ESCOLA MUNICIPAL PRESIDENTE VARGAS ANEXO XII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PROJETO ELÉTRICO
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- Suzana Palma Figueiroa
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1 ESCOLA MUNICIPAL PRESIDENTE VARGAS ANEXO XII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PROJETO ELÉTRICO
2 SUMÁRIO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS...3 APRESENTAÇÃO...3 DADOS BÁSICOS E NORMAS TÉCNICAS...3 SUPRIMENTO DE ENERGIA...3 ENTREGA DOS EQUIPAMENTOS...4 CONSIDERAÇÕES SOBRE O FORNECIMENTO...4 PROCEDIMENTOS DE PROJETO...4 Potência Instalada - Demandas...4 Formas de Instalação...4 Proteções...5 EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES...5 CONSIDERAÇÕES GERAIS...6 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO...6 CIRCUITOS...6 ILUMINAÇÃO...6 REDE DE DISTRIBUIÇÃO...6 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS...7 Emendas...7 Conectores...7 Hastes de Aterramento...7 Materiais Complementares...7 Cabos de Cobre Nu - CC...8 Cabos de Baixa Tensão Isolados em PVC...8 Condutores dos Circuitos de Iluminação e Tomadas...8 Caixas de passagem subterrâneas...8 Poços de Inspeção...8 Centro de Distribuição CD...8 Disjuntores em Caixa Moldada...9 Eletrodutos Rígidos de Aço Zincado...9 Eletrodutos Rígidos de PVC...9 Luminárias tipo globo...9 Luminárias para Lâmpadas Fluorescentes...9 Reator para Lâmpada Fluorescente...9
3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Apresentação O presente memorial descritivo refere-se às instalações e equipamentos elétricos para o Bloco novo da E.M. Presidente Vargas, localizada na Rua Ana Aurora do Amaral Lisboa, em Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, e tem por objetivo a descrição detalhada do projeto elétrico e a definição das especificações dos materiais e equipamentos elétricos a serem utilizados nas Instalações Elétricas e Telefônicas, com a conseqüente padronização da montagem e fornecimento dos itens especificados. Dados Básicos e Normas Técnicas Para a elaboração deste projeto elétrico foram utilizados os dados básicos fornecidos pelos projetos hidráulico, proteção e combate a incêndios e arquitetônico, sendo o mesmo consubstanciado nas recomendações de projeto da Secretaria Municipal de Obras e Viação e do Escritório de Projetos e Obras, bem como nas prescrições das seguintes entidades nacionais ou estrangeiras, onde aplicáveis: ABNT CEEE ANSI NEMA NEC IEC Associação Brasileira de Normas Técnicas Companhia Estadual de Energia Elétrica American National Standard Institute National Electrical Manufacturers Association National Electrical Code International Eletrotechnical Comission Em especial, deverão ser respeitadas as características fixadas nas seguintes normas técnicas, exigíveis na aceitação e/ou recebimento dos materiais e equipamentos: NBR 5354/77 NBR 6808/81 NBR 6146/80 NBR 7288/82 NBR 6150/80 NBR 6689/81 NBR 5283/77 NBR 6235/80 Requisitos Gerais para materiais de instalações elétricas prediais Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão Invólucro de equipamentos elétricos - proteção de polivinila (PVC) para tensões até 750 V - sem cobertura Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões de 1 a 20 kv Eletroduto de PVC rígido Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais Disjuntores em caixas moldadas Caixas de derivações de instalações elétricas prediais Suprimento de Energia O sistema elétrico da E.M. Presidente Vargas será suprido de energia elétrica, desde a rede de distribuição de baixa tensão da CEEE, de acordo com as normas definidas pelo Regulamento de Instalações Consumidoras desta concessionária. Foram considerados os seguintes parâmetros básicos das redes de B.T: Tensão de Fornecimento de Energia Elétrica: /127 V Tensão de Distribuição de Força: /127 V Freqüência: Hz
4 Conforme RIC (CEEE) foi considerado também: - Condutor: Ramal de Ligação mm²(cobre) Ramal de Entrada mm² (cobre isolado) Aterramento mm² (cobre isolado) Proteção mm² (cobre isolado) - Proteção: Disjuntor A - Eletroduto: Ramal de Entrada (DN) mm² (aço) mm² (PVC) Aterramento mm² (PVC) Entrega dos Equipamentos Os equipamentos especificados neste memorial deverão ser entregue no município de Porto Alegre, em local a ser indicado pela Fiscalização de obras, sem ônus adicional para a Secretaria Municipal de Obras e Viação e do Escritório de Projetos e Obras. O Fornecedor será o responsável pelo estado de conservação dos equipamentos até o momento do recebimento e aceitação dos mesmos. Considerações sobre o Fornecimento O fato de algum material não ter sido especificado, não se constitui motivo bastante ao Proponente para sua não inclusão no orçamento, tendo em vista que durante a execução da obra os mesmos serão exigidos, devendo a obra ser entregue completa e após todos os testes de recebimento. Por ocasião dos testes finais e da entrega definitiva, a obra deverá estar completamente limpa e isenta de materiais estranhos, todas as superfícies pintadas estarão limpas e retocadas. Procedimentos de projeto Potência Instalada - Demandas Em cada uma das unidades do sistema foram consideradas todas as potências de equipamentos de iluminação, tomadas e ventiladores. As demandas foram determinadas considerando-se as condições de uso de cada equipamento, na situação mais desfavorável, tendo sido adotada, em cada caso, a demanda máxima provável da unidade como base para o dimensionamento dos componentes. Formas de Instalação Os condutores dos circuitos serão instalados em eletrodutos aparentes ou embutidos, conforme detalhado no projeto, com caixas terminais e de passagem onde necessárias. Nas instalações externas, a tubulação será subterrânea com eletrodutos de PVC rígido entre caixas de passagem, envelopados em concreto. Nas ligações entre as caixas de passagem subterrâneas e os centros de distribuição serão utilizados eletrodutos e curvas de PVC rígido roscáveis, com buchas e arruelas de alumínio para fixação e acabamento nos quadros. Nas instalações aparentes, serão utilizados eletrodutos de aço zincado, tipo pesado utilizandose caixas de passagem de alumínio fundido, tipo condulete em todas as mudanças de direção
5 Proteções Contra Sobrecorrentes Cada circuito será protegido individualmente contra as sobrecorrentes provocadas por sobrecargas prolongadas ou curtos-circuitos, por meio de dispositivo (disjuntor termomagnético), instalado a montante do ponto de consumo. Aterramento O neutro do sistema de distribuição de baixa tensão e todos os componentes metálicos das instalações não integrantes dos circuitos elétricos, (armários dos quadros de distribuição de força, etc), serão ligados a malha de aterramento de forma que a resistência do aterramento seja inferior a 10 (dez) ohms em qualquer época do ano. Execução das Instalações Para execução dos serviços deverão ser obedecidas rigorosamente as especificações da ABNT aplicáveis e em especial os seguintes pontos: Os condutores deverão ser instalados de tal forma que os isente de esforços mecânicos incompatíveis com a sua resistência ou com a do seu isolamento; As emendas e derivações deverão ser executadas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito, utilizando-se para tal conectores e acessórios adequados; O condutor de aterramento deverá ser facilmente identificável em toda sua extensão, devendo ser devidamente protegido nos trechos onde possa vir a sofrer danificações mecânicas; O condutor de aterramento deverá ser preso aos equipamentos por meios mecânicos, tais como braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes e nunca com dispositivos de solda a base de estanho, nem apresentar dispositivos de interrupção, tais como chaves, fusíveis, etc., Ou ser descontínuo, utilizando carcaças metálicas como conexão; Os condutores somente deverão ser lançados depois de estarem completamente concluídos todos os serviços de construção que possam vir a danificá-los; Somente poderão ser utilizados materiais de primeira qualidade, fornecidos por fabricantes idôneos e de reconhecido conceito no mercado; Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento, conforme recomenda a boa técnica.
6 CONSIDERAÇÕES GERAIS As instalações elétricas da E.M. Presidente Vargas, em Porto Alegre, compreendem as seguintes obras: Distribuição de Iluminação e Tomadas. O projeto das instalações elétricas da Escola é constituído dos seguintes desenhos: EL 01/02 - EL 02/02 - Planta Baixa Pavimento Térreo, Quadros de Cargas e Unifilar Planta Baixa 1º Pavimento. Centro de Distribuição Foi previsto a instalação de um Centro de Distribuição, a ser instalado conforme plantas baixas e alimentado, a partir do disjuntor geral instalado na medição. Este quadro será de embutir, confeccionado em chapa 14, a prova de corrosão, pintura eletrostática, cor cinza claro, placas de montagem, porta etiquetas, de forma que todos os circuitos possam ser identificados. Este CD possuirá barramentos para fases, terra e neutro, com espaço para o disjuntor geral, e deverão ter capacidade para conter os disjuntores relacionados nos quadros de cargas. Circuitos Toda a instalação foi projetada em circuitos distintos que partirão do CD, sendo que nenhum deles alimentado por condutor de seção menor do que 1,5 mm²; seu cálculo é em função da corrente do circuito e queda de tensão, que nos circuitos terminais de iluminação não poderá exceder a 2%. Iluminação Comandada a partir de interruptores locais de embutir, localizados próximos as portas de acesso. Rede de Distribuição Foi projetada uma rede de distribuição para atender os pontos de iluminação e tomadas, conforme definição em projeto, sendo que estas redes serão executadas em eletroduto de pvc rígido roscável, na bitola mínima de Ø20mm (3/4 ), instalados embutidos nos forros ou paredes. As tubulações serão fixadas as caixas metálicas através de buchas e arruelas adequadas às bitolas das tubulações. Instalações Embutidas: Os pontos de luz no teto receberão caixas de aço esmaltado de FM (fundo móvel), quando embutidas nas lajes e de FF (fundo fixo) quando na parede, sendo 100x100mm ou indicado para os pontos de luz, 50x100mm para os pontos de luz na parede (apliques), 100x100mm ou indicada para caixas de passagem e 50x100mm para os pontos de tomadas e equipamentos.
7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS Emendas Para condutores de baixa tensão poderão ser empregadas emendas de compressão ou de aperto, desde que providenciem a perfeita interligação elétrica e mecânica dos condutores. Deverão ser isoladas de modo a reconstituir no mínimo as características elétricas do isolamento original dos condutores emendados. Para condutores de média tensão deverão ser empregadas emendas pré-fabricadas do tipo enfaixadas, vulcanizadas ou termocontráteis, de acordo com a especificação do projeto. As emendas dos condutores deverão ser compatíveis com as características do sistema elétrico e dos condutores em que serão instaladas, especialmente no que se refere aos seguintes pontos: a) classe de tensão e tensão de operação do sistema; b) material, seção e tipo do isolamento do condutor; c) forma de fixação e conexão; d) uso interno ou externo. Todas as emendas para cabos de média tensão deverão ser providas de terminais para aterramento da blindagem dos condutores. Conectores Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de conectores: a) tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de aperto em bronze; b) conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada; c) conector paralelo. Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a estanho. Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores específicos para cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada. Hastes de Aterramento Com núcleo de aço carbono SAE 1010/1020, revestida com camada de cobre eletrolítico com espessura mínima de 0,25 mm, isenta de impureza e rebarbas, em peças de 3,0 m de comprimento. Materiais Complementares Deverão ser resistente e duráveis, sem amassamentos ou danos na superfície que prejudiquem a sua durabilidade ou sua condutividade elétrica, bem como seu isolamento e tratamento anticorrosivo. Quando possuírem roscas estas deverão estar em perfeito estado de conservação, devendo ser rejeitadas aquelas peças que possuírem algum fio cortado ou danificado. Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira qualidade e fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.
8 Cabos de Cobre Nu - CC Formados por um encordoamento de um ou mais fios de cobre eletrolítico nu, na têmpera meiodura, fabricados e ensaiados de acordo com as prescrições da NBR 5111, NBR 6524 e NBR As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto. Cabos de Baixa Tensão Isolados em PVC Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em projeto, múltiplos para seções até 16 mm² e singelos para seções acima de 16 mm², isolados em cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de tensão 0,6/1 kv, classe de temperatura 70 C, fabricados de acordo com as normas NBR 7288, NBR 6251 e NBR 6880 da ABNT. Condutores dos Circuitos de Iluminação e Tomadas Fios sólidos de cobre eletrolítico, têmpera mole, isolados com composto termoplástico à base de cloreto de polivinila antichama, classe de temperatura 70 C, isolação para 750 V, singelos. Caixas de passagem subterrâneas Em alvenaria ou concreto, com fundo autodrenante e tampa de concreto com alças não salientes, com entradas laterais para eletrodutos, rebocadas internamente e impermeabilizadas As dimensões e características específicas deverão ser de acordo com as indicações do projeto. Poços de Inspeção Constituídos por manilha de grês com Ø 0,30 m (int.) e comprimento 0,60 m, com tampa de concreto com alças não salientes, parcialmente preenchida com areia grossa. Centro de Distribuição CD Deverá ser executado em chapa de aço bitola mínima 16 MSG, com acabamento em pintura antiferruginosa na cor cinza. Deverá possuir capacidade para instalação, no mínimo, dos equipamentos previstos no projeto, incluindo reservas. O tipo de instalação, aparente ou embutida, deverá ser adequado às indicações do projeto, e caso não indicado especificamente, o grau de proteção mínimo aceitável será IP40. Deverão ser sempre equipados com proteção geral tripolar (disjuntor), com corrente nominal conforme indicada no projeto, para acionamento sob carga. O barramento geral deverá ser de cobre eletrolítico, trifásico, com barramento de neutro, e terminal para aterramento do gabinete e porta de acesso aos equipamentos. Deverão se providos de espelho removível para proteção dos equipamentos, que impeça o acesso ou toque acidental nos barramentos, quando os mesmos estiverem energizados. Todos os circuitos deverão ser identificados por meio de etiquetas de marcação com gravação permanente, conforme os dizeres indicados no projeto.
9 Como acessórios obrigatórios deverão ser fornecidos trilhos para fixação dos disjuntores, porta com fechadura isolante tipo Yale, knock-out's na parte superior e inferior para montagem de eletrodutos, terminais de aterramento. Disjuntores em Caixa Moldada Os disjuntores em caixa moldada devem ser construídos e ensaiados de acordo com a norma NBR 7118 da ABNT. Devem ser tropicalizados, com comando manual por alavanca, possuindo em cada fase disparadores termomagnéticos de ação direta. A tensão e corrente nominais, capacidade de ruptura e número de pólos conforme indicação do projeto. O mecanismo de abertura deve ser do tipo disparo livre (trip-free), com dispositivo de indicação visual de atuação. Deverão ser providos de terminais ou conectores próprios para as bitolas dos condutores previstos no projeto para conexão aos disjuntores. Eletrodutos Rígidos de Aço Zincado Tipo pesado, zincados a fogo, em barras de 3,0 m de comprimento, com rosca em ambas as extremidades. Eletrodutos Rígidos de PVC De PVC rígido na cor preta, roscável, classe A, em peças de 3,0 m de comprimento. Luminárias tipo globo Luminárias com globo de vidro, para fixação à arandela de alumínio, com soquete de porcelana reforçado, rosca E-27, capacidade para lâmpada incandescente 100 W, para instalação sobre caixa de passagem embutida. Luminárias para Lâmpadas Fluorescentes Aparelhos com corpo em poliéster reforçado com fibra de vidro, refletor interno em chapa de aço dobrado e pintado em esmalte branco, e soquetes antivibratórios, com contatos de latão e rotor de segurança. Deverão ser fechadas, com difusor em acrílico translúcido e alojamento para reator incorporado ao corpo da luminária. A potência das lâmpadas suportadas pelas luminárias, bem como o modo de instalação, que poderá ser plafonier ou pendente, deverão ser conforme a indicação do projeto. Reator para Lâmpada Fluorescente Aparelhos compartida rápida e fator de potência corrigido para 0,95, com núcleo composto de chapa estampada em uma só peça com placas de ferro silício de alta temperatura. As bobinas deverão ser executadas com fios de cobre eletrolítico e esmalte especial para suportar temperaturas de até 130 C.
10 O invólucro deverá ser em chapa de ferro repuxado de espessura que evite interferências em aparelhos eletrônicos. O invólucro do reator não poderá exceder os 70 C e deverá ser pintado com tinta preta fosca. Deverão ser para partida de uma ou duas lâmpadas, para montagem em instalações internas e possuir cabos terminais de isolação plástica de 105 C e comprimento adequado para ligação direta dos suportes das lâmpadas. Porto Alegre, 24 de maio de 2004 MARCO ACOSTA Eng Civil. CREA
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