldeirão Agueira Raiva Figura 4 Tabela de Investimentos e Custos Ambientais 2009

14 Prevê-se o alargamento gradual do âmbito do registo EMAS, no período de 2011 a 2012, de acordo com o programa apresentado no quadro seguinte, findo o qual estará registada 99% da potência hídrica instalada. 13 Centro de Produção Cávado-Lima Centro de Produção Douro Centro de Produção Tejo-Mondego 2011 Vilarinho das Furnas Caniçada Salamonde Cascata do Ave* Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Castelo do Bode Bouçã Cabril Santa Luzia 2012 France Labruja Penide Picote Bemposta Pocinho Valeira Aregos Freigil Fratel Belver Pracana Alqueva Pedrogão * Cascata do Ave Aproveitamentos de Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança, Senhora do Porto. Figura 5 Tabela de Planeamento de centros electroprodutores a registar no EMAS

15 1.2. Descrição dos aproveitamentos hidroeléctricos de Miranda, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa Aproveitamento hidroeléctrico de Miranda Figura 6 Centro electroprodutor de Miranda - Circuito hidráulico e corte pelo eio dos grupos I, II e III Figura 7 Centro electroprodutor de Miranda - Circuito hidráulico e corte pelo eio do grupo IV O aproveitamento hidroeléctrico de Miran- (sendo os outros dois Picote e Bemposta). da é o primeiro e mais setentrional dos três É um aproveitamento hidroeléctrico de fio- centros electroprodutores nacionais locali- -de-água, com 369 MW de potência insta- zados no troço internacional do Rio Douro lada, cuja eploração se iniciou em 1960.

16 É constituído por uma barragem, do tipo cis de eio vertical, de 60 MW cada, tendo contrafortes, dotada de descarregadores os alternadores 60 MVA de potência apa- de cheias de superfície, por duas centrais, rente. O caudal turbinável a plena carga é uma subterrânea com três grupos gerado- de 384 m3/s. res, e outra em poço, semi-enterrada, que A segunda central, a que corresponde o constitui um reforço de potência, com um reforço de potência do aproveitamento, é grupo apenas, que entrou em serviço em Eistem dois circuitos hidráulicos, um por central. O aproveitamento é complementado pelo edifício de comando e pela subestação. O aproveitamento situa-se no Parque Natural do Douro Internacional, localizando- em poço e semienterrada. Está equipada com um grupo gerador de eio vertical com uma turbina Francis de 189 MW e um alternador de 210 MVA. O caudal turbinável à plena carga é de 388 m3/s. O aproveitamento é complementado pela -se a barragem que constitui a principal subestação, onde se encontram instalados infra-estrutura hidráulica do centro electro- os transformadores principais, e o edifício produtor na freguesia de Miranda do Dou- de comando, localizado na margem di- ro, concelho de Miranda do Douro, distrito reita, junto ao coroamento da barragem, de Bragança, no ponto coordenadas ge- onde está instalado todo o equipamento ográficas 6º (W) e 41º 29 2 (N). A de comando local e também o de mano- barragem cria uma albufeira com 6,4 hm 3 bra do equipamento electromecânico, e de capacidade útil e a sua zona de influ- integra também o edifício de descarga que ência abrange o concelho de Miranda do comunica com a central subterrânea por Douro, e território espanhol, na margem um poço vertical de acesso de 9 metros de esquerda. A barragem, de betão, de tipo contrafortes, tem 80 m de altura máima acima das fundações, está equipada, na parte central, com 4 vãos descarregadores, que permitem, no seu conjunto, descarregar diâmetro e cerca de 63 metros de altura. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Miranda é de 879 GWh. Em situação normal, este centro electroprodutor, tem ao seu serviço 1 técnico. um caudal máimo de m3/s. Dispõe ainda de duas descargas de fundo. O coroamento, com 263 m de comprimento, faz a ligação por estrada a Espanha. A central subterrânea, a mais antiga, tem uma altura máima de escavação de 42,7 m e está totalmente revestida a betão. Tem três grupos geradores com turbinas FranFigura 8 Barragem de Miranda 15

17 1.2.2 Aproveitamento hidroeléctrico de Vilar Tabuaço 16 Figura 9 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico de Vilar-Tabuaço O aproveitamento hidroeléctrico de Vilar- total de cerca de 15,6 km, por uma chaminé -Tabuaço é um aproveitamento de albufeira, de equilíbrio, por uma central subterrânea que se localiza no Rio Távora, afluente da com dois grupos geradores, um edifício de margem esquerda do Rio Douro. A barra- comando e uma subestação. gem de Vilar, que constitui a principal infra- A barragem é do tipo enrocamento a gra- -estrutura hidráulica do aproveitamento, está nel, sendo o paramento de montante cons- localizada na freguesia de Vilar, concelho de tituído por uma cortina estanque de betão Moimenta da Beira, distrito de Viseu, no pon- armado, assente numa camada de enroca- to de coordenadas geográficas 7º (W) mento arrumado, e tem 55 metros de altura e 40º (N). A barragem cria uma al- e 240 metros de desenvolvimento de coro- bufeira com 95,5 hm3 de capacidade útil e a amento, por onde passa uma estrada que sua zona de influência abrange os concelhos liga as margens do rio. A barragem possui de Moimenta da Beira e de Sernancelhe. um descarregador de superfície, uma des- A central de Tabuaço, subterrânea, localiza- carga de fundo, e uma válvula para liberta- -se na freguesia de Tabuaço, concelho de ção de caudal ecológico. Tabuaço, distrito de Viseu. Este aproveita- A central, subterrânea, tem uma potência mento tem uma potência instalada de 58 de 58 MW, e está equipada com dois gru- MW, e entrou em serviço em pos geradores com turbinas do tipo Pelton O aproveitamento é constituído basicamen- de eio vertical, acopladas a alternadores te por uma barragem, do tipo enrocamento, trifásicos de potência aparente 40 MVA. dotada de um descarregador de superfície, Os caudais turbinados são restituídos no rio um circuito hidráulico, formado por uma ga- Távora, cerca de 2 km a jusante da central, leria de derivação em carga continuada por e os caudais descarregados imediatamen- uma conduta forçada com um comprimento te a jusante da barragem e sobre a mar-

18 gem direita. O caudal ecológico é igual- tamento de Vilar-Tabuaço é de 123 GWh.O mente libertado imediatamente a jusante centro electroprodutor de Vilar-Tabuaço da barragem. tem um quadro de pessoal permanente A produtibilidade média anual do aprovei- constituído 1 técnico. Figura 10 Central de Tabuaço Figura 11 Barragem de Vilar 17

19 1.2.3 Aproveitamento hidroeléctrico da Régua 18 Figura 12 Circuito hidráulico da Régua O aproveitamento hidroeléctrico da Régua talada de 180 MW, e entrou em eploração é um aproveitamento de fio-de-água, no no ano de Rio Douro, a cerca de 4 km a montante O aproveitamento é no essencial constituído da cidade de Peso da Régua, próimo da por uma central, junto à margem direita, o povoação de Bagaúste. A barragem que respectivo circuito hidráulico, a barragem, constitui a principal infra-estrutura hidráuli- situada no alinhamento da central, e se- ca do aproveitamento, bem como a central, parada desta pelo muro barragem-central estão localizadas na freguesia de Canelas, onde se integra uma eclusa de peies, e por concelho de Peso da Régua, distrito de Vila uma eclusa de navegação estabelecida em Real, encontrando-se a barragem no ponto continuidade com a barragem, junto ao en- de coordenadas geográficas 7º (W) contro da margem esquerda. Integra tam- e 41º 8 32 (N). A barragem cria uma albu- bém o centro electroprodutor a subestação, feira com 12 hm3 de capacidade útil e a sua situada numa plataforma na margem direi- zona de influência abrange os concelhos de ta, a montante da barragem. Peso da Régua, Armamar, Lamego, Tabua- A barragem de betão é do tipo gravidade ço, S. João da Pesqueira, Alijó, Sabrosa, e aligeirada, por meio de uma grande gale- Carrazeda de Ansiães. ria na base, com 41 metros de altura e 350 Este aproveitamento tem uma potência ins- metros de desenvolvimento de coroamento.

20 Tem um descarregador de superfície dividi- No aproveitamento eiste um dispositivo do em 5 vãos, com as respectivas compor- de passagem para peies, do tipo Borland, tas, e uma descarga auiliar de meio fundo. localizado no muro barragem-central, que O coroamento tem uma estrada que liga as visa permitir às espécies fluviais migratórias duas margens. a transposição da barragem. A central está implantada junto à margem O aproveitamento está dotado de uma direita do Douro, na continuação da bar- eclusa de navegação destinada a permitir ragem e separada desta pelo muro bar- a transposição da barragem de embarca- ragem-central. Tem 3 grupos com circuitos ções até 83 metros de comprimento e 11,4 hidráulicos de adução e restituição inde- metros de largura. Para a realização desta pendentes, equipados com turbinas Kaplan operação é necessário utilizar um volume de eio vertical, com potência individual 60 de m3 que é libertado para jusante MW. Os caudais turbinados e os caudais sem turbinamento. descarregados são restituídos no rio Douro, O centro electroprodutor da Régua tem um imediatamente a jusante da barragem. quadro de pessoal permanente constituído A produtibilidade média anual do aprovei- por 47 pessoas, entre técnicos e administra- tamento da Régua é de 620,8 GWh, tivos. Figura 13 Aproveitamento hidroeléctrico da Régua 19

21 1.2.4 Aproveitamento hidroeléctrico do Varosa 20 Figura 14 Barragem do Varosa A criação deste aproveitamento é muito A barragem é de betão, de tipo abóbada, antiga - remonta a tendo vindo a e tem 75 m de altura. Possui um descar- ser sucessivamente submetido a remode- regador de superfície com 3 comportas e lações tecnológicas, datando a última de uma descarga de fundo. No coroamento 2000/2001. passa uma estrada que liga as duas mar- O aproveitamento situa-se no concelho de gens. Lamego. É um aproveitamento hidroeléctri- O circuito hidráulico é basicamente cons- co de albufeira, que se localiza no Rio Va- tituído por uma conduta que encaminha a rosa, um afluente da margem esquerda do água armazenada na albufeira para ser Rio Douro, e é constituído pela barragem, turbinada na central. pela albufeira criada pela barragem, (com A central, que se localiza no concelho de 12,9 hm3 de capacidade útil), por um circui- Lamego, no ponto de coordenadas geo- to hidráulico e pela central, a céu aberto. gráficas 7º 46 32,49 (W) e 41º 08 24,47

22 (N), tem presentemente 3 grupos com po- A produtibilidade média anual do aprovei- tências diferentes (Grupo I, 11,47 MW; Gru- tamento do Varosa é de 60 GWh. po II, 7,71 MW; Grupo III, 6,04 MW), sendo a O centro electroprodutor do Varosa tem potência total instalada ligeiramente supe- um quadro de pessoal permanente cons- rior a 25 MW. tituído por 7 técnicos. Figura 15 Central do Varosa 21

23 política de ambiente da edp produção 2

24 23 A DPH adoptou a Declaração de Política de Ambiente da EDP Produção, que por sua vez se integra no conteto da Declaração de Política de Ambiente do Grupo EDP, da Politica de Biodiversidade e nos seus Princípios de Desenvolvimento Sustentável. A política de Ambiente do Grupo EDP encontra-se disponibilizada na internet : politicaambiente/pages/default_new.asp A Declaração da Politica de Ambiente da EDP Produção foi aprovada pelo seu Conselho de Administração e divulgada a toda a Empresa.

25 Política de Ambiente da EDP Produção 24 A EDP Produção, no respeito pelos valores e princípios orientadores epressos na Declaração de Política de Ambiente do Grupo EDP, e consideradas as condições particulares em que desenvolve actividades de produção de energia, compromete-se, designadamente, a: Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e eercer influência sobre os seus fornecedores para que actuem de idêntico modo. Ter em consideração os aspectos ambientais das suas actividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas. Estabelecer e rever objectivos e metas para a melhoria contínua do desempenho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as epectativas das partes interessadas. Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próimas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados. Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em actividades relevantes em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas a elas associadas. A adopção da Política de Ambiente da EDP Produção traduziu-se na definição de um conjunto de Princípios de Aplicação da mesma nos Centros de Produção.

26 Princípios de Aplicação da Política de Ambiente da EDP Produção nos Centros de Produção Hidráulica: Os Centros de Produção Hidráulica adoptam a Política de Ambiente da EDP Produção e comprometem-se a: Controlar as suas actividades, produtos e serviços de forma a garantir o cumprimento da legislação ambiental em vigor, assim como de acordos ou contratos estabelecidos com terceiros. Planear e avaliar as suas actividades, de modo a assegurar a melhoria contínua do desempenho ambiental do Centro de Produção. Estabelecer, periodicamente, objectivos e metas ambientais e avaliar o seu grau de cumprimento. Adoptar medidas que permitam prevenir eficazmente a poluição. Formar e sensibilizar todos os seus colaboradores, de modo a promover um maior grau de conhecimento em matéria de ambiente e o cumprimento dos procedimentos ambientais em vigor. Estabelecer canais de comunicação com as partes interessadas. Colaborar com as autoridades, instituições, organizações não governamentais e comunidades locais envolventes na resolução de problemas que afectem ambas as partes, criando boas relações de vizinhança. Participar em iniciativas que contribuam para a preservação do ambiente. 25

27 sistema de gestão ambiental 3

28 27 O Sistema de Gestão Ambiental da DPH da EDP Produção faz parte integrante do sistema global de gestão da Direcção. Encontra-se estruturado segundo os requisitos da norma NP EN ISO 14001:2004, foi certificado em Dezembro de 2006 tendo sido a certificação renovada em Novembro de Tem como objectivos principais a promoção da melhoria contínua do desempenho ambiental e a prevenção da poluição, nomeadamente através da minimização dos impactes ambientais e a gestão dos aspectos ambientais significativos.

29 28 Figura 16 Sistema de Gestão Ambiental 3.1 Planeamento Os aspectos ambientais associados às actividades desenvolvidas nas instalações são identificados e avaliados, de modo a determinar aqueles que são significativos, e que portanto têm que ser geridos. A gestão dos aspectos ambientais consiste, nomeadamente, em considerá-los na implementação, manutenção e melhoria do sistema, ou seja, e na prática, no seu controlo, em especial sobre os aspectos classificados como significativos. Os aspectos ambientais classificam-se ainda quanto à capacidade que a organização tem de os gerir de forma directa ou indirecta. Os aspectos ambientais directos são aqueles sobre os quais a organização detém o respectivo controlo de gestão, e os indirectos são aqueles cujo controlo de gestão, sendo eercido por terceiros é influenciado pela DPH. Após o processo de identificação dos aspectos ambientais segue-se a avaliação dos impactes ambientais que lhe estão associados, o que permite a hierarquização dos aspectos ambientais consoante o impacte que provocam no ambiente.

30 Classificados os aspectos ambientais, são identificados os requisitos legais associados, e ainda outros requisitos a que a DPH tenha aderido, tendo em vista não só o respectivo cumprimento, como a demonstração deste. Tendo em conta os aspectos ambientais significativos identificados, a DPH estabelece programas de acção, definindo objectivos e metas para a sua gestão. Os objectivos e metas são discutidos e aprovados, e são objecto de um programa, o PGA - Programa de Gestão Ambiental, que estabelece as acções, as responsabilidades, os meios e os prazos para a sua concretização. São realizadas reuniões periódicas de acompanhamento do programa de gestão ambiental, de forma a assegurar o seu controlo e, sempre que possível, este controlo é efectuado através da análise dos indicadores de concretização dos objectivos e metas, quantificáveis Implementação A DPH assegura os recursos necessários ao controlo dos aspectos ambientais significativos, definindo uma estrutura organizacional e nomeando o representante da Direcção para assegurar que o sistema é estabelecido, aplicado e mantido. Para a eecução do plano de gestão ambiental, são também disponibilizados os recursos financeiros e tecnológicos que possibilitam a adequação da organização, bem como recursos humanos com as necessárias competências. Para as funções associadas a aspectos ambientais significativos (eercidas por colaboradores da empresa ou por terceiros), é assegurada a identificação e promovida a aquisição das competências específicas necessárias para o eercício de tais funções, nomeadamente em matéria de ambiente. É mantido um programa de formação e de sensibilização de acordo com as necessidades de cada colaborador. As acções de formação/sensibilização são também estendidas aos prestadores de serviço. Para garantir a comunicação dentro da estrutura da Direcção, no âmbito do SGA, estabeleceram-se mecanismos que asseguram tanto a comunicação interna como a eterna, relativamente aos aspectos ambientais e ao próprio SGA. Todas as operações associadas aos aspectos ambientais significativos, desenvolvidas nos Centros de Produção Hidráulica, são planeadas e eecutadas de acordo com procedimentos de controlo aprovados. Estes procedimentos incluem critérios operacionais para as tarefas eecutadas, quer por colaboradores destes Centros quer por terceiros (devido a prestações de serviços, etc.), especificando, sempre que aplicável, os mecanismos de comunicação dos requisitos ambientais. Estão também definidos requisitos para a aquisição de materiais e equipamentos e para prestações de serviços, com potencial para causar impactes ambientais significativos, cuja observância é eigida aos respectivos fornecedores.

31 3.3 Verificação 30 São estabelecidas metodologias para a monitorização das actividades ou operações com potenciais impactes ambientais significativos, de forma a, periodicamente, avaliar e acompanhar o seu desenvolvimento, nomeadamente através de auditorias internas, para as quais estão definidos procedimentos e atribuídas responsabilidades. São também asseguradas a medição e a monitorização dos indicadores que evidenciam o desempenho ambiental, face aos requisitos legais e outros aplicáveis, aos objectivos e às metas ambientais estabelecidos. Estão definidos os mecanismos necessários para tratar as não conformidades reais e potenciais, identificados no âmbito do sistema, bem como para implementar as acções correctivas e preventivas consideradas adequadas à magnitude dos desvios e aos impactes ambientais identificados. Encontra-se também estabelecida a metodologia para avaliar periodicamente o cumprimento dos requisitos legais e outros aplicáveis aos aspectos ambientais com requisitos associados. São igualmente realizadas reuniões periódicas de acompanhamento do programa de gestão ambiental, de forma a assegurar o seu controlo e, sempre que possível, é realizado o acompanhamento dos indicadores de concretização dos objectivos e metas. 3.4 Revisão Com periodicidade anual, é realizada uma reunião de revisão do sistema, na qual é efectuado o balanço do sistema nas suas diversas vertentes, nomeadamente quanto à concretização dos objectivos e metas e do programa de gestão ambiental. Esta reunião também tem como objectivo, e decorrente da análise ao sistema na sua globalidade, identificar oportunidades de melhoria e a necessidade de introduzir alterações ao sistema ou à sua gestão.

32 31

33 aspectos ambientais 4

34 33 A gestão dos aspectos ambientais significativos pode considerar- -se como a vertente mais importante de um sistema de gestão ambiental. Para as várias actividades dos Centros de Produção da DPH no âmbito do sistema é feita a identificação eaustiva dos aspectos ambientais sendo considerado para cada um deles: Se está associado a actividades actuais (A), futuras (F) ou passadas (P) (este último caso apenas se aplica para os aspectos ambientais directos e cujo potencial impacte ambiental ainda se mantenha no presente); O conjunto dos requisitos legais ou outros, aplicáveis aos aspectos ambientais directos ou indirectos dos Centros de Produção da DPH abrangidos. Se o aspecto ambiental em causa se encontra associado a uma operação normal (N), operação anormal (A) ou duma situação de emergência/risco (R). A identificação inicial de aspectos ambientais e a avaliação da respectiva significância é actualizada sempre que as suas bases de avaliação sejam alteradas, por aquisição de novos equipamentos, produtos ou serviços, novas actividades ou alteração dos eistentes, alteração das condições de eploração, e alterações de requisitos legais ou outros requisitos que a Direcção subscreva e aplicáveis aos aspectos ambientais. A significância dos aspectos ambientais identificados é determinada de acordo com duas metodologias: Metodologia A - aplicável aos aspectos classificados como directos. Metodologia B - aplicável aos aspectos classificados como indirectos.

35 4.1 Avaliação dos Aspectos Ambientais Directos (Metodologia A) 34 A determinação da significância dos aspectos ambientais directos é efectuada com base na avaliação do risco ambiental associado, e na capacidade de controlo desse risco. Avaliação do Risco Ambiental Considera-se que o risco ambiental depende da gravidade do impacte ambiental associado ao aspecto ambiental e da probabilidade da respectiva ocorrência. Para determinar o risco ambiental são atribuídas pontuações à gravidade do impacte ambiental e à probabilidade de ocorrência. Estas pontuações são inseridas em tabelas pré-estabelecidas, das quais resulta, por sua vez, a classificação do risco ambiental. Determinação da Significância A significância dos aspectos ambientais é determinada de forma semelhante à do risco ambiental, com recurso a tabelas pré- -estabelecidas, onde se introduz a pontuação do Risco Ambiental já determinado no passo anterior, e ainda a pontuação que é atribuída às condições de controlo do risco ambiental. Figura 17 Metodologia de avaliação dos aspectos ambientais directos Independentemente da significância do aspecto ambiental, considera-se que todo o aspecto ambiental necessita de controlo sempre que esteja sujeito a um requisito legal ou a outro requisito que os Centros de Produção da DPH subscrevam, ou haja manifestação eplícita de preocupações de partes interessadas.

36 4.2 Síntese dos Aspectos e Impactes Ambientais Directos Significativos Aproveitamento Hidroeléctrico de Miranda 35 Actividade Aspecto Ambiental Tipo Normal Anormal Risco Impacte Ambiental Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Operação Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Ruptura da barragem Poluição da água Poluição do solo Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Produção de resíduos industriais perigosos Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível Esgotamento dos recursos naturais Figura 18 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do Aproveitamento hidroeléctrico de Miranda

37 Aproveitamento Hidroeléctrico de Vilar-Tabuaço 36 Actividade Aspecto Ambiental Tipo Normal Anormal Risco Impacte Ambiental Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Operação Consumo de energia eléctrica Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Esgotamento dos recursos naturais Poluição da água Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Ruptura de conduta forçada Efeito negativo sobre o ecossistema Ruptura do canal de adução/câmara de carga Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Produção de resíduos industriais perigosos Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível Emissão de CFC's e HCFC's Esgotamento dos recursos naturais Empobrecimento da camada de ozono Figura 19 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do Aproveitamento hidroeléctrico de Vilar-Tabuaço

38 Aproveitamento Hidroeléctrico da Régua Actividade Aspecto Ambiental Tipo Normal Anormal Risco Impacte Ambiental 37 Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Operação Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Ruptura da barragem Poluição da água Poluição do solo Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Produção de resíduos industriais perigosos Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível Esgotamento dos recursos naturais Figura 20 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do Aproveitamento hidroeléctrico da Régua

39 Aproveitamento Hidroeléctrico de Varosa 38 Actividade Aspecto Ambiental Tipo Normal Anormal Risco Impacte Ambiental Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Operação Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Ruptura da barragem Ruptura de conduta forçada Poluição da água Poluição do solo Efeito negativo sobre o ecossistema Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Produção de resíduos industriais perigosos Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível Esgotamento dos recursos naturais Figura 21 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do Aproveitamento hidroeléctrico do Varosa

40 4.3 Avaliação dos Aspectos Ambientais Indirectos (Metodologia B) Um aspecto ambiental indirecto é considerado significativo caso eistam requisitos legais ou outros requisitos que os Centros de Produção da DPH subscrevam e que, embora aplicáveis a terceiros, podem afectar o desempenho ambiental dos Centros de Produção e haja manifestação eplícita de preocupações de partes interessadas. Posteriormente é analisada a capacidade que a DPH e/ou os Centros de Produção da DPH têm para influenciar os terceiros. Para todos os aspectos ambientais para os quais eista capacidade de influência e que sejam avaliados como significativos, o SGA assegura Condições de Influência Ambiental. Para os aspectos ambientais não significativos, mas para os quais eista capacidade de influência, poder-se-ão definir condições de influência ambiental, como ferramenta de melhoria contínua. Para os aspectos ambientais indirectos com necessidade de influência, a DPH e/ou os Centros de Produção da DPH definem: Procedimentos para influência das actividades de terceiros, para operação normal e anormal Procedimentos para influenciar terceiros na prevenção e actuação em caso de emergência 39 Figura 22 Metodologia de avaliação dos aspectos ambientais indirectos

41 4.4 Síntese dos Aspectos e Impactes Ambientais Indirectos Significativos 40 Na tabela abaio estão listados os aspectos ambientais indirectos significativos e as respectivas actividades associadas as quais são comuns a todos os aproveitamentos da presente declaração. Actividades Influenciáveis Aspecto Ambiental Indirecto Emissão de Poluentes para o Ar Emissão de Poluentes para a Água Emissão de Poluentes para o Solo Novos Aproveitamentos / Projectos Produção de Resíduos Emissão de Ruído Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos) Perturbação do Ecossistema (Ocupação ou erosão de solos, efeitos na biodiversidade, etc) Gestão da Albufeira Perturbação do Ecossistema (Ocupação ou erosão de solos, efeitos na biodiversidade, etc) Emissão de Poluentes para o Ar Emissão de Poluentes para a Água Emissão de Poluentes para o Solo Aquisição de Serviços Produção de Resíduos Emissão de Ruído Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos Emissão de Poluentes para o Ar Aquisição de Matérias-Primas e Auiliares / Materiais e Consumíveis / Equipamentos Produção de Resíduos Emissão de Ruído Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos) Figura 23 Síntese dos aspectos ambientais indirectos

42 41

43 programa de gestão ambiental

44 43

45 Politica Objectivo Aspecto Ambiental 44 Emissão de CFC s / HCFC s Reduzir o risco ambiental associado à utilização de substâncias perigosas Derrame de produtos químicos/óleos/combustíveis Promover sistematicamente a avaliação dos efeitos relativos à interacção entre a produção de electricidade e o ambiente, assim como dos riscos ambientais a ela associados Prevenir situações de contaminação das águas Produção de Resíduos Industriais Perigosos Derrame de produtos químicos/óleos/combustíveis Implementar um sistema eficaz de gestão ambiental Consolidar o SGA da DPH Todos os aspectos

46 Meta/Acções Instalação Resultado Substituição de aparelhos de ar condicionado Régua Cumprido Varosa, Vilar-Tabuaço Não Cumprido 1 Alto Lindoso Cumprido 45 Redução do número de equipamentos lubrificados a óleo Raiva, Aguieira Cumprido Operacionalização do Armazém de Resíduos Régua Cumprido Instalação de um sistema de recolha do óleo dos transformadores Vilar-Tabuaço Não Cumprido 2 Adequação das instalações dos Grupos Diesel Frades, Alto Rabagão, Vila Nova Cumprido Substituição dos óleos correntes por óleos biodegradáveis Vilar-Tabuaço, Varosa, Régua Cumprido Melhorar sistemas de contenção/tratamento de águas residuais Miranda Alto Lindoso Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Cumprido Desenvolvimento de acções de implementação do EMAS Cascata Serra Estrela, Alto Lindoso, e Miranda Cumprido Contabilização do consumo de água de utilização não industrial Cascata da Serra da Estrela Cumprido 1 A transição para 2010 da acção substituição dos aparelhos de ar condicionado nos aproveitamentos hidroeléctricos deveu-se à indisponibilidade de meios para a eecução da mesma. No entanto, o processo de substituição de aparelhos de ar condicionado encontra-se actualmente em curso, prevendo-se a sua conclusão no decurso do presente ano. 2 A transição para 2010 da acção instalação do sistema de recolha do óleo dos transformadores deveu-se a diversas dificuldades na escolha da solução ideal para a resolução do problema em questão, nomeadamente a ausência de informação relevante sobre diversos aspectos técnicos da obra. O diálogo entre especialistas e fornecedores permitiu a definição de uma solução adequada para o problema, que será implementada inevitavelmente no decurso do presente ano.

47 programa de gestão ambiental

48 47

49 6.1 Aproveitamentos hidroeléctricos do Centro de Produção Douro 48 Politica Objectivo Aspecto Ambiental (Directo) Ter em consideração todos os aspectos ambientais significativos e gerir os riscos inerentes, incluindo os da perda de biodiversidade e da ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosa Reduzir o risco ambiental associado à utilização de substâncias perigosas Prevenir situações de contaminação das águas Emissão de CFC s / HCFC s Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Estabelecer e rever objectivos e metas para a melhoria contínua do desempenho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as epectativas das partes interessadas. Racionalizar Consumos de água e de Energia Produção de resíduos industriais perigosos Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próimas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados. Cumprir o programa de alargamento do registo EMAS DPH Todos os aspectos Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em actividades relevantes em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas de gestão ambiental a elas associados. Promover acções de sensibilização/informação tendo em vista a realização das actividades da DPH em consonância com o principio do desenvolvimento sustentável Todos

50 Meta/Acções Instalação Data Limite 49 Substituição de aparelhos de ar condicionado Vilar-Tabuaço, Varosa Carrapatelo, Torrão 31/12/2010 Instalação de equipamentos para optimizar a realização de actividades Miranda 31/12/2010 Beneficiação/Contenção/ Instalação de sistemas para tratamento dos efluentes domésticos Instalação de um sistema de recolha do óleo dos transformadores Torrão Vilar-Tabuaço Régua, Varosa 31/12/2010 Crestuma-Lever 31/12/2011 Vilar-Tabuaço 31/12/2010 Instalação de equipamentos/meios para resposta a emergências ambientais Miranda, Vilar-Tabuaço Régua, Varosa Carrapatelo Torrão, Crestuma-Lever 31/12/2010 Optimização da logística de gestão de resíduos, poupando combustível Miranda Vilar-Tabuaço Régua, Varosa Carrapatelo Torrão, Crestuma-Lever 31/12/2010 Tratamento de informação e desenvolvimento de acções de input à Declaração Ambiental, e de implementação do EMAS Régua Vilar-Tabuaço Varosa Carrapatelo Torrão, Crestuma-Lever 30/06/ /06/2011 Eecução do Plano de Formação Miranda Vilar-Tabuaço Régua, Varosa Carrapatelo Torrão, Crestuma-Lever 31/12/2010

51 indicadores ambientais 7

52 7.1 Aproveitamento Hidroeléctrico de Miranda Outros Indicadores Emissões de CO 2 equivalentes (t) a) Energia eléctrica consumida nos serviços auiliares (MWh) / Energia eléctrica produzida (MWh) (%) 0,52 0,59 Consumo de SF 6 (kg) / Quantidade de SF 6 eistente nos equipamentos (kg) 0 0 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de óleos e outros derivados do petróleo nos equipamentos (l) 1,14 0,76 Produção de óleos usados (l) Produção de absorventes contaminados (kg) Produção de lâmpadas (kg) Produção de embalagens contaminadas (kg) 0 46 Consumo de combustível das viaturas afectas ao aproveitamento (l) b) Figura 24 Indicadores Ambientais do Aproveitamento Hidroeléctrico de Miranda a) Emissões de CO 2 equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede eléctrica nacional da mesma quantidade de energia, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2 /kwh), é o factor de emissão SEN constante da Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro. b) Devido a reformulação da frota atribuída.

53 7.2 Aproveitamento Hidroeléctrico de Vilar-Tabuaço 52 Caudal Ecológico b) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido 4,13 2,59 1,04 0,92 0,66 0,15 0,06 0,02 0,02 0,57 0,40 1,54 na Concessão Caudal Ecológico (m 3 /s) 0,09 0,09 0,10 0,10 0,09 0,09 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 Figura 25 Caudal reservado da Barragem de Vilar b) Valores constantes das Concessões mas que se encontram presentemente em negociação com o INAG. O Contrato de Concessão refere as limitações eistentes à libertação de caudais ecológicos/reservados. Foram efectuados estudos para a determinação dos RCE (regimes de caudais ecológicos) alternativos, tal como previsto no Contrato de Concessão, já submetidos à apreciação do INAG cuja resposta se aguarda. Outros Indicadores 2009 Emissões de CO 2 equivalentes (t) a) Energia eléctrica consumida nos serviços auiliares (MWh) / Energia eléctrica produzida (MWh) (%) 3,75 Consumo de SF 6 (kg) / Quantidade de SF 6 eistente nos equipamentos (kg) 0 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de óleos e outros derivados do petróleo nos equipamentos (l) 2,62 Produção de óleos usados (l) 0 Produção de absorventes contaminados (kg) 67 Produção de lâmpadas (kg) 0 Produção de embalagens contaminadas (kg) 0 Consumo de combustível das viaturas afectas ao aproveitamento (l) 989 Figura 26 Indicadores Ambientais do Aproveitamento Hidroeléctrico de Vilar -Tabuaço a) Emissões de CO 2 equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede eléctrica nacional da mesma quantidade de energia, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2 /KWh), é o factor de emissão SEN constante da Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro.

54 7.3 Aproveitamento Hidroeléctrico da Régua Outros Indicadores 2009 Emissões de CO 2 equivalentes (t) a) Energia eléctrica consumida nos serviços auiliares (MWh) / Energia eléctrica produzida (MWh) (%) Consumo de SF 6 (kg) / Quantidade de SF 6 eistente nos equipamentos (kg) 0 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de óleos e outros derivados do petróleo nos equipamentos (l) Produção de óleos usados (l) ,30 6,60 53 Produção de absorventes contaminados (kg) 4862 Produção de lâmpadas (kg) 63 Produção de embalagens contaminadas (kg) 165 Consumo de combustível das viaturas afectas ao aproveitamento (l) Figura 27 Indicadores Ambientais do Aproveitamento Hidroeléctrico da Régua 7.4 Aproveitamento Hidroeléctrico do Varosa Outros Indicadores 2009 Emissões de CO 2 equivalentes (t) a) Energia eléctrica consumida nos serviços auiliares (MWh) / Energia eléctrica produzida (MWh) (%) 0,44 Consumo de SF 6 (kg) / Quantidade de SF 6 eistente nos equipamentos (kg) 0 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de óleos e outros derivados do petróleo nos equipamentos (l) 1,67 Produção de óleos usados (l) 0 Produção de absorventes contaminados (kg) 122 Produção de lâmpadas (kg) 0 Produção de embalagens contaminadas (kg) 0 Consumo de combustível das viaturas afectas ao aproveitamento (l) 1436 Figura 28 Indicadores Ambientais do Aproveitamento Hidroeléctrico de Varosa a) Emissões de CO 2 equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede eléctrica nacional da mesma quantidade de energia, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2 /kwh), é o factor de emissão SEN constante da Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro.

55 formação e comunicação 8

56 55 São ministradas, periodicamente, a todos os colaboradores da empresa e dos prestadores de serviços, acções de formação e de sensibilização, de forma a adquirirem e actualizarem as competências necessárias ao eercício das suas funções e assim contribuírem para a melhoria do desempenho ambiental da instalação. São ainda realizadas visitas aos trabalhos em curso, no âmbito das quais os colaboradores que os eecutam transmitem as suas preocupações e sugestões para a sua resolução, sendo produzidos relatórios destas visitas. Apresenta-se no quadro abaio o número de horas de formação e de acções de sensibilização aos prestadores de serviço realizadas nos anos de 2008 e 2009.

57 56 N.º horas de formação Número de Acções Sensibilização a Prestadores de Serviço Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Figura 29 Número de horas de formação e de sensibilização aos prestadores de serviço Para a comunicação interna de assuntos relacionados com ambiente é utilizado o correio electrónico, ( ), o sistema de gestão documental (SGD) ou ainda, um endereço de criado no âmbito do programa LEAN, lean.phcl@edp.pt. lean.phdr@ edp.pt, lean.phtm@edp.pt. A comunicação também pode ser efectuada via membros das Equipas Lean ou hierarquias ou Coordenador Ambiental do Centro de Produção. É também efectuada a distribuição de folhetos e afiação de cartazes temáticos, sobre ambiente. São realizadas reuniões interdepartamentais, nas quais são tratados assuntos relativos ao SGA e ao EMAS, bem como outras reuniões restritas aos colaboradores mais directamente envolvidos na gestão do sistema de gestão ambiental, nas quais são tratados assuntos relacionados com a gestão do ambiente. No âmbito destas reuniões foram feitas duas apresentações, no Centro de Produção Cávado-Lima, designadamente antes e depois da obtenção do registo no EMAS do Alto Lindoso, onde se comunicou a todos os trabalhadores, o projecto de registo e os resultados alcançados. A Declaração Ambiental 2008 foi apresentada no decurso desta reunião e posteriormente divulgada a todos os trabalhadores do Centro de Produção Cávado-Lima via correio electrónico. No decurso de 2009 de referir várias acções de comunicação eterna realizadas no Centro de Produção Tejo-Mondego: Dia da Central Aberta, em Castelo do Bode, proporcionando à população em geral visita à instalação; Acção de sensibilização, em conjunto com o CERVAS - Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens, no decurso da obra de Reparação do Canal e da Barragem do Covão do Forno, na qual foi libertado um milhafre- -preto, que se encontrava em recuperação no Centro; Participação no lançamento do livro co- -editado pela Câmara Municipal de Seia, e pela EDP Produção, no âmbito das comemorações evocativas do centenário da entrada em funcionamento da Central Hidroeléctrica da Senhora do Desterro; Colaboração com a Escola Superior de Turismos e Hotelaria do Instituto Politéc-

58 nico da Guarda, para realização de documentário ambiental sobre produção de energia eléctrica na Serra da Estrela. Todas as solicitações de informação eterna ou interna têm seguimento adequado e atempado de acordo com o procedimento do Sistema aplicável à comunicação. participação e consulta. É produzido anualmente o Relatório de Sustentabilidade do Grupo EDP que contém informação da DPH e está disponível na página Internet da EDP, em: PublicacoesRelatorios/relatorios/ Pages/default_new.asp No quadro abaio apresenta-se o n.º de visitantes, aos aproveitamentos hidroeléctricos, objecto da presente Declaração, nos anos de 2008 e de Número de Visitantes Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Figura 30 Número de visitantes

59 acidentes ambientais e situações de emergência 9

60 59 Todos os aproveitamentos hidroeléctricos possuem um PSI - Plano de Segurança Interno, cujo objectivo é organizar, de forma sistemática, o accionamento dos sistemas de combate e de socorro, face a eventuais acidentes. Para testar a resposta da organização às situações de emergência, são realizados periodicamente simulacros com meios internos e envolvendo também, o apoio eterno. Com ecepção da situação ocorrida no aproveitamento hidroeléctrico da Régua, (adiante descrita sucintamente), não se registaram acidentes ou situações de emergência nos outros aproveitamentos a que respeita o presente documento. No dia 24 de Maio de 2009 ocorreu um incêndio no auto transformador 150/230 kv da subestação da Régua, provocado por uma descarga atmosférica. Na sequência do combate ao incêndio pelos bombeiros, derramou algum óleo isolante para a albufeira da Régua. A remoção do óleo sobrenadante na albufeira foi efectuada com os meios da Capitania do Porto do Douro, que coordenou toda a operação. A maior parte do óleo derramado ficou retida no separador de hidrocarbonetos eistente na subestação, sendo posteriormente enviado para um operador de gestão de resíduos licenciado, juntamente com o óleo retirado da albufeira. Foi feita a devida participação à ARH-Norte, que visitou o local no dia 26.

61 cumprimento dos requisitos legais 10

62 61 A verificação da conformidade incide sobre os requisitos legais, regulamentares, constantes dos títulos autorizativos (licenças e concessões de utilização dos recursos hídricos), e outros, relacionados com os aspectos ambientais directos relativos às várias actividades. Incide ainda sobre os aspectos ambientais indirectos significativos. A conformidade é verificada com base nos títulos e, em tudo o que não esteja especialmente tratado nestes, nas disposições legais e regulamentares aplicáveis em matéria de ambiente, contidas, em especial, nos dois principais regimes que regulam a actividade das instalações hidroeléctricas: o regime jurídico da utilização dos recursos hídricos, e os regimes de segurança de barragens (grandes barragens, pequenas barragens). Os requisitos dos títulos são identificados nos próprios títulos, e os requisitos legais e regulamentares aplicáveis são identificados a partir de uma aplicação corporativa contendo uma base de dados de legislação ambiental. Relativamente aos resultados da verificação da conformidade legal em 2009, para além dos requisitos específicos dos títulos, do regime de utilização dos recursos hídricos e de segurança de barragens, e de outros regimes especiais, como seja das áreas protegidas, foi verificada a conformidade com as disposições aplicáveis dos regimes jurídicos de conservação da Natureza, ar, resíduos, substâncias perigosas e radiação. Em termos genéricos, não se constatou a eistência de incumprimentos relativos às obrigações identificadas nos regimes atrás mencionados.

63 segurança de barragens 11

64 63 A presença da barragem / açude constitui um dos aspectos ambientais mais significativos dos aproveitamentos hidroeléctricos. Face ao risco potencial que as barragens envolvem, o controlo da segurança destas estruturas é uma actividade realizada continuamente com o objectivo de se conhecer a evolução do comportamento estrutural e, consequentemente, detectar- -se atempadamente eventuais processos anómalos com vista à sua correcção. Para cumprimento dos regimes legais, um aplicável a grandes e médias barragens e outro às pequenas barragens / açudes, a DPH desenvolve um vasto conjunto de tarefas, designadamente inspecções visuais, recolha e tratamento dos dados da observação, com vista à avaliação da segurança destas estruturas. Complementarmente, são efectuadas visitas de inspecção, com a presença da Autoridade Instituto da Água (INAG) e do seu consultor, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). No âmbito das obrigações legais, os dados da observação são enviados para o LNEC para, no âmbito da sua competência, proceder ao acompanhamento do comportamento das estruturas das barragens. Estes procedimentos contribuem para garantir o normal funcionamento do sistema de produção hidroeléctrica e a protecção de pessoas e bens.

65 11.1 Barragem de Miranda 64 A avaliação da segurança do conjunto formado pela barragem e obras subterrâneas da central é efectuada com base em grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção à barragem, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 9 de Julho de Barragem de Vilar A avaliação da segurança da barragem e obras subterrâneas da central é efectuada com base em 1940 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção à barragem, com a presença do INAG e LNEC, teve lugar em 14 de Outubro de Barragem da Régua A avaliação da segurança da barragem é efectuada com base em grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 17 de Abril de Barragem do Varosa A avaliação da segurança é efectuada com base em 9700 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 13 de Maio de 2009.

66 65

67 validação 12

68 67 Esta declaração foi verificada e validada pelo verificador Sr. Eng.º Vítor Gonçalves, da Lloyd s Quality Register Assurance com o nº. de acreditação IPAC PT-V-002.

declaração ambiental aproveitamentos hidroelétricos da EDP Produção

declaração ambiental aproveitamentos hidroelétricos da EDP Produção 214 declaração ambiental aproveitamentos hidroelétricos da EDP Produção Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso / Touvedo / Alto Rabagão / Vila Nova Venda Nova Vila Nova Paradela / Frades Venda Nova

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2010

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2010 DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2010 Aproveitamentos Hidroeléctricos da Direcção da Produção Hidráulica Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Miranda Vilar-Tabuaço Régua

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009 DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009 Aproveitamentos Hidroeléctricos do Centro de Produção Tejo-Mondego Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva índice 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Âmbito 6 Apresentação

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL Aproveitamentos Hidroelétricos da Direção de Produção Hidráulica

DECLARAÇÃO AMBIENTAL Aproveitamentos Hidroelétricos da Direção de Produção Hidráulica DECLARAÇÃO AMBIENTAL 211 Aproveitamentos Hidroelétricos da Direção de Produção Hidráulica Aproveitamentos Hidroelétricos da Direção de Produção Hidráulica 1 2 índice 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 11 12 13 14 Âmbito

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS DA EDP PRODUÇÃO 2015

DECLARAÇÃO AMBIENTAL APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS DA EDP PRODUÇÃO 2015 DECLARAÇÃO AMBIENTAL APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS DA EDP PRODUÇÃO 2015 Declaração Ambiental 2015 Direção Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova-Venda Nova Vila Nova-Paradela

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009 DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009 Aproveitamentos Hidroeléctricos do Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades índice 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Âmbito 6 Apresentação

Leia mais

ENERGIA HIDROELÉCTRICA. António Gonçalves Henriques 1

ENERGIA HIDROELÉCTRICA. António Gonçalves Henriques 1 ENERGIA HÍDRICA ANTÓNIO GONÇALVES HENRIQUES António Gonçalves Henriques 1 DIAGRAMA DE CARGAS António Gonçalves Henriques 2 DIAGRAMA DE CARGAS António Gonçalves Henriques 3 APROVEITAMENTOS HIDRO-ELÉCTRICOS

Leia mais

Declaração Ambiental. Centro de Produção Tejo-Mondego. Aproveitamentos Hidroelétricos da EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A.

Declaração Ambiental. Centro de Produção Tejo-Mondego. Aproveitamentos Hidroelétricos da EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A. Declaração Ambiental 2017 Centro de Produção Tejo-Mondego Aproveitamentos Hidroelétricos da EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A. Gestão ambiental verificada PT-000119 Declaração Ambiental 2017 Direção

Leia mais

A Hidroeletricidade em Portugal Perspetivas Futuras

A Hidroeletricidade em Portugal Perspetivas Futuras A Hidroeletricidade em Portugal Perspetivas Futuras 3 de Outubro de 2017 Instituto Superior Técnico 15:00 15:10 Abertura Prof. António Heleno Cardoso, Presidente do Departamento de Engenharia Civil do

Leia mais

EMAS III - Regulamento (CE) n.º 1221/2009

EMAS III - Regulamento (CE) n.º 1221/2009 EMAS III - Regulamento (CE) n.º 1221/2009 Hélder Gil Joana Gorgulho Vanda Martins Pereira Agência Portuguesa do Ambiente - Amadora 7 de Abril de 2010 EMAS III Regulamento (CE) n.º 1221 Regulamento (CE)

Leia mais

PRINCIPAIS MAGNITUDES

PRINCIPAIS MAGNITUDES AH ALTO TÂMEGA / 160 MW (2 grupos) AH DAIVÕES / 118 MW (2 + 1 grupos) AH GOUVÃES / 880 MW (4 grupos - bombagem) O PROJETO REPRESENTA MAIS DE 50% DO OBJETIVO DO PNBEPH UM DOS MAIORES PROJETOS HIDROELÉTRICOS

Leia mais

O Futuro do Sistema Hidroelétrico em Portugal

O Futuro do Sistema Hidroelétrico em Portugal Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto O Futuro do Sistema Hidroelétrico em Portugal Mestrado Integrado em Engenharia Civil Supervisor: Francisco Piqueiro Monitora: Joana Loureiro Turma 3 Grupo

Leia mais

A história das pequenas centrais hídricas em Portugal e o seu potencial futuro

A história das pequenas centrais hídricas em Portugal e o seu potencial futuro A história das pequenas centrais hídricas em Portugal e o seu potencial futuro Breve nota histórica sobre a electricidade em Portugal Virtualidades e desenvolvimento das energias renováveis Água, a matéria-prima

Leia mais

As Energias Renováveis. Estratégia Nacional para o Desenvolvimento das Mini-Hídricas. Intenções e Realidade

As Energias Renováveis. Estratégia Nacional para o Desenvolvimento das Mini-Hídricas. Intenções e Realidade Estratégia Nacional de Energia Barragens e Mini-Hídricas As Energias Renováveis. Estratégia Nacional para o Desenvolvimento das Mini-Hídricas. Intenções e Realidade António Eira Leitão 1 1. Estratégia

Leia mais

DL 254/2007 de 12 de Julho Acidentes Graves envolvendo Substâncias Perigosas. Perspectiva do Operador na Definição das Distâncias de Segurança

DL 254/2007 de 12 de Julho Acidentes Graves envolvendo Substâncias Perigosas. Perspectiva do Operador na Definição das Distâncias de Segurança DL 254/2007 de 12 de Julho Acidentes Graves envolvendo Substâncias Perigosas Perspectiva do Operador na Definição das Distâncias de Segurança 25 de Maio de 2009 APA 1. Casos na Europa 2. Instalações Galp

Leia mais

07/06/2015 Imprimir Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental: Motivações,... Gestão Ambiental Naturlink

07/06/2015 Imprimir Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental: Motivações,... Gestão Ambiental Naturlink Naturlink Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental: Motivações, Vantagens e Instrumentos Rita Teixeira d Azevedo A protecção do Ambiente é cada vez mais importante no dia a dia das empresas, com implicações

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto A Produção Hidroelétrica em Portugal: o passado, o presente e o futuro Como se caracteriza o sistema hidroeléctrico em Portugal? Como evoluiu ao longo do

Leia mais

PG 26. Identificação e Avaliação de Aspectos Ambientais 1/ 11

PG 26. Identificação e Avaliação de Aspectos Ambientais 1/ 11 1/ 11 Acção 1 A Matriz de (MIAA) é efectuada no início das actividades, tendo como base os seguintes critérios: Os aspectos ambientais são identificados com base em: Actividades rotineiras e não rotineiras;

Leia mais

Trabalho apresentado para obtenção do Título de Especialista (Desp. N.º 8590/2010 de 20 de Maio)

Trabalho apresentado para obtenção do Título de Especialista (Desp. N.º 8590/2010 de 20 de Maio) Trabalho apresentado para obtenção do Título de Especialista (Desp. N.º 8590/2010 de 20 de Maio) IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO DE QUALIDADE E AMBIENTE DE ACORDO COM OS REFERENCIAIS NORMATIVOS

Leia mais

declaração ambiental 2013 aproveitamentos hidroelétricos da edp produção

declaração ambiental 2013 aproveitamentos hidroelétricos da edp produção declaração ambiental 213 aproveitamentos hidroelétricos da edp produção Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova/Venda Nova Vila Nova/Paradela Frades/Venda Nova Cascata

Leia mais

O Papel da cidadania na gestão dos recursos hídricos. Carla Graça Coordenadora do Grupo de Trabalho da Água

O Papel da cidadania na gestão dos recursos hídricos. Carla Graça Coordenadora do Grupo de Trabalho da Água O Papel da cidadania na gestão dos recursos hídricos Carla Graça Coordenadora do Grupo de Trabalho da Água Políticas Enquadramento legal A Directiva-Quadro da Água (DQA) Directiva 2000/60/CE, transposta

Leia mais

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis OBJECTIVOS AMBIENTAIS E ESTRATÉGICOS E PROGRAMA DE MEDIDAS WT3 Bacia Hidrográfica do Rio Mondego 12 de Setembro de 2011 OBJECTIVOS

Leia mais

A Produção Hidroeléctrica em Portugal

A Produção Hidroeléctrica em Portugal A Produção Hidroeléctrica em Portugal Como se desenvolverá o sistema hidroeléctrico futuro em Portugal? Turma: 11MC03_03 Carlos Alexandre Silva Cardoso Dinis de Sá Branco dos Santos Ivan Oliveira de Almeida

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2012. Aproveitamentos Hidroelétricos da Direção de Produção Hidráulica

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2012. Aproveitamentos Hidroelétricos da Direção de Produção Hidráulica DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2012 Aproveitamentos Hidroelétricos da Direção de Produção Hidráulica Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova/Venda Nova, Vila Nova/Paradela,

Leia mais

António PINHEIRO CEHIDRO, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa AQUALOGUS Engenharia e Ambiente, Lda.

António PINHEIRO CEHIDRO, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa AQUALOGUS Engenharia e Ambiente, Lda. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA PEDRÓGÃOPEDRÓGÃO-MARGEM ESQUERDA E REFORÇO DE POTÊNCIA DO PEDRÓGÃO. CONCEPÇÃO E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS OBRAS António PINHEIRO CEHIDRO, Instituto Superior Técnico, Universidade

Leia mais

SEMINÁRIO 14 DEZEMBRO 2011 ITeCons - COIMBRA

SEMINÁRIO 14 DEZEMBRO 2011 ITeCons - COIMBRA SEMINÁRIO CLASSE ENERGÉTICA A A + B - C D E F B A + G Um evento do cluster Habitat Sustentável Protocolo de Quioto Directiva 2002/91/CE de 16 de Dezembro (EPBD) Decreto-Lei n.º 78/2006, de 4 de Abril -

Leia mais

Mesa Redonda: Desafios Futuros do Planeamento Hidrológico no Quadro do Convénio de Albufeira. Bacia Hidrográfica

Mesa Redonda: Desafios Futuros do Planeamento Hidrológico no Quadro do Convénio de Albufeira. Bacia Hidrográfica VENCER OS DESAFIOS FUTUROS Desafios de superação urgente Desafios emergentes Bacia Hidrográfica Área Total (km 2 ) Área (km 2 ) Portugal % Espanha Área (km 2 ) % Minho 17.080 850 5 16.230 95 Lima 2.480

Leia mais

Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva

Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva Quantidade Qualidade Gestão da Água Alentejo Temperatura e Precipitação mm 120 30 ⁰ C 100 25 80 20 60 15 40 10 20 5 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

Leia mais

Seminário. Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica

Seminário. Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica Seminário Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica Lisboa, 22 de Maio de 2006 Patrão Reto www.ren.pt 1. Introdução 2. Eficiência no consumo vertente económica 3. Impacto na Rede Nacional

Leia mais

Riscos Naturais e Planos Municipais de Emergência. Pimenta Machado, Lara Carvalho, Nuno Vidal ARH do Norte, I.P. Vila Real, UTAD, 29 Setembro 2010

Riscos Naturais e Planos Municipais de Emergência. Pimenta Machado, Lara Carvalho, Nuno Vidal ARH do Norte, I.P. Vila Real, UTAD, 29 Setembro 2010 WOKSHOP Riscos Naturais e Planos Municipais de Emergência Vila Real, UTAD, 29 Setembro 2010 Pimenta Machado, Lara Carvalho, Nuno Vidal ARH do Norte, I.P. Quadro Normativo e Institucional Planos de Gestão

Leia mais

NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL

NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL Ago 2009 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente e verso Rua Dom Cristóvão da

Leia mais

Origens do direito da água

Origens do direito da água O Direito Internacional das Águas e a Convenção de Albufeira sobre as Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas António Gonçalves Henriques Origens do direito da água Direito costumeiro: prioridade em função

Leia mais

REFORÇOS DE POTÊNCIA PICOTEII E BEMPOSTAII

REFORÇOS DE POTÊNCIA PICOTEII E BEMPOSTAII REFORÇOS DE POTÊNCIA PICOTEII E BEMPOSTAII Cerimónia de inauguração António Freitas da Costa Diretor de Projeto Em meados do século passado, no início da década de50.. os AH de Picote e Bemposta fizeram

Leia mais

PLANO DE ACTIVIDADES SIGQAS

PLANO DE ACTIVIDADES SIGQAS OBJECTIVO 1 Efectuar o enquadramento paisagístico das subestações de Mourisca, Riba d Ave e Vermoim Executar as medidas previstas nos projectos de execução 01/01/05 31/07/05 Minimizar o impacte paisagístico

Leia mais

CENTRAL TERMOELÉCTRICA DO RIBATEJO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO

CENTRAL TERMOELÉCTRICA DO RIBATEJO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO 1. INTRODUÇÃO A TER Termoeléctrica do Ribatejo, S.A., detida a 100% pela EDP Electricidade de Portugal, S.A., pretende licenciar a Central Termoeléctrica do Ribatejo (CRJ), constituída por 3 grupos de

Leia mais

estatísticas rápidas Agosto/Setembro 2005

estatísticas rápidas Agosto/Setembro 2005 estatísticas rápidas Agosto/Setembro 25 Nº 6/7 1/21 Índice A.Resumo B. As energias renováveis na produção de electricidade 1. Energia e potência por fonte de energia 2. Energia e potência por distrito

Leia mais

HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS

HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS Á r e a s d e i n t e r v e n ç ã o d o e n g e n h e i r o c i v i l n a a v a l i a ç ã o d o s r e c u r s o s h í d r i c o s d i s p o n í v e i s e n a c o n c e p

Leia mais

16.º ENCONTRO DE VERIFICADORES AMBIENTAIS EMAS

16.º ENCONTRO DE VERIFICADORES AMBIENTAIS EMAS 16.º ENCONTRO DE VERIFICADORES AMBIENTAIS EMAS Regulamento (UE) 2017/1505, de 28 de agosto Carla Ramalhete e Vanda Pereira DGA-DGQA 12 de dezembro de 2017 Enquadramento Alterações relevantes para o EMAS

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009 DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2009 Aproveitamentos Hidroeléctricos da Direcção de Produção Hidráulica Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Cascata da Serra da Estrela

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS Município de Bragança Amigo do Ambiente

ENERGIAS RENOVÁVEIS Município de Bragança Amigo do Ambiente ENERGIAS RENOVÁVEIS Município de Bragança Amigo do Ambiente Paços do Concelho, 18 de Março de 2010 Consciente de que o futuro das gerações vindouras dependerá em grande parte das acções adoptadas de imediato,

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE ENERGIA EM APROVEITAMENTOS HIDROAGRÍCOLAS: O CASO DO EMPREENDIMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DE ALQUEVA

RECUPERAÇÃO DE ENERGIA EM APROVEITAMENTOS HIDROAGRÍCOLAS: O CASO DO EMPREENDIMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DE ALQUEVA RECUPERAÇÃO DE ENERGIA EM APROVEITAMENTOS HIDROAGRÍCOLAS: O CASO DO EMPREENDIMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DE ALQUEVA Pedro Marques; Francisco Carvalho AQUALOGUS Engenharia e Ambiente, Lda. Rua da Tóbis Portuguesa,

Leia mais

DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL AMPLIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DA MODICER

DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL AMPLIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DA MODICER DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL AMPLIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DA MODICER (Projecto de Execução) I. Tendo por base o Parecer Final da Comissão de Avaliação (CA), as Conclusões da Consulta Pública

Leia mais

Regulamento (CE) n.º 1221/2009, de 25 de Novembro - Declaração Ambiental. Hélder Gil Joana Gorgulho Vanda Martins Pereira 7 de Abril de 2010

Regulamento (CE) n.º 1221/2009, de 25 de Novembro - Declaração Ambiental. Hélder Gil Joana Gorgulho Vanda Martins Pereira 7 de Abril de 2010 Regulamento (CE) n.º 1221/2009, de 25 de Novembro - Declaração Ambiental Hélder Gil Joana Gorgulho Vanda Martins Pereira 7 de Abril de 2010 Agenda Definições Requisitos Mínimos da Declaração Ambiental

Leia mais

Mod rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Catering

Mod rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Catering Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Catering Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A implementação de um Sistema de Gestão

Leia mais

Projecto de AMPLIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DA RAR REFINARIAS DE AÇÚCAR REUNIDAS, S.A. Projecto de Execução

Projecto de AMPLIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DA RAR REFINARIAS DE AÇÚCAR REUNIDAS, S.A. Projecto de Execução DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL Projecto de AMPLIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DA RAR REFINARIAS DE AÇÚCAR REUNIDAS, S.A. Projecto de Execução I. Tendo por base o Parecer Final da Comissão de Avaliação

Leia mais

ÍNDICE. 1 Apresentação da Empresa Sistema de Gestão Ambiental e de Segurança Política da Empresa Âmbito...

ÍNDICE. 1 Apresentação da Empresa Sistema de Gestão Ambiental e de Segurança Política da Empresa Âmbito... ÍNDICE 1 Apresentação da Empresa... 2 2 Sistema de Gestão Ambiental e de Segurança... 3 2.1 Política da Empresa... 3 2.2 Âmbito... 4 2.3 Planeamento... 4 2.4 Revisão do Sistema Gestão... 5 3 Aspectos Ambientais...

Leia mais

Unidade Curricular HIDRÁULICA II

Unidade Curricular HIDRÁULICA II Unidade Curricular HIDRÁULICA II Luís Tecedeiro luistecedeiro@dec.isel.ipl.pt Gab. C 2.18 - ext. 1728 http://pwp.net.ipl.pt/dec.isel/luistecedeiro TURBINAS Tipos de Turbinas: de acção (Pelton) de reacção

Leia mais

Subestação de Vila Pouca de Aguiar INFORMAÇÃO MENSAL

Subestação de Vila Pouca de Aguiar INFORMAÇÃO MENSAL Subestação de Vila Pouca de Aguiar INFORMAÇÃO MENSAL SISTEMA ELECTROPRODUTOR Setembro 21 PRINCIPAIS INDICADORES DO SISTEMA ELECTROPRODUTOR 1 EVOLUÇÃO DO CONSUMO E POTÊNCIA 2 CONSUMO / REPARTIÇÃO DA PRODUÇÃO

Leia mais

Resumo Não Técnico. Estudo de Impacte Ambiental da. Central de Cogeração no Carriço

Resumo Não Técnico. Estudo de Impacte Ambiental da. Central de Cogeração no Carriço Estudo de Impacte Ambiental da Central de Cogeração no Carriço Dezembro de 2000 1. O que é o Projecto da Central de Cogeração? A Central de Cogeração que irá ser instalada no Carriço produzirá, conjuntamente,

Leia mais

Subestação de Vila Pouca de Aguiar INFORMAÇÃO MENSAL

Subestação de Vila Pouca de Aguiar INFORMAÇÃO MENSAL Subestação de Vila Pouca de Aguiar INFORMAÇÃO MENSAL SISTEMA ELECTROPRODUTOR PRINCIPAIS INDICADORES DO SISTEMA ELECTROPRODUTOR 1 EVOLUÇÃO DO CONSUMO E POTÊNCIA 2 CONSUMO / REPARTIÇÃO DA PRODUÇÃO 3 PRODUÇÃO

Leia mais

EÓLICA DOS CANDEEIROS PARQUES EÓLICOS, LDA. PARQUE EÓLICO DA SERRA DOS CANDEEIROS/ALCOBAÇA RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO

EÓLICA DOS CANDEEIROS PARQUES EÓLICOS, LDA. PARQUE EÓLICO DA SERRA DOS CANDEEIROS/ALCOBAÇA RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO EÓLICA DOS CANDEEIROS PARQUES EÓLICOS, LDA. RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO T362.1.4 DEZEMBRO, 2004 T36214-SUMARIOEXECUTIVO-R0.DOC EÓLICA DOS CANDEEIROS PARQUES EÓLICOS, LDA.

Leia mais

ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS

ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE SINES ATERRO CONTROLADO DE CINZAS DE FUEL-ÓLEO E OUTROS RESÍDUOS CARACTERÍSTICOS DA PRODUÇÃO TERMOELÉCTRICA RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME

Leia mais

Tecnologia com elevada eficiência (70% a 90%)

Tecnologia com elevada eficiência (70% a 90%) Mini-hídrica Cláudio Monteiro Motivações e vantagens Tecnologia com elevada eficiência (70% a 90%) Elevado factor de capacidade (P/P max ), mais de 50% o que é elevado comparado com solar (10%) e eólica

Leia mais

MEMORANDO Caudais médios diários nos rios Tejo e Douro junto à fronteira em 1998/99

MEMORANDO Caudais médios diários nos rios Tejo e Douro junto à fronteira em 1998/99 DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE RECURSOS HÍDRICOS MEMORANDO Caudais médios diários nos rios Tejo e Douro junto à fronteira em 1998/99 Rui Rodrigues; Cláudia Brandão Lisboa, Setembro de 1999 1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES

PERGUNTAS FREQUENTES PERGUNTAS FREQUENTES Novo Regime Geral de Resíduos (RGR) Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho 1. Quando vai entrar em vigor e modo de

Leia mais

QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Relatório de avaliação da implementação da Directiva Quadro da Água

QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Relatório de avaliação da implementação da Directiva Quadro da Água QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Janeiro de 2016 Índice Enquadramento... 3 Resultados do de planeamento... 3 RH1... 4 RH2... 4 RH3... 5 RH4... 6 RH5... 6 RH7... 8 RH8... 8 Panorama

Leia mais

PLANO DE TRANSIÇÃO E ALTERAÇÕES

PLANO DE TRANSIÇÃO E ALTERAÇÕES SISTEMA COMUNITÁRIO DE ECOGESTÃO E AUDITORIA Regulamento (UE) 2018/2026, de 19 de dezembro de 2018 PLANO DE TRANSIÇÃO E ALTERAÇÕES janeiro de 2019 PLANO DE TRANSIÇÃO No passado dia 20 de dezembro de 2018

Leia mais

NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL

NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL Dezembro 2008 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente e verso Rua Dom Cristóvão

Leia mais

Mod rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção da Frota Automóvel

Mod rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção da Frota Automóvel Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção da Frota Automóvel Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A implementação

Leia mais

Situação hidromorfológica dotejo. Helder Careto, GEOTA com base num texto de António Carmona Rodrigues, FCT-UNL

Situação hidromorfológica dotejo. Helder Careto, GEOTA com base num texto de António Carmona Rodrigues, FCT-UNL Situação hidromorfológica dotejo Helder Careto, GEOTA com base num texto de António Carmona Rodrigues, FCT-UNL geota@geota.pt, 2016 Figura 1 Planta da bacia hidrográfica do rio Tejo (Rodrigues, 2016) Rio

Leia mais

ELABORADO VERIFICADO APROVADO

ELABORADO VERIFICADO APROVADO Pág. n.º 1/5 LISTA DE ALTERAÇÕES Descrição da alteração Páginas Edição Data Definição da metodologia de registo da periodicidade de acompanhamento dos objectivos e definição da periodicidade das reuniões

Leia mais

10. IDENTIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES INDUTORAS DE RISCO AMBIENTAL E RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS

10. IDENTIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES INDUTORAS DE RISCO AMBIENTAL E RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 10. IDENTIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES INDUTORAS DE RISCO AMBIENTAL E RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 10.1. INTRODUÇÃO De acordo com o ponto 7. do Anexo III do Decreto Lei nº 69/2000, o conteúdo do Estudo de

Leia mais

AS ENERGIAS DO PRESENTE E DO FUTURO 21, 22 de Novembro de 2005 ENERGIA HÍDRICAH

AS ENERGIAS DO PRESENTE E DO FUTURO 21, 22 de Novembro de 2005 ENERGIA HÍDRICAH AS ENERGIAS DO PRESENTE E DO FUTURO 21, 22 de Novembro de 2005 ENERGIA HÍDRICAH ANTÓNIO NIO GONÇALVES HENRIQUES APROVEITAMENTOS HIDRO-ELÉCTRICOS EM PORTUGAL 35 médios m e grandes aproveitamentos hidroeléctricos

Leia mais

Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007

Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007 Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007 Caracterização Nacional do Fluxo de Óleos Alimentares Usados (OAU) Sem modelo de gestão obrigatório,

Leia mais

Central Hidroeléctrica da Ribeira da Janela

Central Hidroeléctrica da Ribeira da Janela Central Hidroeléctrica da Ribeira da Janela Descrição Geral A Central da Ribeira da Janela foi a primeira das duas centrais hidroeléctricas construídas na segunda fase do plano hidroagrícola, tendo ficado

Leia mais

6º Encontro de Segurança Segurança, faz a diferença

6º Encontro de Segurança Segurança, faz a diferença 6º Encontro de Segurança Segurança, faz a diferença A Prevenção e Segurança na EDP Produção António Ferreira da Costa CA EDP Produção Agenda 1. A importância da SST na EDP Produção 2. Os modelos organizativos

Leia mais

Julho 2008 INFORMAÇÃO MENSAL SISTEMA ELECTROPRODUTOR

Julho 2008 INFORMAÇÃO MENSAL SISTEMA ELECTROPRODUTOR Julho 8 INFORMAÇÃO MENSAL SISTEMA ELECTROPRODUTOR PRINCIPAIS INDICADORES DO SISTEMA ELECTROPRODUTOR 1 EVOLUÇÃO DO CONSUMO E POTÊNCIA CONSUMO / REPARTIÇÃO DA PRODUÇÃO 3 PRODUÇÃO HIDRÁULICA, TÉRMICA 4 PRODUÇÃO

Leia mais

DECRETO-LEI N.º 198/2003 DE 2 DE SETEMBRO

DECRETO-LEI N.º 198/2003 DE 2 DE SETEMBRO A disponibilização para consulta do teor de diplomas legislativos não dispensa a consulta do Diário da República, não se responsabilizando a ERSE pelo seu conteúdo. DECRETO-LEI N.º 198/2003 DE 2 DE SETEMBRO

Leia mais

Os princípios do Direito do Ambiente

Os princípios do Direito do Ambiente Regulação da Energia e Ambiente Os princípios do Direito do Ambiente Princípio da precaução Princípio da prevenção Princípio da correcção na fonte Princípio do poluidor pagador Princípio da sustentabilidade,

Leia mais

Utilização de indicadores de alteração hidrológica para caracterizar os regimes fluviais a jusante de barragens portuguesas

Utilização de indicadores de alteração hidrológica para caracterizar os regimes fluviais a jusante de barragens portuguesas Utilização de indicadores de alteração hidrológica para caracterizar os regimes fluviais a jusante de barragens portuguesas Joana S. Cardoso Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior Técnico,

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2010

DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2010 ACTUALIZAÇÃO DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2010 Central Termoeléctrica do Ribatejo Direcção de Produção Térmica 1 2 índice 3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 4 Âmbito

Leia mais

Especificação Gestão Ambiental em Situações de Emergência

Especificação Gestão Ambiental em Situações de Emergência 1. Índice 1. Índice... 1 2. Objectivo... 1 3. Âmbito... 1 4. Definições... 1 5. Siglas / Abreviaturas... 1 6. Referências... 1... 2 2. Objectivo Definir as regras corporativas de actuação em situação de

Leia mais

DIA - Estrutura e conteúdo Pós-avaliação RECAPE e Rel Monitorização

DIA - Estrutura e conteúdo Pós-avaliação RECAPE e Rel Monitorização Engenharia Civil: 5º ano / 10º semestre Engenharia do Territorio: 4º ano / 8º semestre DIA - Estrutura e conteúdo Pós-avaliação RECAPE e Rel Monitorização IMPACTES AMBIENTAIS 11ª aula Prof. Doutora Maria

Leia mais

Sistema de Gestão da Prevenção em

Sistema de Gestão da Prevenção em Sistema de Gestão da Prevenção em SST Trabalho realizado por: André Andrade nº18990 Curso: Engenharia do Ambiente Data: 29/10/2008 Disciplina: PARP Índice Introdução... 3 Sistema de gestão da prevenção

Leia mais

DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO

DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO Enquadramento Europeu / Convénio de Albufeira José Rocha Afonso Instituto da Água, IP PGRH Nas bacias hidrográficas em que a utilização das águas possa ter efeitos transfronteiriços,

Leia mais

estatísticas rápidas Dezembro 2005

estatísticas rápidas Dezembro 2005 estatísticas rápidas Dezembro 25 Nº 1 1/21 Índice A.Resumo B. As energias renováveis na produção de electricidade 1. Energia e potência por fonte de energia 2. Energia e potência por distrito 3. Comparação

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA)

SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA) SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA) Manual (Resumo) www.bpc.ao Call Center - 226 444 000 14 de Setembro de 2015 SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA) Fundamentos do SGSA O Banco de Poupança

Leia mais

Plan de Desarrollo de la Energía Hidroeléctrica

Plan de Desarrollo de la Energía Hidroeléctrica Agua, energía y sostenibilidad AGUA, ENERGÍA Y DESARROLLO Plan de Desarrollo de la Energía Hidroeléctrica Ana Seixas Zaragoza, 1 Setembro de 2008 Enquadramento Estratégico do PNBEPH Dependência energética

Leia mais

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio Avaliação e Controlo dos Efeitos Significativos ifi no Ambiente decorrentes da Aplicação dos Apoios do QREN Paulo Areosa Feio Directiva 2001/42/CE relativa aos efeitos de certos planos e programas no ambiente

Leia mais

3.2.2 VISÃO Manter a Organização, sistematicamente referenciada positivamente, pelas Partes Interessadas, na actividade e negócio que desenvolvemos.

3.2.2 VISÃO Manter a Organização, sistematicamente referenciada positivamente, pelas Partes Interessadas, na actividade e negócio que desenvolvemos. Pág. 1 de 5 3.1. POLÍTICA DA QUALIDADE Os Transportes Rama encaram a QUALIDADE como um dos factores estratégicos do desenvolvimento da sua organização. A Gerência compromete-se a satisfazer os requisitos

Leia mais

O curso realiza-se na modalidade E-Learning sendo constituído por sessões assíncronas, sem tutor, com avaliação escrita em cada módulo.

O curso realiza-se na modalidade E-Learning sendo constituído por sessões assíncronas, sem tutor, com avaliação escrita em cada módulo. CURSO O objetivo deste curso é proporcionar aos formandos o conhecimento necessário para interpretar a legislação ambiental geral e específica, identificar os requisitos legais a cumprir e avaliar a conformidade

Leia mais

WORKSHOP PROWATERMAN, Évora e Faro, 29 e 30 de Novembro de 2012

WORKSHOP PROWATERMAN, Évora e Faro, 29 e 30 de Novembro de 2012 Discussão das problemáticas regionais e interação com as soluções sugeridas pelo projeto PROWATERMAN, visando contribuir para a sustentabilidade dos recursos hídricos regionais no médio prazo RESUMO 1)

Leia mais

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis OBJECTIVOS AMBIENTAIS E ESTRATÉGICOS E PROGRAMA DE MEDIDAS 12 de Setembro de 2011 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO 1. ENQUADRAMENTO OBJECTIVOS

Leia mais

HIDRÁULICA APLICADA II

HIDRÁULICA APLICADA II HIDRÁULICA APLICADA II PARTE II APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS 1 SUMÁRIO APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS 1. Generalidades 2. Aproveitamentos hidroeléctricos 2.1 Constituição 2.2 2.3 Descarregadores 2.4 Descargas

Leia mais

PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Índice Compromissos ambientais Compromissos ambientais Protocolo de Quioto Objectivos da Directiva FER 2001/77 CE Metas Indicativas

Leia mais

Como se desenvolverá o sistema hidroelétrico futuro em Portugal?

Como se desenvolverá o sistema hidroelétrico futuro em Portugal? Como se desenvolverá o sistema hidroelétrico futuro em Portugal? Figura 1 - Barragem Supervisor: prof. Francisco Piqueiro Monitora: Ana Barbosa Turma 1 equipa 4: Bárbara Meireles up201503437 Mª Francisca

Leia mais

AUDITORIAS DE CONFORMIDADE CONFORMIDADE LEGAL

AUDITORIAS DE CONFORMIDADE CONFORMIDADE LEGAL 1 AUDITORIAS DE CONFORMIDADE por por CONFORMIDADE LEGAL SISTEMAS DE GESTÃO DO AMBIENTE por por Requisitos Legais por 1. Requisitos Legais 2. Classificação das Não Conformidades por AUDITORIAS DE CONFORMIDADE

Leia mais

Mod rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Fornecedores de Material de Escritório

Mod rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Fornecedores de Material de Escritório Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Fornecedores de Material de Escritório Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A implementação de um Sistema de Gestão

Leia mais

HPEM Higiene Pública, E.M. Objectivos e vantagens. Descrição do projecto

HPEM Higiene Pública, E.M. Objectivos e vantagens. Descrição do projecto HPEM Higiene Pública, E.M. Porquê? Objectivos e vantagens Descrição do projecto Resultados Metas HPEM Higiene Pública, E.M. Número de funcionários: 276 Frota: 53 viaturas pesadas Actividade: Recolha de

Leia mais

DQA e DQEM - Sobreposição ou complementaridade?

DQA e DQEM - Sobreposição ou complementaridade? DQA e DQEM - Sobreposição ou complementaridade? Objetivos e âmbito A Diretiva-Quadro da Água (DQA, Diretiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro) estabelece um quadro de

Leia mais

Neste estabelecimento as melhores técnicas disponíveis para este sector adotadas incidiram sobre os seguintes aspetos:

Neste estabelecimento as melhores técnicas disponíveis para este sector adotadas incidiram sobre os seguintes aspetos: Este estabelecimento corresponde ao estado mais avançado de desenvolvimento da atividade e dos métodos de operação/fabrico, incluindo as tecnologias utilizadas e a forma como a instalação foi projetada

Leia mais

RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO DA CENTRAL DE CICLO COMBINADO DE 800 MW EM TAVEIRO

RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO DA CENTRAL DE CICLO COMBINADO DE 800 MW EM TAVEIRO DAWNENERGY Produção de Energia Unipessoal, Lda RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO DA CENTRAL DE CICLO COMBINADO DE 800 MW EM TAVEIRO SUMÁRIO EXECUTIVO MARÇO 2009 Página 1 Índice

Leia mais

SGA. Introdução. Qualidade PLANEAMENTO SGA Aspectos ISO SGA por. Níveis. Sistemas. Integrados. Sistemas. Sustentáveis.

SGA. Introdução. Qualidade PLANEAMENTO SGA Aspectos ISO SGA por. Níveis. Sistemas. Integrados. Sistemas. Sustentáveis. por DO DESENVOLVIMENTO DO À SISTEMAS DE GESTÃO DO AMBIENTE 2004/2005 4.3 - PLANEAMENTO 4.3.1 - Aspectos Ambientais 4.3.2 - Requisitos Legais por e Outros Requisitos 4.3.3 - Objectivos e metas 4.3.4 - Programa

Leia mais

Capital Social (do qual se encontra realizado o montante de )

Capital Social (do qual se encontra realizado o montante de ) Identificação da empresa PARPÚBLICA - Participações Públicas (SGPS) S.A. Capital Social 2 000 000 000 (do qual se encontra realizado o montante de 986 686 031) Pessoa Colectiva nº 502 769 017 Matriculada

Leia mais

DIA NACIONAL DA ÁGUA 2007 Água, um bem ambiental global António Eira Leitão

DIA NACIONAL DA ÁGUA 2007 Água, um bem ambiental global António Eira Leitão 1 DIA NACIONAL DA ÁGUA 2007 Água, um bem ambiental global António Eira Leitão GEOTA 1 de Outubro 2007 Dia Nacional da Água A função social e a importância económica e ambiental da água 2 A água é um dos

Leia mais

AMBIENTE SOLUÇÃO PARA O CONTROLO DA LEGISLAÇÃO. Destinatários. Benefícios

AMBIENTE SOLUÇÃO PARA O CONTROLO DA LEGISLAÇÃO. Destinatários. Benefícios SOLUÇÃO PARA O CONTROLO DA LEGISLAÇÃO Destinatários Todas as organizações que geram impactes ambientais como resultado da sua actividade Organizações certificadas ( ISO 9001 / ISO 14001 / EMAS ) Grupos

Leia mais

ADEQUAÇÃO DOS DESCARREGADORES DE CHEIAS DAS BARRAGENS DO SISTEMA NISA. SOLUÇÕES PROPOSTAS

ADEQUAÇÃO DOS DESCARREGADORES DE CHEIAS DAS BARRAGENS DO SISTEMA NISA. SOLUÇÕES PROPOSTAS ADEQUAÇÃO DOS DESCARREGADORES DE CHEIAS DAS BARRAGENS DO SISTEMA NISA. SOLUÇÕES PROPOSTAS MANUEL de Sousa OLIVEIRA Engº Civil, EDP Produção EM, Rua do Bolhão, 36-4º; 4000 Porto manuel.oliveira@em.edpproducao.edp.pt

Leia mais

3 de Julho de Reunião Comissão de Albufeiras

3 de Julho de Reunião Comissão de Albufeiras 3 de Julho de 2015 Reunião Comissão de Albufeiras Principais Problemas na Região Hidrográfica do Tejo Problemas de qualidade devido ao tratamento insuficiente das águas residuais urbanas /industriais Poluição

Leia mais

PLANO DE MONITORIZAÇÃO

PLANO DE MONITORIZAÇÃO PM 01 Fuga de SF 6 Contribuição para o efeito de estufa Detecção e quantificação de fugas Todos os equipamentos com SF 6 Monitorização em contínuo Monitorização pontual --- Registo no SAP (módulo PM) Relatório

Leia mais

10 anos de permanência no EMAS

10 anos de permanência no EMAS Central Termoeléctrica do Pego 10 anos de permanência no EMAS Experiência de implementação e consolidação do Sistema de Gestão Ambiental 2.º Encontro das Organizações Registadas no EMAS Agência Portuguesa

Leia mais