ALTERAÇÕES PT Unida na diversidade PT 2009/2219(INI) Projecto de parecer David Martin (PE v01-00)

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1 PARLAMENTO EUROPEU Comissão dos Assuntos Externos /2219(INI) ALTERAÇÕES 1-39 David Martin (PE v01-00) sobre direitos humanos, normas sociais e ambientais nos acordos comerciais internacionais (2009/2219(INI)) AM\ doc PE v03-00 Unida na diversidade

2 AM_Com_NonLegOpinion PE v /22 AM\ doc

3 1 N.º -1 (novo) -1. Recorda que, em conformidade com o Capítulo 1 do Título V do Tratado da União Europeia, a acção da União na cena internacional deve assentar nos princípios da democracia, do Estado de direito, da universalidade, da inalienabilidade e da indivisibilidade dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais; salienta que constituem uma base comum fundamental para as suas relações com países terceiros; 2 Nº -1-A (novo) -1-A. Recorda que o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem reconhece a aplicabilidade extraterritorial da CEDH, pelo que a União, quando aderir à CEDH, deverá esforçar-se por respeitar plenamente esta obrigação nas suas relações e acções externas, nomeadamente nos acordos comerciais; AM\ doc 3/22 PE v03-00

4 3 N.º -1-B (novo) -1-B. Recorda que, desde a aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) em 1948, os direitos económicos e sociais fazem parte integrante dos direitos do Homem; considera que cumpre à UE ajudar na sua aplicação nos países menos desenvolvidos e nos países em desenvolvimento com os quais tenha assinado acordos internacionais, nomeadamente acordos comerciais; 4 N.º -1-C (novo) -1-C. Solicita à Comissão que apenas celebre acordos comerciais na condição de estes conterem cláusulas relativas à democracia e aos direitos humanos, bem como às normas sociais, sanitárias e ambientais; reitera, uma vez mais, o seu pedido à Comissão e ao Conselho no sentido de aplicarem efectivamente essas cláusulas, já integradas nos acordos internacionais em vigor e, por conseguinte, criarem um mecanismo adequado ao espírito dos artigos 8.º, 9.º e 96.º do Acordo de Cotonou; PE v /22 AM\ doc

5 5 N.º 1 1. Insta a que todas as negociações e acordos comerciais da União Europeia com países terceiros incluam uma avaliação de impacto no que respeita aos direitos humanos, que meça as consequências das vantagens comerciais específicas concedidas pela UE ou a ela concedidas; 1. Insta a que todas as negociações e acordos comerciais da União Europeia com países terceiros incluam uma avaliação de impacto prévia aos acordos previstos, tendo em conta a situação dos direitos humanos em todas as partes implicadas no acordo, devendo esta avaliação basear-se nas reuniões mantidas com as entidades de defesa dos direitos humanos que operam no país em questão; 6 Metin Kazak N.º 1 1. Insta a que todas as negociações e acordos comerciais da União Europeia com países terceiros incluam uma avaliação de impacto no que respeita aos direitos humanos, que meça as consequências das vantagens comerciais específicas concedidas pela UE ou a ela concedidas; 1. Insta a que todas as negociações e acordos comerciais da União Europeia com países terceiros incluam uma avaliação de impacto no que respeita aos direitos humanos, que meça as consequências das vantagens comerciais específicas concedidas pela UE ou a ela concedidas; observa que os acordos comerciais internacionais devem incluir compromissos vinculativos no que respeita às normas relativas aos direitos humanos e permitir uma revisão em caso de violação dessas normas; AM\ doc 5/22 PE v03-00

6 7 Marietje Schaake N.º 1 1. Insta a que todas as negociações e acordos comerciais da União Europeia com países terceiros incluam uma avaliação de impacto no que respeita aos direitos humanos, que meça as consequências das vantagens comerciais específicas concedidas pela UE ou a ela concedidas; 1. Insta a que todas as negociações e acordos comerciais da União Europeia com países terceiros incluam uma avaliação de impacto no que respeita aos direitos humanos, em que se analise a situação dos direitos humanos e se estabeleça que as normas relativas a direitos humanos são vinculativas, antes de a UE conceder vantagens comerciais específicas ou de estas lhes serem concedidas a ela; 8 Raimon Obiols, David Martin N.º 1 1. Insta a que todas as negociações e acordos comerciais da União Europeia com países terceiros incluam uma avaliação de impacto no que respeita aos direitos humanos, que meça as consequências das vantagens comerciais específicas concedidas pela UE ou a ela concedidas; 1. Insta a que todas as negociações e acordos comerciais da União Europeia com países terceiros incluam uma cláusula e uma avaliação de impacto no que respeita aos direitos humanos, que meça as consequências das vantagens comerciais específicas concedidas pela UE ou a ela concedidas; PE v /22 AM\ doc

7 9 Miroslav Mikolášik N.º 1-A (novo) 1-A. Insta a Comissão a assegurar a plena aplicação da Carta dos Direitos Fundamentais em todos os aspectos relacionados com a acção externa da União e coerência entre a acção externa da União e as demais políticas em que devem ser integrados os direitos humanos; 10 N.º 1-A (novo) 1-A. Solicita à Comissão, como representante da União e dos Estados-Membros, que defenda, junto da OMC e dos seus membros, a necessidade de ter em consideração os direitos humanos e as normas sociais, sanitárias e ambientais no âmbito das negociações comerciais, em especial nas negociações no âmbito do Acordo de Doha, e que zele, em concreto, pela sua aplicação e promoção no âmbito da aplicação dos acordos comerciais; solicita à Comissão que diligencie junto da OMC e dos seus membros para que admitam, numa fase inicial, enquanto observadores, as delegações da OIT e o Secretariado da OIT, bem como os Secretariados dos Acordos Ambientais multilaterais e internacionais; AM\ doc 7/22 PE v03-00

8 11 N.º 1-B (novo) 1-B. Insta a União a defender o direito de acesso aos recursos naturais no âmbito das negociações de acordos comerciais, bem como a defender os direitos dos povos autóctones e indígenas no tocante ao acesso aos recursos naturais fundamentais; solicita à Comissão que integre nas negociações e nos acordos comerciais internacionais a questão da aquisição e da propriedade de terras em países terceiros, em especial em países menos desenvolvidos e nos países em desenvolvimento; 12 Helmut Scholz N.º 2 2. Insta a Comissão a desenvolver um sistema de aferição comparativa de desempenhos mais coerente, que inclua todos os países beneficiários do regime SPG+, a fim de acompanhar de forma clara e transparente os progressos e recuos no desenvolvimento dos direitos humanos; 2. Insta a Comissão a desenvolver um sistema de aferição comparativa de desempenhos mais coerente, que inclua todos os países beneficiários do regime SPG+, a fim de acompanhar de forma clara e transparente os progressos e recuos no desenvolvimento dos direitos humanos sociais e políticos; considera, no entanto, igualmente que insistir unilateralmente na aplicação prática dos direitos humanos universais não contempla o facto de a sua PE v /22 AM\ doc

9 aplicação também exigir financiamentos que, nas circunstâncias actuais, não podem ser fornecidos pelos países emergentes e pelos países em desenvolvimento por si só; Or. de 13 N.º 2 2. Insta a Comissão a desenvolver um sistema de aferição comparativa de desempenhos mais coerente, que inclua todos os países beneficiários do regime SPG+, a fim de acompanhar de forma clara e transparente os progressos e recuos no desenvolvimento dos direitos humanos; 2. Insta a Comissão a aplicar a Resolução do Parlamento Europeu de 10 de Março de 2010 relativamente ao regime SPG+; por conseguinte, insta a Comissão a desenvolver um sistema de aferição comparativa de desempenhos mais coerente e mais justo, que inclua todos os países beneficiários do citado regime SPG+, a fim de acompanhar de forma clara, transparente e imparcial os progressos e recuos no desenvolvimento dos direitos humanos, nomeadamente os direitos sociais, económicos, culturais e ambientais; 14 Metin Kazak N.º 2-A (novo) 2-A. Observa que as disposições "Trips-Plus" constantes dos acordos comerciais internacionais devem respeitar AM\ doc 9/22 PE v03-00

10 os direitos humanos, em especial os relativos ao direito à saúde; 15 N.º 3 3. Considera, neste contexto, que, nos futuros actos legislativos, o Parlamento deve insistir num mecanismo mediante o qual as vantagens comerciais, incluindo as que emanam de acordos de comércio livre, apenas possam ser temporariamente suspensas pela Comissão quando se verificar que existem elementos de prova suficientes da ocorrência de violações de direitos humanos ou de direitos laborais, por iniciativa própria ou a pedido de um Estado-Membro ou do Parlamento Europeu; 3. Considera que, a fim de respeitar os compromissos que assumiu a nível internacional em matéria de direitos humanos, a UE deve incluir, tendo em conta a natureza dos acordos e a situação específica de cada país parceiro, sistematicamente, cláusulas relativas à democracia, ao Estado de Direito e aos direitos humanos, bem como às normas sociais e ambientais, e que essas cláusulas devem permitir à Comissão suspender, no mínimo temporariamente, as vantagens comerciais, incluindo as que emanam de acordos de comércio livre, quando se verificar que existem elementos de prova suficientes da ocorrência de violações de direitos humanos ou de direitos laborais, por iniciativa própria ou a pedido de um Estado-Membro ou do Parlamento Europeu; 16 Miroslav Mikolášik N.º 3 PE v /22 AM\ doc

11 3. Considera, neste contexto, que, nos futuros actos legislativos, o Parlamento deve insistir num mecanismo mediante o qual as vantagens comerciais, incluindo as que emanam de acordos de comércio livre, apenas possam ser temporariamente suspensas pela Comissão quando se verificar que existem elementos de prova suficientes da ocorrência de violações de direitos humanos ou de direitos laborais, por iniciativa própria ou a pedido de um Estado-Membro ou do Parlamento Europeu; 3. Considera, neste contexto, que, nos futuros actos legislativos, o Parlamento deve insistir num mecanismo mediante o qual as vantagens comerciais, incluindo as que emanam de acordos de comércio livre, apenas possam ser temporariamente suspensas pela Comissão quando se verificar que existem elementos de prova suficientes da ocorrência de violações de direitos humanos ou de direitos laborais, por iniciativa própria ou a pedido de um Estado-Membro ou do Parlamento Europeu, ou que possam ser suspensas pela Comissão a pedido de um determinado número de Estados-Membros e/ou do Parlamento Europeu; 17 László Tőkés N.º 3-A (novo) 3-A. Recorda à Comissão que, nos termos do artigo 207.º do Tratado de Lisboa, a legislação comunitária relativa ao comércio externo será adoptada conjuntamente pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho; por conseguinte, o Parlamento Europeu deverá utilizar da melhor forma os seus poderes acrescidos, quer por iniciativa própria, quer a pedido de um Estado-Membro, para influenciar a Comissão no sentido de suspender temporariamente vantagens comerciais, incluindo as que emanam de acordos de comércio livre com países terceiros, sempre que detectar violações dos direitos AM\ doc 11/22 PE v03-00

12 humanos ou dos direitos laborais; 18 Miroslav Mikolášik N.º 3-A (novo) 3-A. Exorta à criação de um órgão de resolução de litígios dotado de poderes vinculativos; 19 N.º 4 4. Sublinha que devem ser encontradas formas de exercer um controlo mais rigoroso das alegações de violações graves e sistemáticas dos direitos humanos e laborais; neste contexto, sugere que se pondere o envolvimento de representantes da UE (na situação actual, da Comissão, ou, futuramente, do Serviço Europeu para a Acção Externa) nas missões de inquérito realizadas ao abrigo dos procedimentos especiais das Nações Unidas, quando se verifiquem implicações para os acordos comerciais da UE; 4. Sublinha que devem ser tidas em consideração e analisadas, de forma mais sistematizada, as declarações de violações graves ou sistemáticas dos direitos humanos; neste contexto, sugere que se pondere o envolvimento da sociedade civil (nomeadamente das ONG que operam no domínio da defesa dos direitos humanos, da luta contra a exclusão e a discriminação e da protecção do ambiente, bem como dos sindicatos, em especial os dos países terceiros implicados no acordo assinado), de representantes da União (na situação actual, os representantes da Comissão, e, futuramente, os do Serviço Europeu para a Acção Externa) nas missões de inquérito realizadas ao abrigo dos procedimentos PE v /22 AM\ doc

13 especiais das Nações Unidas relativos a violações dos direitos humanos nos países com os quais a União tenha celebrado um acordo comercial; 20 David Martin N.º 4 4. Sublinha que devem ser encontradas formas de exercer um controlo mais rigoroso das alegações de violações graves e sistemáticas dos direitos humanos e laborais; neste contexto, sugere que se pondere o envolvimento de representantes da UE (na situação actual, da Comissão, ou, futuramente, do Serviço Europeu para a Acção Externa) nas missões de inquérito realizadas ao abrigo dos procedimentos especiais das Nações Unidas, quando se verifiquem implicações para os acordos comerciais da UE; 4. Sublinha que devem ser encontradas formas de exercer um controlo mais rigoroso das alegações de violações graves e sistemáticas dos direitos humanos e laborais; neste contexto, sugere que se pondere a implicação de representantes da UE (na situação actual, da Comissão, ou, futuramente, do Serviço Europeu para a Acção Externa) nas missões de inquérito realizadas ao abrigo dos procedimentos especiais das Nações Unidas, quando se verifiquem implicações para os acordos comerciais da UE; 21 Miroslav Mikolášik N.º 4-A (novo) 4-A. Exorta a Comissão a analisar a possibilidade de intentar uma acção judicial contra empresas multilaterais junto dos tribunais internacionais por violações do direito humanitário; AM\ doc 13/22 PE v03-00

14 22 Helmut Scholz N.º 4-A (novo) 4-A. Chama a atenção para o facto de que, não obstante a introdução positiva de cláusulas em matéria social, de direitos humanos e ambiental nos acordos comerciais internacionais, se trata de requisitos mínimos e de um instrumento como qualquer outro, e salienta que a sua utilização proteccionista indevida deve ser absolutamente evitada, pelo que se deve avançar progressivamente com a aplicação destas cláusulas, com base em consultas e na inclusão democrática de todos os partidos no processo de tomada de decisão e, em primeiro lugar, favorecendo os incentivos em vez das sanções; Or. de 23 Kinga Gál N.º 5 5. Insta a Comissão a apresentar uma proposta de regulamento que proíba a importação para a UE de bens produzidos com recurso a trabalho escravo ou forçado, em violação das normas básicas em matéria de direitos humanos; salienta que um tal regulamento teria de permitir à UE 5. Insta a Comissão a apresentar uma proposta de regulamento que proíba a importação para a UE de bens produzidos com recurso a métodos modernos de escravidão, trabalho forçado, nomeadamente trabalho forçado de grupos particularmente vulneráveis ou de crianças, em violação das normas básicas PE v /22 AM\ doc

15 investigar alegações específicas; em matéria de direitos humanos; salienta que um tal regulamento teria de permitir à UE investigar alegações específicas; 24 N.º 5 5. Insta a Comissão a apresentar uma proposta de regulamento que proíba a importação para a UE de bens produzidos com recurso a trabalho escravo ou forçado, em violação das normas básicas em matéria de direitos humanos; salienta que um tal regulamento teria de permitir à UE investigar alegações específicas; 5. Insta a Comissão a apresentar rapidamente uma proposta de regulamento que proíba a importação para a UE de bens produzidos com recurso a trabalho escravo ou forçado, em violação das normas básicas em matéria de direitos humanos, apoiando-se nomeadamente na Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e na Declaração de 1998 da Organização Internacional do Trabalho relativamente aos princípios e direitos fundamentais no trabalho e, nomeadamente, nos acordos relativos à liberdade de associação, ao trabalho forçado e ao trabalho infantil; salienta que um tal regulamento teria de permitir à UE investigar alegações específicas sempre que se comprove uma violação dessas normas internacionais; 25 Metin Kazak N.º 5 AM\ doc 15/22 PE v03-00

16 5. Insta a Comissão a apresentar uma proposta de regulamento que proíba a importação para a UE de bens produzidos com recurso a trabalho escravo ou forçado, em violação das normas básicas em matéria de direitos humanos; salienta que um tal regulamento teria de permitir à UE investigar alegações específicas; 5. Insta a Comissão a apresentar uma proposta de regulamento que proíba a importação para a UE de bens produzidos com recurso a trabalho escravo ou forçado, em violação das normas básicas em matéria de direitos humanos; salienta que um tal regulamento teria de permitir à UE investigar alegações específicas; insta a Comissão a abster-se de trocas comerciais com países terceiros em relação aos quais existam provas sólidas de que os direitos dos trabalhadores, nomeadamente os das mulheres e das crianças, são abusados; 26 Miroslav Mikolášik N.º 5 5. Insta a Comissão a apresentar uma proposta de regulamento que proíba a importação para a UE de bens produzidos com recurso a trabalho escravo ou forçado, em violação das normas básicas em matéria de direitos humanos; salienta que um tal regulamento teria de permitir à UE investigar alegações específicas; 5. Insta a Comissão a apresentar uma proposta de regulamento que proíba a importação para a UE de bens produzidos com recurso a trabalho escravo, infantil ou forçado, em violação das normas básicas em matéria de direitos humanos; salienta que um tal regulamento teria de permitir à UE investigar alegações específicas; 27 Nicole Kiil-Nielsen N.º 5-A (novo) PE v /22 AM\ doc

17 5-A. Insta a Comissão a garantir que nenhum bem produzido por crianças possa ser importado para a União Europeia, o que implica não só um controlo reforçado aquando da importação, como uma vigilância acrescida das condições de produção nos países exportadores; 28 Metin Kazak N.º 5-A (novo) 5-A. Exorta todos os Estados-Membros a aplicarem o Regulamento (CE) n. 1236/2005 do Conselho, de 27 de Junho de 2005, relativo ao comércio de determinadas mercadorias susceptíveis de serem utilizadas para aplicar a pena de morte ou infligir tortura ou outras penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes e a tornarem as suas disposições vinculativas em todos os acordos comerciais internacionais; 29 Helmut Scholz N.º 5-A (novo) AM\ doc 17/22 PE v03-00

18 5-A. Considera que os direitos sociais são direitos universais, que, entretanto, não devem apenas ser proclamados, devendo-se igualmente fomentar a sua aplicação em termos práticos; por conseguinte, insta a Comissão e os Estados-Membros a apoiarem de forma solidária nomeadamente os países mais pobres do mundo na aplicação desses direitos; Or. de 30 N.º 6 6. Insta a Comissão a rever a regulamentação comunitária em matéria de exportação, à luz das possibilidades de transferência de tecnologia, incluindo software de monitorização e censura da Internet sofisticado, para regimes opressores; solicita à Comissão que apresente uma proposta de regulamento relativo a um novo regime de licenciamento, caso esta revisão indique a necessidade de medidas legislativas; 6. Insta a Comissão a rever a regulamentação comunitária em matéria de exportações, à luz das possibilidades de transferência de tecnologia, incluindo software de monitorização e de censura da Internet sofisticado, bem como de prospecção de dados (data mining), nomeadamente de carácter pessoal, para regimes repressivos; solicita à Comissão que apresente uma proposta de regulamento relativo a um novo regime de licenciamento, caso esta revisão indique a necessidade de medidas legislativas; PE v /22 AM\ doc

19 31 Marietje Schaake N.º 6 6. Insta a Comissão a rever a regulamentação comunitária em matéria de exportação, à luz das possibilidades de transferência de tecnologia, incluindo software de monitorização e censura da Internet sofisticado, para regimes opressores; solicita à Comissão que apresente uma proposta de regulamento relativo a um novo regime de licenciamento, caso esta revisão indique a necessidade de medidas legislativas; 6. Insta a Comissão a rever a regulamentação comunitária em matéria de exportação, à luz das possibilidades de transferência de tecnologias concebidas de acordo com os padrões europeus, incluindo telefones móveis e redes de comunicação, software de monitorização e censura da Internet sofisticado, para regimes opressores; solicita à Comissão que apresente uma proposta de regulamento relativo a um novo regime de licenciamento, caso esta revisão indique a necessidade de medidas legislativas; 32 Metin Kazak N.º 6-A (novo) 6-A. Solicita que sejam efectuadas avaliações periódicas dos compromissos em matéria de direitos humanos previstos nos acordos comerciais internacionais; 33 Miroslav Mikolášik N.º 6-A (novo) AM\ doc 19/22 PE v03-00

20 6-A. Sublinha que as disposições do Acordo TRIPS devem respeitar o usufruto do direito à saúde da população nos países em desenvolvimento; 34 Miroslav Mikolášik N.º 6-B (novo) 6-B. Exorta a Comissão a rever os regulamentos comunitários respeitantes às exportações nos domínios da venda, do fornecimento, da transferência ou da exportação de armas e de material conexo de todos os tipos, incluindo munições, equipamentos e peças sobressalentes, para países ou regimes susceptíveis de os utilizarem para fins de repressão interna da sociedade civil e violações dos direitos humanos; 35 N.º 6-A (novo) 6-A. Solicita à Comissão e aos Estados-Membros que zelem por que as empresas abrangidas pelo Direito nacional ou europeu não desonerem o PE v /22 AM\ doc

21 respeito dos direitos humanos e das normas sanitárias e ambientais que lhes são impostas quando se instalam ou exercem as suas actividades num país terceiro, nomeadamente em países menos desenvolvidos ou em desenvolvimento; 36 N.º 6-B (novo) 6-B. Insta a Comissão a rever a sua Comunicação "Europa Global" publicada em 2006, tendo em conta a reorientação proposta em matéria de respeito da democracia, do Estado de Direito e dos direitos do Homem; 37 N.º 6-C (novo) 6-C. Recorda que a credibilidade da União Europeia no tocante à protecção e promoção dos direitos do Homem e ao respeito das normas sociais e ambientais no mundo está estreitamente associada ao respeito destes princípios por parte da UE, tanto no seio da própria UE como no âmbito de todos os acordos internacionais por si assinados, nomeadamente em matéria comercial; AM\ doc 21/22 PE v03-00

22 38 Elisabeth Jeggle, Barbara Lochbihler N.º 6-A (novo) 6-A. Solicita, a par da assunção de compromissos em matéria de direitos humanos, ajudas ao desenvolvimento e acordos internacionais de comércio, que o processo de desenvolvimento regional seja reforçado de forma sustentável na acepção dos Objectivos de Desenvolvimento Milénio das Nações Unidas; Or. de 39 Marietje Schaake N.º 6-A (novo) 6-B. Encoraja os representantes da UE (na situação actual, da Comissão, ou, futuramente, do Serviço Europeu para a Acção Externa) a partilharem os conhecimentos que detêm sobre situações ligadas aos direitos humanos com a comunidade empresarial; PE v /22 AM\ doc