GUIA DE ORIENTAÇÕES PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES

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1 GUIA DE ORIENTAÇÕES PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES Brasília Secretaria de Direitos Humanos

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3 GUIA DE ORIENTAÇÕES PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES Brasília Secretaria de Direitos Humanos

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5 Dilma Rousseff Presidente da República Federativa do Brasil Michel Temer Vice-presidente da República Federativa do Brasil Ideli Salvatti Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Carlos Augusto Abicalil Secretário Executivo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Angélica Goulart Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente Rodrigo Torres Diretor do Departamento de Políticas Temáticas dos Direitos da Criança e do Adolescente Marcelo Nascimento Coordenador Geral da Política de Fortalecimento de Conselhos Secretaria de Direitos Humanos

6 Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - SDH/PR Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente SCS-B, Qd. 9, Lote C. Edifício Parque Cidade Corporate Torre A, 8º andar (61) / conselhotutelar@sdh.gov.br Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. direitoshumanos@sdh.gov.br twitter.com/dhumanosbrasil facebook.com/direitoshumanosbrasil COLABORADORES Verena Martins de Carvalho, Mariana Peccinini Alvarado Cuenca, Edson Francisco de Santana, Eulógio Neto, Fernanda Gomes Carneiro, Helyzabeth Kelen Tavares Campos, Higor Cataldo Antônio, Vivianni Patricia Coelho Acosta. GRUPO DE TRABALHO NACIONAL - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República: Marcelo Nascimento, Denise Chaves Lopes Feres, Alexandre Avelino Pereira, Helio Veneroso, Marinete Mers, Aline Albuquerque - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente: Maria Izabel da Silva, Francisco Siqueira e Antônio Jorge dos Santos - Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares: George Luis e Ivan Nilo Pinheiro Marques - Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente: Sérgio Marques - Conselho Nacional do Ministério Público: Antônio Carlos Ozório Nunes e Valesca de Morais Monte - Comissão Permanente da Infância e da Juventude: Renato Barão Varalda - Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados: Assis Miguel do Couto e Marina Lacerda - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal: Marcio Sanchez - Casa Civil: Magaly Marques - Tribunal Superior Eleitoral: Elmano Amancio de Sá Alves COORDENAÇÃO GERAL DE DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO DA TEMÁTICA DOS DIREITOS HUMANOS Dayane Nunes Projeto Gráfico, Diagramação e Capa Cleber Mariano Pinto Denilda Uchôa

7 SUMÁRIO Apresentação Introdução Orientações para o primeiro processo de escolha em data unificada de Conselheiros Tutelares Lei Municipal Atribuições do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente Candidatura a membro do Conselho Tutelar Poderão participar do processo de escolha: Não poderão participar do processo de escolha: Atribuições da Comissão Especial Edital Etapas para realização do processo de escolha Recomendações/Observações Gerais Perguntas Frequentes Anexos Anexo 01 - Lei / Anexo 02 - Recomentação do Grupo de Trabalho Nacional Anexo 03 - Resolução 170/ Anexo 04 - Resolução 113/ Anexo 05 - Resolução 152/ Anexo 06 - Modelo de Edital Secretaria de Direitos Humanos

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9 APRESENTAÇÃO A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República vem trabalhando intensamente para promover o fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes no país. Destaca-se, em especial, as iniciativas para apoiar e dar melhores condições para a atuação dos conselheiros tutelares de todo o Brasil. O apoio à implantação da Escola de Conselhos para formação continuada de Conselheiros de Direitos e Conselheiros Tutelares, a distribuição de conjuntos de equipagem para conselhos tutelares de mais de municípios, a disponibilização e apoio à construção de projetos de Conselhos Tutelares Modelo Meu Lugar na Cidade e o esforço para o estabelecimento de parâmetros e fluxos de atendimento para os Conselhos Tutelares, em conjunto, representam o reconhecimento da importância do papel dessa rede para o país. A Secretaria de Direitos Humanos não tem medido esforços para garantir que todos os Conselhos Tutelares tenham plenas condições para sua atuação visando à garantia de direitos de crianças e adolescentes. Em sintonia com essas iniciativas, a SDH/PR também tem apoiado Estados e Municípios para a realização de uma grande missão: o processo de escolha em data unificada dos Conselheiros Tutelares brasileiros. Em 2012, a Lei nº /2012 estabeleceu a necessidade de um processo de escolha em data unificada nos municípios brasileiros, e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente CONANDA apoiou essa iniciativa. Para subsidiar o planejamento e estabelecer parâmetros comuns, respeitando a diversidade de cada região, foi instituído, no âmbito da SDH/PR, um Grupo de Trabalho Nacional que tem como objetivo discutir as orientações para realização do Processo, que ocorrerá no dia 4 de outubro de Esse Grupo é formado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Secretaria de Direitos Humanos

10 GUIA DE ORIENTAÇÕES PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES (CONANDA), pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal, pelo Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares, pelo Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI/PR), pela Casa Civil da Presidência da República e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presente Guia de Orientações foi elaborado a partir de intensas discussões do Grupo Trabalho Nacional, assim como de oficinas nacionais com a participação de Conselheiros e Conselheiras Tutelares de todo o país. Esse Guia tem como propósito servir de referência e apoio para todos os municípios brasileiros, auxiliando os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e as prefeituras na realização dessa grande missão que é o Processo de Escolha em Data Unificada. Assim, convido todos os Estados e Municípios a se juntarem à SDH/PR nesse desafio, para alcançarmos, em 4 de outubro de 2015, um processo de escolha democrático, participativo e que resulte na eleição de Conselheiros e Conselheiras Tutelares atuantes e engajados na garantia de direitos de nossas crianças e nossos adolescentes. Ideli Salvatti Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

11 INTRODUÇÃO O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece um sistema integrado para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes, envolvendo Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário, Defensorias Públicas, Ministério Público e sociedade civil. Além desses atores, destacam-se os Conselhos Tutelares e os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente. Os Conselhos de Direitos são formados por representantes da sociedade civil e do governo, de forma paritária, e são responsáveis por deliberar e monitorar as políticas públicas a serem implementadas pelo Poder Público, nos mais diversos níveis, para plena efetivação dos direitos assegurados pela lei e pela Constituição Federal à população infanto-juvenil, zelando pela observância do princípio constitucional da prioridade absoluta à criança e ao adolescente, em toda amplitude preconizada pelo art. 4º, caput e parágrafo único, da Lei nº 8.069/90. Os Conselhos Tutelares, por sua vez, são órgãos permanentes e autônomos, não jurisdicionais, encarregados pela sociedade de zelar pela garantia e defesa dos direitos da criança e do adolescente por parte da família, da comunidade em geral e, acima de tudo, do Poder Público, notadamente em âmbito municipal (por força do disposto no art. 88, inciso I, da Lei nº 8.069/90), fiscalizando a atuação dos órgãos públicos e entidades governamentais e não governamentais de atendimento a crianças, adolescentes e famílias. Presente em 99,89% dos municípios brasileiros, o Conselho Tutelar é formado por 5 membros eleitos pela população local, que atuam em colegiado, de acordo com as atribuições estabelecidas no artigo 136 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Um município pode ter mais de um Conselho Tutelar de acordo com a sua população, conforme previsto na Resolução 170/2014 do Conselho Nacional dos Diretios da Criança e do Adolescente CONANDA. Em julho de 2012 foi sancionada a Lei Federal nº /2012, pela Presidência da República, que além de assegurar os direitos sociais dos membros do Conselho Tutelar, estabeleceu a necessidade de um processo de escolha em 11

12 GUIA DE ORIENTAÇÕES PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES data unificada em todas as cidades do país. Esta lei também modificou as regras para a organização dos Conselhos Tutelares, por meio da alteração dos arts. 132, 134, 135 e 139 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente. Ainda de acordo com a Lei nº /2012, o mandato dos membros do Conselho Tutelar foi ampliado de três para quatro anos, e estes passaram a ter direito de receber, além da remuneração a ser definida pelo município, licenças maternidade e paternidade, cobertura previdenciária, gozo de férias anuais remuneradas acrescidas de um terço do salário e gratificação natalina. Já o processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar acontecerá em data unificada, em todo o território nacional, a cada 4ww (quatro) anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial, com a posse dos eleitos prevista para o dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha. Atualmente, os municípios realizam suas eleições individualmente, adequando-as a sua realidade particular em datas e formatos diversos. Com o objetivo de estabelecer as diretrizes para a transição até o primeiro processo de escolha unificado, o CONANDA expediu, em agosto de 2012, a Resolução n Em 08 de abril de 2014 foi publicada a Portaria nº 241 que institui, no âmbito da SDH, o Grupo de Trabalho Nacional destinado a realizar estudos e elaborar proposta de diretrizes e orientações para o processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, com a seguinte composição: - Secretaria Executiva da SDH/PR; - Secretaria de Gestão de Política de Direitos Humanos da SDH/PR; - Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da SDH/PR; - Assessoria Jurídica da SDH/PR; - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente CONANDA; - Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos

13 Deputados; - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal; - Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares; - Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; - Conselho Nacional de Justiça CNJ; - Conselho Nacional do Ministério Público CNMP; - Subchefia de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais; - Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República; - Tribunal Superior Eleitoral O Grupo de Trabalho Nacional foi instituído com as seguintes competências: - Estabelecer Plano de Trabalho e metodologia correlata; - Realizar estudos e levantamentos necessários ao desenvolvimento de proposta de diretrizes e orientações que estabelecerão parâmetros do processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar; - Proceder a análise das práticas anteriormente adotadas no processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar e propor procedimentos que garantam o aperfeiçoamento do processo. O primeiro documento elaborado pelo Grupo de Trabalho Nacional para auxiliar os municípios na realização do Processo de Escolha foi uma recomendação conjunta, assinada pela Secretaria de Direitos Humanos, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente CONANDA e o Conselho Nacional do Ministério Público CNMP que trata dos recursos a serem utilizados no Processo de Escolha (Anexo 02). Como um segundo documento elaborado a partir das definições do Grupo de Trabalho Nacional, esse guia tem por objetivo subsidiar os municípíos no planejamento e na execução das ações para o Processo de Escolha em data unificada dos Conselheiros e Conselheiras tutelares, que ocorrerá no dia 4 de outubro de

14 GUIA DE ORIENTAÇÕES PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES ORIENTAÇÕES PARA O PRIMEIRO PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DE CONSELHEIROS E CONSELHEIRAS TUTELARES Para que o Processo de Escolha ocorra com êxito, é fundamental que o município conheça todas as etapas do processo, desde o planejamento até a sua execução final. A primeira providência é conhecer os atos normativos que tratam do Processo de Escolha: 1. Lei 8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente. 2. Lei /2012 Altera os arts. 132, 134, 135 e 139 da Lei 8.069/1990 para dispor sobre os Conselhos Tutelares. 3. Lei Municipal que dispõe sobre os Conselhos Tutelares 4. Resolução CONANDA nº 170/2014, que subsititui a resolução nº 139/2010 (Anexo 03). 5. Resolução CONANDA nº 113/2006 (Anexo 04). 6. Resolução CONANDA nº 152/2012 (Anexo 05). De acordo com essa legislação, todos os municípios devem participar desse Processo, mobilizando o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, assim como o Sistema de Garantia de Direitos e toda população do município. Lei Municipal Conforme previsto no art. 139, da Lei nº 8.069/90, o processo de escolha dos membros de cada Conselho Tutelar deverá ser definido em lei municipal e será realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com acompanhamento e fiscalização do Ministério Público, conforme art. 139, do ECA. Os membros do Conselho Tutelar serão escolhidos pela população local, que precisa ser informada e mobilizada a participar do processo. 14

15 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Após a aprovação da lei municipal e, instituição do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, este terá a responsabilidade de publicar a Resolução Regulamentadora na qual institui a criação e composição da Comissão Especial do Processo de Escolha em data Unificada, que irá regulamentar e coordenar o processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar observadas as disposições estabelecidas no ECA e na Resolução nº 139/2010 e alterações advindas pela Resolução nº 170/2014, do CONANDA. A Resolução do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente que irá regulamentar o processo de escolha em data unificada deverá prever dentre outras disposições: Calendário com as datas e os prazos para registro de candidaturas, impugnações, recursos e outras fases do certame, de forma que o processo de escolha se inicie no mínimo 06 (seis) meses antes do pleito; A documentação a ser exigida dos candidatos, como forma de comprovar o preenchimento dos requisitos previstos no art. 133 da Lei nº 8.069/90; As regras de campanha, contendo as condutas permitidas e vedadas aos candidatos, com as respectivas sanções, e A criação e composição de Comissão Especial encarregada de realizar o Primeiro Processo de Escolha em Data Unificada, conforme previsto no art. 7º, da Resolução nº 170/2014 do CONANDA. CANDIDATURA A MEMBRO DO CONSELHO TUTELAR Considerando às disposições previstas na Lei nº /2012 e na Resolução nº 152/2012, publicada pelo CONANDA, definiu-se a regulamentação de quem poderá se candidatar a conselheiro tutelar. Poderão participar do Processo de Escolha: 1. Todas as pessoas da comunidade local, maiores de 21 anos de idade, que possuam domicílio eleitoral no município, e que preencham as exigências previstas na Lei Federal nº 8.069, de 1990 e na Lei Municipal de criação do Conselho Tutelar. 15

16 GUIA DE ORIENTAÇÕES PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES 2. Todas as pessoas que já tenham exercido a função de conselheiro tutelar e que ficaram fora do conselho durante o último mandato, ainda que este mandato tenha tido sua duração prejudicada ou estendida. 3. Os conselheiros e as Conselheiras tutelares que estão no exercício do primeiro mandato, cuja duração tenha sido prejudicada. 4. Os conselheiros e as conselheiras tutelares que já tinham exercido o primeiro mandato, e que foram, consecutivamente, empossados a partir de 11 de janeiro de 2013, cuja duração do mandato de 03 (três) anos ficou prejudicada. 5. Os conselheiros e as conselheiras tutelares empossados em 2010, e escolhidos novamente em 2013, cuja duração do mandato de 03 (três) anos tenha ficado prejudicado, conforme previsto na Resolução nº 152, de 2012, publicada pelo CONANDA. 6. Os conselheiros e as conselheiras tutelares que estão no exercício do primeiro mandato e que tiveram o mandato estendido/prorrogado, conforme previsto na Resolução nº 152, de 2012, publicada pelo CONANDA. Não poderão participar do Processo de Escolha: 1. Aqueles que não preencham as exigências previstas na Lei Federal nº de 1990 e na Lei Municipal de criação do Conselho Tutelar. 2. Conselheiros e Conselheiras Tutelares que estão no segundo mandato consecutivo, exceto àqueles que foram empossados em 2013, cuja duração do mandato tenha ficado prejudicada, conforme previsto na Resolução nº 152 de 2012, publicada pelo CONANDA. 3. Conselheiros e Conselheiras Tutelares que exerceram a função por dois mandatos consecutivos e que tiveram o mandato estendido/prorrogado. 4. Conselheiros e Conselheiras Tutelares que já tinham exercido o primeiro mandato e que foram empossados para exercer um segundo mandato, nos anos de 2011 e 2012, conforme previsto na Resolução nº 152, de 2012, publicada pelo CONANDA. 5. Para fim de candidatura os mandatos dos Conselheiros e Conselheiras Tutelares anteriores ao Processo de Escolha em Data Unificada serão considerados com base na norma que orientou o seu processo de escolha. 16

17 ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO ESPECIAL A Comissão Especial tem composição paritária e sua atribuição principal é a realização do Processo de Escolha que compreende: realizar reuniões, analisar os pedidos de registro de candidatura, e dar publicidade à relação de inscritos, elaborar calendário prevendo etapas, cronograma, regulamentos,infraestrutura e todas as providências necessárias para sua execução. A Comissão terá seu trabalho encerrado após a divulgação no Diário Oficial ou em meio equivalente, do nome dos cinco conselheiros tutelares titulares escolhidos e suplentes em ordem decrescente de votação. MODELO DE EDITAL O modelo de Edital (anexo 06) é o resultado dos estudos realizados pelo GT Nacional nos editais das 26 capitais e do Distrito Federal onde ocorreram eleições para Conselheiros e Conselheiras tutelares, não havendo na época definição de data unificada. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República SDH/PR disponibiliza e autoriza a sua utilização parcial e/ou integral, desde que aprovado pelo Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente. Ressalta-se que todos os prazos e datas devem ser adequados de acordo com a realidade do município, observando o dia do pleito. ETAPAS PARA REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE ESCOLHA Para realização do Processo de Escolha algumas etapas devem ser cumpridas: Primeira Etapa Inscrições e entrega de documentos: o início da participação dar-se-á pela inscrição pessoalmente e/ou por meio digital, conforme orientação do Edital. Segunda Etapa Análise da documentação exigida: a Comissão Especial procederá a análise da documentação exigida que deve constar no Edital. Terceira Etapa Exame de conhecimento específico: essa etapa será aplicada no município que indicar essa exigência em sua Lei Municipal e no seu no Edital. Quarta Etapa Dia do Processo de Escolha em Data Unificada: o Processo de Escolha em Data Unificada realizar-se-á no dia 04 de outubro de 2015, das 08h às 17h, em local público que deverá ser divulgado por meio de instrumentos de comunicação. Quinta Etapa Formação inicial: as diretrizes e parâmetros para a formação deverão ser apresentadas aos candidatos pelo Conselho 17

18 GUIA DE ORIENTAÇÕES PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, após a realização do Processo de Escolha 1. Sexta Etapa Diplomação e Posse: a posse dos Conselheiros e Conselheiras tutelares dar-se-á pelo Senhor Prefeito Municipal ou por pessoa por ele designada no dia 10 de janeiro de 2016, conforme previsto no parágrafo 2º do Art. 139 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). RECOMENDAÇÕES/OBSERVAÇÕES GERAIS As atribuições do Conselho Tutelar estão previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, não podendo ser instituídas novas atribuições em Regimento Interno, Lei Municipal ou em atos administrativos semelhantes de quaisquer outras autoridades, conforme previsto no art. 11, da Resolução nº 113/2006 do CONANDA. É de inteira responsabilidade do candidato acompanhar a publicação de todos os atos, editais e comunicados referentes ao processo de escolha em data unificada dos Conselheiros e Conselheiras tutelares. É recomendável a oferta de cursos de informática aos Conselheiros e Conselheiras Tutelares. Observa-se o art. 23 da Resolução nº 170/2014: Cabe ao Poder Executivo Municipal ou do Distrito Federal fornecer ao Conselho Tutelar os meios necessários para sistematização de informações relativas às demandas e deficiências na estrutura de atendimento à população de crianças e adolescentes, tendo como base o Sistema de Informação para a Infância e Adolescência SIPIA, ou sistema equivalente. Logo após a entrada em vigência da Lei nº /2012 o CONANDA, órgão nacional encarregado de estabelecer diretrizes e normas gerais da política de atendimento à criança e ao adolescente, publicou a Resolução nº 152/2012, dispondo sobre as diretrizes de transição para o primeiro processo de escolha em data unificada dos Conselheiros e Conselheiras tutelares em todo território nacional, principalmente quanto à transição dos mandados de 3 para 4 anos A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República auxiliará a definição das diretrizes e parâmetros por parte dos Municípios;

19 PERGUNTAS FREQUENTES 19

20 GUIA DE ORIENTAÇÕES PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES PERGUNTAS FREQUENTES 1. Quais são os requisitos básicos exigidos dos pretendentes a função de conselheiro tutelar? De acordo com o art. 133, inciso I, II e III., do ECA, serão exigidos: reconhecida idoneidade moral; idade superior a vinte e um anos; e residir no município. Cabe ressaltar que a Lei Municipal de criação do Conselho Tutelar poderá agregar outras exigências. 2. Em quantos candidatos o eleitor poderá votar? O número de candidatos para voto será determinado de acordo com a Legislação Municipal vigente. 3. Como será a candidatura? De acordo com o inciso II do Art. 5º da Resolução nº 170/2014, publicada pelo CONANDA, a candidatura deverá ser individual, não sendo admitida a composição de chapas. 4. O Processo de Escolha em Data Unificada será obrigatória? Sim, nos termos do art. 139 do parágrafo 1º, da lei federal, 8.069/90 (ECA), das Resoluções 152 e 170 do Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adeolescentes No Processo de Escolha em Data Unificada quem pode votar? O processo de escolha se dará mediante sufrágio universal e direto, pelo voto facultativo e secreto dos eleitores (pessoas maiores de 16 anos, com título de eleitor) do respectivo Município ou Distrito Federal, em data unificada em todo território nacional, a cada quatro anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial, em processo estabelecido em lei municipal e sob responsabilidade do Conselho Municipal ou Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente. O Processo de Escolha dos Membros dos Conselhos Tutelares ocorrerá em data unificada em todo território nacional a cada quatro anos, no primeiro domingo do mês de

21 outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial. 6. O Município terá liberdade de exigir o nível de escolaridade dos pretendentes a função de Conselheiro Tutelar em Lei Municipal? Sim. A exigência do nível de escolaridade deverá ter previsão em Lei Municipal. No entanto, a Resolução nº 170/2014 do CONANDA recomenda que seja exigida dos pretendentes à função de membro do Conselho Tutelar a comprovação de conclusão do ensino médio. 7. É obrigatório o candidato ter carteira nacional de habilitação para participar do Processo de Escolha dos pretendentes a função de Conselheiro Tutelar? Não. A exigência da CNH reveste-se na criação de nova atribuição ao membro do Conselho Tutelar, o papel de motorista. Nesse sentido, cabe destacar que o Conselho Tutelar deverá ter à disposição um profissional para exercer a função de motorista. (ver Art. 11 da Resolução nº 113/2006, CONANDA). A exigência de CNH pode ser considerada discriminatória e, por conseguinte, inconstitucional, por exemplo, caso um deficiente visual (ou uma pessoa com outra deficiência física que o impedisse de conduzir veículo) ficasse impossibilitado, sem qualquer justificativa, de se candidatar à função de conselheiro tutelar. 8. O Conselheiro Tutelar que está no efetivo exercício da função poderá ser reconduzido? Logo após a entrada em vigência da Lei nº /2012, que alterou e acrescentou disposições ao ECA, o CONANDA publicou a Resolução 152/2012, que dispõe sobre as hipóteses ensejadoras de participação ou não no processo escolha unificado que vai ocorrer em Há obrigatoriedade de realização de exame de conhecimento específico? Não há obrigatoriedade estabelecida em Lei Federal. Observar se há previsão em legislação municipal. 21

22 GUIA DE ORIENTAÇÕES PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES 10. A data do Processo de Escolha a pretendentes a função de membro do Conselho Tutelar será unificada? Sim, de acordo com Lei /2012, foram instituídos os critérios para esse Processo. A partir 2015, o processo ocorrerá no primeiro domingo do mês de outubro de 2015 e a posse dos membros do Conselho Tutelar se dará em 10 de janeiro de É da responsabilidade de cada Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente organizar o processo de escolha em data unificada. 11. Quais as atribuições da Comissão Especial? A Comissão é encarregada de analisar os pedidos de registro de candidatura e dar ampla publicidade à relação dos pretendentes inscritos; notificar os candidatos impugnados, concedendo-lhes prazo para apresentação de defesa; realizar reuniões para decidir acerca da impugnação da candidatura; estimular e facilitar o encaminhamento de notícias de fatos que constituam violação das regras de campanha por parte dos candidatos ou à sua ordem; divulgar, imediatamente após a apuração, o resultado oficial da votação, entre outras atribuições que garantam o bom andamento do processo. 12. Ainda tenho dúvidas sobre o Processo de Escolha em data unificada, aonde posso buscar mais informações? Para maiores informações entre em contato pelos telefones (61) /3854, o atendimento de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, ou envie um para conselhotutelar@sdh.gov.br. 22

23 ANEXOS 23

24 GUIA DE ORIENTAÇÕES PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES ANEXO 01 - Lei /2012 LEI Nº , DE 25 DE JULHO DE Altera os arts. 132, 134, 135 e 139 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para dispor sobre os Conselhos Tutelares. O VICE PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Os arts. 132, 134, 135 e 139 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), passam a vigorar com a seguinte redação: Art Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha. (NR) Art Lei municipal ou distrital disporá sobre o local, dia e horário de funcionamento do Conselho Tutelar, inclusive quanto à remuneração dos respectivos membros, aos quais é assegurado o direito a: I - cobertura previdenciária; II - gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da remuneração mensal; III - licença-maternidade; IV - licença-paternidade; V - gratificação natalina. Parágrafo único. Constará da lei orçamentária municipal e da do Distrito Federal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutelares. (NR) Art O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público relevante e estabelecerá presunção de idoneidade moral. (NR) Art

25 1º O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrerá em data unificada em todo o território nacional a cada 4 (quatro) anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial. 2o A posse dos Conselheiros e Conselheiras tutelares ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha. 3o No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, é vedado ao candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pequeno valor. (NR) Art. 2o (VETADO). Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 25 de julho de 2012; 191o da Independência e 124o da República. MICHEL TEMER José Eduardo Cardozo Gilberto Carvalho Luis Inácio Lucena Adams Patrícia Barcelos Este texto não substitui o publicado no DOU de

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