25/07/2013. Ms. Rita Figueira Fertility

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "25/07/2013. Ms. Rita Figueira Fertility"

Transcrição

1 CLASSIFICAÇÃO OOCITÁRIA e EMBRIONÁRIA Ms. Rita Figueira Fertility CHECAGEM DO LÍQUIDO FOLICULAR E IDENTIFICAÇÃO DOS OÓCITOS 1

2 CLASSIFICAÇÃO DO COMPLEXO CÚMULUS - CORONA Grau I e II: Características: células do cumulus densas e fortemente aderidas. Grau de maturação: Prófase I (PI) e Metáfase I (MI) CLASSIFICAÇÃO DO COMPLEXO CÚMULUS - CORONA Grau III: Características: células expandidas e frouxamente aderidas. Grau de maturação: Metáfase II (MII) 2

3 CLASSIFICAÇÃO DO COMPLEXO CÚMULUS - CORONA Grau IV: Características: células muito expandidas e frouxas. Grau de maturação: Hipermaduro ICSI INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA DENUDAÇÃO OOCITÁRIA Concepção natural Fertilização in vitro (FIV) Injeção intracitoplasmática de sptz (ICSI) Etapa enzimática Etapa mecânica 3

4 ICSI INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA GRAU DE MATURAÇÃO NUCLEAR PI (Prófase I, Meiose I) MI (Metáfase I, Meiose I) MII (Metáfase II, Meiose II) MORFOLOGIA OOCITÁRIA 4

5 Oócito maduro humano Ooplasma Mitocôndrias Retículo endoplasmático Complexo de Golgi Oolema Zona pelúcida (glicoproteínas) Espaço Perivitelínico ALTERAÇÕES DA MORFOLOGIA OOCITÁRIA EXTRACITOPLASMÁTICAS INTRACITOPLASMÁTICAS FORMA CORPÚSCULO POLAR ZONA PELÚCIDA ESPAÇO PERIVITELINO PRESENÇA DE VACÚOLOS OOPLASMA GRANULAR AGREGADOS DE RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO CORPOS REFRÁTEIS 5

6 MORFOLOGIA OOCITÁRIA ALTERAÇÕES CITOPLASMÁTICAS CLUSTER RER GRANULOSIDADE CITOPLASMÁTICA VACÚOLOS MORFOLOGIA OOCITÁRIA ALTERAÇÕES EXTRACITOPLASMÁTICAS CORPÚSCULO FRAGMENTADO FORMA 6

7 MORFOLOGIA OOCITÁRIA ALTERAÇÕES EXTRACITOPLASMÁTICAS ZP ESPESSA DEBRIS NO EP EP AUMENTADO CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA A transferência de embriões de melhor prognóstico e de elevado potencial para implantação pode ser considerado um dos mais importantes aspectos da reprodução humana assistida. Apesar dos avanços tecnológicos significativos da área, a seleção dos embriões de melhor qualidade continua sendo predominantemente baseada em parâmetros morfológicos. 7

8 CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA Parâmetros morfológicos Morfologia pronuclear blastocisto Estudos priorizam aspectos avaliados antes da transferência (dia+3 ou dia+5) Avaliação individual ou coletiva dos critérios disponíveis valor preditivo de viabilidade embrionária CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA CRITÉRIOS MORFOLÓGICOS -Morfologia pronuclear -Divisão embrionária precoce -No de células e ritmo de clivagem nos dias +2 e +3 -Tipo e grau de fragmentação -Simetria entre os blastômeros -Presença de multinucleação -Espessura da zona pelúcida -Grau de compactação -Grau de expansão da blastocele / organização MCI e TRF 8

9 CHECAGEM DA FERTILIZAÇÃO FERTILIZAÇÃO PAPEL DO ESPERMATOZÓIDE Genoma paterno haplóide Sinal pra início da ativação metabólica do oócito Centríolo organização dos microtúbulos fusos mitóticos INTERAÇÃO OÓCITO - ESPERMATOZÓIDE Capacitação (Alterações na MP, aumento de mensageiros intracelulares, fosforilação de proteínas) Reconhecimento e ligação a ZP (proteína ZP3 e outras proteínas sob investigação + proteína de ligação na MP do sptz, receptor ainda não definido) Reação acrossômica e incorporação do sptz ao oócito 9

10 FERTILIZAÇÃO FERTILIZAÇÃO ATIVAÇÃO OOCITÁRIA Início e manutenção da resposta oocitária TEORIAS Fusão liberação de componentes liberadores de Ca+2 Receptor cascata de transdução de sinal MP do oócito Bomba de cálcio estoque no sptz ou canais de cálcio na MP do sptz FORMAÇÃO E INTERAÇÃO DOS PRONÚCLEOS Envoltório nuclear Centrossomo Microtúbulos Outras interações protéicas 10

11 FORMAÇÃO DOS PRONÚCLEOS 1- Spindle meiótico com cromátides 2-1º corpúsculo polar 5- Membrana celular do sptz 6- Cauda sptz 7- Núcleo compactado do sptz 8- Centrossomo proximal do sptz 2 horas após fertilização 1-1º corpúsculo polar 2- Núcleo do sptz (Desempacotamento da cromatina) 3- Centrossomo proximal do sptz 4-2º corpúsculo polar em formação 5- Remanescente do spindle meiótico FORMAÇÃO DOS PRONÚCLEOS 1- PN paterno 2- PN materno 3- Centrossomo - espermatozóide 4- Corpúsculos polares 11

12 FORMAÇÃO DOS PRONÚCLEOS 6 horas após fertilização 1- PN paterno 2- PN materno 3- Centrossomo paterno 4- NPB 5- Microtúbulos astrais maternos 18 horas após fertilização 1- PN paterno 2- PN materno 3- Centrossomo paterno duplicado 4- NPB horas FALHA DE FERTILIZAÇÃO PAPEL DO OÓCITO 55% relacionada a falha no processo de penetração do sptz ICSI - 40% relacionado a falha na ativação oocitária Falha da cascata do sistema responsivo oocitário Falha na liberação de Ca+2 12

13 FALHA DE FERTILIZAÇÃO PAPEL DO ESPERMATOZÓIDE FALHA DE FERTILIZAÇÃO PAPEL DO ESPERMATOZÓIDE Efeito paterno precoce deficiência citoplasmática Alteração morfológica em zigotos e embriões em estágio inicial do desenvolvimento Não correlacionado com fragmentação de DNA no sptz Disfunções relacionadas a ativação oocitária e aparato centrossomocitoesqueleto 13

14 FALHA DE FERTILIZAÇÃO PAPEL DO ESPERMATOZÓIDE Efeito paterno tardio deficiência nuclear Comprometimento do potencial de desenvolvimento embrionário resultando em falha de implantação Não correlaciona com presença de alterações morfológicas de zigotos e embriões nos estágios iniciais de desenvolvimento Disfunções relacionadas a estrutura da cromatina espermática FALHA DE FERTILIZAÇÃO OUTROS FATORES: Presença de estruturas do espermatozóide Acrossoma intacto e teca peri-nuclear Atraso no descondensamento da cromatina Conteúdo hidrolítico acrossomal Sensibilidade oocitária - dano 14

15 PAPEL DA CAUDA NA FERTILIZAÇÃO Experimental ainda não elucidado Injeção de segmentos de espermatozóides (cabeça e cauda) -Ativação oocitária OK -Identificação da formação de 2PN -Divisão mitótica anormal -Alto índice de mosaicismo Integridade estrutural do sptz contribui para embriogênese normal PAPEL DA CAUDA NA FERTILIZAÇÃO Zygote May;7(2): The role of structural integrity of the fertilising spermatozoon in early human embryogenesis. Colombero LT, Moomjy M, Sills ES, Rosenwaks Z, Palermo GD. Papel da cauda e da integridade do sptz no desenvolvimento embrionário Injeção de segmentos de espermatozóides Cabeça (N=73), 67% - 2PN e 92% mosaico Cauda (N=11), 18% - 2PN (único CP) e 100% mosaico Cabeça + Cauda (N=26), 46% - 2PN e 91% mosaico Integridade estrutural do sptz contribui para embriogênese normal 15

16 PAPEL DA CAUDA NA FERTILIZAÇÃO Mol Hum Reprod Sep;5(9): Sperm integrity is critical for normal mitotic division and early embryonic development. Moomjy M, Colombero LT, Veeck LL, Rosenwaks Z, Palermo GD. Integridade do sptz e papel do centrossomo -Formação de 2PN OK -Divisão mitótica anormal -Ausência de fuso -Mosaicismo Integridade estrutural do sptz é essencial para o funcionamento correto do aparato mitótico FERTILIZAÇÃO ANORMAL Somente 1 pronúcleo Ativação artificial do oócito (efeitos bioquímicos, mecânico) Falha do desenvolvimento do PN paterno ou materno Desenvolvimento de envelope nuclear ao redor do 2º grupo de cromossomos em metáfase no oócito Pronúcleo haplóide de origem materna: tamanho aumentado 16

17 FERTILIZAÇÃO ANORMAL Poliploidia Falha no bloqueio da polispermia (falha na exositose granular pós inseminação, defeitos na zona pelúcida) (66.4%) Falha de divisão meiótico paterna e/ou materna resultando em: Penetração de espermatozóide binucleado (23.6%) Penetração em um oócito binucleado (10%) Mechanisms giving rise to triploid zygotes during assisted reproduction Bernd E. Rosenbusch, Ph.D. Department of Gynecology and Obstetrics, University of Ulm, Ulm, Germany 17

18 Mechanisms giving rise to triploid zygotes during assisted reproduction Bernd E. Rosenbusch, Ph.D. Department of Gynecology and Obstetrics, University of Ulm, Ulm, Germany DETECÇÃO DE 2PN NÃO GARANTE A PRESENÇÃO DE UM CONJUNTO CROMOSSÔMICO DIPLÓIDE COMPOSTO PELO GENOMA MATERNO E PATERNO MORFOLOGIA PRONUCLEAR Qualidade dos gametas Informações complementares para seleção embrionária nos estágios iniciais da clivagem Correlação com aspectos do desenvolvimento embrionário - Fragmentação - Parada de clivagem - Multinucleação - Constituição cromossômica - Potencial de implantação 18

19 PRONÚCLEO Padrão de normalidade: - Semelhança de tamanho - Posição central em relação ao citoplasma - Pronúcleos feminino e masculino justapostos PRONÚCLEO Diferença de tamanho: - Parada de clivagem - Alterações cromossômicas embriões aneuplóides Afastados: - Alterações cromossômicas embriões aneuplóides Posição periférica: - Falha dos processos de fertilização (formação áster e microtúbulos) 19

20 HALO CITOPLASMÁTICO Padrão diferencial de distribuição do citoplasma no zigoto Dependente dos processos de fertilização Rotação do citoplasma ondas de cálcio Área densa observada próxima aos pronúcleos organelas e mitocôndrias (ATP) HALO CITOPLASMÁTICO Halo citoplasmático não detectado - Distribuição desigual de mitocôndrias nas células-filhas depleção de ATP em alguns blastômeros - Distribuição desigual de produtos gênicos nas células-filhas - Ausência de rotação do pronúcleo paterno alinhamento anormal da cromatina e/ou posicionamento inadequado dos centrossomos - Ritmo de clivagem lento e aumento da taxa de fragmentação em embriões de dia +3 (ativação genoma) - Diminuição das taxas de blastocisto 20

21 CORPOS PRECURSORES DE NUCLÉOLOS Nucléolos: - Sítios nos quais os genes ribossomais são transcritos síntese protéica - Formação: Regiões Organizadoras de Nucléolos (RON) localização dos genes que codificam para os RNAs ribossomais - Constituição: componente fibrilar denso, centro fibrilar e componente granular. Estágio pronuclear apenas porção do centro fibrilar - Corpos precursores de nucléolos (CPN) CORPOS PRECURSORES DE NUCLÉOLOS Nucleogênese: - Crescimento, organização e fusão dos CPN MARCADOR NÃO INVASIVO DE QUALIDADE EMBRIONÁRIA - Dependente da atividade transcricional pronuclear e da presença de fatores do ooplasma relacionados a maturação oocitária - Falta de sincronia efeitos significativos no desenvolvimento embrionário 21

22 CORPOS PRECURSORES DE NUCLÉOLOS MARCADOR NÃO INVASIVO DE QUALIDADE EMBRIONÁRIA Estágio pronuclear inicial -Número elevado de CPN de tamanho relativamente pequeno, distribuídos randomicamente em cada um dos pronucleos. Estágio pronuclear tardio - Pequeno número de CPN de tamanho relativamente maior, distribuição polarizada sendo observado acúmulo próximo ao local de contato entre os pronúcleos. CORPOS PRECURSORES DE NUCLÉOLOS Assincronia - Divisão celular anormal proteínas de controle do ciclo celular - Ritmo lento de clivagem - Aumento de fragmentação - Diminuição das taxas de blastocisto - Menor potencial de implantação 22

23 CHECAGEM DA FERTILIZAÇÃO Parâmetros avaliados N o de PN N o corpúsculo polar Posicionamento e tamanho dos PN No de nucléolos Tamanho de nucléolos (inversamente proporcional ao no de CPN) Alinhamento dos nucléolos Formação do halo citoplasmático Presença de vacúolos 23

24 CLASSIFICAÇÃO DE PN, Tesarik 1999 Parâmetros avaliados Sincronia da nucleogênese Dissociação de diferentes eventos que normalmente são conectados Padrão de normalidade (padrão 0) N o maior que 7 de CPN de menor tamanho distribuídos randomicamente N o menor que 7 de CPN de maior tamanho polarizados Diferença de n o de CPN entre os PN menor que 3 N o de CPN em ambos os PN maior que 3 Padrão Descrição 1 Diferença de número de CPN (>3) entre os pronucleos Pequeno número de CPN (<7) distribuídos randomicamente em pelo menos um dos pronucleos Grande número de CPN (>7) polarizados em pelo menos um dos pronucleos Número muito pequeno de CPN (<3) em pelo menos um dos pronucleos Distribuição polarizada dos CPN em um dos pronucleos e distribuição randômica no outro. Velocidade da nucleogênese sem impacto CLASSIFICAÇÃO DE PN, Scott 2000 Padrão de normalidade (padrão 0) CPN polarizados em número de 3-7 de mesmo tamanho Diferença de n o de CPN entre os PN no máximo 1 Z1 Z2 Velocidade da nucleogênese impacto no desenvolvimento Z3 Z3 Z4 Z4 Padrão Z1 Z2 Z3 Z4 Descrição Igual número (3-7) e tamanho dos CPN polarizados Igual número de CPN distribuídos randomicamente Diferença de número e tamanho dos CPN e/ou distribuição polarizada dos CPN em um dos pronucleos e distribuição randômica no outro Pronucleos de tamanho diferente e/ou periféricos e/ou não justapostos 24

25 25

26 CLIVAGEM PRECOCE - PRIMEIRA CLIVAGEM Divisões celulares embrionárias Denominação: Clivagem Ausência da fase S do ciclo celular Distribuição assimétrica do conteúdo citoplasmático Zigoto 1- Duplicação do DNA nos 2 pronúcleos 2- Desestruturação das membranas dos pronúcleos 3- Microtúbulos do spindle mitótico Zigoto em divisão 20 a 27 horas após fertilização CLIVAGEM PRECOCE - PRIMEIRA CLIVAGEM Intervalo de tempo divergência entre os estudos Relatos iniciais ausência de correlação com viabilidade embrionária Shoukir et al., Primeira indicação de que a primeira clivagem pudesse predizer a competência embrionária - Estabelecimento de intervalo crítico período avaliado horas após ICSI 26

27 CLIVAGEM PRECOCE - PRIMEIRA CLIVAGEM Shoukir et al., Embriões com 2 células observados em 18,9% dos ciclos - Taxa de gestação aumento de 2x - Taxa de implantação aumento de 3x - Aumento significativo das taxas de acordo com o número de embriões com clivagem precoce obtidos por ciclo - Taxa de gestação aumento de 3x, detecção de dois ou mais embriões com clivagem precoce CLIVAGEM PRECOCE - PRIMEIRA CLIVAGEM Wharf et al., 2004 Adição de outras categorias à avaliação da clivagem precoce Parâmetros avaliados Presença de PN Singamia N o de células (2cel) Classificação Embrião não clivado com PN ainda visíveis Embrião não clivado com PN não visíveis Embrião em estágio de 2 células Relevante na determinação do potencial preditivo da clivagem precoce em ciclos nos quais embriões em estágio de 2 células não foram detectados. 27

28 CLIVAGEM PRECOCE Wharf et al., 2004 CLIVAGEM PRECOCE 28

29 CLIVAGEM PRECOCE - PRIMEIRA CLIVAGEM Implicações: Aumento significativo do potencial de desenvolvimento embrionário Alterações no intervalo de clivagem de embriões razões? Exato momento da fertilização e grau de maturidade oocitária parâmetros precisamente controlados em ciclos de ICSI Controle genético através de fatores oocitários desconhecidos Expressão gênica Anomalias cromossômicas Condições do ambiente de cultivo Competência dos gametas feminino e masculino ondas transitórias de cálcio (número, freqüência, amplitude e duração) CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA NOS DIAS DOIS E TRÊS DO DESENVOLVIMENTO MSc. Rita Figueira Fertility 29

30 DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM Número de células: 4 a 5 blastômeros em dia +2 Pelo menos 7 blastômeros em dia +3 Ritmo de clivagem: Ritmo lento ou acelerado de clivagem Comprometimento significativo do desenvolvimento embrionário Maior incidência de anomalias cromossômicas 30

31 NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM 94% 85% 74% 73% 50% 78% NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM 31

32 NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM Categoria No de células d+2 A 4 B 2 ou 5 C 3 ou 6 D 1 ou >6 32

33 NÚMERO DE CÉLULAS E RITMO DE CLIVAGEM Categoria No de células d+2 No de células d+3 A ou 5 >7 B 4 >9 2, 3, 4 6 C 3 >7 >6 * D * <5 * aumento de 1 cel SIMETRIA DE BLASTÔMEROS Parâmetro subestimado na classificação embrionária Indicador clássico da capacidade de desenvolvimento Associado a um aumento da incidência de anomalias cromossômicas Afeta negativamente as taxas de sucesso 33

34 SIMETRIA DE BLASTÔMEROS Distribuição desigual de proteínas, mrna, mitocôndrias e outras organelas Perda da polarização Distribuição desigual de material genético Assimetria x Assincronia SIMETRIA DE BLASTÔMEROS -Simétrico (Si) -Semelhante (Se) -Assimétrico (As) I II Regulares: forma e tamanho semelhantes Irregulares forma ou tamanho (volume dos blastômeros com diferença 31 50%) Presença de blastômeros dominantes (volume de um dos blastômeros > 50% superior ao dos demais) 34

35 CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA - SIMETRIA No DE CÉLULAS SIMETRIA ESPERADA ASSINCRONIA X ASSIMETRIA 2 2 CEL = 3 1 CEL GDE 2 CEL MENORES = 4 4 CEL = CEL GDE 2 CEL MENORES = 2 CEL GDE 4 CEL MENORES = 1 CEL GDE 6 CEL MENORES = 8 8 CEL = CLASSIFICAÇÃO EMBRIONÁRIA - SIMETRIA No DE CÉLULAS SIMETRIA ESPERADA 7 CEL GDE 2 CEL MENORES = 6 CEL GDE 4 CEL MENORES = 5 CEL GDE 6 CEL MENORES = 4 CEL GDE 8 CEL MENORES = 3 CEL GDE 10 CEL MENORES = 2 CEL GDE 12 CEL MENORES = 1 CEL GDE 14 CEL MENORES = CEL = 35

36 SIMETRIA DE BLASTÔMEROS Implicações: Comprometimento significativo do desenvolvimento embrionário Maior incidência de anomalias cromossômicas Estudo IVI Barcelona embriões avaliados. 980 ciclos de receptoras e 580 ciclos com oócitos próprios. Assimetria x Tx de implantação Tx de implantação Si Se As BD 0.0 Estudo IVI Barcelona Assimetria x Aneuploidia % de embriões aneuplóides <37a >38a Si Se As FRAGMENTAÇÃO Causas exatas ainda não foram estabelecidas Inata ou relacionada a fatores externos Fragmentos anucleados resultantes da clivagem que serão posteriormente reabsorvidos Perda de blastômero por apoptose - controvérsias 41% dos embriões cultivadosinvitro Um dos mais significantes defeitos morfológicos 36

37 FRAGMENTAÇÃO - QUANTITATIVO Classificação: Presente x Ausente A Ausente Volume comprometido no embrião Tamanho e distribuição B 1-10% C 11-20% D 21-35% E > 35% TIPO DE FRAGMENTAÇÃO (Alikani et al., 1999) Tipo I Volume mínimo, fragmentos associados a um blastômero Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V Fragmentos localizados e predominantemente no espaço perivitelínico Fragmentos pequenos dispersos entre os blastômeros, no espaço perivitelínico ou em ambos Fragmentos grandes semelhantes a blastômeros, distribuídos randomicamente, associados a blastômeros desiguais Fragmentos necróticos, granulosidade e contração citoplasmática característica 37

38 TIPO DE FRAGMENTAÇÃO (Alikani et al., 1999) TIPO DE FRAGMENTAÇÃO TIPO II: Característica: localizada em uma parte da cavidade de clivagem (não dispersa), está associada aos blastômeros, possuindo tamanho e forma regulares. Origem: fragmentação completa de uma ou mais células. Importância: NÃO AFETA O POTENCIAL EMBRIONÁRIO (COMPACTAÇÃO). TIPO III: Característica: pequenas e dispersas por toda a cavidade de clivagem, não variando muito seu tamanho e forma. Origem: inicia-se durante a citocinese, a partir de pequenas vesículas citoplasmáticas e aumentam de acordo com as sucessivas divisões. Importância: NÃO AFETA O POTENCIAL EMBRIONÁRIO, ESPECIALMENTE APÓS REMOÇÃO DE FRAGMENTOS. 38

39 TIPO DE FRAGMENTAÇÃO TIPO IV: Característica: possui tamanho igual ou próximo ao dos blastômeros, sendo assim, é difícil sua diferenciação. Origem: a partir da divisão celular desigual. Importância: COMPROMETE O DESENVOLVIMENTO MESMO COM A RETIRADA DE FRAGMENTOS TIPO DE FRAGMENTAÇÃO Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V 39

40 FRAGMENTAÇÃO Independente da causa queda significativa do potencial de implantação Fragmentação tipo II e III efeito dependente do volume comprometido no embrião. Controvérsias 10 a 20% Fragmentação tipo IV efeito negativo independente do volume comprometido no embrião FRAGMENTAÇÃO Implicações: Depleção significativa e desigual de organelas e/ou proteínas regulatórias Mosaicismo fragmentos cromossômicos Considerações: Natureza não estática Reabsorção Lise 40

41 DIA +2 41

42 42

43 43

44 44

45 DIA +3 45

46 46

47 47

48 48

49 49

Fertilização. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular

Fertilização. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Fertilização Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Geralmente ocorre na ampola da trompa uterina. Não ocorre no útero. Sêmen Formado pelos espermatozoides e mistura de secreções testiculares,

Leia mais

Início do Desenvolvimento Humano: 1ª Semana

Início do Desenvolvimento Humano: 1ª Semana Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Início do Desenvolvimento Humano: 1ª Semana Prof. Msc. Macks Wendhell Gonçalves mackswenedhell@gmail.com Fertilização Normalmente o local

Leia mais

Gametogênese Prof. Dr. Philip Wolff Prof. Dr. Renato M. Salgado

Gametogênese Prof. Dr. Philip Wolff Prof. Dr. Renato M. Salgado Prof. Dr. Philip Wolff Prof. Dr. Renato M. Salgado A gametogênese é o processo de produção dos gametas, as células reprodutoras. Esta produção ocorre nas gônadas e seu principal evento é a meiose, responsável

Leia mais

Ciclo Celular. Dividido em: - Intérfase - Divisão celular: Dois tipos fundamentais. Mitose Meiose

Ciclo Celular. Dividido em: - Intérfase - Divisão celular: Dois tipos fundamentais. Mitose Meiose Meiose Ciclo Celular Dividido em: - Intérfase - Divisão celular: Dois tipos fundamentais Mitose Meiose Antes de qualquer divisão celular há duplicação do DNA durante a intérfase. Divisão Celular O Ciclo

Leia mais

Punção Folicular, Denudação e Classificação Oocitária

Punção Folicular, Denudação e Classificação Oocitária Punção Folicular, Denudação e Classificação Oocitária PUNÇÃO FOLICULAR Inicialmente, os oócitos eram obtidos, individualmente, por via laparoscópica, porém este tipo de procedimento exige anestesia geral

Leia mais

Fertilização. Professor: Arturo Arnáez Vaella

Fertilização. Professor: Arturo Arnáez Vaella Fertilização Professor: Arturo Arnáez Vaella Introdução Fonte: http://biologia-no-vestibular.blogspot.com.br/2012/06/ufpb-reproducao-humana.html Introdução Para poder fertilizar o ovócito o espermatozoide

Leia mais

Gametogênese e fecundação

Gametogênese e fecundação Gametogênese e fecundação Objetivos os estudantes deverão ser capazes de descrever as etapas da meiose (meiose I e meiose II) e explicar a função do processo meiótico descrever o processo de formação dos

Leia mais

DIVISÃO CELULAR. Multiplicação celular:

DIVISÃO CELULAR. Multiplicação celular: DIVISÃO CELULAR Multiplicação celular: Para que uma célula se multiplique o genoma também precisa se multiplicar REPLICAÇÃO do DNA precede multiplicação celular DIVISÃO CELULAR MITOSE: divisão das células

Leia mais

Micromanipulação de Gametas e Embriões

Micromanipulação de Gametas e Embriões Universidade Federal de Pelotas Graduação em Biotecnologias Manipulação de Gametas e Embriões Micromanipulação de Gametas e Embriões Prof. Tiago Collares Prof a. Priscila M. M. de Leon Janeiro, 2013 Micromanipulação

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia. Ciclo celular. Prof. Msc. Macks Wendhell Gonçalves

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia. Ciclo celular. Prof. Msc. Macks Wendhell Gonçalves Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Ciclo celular Prof. Msc. Macks Wendhell Gonçalves Mitose e Meiose Conceitos: - Mitose e meiose é responsável pela continuidade genética

Leia mais

Biologia Celular. A Célula. Células 02/23/2008. Membrana Celular. Citoplasma. Eucariotes. Procariotes

Biologia Celular. A Célula. Células 02/23/2008. Membrana Celular. Citoplasma. Eucariotes. Procariotes Biologia Celular Células Procariotes Procariotes são organismos unicelulares, presentes em todos os meios ambientes. Constituem o maior grupo de organismos da natureza, principalmente porque as bactérias

Leia mais

FECUNDAÇÃO ESPERMATOZOIDE

FECUNDAÇÃO ESPERMATOZOIDE FECUNDAÇÃO Basicamente, fecundação (ou fertilização, termo usado como sinônimo), nada mais é do que o encontro dos gametas masculino e feminino (ambos haploides), e a união dos materiais genéticos desses

Leia mais

TÉCNICA DE BIÓPSIA CORPÚSCULO POLAR, ESTÁGIO DE CLIVAGEM E BLASTOCISTO. Daniela Paes de Almeida Ferreira Braga

TÉCNICA DE BIÓPSIA CORPÚSCULO POLAR, ESTÁGIO DE CLIVAGEM E BLASTOCISTO. Daniela Paes de Almeida Ferreira Braga TÉCNICA DE BIÓPSIA CORPÚSCULO POLAR, ESTÁGIO DE CLIVAGEM E BLASTOCISTO Daniela Paes de Almeida Ferreira Braga PGD Prevenção de uma doença genética PGS Aumento na taxa de nascidos vivos Embriões livres

Leia mais

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Biologia Geral Aula 5

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Biologia Geral Aula 5 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Biologia Geral Aula 5 Professor Antônio Ruas 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 1 4. Assuntos:

Leia mais

CROMOSSOMOS. Profa. Dra. Viviane Nogaroto

CROMOSSOMOS. Profa. Dra. Viviane Nogaroto CROMOSSOMOS Cromossomos EUCARIOTOS Cada cromossomo carrega um subconjunto de genes que são arranjados linearmente ao longo do DNA Tamanho: -DNA de cromossomo de E. coli: 1.200 µm -DNA de cromossomo humano:

Leia mais

Ciclo Celular e Divisão Celular (Mitose e Meiose)

Ciclo Celular e Divisão Celular (Mitose e Meiose) Ciclo Celular e Divisão Celular (Mitose e Meiose) CICLO CELULAR Eventos que preparam e realizam a divisão celular Mecanismos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento Células somáticas célula duplica

Leia mais

07/05/ Número de membros. Número de Membros na Sociedade Brasileira de Transferência Embrionária

07/05/ Número de membros. Número de Membros na Sociedade Brasileira de Transferência Embrionária http://tinyurl.com/uspvet Courtesia da Lucasfilm NIH Stem Cell Progress Report 2001 Número de Membros na Sociedade Brasileira de Transferência Embrionária Número de membros 1985 1990 1995 2000 1 ATORES

Leia mais

Mecanismos da divisão celular: Mitose e meiose. Professor Otaviano Netto

Mecanismos da divisão celular: Mitose e meiose. Professor Otaviano Netto Mecanismos da divisão celular: Mitose e meiose Professor Otaviano Netto CICLO CELULAR Eventos que preparam e realizam a divisão celular Mecanismos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento Células

Leia mais

CICLO CELULAR. Conjunto de modificações por que passa uma célula, desde seu aparecimento até sua própria duplicação.

CICLO CELULAR. Conjunto de modificações por que passa uma célula, desde seu aparecimento até sua própria duplicação. CICLO CELULAR Conjunto de modificações por que passa uma célula, desde seu aparecimento até sua própria duplicação. DIVIDIDO EM: INTÉRFASE DIVISÃO CELULAR MITOSE MEIOSE Divisão Celular O Ciclo Celular

Leia mais

Ciclo de Vida Celular. Professora: Luciana Ramalho 2017

Ciclo de Vida Celular. Professora: Luciana Ramalho 2017 Ciclo de Vida Celular Professora: Luciana Ramalho 2017 Tipos de células Procarionte Sem núcleo Ex: Bactérias Eucarionte Com núcleo Ex: Vegetal, Protozoário, Animal e Fungos Exercício (FEI) Uma célula procarionte

Leia mais

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR O núcleo celular (descoberto por Robert Brown, 1833) é uma estrutura presente nas células eucarióticas, que contém o DNA da célula. Delimitado pelo envoltório

Leia mais

28/04/2010. Espermatozóides são formados e lançados no espaço do tubos. Tubos Seminíferos. Epidídimo. Testículo Células em divisão (mitose x meiose)

28/04/2010. Espermatozóides são formados e lançados no espaço do tubos. Tubos Seminíferos. Epidídimo. Testículo Células em divisão (mitose x meiose) GAMETOGÊNESE - -OVOGÊNESE gustavosimas@gmail.com Tubos Seminíferos Espermatozóides são formados e lançados no espaço do tubos Epidídimo Testículo Células em divisão (mitose x meiose) 1 EPIDÍDIMO (armazena

Leia mais

Conceitos fundamentais de Biologia Celular

Conceitos fundamentais de Biologia Celular Conceitos fundamentais de Biologia Celular Principais estruturas da célula eucariótica O NÚCLEO Contém nos cromossomos todo o genoma (DNA) das células; Responsável pela síntese e processamento dos RNAs

Leia mais

Genética Básica e Evolução (ZVM 0215)

Genética Básica e Evolução (ZVM 0215) Genética Básica e Evolução (ZVM 0215) Bases citológicas da herança: Divisão Celular Mitose, Meiose, Gametogênese e fecundação Francisco José de Novais- Mestrando Introdução Onde surge uma célula, existia

Leia mais

Mitose. Fases da Mitose. Aparelho Mitótico. Prófase

Mitose. Fases da Mitose. Aparelho Mitótico. Prófase Mitose A mitose é um processo de divisão celular, característico de todas as células somáticas vegetais e animais. É um processo contínuo que é dividido didaticamente em 5 fases: Profáse, metáfase, anáfase,

Leia mais

Gametogênese ESPERMATOGÊNESE. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular

Gametogênese ESPERMATOGÊNESE. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Gametogênese ESPERMATOGÊNESE Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Gametogênese CGP se formam no epiblasto na 2ª sem. Na 4ª sem. migram do o saco vitelino para as gônadas em desenvolvimento.

Leia mais

GAMETOGÊNESE DIFERENCIAÇÃO DOS GAMETAS. Profª Msc. Tatiane da Silva Poló

GAMETOGÊNESE DIFERENCIAÇÃO DOS GAMETAS. Profª Msc. Tatiane da Silva Poló GAMETOGÊNESE DIFERENCIAÇÃO DOS GAMETAS Profª Msc. Tatiane da Silva Poló ou OOGÊNESE ou OVULOGÊNESE e FOLICULOGÊNESE DEFINIÇÃO OVOGÊNESE: É uma sequência de eventos através dos quais as células germinativas

Leia mais

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Divisão Celular Ciclo Celular e Mitose; Meiose. 1. Aspectos Mantidos na Divisão Celular Constância do volume celular; Relação área x volume. Lei de Driesch

Leia mais

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR: Mitose e Meiose

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR: Mitose e Meiose NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR: Mitose e Meiose NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR O núcleo celular (descoberto por Robert Brown, 1833) é uma estrutura presente nas células eucarióticas, que contém o DNA da célula. Delimitado

Leia mais

Apoptose e Ciclo Celular Nutrição

Apoptose e Ciclo Celular Nutrição Apoptose e Ciclo Celular Nutrição Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ABR/2011 APOPTOSE Do grego declínio Citado em poema grego clássico referindose a folhas caindo da árvore. APOPTOSE Morte

Leia mais

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR O núcleo celular (descoberto por Robert Brown, 1833) é uma estrutura presente nas células eucarióticas, que contém o DNA da célula. Delimitado pelo envoltório

Leia mais

Ciclo Celular: Mitose & Meiose Prof. Dr. Philip Wolff Prof. Dr. Renato M. Salgado

Ciclo Celular: Mitose & Meiose Prof. Dr. Philip Wolff Prof. Dr. Renato M. Salgado : Mitose & Meiose Prof. Dr. Philip Wolff Prof. Dr. Renato M. Salgado Onde surge uma célula, existia uma célula anteriormente, assim como os animais só podem surgir de animais, e as plantas, de plantas

Leia mais

CICLO CELULAR E DIVISÃO CELULAR. Profa MSc. Luanna Fernandes

CICLO CELULAR E DIVISÃO CELULAR. Profa MSc. Luanna Fernandes CICLO CELULAR E DIVISÃO CELULAR Profa MSc. Luanna Fernandes DEFINIÇÃO: Células Filhas Consiste em uma cadeia de eventos que envolve a duplicação do conteúdo intracelular e culmina a sua divisão, gerando

Leia mais

DIVISÃO CELULAR BIOLOGIA KEFFN ARANTES

DIVISÃO CELULAR BIOLOGIA KEFFN ARANTES BIOLOGIA KEFFN ARANTES NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR O núcleo celular (descoberto por Robert Brown, 1833) é uma estrutura presente nas células eucarióticas, que contém o DNA da célula. Delimitado pelo envoltório

Leia mais

Ciclo celular Um ser humano começa a vida a partir de um oócito fertilizado (zigoto), uma célula diplóide a partir da qual todas as células do corpo (

Ciclo celular Um ser humano começa a vida a partir de um oócito fertilizado (zigoto), uma célula diplóide a partir da qual todas as células do corpo ( Ciclo e divisão celular Prof. Fláudio Ciclo celular Um ser humano começa a vida a partir de um oócito fertilizado (zigoto), uma célula diplóide a partir da qual todas as células do corpo (estimadas em

Leia mais

Competência Oocitária

Competência Oocitária Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Laboratório de Reprodução Animal -EMBRAPA Competência Oocitária Lucas Hax Médico Veterinário Doutorando em Biotecnologia

Leia mais

Divisão Celular: Mitose e Meiose

Divisão Celular: Mitose e Meiose Divisão Celular: Mitose e Meiose Divisão Celular as células originam-se de outras células preexistentes Virchow, 1858, médico alemão. 1 Divisão Celular - Base da continuidade e perpetuação das células

Leia mais

NÚCLEO E MITOSE. 9º ANO BIOLOGIA LUCIANA ARAUJO 1º Bimestre

NÚCLEO E MITOSE. 9º ANO BIOLOGIA LUCIANA ARAUJO 1º Bimestre NÚCLEO E MITOSE 9º ANO BIOLOGIA LUCIANA ARAUJO 1º Bimestre I. Diferença entre célula procarionte e eucarionte. PROCARIONTE EUCARIONTE CARIOTECA Não Sim NÚCLEO Não Sim MATERIAL GENÉTICO Sim Sim ORGANELAS

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Mitose. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Mitose. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem I Visão geral da mitose II Etapas da mitose Ciclo celular Fonte: Google. I Visão geral da mitose: Processo conservativo

Leia mais

Mitose Divisão Equacional

Mitose Divisão Equacional Mitose Divisão Equacional Mitose X Meiose Mitose = Divisão Equacional E! Velocidade da divisão celular Em seres pluricelulares: 1. Desenvolvimento diferenciação celular 2. Crescimento 3. Renovação 4. Regeneração

Leia mais

Divisão celular. A única situação em que dividir e multiplicar significam a mesma coisa

Divisão celular. A única situação em que dividir e multiplicar significam a mesma coisa Divisão celular A única situação em que dividir e multiplicar significam a mesma coisa Todos as células se dividem: 1. Em organismos unicelulares, divisão celular é o modo principal de reprodução 2. Em

Leia mais

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo Prof. Msc. Cleysyvan Macedo Ciclo Celular Fase Mitótica Fase Interfase MITOSE CITOCINESE Interfase É a fase em que a célula não está se dividindo. Os filamentos de cromatina duplicam-se nessa fase. Divide-se

Leia mais

Engenharia Agronômica. Biologia Celular 1º Período

Engenharia Agronômica. Biologia Celular 1º Período Engenharia Agronômica Biologia Celular 1º Período Introdução Introdução Núcleo presente apenas em células eucarióticas. Localizam-se os cromossomos: estruturas filamentosas portadores dos genes, nos quais

Leia mais

Primeira semana: Clivagem. Professor: Arturo Arnáez Vaella

Primeira semana: Clivagem. Professor: Arturo Arnáez Vaella Primeira semana: Clivagem Professor: Arturo Arnáez Vaella Introdução A fertilização do ovócito evita sua destruição e implica sua ativação para os acontecimentos posteriores -----> clivagem A ativação

Leia mais

Reprodução. Biologia Ambiental Professora: Keffn Arantes

Reprodução. Biologia Ambiental Professora: Keffn Arantes Reprodução Biologia Ambiental Professora: Keffn Arantes GAMETAS E FECUNDAÇÃO NOS ANIMAIS *MEIOSE-significa diminuição. *Seres humanos têm 46 cromossomos nas células corporais. *Gametas apresentam

Leia mais

Membrana Celular (Membrana Plasmática)

Membrana Celular (Membrana Plasmática) Partes da Célula: Membrana Celular (Membrana Plasmática) Citoplasma - citosol - organelas (compartimentalização funcional) Núcleo A Membrana Plasmática: estrutura geral O Modelo do Mosaico Fluido A Membrana

Leia mais

Ciclo Celular 25/02/2014. Ciclo celular. O ciclo celular é todo o ciclo de vida da célula, dividido em duas fases principais - interfase e mitose

Ciclo Celular 25/02/2014. Ciclo celular. O ciclo celular é todo o ciclo de vida da célula, dividido em duas fases principais - interfase e mitose Vera Andrade http://histologiavvargas.wordpress.com/ Ciclo Celular G1 (Gap, lacuna) S (Síntese) G2 (Gap) Fase M Divisão Celular (Mitose) e Citocinese G1 (Gap) O ciclo celular é todo o ciclo de vida da

Leia mais

Óvulo ( ) + Espermatozóide ( ) formam um zigoto ( ) Óvulo (haplóide) + Espermatozóide (haplóide) formam um zigoto (diplóide)

Óvulo ( ) + Espermatozóide ( ) formam um zigoto ( ) Óvulo (haplóide) + Espermatozóide (haplóide) formam um zigoto (diplóide) Óvulo ( ) + Espermatozóide ( ) formam um zigoto ( ) Óvulo (haplóide) + Espermatozóide (haplóide) formam um zigoto (diplóide) + + Óvulo ( ) Espermatozóide ( ) Óvulo (n=3) Espermatozóide (n=3) Zigoto ( )

Leia mais

divisão celular - mitose prof. fernando belan - biologia mais (E!)

divisão celular - mitose prof. fernando belan - biologia mais (E!) divisão celular - mitose prof. fernando belan - biologia mais (E!) ciclo celular Intérfase x divisão celular Intérfase > Maior período da vida da célula Ela não se divide, mas está em intensa atividade

Leia mais

Ciclo celular Interfase e divisão celular

Ciclo celular Interfase e divisão celular Ciclo celular Interfase e divisão celular Equipe de Biologia Ciclo Celular Consiste num conjunto de processos que ocorrem desde a formação de uma célula até a sua própria divisão em duas células-filhas,

Leia mais

Superlista núcleo 1.

Superlista núcleo 1. Superlista núcleo 1. (Unicamp) Em relação a um organismo diploide, que apresenta 24 cromossomos em cada célula somática, pode-se afirmar que a) seu código genético é composto por 24 moléculas de DNA de

Leia mais

CITOLOGIA II NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR

CITOLOGIA II NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR CITOLOGIA II NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR Prof. Francisco Sallas chicosallas@hotmail.com www.tapetedepedra.weebly.com NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR O núcleo celular (descoberto por Robert Brown, 1833) é uma estrutura

Leia mais

Terceirão Biologia Professor João. Aulas 23 e 24 DIVISÃO CELULAR

Terceirão Biologia Professor João. Aulas 23 e 24 DIVISÃO CELULAR Terceirão Biologia Professor João DIVISÃO CELULAR Recapitulando: INTÉRFASE Fase G 1 : fase anterior a duplicação do DNA, onde ocorre intensa produção de RNA e proteínas diversas; Fase S: ocorre duplicação

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Efeito do ácido lisofosfatídico durante a maturação in vitro do complexo cumulus-oócito: expansão do cumulus, metabolismo

Leia mais

DIVISÃO CELULAR: MITOSE E MEIOSE

DIVISÃO CELULAR: MITOSE E MEIOSE Divisão Reducional Divisão Equacional Divisão Equacional DIVISÃO CELULAR: MITOSE E MEIOSE Prof. Leonardo F. Stahnke CICLO CELULAR E SUAS FASES Em organismos unicelulares a divisão da célula é considerada

Leia mais

Divisão Celular MITOSE

Divisão Celular MITOSE Divisão Celular MITOSE O Ciclo Celular É a sequência de eventos que ocorre em células que dividem-se ativamente. O ciclo é dividido em interfase e divisão. Intérfase É a fase entre duas divisões sucessivas.

Leia mais

Questões complementares

Questões complementares Questões complementares 1247-2005 1. Definir célula e os tipos celulares existentes. Caracterizar as diferenças existentes entre os tipos celulares. 2. Existe diferença na quantidade de organelas membranares

Leia mais

Profa. MSc. Monyke Lucena

Profa. MSc. Monyke Lucena Profa. MSc. Monyke Lucena Núcleo Celular Portador dos fatores hereditários e controlador das atividades metabólicas. Núcleo Interfásico - Intérfase 1. Carioteca - envoltório nuclear, formada por duas membranas

Leia mais

Como surgiu a primeira célula c eucariótica??

Como surgiu a primeira célula c eucariótica?? NÚCLEO Como surgiu a primeira célula c eucariótica?? Hipótese cariogênica Origem a partir de uma única linhagem celular (bactéria) BACTÉRIA PERDA DA PAREDE CELULAR INVAGINAÇÃO DE MEMBRANA COMPARTIMENTALIZAÇÃO

Leia mais

CITOLOGIA - DIVISÃO Lista II 20 Questões Professor Charles Reis Curso Expoente

CITOLOGIA - DIVISÃO Lista II 20 Questões Professor Charles Reis Curso Expoente CITOLOGIA - DIVISÃO Lista II 20 Questões Professor Charles Reis Curso Expoente 01. Analise as figuras: Observando-se a figura acima, é correto afirmar que: a) 1 representa uma anáfase da mitose de uma

Leia mais

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR 1º EM Biologia Professor João NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR O núcleo celular é a organela responsável pelo controle das atividades celulares. Nas células eucariontes o núcleo é separado do citoplasma por uma

Leia mais

NÚCLEO CELULAR. Disciplina: Embriologia e Genética Curso Odontologia Profa Ednilse Leme

NÚCLEO CELULAR. Disciplina: Embriologia e Genética Curso Odontologia Profa Ednilse Leme NÚCLEO CELULAR Disciplina: Embriologia e Genética Curso Odontologia Profa Ednilse Leme A presença do núcleo é a principal característica que distingue a célula eucariótica da procariótica. No núcleo está

Leia mais

Tema 06: Organelas Membranosas

Tema 06: Organelas Membranosas Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Tema 06: Organelas Membranosas Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Organelas Membranosas Sistema de Endomembranas

Leia mais

Engenharia de alimentos. Biologia Celular 1º Período

Engenharia de alimentos. Biologia Celular 1º Período Engenharia de alimentos Biologia Celular 1º Período Introdução Introdução Núcleo presente apenas em células eucarióticas. Localizam-se os cromossomos: estruturas filamentosas portadores dos genes, nos

Leia mais

GAMETOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE OVOLUGÊNESE

GAMETOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE OVOLUGÊNESE BIOLOGIA FRENTE A SÉRIE: 9º ANO GAMETOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE OVOLUGÊNESE Profª. LUCIANA ARAUJO MEIOSE E GAMETAS É por meio da divisão meiótica que as células da linhagem germinativa fabricam os gametas,

Leia mais

NÚCLEO. Presente apenas em células eucarióticas, sendo indispensável para a sobrevivência desta;

NÚCLEO. Presente apenas em células eucarióticas, sendo indispensável para a sobrevivência desta; NÚCLEO ASPECTOS GERAIS DO NÚCLEO Presente apenas em células eucarióticas, sendo indispensável para a sobrevivência desta; Contém em seu interior DNA que forma os cromossomos, estruturas portadoras dos

Leia mais

DOAÇÃO DE ÓVULOS: BANCO DE OVÓCITOS LEVA REALMENTE AOS MESMO RESULTADOS DE DOAÇÃO A FRESCO? Daniela Paes de Almeida Ferreira Braga, DVM, M.Sc.

DOAÇÃO DE ÓVULOS: BANCO DE OVÓCITOS LEVA REALMENTE AOS MESMO RESULTADOS DE DOAÇÃO A FRESCO? Daniela Paes de Almeida Ferreira Braga, DVM, M.Sc. DOAÇÃO DE ÓVULOS: BANCO DE OVÓCITOS LEVA REALMENTE AOS MESMO RESULTADOS DE DOAÇÃO A FRESCO? Daniela Paes de Almeida Ferreira Braga, DVM, M.Sc. DOAÇÃO DE ÓVULOS OVODOAÇÃO Desordens genéticas hereditárias

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli 1 Os vírus não possuem enzimas para a produção de energia nem para a síntese protéica Para que um vírus se multiplique, ele deve invadir uma célula hospedeira e

Leia mais

28-Oct-17. COMO QUE OCORRE A TRANSIÇÃO DE totipotente PARA O ESTADO pluripotente? Zhou e Dean, 2015 Zhou e Dean, potencial diferenciação

28-Oct-17. COMO QUE OCORRE A TRANSIÇÃO DE totipotente PARA O ESTADO pluripotente? Zhou e Dean, 2015 Zhou e Dean, potencial diferenciação COMO QUE OCORRE A TRANSIÇÃO DE totipotente PARA O ESTADO pluripotente? Zhou e Dean, 2015 Zhou e Dean, 2015 potencial diferenciação 1 Cdx2 e Oct4 lentamente se tornam mutuamente exclusivos TEMPO Estes marcadores

Leia mais

DIVISÃO CELULAR INTÉRFASE:

DIVISÃO CELULAR INTÉRFASE: Genética Animal Divisão celular 1 DIVISÃO CELULAR A célula eucaritótica pode reproduzir-se por dois processos: mitose e meiose. O ciclo celular corresponde ao tempo de geração da célula, isto é, ao período

Leia mais

BIOLOGIA CELULAR. Msc. Jessica Borges de Oliveira

BIOLOGIA CELULAR. Msc. Jessica Borges de Oliveira BIOLOGIA CELULAR Msc. Jessica Borges de Oliveira Ciclo celular Divisão celular Interfase Mitose Meiose Crescimento e desenvolvimento Divisão celular Processo pelo qual uma célula se transforma em duas

Leia mais

Nucléolo, cromatina e cromossomos

Nucléolo, cromatina e cromossomos Nucléolo, cromatina e cromossomos NUCLÉOLO Tem aspecto de grânulo, mas não é limitado por membrana. É o centro de produção de ribossomos. O DNA origina os RNAr que são conjugados com proteínas vindas

Leia mais

Núcleo celular. Robert Brown ( ) Componente fundamental para a célula Nux. Compreensão da importância Séc. XX

Núcleo celular. Robert Brown ( ) Componente fundamental para a célula Nux. Compreensão da importância Séc. XX Núcleo celular Robert Brown (1773-1858) Componente fundamental para a célula Nux Compreensão da importância Séc. XX Componentes do núcleo celular Núcleo celular Eucariontes (+ 1 núcleo) Presença de cromossomos

Leia mais

Gametogênese ESPERMATOGÊNESE. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular

Gametogênese ESPERMATOGÊNESE. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Gametogênese ESPERMATOGÊNESE Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Gametogênese Embrião final 3ªsemana CGP se formam no epiblasto na 2ª sem. Na 4ª sem. migram do o saco vitelino para as gônadas

Leia mais

TD de Revisão de Biologia- 9º ano- 4ª etapa Profa: Ana Gardênia Assunto: Mitose e Meiose

TD de Revisão de Biologia- 9º ano- 4ª etapa Profa: Ana Gardênia Assunto: Mitose e Meiose TD de Revisão de Biologia- 9º ano- 4ª etapa Profa: Ana Gardênia Assunto: Mitose e Meiose 1. A interfase é definida como o período que antecede as divisões celulares. Sobre este processo, responda: a) Qual

Leia mais

A Célula Humana. Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Samara Cristina Ferreira Machado. Programa Nacional de Formação em Radioterapia

A Célula Humana. Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Samara Cristina Ferreira Machado. Programa Nacional de Formação em Radioterapia Disciplina: Anatomia e Fisiologia A Célula Humana Samara Cristina Ferreira Machado Programa Nacional de Formação em Radioterapia Abordagem Celular - Estrutura Celular - Função Celular - Ciclo Celular Estrutura

Leia mais

Ciclo e Divisão Celular

Ciclo e Divisão Celular Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Curso: Engenharia Ambiental Ciclo e Divisão Celular Prof: Tatiane da Franca Silva tatianedafranca@usp.br 1 Herança

Leia mais

Ciclo celular. Ciclo celular 13/03/2017. Interfase. Interfase FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA DIVISÃO CELULAR. Ciclo de vida de uma célula.

Ciclo celular. Ciclo celular 13/03/2017. Interfase. Interfase FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA DIVISÃO CELULAR. Ciclo de vida de uma célula. FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA Ciclo celular Ciclo de vida de uma célula. Profª. Dra. Patrícia Bellon. Março/2017 Ciclo celular Interfase Precede a divisão celular. Interfase + Divisão Celular Fase

Leia mais

Fecundação. Universidade de Brasília (UnB) Universidade Aberta do Brasil (UAB) Aula 3:

Fecundação. Universidade de Brasília (UnB) Universidade Aberta do Brasil (UAB) Aula 3: Universidade de Brasília (UnB) Universidade Aberta do Brasil (UAB) Aula 3: Fecundação Síntese: Processos envolvidos na fecundação externa e na fecundação interna 1 Informações gerais da aula 1- Objetivos:

Leia mais

BIOLOGIA CELULAR. Organelas celulares ORGANELAS CELULARES

BIOLOGIA CELULAR. Organelas celulares ORGANELAS CELULARES BIOLOGIA CELULAR ORGANELAS CELULARES Organelas celulares Núcleo; Retículo endoplasmático; Ribossomos; Complexo de Golgi; Endossomos; Lisossomos; Peroxissomos; Citoesqueleto; Mitocôndrias. 2 1 Retículo

Leia mais

Prof. Tiago Collares, Dr.

Prof. Tiago Collares, Dr. Biologia Celular organelas Prof. Tiago Collares, Dr. tiago_collares@hotmail.com (MSN) collares.t@gmail.com (E-mail) Introdução à Biologia Celular Estrutura Celular: de acordo com o tipo estrutural de célula

Leia mais

Unidade II BIOLOGIA, HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA. Profa. Eleonora Picoli

Unidade II BIOLOGIA, HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA. Profa. Eleonora Picoli Unidade II BIOLOGIA, HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA Profa. Eleonora Picoli Núcleo Guardião da informação genética Característico de células eucariontes Contém a maior parte da informação genética da célula Controla

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS ESTRUTURA

CARACTERÍSTICAS GERAIS ESTRUTURA VÍRUS DEFINIÇÃO São agentes infecciosos não-celulares, cujo genoma pode ser DNA ou RNA. Replicam-se somente em células vivas, utilizando toda a maquinaria de biossíntese e de produção de energia da célula

Leia mais

Exercícios de revisão sobre DIVISÃO CELULAR:MITOSE E MEIOSE

Exercícios de revisão sobre DIVISÃO CELULAR:MITOSE E MEIOSE Professor: Altemar Santos. Exercícios de revisão sobre DIVISÃO CELULAR:MITOSE E MEIOSE 1. (Imed 2016) Suponha que uma determinada espécie de tartaruga possua 550 cromossomos no núcleo de uma célula do

Leia mais

Citoplasma. ocorrem as reações químicas. 1. Contém uma substância gelatinosa onde. 2. Local onde estão submersas as organelas.

Citoplasma. ocorrem as reações químicas. 1. Contém uma substância gelatinosa onde. 2. Local onde estão submersas as organelas. CITOLOGIA Citoplasma 1. Contém uma substância gelatinosa onde ocorrem as reações químicas. 2. Local onde estão submersas as organelas. Citoesqueleto 1. Formado por proteínas que mantém a forma celular;

Leia mais

Atividades de Mitose

Atividades de Mitose DISCIPLINA: Biologia I DATA: 21/06/2017 Atividades de Mitose 01 - (Fuvest 2012) Considere os eventos abaixo, que podem ocorrer na mitose ou na meiose: I - Emparelhamento dos cromossomos homólogos duplicados.

Leia mais

NÚCLEO INTERFÁSICO. Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS

NÚCLEO INTERFÁSICO. Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS NÚCLEO INTERFÁSICO Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS INTÉRFASE É o período em que as células não estão se dividindo É o período de maior metabolismo das células Células jovens = intérfase curta Células

Leia mais

Fertilização. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular

Fertilização. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Fertilização Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Geralmente ocorre na ampola da trompa uterina. Não ocorre no útero. Sêmen Formado pelos espermatozoides e mistura de secreções testiculares,

Leia mais

NÚCLEO, CROMOSSOMO E CARIÓTIPO. Prof.ª. Luciana Araújo

NÚCLEO, CROMOSSOMO E CARIÓTIPO. Prof.ª. Luciana Araújo NÚCLEO, CROMOSSOMO E CARIÓTIPO Prof.ª. Luciana Araújo NÚCLEO Portador dos fatores hereditários (DNA) e coordenador das atividades metabólicas. CICLO CELULAR Fonte: https://netnature.wordpress.com/2016/05/25/o-ciclo-celular-e-a-mitose-e-meiose/

Leia mais

GRUPO V. Fig. 5. Bio U6 Reprodução EXERCÍCIOS GLOBAIS. Ano/Uni. Bio_U4/ U2. Bio_U5. Adaptado do Exame Nacional de Biologia e Geologia, 2 ạ fase, 2008

GRUPO V. Fig. 5. Bio U6 Reprodução EXERCÍCIOS GLOBAIS. Ano/Uni. Bio_U4/ U2. Bio_U5. Adaptado do Exame Nacional de Biologia e Geologia, 2 ạ fase, 2008 2.2. Os animais que servem de hospedeiros a T. gondii são endotérmicos. Para tal, contribui... (A) a troca de gases efetuada por difusão direta. (B) a quantidade de água e de solutos presentes no seu organismo.

Leia mais

Biologia. Ensino médio 1º ano

Biologia. Ensino médio 1º ano Biologia Ensino médio 1º ano Divisão celular Mitose Meiose Ciclo celular Divisão da célula que se inicia com o surgimento da célula, a partir da divisão de uma célula préexistente, e termina quando ela

Leia mais

Núcleo celular: O centro de comando. Unidade 4 Pág 34

Núcleo celular: O centro de comando. Unidade 4 Pág 34 Núcleo celular: O centro de comando. Unidade 4 Pág 34 NÚCLEO O núcleo é o centro de coordenação das atividades da célula. Em geral há um núcleo por célula; células sem núcleo são apenas uma fase da vida;

Leia mais

Introdução à Fisiologia Celular

Introdução à Fisiologia Celular Introdução à Fisiologia Celular Uma boa compreensão da Fisiologia Humana, acontece paulatinamente com a ampliação da visão de que estuda e pesquisa da maquinaria celular. Decorar tudo é dispensável, entretanto,

Leia mais

A Célula. A teoria celular, postulada por Schleiden e Schwann, assenta nos seguintes pressupostos:

A Célula. A teoria celular, postulada por Schleiden e Schwann, assenta nos seguintes pressupostos: A Célula Teoria celular: A teoria celular, postulada por Schleiden e Schwann, assenta nos seguintes pressupostos: A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos (isto é, todos

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ DIVISÃO CELULAR - p. 158 Leitura

Leia mais

Ciclo Celular. Prof. Tiago Collares, Dr. (MSN) ( )

Ciclo Celular. Prof. Tiago Collares, Dr. (MSN) ( ) Ciclo Celular Prof. Tiago Collares, Dr. tiago_collares@hotmail.com (MSN) collares.t@gmail.com (e-mail ) O Ciclo Celular Toda célula se origina da divisão de uma célula preexistente; Nos eucariontes, o

Leia mais

BIOLOGIA CELULAR. Msc. Jessica Borges de Oliveira

BIOLOGIA CELULAR. Msc. Jessica Borges de Oliveira BIOLOGIA CELULAR Msc. Jessica Borges de Oliveira Núcleo Cromossomos Núcleo e Cromossomos Robert Brown (1773-1858). Núcleo Embora muitos citologistas anteriores a ele já tivessem observados núcleos, não

Leia mais

MIR-142-3P AS A BIOMARKER OF BLASTOCYST IMPLANTATION FAILURE A PILOT STUDY

MIR-142-3P AS A BIOMARKER OF BLASTOCYST IMPLANTATION FAILURE A PILOT STUDY MIR-142-3P AS A BIOMARKER OF BLASTOCYST IMPLANTATION FAILURE A PILOT STUDY Edson Borges Jr 1 ; Amanda Setti Raize 1, Daniela Paes de Almeida Ferreira Braga 1 ; Murilo Vieira Geraldo 2 ; Rita de Cássia

Leia mais

APOSTILA DE BIOLOGIA CELULAR

APOSTILA DE BIOLOGIA CELULAR APOSTILA DE BIOLOGIA CELULAR Organização Geral Do Corpo Humano: O ser humano possui uma organização estrutural complexa, que inicia no nível químico e termina no nível sistêmico. 1º nível (químico): inclui

Leia mais

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Núcleo Celular Interfásico; Em divisão. Aula 03: Núcleo Interfásico 1. Funções do Núcleo Interfásico Carioteca: proteção; Controle do transporte de informações

Leia mais