AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO: CAL AÉREA, CAL HIDRÁULICA NATURAL E CIMENTO

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1 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO: CAL AÉREA, CAL HIDRÁULICA NATURAL E CIMENTO N. LAMPREIA M. R. VEIGA J. D. SILVESTRE Bolseira de Investigação Investigadora Principal Professor Auxiliar LNEC LNEC IST Lisboa; Portugal Lisboa; Portugal Lisboa; Portugal nlampreia@lnec.pt rveiga@lnec.pt jose.silvestre@tecnico.ulisboa.pt RESUMO O consumo de matérias-primas e de energia na produção e a emissão de CO 2 são dois dos vários parâmetros de sustentabilidade ambiental tidos em conta em estudos de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) de produtos. Na presente comunicação apresenta-se o resultado de uma campanha de ensaios de avaliação da carbonatação ao longo do tempo de três soluções de revestimento argamassas de cal aérea, de cal hidráulica natural e de cimento e faz-se uma análise da libertação na fase de produção e possível recaptura de CO 2 durante a vida útil destas argamassas, correlacionando esses resultados com as condições em serviço desses revestimentos. Pretende-se com este estudo de caso desenvolver uma metodologia de análise de parâmetros de sustentabilidade ambiental diferenciadores de soluções de revestimentos de paredes, no sentido de apoiar o setor da construção nas suas decisões em prol de uma construção mais sustentável. 1. INTRODUÇÃO A temática da sustentabilidade está na ordem do dia, assistindo-se ao aumento da procura por ecoprodutos, i.e, produtos ambientalmente mais favoráveis; este conceito também tem tido um interesse crescente no âmbito do setor da construção e dos materiais de construção [1, 2, 3, 4, 5]. O setor da construção é considerado um dos maiores consumidores de recursos (matérias-primas, energia, água, etc), bem como um dos maiores responsáveis pela emissão de gases poluentes para a atmosfera [6]. No caso de soluções tradicionais de revestimento de paredes, nomeadamente argamassas de reboco, os consumos de matérias-primas e de energia e a libertação de CO 2 na produção são alguns dos parâmetros que afetam a respetiva Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), devendo portanto ser alvo de análise. Considerando os ligantes mais usados nestas argamassas, nomeadamente o cimento, a cal hidráulica e a cal aérea, admite-se que a produção de cimento terá um impacte mais negativo para o ambiente em termos de energia incorporada comparativamente com a produção de cal, tendo em conta as temperaturas e tempos de calcinação das matérias-primas [7, 8, 9]. Por outro lado, a emissão de CO 2 durante a produção é superior para a cal [9]. No entanto, para além destas variáveis é necessário ter em conta a capacidade de recaptura do CO 2 por carbonatação ao longo do tempo de vida útil destes revestimentos. As condições climáticas, a espessura e a exposição ao ar dos mesmos, entre outras condicionantes, afetam o tempo de carbonatação e dificultam assim a avaliação da sustentabilidade deste tipo de revestimentos. Na presente comunicação apresenta-se o resultado de uma campanha de ensaios de avaliação da carbonatação ao longo do tempo de três soluções de revestimento argamassas de cal aérea, de cal hidráulica natural e de cimento, faz-se uma análise de parâmetros de sustentabilidade (na vertente ambiental) relacionados com a libertação na fase de produção e a recaptura de CO 2 destas argamassas durante a vida útil, e avalia-se a sensibilidade desses parâmetros às variáveis 1

2 relacionadas com as condições em serviço desses revestimentos, nomeadamente: a variação do tipo de ligante, a espessura e número de camadas de reboco aplicadas, o tipo de exposição e a idade da argamassa. 2. BREVE ABORDAGEM TEÓRICA Sendo um dos principais objetivos do estudo a avaliação da capacidade de recaptura de CO 2 ao longo do tempo de vida útil das argamassas de reboco tradicionais, teve-se em consideração a informação disponibilizada na bibliografia acerca da composição química dos diferentes ligantes (cal aérea, cal hidráulica natural e cimento), nomeadamente no seu processo de fabrico e de endurecimento. No processo de fabrico da cal aérea a matéria-prima (rocha calcária) é sujeita a uma cozedura em fornos de altas temperaturas (de 850 a 1100 ºC), transformando assim o carbonato de cálcio (CaCO 3 ) em óxido de cálcio (CaO, cal viva) e libertando dióxido de carbono (CO 2 ) (equação 1) [7, 8]. CaCO 3 (sólido) + calor CaO (sólido) + CO 2 (gás) (equação 1) A cal viva é extinta por aspersão com água (H 2 O) ou por imersão de água, obtendo-se então a chamada cal apagada em pó ou em pasta (hidróxido de cálcio, Ca(OH) 2 ) numa reação exotérmica (equação 2) [7, 8]. CaO (sólido) + H 2 O (líquido) Ca(OH) 2 (sólido) + calor (equação 2) O processo de endurecimento da cal apagada dá-se por carbonatação, isto é, através da fixação do dióxido de carbono presente na atmosfera (em média cerca de 0,04% do volume de ar) ao hidróxido de cálcio, com nova formação de carbonato de cálcio e libertação de água (equação 3) [7, 8]. Ca(OH) 2 (sólido) + CO 2 (gás) CaCO 3 (sólido) + H 2 O (líquido) (equação 3) A cal hidráulica natural resulta da cozedura (com temperatura aproximada entre 1000 e 1100 ºC) de rochas calcárias argilosas (contendo entre 10 e 20% de argila), seguida da extinção da cal viva e redução a pó (equação 2) [7, 8]. O cimento é um ligante hidráulico obtido por calcinação de misturas de calcário e argila a uma temperatura média de 1450 ºC [7]. Os três ligantes em estudo provêm, assim, de rocha calcária, sendo que a cal aérea é essencialmente constituída por óxido de cálcio (CaO), enquanto a cal hidráulica e o cimento, para além do óxido de cálcio têm também aluminatos e silicatos, sendo o cimento o ligante que terá, à partida, menor quantidade de CaO. A recaptura do CO 2 dáse no processo de carbonatação, cuja cinética varia em função dos fatores de exposição e das características do material. 3. ARGAMASSAS ESTUDADAS DE CAL AÉREA, DE CAL HIDRÁULICA NATURAL E DE CIMENTO Os revestimentos tradicionais de paredes (argamassas de reboco de cal área calcítica (CL90), de cal hidráulica natural (NHL3,5) e de cimento Portland (CEM II 32,5) e areia de rio) objeto do presente estudo pretendem representar as formulações mais comummente utilizadas em obra, conforme é apresentado na tabela 1. Foram realizadas amassaduras com vista à execução de provetes prismáticos normalizados (P - com dimensões aproximadas de 0,04x0,04x0,16 m) e de aplicações sobre suporte de tijolo cerâmico (com área de aplicação aproximada de 0,27x0,20 m 2 ). Para além do tipo de ligante, fez-se variar, no caso das aplicações sobre tijolo, o número (uma ou duas - M e D, respetivamente) e espessura (10 ou 20 mm) das camadas e ainda o tipo de condicionamento (em laboratório temperatura (T) de 20±2 ºC e humidade relativa (HR) de 65±5 %, ou em exterior). Na tabela 2 é apresentado o plano de provetes e respetivas condições de cura para a realização da campanha experimental. No caso das aplicações sobre tijolo com dupla camada, a contagem do tempo de cura para a realização dos ensaios foi considerada após a aplicação da última camada. Nomenclatura do reboco Tabela 1 Composição dos rebocos em estudo Ligante Agregado Traço Ligante Agregado (em volume) (kg) (kg) Água (l) Massa volúmica aparente da pasta (kg/m 3 ) R-CL90 CL90 1:3 0,20 2,49 0, Areia do R-NHL3,5 NHL3,5 1:3 0,40 2,45 0, rio nº 2 R-CEM II CEM II 1:4 0,44 2,70 0,

3 Tabela 2 Plano de provetes para a campanha experimental Argamassa Tipo de provete Espessura da camada Condicionamento de cura (mm) 7 dias 21 dias CL_P Prismático*** - Lab.* Lab.* 10 Lab.* Lab.* CL_M tijolo cerâmico 20 Lab.* Lab.* 20 Exterior exterior 5+5** Lab.* Lab.* CL_D tijolo cerâmico 10+10** Lab.* Lab.* 10+10** exterior exterior NHL_P Prismático*** - Lab.* Lab.* NHL_M NHL_D tijolo cerâmico tijolo cerâmico 10 Lab.* Lab.* 20 Lab.* Lab.* 20 exterior exterior 5+5** Lab.* Lab.* 10+10** Lab.* Lab.* 10+10** exterior exterior CEM_P Prismático*** - T=20±2 ºC e HR=95±5 % Lab.* 10 T=20±2 ºC e HR=95±5 % Lab.* CEM_M tijolo cerâmico 20 T=20±2 ºC e HR=95±5 % Lab.* 20 exterior exterior CEM_D tijolo cerâmico *Condicionamento em laboratório: T=20±2 ºC e HR=65±5 % **O intervalo de aplicação entre camadas foi de 7 dias ***Foram ensaiados três provetes prismáticos em cada idade (aos 28 e aos 90 dias) 4. CAMPANHA EXPERIMENTAL 4.1 Resultados experimentais 5+5** T=20±2 ºC e HR=95±5 % Lab.* 10+10** T=20±2 ºC e HR=95±5 % Lab.* 10+10** exterior exterior O trabalho experimental apresentado no presente artigo foi realizado sobre provetes prismáticos e aplicações de reboco sobre tijolo cerâmico e consistiu na análise da profundidade de carbonatação através do ensaio de fenolftaleína e de análise termogravimétrica (ATG). A preparação das argamassas e provetes seguiram as normas europeias em vigor sempre que aplicáveis, ou, nas restantes situações, os procedimentos de ensaio da Unidade Laboratorial de Revestimentos de Paredes (URPa) do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), com exceção dos ensaios de ATG, que foram realizados no Núcleo de Materiais Metálicos (NMM) do Departamento de Materiais (DM) do LNEC. Os provetes condicionados no exterior permaneceram todos nesse condicionamento sensivelmente o mesmo período, apenas com diferenças de um ou dois dias. Os valores extremos da amplitude diária e do valor diário das temperaturas e das humidades relativas, observadas no período de 27/10/2014 a 23/12/2014, encontram-se registados na tabela 3. Tabela 3 Temperaturas e humidades relativas observadas no exterior (de 27/10/2014 a 23/12/2014) Parâmetro atmosférico Amplitude diária (Máx/mín) Valor diário (Máx/mín) Temperatura (ºC) Humidade relativa (%) Os resultados da aplicação de solução de fenolftaleína para apreciação da profundidade de carbonatação são apenas qualitativos (tabela 4), uma vez que a solução de fenolftaleína é um indicador de ph e reage com o ph das amostras dos rebocos em estudo: cor carmim para amostras não carbonatadas com ph igual ou superior a 10, incolor para amostras carbonatadas de ph entre 8 e 10) [8]. Os resultados deste ensaio são bastante fiáveis para argamassas de cal aérea, mas os ligantes hidráulicos, que têm ph diferentes, podem interferir nos resultados, perdendo estes fiabilidade. Neste caso, para além disso, não se conseguiu uniformizar completamente a secção de quebra do reboco para todas as aplicações sobre tijolo. 3

4 No entanto, é possível verificar algumas diferenças entre as aplicações para uma secção idêntica de (50 x 20) mm junto a dois bordos do tijolo, sendo a espessura da camada de reboco variável consoante a aplicação (10 ou 20 mm). As figuras 1 a 3 são exemplificativas dos resultados do ensaio com fenolftaleína, realizado aos 28 dias após aplicação da argamassa no tijolo: Embora, nos casos ilustrados, os cortes realizados tenham abrangido áreas superiores à indicada ((50 x 20) mm) as comparações foram feitas em secções menores, com as dimensões indicadas e medidas a partir do bordo, de modo a uniformizar a avaliação para todos os casos. Nos casos em que a aspersão com a solução de fenolftaleína na zona do bordo de onde inicialmente se retirou parte do reboco quase não apresentava coloração carmim, fez-se uma nova tentativa de aspersão sobre uma zona mais central (com secção aproximada de (20 x 20) mm) do reboco (figura 3). Figura 1: Exemplo do ensaio de fenolftaleína - reboco em camada única sobre tijolo: CL_M_2_Ext (à esquerda) e CL_M_2_Lab (à direita) Figura 2: Exemplo do ensaio de fenolftaleína reboco de dupla camada sobre tijolo: CL_D_2_Ext (à esquerda) e CL_D_2_Lab (à direita) Figura 3: Exemplo do ensaio de fenolftaleína reboco sobre tijolo:cl_m_1_lab: zona do bordo (à esquerda) e zona central (à direita) Tabela 4 Apreciação qualitativa do ensaio com fenolftaleína nos rebocos sobre tijolo aos 28 dias Ensaio com solução de fenolftaleína Nomenclatura do Secção 50 mm x 20 mm ao bordo Secção 20 mm x 20 mm numa zona central provete Tijolos com uma Tijolos com dupla Tijolos com uma Tijolos com dupla única camada (M) camada (D) única camada (M) camada (D) CL_(M/D)_1_Lab n.d CL_(M/D)_2_Lab n.d n.d CL_(M/D)_2_Ext + + n.d n.d 4

5 Tabela 4 Apreciação qualitativa do ensaio com fenolftaleína nos rebocos sobre tijolo aos 28 dias (continuação) Ensaio com solução de fenolftaleína Nomenclatura do Secção 50 mm x 20 mm ao bordo Secção 20 mm x 20 mm numa zona central provete Tijolos com uma Tijolos com dupla Tijolos com uma Tijolos com dupla única camada (M) camada (D) única camada (M) camada (D) NHL_(M/D)_1_Lab NHL_(M/D)_2_Lab n.d +++ NHL_(M/D)_2_Ext + + n.d n.d CEM_(M/D)_1_Lab ++ + n.d n.d CEM_(M/D)_2_Lab ++ + n.d n.d CEM_(M/D)_2_Ext ++ + n.d n.d +nada/muito pouco carbonatado (cor carmim em toda a secção prevista) ++carbonatado em parte (incolor em alguma distância aos dois bordos livres do reboco e parte da amostra com cor carmim) +++quase totalmente carbonatado (incolor) neste caso houve necessidade de fazer o ensaio sobre uma secção central da aplicação n.d - não definido Os ensaios de ATG foram realizados sobre amostras dos três ligantes (CEM, NHL3,5 e CL90) e sobre amostras dos provetes prismáticos (retiradas de superfícies de corte feitas no momento do ensaio, a meio de meios prismas) e dos rebocos aplicados sobre tijolo (retiradas das parcelas de reboco seccionado, no momento do ensaio para a aplicação de fenolftaleína), com 28 dias de idade. Os resultados da variação de carbonato de cálcio (CaCO 3 ) entre a percentagem (%) inicial presente na quantidade de ligante na argamassa no estado fresco (em pasta) e a percentagem presente nas amostras dos prismas e rebocos aplicados sobre tijolo (com uma única camada e com dupla camada) com 28 dias de idade, são apresentados nas tabelas 5 a 7. A velocidade de captura de CO 2 para cada amostra de reboco corresponde à inclinação das retas apresentadas nos gráficos das figuras 4 a 6. Tabela 5 Variação da percentagem de carbonato de cálcio com a idade das amostras dos rebocos em estudo CaCO 3 Nomenclatura Variação de % % inicial % aos 28dias do reboco entre o valor inicial e os 28 dias Argamassa Tijolos com Tijolos com Tijolos com Tijolos com Prismas Prismas em pasta camada única dupla camada camada única dupla camada R-CL90 0,26 7,57 8,21 6,73 7,31 7,95 6,47 R-NHL3,5 5,13 7,97 9,47 n.a. 2,84 4,34 n.a. R-CEM II 2,93 7,47 5,67 6,32 4,54 2,75 3,39 n.a. não analisado à data do presente artigo Tabela 6 Variação da percentagem de carbonato de cálcio com o tipo de condicionamento das aplicações sobre tijolo* CaCO 3 Nomenclatura do Variação de % % inicial % aos 28dias provete entre o valor inicial e os 28 dias Argamassa Tijolos com Tijolos com dupla Tijolos com camada Tijolos com dupla em pasta camada única (M) camada (D) única (M) camada (D) CL_(M/D)_2_Lab 7,30 7,61 7,03 7,35 0,26 CL_(M/D)_2_Ext 9,36 4,55 9,10 4,28 NHL_(M/D)_2_Lab 9,55 n.a 4,41 n.a 5,13 NHL_(M/D)_2_Ext 8,70 n.a 3,57 n.a CEM_(M/D)_2_Lab 5,61 6,23 2,69 3,30 2,93 CEM_(M/D)_2_Ext 5,18 6,77 2,26 3,85 *os resultados apresentados correspondem às aplicações de reboco com 20 mm de espessura n.a. não analisado à data do presente artigo 5

6 Tabela 7 Variação da percentagem de carbonato de cálcio com a espessura das aplicações sobre tijolo* CaCO 3 Nomenclatura do Variação de % % inicial % aos 28dias provete entre o valor inicial e os 28 dias Argamassa Tijolos com uma Tijolos com dupla Tijolos com uma Tijolos com dupla em pasta única camada (M) camada (D) única camada (M) camada (D) CL_(M/D)_2_Lab 7,30 7,61 7,04 7,35 0,26 CL_(M/D)_1_Lab 7,98 8,05 7,72 7,79 NHL_(M/D)_2_Lab 9,55 n.a 4,42 n.a 5,13 NHL_(M/D)_1_Lab 10,16 n.a 5,03 n.a CEM_(M/D)_2_Lab 5,61 6,23 2,68 3,30 2,93 CEM_(M/D)_1_Lab 6,23 5,95 3,30 3,02 *os resultados apresentados correspondem às aplicações condicionadas em laboratório n.a não analisado à data do presente artigo % CaCO Idade da argamassa em dias CL_Prismas CL_Tijolos com uma única camada CL_Tijolos com dupla camada NHL_Prismas NHL_Tijolos com uma única camada CEM_Prismas CEM_Tijolos com uma única camada CEM_Tijolos com dupla camada Figura 4: Valores médios da percentagem de carbonato de cálcio em cada tipo de provete (prismas, tijolo com uma única camada e tijolo com dupla camada, ambos os ambientes de condicionamento) % CaCO Idade da argamassa em dias CL_M_2_Lab CL_D_2_Lab CL_M_2_Ext CL_D_2_Ext NHL_M_2_Lab NHL_M_2_Ext CEM_M_2_Lab CEM_D_2_Lab CEM_M_2_Ext CEM_D_2_Ext Figura 5: Variação da percentagem de carbonato de cálcio com o tipo de condicionamento das aplicações com 20 mm de reboco sobre tijolo 6

7 % CaCO Idade da argamassa em dias CL_M_2_Lab CL_D_2_Lab CL_M_1_Lab CL_D_1_Lab NHL_M_2_Lab NHL_M_1_Lab CEM_M_2_Lab CEM_D_2_Lab CEM_M_1_Lab CEM_D_1_Lab Figura 6: Variação da percentagem de carbonato de cálcio com a espessura de reboco sobre tijolo 4.2 Discussão de resultados A apreciação qualitativa do ensaio com fenolftaleína nas amostras dos rebocos sobre tijolo aos 28 dias apresentados na tabela 4 permite apontar que, aparentemente o reboco CL90 com uma única camada com espessura de 10 mm, os rebocos NHL3,5 com uma única camada e com dupla camada com espessura 10 mm e ainda o reboco NHL3,5 com dupla camada com 20 mm de espessura condicionado em laboratório, apresentam a superfície incolor ou ligeiramente carmim passados alguns minutos com a solução de fenolftaleína, pelo que apontam para um possível estado avançado de carbonatação. Neste ensaio foi possível observar que nas aplicações com dupla camada é visível a localização da separação entre camadas, uma vez que a carbonatação deve ter iniciado na 1ª camada durante o intervalo de 7 dias ao fim dos quais foi aplicada a 2ª camada de reboco. Apesar de qualitativos, no caso da cal aérea, esses resultados indiciam maior rapidez de carbonatação nos revestimentos com camada única com menor espessura e em laboratório. O nº de camadas para a mesma espessura não mostra influência evidente. Para a cal hidráulica, são percetíveis também as tendências de maior rapidez de carbonatação em laboratório e com menor espessura. Em relação às argamassas de cimento só é possível identificar a tendência de maior rapidez de carbonatação no laboratório em relação ao exterior. Nas tabelas 5 a 7 são apresentados os valores médios da percentagem de carbonato de cálcio (CaCO 3 ) presente no ligante na argamassa no estado fresco (em pasta) e a percentagem de CaCO 3 presente nas amostras dos prismas e dos rebocos aplicados sobre tijolo (com uma única camada e com dupla camada) com 28 dias de idade. Em relação aos ligantes utilizados nas amassaduras verifica-se que a cal NHL3,5 se encontrava já bastante carbonatada apesar de se ter usado uma embalagem original não aberta. A presença de CaCO 3 nas amostras aos 28 dias permite afirmar que durante esse período houve alguma captura de CO 2 do ambiente em que se encontravam os provetes prismáticos e as aplicações sobre tijolo. A velocidade de captura de CO 2 para cada reboco em estudo corresponde à inclinação de cada reta dos gráficos apresentados nas figuras 4 a 6. Analisando os resultados obtidos (tabelas 5 a 7 e figuras 4 a 6) verificam-se as seguintes influências para cada um dos fatores das condições em serviço dos rebocos em estudo: - Influência do tipo de ligante: a velocidade de carbonatação é sempre mais rápida e a quantidade de CO 2 capturada é sempre maior para os provetes com CL90 (Figura 4); entre os provetes com NHL3,5 e CEM II não é clara a diferença, no entanto o facto da cal hidráulica natural se encontrar já bastante carbonatada pode ter influenciado este resultado. - Influência do tipo de condicionamento: o condicionamento no exterior foi favorável à maior velocidade de carbonatação e à maior quantidade de CO 2 capturada para a aplicação com uma única camada com CL90, mas o contrário se verificou para a aplicação em dupla camada; não é clara a razão desta inversão de comportamento, que pode no entanto estar relacionada com variações de humidade ambiente ao longo dos dias em que os provetes foram colocados no exterior, apesar de se terem tentado uniformizar tanto quanto possível os momentos de exposição. Já para as aplicações com NHL3,5 verifica-se que o condicionamento em laboratório foi o mais favorável para as aplicações em camada única (único caso estudado para este ligante). Entre os resultados das aplicações com CEM II o condicionamento em laboratório foi também mais favorável para as aplicações em camada única enquanto a exposição exterior foi mais favorável para a aplicação com dupla camada (Figura 5). Verifica-se, assim, que o condicionamento em ambiente exterior pode ser mais ou menos favorável que o ambiente em laboratório, possivelmente devido à variabilidade inerente a essa condição. 7

8 - Influência da espessura da camada: a velocidade de carbonatação é maior para a menor espessura total (Figura 6). - Influência do número de camadas: para os provetes com CL90 a carbonatação é mais rápida para as aplicações com uma única camada do que com duas camadas (para uma mesma espessura total de 20 mm e em ambiente exterior); por sua vez, nos provetes com CEM II verifica-se o inverso (Figura 5). 5. CONCLUSÕES No presente artigo apresentam-se alguns resultados da campanha experimental realizada (ensaios de avaliação da carbonatação) ao longo do tempo de três soluções de revestimento argamassas de cal aérea (CL90), de cal hidráulica natural (NHL3,5) e de cimento (CEM II 32,5). Relativamente à análise do parâmetro de sustentabilidade (na vertente ambiental) considerado (captura de CO 2 ) foi possível, através do ensaio de ATG, analisar a variação de CaCO 3 (e inerente velocidade de captura de CO 2 ) presente no ligante na argamassa no estado fresco e nas amostras dos provetes prismáticos e das aplicações sobre tijolo com 28 dias de idade. A presença de CaCO 3 nas amostras aos 28 dias permite afirmar que durante esse período houve alguma captura de CO 2 do ambiente em que se encontravam os provetes. Da análise dos resultados obtidos verificou-se que: o tipo de ligante influencia a velocidade de carbonatação e a quantidade de CO 2 capturada, sendo maior para as argamassas com CL90; o condicionamento no exterior foi favorável à maior velocidade de carbonatação e à maior quantidade de CO 2 capturada para a aplicação com uma única camada com CL90; a menor espessura total (10 mm) de reboco levou à maior velocidade de carbonatação; e para os provetes com CL90 a carbonatação foi mais rápida para as aplicações com uma única camada do que com duas camadas (para uma mesma espessura total de 20 mm) sendo o inverso nos provetes com CEM II. Os ensaios com fenolftaleína, apesar de qualitativos, permitiram, de um modo geral, identificar tendências idênticas, nomeadamente nas argamassas de cal aérea, para as quais são mais fiáveis. Como conclusão, perante os resultados obtidos nos ensaios de ATG até ao momento, é possível verificar que os rebocos com CL90 apresentam maior capacidade para recapturar CO 2 e formar novo CaCO 3. Tendo em conta que este tipo de argamassas vai carbonatando ao longo do tempo, prevê-se que, numa fase de envelhecimento destas argamassas e perante um ambiente exterior favorável (nem demasiado seco nem demasiado húmido) todo o Ca(OH) 2 ainda presente permita a captura de mais CO 2 da atmosfera, com formação de CaCO AGRADECIMENTOS Este trabalho insere-se no Projeto de Investigação e Inovação do LNEC REuSE - Revestimentos para Reabilitação: Segurança e Sustentabilidade. 6. REFERÊNCIAS [1] ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE PORTUGAL (AEP), Manual de Gestão Ambiental de Obras de Construção Civil, BenchMark A+E, ISBN: [2] LAMPREIA, Nádia; VEIGA, M. Rosário, Utilização de argamassas com resíduos incorporados na reabilitação de revestimentos de edifícios, Congresso Nacional Construção 2012, Coimbra: ITECons, dezembro de [3] LAMPREIA, Nádia; VEIGA, M. Rosário, Incorporação de resíduos de fábricas de celulose e lamas de pedreiras em argamassas para revestimento de paredes, Relatório preliminar, Lisboa: LNEC, julho de Relatório 270/2013 DED/NRI. Não confidencial. Proc. 0803/011/ [4] MATEUS, Ricardo, Novas tecnologias construtivas com vista à sustentabilidade da construção. Dissertação de Mestrado, Universidade do Minho, 2004 [5] PARGANA, Nuno; PINHEIRO, Manuel D.; SILVESTRE, José D.; DE BRITO, Jorge, Comparative environmental life cycle assessment of thermal insulation materials of buildings. Energy and Buildings, 2014, vol.82, pp [6] ECTP, Challenging and Changing Europe s Built Environment. A vision for a sustainable and competitive construction sector by Building and Construction Authority, [acessed at August 2014] [7] FLORES-COLEN, Inês; DE BRITO, Jorge, Ciência e Engenharia de Materiais de Construção, Coleção Ensino da Ciência e da Tecnologia, IST PRESS, 2012, Cap. 2.4, pp [8] GOMES, A.; FERREIRA PINTO, A.P.; BESSA PINTO, J., Gesso e Cal de Construção, folhas IST, 2013, pp [9] SCHLEGEL, T.; SHTIZA, A., Environmental footprint study of mortars, renders and plasters formulations with no, low or high hydrated lime content, 9 th International Masonry Conference, Guimarães: UM, 2014, 10p. 8

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