EMBALAGENS DE ALIMENTOS COM FIBRA DE COCO VERDE Gilberto Alves Rodrigues

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1 EMBALAGENS DE ALIMENTOS COM FIBRA DE COCO VERDE Gilberto Alves Rodrigues Orientadora: Prof.ª MSc. Maria Luiza de Moraes L. Padilha Co-orientadora: Esp. Susi Uhren Meira Santos Coordenador: Prof. MSc. Fernando Codelo Nascimento Os últimos anos foram marcados pela tomada de consciência da sociedade humana dos graves problemas ecológicos que já afetam a vida do nosso planeta e de seus povos e que, mais dramaticamente ainda, passarão a afetar o nosso futuro, caso não se chegue, o mais rápido possível, às novas formas de relacionamento entre o homem e a natureza. GILBERTO GIL, INTRODUÇÃO O propósito desta pesquisa foi demonstrar que os resíduos da casca de coco verde, gerados na sua comercialização in natura pelo consumo da água de coco, são uma fonte potencial de material para reciclagem, para a fabricação de embalagens de alimentos, ao invés de simples disposição em aterros sanitários. PROBLEMAS GERADOS POR ESSES RESÍDUOS: a) contribuem para a diminuição da vida útil dos aterros; b) geram custos para a prefeitura com transporte e armazenamento desses materiais volumosos; c) colocados em qualquer lugar, poluem as cidades, tornando-se verdadeiros criadouros de moscas e mosquitos. OBJETIVO Propor a confecção de embalagens, como bandejas para alimentos com casca, utilizando as fibras extraídas do mesocarpo da casca de coco verde por um processo de reciclagem, em substituição às embalagens plásticas e de isopor, minimizando impactos ao meio ambiente.

2 Figura 1: coco aberto ao meio O FRUTO COCO A produção Nacional atinge dois bilhões de unidades (IBGE, 2004); Cerca de 15% da produção é consumida ainda verde (SENHORAS, s.d); Para consumo da água de coco in natura, estima-se que, em média, 300 milhões de unidades ou 450 mil toneladas de resíduos são geradas por ano. Fonte: EMBRAPA, 2007 Figura 2: coco híbrido PESQUISA DE CAMPO RESULTADOS: a) peso médio da casca de coco: 1,840 kg; b) casca de coco coletada no período: 767un; c) total de resíduos (mês): 1,2 tonelada; d) mesocarpo: 79% a 81% dos resíduos do coco; e) 80 a 85% do coco verde torna-se resíduo após o consumo da água.

3 Figura 3: barraca de coco PROCESSO DE OBTENÇÃO DA FIBRA BRUTA Figura 4: casca de coco Fonte: EMBRAPA, 2007 Figura 5: extrusora Figura 6: fibra bruta

4 Figura 7: cola e fibra Figura 8: molde Figura 9: bandejas frutas RESULTADOS DAS ANÁLISES Teor de absorção de água, média de 66,5%: mostra a capacidade da embalagem de absorver água e retornar às suas características após secagem.

5 TEOR DE UMIDADE Teor de umidade, média de 57,69%: pode-se definir o tipo de equipamento a ser utilizado e o processo de secagem. TEOR DA MATÉRIA ORGÂNICA VOLÁTIL Teor da matéria orgânica volátil, média de 75,47%: indica a opção de utilização das fibras no co-processamento, através da energia calorífica. TEOR DE CINZAS Teor de cinzas, média de 5,07%: mostra a quantidade de matéria inorgânica que pode ser reaproveitada, como cálcio, potássio, entre outras.

6 DENSIDADE APARENTE Densidade aparente, seco 0,229 t/m³: a fibra após seca reduz o seu volume e torna-se mais leve caso necessite voltar para o aterro. Densidade aparente, úmido 0,885 t/m³: o volume compactado e destinado para aterros mostrou-se muito alto. CONCLUSÕES Observações do protótipo e análises realizadas mostraram oportunidade de aproveitamento desse resíduo e representa: saída sustentável na gestão e minimização dos resíduos; substituição de matérias-primas de fontes não renováveis; redução de gastos públicos; geração de renda e trabalho; aumento da vida útil dos aterros, entre outros. Porém, há necessidade de novas pesquisas como: determinar tempo médio de vida útil, a capacidade física de sustentação, tração, dentre outros ensaios; pesquisa de outras resinas e equipamentos adequados. DIFERENCIAL pesquisa inédita na ; nova alternativa de uso do resíduo do coco verde como embalagens para alimentos; possíveis aplicações para essas fibras, como: isolante térmico e acústico; recuperação de solo e margens de rios; incorporação a outros materiais; energia calorífica, dentre outras. utilização das fibras como matéria prima em um processo útil para a sociedade, dentro do princípio da sustentabilidade e ecoeficiência.

7 Fonte: RODRIGUES, Foto 10: produtos feitos com casca de coco verde. REFERENCIAIS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Embalagens flexíveis : NBR 11724:1979. Rio de Janeiro NT, 1979, 5 p. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Resíduos sólidos classificação: NBR 10004:2004. Rio de Janeiro, 2004, 71 p. BIDONE, Francisco Ricardo Andrade; POVINELLI, Jurandir. Conceitos básicos de resíduos sólidos. 1. ed. São Carlos: EESC/USP, FELLENBERG, Günter. Introdução aos problemas da poluição ambiental. 3. ed. São Paulo: EDUSP; Springer, GRIPPI, Sidney. Lixo: reciclagem e sua história: guia para as prefeituras brasileiras. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, MEDINA, Julio César. Coco: da cultura ao processamento e comercialização. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado S/A, PHILIPPI JR, Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de gestão ambiental. 1. ed. Barueri, SP: Manole, 2004.

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