Análise do Comportamento de um Solo Argiloso Estabilizado com Cinzas de Resíduo Sólido Urbano

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1 Análise do Comportamento de um Solo Argiloso Estabilizado com Cinzas de Resíduo Sólido Urbano Cristian Chacón Quispe MSc/Engenheiro Geotécnico na empresa Sotelo & Asociados SAC, Lima, Perú, Michéle Dal Toé Casagrande Departamento de Engenharia Civil, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, Brasil, RESUMO: Este estudo apresenta o comportamento de um solo coluvionar argiloso estabilizado com cinzas, obtidas da incineração de Resíduo Sólido Urbano (RSU) em usina geradora de energia elétrica, sob carregamento estático. O objetivo principal foi avaliar a influência destas cinzas misturadas com o solo para possíveis aplicações em estabilização de taludes e aterros sobre solos moles. Para isso foram realizados ensaios de caracterização física, química, como ensaios de compactação Proctor Normal e ensaios triaxiais consolidados isotropicamente drenados (CID), para o solo puro e mistura solo-cinza. Foi avaliada a influência do tipo de cinza (20% de cinza volante e de fundo), bem como do tempo de cura (30 dias). Os resultados mostram que a mistura solo-cinza apresenta melhores parâmetros de resistência, em comparação do solo puro, onde a mistura solocinza volante tem melhores resultados quando comparadas a mistura solo-cinza de fundo. Na relação ao tempo de cura, a mistura solo-cinza de fundo apresenta melhores resultados aos 30 dias de tempo de cura. O tipo de cinza (volante ou de fundo), tempo de cura e a tensão de confinamento influenciam na deformação volumétrica das misturas solo-cinza, apresentando menores deformações volumétricas para tempo de cura de 30 dias e maior tensão de confinamento. As misturas solo-cinza apresentaram as melhores características de resistência e poderiam ser utilizadas como estabilizante no solo estudado, cumprindo exigências geotécnicas e ambientais, além de rebaixar os custos de obra e dar um destino mais nobre para as cinzas de RSU. PALAVRAS-CHAVE: Cinzas de Resíduo Sólido Urbano, estabilização de solos, cinza volante, cinza de fundo, ensaios triaxiais. 1 INTRODUÇÃO A gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e seu consequente reaproveitamento é um problema existente no Brasil e no mundo. A disposição final das quantidades gigantescas de RSU gerado diariamente é um problema que afeta a todos os setores da sociedade. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE, 2011), que trabalha em cerca de 400 municípios e representa quase 51% da população urbana total do Brasil, no ano 2011 foram gerados quase 178 mil toneladas de lixo domiciliar por dia, o que é ao ano quase 61,9 milhões de toneladas de lixo. Pesquisas recentes vêm sendo conduzidas, visando este problema e apresentando novas soluções. Um tipo de solução é a utilização das cinzas de RSU como material alternativo na geotecnia como reforço de solo. O uso das cinzas de RSU como matéria prima possibilita a redução de uso de recursos naturais, a redução de demanda de energia para sua extração, do transporte dos mesmos e do volume disposto nos aterros sanitários e industriais. O crescimento do volume gerado de resíduos e dos custos para a correta disposição torna imprescindível a pesquisa por reciclagem ou reuso destes materiais. Dentro deste contexto, o presente trabalho avalia a aplicação de cinzas volantes e de fundo, obtidas da incineração de RSU em usinas geradoras de energia elétrica, no Brasil é

2 produzida na Usina Verde no campus da UFRJ, para sua utilização em camadas de aterros sanitários, aterros sobre solos moles, estabilização de taludes e aterros temporários, através da mistura destas cinzas com um solo coluvionar argiloso. símbolos utilizados neste estudo, que descrevem os materiais e misturas, estão apresentados na Tabela 1. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Cinzas provenientes de incineração de resíduo sólido urbano têm sido estudadas para usos como agentes estabilizantes de solos e em camadas de cobertura de rejeitos (Lee et al, 1996 apud Rosa, 2009). A cinza volante é um agente efetivo para estabilização química e/ou mecânica dos solos, modificando a densidade do solo, teor de umidade, plasticidade, e resistência dos solos. As aplicações típicas incluem: estabilização de solos para aumentar a sua resistência, dessecamento do solo e controle da contraçãoexpansão (ACAA, 2003). 3 PROGRAMA EXPERIMENTAL O programa de ensaios estabelecido tem como objetivo principal avaliar o efeito da adição de cinzas de Resíduo Sólido Urbano (RSU) nas propriedades mecânicas de um solo argiloso. As etapas do programa experimental proposto são detalhadamente descritas adiante, bem como a descrição dos materiais utilizados na pesquisa, os métodos utilizados na preparação das amostras, detalhes de execução dos ensaios e equipamentos utilizados nos ensaios de laboratório. 3.1 Materiais utilizados A argila utilizada neste trabalho é um solo maduro, coluvionar, argilo-arenoso, não saturado (Figura 1) é procedente do Campo Experimental II, localizado no interior do campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. A cinza volante (Figura 2) e a cinza de fundo (Figura 3) são provenientes da queima do Resíduo Solido Urbano (RSU) na Usina Verde, que fica localizada na Ilha do Fundão, município do Rio de Janeiro/RJ. Os Figura 1. Solo residual maduro /PUC-Rio (2012). Figura 2. Cinza Volante de RSU da Usina Verde (2012). Figura 3. Cinza Volante de RSU da Usina Verde (2012). Tabela 1- Símbolos utilizados para o solo, cinzas e as misturas. Cinza Cinza Solo de Material/Mistura Volante Sigla (%) Fundo (%) (%) Solo SP Cinza Volante CV Cinza de Fundo CF Mistura SP80CV20 Mistura SP80CF20 Para as misturas com tempo de cura de 30 dias foi adicionada a sigla T30d. 3.2 Ensaios Realizados A composição química total semi-quantitativa das amostras de cinzas e solo foi determinada mediante a técnica Espectrometría de fluorescência de Raios-X por Energia Dispersiva (EDX). Visando caracterizar as misturas, os ensaios de limite de liquidez (LL) e de plasticidade (LP) foram realizados, segundo a NBR 6459/84 e NBR 7180/84, respectivamente. A análise granulométrica foi realizada conforme a NBR

3 7181/84, no solo destorroado e nas cinzas volante e de fundo. Realizou-se este ensaio por meio de peneiramento e sedimentação. Para a etapa correspondente à sedimentação foram realizados ensaios com defloculante (hexametafosfato de sódio). Foram realizados ensaios de Solubilização e Lixiviação por Vizcarra (2010), para as cinzas produzidas da mesma usina, segundo as normas NBR 10006:2004 e 10005:2004 respectivamente, para avaliar o perigo das cinzas utilizadas nesta pesquisa. O ensaio de compactação foi realizado na energia Proctor Normal, segundo a norma NBR 7182/86, com o intuito de determinar a umidade ótima de compactação (w ótm ) e a massa específica seca aparente máxima ( dmáx ), para o solo puro e as misturas solo-cinza, onde estas passaram pela estufa de 60ºC previamente um dia antes da compactação. Os ensaios triaxiais realizados no presente trabalho são do tipo Consolidado Isotropicamente Drenado (CID), foram executados no Laboratório de Geotecnia e Meio Ambiente da PUC-Rio e seguindo o método proposto por Head (1986) na umidade ótima. Após a execução dos ensaios no solo puro e as misturas, procedou-se a obtenção dos parâmetros de resistência (c e φ ) com o método de Mohr-Coulomb e as envoltórias de resistência no espaço p : q proposto por Lambe (1951). 4 RESULTADOS E ANÁLISES No presente capítulo são apresentados os resultados e as análises dos ensaios descritos no capitulo Caracterização Física A caracterização do solo, da cinza volante, da cinza de fundo e das misturas; pode-se ressaltar o seguinte: primeiro, os Limites de Atterberg para a cinza volante e de fundo pura não puderam ser realizados, devido ao comportamento granular do material, que durante o ensaio não apresentou características plásticas para a sua realização. Segundo, que a inserção da cinza volante e de fundo diminui o limite liquido, limite plástico e o índice de plasticidade. Estes resultados são comparáveis ao estudo feito por Vizcarra (2010), no qual a adição de cinza volante e de fundo de RSU reduziu o índice de plasticidade de um solo argiloso não-laterítico (de 36% até 18%, para um teor de 20% de cinza volante e de 36% até 21% para um teor de 20% de cinza de fundo) procedente de uma jazida localizada no município de Campo Grande/RJ. As curvas granulométricas do solo, cinza volante e cinza de fundo, apresentam o caráter, para as cinzas, de uma areia siltosa classificadas pelo Sistema Unificado de Classificação dos Solos (SUCS) como SM. O solo puro é classificado como CH pelo SUCS, correspondendo a uma argila arenosa de média plasticidade. A mistura de SP80CV20 é classificada como OL que corresponde a um solo orgânico de baixa plasticidade e a mistura de SP80CF20 é classificado como SP-SC que corresponde a uma areia má graduada com argila. As duas misturas forneceram um comportamento melhor do que do solo puro. 4.2 Caracterização Química No inicio foi realizado a composição química do solo e é apresentada na Tabela 2. Os componentes principais do solo são Al 2 O 3 e Fe 2 O 3 e indica que este sofreu um processo de laterização. Por outro lado, a pequena quantidade de CaO, MgO, K2O e Na2O encontradas, sugere se tratar de um material altamente intemperizado, devido à lixiviação intensa dos álcalis. Nota-se que o teor de matéria orgânica (M.O.) presente no solo puro é baixo e vai ajudar no processo de estabilização, porque um teor alto de carbono pode inibir a atividade pozolânica severamente como mostrado no trabalho de Winterkorn (1990). Tabela 2. Compostos químicos predominantes do solo. Composto Concentração (%) SiO 2 55,4 Al 2 O 3 22,00 Fe 2 O 3 11,00 SO 3 - CaO 0,05 Cl - TiO 2 1,30 K 2 O 0,11 M.O. 0,85

4 Na Tabela 3, apresenta-se a composição química da cinza volante do RSU em estudo realizada por Vizcarra (2010), esta composição é comparada com a análise realizada por Fontes (2008) e Lam (2010). É notória a diferença tanto nos teores de Óxidos principais (SiO2, Al 2 O 3 e Fe 2 O 3 ), quanto nos teores de CaO e SO 3, os quais têm influência nas reações de estabilização. Isto demonstra a variabilidade da composição química da cinza volante. Para a mistura SP80CV20 não apresenta SO 3, mas apresenta uma boa porcentagem de CaO que têm influência nas reações de estabilização Nota-se que o teor de matéria orgânica (M.O.) presente na cinza volante é baixo, mas na mistura do solo-cinza volante tem um aumento que não é significativo. Tabela 3. Compostos químicos predominantes da cinza volante de RSU e mistura solo-cinza. Concentração (%) Composto CV-RSU Vizcarra (2010) CV- RSU Fontes (2008) CV- RSU Lam (2010) SP80CV20 Quispe (2013) SiO 2 21,2-6,35-44,26 12,9 27,52 35,92 Al 2 O 3 15,4-0,92-18,16 12,2 12,7 41,29 Fe 2 O 3 5,3-7,7 9,27 0,63-5,04 6,4 SO 3 9,8-5,2 0,64 5,18-14,4 - CaO 32,3-16,6-15,39 45,3 45,42 11,64 Cl 6,6-4, ,64 TiO 2 3,3-4,7 3,25 0,85-3,12 1,43 K 2 O 2,6-4,1 2,61 2,03-8,9 0,78 M.O. 0, ,18 Na Tabela 4, apresenta-se a composição química da Cinza de Fundo do RSU em estudo realizado por Vizcarra (2010), ensaiado em duas amostras, esta composição é comparada com a análise realizada por Arm (2003) para cinzas de RSU, procedentes de três incineradoras na Suécia e Lam (2010). Da mesma forma que para a Cinza Volante de RSU, existe diferença tanto nos teores de Óxidos principais (SiO 2, Al 2 O 3 e Fe 2 O 3 ), quanto nos teores de CaO e SO 3, os quais têm influência nas reações de estabilização. Isto demonstra a variabilidade da composição química da Cinza de Fundo. Para a mistura SP80CF20 não apresenta SO 3 da mesma forma que a mistura com cinza volante, mas apresenta uma porcentagem de CaO que pode ajudar nas reações de estabilização. Nota-se que o teor de matéria orgânica (M.O.) presente na cinza de fundo é alto, mas na mistura do solo-cinza de fundo é menor. Tabela 4. Compostos químicos predominantes da cinza de fundo de RSU mistura solo-cinza. Concentração (%) Composto CF-RSU Vizcarra (2010) CF- RSU Arm (2003) CF- RSU Lam (2010) SP80CF20 Quispe (2013) SiO 2 27,0-5, ,7 49,38 38,78 Al 2 O 3 14,1-10 1, ,1 45,39 Fe 2 O 3 10,0-6,6 9 1,21 13,3 6,48 SO 3 1,3-3,6-0,5 12,73 - CaO 20,1-13, ,8 50,39 6,79 Cl 2,3-3, ,27 TiO 2 3,6-5,5-0,92 2,36 1,14 K 2 O 2,1-3,0-0,88 7,41 0,47 M.O ,17 Dos ensaios de Lixiviação e Solubilização realizados por Vizcarra (2010) para as cinzas utilizadas nesta pesquisa obtive-se que para a Lixiviação tem concentrações menores que os limites máximos estabelecidos no anexo F da Norma NBR 10004:2004, pelo que os resíduos são classificados como Não Perigosos e para a Solubilização, tem concentrações menores que os limites máximos estabelecidos no anexo G da Norma NBR 10004:2004, exceto o Alumínio, Cloretos, Cromo Total e Sulfatos, para cinza volante e exceto Cloretos e Sulfatos para cinza de fundo, pelo que os resíduos são classificados como Classe IIA- Resíduos Nãoinertes. 4.3 Caracterização Mecânica Das curvas de compactação do solo e das misturas solo-cinza volante e solo-cinza de

5 fundo obtidas a partir dos ensaios de Proctor Normal, pode-se indicar que, nos dois casos, seja mistura com cinza volante ou cinza de fundo, a máxima densidade seca tende a diminuir, o qual concorda com pesquisa realizada por Vizcarra (2010), sobre utilização de misturas de solo-cinzas de RSU para aplicar em camadas de base de pavimentos. Nota-se que o teor de umidade ótima aumenta com a adição de 20% de cinza volante ou de fundo e são apresentados nas Figuras 4 e 5. Tabela 5- Valores de umidade ótima e máxima densidade seca Material ou mistura w otm (%) dmax (g/cm 3 ) SP 24,0 1,575 S80CV20 24,7 1,549 S80CF20 24,3 1,544 Figura 4. Curvas de compactação de solo e misturas com 20% de cinza volante Figura 5. Curvas de compactação de solo e misturas com 20% de cinza de fundo Depois de alcançado a máxima densidade seca e o ótimo teor de umidade para a mistura SP80CV20, nota-se que tende ter o mesmo comportamento do solo puro depois de 26% de umidade. Comparando as duas misturas SP80CV20 e SP80CF20, nota-se que os valores obtidos de dmax para a mistura com cinza volante é maior que com a cinza de fundo. Isso acontece pela forma rugosa da superfície dos grãos da cinza de fundo o que resulta em uma menor densidade real dos grãos, quando comparado às partículas do solo (Vizcarra, 2010) Ensaios Triaxiais Foram moldados três corpos de prova para o solo puro e três para cada mistura solo-cinza na umidade ótima e ensaiados no equipamento triaxial do Laboratório de Geotecnia e Meio Ambiente da PUC-Rio. O tipo de ensaio triaxial foi Consolidado Isotropicamente Drenado (CID), dos quais se obtiveram valores de tensão desviadora ( 1-3 ) e deformação para diferentes valores de tensão de confinamento (50kPa, 200kPa e 400kPa). A partir destes valores, conseguiu-se obter os valores de coesão e ângulo de atrito para o solo, as misturas solocinza e as misturas solo-cinza com tempo de cura para depois ser comparadas e obter conclusões da adição de cinza de RSU como material estabilizante. Foram analisadas a influência do tipo de cinza e do tempo de cura Influência do tipo de cinza A Figura 6 apresenta o comportamento de tensão desviadora (σ d ) e variação volumétrica (ε v ) versus deformação axial (ε a ) dos ensaios com solo puro (SP) e misturas de solo com 20% de cinza volante (SP80CV20) e 20% de cinza de fundo (SP80CF20). Nota-se que o comportamento das misturas de solo-cinza, para qualquer tensão de confinamento, é rígido em comparação do solo puro e alcança uma resistência maior para as mesmas deformações axiais. As duas misturas solo-cinza têm quase o mesmo comportamento apresentando uma leve melhora a mistura de SP80CV20. O solo puro se expande para as três tensões confinantes que foi ensaiado e as misturas solo-cinza apresentam quase o mesmo comportamento com a diferença que a mistura de SP80CV20 apresenta uma compressão para 50kPa de tensão confinante, além disso, a

6 q (kpa) mistura SP80CF20 apresenta maior expansão para tensões confinantes maiores (400kPa). A Figura 7 apresenta as envoltórias de resistência para o solo (SP) e as misturas SP80CV20 e SP80CF20, onde é notável a melhora que apresenta as misturas solo-cinza em comparação ao solo puro e a mistura SP80CV20 apresenta um melhor comportamento apresentando uma coesão maior e um ângulo de atrito menor. 20% de cinza de fundo (SP80CF20), respetivamente, sem cura e com 30 dias de tempo de cura (T30d). Nota-se que para a mistura SP80CV20 o comportamento para T30d é quase o mesmo em comparação da mistura sem tempo de cura, ressaltando que a mistura sem tempo de cura apresenta maiores valores de tensão desviadora. Além disso, a mistura com T30d apresenta só deformação volumétrica de expansão para qualquer tensão confinante em comparação da mistura sem cura que apresenta compressão para tensões de confinamento baixas (50kPa). A mistura de SP80CF20 apresenta um melhor comportamento para T30d para tensões confinantes altas (200kPa e 400kPa), mas para tensões baixas (50kPa) atinge um resistência pico para 2% de deformação axial e uma resistência residual quase igual que do solo puro. A mistura com 20% de cinza de fundo apresenta menores deformações volumétricas para maior tempo de cura e tensões de confinamento altas (400kPa). Figura 6. Curvas σd x εa e εv x εa para o SP, SP80CV20 e SP80CF Resultados: Solo Puro a = kpa kpa c = c = 21,22 kpa kpa kpa 24.0º φ = 26.4º α = 24,0 φ = 26,4 SP80CF º T=0DIAS = 26.4º SP80CF20 SP80CV20 = 23 kpa T=0DIAS c T=0DIAS = 27.4 kpa a = 28.4º kpa φ = c 32.8º = ,77 kpa kpa SP80CV20 α = 28.4º 26,3 T=0DIAS φ = 32.8º 29,6 SP80CV20 a SP80CF20 = 45 kpa c T=0DIAS = kpa α a = 26.3º kpa φ = c 29.6º = ,4 kpa kpa α = 28,4 φ = 32,8 400 kpa 200 kpa 50 kpa Solo Puro SP80CV20 SP80CF p (kpa) Figura 7. Comparação entre as envoltórias do SP, SP80CV20 e SP80CF Influência do tempo de cura As Figuras 8 e 9 apresentam o comportamento de tensão desviadora (σd) e variação volumétrica (εv) versus deformação axial (εa) dos ensaios com solo puro (SP) e misturas de solo com 20% de cinza volante (SP80CV20) e Figura 8. Curvas σd x εa e εv x εa para o SP, SP80CV20 sem cura e com T30d. As Figuras 10 e 11 apresentam as envoltórias de resistência para o solo (SP) e as misturas SP80CV20 e SP80CF20 sem tempo de cura e com 30 dias de tempo de cura. Nota-se que nas duas Figuras as envoltórias são quase as mesmas com a diferença que para a mistura

7 SP80CV20 a coesão sem cura é maior que com T30d e para a mistura SP80CF20 tem uma leve melhora para T30d apresentando maior coesão que a mistura sem cura e em ambos casos se mantém os valores de ângulo de atrito para as misturas sem ter muita variação do solo puro Coesão e ângulo de atrito A Tabela 6 apresenta os parâmetros de resistência do solo (SP) e das misturas solocinza para o teor de 20% ensaiados sem cura e com T30d. Tabela 6- Resumo de coesão e ângulo de atrito para o solo puro e as misturas solo-cinza. Misturas do Solo Parâmetros de Lambe Parâmetros de Mohr a (kpa) α ( ) c (kpa) φ ( ) SP 19,0 24,0 21,2 26,4 SP80CV20 45,0 26,3 51,8 29,6 SP80CV20 T30d 39,0 25,8 44,5 28,9 SP80CF20 23,0 28,4 27,4 32,8 SP80CF20 T30d 29,0 28,0 34,3 32,1 Figura 9. Curvas σd x εa e εv x εa para o SP, SP80CF20 sem cura e com T30d. Figura 12. Variação da coesão para as misturas solo-cinza em comparação ao solo puro. Figura 10. Comparação entre as envoltórias do SP e mistura SP80CV20 sem tempo de cura e com 30dias. Figura 13. Variação do ângulo de atrito para as misturas solo-cinza em comparação ao solo puro. Figura 11. Comparação entre as envoltórias do SP e mistura SP80CF20 sem tempo de cura e com 30dias. As Figuras 12 e 13 apresentam a variação dos parâmetros de coesão e ângulo de atrito respectivamente para as misturas solo-cinza em comparação do solo puro para uma melhor visualização da variação dos parâmetros de

8 resistência. A cinza volante e de fundo aumentaram os parâmetros de resistência do solo puro, ressaltando-se que a cinza volante teve um melhor comportamento que da cinza de fundo, mas não apresentou o mesmo comportamento com tempo de cura porque começou diminuir o parâmetro de coesão que é importante para a resistência do solo. De forma geral as cinzas melhoraram o comportamento do solo, mas se deve ter em conta que deve ser avaliado outros teores de cinza analisando-se resultados físicos, químicos, ambientais e mecânicos em conjunto. 5 CONCLUSÕES A partir dos resultados obtidos conclui-se que as misturas solo-cinza de RSU apresentaram um melhor comportamento em comparação ao solo puro e podem ser utilizadas como um novo material para estabilização de taludes e aterros sobre solos moles. A inserção de 20% de cinza volante ao solo melhorou o comportamento mecânico da mistura ao proporcionar uma coesão maior que do solo puro em mais do que o dobro sem tempo de cura e o dobro com 30 dias de tempo de cura e o aumento de ângulo de atrito foi de 2 a 3. A inserção de 20% de cinza de fundo ao solo também melhorou o comportamento mecânico da mistura aumentando o parâmetro de coesão em 6 kpa para o ensaio sem cura e em 13kPa em 30 dias de tempo de cura e o ângulo de atrito em 6. Portanto a adição de cinza volante proporciona melhores resultados que da cinza de fundo (sem tempo de cura e com 30 dias de tempo de cura) e pode-se pensar que é devido a quantidade de CaO que é encontrado dentro da mistura e o baixo teor de matéria orgânica que vai ajudar nas reações químicas de estabilização e é refletido nos parâmetros de resistência. Ressalta-se que os ensaios triaxiais para cada tensão confinante foram repetidos para a confirmação dos valores obtidos e também que foram realizados ensaios ambientais (solubilização e lixiviação) nas cinzas utilizadas nesta pesquisa classificando-as como resíduos não-perigosos e não-inertes. Maiores detalhes sobre estes resultados podem ser obtidos em Vizcarra (2010). AGRADECIMENTOS Os autores querem expressar seus agradecimentos ao CNPq, Usina Verde e ao Laboratório de Geotecnia e Meio Ambiente da PUC-Rio. REFERÊNCIAS ABRELPE (2011). Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Disponível em: %20 RSU-1.pdf. Acesso 20 de Janeiro, 2013 AMERICAN COAL ASH ASSOCIATION (ACAA) (2003). Fly Ash Facts for Highway Engineers. Edição 4. Arm, M. (2003) Mechanical Properties of Residues as Unbound Road Materials experimental tests on MSWI bottom ash, crushed concrete and blast furnace slag. Doctoral thesis. Department of Land and Water Resource Engineering. Royal Institute of Technology. Stockholm, Sweden. EMBRAPA (1997) Manual de Métodos de Análise de Solos. 2a Edição. ISBN p. Fontes, C. M. A. (2008) Utilização das cinzas de lodo de esgoto e de resíduo sólido urbano em concretos de alto desempenho. Tese de Doutorado, COPPE/UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Head, K. H. (1986) Manual of Soil Laboratory Testing: Effective Stress Test. Wiley. 2da ed., vol. 3, West Sussex, Inglaterra, p Lambe, T.W. (1951). Soil testing. New York: John Wiley & Sons, USA. 165p Quispe, C. Ch. (2013). Comportamento de um solo argiloso estabilizado com cinzas de resíduo sólido urbano sob carregamento estático. Dissertação de Mestrado, PUC-RJ, Rio de Janeiro. ROSA, A.D. (2009). Estudo dos parâmetros-chave no controle da resistência de misturas solo-cinza-cal. Dissertação de Mestrado, UFRGS, Porto Alegre. USINA VERDE S.A. Disponível em: Acesso em: 15 de Março, Vizcarra, G.O.C. (2010) Aplicabilidade de Cinzas de Resíduo Sólido Urbano Para Base de Pavimentos. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós- Graduação em Geotecnia, Departamento de Engenharia Civil, PUC-Rio. Winterkorn, H. F., Pamukcu, S. (1990) Soil Stabilization and Grouting. Foundation Engineering Handbook editado por Fang, Hsai-Yang, 2da edição, p

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