ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MISTURAS DE SOLOS COM CINZA VOLANTE DE CARVÃO MINERAL E CAL

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1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MISTURAS DE SOLOS COM CINZA VOLANTE DE CARVÃO MINERAL E CAL Aluno: Julia Figueiredo Genovesi Orientadora: Michéle Dal Toé Casagrande Co-Orientadora: Amanda Maria Chrispim Meliande 1 - Introdução Na engenharia geotécnica o solo nem sempre atende a todas as necessidades que demandam uma obra. Uma das alternativas, e boa solução também para a preservação de recursos naturais, é a aplicação de resíduos em obras geotécnica. Diante da crescente busca de soluções visando a preservação dos recursos naturais, o aproveitamento e a aplicação de resíduos em obras geotécnicas está se destacando, evitando então a sua disposição inadequada e reduzindo a geração de impactos ambientais. Atualmente, o emprego de resíduos em processos de estabilização dos solos tem sido foco de diferentes pesquisas que visam substituir parte do uso de materiais com alto custo por de menores custos, que consistem nos resíduos, como é o caso da utilização da cinza volante. A cinza volante, resíduo pesquisado em misturas com solo e cal, é um resíduo proveniente da queima do carvão mineral em usinas termelétricas. Pela sua abundância e propriedades pozilânicas, esta vem sendo muito utilizada em vários países. No Brasil seu principal aproveitamento tem sido proveniente da fabricação de cimento pozolânico. Já a cal, material muito utilizado na antiguidade, é um econômico estabilizante e o mais utilizado. É importante pontuar que, para a concepção de novos materiais é necessário estudar as propriedades físicas, químicas e mecânicas dos materiais de constituição, bem como suas combinações. O conhecimento do mecanismo de estabilização é vital para a compreensão da resposta da mistura. 2 - Objetivo Esta pesquisa tem como objetivo analisar os efeitos da cinza volante quando misturada com solo argiloso. As misturas foram realizadas em ensaios laboratoriais com a cinza proveniente da usina de carvão Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, localizada no município Capivari de Baixo, no estado do Rio Grande do Sul. Esse estudo analisa a grande

2 importância do reaproveitamento destes resíduos, que atualmente é depositado em bacias de sedimentação a céu aberto, podendo gerar impactos ambientais. Com e sem a adição de cal hidratada, as misturas solo-cinza foram testadas para analisar a viabilidade de sua aplicação em obras geotécnicas, por isso é de grande relevância a adição de cal e dos teores de cinza nas misturas. Além disso, é necessário avaliar o comportamento mecânico do solo e das misturas estudadas, e realizar ensaios de caracterização física e química do solo. 3 - Metodologia Inicialmente foi preciso definir as porcentagens de cinza adotadas em cada mistura, para isso foi necessário ter como base trabalhos realizados anteriormente. Após essa etapa, foram realizados ensaios de caracterização física dos materiais como argila, cinza volante e misturas destes com a cal. A partir desse processo foi possível conhecer a granulometria dos mesmos e obter o valor exato da densidade real dos grãos. Para analisar a umidade ótima e o peso específico seco máximo da argila, foram utilizados ensaios de compactação. Assim foi possível definir a moldagem de cada corpo de prova para o ensaio de cisalhamento direto. Os ensaios de cisalhamento foram executados para as misturas solo-cinza e solo-cinza-cal. 4 - Materiais Utilizados Solo Argiloso O solo que foi utilizado é um solo maduro, de origem coluvionar, argilo-arenoso, não saturado, proveniente do Campo Experimental II da Puc-Rio. O material utilizado foi retirado de aproximadamente 2 metros a partir da superfície da encosta. Figura 4.1: Solo argiloso

3 4.2 - Cinza Volante A cinza volante é resultado do processo de queima do carvão mineral no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, situado no município Capivari de Baixo, no estado de Santa Catarina. O Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, pertencente à Companhia Tractebel Energia, é considerado o maior complexo termelétrico movido a carvão mineral da América Latina. Após o processo de queima do carvão, aproximadamente 80% do material não queimado, obtido de uma combustão incompleta, é recuperado em tubulações de exaustão de gás. Este material é chamado cinza volante, que é constituída por partículas extremamente finas (menor que 0,15mm). Esta foi transportada para o estado do Rio de Janeiro por meio da SATC Associação Beneficente da Industria Carbonífera de Santa Catarina, e foi depositada em tonéis no Laboratório de Geotecnia e Meio ambiente da PUC-Rio. Figura 4.2: Cinza volante 4.3 Cal A cal que foi utilizada nas misturas foi a cal hidratada calcítica, conhecida por cal hidratada Itaú. Quadro 1: Exigências físicas e químicas para a cal (NBR 7175). Exigências físicas Compostos Limites CH-I CH-II CH-III Finura (% retida acumulada) Peneira 0,600mm 0,5 0,5 0,5

4 Peneira 0,075mm Retenção de água Incorporação de areia 3,0 2,5 2,2 Estabilidade Ausência de cavidades ou protuberâncias Plasticidade Exigências químicas Anidrido carbônico Fábrica (máx) 5% 5% 13% Depósito (máx) 7% 7% 15% Óxidos de cálcio e magnésio não hidratado calculado (CaO + MgO) (máx) Óxidos totais na base de não voláteis (CaOt + MgOt) (mín) 10% 15% 15% 90% 88% 88% 4.4 Misturas solo-cinza e solo-conza-cal As porcentagens de cinza usadas nas misturas foram definidas com base na análise dos teores utilizados em pesquisas anteriores. Estas foram: 15% e 30% de cinza volante em solo argiloso, já o teor de cal foi definido em 3% em relação ao peso seco das cinzas. A tabela 4.1 apresenta os teores de cada material utilizados nas misturas, assim como as siglas que as descrevem. Tabela 4.1: Teores e símbolos utilizados para os materiais. Material/Mistura Solo (%) Cinza de Cinza Cal (3%) Símbolo Fundo (%) volante (%) Solo argiloso S Cinza Volante CV Mistura S70/CV27/C3 Mistura S85/CV12/C3 Mistura S70/CV30 Mistura S85/CV15

5 5 - Métodos e procedimentos de ensaio Ensaios de Caracterização física Os ensaios de caracterização física se desenvolveram a partir dos ensaios de análise granulométrica, densidade específica dos grãos e limites de Atterberg e tiveram como finalidade a determinação das propriedades-índice. Forma seguidas as metodologias das seguintes normas: -NBR 6457 (1986) Amostras de Solos Preparação para ensaios de compactação e caracterização; -NBR 7181 (1984) Análise granulométrica; -NBR 6508 (1984) Determinação da densidade real dos grãos; -NBR 6459 (1984) Solo Determinação do limite de liquidez; -NBR 7180 (1984) Solo Determinação do limite de plasticidade. -NBR (1990) Solo Determinação do índice de vazios máximos de solos não coesivos; -NBR (1991) Solo Determinação do índice de vazios mínimos de solos não coesivos; -NBR 7182 (1986) Solo Ensaio de compactação. Através dos resultados obtidos dos limites de liquidez e plasticidade, é possível determinar o índice de plasticidade do solo, expresso pela equação eq. XX eq. (XX) Ensaios de caracterização química e ambiental Tendo em vista a proposta deste trabalho de reutilização de cinza volante para outras aplicações, foram realizados ensaios de caracterização química e ambiental com a finalidade de analisar a viabilidade do emprego deste resíduo sem causar danos à saúde humana e ao meio ambiente. Estes ensaios foram realizados em conjunto com o Departamento de Química, de acordo com as metodologias das seguintes normas: -NBR (2004) Classificação de Resíduos Sólidos; -NBR (2004) Lixiviação de Resíduos Sólidos; -NBR (2004) Solubilização de Resíduos Sólidos; -NBR (1996) Determinação do teor de matéria orgânica por queima a 440 C.

6 5.3 - Ensaios de Caracterização Mecânica Ensaio de compactação Proctor Standard Foram realizados ensaios de compactação para o solo puro e para as misturas com teores de 12%, 15%, 27% e 30% de cinza volante, com a finalidade de determinar a umidade ótima de compactação bem como o peso específico seco máximo dos materiais. Para estes ensaios foram utilizados a energia de compactação Proctor Normal, houve o reuso de material e eles seguiram as metodologias da norma NBR 7182 (1986). O material foi seco em estufa a 60 C, destorroado e passado na peneira #4 como determina a norma NBR 6457 (1986). Depois, foi determinado quantidade de água a ser adicionada ao material de forma que ele ficasse com cerca de 5% de umidade abaixo da umidade ótima. O ensaio de limite de plasticidade permite estimar com maior precisão este valor, por apresentar um resultado que pode ser próximo da umidade ótima. Após a adição de água às misturas de solo com as diversas porcentagens de cinza, homogeneizou-se bem o material. Após esta etapa, colocou-se o material dentro do molde cilíndrico pequeno (cilindro Proctor), aplicando uma energia de 26 golpes a cada uma das três camadas necessárias para preencher totalmente o volume do molde. Para que houvesse uma boa aderência entre as camadas já compactadas, estratificou-se cada um delas antes de adicionar o solo equivalente à próxima. Atinge-se um volume superior ao do molde devido o emprego do anel complementar, com o auxílio de uma régua biselada este excesso é removido. Terminada a compactação, pesa-se o cilindro juntamente com o solo, e são retiradas três amostras da região central do corpo de prova com a finalidade de obter-se a umidade média após a secagem na estufa e assim como seu peso específico seco correspondente. Este processo é repetido para a preparação de novos corpos de prova, acrescentado água de forma a aumentar a umidade da mistura em aproximadamente 2%. Obtendo-se então, após a compactação destes, novos pares de valores de umidade e peso específico seco. Após um total de cinco repetições para cada mistura, cinco pares de valores foram obtidos divididos entre os ramos seco e úmido da curva de compactação. A partir desses dados, têm-se a curva de compactação, de onde são extraídos os valores de umidade ótima e peso específico máximo, correspondentes ao ponto máximo das curvas. Estes valores foram utilizados para a moldagem dos corpos de prova utilizados nos ensaios de cisalhamento direto.

7 Ensaio de cisalhamento direto Os ensaios de cisalhamento direto foram realizados com 15% e 30% de cinza volante, e as misturas com cal contaram com a presença de 12% e 27% de cinza, contudo não foram submetidas ao processo de cura. O objetivo destes ensaios foi o de determinar a resistência do cisalhamento direto do solo através da obtenção dos parâmetros coesão e ângulo de atrito. Assim buscou-se analisar a influência do teor de cinza e da presença de cal nestes parâmetros, verificando a viabilidade do emprego destes para aplicações geotécnicas. Os procedimentos para a execução dos ensaios estão descritos na norma ASTM D 3080 (2004). Para a confecção dos corpos prova do solo argiloso e das suas misturas, compactou-se um corpo de prova cilíndrico na energia Proctor Normal com umidade ótima e peso específico seco máximo, obtidos por meio do ensaio de compactação. Por causa das dimensões da caixa de cisalhamento (10,2cm x 10,2 cm x 2,5cm) a compactação do corpo de provo teve de ser realizada no cilindro grande (15,08cm x 17,78cm, diâmetro x altura), utilizando-se o soquete grande (4,53kg) e ajustando-se o número de golpes e o número de camadas de modo que a energia de compactação fosse similar à do cilindro pequeno. Dessa forma foram feitas 5 camadas e aplicados 12 golpes a cada uma delas, de acordo com a norma NBR 7182 (1986). A partir do cilindro compactado (Figura 5.1), foram moldados 3 corpos de prova para o ensaio de cisalhamento direto. O procedimento se dá através da cravação de um anel metálico cujas dimensões são aproximadamente as mesmas da caixa de cisalhamento, no cilindro obtido. Esta cravação é feito uniformemente, escavando as laterais para o alívio de tensões. É importante que as laterais estejam untadas com vaselina antes da cravação para que o corpo de prova não seja danificado com o processo de transferência para o equipamento. A transferência é realizada com o auxílio de um cap de acrílico, a Figura 5.2 mostra o corpo de prova moldado.

8 Figura 5.1: Cilindro de solo argiloso compactado. Figura 5.2: Corpo de prova com argila, cinza e cal moldado para o ensaio. A caixa de cisalhamento é dividida horizontalmente por duas metades e a força normal é aplicada no corpo de prova a partir do topo da caixa de cisalhamento. Está força é aplicada de modo a mover uma metade da caixa em relação à outra até provocar a ruptura. As caixas distam entre si de 5,0mm antes de iniciar a fase de cisalhamento do ensaio, para que o deslocamento relativo entre elas possa ocorrer. Acima e abaixo do corpo de prova, placas ranhuradas são colocadas de modo a fornecerem atrito ao solo e impedindo que este deslize quando a força horizontal é aplicada. Papéis de filtro e pedras porosas também são colocados para impedir o carreamento de partículas e para que a drenagem possa ocorrer livremente, estando o corpo de prova completamente ou parcialmente saturado.

9 O ensaio de cisalhamento direto realizado ocorreu com o controle da deformação, onde uma taxa constante de deslocamento cisalhante é aplicada na metade superior da caixa por um motor que atua por meio de engrenagens, a uma velocidade determinada por um fator que vai de acordo com a carga aplicada verticalmente. Essa velocidade é calculada através dos dados da fase inicial do ensaio, chamada fase de adensamento, onde o corpo de prova é submetido somente à tensão vertical, sendo medida a variação de altura com o tempo, até que esta se estabilize. Através de um gráfico de deslocamento vertical versus raiz do tempo (t), obtém-se o valor de t100, correspondente a 100% do adensamento, e calcula-se a velocidade a ser adotada na fase de cisalhamento. Para as misturas com o solo argiloso, o tempo de adensamento foi estipulado em 24 horas. Na fase de cisalhamento, a ruptura sofrida pelo corpo de prova ocorre ao longo do plano de divisão da caixa. O deslocamento horizontal da metade superior da caixa é medido por um LVDT (Linear Variable Differential Transformer) horizontal, que funciona como um sensor para medição de deslocamento linear. As variações da altura do corpo de prova, ou seja, as variações do volume do mesmo ao longo do ensaio são obtidas através das leituras no LVDT vertical. O anel de carga mede a força horizontal variável à qual o corpo de prova está sendo submetido. Houve a repetição dos ensaios em corpos de prova similares para o solo e cada uma das misturas. Para o solo argiloso, aplicou-se 200kPa. Assim, pelo gráfico da Tensão Cisalhante Maxima, que indica o momento de ruptura versus Tensão Normal, pré-definida, determina-se as envoltórias de ruptura e os parâmetros de resistência ao cisalhamento do solo. A Figura 5.3 ilustra o equipamento de cisalhamento direto utilizado na pesquisa.

10 Figura 5.3: Prensa utilizada para os ensaios de cisalhamento direto. 6 Discussão dos Resultados 6.1 Ensaios de caracterização física Densidade real dos grãos (Gs) O valor da densidade real dos grão do solo argiloso foi 2,72, obtido através da média aritmética de quatro determinações com uma variação máxima de 1,1%. A tabela 6.1 apresenta, em síntese, os trabalhos realizados com o solo do Campo Experimental II. A tabela 6.2 mostra os resultados de densidade real dos grãos das misturas. Já a Figura 6.1 mostra a variação da densidade real dos grãos com relação aos teores de cinza utilizados nas misturas com o solo argiloso. Observando uma redução da densidade real dos grãos com o aumento dos teores de cinza volante. Tabela 6.2: Densidade real dos grãos das misturas. Material/Mistura Densidade real dos grãos S 2,720 S85/CV12/C3 2,665 S70/CV27/C3 2,587 S85/CV15 2,651 S70/CV30 2,566 Figura 6.1: Variação da densidade real dos grãos com o teor de cinza de volante para o solo argiloso

11 6.1.2 Análise granulométrica Os resultados do ensaio de análise granulométrica estão presentes na mesma tabela 6.1, juntamente com os dados de pesquisas anteriores com o mesmo solo. Já a curva granulométrica é apresentada na Figura 6.2. Tabela 6.1: Pesquisas realizadas com o solo do Campo Experimental da PUC-Rio. Autor Prof. (m) Gs Ped.+areia (%) Silte (%) Argila (%) LL LP IP SUCS Sertã (1986) 1,00-1,45 2,00-2,45 3,00-3,45 2,75 2,73 2,74 26,25 28,13 45,63 73,75 71,87 54, MH MH MH Marinho (1986) Lins (1991) Daylac (1994) Beneveli (2002) Soares (2005) Meliande (2014) 3,60 2,75 35,00 3,00 62, MH 2,00-2,40 3,00-3,40 2,74 2,74 34,00 34,00 4,00 4,00 62,00 62, ,00 2,77 24,00 5,00 71, ,00 2,76 31,00 6,00 63, MH MH 40 MH 39 MH 1,50 2,76 33,00 9,00 59, CH 1,00 2,74 41,00 5,50 53, CH 2,00 2,72 36,40 10,80 52, CH

12 Figura 6.2: Curva granulométrica do solo argiloso. As curvas do solo argiloso e da cinza volante estão representadas na Figura 6.3, assim como as misturas como 15% e 30% de cinza volante na Figura 6.4. Figura 6.3: Curvas granulométricas do solo argiloso e da cinza volante.

13 Figura 6.4: Curvas granulométricas do solo argiloso, da cinza volante e das suas misturas. Com o auxílio das figuras, pode-se observar que a cinza volante apresenta um elevado teor de finos, que correspondem a granulometria silte, além de uma fração de areia de granulometria fina. Quanto à granulometria das misturas com solo argiloso, observa-se que elas adquirem uma granulometria intermediária às do solo puro e da cinza, sendo que na mistura de maior teor de cinza (S70/CV30), o teor de argila tende a reduzir-se e a presença de fração de silte se torna mais representativa Limites de Atterberg Foram obtidos para limites de liquidez e plasticidade, respectivamente, os valores de 53% e 39%, resultando em um índice de plasticidade de 14%. De acordo com o Sistema Unificado de Solos (SUCS), normatizado pela ASTM D 2487 (1983), o solo é classificado com CH, argila arenosa de média plasticidade. Na tabela 6.1 estão expressos os limites de Atterberg obtidos a outras profundidades. Pela cinza volante ser composta por uma granulometria com alto teor de material granular, sendo isenta de características plásticas, não foi possível a determinação dos limites de Atterberg dela.

14 6.2 Ensaios de caracterização química e ambiental Tendo sido feitos os ensaios de composição química, determinação de teor de matéria orgânica, ensaio de lixiviação e solubilização. Através dos resultados obtidos através de pesquisas anteriores e de ensaios realizados com o auxílio do Departamento de Química, foi possível obter as seguintes conclusões: Com os ensaios de composição química, foi possível analisar uma grande quantidade de Al 2 O 3 e Fe 2 O 3 encontrada no solo, indicando que este sofreu um processo de laterização. Já a pequena quantidade de CaO, MgO, K 2 O e Na 2 O encontrada sugere tratar-se de um material altamente intemperizado, devido à lixiviação intensa dos álcalis. Por fim, os valores de ph indicam que o solo é ácido. Sabe-se que os principais componentes da cinza são o silício, alumínio e ferro. Conclui-se então que como nas misturas com solo argiloso a representatividade de todos estes elementos foi mantida, há possiblidade que eles estejam presentes em grande quantidade no solo utilizado. A determinação do teor de matéria orgânica do solo argiloso foi feita por Quispe (2013) através da técnica de oxidação com dicromato de potássio em meio sulfúrico, no Laboratório de Geotecnia/Química de Solos da COPPE/UFRJ. Obteve-se um valor de 0,85%.Ubaldo (2005) verificou um teor de matéria orgânica na cinza volante de 1,03%, o que é um fator positivo, uma vez que a presença de matéria orgânica tende a retardar ou até mesmo inibir a ocorrência das reações pozolânicas. Através da análise dos resultados dos ensaios de lixiviação, conclui-se que todos os parâmetros analisados apresentaram concentrações adequadas às indicadas no Anexo F da norma NBR (2004). A partir dos ensaios de solubilização, a cinza volante foi classificada com um resíduo não inerte, porém isto não inviabiliza a sua utilização como agente cimentante em misturas com o solo, já que no ensaio de lixiviação, que representa a infiltração da água da chuva no solo, todos os parâmetros analisados encontram-se dentro dos limites permitidos pela norma. Em termos dos danos causados à saúde humana, verificou-se que a concentração de alumínio da cinza volante encontra-se dentro do valor máximo permitido em reservatórios de água subterrânea, correspondente a 3500 µg/l (CONAMA, 2009). Dessa forma, a concentração apresentada pela cinza não causa dano à saúde humana.

15 6.3 Ensaio de caracterização mecânica Ensaio de compactação Foram realizados ensaios de compactação para o solo argiloso e para as misturas sob energia Proctor normal. A Tabela 6.3 apresenta um resumo dos valores de umidade ótima e peso específico seco máximo do solo e das misturas e as Figuras 6.5 e 6.6 as curvas de compactação. Tabela 6.3 Resultados dos ensaios de compactação para as misturas com solo argiloso. Material/Mistura w otm (%) γ d máx(g/cm³) S 26,3 1,55 S85/CV ,55 S70/CV30 23,5 1,5 S85/CV12/C3 24 1,55 S70/CV27/C3 25,5 1,49 CV 22,8 1,925 Figura 6.5: Curvas de compactação do solo puro e das misturas sem a adição de cal.

16 Figura 6.6: Curvas de compactação do solo puro e das misturas com a adição de cal Ensaio de cisalhamento Os ensaios de cisalhamento direto foram realizados para o solo puro, as misturas com 15 e 30% de cinza volante, e as misturas com cal, sem cura. Os corpos de prova foram moldados nas condições de umidade ótima e peso específico seco máximo. Tabela 6.4: Dados específicos dos ensaios de cisalhamento direto para misturas com solo argiloso. Tensão Velocidade Intervalo Massa Duração Material/ vertical da de leitura aplicada do ensaio mistura aplicada engrenagem (min) (kg) (horas) (kpa) (mm/min) 7 50 S , , S85/CV ,098 2,54 0, S70/CV ,174 1,43 0, S85/CV12/C ,393 0,63 0, S70/CV27/C ,098 2,54 0,

17 Comportamento tensão cisalhante vs deslocamento horizontal As Figuras 6.7, 6.8 servem para exemplificar alguns um comparativo entre as misturas solo-cinza e solo-cinza-cal com o solo puro, estão representadas nelas o desenho das curvas tensão cisalhante vs deslocamento horizontal de cada uma das misturas. Figura 6.7: Curvas tensão cisalhante x deslocamento horizontal do solo argiloso e misturas S70/CV30 e S85/CV15. Figura 6.8: Curvas tensão cisalhante x deslocamento horizontal das amostras S e misturas S85/CV12/C3 e S70/CV27/C3.

18 Tendo sido feitos comparativos para tensões de 50kPa, 200kPa e 300kPa das misturas solo-cinza, solo-cinza-cal e do solo puro, pode-se observar que para baixos deslocamentos horizontais o comportamento do solo puro é melhor que o das misturas. Já para um deslocamento horizontal de aproximadamente 3mm, a mistura com 12% de cinza é a que apresenta melhor comportamento, para baixas e altas tensões Influência dos teores de cinza e de cal Comparando as misturas, foi possível perceber que, de forma geral, para deslocamentos superiores a 6mm, a mistura com 15% de cinza volante foi a que apresentou um melhor comportamento, tanto para altas como para baixas tensões normais. Figura 6.9: Envoltórias de ruptura do solo puro e das misturas S85/CV12/C3 e S70/CV27/C3. O objetivo da adição de cal às misturas foi de aumentar a ocorrência de reações pozolânicas entre o solo e a cinza, melhorando então os parâmetros de resistência do solo.

19 Figura 6.10: Influência da cal nas misturas S70/CV27/C3 e S70/CV30. 7 Conclusão Com os resultados obtidos nesta pesquisa, foi possível concluir que a adição de cinza volante ao solo argiloso proporcionou melhores resultados, devido às reações desencadeadas entre a cinza e os minerais argílicos. A partir dos ensaios de compactação, foi possível verificar que a cinza exerce influência sobre os parâmetros de compactação. Em geral, observou-se que houve uma redução do peso específico seco máximo e da umidade com a adição de cinza ao solo. Já com os ensaios de cisalhamento direto foi possível comprovar a influência do teor de cinza e do teor de cal. As misturas em que foi verificado um melhor comportamento, em relação ao teor de cinza, foi em torno de 15% para solo-cinza e 12% solo-cinza-cal. Para teores de cinza mais elevados, o ganho de resistência diminui, o que sugere que para efeitos de estabilidade não seria necessário adicionar grandes quantidades de cinza. Já em relação ao teor de cal, a adição foi benéfica para a mistura S85/CV15, potencializando as reações pozolânicas; o que não ocorreu na mistura S70/CV30, evidenciando que a adição de Cal é efetiva para menores teores de cinza.

20 8 Bibliografia 1. LOPES, L.S.E. Análise do comportamento mecânico e ambiental de misturas solocinzas de carvão mineral para camadas de bases de pavimentos. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, ROSA, A.D. Estudo dos parâmetros-chave no controle da resistência de misturas solo-cinza-cal. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, VIZCARRA, G.O.C. Aplicabilidade de cinzas de resíduos sólidos urbanos em camadas de bases de pavimentos. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, QUISPE, C.C. Comportamento de um solo argiloso estabilizado com cinzas de resíduo sólido urbano sob carregamento estático. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, SZELIGA, L. Avaliação do comportamento de solos reforçados com borracha moída de pneus inservíveis para aplicação em obras geotécnicas. Projeto final de curso (Titulação em Engenharia Ambiental) - Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, SZELIGA, L. Estudo experimental de um solo arenoso estabilizado com cinzas de resíduo sólido urbano e cal. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 2487: Standard Practice for Classification of Soils for Engineering Purposes (Unified Soil Classification System). Philadelphia, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos sólidos Classificação. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181: Solo Análise granulométrica. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459: Solo Determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7180: Solo Determinação do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6508: Grãos de solo que passam na peneira 4,8 mm Determinação da massa específica. Rio de Janeiro, 1984.

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