PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESENHO DE MODA

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1 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESENHO DE MODA Professora Dra. Paula Piva Linke Plano de Estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: Trajes Femininos Trajes Masculinos Trajes Infantis Objetivos de Aprendizagem Aprimorar as habilidades referentes ao traçados de roupas femininas, masculinas e infantis. Promover o entendimento das diversas peças de roupa que compõem o vestuário. Apresentar peças básicas do vestuário feminino e seu processo de ilustração. Apresentar os trajes masculinos e como se dá a ilustração da alfaiataria. Expor como devem ser ilustradas as roupas infantis.

2 unidade II

3 INTRODUÇÃO Olá caro(a) aluno(a), nesta unidade você, finalmente, colocará a mão na massa, irá executar o que aprendeu e desenhará peças do vestuário. Lembre-se que todo o conhecimento apreendido, até o momento, deve ser colocado em prática a partir deste momento. O que você irá aprender aqui é o planejamento, a capacidade de dar volume e tridimensionalidade ao tecido, de forma que o desenho expresse como se a roupa estivesse realmente vestida em um corpo. Todas as dobras e volumes devem ser representados de forma a tornar o desenho o mais próximo da realidade. Nesta unidade você verá como ilustrar peças do vestuário feminino, masculino e infantil. Mais do que simplesmente apresentar ilustrações, esta unidade explica quais as principais peças do vestuário, sua nomenclatura, descrição e algumas instruções para sua correta ilustração. Apresentaremos o vestuário feminino com saias, vestidos, calças, blusas e outras peças que o compõem. Referente ao vestuário masculino, o tópico será dividido em duas partes, com roupas casuais e alfaiataria. Os trajes de alfaiataria exigem atenção especial no momento da ilustração, pois essas peças não apresentam elasticidade, assim, os recortes e pences devem ser representados, da mesma maneira que os botões e o zíper que permitem ao usuário vestir a peça. O mesmo será feito com o vestuário infantil, principalmente em roupas para bebês, visto que as proporções do corpo infantil são diferentes daquelas do corpo adulto. Todas essas instruções têm por objetivo conduzir você a compreender a composição das peças de roupa para que seja capaz de ilustrá-las de forma mais adequada possível, além de aprender a identificar cada uma delas.

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5 DESENHO DE MODA Trajes Femininos Olá aluno(a), nesta unidade você verá como ilustrar trajes femininos. Serão apresentadas algumas peças básicas, a nomenclatura e a descrição dessas peças, bem como dicas para auxiliá-lo na ilustração. Antes de começar com o desenho em si, há uma divisão do vestuário que você deve conhecer. Primeiramente referente às especificidades do tecido, visto que existe malha e o tecido plano, além do vestuário de malha, como as camisetas, a alfaiataria e peças de roupa elaboradas com tecidos sem elasticidade, o que exige maior atenção no momento do desenho. Você deve estar atento ao processo de vestir a peça de roupa, desse modo, seu desenho deve expressar de que maneira essa peça se adapta ao corpo (ABLING; MAGGIO, 2014). Quando se fala em alfaiataria as primeiras peças a serem lembradas são os ternos, sejam eles femininos ou masculinos, ou seja, a alfaiataria está ligada às roupas sociais, sejam elas masculinas, femininas ou infantis (LEITE; VELLOSO, 2011). Em relação aos trajes femininos, temos os blazers, terninhos, camisas, calças e saias sociais. Todas 58

6 DESIGN as peças do vestuário, sejam elas de tecidos de malha ou plano, são divididas em tops, bottons e dresses (TREPETOW, 2013). Para Frings (2012), essa divisão expressa a que parte do corpo a peça se refere. Os tops representam superior do corpo, o tronco, assim, todos tipos de blusas, jaquetas e demais peças que cubram a parte superior do corpo estão nessa categoria. Frings (2012), ainda descreve os bottons, que se referem a parte de baixo do corpo, que são as pernas. Assim, todos os modelos de saias, calças, bermudas, shorts e demais peças do vestuário atreladas a essa parte do corpo estão incluídas nessa categoria. Os tops e bottons estão presentes no vestuário masculino, feminino e infantil, no entanto, o mesmo não ocorre com os vestidos ou dresses. Jones (2005), salienta que a categoria dresses diz respeito aos vestidos, portanto, é uma categoria exclusivamente feminina. Em muitas coleções ou ilustrações você verá essas três palavras para indicar as categorias já apresentadas. Treptow (2013), salienta que essas categorias auxiliam na distribuição da quantidade de peças em uma coleção, com isso, serão parte do seu vocabulário de moda. Em relação aos tops, Leite e Velloso afirmam que as roupas que cobrem a parte superior do corpo podem ser desenhadas em vários comprimentos e recursos de costura, como pences e recortes que se ajustam à silhueta sinuosa do corpo feminino (2011, p. 111). Leite e Velloso (2011) chamam a atenção para os detalhes da roupa ao citar as costuras, recortes e pences, pois eles fazem parte do vestuário, no entanto, o autor destaca a sinuosidade do corpo feminino. Bryant e Maggio(2012), assim como Stipelman (2015), dentre outros autores, ao descrever o corpo feminino destacam as saliências do mesmo, bem como suas curvas, ou seja, na parte do tronco, o busto e a cintura. Nesse aspecto Abling (2011) salienta que os trajes femininos devem acomodar o volume do busto e se adequar à curvatura da cintura, lembrando que o corpo masculino não possui tantas curvas ou volumes. A Figura 1 apresenta uma ilustração de modo que permite observar como a roupa se comporta no corpo feminino. 59

7 DESENHO DE MODA Figura 1 - O corpo e a roupa Fonte: Shutterstock. A princípio, podemos verificar na Figura 1 os volumes do busto e as curvas da cintura. Nesse caso as ilustrações apresentam regatas, feitas com tecidos de malha, assim não há presença de recortes ou pences para que a peça se ajuste ao corpo. Caro(a) aluno(a), como as peças não apresentam abotoaduras, observe que os decotes são grandes o suficiente para permitir a vestibilidade. Caso as mesmas fossem mais fechadas, poderiam apresentar botões para facilitar o vestir. Outro fato a ser levado em consideração é o movimento do tecido sobre o corpo. Vejamos, primeiramente, a imagem da esquerda, nessa figura a regata é ajustada ao busto e apresenta maior volume na parte de baixo, exibindo ondulações do tecido pelo contraste de cores, branco da regata e o cinza que representa a sombra. A linha curva na barra da regata reforça essa ideia de movimento, mostrando que existe uma folga entre o corpo e o tecido. Já na imagem central, nota-se que a regata possui detalhes em verde, no sentido da vertical. Esses detalhes feitos com tecidos de outra cor permitem um ajuste da peça ao corpo, pois são recortes, observe que a peça está colada ao corpo e é usada dentro da calça, assim não há sobras de tecido ou nervuras que expressam movimento, mas sim o contorno da silhueta. Na imagem da direita observa-se o meio termo entre uma regata solta como a da esquerda e uma totalmente justa como a do centro. Analise o desenho e veja que a regata retrata pequenas sombras, em um 60

8 DESIGN tom levemente mais escuro, apontando o movimento do tecido sobre o corpo. Isso indica que a peça apresenta leve movimento, deixando uma pequena folga de tecido. Além das diferentes proporções de tecido, a figura também permite observar os comprimentos. Na imagem da direita a blusa vai até o comprimento do quadril, enquanto que a imagem central está dentro da calça, podendo ser levemente mais curta. Gragnato (2008) salienta que é de extrema importância estar atento às proporções do corpo no momento do desenho, marcando os comprimentos e os volumes das peças de roupa. REFLITA O corpo é a base do desenho, assim você deve tomar cuidado ao colocar os comprimentos e volumes, pois seu desenho será interpretado para confecção. Uma boa opção é colocar notas explicativas no desenho referente a essas informações. Agora que você já tem uma noção dessas informações básicas, vamos visualizar como se dá a construção do desenho de uma blusa. Na Figura 2, é possível observar o início do processo de construção da peça. Figura 2 - Desenhando a blusa parte 1 Fonte: Abling (2011). 61

9 DESENHO DE MODA Na Figura 2 vemos como se dá o início da construção de uma blusa, observe que a leitura da imagem inicia-se da esquerda para a direita. Na primeira imagem da esquerda, o manequim possui um traçado com as linhas básicas como a linha central do corpo na vertical e na diagonal, o busto e a cintura. Abling (2011) destaca que essas linhas auxiliam a manter as proporções do desenho e estruturam a roupa. Ainda na Figura 2, é possível visualizar que a ilustração se iniciou pela gola e, em seguida, foi para o decote, para então construir o ombro e o corpo da blusa. O que você deve ter em mente ao observar essa figura é a estrutura do corpo, bem como as proporções e detalhes que você deseja colocar na peça. Inicie o desenho com um traço leve, demarcando as linhas básicas, pois caso queira mudar algum detalhe, é possível apagar sem danificar ou sujar o desenho. Para esse processo, o lápis 2B, que tem o grafite macio, mostra-se uma ferramenta excelente, pois permite um traço leve e fácil caso o produtor erre. Você deve iniciar o traçado com a linha de ombro e a gola para, em seguida, determinar o decote e a estrutura do tronco. Posteriormente, continue o processo delimitando a manga, seu comprimento e volume, finalizando com o punho, acrescentando os detalhes finais. Vamos verificar esse processo na próxima figura. Figura 3 - Desenhando a blusa parte 2 Fonte: Abling (2011, p. 213). 62

10 DESIGN A figura 3 permite observar a finalização do desenho. Nesse caso, resta finalizar a manga e os detalhes, como punhos e botões da blusa. Para esse desenho a manga escolhida é mais fofa, com sobra de tecido, assim você deve estipular o volume da manga e seguir o movimento do braço, finalizando com o punho. Com os volumes estabelecidos, dê continuidade à ilustração colocando os detalhes. O primeiro passo é inserir movimento ao tecido, ou seja, onde ficam as dobras do tecido e, em seguida, finalizar com botões e abotoaduras, assim como costuras caso seja necessário. Referente ao movimento dos tecidos, é necessário observar desenhos de moda ou roupas vestidas no corpo para ampliar seu referencial de movimento das peças. Isso ajuda no momento da ilustração. A sequência de ilustração da blusa pode ser seguida para ilustração de qualquer peça, seja jaqueta, camisa ou blusa. A seguir veja alguns exemplos de decotes, golas e mangas que podem auxiliar na construção de seu desenho. Figura 4 - Modelos de decotes Fonte: Shutterstock. 63

11 DESENHO DE MODA Caro(a) aluno(a), esses são apenas alguns exemplos de decotes que podem ser utilizados no momento da construção de seu desenho, você pode e deve criar outros modelos. Vejamos a seguir alguns exemplos de mangas. Esses são alguns modelos básicos que podem ser encontrados com facilidade, embora existam muitos outros. Outro elemento que também apresenta diversos modelos é a gola, vejamos alguns deles na Figura 6. Figura 6 - Modelos de gola Fonte: Leite e Velloso (2011, p. 61) Figura 5 - Modelos de manga Fonte: Leite e Velloso (2011, p 72, 73). Além desses detalhes, você deve conhecer alguns modelos de blusas que são comuns no vestuário feminino, como a camisa esporte, a frente única e a camisa. Nunnelly e Longarço (2012) afirmam que é fundamental conhecer alguns modelos básicos e detalhes dos trajes para que seja possível modificá-los e, com isso, criar algo novo. 64

12 DESIGN Para Nunnelly e Longarço (2012, p. 114) a blusa esporte justa acompanha o contorno do corpo, com formato justo, duas aberturas laterais e o pesponto duplo para dar aspecto esportivo, como mostra a Figura 9. A blusa frente única se refere a uma peça com a parte superior justa que combina com o franzido solto da parte de baixo (NUNNELLY; LONGAR- ÇO 2012, p. 114). A seguir vamos apresentar um exemplo desse modelo de blusa. Por fim, tem-se a camisa tradicional feminina, que se trata de uma peça ajustada ao corpo, com barra arredondada, desenvolvida com tecidos leves ou mais encorpados. Além disso, a camisa tradicional feminina apresenta pregas na parte da frente (NUNNELLY e LONGARÇO 2012), como mostra a Figura 7. Figura 8 - Blusa esporte justa Fonte: Nunnelly e Longarço (2012, p. 114). Figura 7 - Blusa esporte justa Fonte: Nunnelly e Longarço (2012, p. 114). Figura 9 - Camisa feminina Fonte: Nunnelly e Longarço (2012, p. 115). 65

13 DESENHO DE MODA Além dos tops, temos os Bottons, que se referem a parte de baixo do corpo, como saias, calças, bermudas e shorts. Veremos, inicialmente, como são construídas as saias. Nunnelly e Longarço (2012) ressaltam que a ilustração das saias é de fácil construção e se relacionam com os tecidos usados. Saias com tecidos mais leves devem ter traços fluídos e soltos, expressando o movimento do tecido. Já as saias feitas com tecidos mais pesados devem ser ilustradas com traços mais firmes, rígidos com o intuito de expressar a falta de movimento do tecido por conta de sua espessura. Vejamos um exemplo do passo a passo da ilustração da saia. Figura 10 - Desenhando saias Fonte: Abling (2011, p. 200). O processo de ilustração é o mesmo da blusa, consiste em vestir o corpo. Nesse caso, algumas questões devem ser observadas no desenho, como as proporções referentes à altura do cós da saia, do comprimento e do volume de tecido. Para fazer a ilustração, você deve prestar atenção nessas características. Na Figura 10 o cós da saia localiza-se na altura da cintura e o comprimento fica logo acima do joelho. O volume de tecido é determinado pela quantidade de volume expresso no desenho, por meio da distância das pernas e a barra da saia, bem como os efeitos de tecido, com pregas, plissado e franzido. Observe agora algumas variedades de saia que podem auxiliá-lo no processo de ilustração. 66

14 DESIGN Figura 11 - Modelos de saia Fonte: Shutterstock. Observe com atenção os modelos apresentados acima, caro(a) aluno(a), pois há uma infinita variedade de detalhes que você pode ilustrar. As saias podem ser confeccionadas em vários tecidos, quando ilustrar uma saia jeans não se esqueça de marcar pespontos e costuras que fazem parte do modelo. O desenho de calças segue a mesma ideia da saia, exceto pelo fato de que a calça acompanha o contorno das pernas, podendo ser ajustada ao contorno das pernas, reta ou mesmo com volumes maiores na barra. SAIBA MAIS As calças como a conhecemos hoje surgiram somente no início do século XIX e estavam atreladas ao vestuário masculino, sendo exclusividade do homem o uso de calças. As mulheres aderiram as calças mais de 100 anos depois, após a 2º Guerra Mundial, por volta de 1960, mas a mesma passou a ser mais aceita no vestuário feminino após os anos de Fonte: Laver e Carvalho (2001). 67

15 DESENHO DE MODA Laver e Carvalho (2001) destacam que os modelos de calça, assim como as demais peças do vestuário, seguem tendência, em muitos casos, os estilistas desenvolvem criações inéditas ou em outros apenas reelaboram os modelos já existentes, podendo exibir diversos modelos e lavagens diferenciadas. Ao ilustrar a calça, você deve estar atento ao tecido e volumes que deseja colocar no modelo. Veja o processo de construção do desenho na figura a seguir. A Figura 12 apresenta o processo de construção de calças, desde a sua base. Figura 12 - Desenhando a calça Fonte: Abling (2011, p. 206). A Figura 12 expressa o processo de construção da calça, observe que você deve seguir as linhas e a estrutura do corpo, principalmente em relação à estrutura básica, que consiste em montar a parte superior da calça, a qual contorna a cintura e o quadril. 68

16 DESIGN É necessário dar especial atenção a essa parte da calça, pois é nela que se localizam os bolsos e a maioria dos detalhes, assim como gancho, botões, elásticos ou outras formas de fechar essa peça (BRYANT; Canêdo, 2012). Stipelman (2015) destaca que a calça deve apresentar a maior quantidade de detalhes possíveis, principalmente nos bolsos e no cós, pois muitas vezes esse será o diferencial do modelo, em especial quando se trata de jeans. Os comprimentos das calças variam muito, podendo ir até a panturrilha ou até o pé. O desenho do Shorts ou bermuda segue a mesma estrutura de uma calça, porém há algumas alterações que se dão no comprimento da perna. Em outras palavras, com a base do quadril elaborada o estilista pode abusar dos comprimentos e volumes da perna da calça ou shorts, criando novos modelos (ABLING, 2011). Além do jeans, as calças podem ser feitas com uma grande variedade de tecido, o que lhes confere diferentes caimentos e vestibilidade (LEITE; VELLOSO, 2011). Alguns modelos podem ser visualizados a seguir. Figura 13 - Modelos de calça Fonte: Leite e Velloso (2011, p ). 69

17 DESENHO DE MODA Caro(a) aluno(a), os exemplos da Figura 13 apresentam diferentes detalhes e tecidos que compõem a calça, desde o elástico até os botões. Para conhecer uma variedade de detalhes e modelos, busque fazer visitas à bibliotecas e analisar livros de ilustração de moda, ou então, se preferir, observe as peças confeccionadas e a infinidade de detalhes que elas apresentam. A Figura 14 a seguir traz alguns modelos juntamente com sua descrição. Figura 14 - Modelos de calça Fonte: Nunnelly e Longarço (2012, p. 118). Os três exemplos apresentados na figura 15 diferem- -se quanto aos estilos. É possível notar que a calça pantalona apresenta uma grande quantidade de tecido, já a boca de sino é mais comum e se aproxima da calça flare; e a calça (da direita) se refere a um modelo mais esportivo, próximo ao estilo skatista. No momento da construção de sua coleção, é de extrema importância escolher o estilo que irá orientar sua coleção, o que, também, é válido para a ilustração de moda. 70

18 DESIGN Outra peça de roupa que está muito presente no vestuário feminino é o vestido, pertencente a categoria dresses. Essa peça apresenta algumas particu- laridades em seu processo de ilustração, visto que se deve trabalhar com o corpo em sua totalidade (ABLING; MAGGIO, 2014). Figura 15 - Desenhando vestidos Fonte: Abling (2011, p. 229). 71

19 DESENHO DE MODA Ao desenhar o vestido você deve ter em mente a proporção e as linhas do corpo todo. Normalmente a melhor pose para essa peça se refere a braços mais abertos para apresentar com mais clareza os detalhes do tronco e da saia. As pernas também podem ser alongadas, de forma a melhorar o caimento do tecido, proporcionando melhor visibilidade da estrutura da mesma (ABLING; MAGGIO, 2014). Para o desenho de saias longas deve-se treinar o traço, para que ele seja contínuo e uniforme, evitando rompimentos ou mudanças na tonalidade, o que compromete a qualidade final do desenho. Uma opção é esboçar levemente os traços básicos, como contornos e volumes. Com esse esboço finalizado acrescente alguns detalhes e então comece o processo de finalização, reforçando os traços permanentes e apagando os desnecessários, para limpar o desenho. Observe na figura a seguir alguns modelos de vestido Observe nas imagens que há uma infinidade de modelos com comprimentos, decotes e detalhes variados, cada um para uma determinada ocasião. Caro(a) aluno(a), a variedade de peças para o vestuário feminino é bastante ampla. A intenção, aqui, é de apresentar algumas das bases que possam lhe auxiliar na ilustração. Cabe a você desenvolver a habilidade de observação para ilustrar os detalhes das roupas. Espero que você tenha gostado da leitura; até o nosso próximo encontro, no qual veremos os trajes masculinos e como eles podem ser ilustrados. Figura 16 - Vestidos de noiva Fonte: Shutterstock. 72

20 DESIGN V st os Cas a s 73

21 DESENHO DE MODA Trajes Masculinos Olá, caro(a) aluno(a), seja bem-vindo a mais uma unidade. Neste encontro, você verá como se dá a construção de algumas peças masculinas. O vestuário masculino possui duas vertentes distintas, a casual e a alfaiataria. Iniciamos nossa jornada com o desenho dos trajes de alfaiataria e prosseguimos com o vestuário casual. O vestuário masculino apresenta algumas diferenciações em relação ao feminino. Primeiramente, há menos detalhes nas roupas como babados e bordados com pedrarias ou mesmo rendas (TREP- TOW, 2013). Stipelman (2015), chama a atenção para a construção do traço, afirmando que o mesmo deve ser mais firme, reto e estruturado, visto que as roupas masculinas apresentam essa característica, que ao contrário das femininas, como é o caso dos vestidos que exibem tecidos leves em modelos fluidos,. De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa ([2017], on-line) 1 o termo alfaiataria se refere a 74

22 DESIGN uma arte surgida no final da Idade Média entre os séculos XII e XIV, que atravessou séculos e vem se transformando e evoluindo, ganhando bastante destaque nas mãos de renomados alfaiates como Giorgio Armani e Ermenegildo Zegna. Nos últimos cem anos houve grandes inovações na alfaiataria masculina e feminina, com os aprimoramentos nas máquinas de costura e dos teares, foi possível gerar tecidos cada vez melhores e mais confortáveis, o que possibilitou a produção de peças com modelagens impecáveis as quais se adaptam ao estilo de vida moderna, sendo ideal para homens e mulheres que buscam conforto e requinte. Um traço marcante da alfaiataria é a busca contínua do alfaiate pela perfeição, respeitando sempre as particularidades e medidas de cada cliente, em que cada peça é confeccionada exclusivamente de acordo com as preferências de cada um, assim, a qualidade fica em primeiro lugar para satisfazer as exigências de clientes, que fazem questão de peças sob medida. SAIBA MAIS A alfaiataria se desenvolveu de forma intensa na Inglaterra, e no século XVIII se tornou a responsável por ditar as tendências da moda masculina. Desde então os trajes ingleses de alfaiataria se tornaram obrigatórios em todos os cantos do mundo e, ainda, atualmente, inspiram a moda devido à longa tradição nessa arte. O desenho dos trajes de alfaiataria apresenta alguns elementos diferenciados. Primeiramente, deve-se levar em consideração a estrutura, visto que, em sua maioria, os trajes são mais rígidos e estruturados, pois são feitos com tecidos planos. Esses trajes exigem recortes, pregas e pences para ajustar o tecido ao corpo, bem como forro para auxiliar no acabamento e sustentação da peça (FRINGS, 2012). A simetria de detalhes como bolsos, lapelas e golas, também, é de extrema importância, pois garante um visual elegante da alfaiataria. A assimetria também está presente nessas peças, mas aparece de forma mais intensa nos trajes femininos, como afirma Bryant e Canêdo (2012). Quanto aos traços do desenho, espera-se que sejam firmes e precisos, e tenham detalhes bem trabalhados e visíveis. O desenho deve ser limpo e claro, portanto, sem poluição (STIPELMAN, 2015). Stipelman (2015) chama a atenção para as características do traço, pois ao usar traços muito leves e fluídos ou com muitas curvas, o desenho assume características femininas ao invés de masculinas. Assim, busque utilizar traços mais firmes e que priorizem ângulos retos e agudos. A Figura 18 mostra a estrutura de um paletó, observe com detalhes a composição dessa peça. Fonte: Laver e Carvalho (2001). 75

23 DESENHO DE MODA Figura 18 - Estrutura do paletó Fonte: Stipelman (2015, p. 280). O paletó possui uma grande variedade de modelos, no entanto, as informações que identificam as partes do mesmo são comuns a qualquer modelo. As cancelas, bolsos, lapelas, golas e demais detalhes podem mudar com o modelo, ficando a seu critério reinventar esses elementos em seus desenhos. O que você deve ter em mente, no momento da construção do seu desenho, é a clareza dos detalhes. Observe que o traço utilizado para a ilustração é equilibrado, apresentando uma peça estruturada e limpa. Veja na Figura 19 como se dá, passo a passo, a construção do desenho. 76

24 DESIGN Figura 19 - Desenhando o paletó Fonte: Bryant e Canêdo (2012, p. 273). 77

25 DESENHO DE MODA Caro(a) aluno(a), você pode começar a construção do paletó por meio da linha central do corpo, como mostra a imagem da esquerda. Inicialmente, você deve determinar o comprimento e o tamanho da abertura frontal, assim como o tamanho da lapela. Em seguida, continue a estrutura, contornando o tronco, determinando os volumes e a estrutura da gola e, por fim, finalize com as mangas. Este é um modelo básico, mas você pode inserir bolsos e outros formatos de lapela e de estrutura, podendo o paletó ser mais justo ou solto. No momento de traçar as linhas, busque um grafite macio e que não marque o papel, esboce as linhas básicas e, em seguida, faça o traço definitivo. Outro fato a ser observado é a relação entre roupa e corpo: não se esqueça que a roupa não é colada ao corpo, assim, você deve colocar uma pequena folga em relação à gola e o pescoço, à manga e ao punho, por exemplo. Na Figura 20 observa-se outro modelo de paletó e sua estrutura com frente e costas. Figura 20 - Variação de design de paletó Fonte: Bryant e Canêdo (2012, p. 273). Na Figura 20 vemos elementos que fazem parte do paletó, mas observe a diferença do modelo, nesse caso há um bolso externo com abas e um pense para permitir maior ajuste ao corpo. Já na parte de trás há uma pequena fenda para possibilitar o movimento. Existem diversas possibilidades de modelo que podem ser exploradas por meio do design. Conhecendo a estrutura de construção do paletó, você pode fazer uma ampla variação de casacos, como o sobretudo. Cabe destacar, ainda, que essa estrutura que você utilizou para desenhar a paletó, também pode ser empregada para desenhar a camisa. A única diferença está no formato da gola e dos botões da camisa, que formam uma fileira central até o colarinho (STIPELMAN, 2015). Observe nas imagens a seguir algumas variações de modelos de paletós e camisas (desde os mais formais aos informais). 78

26 DESIGN Modelos de paletós e camisas 79

27 DESENHO DE MODA Bryant e Canêdo (2012) afirmam que ao desenhar camisas e paletós você deve estar atento à simetria dos detalhes e inovar por meio do design. Os modelos apresentados na página anterior lhe serve de base para compreender a variedade de modelos passíveis de ser desenhados. Outro elemento que faz parte do vestuário masculino é a calça social, diferente das demais, ela apresenta-se de forma mais limpa, com poucos detalhes. Veja o próximo exemplo: A ilustração da calça masculina segue as mesmas orientações da calça feminina. Inicie o desenho escolhendo a altura do cós, em seguida faça a estrutura do quadril e desça para as pernas. Por fim, finalize colocando detalhes como bolsos, botões e braguilha (BRYANT; CANÊDO, 2012). A calça social apresenta algumas diferenças em relação a outras, primeiramente, quanto ao formato dos bolsos. Em sua maioria, os bolsos traseiros são chamados de bolso faca, ou bolso embutido, e pode ser colocado na parte da frente ou na parte de trás da calça (ABLING; MAGGIO, 2014). Veja agora a composição completa com paletó, camisa e calça. Figura 21 - Calça social masculina Fonte: Shutterstock. Figura 22 - Terno Fonte: Shutterstock. 80

28 DESIGN A figura 22, apresenta um terno completo, com o paletó e a calça. Referente à ilustração, observe que os ombros são levemente quadrados, pois os paletós apresentam ombreiras, o que permite que o ombro fique mais estruturado ao invés de arredondado. A camisa fica aparente somente nos punhos e próxima à gola devido à presença da abertura do paletó. A gravata é um acessório de composição para o terno e caso deseje mostrá-la com mais detalhes, desenhe-a à parte, ao lado do terno, em tamanho maior. Observe que a calça apresenta um friso, pequena dobra no sentido vertical da peça, no centro da perna. Esse detalhe é muito comum em calças sociais, sejam elas femininas ou masculinas. A ilustração e descrição apresentadas mostram a estrutura básica do terno, mas você pode acrescentar detalhes e inovar de acordo com as tendências. Além das roupas sociais, existe, ainda, uma variedade de peças de vestuário presentes no guarda-roupa masculino (calças, camisetas, bermudas, jaquetas e regatas). A seguir podemos ver alguns exemplos de calças. Para Abling e Maggio (2014), a construção da calça masculina segue as mesmas diretrizes da calça feminina, desenha-se inicialmente o quadril e depois o restante da peça, acompanhando as pernas, que podem ser mais solta, ou ajustada, ao corpo. Ao contrário do vestuário das mulheres, o dos homens apresenta um número um pouco menor de peças do vestuário e de detalhes que se apresentam nessas peças. Observe na figura a seguir alguns detalhes de camisetas e jaquetas. Figura 23 - Calças masculinas Fonte: Shutterstock 81

29 DESENHO DE MODA 82

30 DESIGN Figura 24 - Tops masculinos Fonte: Shutterstock. A figura 24 traz alguns modelos de camisetas, blusas, jaquetas e gola polo com diferentes detalhes. Dessa forma, vejamos como ilustrar cada uma delas. Observa-se alguns modelos de camisetas, peças con- feccionadas com tecidos de malha, o que possibilita boa vestibilidade, sem a presença de botões ou zíper. Veja na figura 25 (a). 83

31 DESENHO DE MODA 25 (a) 25 (a) 25 (b) A diferença nos modelos da figura refere-se aos detalhes: a primeira camiseta apresenta um decote arredondado e mangas com cavas normais. Em seguida, observa-se a regata com o decote mais aberto e sem mangas. A manga raglán apresenta ombros em ângulo entre a parte da frente e detrás da ombreira, de modo que a sua superfície em forma de cunha substitui parte da superfície das ombreiras. (TEXSITE [2017], on-line) 2. Essa manga se forma por meio de uma costura que parte da gola e segue para o fim da cava, formando uma linha na diagonal da peça e pode ser usada em jaquetas e casacos. Ao ilustrar peças confeccionadas com malhas, como essas presentes na figura 26(c), é necessário prestar atenção ao movimento do tecido. Primeiramente, referente ao ombro, observe que como o tecido é mais maleável, o ombro é levemente mais arredondado, pois não há ombreiras. Em segundo lugar, é necessário colocar o movimento do tecido, pois ele é mais fluido, assim as dobras e curvas devem ser marcadas com sombras leves e pequenas dobras de tecido. Na figura 26(d) os desenhos apresentam dobras de tecido acompanhados pelo sombreado. Os decotes podem ser variados, assim como a presença de bolsos. 25 (c) 84

32 DESIGN REFLITA As dobras de tecido dependem da posição do croqui que você está usando, portanto, é necessário observar o corpo, vesti-lo e depois colocar as sombras e dobras onde for necessário. 25 (d) Na sequência, figura 25(e), observa-se a presença de algumas blusas, normalmente confeccionadas com tecidos como moletom. Elas seguem a mesma estrutura de corpo das camisetas, mas possuem mangas mais longas e com punhos. Os modelos de blusas de moletom com abertura frontal, bolsos na diagonal e capuz, são detalhes muito comuns para peças esportivas. Observamos também, na figura 25(f) outro formato de blusa, mais próximo da jaqueta. A jaqueta é uma peça com abertura frontal, usada por homens e mulheres, ela exibe uma estrutura ampla em relação ao tronco, cujo comprimento se estende até o quadril, podendo ser feita de tecidos de algodão como jeans ou couro (TEXSITE, [2017], on-line) 2. Temos, ainda, a famosa gola polo, que se refere a uma camiseta com gola que imita uma peça social com a presença de três botões, formando uma pequena abertura frontal (ABLING; MAGGIO, 2014). Essa peça pode apresentar mangas longas e curtas, assim como bolsos, como mostra a figura 25(g). 25 (e) 25 (f) 25 (g) 85

33 DESENHO DE MODA Veja a composição de um look completo em um croqui na figura 26: Ao observar detalhadamente a figura 26, nota-se que as peças de roupa apresentam pequenas dobras para se ajustarem ao corpo. As proporções também são importantes, nesse caso, a jaqueta segue com comprimento até o quadril, a calça apresenta pouco volume, pois é mais ajustada ao corpo. É de extrema importância que você saiba colocar os volumes de forma que expressem aquilo que você Figura 26 - Trajes masculinos Fonte: Shutterstock. 86

34 DESIGN deseja. Em relação à posse do seu croqui, sempre busque uma posição que valorize o tipo de peça que deseja desenhar. Observe a figura 27, pois ela traz alguns exemplos de estilos de croqui. A figura 27 traz mais alguns exemplos de poses e composições de looks e estilos que podem auxiliar você no momento da ilustração. Observe que nas quatro imagens o tecido é trabalhado de forma a demonstrar movimento e caimento sobre o corpo. Esses são apenas alguns exemplos de roupas masculinas que podem ajudá-lo no momento da ilustração. Figura 27 - Croquis masculinos Fonte: Shutterstock. 87

35 DESENHO DE MODA Trajes Infantis Aqui veremos como fazer a ilustração de trajes infantis, bem como a nomenclatura de alguns deles, mais especificamente aqueles voltados para bebês. O desenho de roupas infantis exige uma série de cuidados, especificamente porque há algumas diferenças na anatomia corporal das crianças em relação aos adultos (ABLING, 2011). Algumas questões devem ser observadas nesse tipo de desenho, primeiramente, a relação entre a proporção do tamanho da cabeça ao corpo, visto que a cabeça é bem maior nos primeiros anos de vida da criança (STIPELMAN, 2015). Em segundo lugar, há que se considerar o conforto e a ergonomia da peça. As crianças se movimentam muito, brincam, engatinham, correm e por essas razões as roupas devem permitir conforto e se adaptarem às diferenças anatômicas do corpo infantil (BRYANT; CANÊDO, 2012). Cada idade tem suas peculiaridades no momento da ilustração, assim, serão apresentadas algumas recomendações para cada idade das crianças, por exemplo, bebês, um ano de idade, de dois e três, de quatro a seis, de sete a dez anos, pré-adolescente e adolescente (STIPELMAN, 2015). 88

36 DESIGN Iniciemos com os bebês. A cabeça do bebê corresponde a ¼ do tamanho total do corpo, suas formas são arredondadas e eles têm joelhos salientes. Sua estrutura corporal ainda não lhe permite andar, assim ele passa a maior parte do tempo deitado ou sentado (STIPELMAN, 2015). Ao considerar que a criança passa muito tempo sentado ou deitado e que suas proporções corporais apresentam grande distinção em relação ao adulto, as roupas devem ser desenhadas para atender essas necessidades. A seguir, é possível elencar algumas recomendações. As golas e aberturas para colocar a cabeça devem ser maiores que nas peças para adulto. As peças não devem apresentar fechamentos ou botões na parte de trás, pois o bebê pode machucar as costas ao deitar. A criança ainda usa fraldas então o gancho das calças e macaquinhos deve ser maior para acomodar a fralda. As peças feitas para os recém-nascidos devem ser maleáveis, pois a criança ainda não tem firmeza para auxiliar no processo de vestir. As roupas mais indicadas para o bebês recém-nascidos são os tipo tops e bodys, como as peças da imagem a seguir. Figura 28 - Roupas para recém nascidos Fonte: Shutterstock. 89

37 DESENHO DE MODA O tip top é um macacão inteiriço que pode apresentar pezinho, enquanto que o body não cobre as pernas do bebê. Nesse tipo de peça, normalmente, são usados botões para o fechamento. Os botões usualmente se localizam próximo à gola, no decote da peça em direção ao ombro ou ao centro do tronco e entre as pernas. Observe esses detalhes na Figura 28. Para Bryant e Canêdo (2012) e Abling (2011), outro elemento que influencia no vestuário do bebê é o sexo, visto que para as meninas a cor rosa e os laços, babados e franzidos são muito comuns. Para os meninos, as cores mais escuras e fortes como azul, verde, preto e marrom são as mais utilizadas. Veja mais alguns exemplos de roupas para crianças com até 1 ano de idade. Figura 29 - Roupas para bebês Fonte: Shutterstock. 90

38 DESIGN SAIBA MAIS O conforto nas roupas infantis é algo muito recente, que começou a ser pensado a partir da segunda metade do século XIX, pois até então as crianças vestiam-se como os adultos. Foi a Rainha Vitória da Inglaterra que revolucionou o vestuário infantil adotando peças mais confortáveis para seus filhos e desenvolvendo a moda infantil. Portanto, pode-se dizer que o vestuário infantil tem aproximadamente 150 anos. Fonte: Laver e Carvalho (2001). Para as crianças de 1 ano há algumas mudanças no vestuário, visto que a criança já começou a caminhar e apresenta um corpo mais rígido, embora ainda muito arredondado (BRYANT; CANÊDO, 2012). Nessa idade a cabeça ainda é grande e devido à mudança no formato do corpo, as roupas começam a ganhar a forma de roupas mais adultas, assim como a criança que vai perdendo as feições de bebê próximo aos dois anos de idade (STIPELMAN, 2015). Veja a seguir algumas recomendações para a ilustração. As peças confeccionadas com tecidos de malha ainda são as mais utilizadas, pois são fáceis de vestir. As aberturas no decote continuam a ser maiores, pois a cabeça ainda é grande em relação ao corpo. Não existem mais aberturas com botão nas pernas e sim calças e bermudas com elástico no cós. As crianças ainda usam fraldas, assim, é necessário ter um gancho maior para acomodar a fralda. Vamos ver alguns exemplos na próxima figura. 91

39 DESENHO DE MODA Figura 30 - Roupas para bebês de 1 ano Fonte: Shutterstock. Observe na imagem a variedade de trajes, veja que eles são mais amplos para permitir movimento e conforto para a criança. Nessa idade as roupas começam a ficar mais estruturadas e aos poucos vão incorporando feições de roupa adulta, como calça jeans, camisas, e outras peças do vestuário adulto vão se tornando mais comuns com o passar da idade. Stipelman (2015) destaca que as maiores mudanças no corpo infantil começam a ocorrer após os dois anos de idade. Entre os dois e três anos a proporção do corpo da criança muda, os braços pernas são mais alongados e fortes, a fisionomia de bebê desaparece. Nessa fase as roupas mudam bastante: As fraldas são pouco usadas e o gancho vai diminuindo de tamanho após os dois anos. As calças e mangas são mais longas, pois as proporções do corpo mudaram. O decote continua grande, pois a cabeça ainda é relativamente grande. Veja alguns exemplos de trajes na Figura

40 DESIGN Figura 31 - Roupas para bebês de 2 a 3 anos Fonte: Shutterstock. Como você pode observar na Figura 31, não há grandes mudanças na estética das roupas de criança, pois embora as modificações comecem a ocorrer elas ainda marcam a primeira infância da criança, o que leva à confecção de roupas caracterizadas com bichos, babados, bordados e elementos que lembram esse período. Bryant e Canêdo (2012) salientam que as mudanças mais significativas ocorrem a partir dos quatro anos, período em que as características de bebê desaparecem e as proporções do corpo mudam. Dos 4 aos 6 anos de idade, as pernas da criança tornam- -se mais alongadas e a cabeça começa, aos poucos, a diminuir de tamanho. Assim sendo, veremos as seguintes características no corpo infantil e no vestuário: Pernas mais longas. Decotes um pouco menores pois a cabeça diminui um pouco. Gancho normal, pois não se usa mais fralda. 93

41 DESENHO DE MODA Nessa fase as roupas infantis, em sua maioria, imitam as de adulto, mudando apenas as cores e detalhes. As camisas, camisetas, regatas, vestidos e o jeans farão parte do vestuário dessa criança. Observe alguns exemplos nas imagens a seguir. Figura 32 - Roupas para crianças de 4 a 6 anos de idade Fonte: Shutterstock. 94

42 DESIGN Nessa idade as roupas começam a ficar estruturadas quase como as adultas, perdendo os excessos das roupas de bebê. Os modelos variam de acordo com as tendências e o sexo da criança. Observe na figura que os modelos são variados e mais próximos aos modelos de adultos, mas apresentam temas infantis nas estampas. De modo geral, as formas das roupas ainda são bem arredondadas, pois seguem a estrutura do corpo infantil. Para Stipelman (2015) dos 7 aos 10 anos de idade as proporções do corpo mudam novamente, principalmente nos braços e pernas que alongam-se e se tornam mais magros. Quanto à estética das roupas, elas ainda carregam elementos infantis, porém mais diluídos, perdendo as formas arredondadas. Veja o exemplo a seguir. Figura 33 - Roupas para meninas de 7 a 10 anos Fonte: Shutterstock. 95

43 DESENHO DE MODA Figura 34 - Roupas para meninos de 7 a 10 anos Fonte: Shutterstock. Nessa fase, a variedade de peças é bem maior e as transformações no vestuário são mais marcantes, pois aos sete anos a criança ainda traz roupas bem infantis, mas aos dez anos ela se aproxima da pré-adolescência. Assim, as roupas começam a mudar, se tornando mais adultas, visto que a criança começa a procurar peças com mais estilo e irreverência. 96

44 DESIGN Na pré-adolescência iniciam-se as mudanças mais drásticas do corpo, primeiramente, o corpo feminino começa a ganhar curvas, como cintura e quadril e o masculino alguns músculos, principalmente nos braços e ombros (STIPELMAN, 2015). Nesse período da vida, as roupas já incorporam elementos mais adultos ou relacionados aos gostos pessoais do pré-adolescente. Veja o exemplo na figura a seguir: Figura 35 - Roupas para pré-adolescentes Fonte: Shutterstock. As roupas apresentam um aspecto mais adulto em relação ao formato, mas ainda refletem um ar des- pojado e irreverente. Observe mais alguns detalhes na figura a seguir. 97

45 DESENHO DE MODA Figura 36 - Roupas para jovens Fonte: Shutterstock. Já na adolescência as mudanças corporais são bem maiores, pois se referem à passagem do corpo para a fase adulta. O estilo da roupa também muda e ganha ar mais adulto e sensual para as meninas e casual ou radical para os meninos (BRYANT; MAGGIO, 2012; STIPELMAN, 2015, ABLING, 2011). Veja os exemplos a seguir. 98

46 DESIGN Figura 37 - Roupas femininas para adolescentes Fonte: Shutterstock. Figura 38 - Roupas masculinas para adolescente Fonte: Shutterstock. 99

47 DESENHO DE MODA Para as meninas o foco encontra-se na feminilidade e os rapazes são despojados e práticos. Quanto aos traços para a ilustração das roupas que se estendem dos bebês aos adolescentes, há alguns apontamentos que precisam ser ressaltadas, por exemplo, os bebês apresentam formas mais arredondadas, assim, suas roupas apresentarão maior quantidade de linhas curvas e volumes. A partir dos quatro anos de idade, as roupas vão mudando de formato e se tornando mais enxutas, com linhas mais retas e básicas até chegar na adolescência que as linhas acompanham o formato do corpo, sem os volumes exagerados da peças de bebê, por exemplo. As sombras e as dobras, assim como volumes, babados, drapeados, franzidos e demais efeitos são representados da mesma forma em todas as idades, assim você deve atentar-se à forma correta de representá-los. Ao desenhar o vestuário infantil busque sempre uma referência para a idade da criança e caso não saiba como representar algo, procure uma referência visual. REFLITA É importante adaptar o estilo do traço ao desenho. Ao desenhar roupas infantis, traços mais suaves; Ao desenhar uma roupa para adolescente com mais sensualidade, utilize traços mais marcantes e definidos, isso dá ênfase as linhas do desenho. 100

48 considerações finais Nesta unidade você teve a oportunidade de entender mais sobre o desenho de moda, especificamente sobre o processo de construção das peças, sejam elas femininas, masculinas ou infantis. A primeiro tópico contemplou o vestuário feminino com o intuito de lhe mostrar como se dá a composição de blusas, calças e vestidos, assim como alguns modelos de decotes e vestidos que podem auxiliar no momento da ilustração. O mesmo foi feito com os trajes masculinos, no entanto o tópico que aborda o vestuário masculino, foi dividido em roupas de alfaiataria, enfatizando o paletó e a calça social, finalizando com os trajes casuais e alguns modelos que fazem parte do guarda-roupa desse homem. Por fim, foram apresentadas as roupas infantis, separando-as por idade, assim como algumas informações relevantes sobre as ilustrações em cada idade, desde o recém-nascido até o adolescente. O que você deve ter em mente é que independente do desenho, feminino, masculino ou infantil, você deve escolher um croqui com uma pose que valorize aquilo que você deseja desenhar e que tenha o mesmo estilo. Se você deseja ilustrar uma criança de seis anos de idade, com roupas para festa, busque um croqui com crianças dessa idade e que apresentem poses mais condizentes com o estilo da roupa. As sombras, dobras e movimentos de tecido são elementos que sempre devem estar presentes em seu desenho, pois expressam as características da roupa e esta torna-se mais refinada e completa. O desenho de roupas masculinas, femininas ou infantis possuem características próprias, as quais você deve estar atento, especialmente, aos detalhes que compõem cada faixa etária e estilo. Caro(a) aluno(a), espero que o conteúdo apresentado lhe auxilie no processo de ilustração e sirva de base para suas criações. Até o próximo encontro. 101

49 atividades de estudo 1. O desenho de roupas segue uma estrutura, seja ela feminina, masculina ou infantil. Referente à construção da blusa feminina, descreva o processo de ilustração? 2. O vestuário feminino apresenta uma grande variedade de modelos, dentre eles blusas, calças e vestidos. Referente ao vestuário feminino, assinale a alternativa incorreta. a. Os tops se referem às peças que cobrem a parte de cima do corpo, o tronco. b. Os bottons representam as peças voltadas para a parte inferior das penas, ou seja, saias, calças e shorts. c. Dresses estão relacionados aos vestidos sejam eles sociais, casuais ou de festa. d. Não existe alfaiataria no vestuário feminino. e. Nenhuma das alternativas está correta. 3. O vestuário masculino apresenta algumas diferenciações em relação ao feminino. Leia as assertivas a seguir e, em seguida, assinale a alternativa correta. I. Há menos detalhes nas roupas como babados e bordados com pedrarias ou mesmo rendas. II. A construção do traço deve ser mais firme, reto e estruturado, visto que as roupas masculinas apresentam essa característica. III. O vestuário masculino é composto apenas por roupas de alfaiataria. a. I e III estão corretas. b. II e III estão corretas. c. I e II estão corretas. 4. O desenho dos trajes de alfaiataria apresenta alguns elementos diferenciados, sendo assim, descreva-os. 5. O desenho de roupas infantis tem uma série de peculiaridades, especialmente para crianças de 0 a 1 ano de idade. Leia as alternativas e assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso. ( ) As golas e aberturas para colocar a cabeça devem ser maiores que nas peças para adulto. ( ) As peças não devem apresentar fechamentos ou botões na parte de trás, pois o bebê pode machucar as costas ao deitar. ( ) A criança ainda usa fraldas, então, o gancho das calças e macaquinhos devem ser maiores para acomodar a fralda. ( ) As peças feitas para os recém-nascidos devem ser maleáveis, pois a criança ainda não tem firmeza para auxiliar no processo de vestir. a. F, V, V, V. b. V, V, V, F. c. V, F, F, V. d. V, V, V, V. e. Nenhuma das alternativas está correta. 6. Para as crianças de um ano há algumas mudanças no vestuário, visto que a criança já começou a caminhar e apresenta um corpo um pouco mais rígido. Aponte algumas recomendações para a ilustração. d. Todas as alternativas estão corretas. e. Nenhuma das alternativas está correta. 102

50 LEITURA COMPLEMENTAR Design e a comunicação na moda A palavra design deriva do latim designo, que significa idear, designar e que está associada ao conceito de produto, ao projeto e planejamento. Segundo Moura apud Pires (2008, p. 69), o design refere-se à concepção e desenvolvimento de um projeto que tem como finalidade a realização de produto. Desenhar é parte do processo de criação e o design de moda assume os mesmos atributos e princípios do design. Mozota (2011, p. 15) ressalta ainda que o design deriva do termo latino designare, traduzido como designar e desenhar. Em inglês, o substantivo design manteve os dois significados. Dependendo do contexto, a palavra significa: plano, projeto, intenção, processo ou esboço, modelo, decoração, composição visual, estilo. No sentido de intenção, design implica a realização de um plano por meio de um esboço, padrão ou composição visual. O uso da palavra design abrange várias qualidades, que vão desde a elaboração de projetos até a busca de soluções bem sucedidas para a idealização do produto desejado. Dessa forma, o desenho está incluído no processo do design, desde a criação, e está extremamente ligado ao desenvolvimento do pensamento inicial, proporcionando a possibilidade de afirma-lo ou corrigi-lo, antecipadamente. A finalização da ideia por meio do desenho é o que interessa ao processo e a expressão desse desenho será transformada em um produto que agrade ao consumidor. Para Moura (2008), o design é um campo de conhecimento constituído por um pensamento, pela concepção e por uma produção, sendo estes orientados ao cenário futuro a partir de uma intenção destinada a ser real. Fazer design significa trabalhar com o futuro, executando a concepção e o planejamento daquilo que virá a existir, anunciando novos caminhos e possibilidades. (MOURA apud PIRES, 2008, p. 69) Na moda, as evoluções do desenho e da ilustração tem seu principal aspecto desenvolvido pela necessidade de comunicar ideias até chegar ao seu público-alvo, através da beleza proporcionada pela representação do desenho do produto idealizado. Portanto, o design incide nos traços estéticos ou físicos do produto, ao criar inovações, que são oferecidas ao cliente. Fernandes (2012, p. 103) afirma que, Estilo e design são em si, diferenciais no desenvolvimento do produto. O design transforma o banal em desejável. 103

51 LEITURA COMPLEMENTAR Conhecer o público-alvo e o mercado de moda é compreender possibilidades de planejar novos cenários orientados pelo design. O mercado de moda é dividido em setores que visam facilitar não somente a confecção, mas também a criação. O segmento de moda feminina é o que mais exige do profissional criador, uma vez que neste segmento específico, a moda se apresenta mais cíclica e competitiva. Para Jones (2005, p.59) neste setor, o ciclo da moda pressiona mais, por processos de respostas rápidas. Morris (2010) complementa o pensamento de Jones, O desafio para o designer de hoje, no entanto, é a absoluta complexidade de nosso mundo; o ritmo das mudanças que atingem nossas experiências em sociedade e o alcance e a profundidade das informações disponíveis e exigidas. Os designers precisam reunir, processar e incorporar essas informações de modo eficaz, mesmo quando a tarefa parecer confusa e complexa. Nosso mundo competitivo coloca ainda mais pressões sobre o designer com exigência de velocidade e precisão: os produtos precisam ser criados rapidamente com a expectativa de que estejam certos de primeira. (MORRIS, 2010, p. 6). Definitivamente, o designer de moda não é simplesmente, um profissional que faz desenhos bonitos e coloridos. O desenho é parte do resultado de uma série de pesquisas, de mercado, de público alvo, de tendências, tecnológicas e de materiais, como cores, tecidos e silhuetas. O criador de moda vê além do seu tempo. Enquanto, a visão geral está concentrada na estação vigente, o estilista já está imerso nas estações que virão e o desenho faz parte de seu processo criativo. Fonte: MASTELINE; ALMEIDA (2016). 104

52 DESIGN Ilustración de moda: plantillas = Ilustração de moda Eyerabend, F. V.; Ghosh, F.; Herrero, B.; Azevedo, I. B. Editora: Moldes Ano: 2009 Sinopse: o livro apresenta uma grande variedade de ilustrações e peças do vestuário pertencentes ao universo feminino, masculino e infantil, além da nomenclatura de algumas peças, auxiliando a visualizar detalhes e acabamentos. É possível ver o desenho de um croqui feminino adulto e juvenil completo e com acabamento, por meio do link disponível em: < O desenho de croquis masculinos com look completo encontra-se disponível em: <

53 referências ABLING, B. Desenho de moda: 5. Ed. Norte-Americana. São Paulo: Blücher, 2011, v.1. ABLING, B.; MAGGIO, K. Moulage, modelagem e desenho: prática integrada. Tradução: BUCHWEITZ, C.; MARTINS, L. Porto Alegre: Bookman, BRYANT, M. W.; CANÊDO, J. Desenho de moda: técnicas de ilustração para estilistas. São Paulo: Senac São Paulo, FRINGS. G. Moda: do conceito ao consumidor. 9 ed. Porto Alegre: Bookman, GRAGNATO, L. O desenho no design de moda f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 22 mar JONES, S. J. Fashion design. 2. ed. São Paulo: Cosac Naify, LAVER, J; CARVALHO, G. M. M. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras, LEITE, A. S; VELLOSO, M. D. Desenho técnico de roupa feminina. 3. ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, MASTELINE, F; ALMEIDA, R. B. Os diversos desenhos no design de moda: a comunicação no processo criativo. IARA Revista de Moda, Cultura e Arte São Paulo - v. 8, n. 2, Janeiro, NUNNELLY, C. A.; LONGARÇO, M. Enciclopédia das técnicas de ilustração de moda. São Paulo: Gustavo Gili, STIPELMAN, S. Ilustração de moda: do conceito à criação. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 5. ed. São Paulo: Autora, REFERÊNCIAS ON-LINE 1 Em: < Acesso em: 28 mar Em: < Acesso em: 28 mar

54 gabarito 1. Você deve iniciar o traçado com a linha de ombro e a gola, para em seguida determinar o decote e a estrutura do tronco. Posteriormente, continue o processo delimitando a manga, seu comprimento e volume. Finalize com o punho, acrescentando os detalhes finais. 2. D. 3. C. 4. Primeiramente deve-se levar em consideração a estrutura, visto que em sua maioria os trajes são mais rígidos e estruturados, pois são feitos com tecidos planos, o que exige recortes, pregas e pences para ajustar o tecido ao corpo, bem como forro para auxiliar no acabamento e estrutura da peça (FRINGS, 2012). A simetria de detalhes como bolsos, lapelas, golas também é de extrema importância, pois garante um visual elegante a peça. A assimetria também está presente na alfaiataria, mas aparece de forma mais intensa nos trajes femininos, como afirma Bryant e Maggio (2012). Quanto aos traços do desenho, espera-se traços firmes, precisos e detalhes bem trabalhados e visíveis. o desenho deve ser limpo e claro, sem poluição (STIPELMAN, 2015). 5. D. 6. Nessa idade a cabeça ainda é grande e o corpo mito arredondado, as roupas começam a ganhar a forma de roupas mais adultas, assim como a criança que vai perdendo as feições de bebê próximo aos dois anos de idade (STIPELMAN, 2015). Veja abaixo algumas recomendações para a ilustração: As peças confeccionadas com tecidos de malha ainda são as mais utilizadas pois são fáceis de vestir. As aberturas no decote continuam a ser maior, pois a cabeça ainda é grande em relação ao corpo. Não existem mais aberturas com botão nas pernas e sim calças e bermudas com elástico no cós. As crianças ainda usam fraldas assim é necessário ter um gancho maior para acomodar a fralda. 107

55 ACESSÓRIOS DE MODA Professora Dra. Paula Piva linke Plano de Estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: Representação de brincos, colares, pulseiras e anéis. Representação de bolsas e demais acessórios Representação de sapatos Objetivos de Aprendizagem Explicar a composição de brincos, colares, pulseiras e anéis, bem como sua representação. Descrever alguns modelos de bolsas e como representálos. Apresentar alguns modelos básicos de sapatos e orientar como representá-los.

56 unidade III

57 INTRODUÇÃO Olá, caro(a) aluno(a), seja bem vindo(a) a mais um encontro. Nesta unidade você verá como são desenhados os acessórios de moda, de jóia até sapato você conhecerá um pouco mais sobre os objetos que compõem o vestuário. Presentes desde os tempos antigos, os acessórios têm um papel fundamental no vestuário, o de adornar o indivíduo. Iniciaremos nossa jornada falando sobre a joalheria: brincos, colares, pulseiras e anéis, objetos que permeiam o vestuário feminino e complementam muitos looks. Tais objetos exigem atenção especial no momento da ilustração, principalmente devido às proporções e formas. Em seguida, você será apresentado à temática de bolsas, cintos e chapéus. Especial atenção será dada às bolsas, acessório largamente utilizado no vestuário feminino, com diversos formatos e tamanhos. Por apresentar grande variedade de modelos, ora estruturados, ora desestruturados, serão apresentados dicas específicas para esse acessório, assim como ilustrações que o ajudarão a entender como desenhar as bolsas. Por fim, serão apresentados os sapatos, assim como as bolsas, um dos acessórios mais desejados e cobiçados pelas mulheres. Inicialmente serão apresentadas as técnicas de ilustração e, em seguida, a descrição de alguns modelos básicos. A ilustração de joalheira, bolsas, cintos, chapéus e sapatos apresenta particularidades, principalmente em seus detalhes, que em muitos casos precisam ser ampliados para se ter clareza no desenho. Em cada um dos tópicos é apresentado o passo a passo da ilustração para auxiliá-lo no processo de construção do desenho. A intenção dessa unidade, caro(a) aluno(a), é a de lhe apresentar subsídios mínimos para a elaboração da ilustração de acessórios, bem como o entendimento sobre alguns modelos básicos de bolsas e sapatos.

58

59 DESENHO DE MODA Representação de Brincos, Colares, Pulseiras e Anéis Assim como a própria história do vestuário, os acessórios permeiam o imaginário do vestir e estão presentes em nossa história desde os tempos pré-históricos. Inicialmente fabricados com ossos e peles eles tinham o papel de demonstrar poder e opulência. Com o passar do tempo se transformaram em jóias, sendo fabricados com metais preciosos e pedras raras, transformando-os em verdadeiras alegorias. (LAVER; CARVALHO, 2001). No vestuário feminino adquiriram especial importância, especialmente os brincos, colares, anéis, pulseiras e diademas. As jóias tornaram-se símbolo de poder e riqueza e desde o império egípcio aos dias atuais, elas representam elegância e sofisticação(cosgrave, 2000). A joalheria esteve presente desde os tempos mais antigos ao início do século XX por volta dos anos de 1920, quando foram lançadas as bijuterias. O lançamento destas provocou uma verdadeira revolução, já que, em muitos casos, os colares de pérolas verdadeiros eram idênticos aos de imitações (LAVER; CARVALHO, 2001). 112

60 DESIGN Contudo, com o passar do tempo as bijuterias se tornaram comuns e hoje, no século XXI, existe a imensa variedade de opções entre joias e bijuterias. Vejamos então, como se dá o processo de ilustração desses acessórios. Antes de começar a desenhar jóias, você deve atentar-se a algumas questões. Inicialmente é necessário pensar em proporções. Lembre-se que para desenhar brincos e colares você deve fazê-lo por meio de um suporte, que seria um rosto. Assim, antes de começar a desenhar desordenadamente, vejamos as proporções do rosto e sua divisão. Figura 1 - Proporções da cabeça Fonte: Abling (2011, p. 242) Observe com cuidado as duas figuras, a primeira delas, a esquerda, apresenta a estrutura marcando a linha do maxilar na horizontal e na vertical o eixo central do corpo. Abling (2011) destaca que é de suma importância marcar os eixos que dão suporte e simetria ao desenho da jóia. Já na imagem da direita observa-se o restante das marcações do rosto, com as linhas dos olhos, orelha e nariz, linha da boca, linha do queixo e do decote, nesse caso arredondada. Como você pode observar, todas essas linhas da figura da direita estão na horizontal, pois marcam as partes da face como nariz, boca, olhos. Eles servem para orientá-lo no momento da construção de peças como brincos, que se inicia na altura da orelha e segue com comprimento determinado pelo designer. Stipelman (2015) ressalta que essas proporções garantem equilíbrio ao desenho e servem como base para a confecção das peças, uma vez que indicam o comprimento dos brincos, por exemplo, que pode se estender até o maxilar. Ao compreender a função dessas linhas, que podem estar presentes no desenho ou ser apenas imaginárias, desde que você se lembre delas, é neces- 113

61 DESENHO DE MODA sário escolher um modelo de cabeça que favoreça a lustração de bijuterias. É possível utilizar faces frontais, de perfil ou semi perfil. Bryant e Canêdo (2012) destacam que é necessário escolher a pose que melhor valoriza a peça a ser desenhada. A Figura 2 traz um exemplo. Figura 2 - Modelo de rosto Fonte: Shutterstock. Observe que a Figura 2 traz um exemplo de rosto bastante simples, tanto a imagem frontal quanto a de perfil apresentam traços básicos sem muitos detalhes. Os cabelos presos possibilitam visualizar a orelha e o pescoço alongado, que facilita o desenho de gargantilhas. REFLITA O que deve chamar a atenção em um desenho de joalheria são as peças e não o rosto, por isso, escolha formas simples para representar a face. O desenho de brincos deve seguir alguns cuidados. O primeiro deles se refere ao peso, lembre-se que brincos pesados são desconfortáveis e podem causar deformações na orelha ao prendê-la para baixo. Dessa forma, é interessante que você conheça o material que irá usar antes de desenhar, para evitar inconvenientes. Outro elemento a ser considerado é o comprimento, que pode se estender da orelha à altura da boca, do queixo ou, ainda, alongar-se mais abaixo deste. Durante a construção da ilustração você deve estar atento à simetria. Se a peça for simétrica você deve ilustrá-la de modo igual, tanto do lado direito quanto do esquerdo. Caso deseje trabalhar com a assimetria, essa regra deve ser desconsiderada. Observe o exemplo na figura a seguir. 114

62 DESIGN Figura 3 - Croqui de brinco de pêndulo Fonte: Shutterstock. Observe que o modelo de rosto escolhido para ilustrar o brinco da imagem propicia a inteira visibilidade do brinco, que se mostra simétrico. Composto por uma base presa à orelha e um pêndulo que lhe garante movimento por meio de duas pequenas argolas. Os modelos de brinco são variáveis, assim, ilustrá-los está ligado a sua criatividade. Assim como os brincos, os colares apresentam algumas particularidades. Catellani e Pearson (2003) definem o colar como uma peça que adorna o pescoço e pode ser feito de pedras preciosas e assumir diferentes formatos. À exemplo disso, temos as gargantilhas, que acompanham o contorno do pescoço, do colar, que se estende a altura da clavícula, e dos cordões, que são mais amplos, e descem até a altura do busto. Observe um exemplo na figura a seguir. 115

63 DESENHO DE MODA Figura 4 - Croqui colar de colar de pedras Fonte: Shutterstock É possível observar que essa ilustração traz o colar em primeiro plano e essa deve ser a sua preocupação, pois o destaque deve ser dado a ele. Abling (2011) destaca que o desenho dos colares devem levar em consideração a lincental do corpo, pois é onde o centro do colar deve se dirigir, ou seja, os pingentes. Assim como os brincos, os colares podem apresentar um estrutura simétrica ou assimétrica. Cabe destacar que não há problemas com o peso, assim, é possível abusar das formas e proporções dos colares, cordões e gargantilhas. Observe na figura 5 alguns exemplos de composição com colares e brincos. 116

64 DESIGN Figura 5 - Croqui de brincos e colares com pedras Fonte: Shutterstock. A figura apresenta composições de conjunto entre colar e brinco, com modelos bem diferenciados entre elas. Portanto, caro(a) aluno(a), fica a seu critério ilustrar novos modelos de colares e brincos. A ilustração de pulseiras e anéis segue as mesmas bases, primeiro você deve escolher uma posição adequada para mãos e punho, de forma que seja possível visualizar os dedos e o punho com facilidade. Em relação ao anel, ele pode ser desenhado em diferentes ângulos, um deles se refere ao anel sobre o dedo, onde a parte superior recebe maior atenção (STIPELMAN, 2015). No entanto, para expor os detalhes da pedra ou mesmo do aro, é possível desenhá-lo de lado ou perspectiva, de forma que todos os detalhes sejam expostos (ABLING, 2011). Observe os exemplos na sequência de figuras. 117

65 DESENHO DE MODA Figura 6 - Anel com vista frontal Fonte: Shutterstock A vista frontal do anel permite ver os detalhes da parte superior, nesse caso, da pedra que o compõem. Esta vista é utilizada para evidenciar detalhes e elementos frontais. 118

66 DESIGN Figura 7 - Anel com vista lateral Fonte: Shutterstock Figura 8 - Anel com vista em perspectiva Fonte: Shutterstock Na vista lateral observa-se a estrutura de composição do aro e os detalhes que sustentam a pedra do anel. Essa vista é muito utilizada para evidenciar detalhes estruturais, enquanto que a vista frontal ressalta a estética da peça. Para ilustrar essa vista você deve desenhar um círculo e determinar onde será o ápice do anel, ou seja, em que lugar ficará a pedra ou adereço do mesmo e, a partir desse ponto, estruturar as hastes se necessário, assim como os demais detalhes. Ao desenhar o anel em perspectiva, como na Figura 8, é possível contemplar os detalhes estéticos e estruturais. Essa vista é muito utilizada para evidenciar trabalhos no aro, como cravejado com pedras, ou os relevos. Para desenhar essa vista você deve seguir os seguintes passos: desenhe um quadrado, em seguida, trace uma linha na diagonal a qual indicará em que direção ficará a perspectiva do anel. Na Figura 8 a inclinação encontra-se para a esquerda, assim, você deve traçar uma linha que siga do canto inferior direito ao superior esquerdo, como a ilustração a seguir. Após determinar a linha na vertical, desenhe uma elipse que servirá de base para o aro do anel. Posteriormente, faça o contorno para obter o aro completo, a partir daí você deve determinar onde será o detalhe do anel e acrescentar os detalhes. 119

67 DESENHO DE MODA Figura 9 - Composição do anel Fonte: a autora. Bryant e Canêdo (2012) ressaltam que o ideal é desenhar o anel em todas estas posições: frontal, lateral e perspectiva, assim, o observador consegue contemplar todos os detalhes da peça. Além do anel, há a pulseira, a qual apresenta maior facilidade no momento do desenho. Ao observar as imagens a seguir, é possível observar que a pulseira pode ser desenhada sobre um pulso, pode ser desenhada sozinha, aberta ou seguindo o mesmo procedimento do anel (como foi explicado anteriormente) quando a mesma possuir a estrutura de um bracelete. SAIBA MAIS No século XVIII foram criados os anéis Mori, um anel com o intuito de lembrar os falecidos membros da família. Neste caso, o nome do falecido era colocado no aro do anel e na parte de cima havia caveiras e mesmo o retrato do falecido. Os anéis Mori eram um acessório comum da joalheria masculina Fonte: Cosgrave (2000). 120

68 DESIGN Figura 10 - Pulseira sobre o pulso Fonte: Shutterstock. Figura 11- Pulseira aberta Fonte: Shutterstock. Desenhar a pulseira sobre o pulso pode ser difícil, em alguns momentos, pois exige conhecimento sobre como a peça se comporta por cima do braço. O ideal é fazer duas elipses para orientar o posicionamento da peça sobre o braço ou desenhá-la aberta. A pulseira no estilo de um bracelete não só é mais fácil de ser desenhada como também possibilita que o observador entenda a composição da peça. Também, pode ser ilustrada da mesma forma do anel (como foi descrito anteriormente). Observe a Figura 12. Cada uma dessas técnicas permitem um resultado diferente, o importante é que você compreenda como elas são elaboradas e aplicadas. Figura 12 - Bracelete Fonte: Shutterstock. 121

69 DESENHO DE MODA Representação de Bolsas e Demais Acessórios Aluno(a), neste tópico veremos inicialmente como desenhar bolsas e, em seguida, cintos. 122

70 DESIGN Para Nunnelly e Longarço (2012), as bolsas desempenham um papel importante como acessórios de moda. Ela são peças fundamentais para completar o estilo e, em muitos casos, são acessórios de luxo e não apenas um objeto funcional. De acordo com a autora, existe uma grande variedade de formatos e tamanhos que variam de acordo com a ocasião e o estilo. No que diz respeito ao desenho de bolsas, Nunnelly e Longarço (2012) ressaltam a necessidade de trabalhar a simetria e a estrutura do desenho. Antes de dar início ao desenho da bolsa é importante dizer que a mesma não é definida apenas pela forma, mas sim pelos detalhes que a compõem, o que inclui alças, fivelas, zíper, costuras, fechos, colchetes e demais elementos que podem ser agregados à bolsa (ABLING, 2011). Ao conhecer alguns desses acessórios você terá a possibilidade de desenhar a bolsa de forma mais completa. Observe na Figura 13, alguns exemplos de detalhes que podem compor uma bolsa. SAIBA MAIS A primeira bolsa a surgir no vestuário feminino foi inventada por volta de 1790 na França, no final do século XVIII. Essa bolsa ficou conhecida como retícula (ou ridícula) e tinha o formato de um saquinho com babados, lembrando o formato de uma ameba. Fonte: Laver e Carvalho (2001). 123

71 DESENHO DE MODA Figura 13: Acessórios para bolsa Fonte: Abling (2011, p. 254). 124

72 DESIGN Como você pode observar na Figura 13, há uma infinidade de elementos que estarão presentes em uma bolsa. Cada um desses detalhes, fivelas, fechos e alças devem ser bem desenhados, para que o observador entenda do que se trata. Outra opção para que você conheça mais alguns acessórios para bolsas é visitar uma loja de bolsas e observar os diversos modelos ali presentes e quais detalhes eles possuem. Abling (2011), assim como Bryant e Canêdo (2012), ressaltam que a observação é de extrema importância para o desenho de qualquer natureza. O desenho de bolsas deve seguir alguns padrões, lembre-se que os formatos variados evitam que exista uma única técnica. Acerca da bolsa, apresento algumas dicas que Stipelmam (2015) destaca: Observar a proporção da bolsa em relação ao corpo para determinar o tamanho dela. Desenhe os detalhes com clareza. As costuras também devem ser representadas quando aparentes. Se a bolsa for estruturada, mantenha a forma bem definida. Caso a bolsa seja desestruturada desenhe-a de forma suave. Essas são apenas algumas dicas que vão auxiliá-lo no desenho. As bolsas, assim como qualquer objeto, são tridimensionais, ou seja, apresentam três dimensões: altura, comprimento e largura, assim como uma vista frontal, lateral e de costas. Portanto, sabendo desse fato, você deve desenhar a bolsa com vista frontal e de costas, para que os detalhes presentes nessas partes da bolsa apareçam com clareza. Para apresentar os pormenores da lateral, você pode desenhar a bolsa com uma vista em perspectiva ou apenas lateral. Observe a seguir, na Figura 14, um exemplo de bolsa. Figura 14 - Bolsa com vista em perspectiva Fonte: Shutterstock. 125

73 DESENHO DE MODA A Figura 14 apresenta a bolsa em perspectiva, o que possibilita a observação da parte frontal e também lateral da peça. Para o desenho de bolsas sugiro utilizar formas geométricas para auxiliar na estruturação do desenho. O quadrado e o retângulo auxiliam a desenhar a vista frontal das bolsas, pois você desenhará a bolsa dentro deles, marcando uma linha vertical no centro do quadrado que será o centro da bolsa. Se deseja uma bolsa em perspectiva utilize um cubo, pois ele lhe dará altura, largura e comprimento. Todas as dimensões necessárias para esse tipo de desenho. Em outras palavras, é o mesmo processo do desenho do anel em perspectiva. Figura 15 - Formas geométricas para orientar o desenho da bolsa Fonte: a autora. Após determinar o tamanho e que vista irá desenhar, comece acrescentando os detalhes como as alças e, em seguida, o tipo de fechamento da bolsa e seus detalhes. Finalize o desenho colocando as costuras e dobras presentes nas alças ou demais elementos, quando necessário. O desenho da bolsa deve ser simétrico, apresentando os elementos de forma clara e bem desenhados. Caso tenha problemas em trabalhar a simetria ou alguns detalhes, sugiro utilizar o papel milimetrado para auxiliá-lo e depois passar o desenho a limpo em outro papel. Inicialmente, você deve treinar a vista frontal e as cotas da peça. Depois que tiver segurança no traço e facilidade em desenhar os detalhes comece com a vista em perspectiva. Observe a seguir mais alguns modelos de bolsa. 126

74 DESIGN Figura 16 - Bolsas com vista frontal Fonte: Shutterstock. 127

75 DESENHO DE MODA Figura 17 - Bolsas com vista frontal em perspectiva Fonte: Shutterstock. Nas Figuras 16 e 17 você pode observar alguns modelos de bolsa e a forma como seus desenhos foram trabalhados. Observe que em todos os modelos as fivelas, alças e demais detalhes foram desenhados com cuidado e de forma clara. REFLITA Se o seu desenho apresenta muitos borrões ou manchas, antes de finalizá-lo, passe-o a limpo em outra folha de papel para então terminar os acabamentos. 128

76 DESIGN Lembre-se que assim como uma roupa apresenta dobras, alguns modelos de bolsas possuem franzidos e dobras, principalmente aquelas feitas com materiais mais flexíveis, portanto, é de suma importância que você faça a representação desses elementos também. Assim como as bolsas, os cintos são importantes acessórios, tanto masculinos quanto femininos. Ao contrário da bolsa que apresenta uma série de detalhes, o cinto possui uma representação gráfica mais simples (ABLING, 2011). O cinto pode ser desenhado de diferentes formas, na cintura, sobre o corpo, aberto esticado, ou simplesmente formando um círculo, fechado, como mostra a Figura 18. Figura 18 - Cinto com vista frontal e em perspectiva Fonte: Shutterstock. Considero essa uma das formas mais adequadas de se desenhar o cinto, pois é possível observar com detalhes a fivela e a estrutura que lhe dá forma, se a mesma é lisa ou trabalhada. Para realizar esse desenho você pode utilizar uma forma geométrica, uma elipse, que lhe dará a forma básica para a construção do desenho. Observe o exemplo a seguir. Figura 19 - Forma base para o desenho do cinto Fonte: a autora. 129

77 DESENHO DE MODA Um dos elementos que deve ser muito bem trabalhado é a fivela, pois ela é o grande diferencial da peça. Caso seja necessário, você pode desenhá-la no cinto e, depois a parte, em tamanho maior. A seguir observe alguns exemplos. Figura 20 - Fivelas Fonte: Shutterstock. 130

78 DESIGN Observe que é possível desenvolver uma grande variedade de fivelas, mas, além disso, cada uma delas pode apresentar composições diferentes com pedras e outros materiais. Também, observe que cada um dos cintos da imagem apresentam uma estrutura diferente para o cinto mesmo, a parte feita de couro ou outro material que irá circundar o corpo. Abling (2011) apresenta algumas dicas para auxiliar no desenho, são elas: Escolha o tipo de acabamento que deseja fazer no cinto. Estime o comprimento, largura e altura. Escolha os detalhes do cinto, como trançados ou formas impressas no material e as desenhe separadamente para treinar o traço. Meça os desenhos que serão colocados no cinto e os distribua de forma que fiquem simétricos e iguais. Escolha a estrutura da fivela e depois acrescente os detalhes. Essas dicas irão ajudá-lo a estruturar o desenho e mantê-lo proporcional e equilibrado. Observe a seguir mais alguns modelos. Figura 21 - Modelos para Cintos Fonte: Shutterstock. 131

79 DESENHO DE MODA Representação de Sapatos 132

80 DESIGN O sapato é um acessório de moda fundamental no vestuário, seja ele feminino, masculino ou infantil. Além de proteger o pé, ele é um acessório importante na hora de complementar o estilo do look (STIPEL- MAN, 2015). Existe no mercado uma grande variedade de modelos com formas, cores e usos variados. Cada um deles possui suas particularidades, no entanto, a estrutura para a sua ilustração é comum, o pé que irá calçá-lo. O sapato, assim como a bolsa, é um objeto tridimensional e como tal, todos lados devem ser explorados: frente, laterais e a parte de trás. Uso a palavra lateral no plural, pois caso haja detalhes diferenciados do sapato do lado esquerdo em relação ao direito do sapato você deve desenhá-lo (ABLING, 2011). Outra vista de extrema importância é a perspectiva, onde a lateral do sapato e a parte da frente ficam em evidência. Vamos começar com o processo de ilustração. SAIBA MAIS Até os anos de 1960 o sapato era considerado artefato de luxo para muitas famílias. Seu alto custo de produção fazia com que os indivíduos pertencentes às classes mais pobres tivessem um ou dois pares de sapatos ou, em muitos casos, apenas o chinelo. Da antiguidade até o início do século XX o sapato era privilégio daqueles que podiam comprá-lo. No antigo Egito apenas o Faraó e os membros de sua corte usavam sapatos visto que era um objeto de difícil produção. Fonte: Laver e Carvalho (2001). 133

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