CLAYTON LEVY SAÚDE E ESPIRITUALIDADE
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- Afonso Mota Branco
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1 CLAYTON LEVY SAÚDE E ESPIRITUALIDADE Pelo Espírito Augusto CAMPINAS SP 2008
2 SUMÁRIO A dança dos dogmas... XI Capítulo I Agente causal Capítulo II Laboratório ignorado Capítulo III Estrutura sutil Capítulo IV Matrizes psíquicas Capítulo V Doença Capítulo VI Remédio Capítulo VII Emoção Capítulo VIII Contágio psíquico... 71
3 X Saúde e Espiritualidade Clayton Levy Capítulo IX Psico-imunidade Capítulo X Remorso Capítulo XI Indução mórbida Capítulo XII Auxílio espiritual Capítulo XIII Fluidoterapia Capítulo XIV Fé Capítulo XV Transtornos mentais Capítulo XVI Saúde e modernidade Capítulo XVII Emoções brutas Capítulo XVIII Cura profunda Augusto, um amigo
4 A DANÇA DOS DOGMAS Na trajetória humana cada época contou com suas próprias verdades. No passado era o misticismo gerando medo. No presente é o materialismo semeando desencanto. Mudam-se os dogmas, mas o homem continua desconhecendo a si mesmo. No campo da saúde não é diferente. Ontem era a peste bubônica espalhando terror. Hoje é a depressão disseminando melancolia. Mudam-se as doenças, mas o homem continua doente.
5 XII Saúde e Espiritualidade Clayton Levy Sem dúvida, a medicina constitui conquista imensurável da sociedade civilizada. Entretanto, é preciso admitir que a saúde integral ainda representa algo distante no contexto terreno. Realizam-se transplantes, curam-se cânceres, desvendam-se os segredos da genética, mas pouco se conhece sobre a subjetividade humana e suas relações com o binômio saúde-doença. É preciso estudar mais para conhecer melhor, e conhecer melhor para auxiliar com maior proveito. O presente trabalho não traz verdades novas no campo da abordagem espiritual sobre saúde e doença. No curso de seu desenvolvimento recorreu-se, a título de fundamentação, aos estudos de Allan Kardec reunidos na obra A Gênese, na qual o autor percorre as bases científicas de inúmeros fenômenos espirituais relacionados ao tema. Também são corroborados os conceitos apresentados por outros autores, encarnados e desencarnados, decorrentes de fatos universais ao alcance de todos quantos queiram conhecê-los e se disponham a estudá-los. Trata-se, portanto, de colaboração sem brilho, porém honesta, compatível com a faixa de entendimento em que nos situamos, na certeza de que,
6 A dança dos dogmas XIII no futuro, outros cérebros mais capazes e mais bem preparados saberão revelar os aspectos transcendentais da vida e suas implicações no bem-estar biopsicossocial, desta vez não mais como quem decreta a verdade oca de novos dogmas, mas como quem rompe a fronteira do desconhecido para compreender melhor a si mesmo. Augusto Outubro de 2007.
7 CAPÍTULO I AGENTE CAUSAL Elemento material e elemento espiritual, eis os dois princípios, as duas forças vivas da natureza. Pela união indispensável desses dois elementos explicase, sem dificuldade, um sem-número de fatos até agora sem explicação.
8 A os poucos, a retórica materialista para a concepção do ser humano vai ganhando contornos de uma esclerose intelectual. A ciência médica, por exemplo, foi capaz de mapear inúmeras funções cerebrais, mas segue acanhada no que diz respeito à subjetividade do indivíduo, por meio da qual ele se relaciona com a realidade objetiva e dá sentido à própria vida. Sem falar nas chamadas percepções extrassensoriais e nos fenômenos ditos paranormais, que compreensivelmente ainda dividem opiniões, basta olhar alguns dos traços mais comuns do comportamento humano para se deparar com perguntas inquietantes, diante das quais ainda não há consenso científico. Que espécie de química encefálica dispara a inspiração do artista? o insight do gênio? a paixão do idealista? a intuição do profeta? e o êxtase do santo?
9 CAPÍTULO II LABORATÓRIO IGNORADO Os elementos fluídicos do mundo espiritual escapam a nossos instrumentos de análise e à percepção de nossos sentidos, feitos para a matéria tangível e não para a matéria etérea.
10 L imitada aos cinco sentidos sensoriais, a ciência materialista tenderá a reduzir suas investigações à matéria perceptível no plano físico, ignorando os fenômenos presentes em esferas que ainda lhe escapam à compreensão. O problema, porém, é mais de instrumentalidade do que de capacidade intelectual. Debalde os pesquisadores tentarão identificar o espírito numa bancada de laboratório, valendo-se de equipamentos preparados para atuar sobre a matéria densa. Isso não significa, porém, que estarão impossibilitados de examinar as questões transcendentais com o mesmo rigor aplicado nos demais departamentos do saber. Se, para ampliar o conhecimento acerca do mundo visível foi preciso desenvolver equipamentos apropriados, para registrar as nuanças do plano invisível será preciso dilatar a capacidade psíquica,
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