Regulamento Interno de Funcionamento da Resposta Social Centro de Actividades de Tempos Livres
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- Vítor Barreiro Aires
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1 Regulamento Interno de Funcionamento da Resposta Social Centro de Actividades de Tempos Livres Modalidade de Extensões de Horário e Interrupções Lectivas Misericórdia da Freguesia de Sangalhos Setembro 2009
2 Índice Capítulo I Disposições Gerais 2 Capítulo II Processo de Admissão dos Utentes 4 Capítulo III Instalações e Regras de Funcionamento 7 Capítulo IV Direitos e Deveres 13 Capítulo V Disposições Finais 15 2
3 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS NORMA I Âmbito de Aplicação O estabelecimento de ensino, designado por, com acordo de cooperação para a resposta social de Centro de Actividades de Tempos Livres (CATL) na modalidade de extensões de horário e interrupções lectivas, celebrado com o Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro, pertencente a Misericórdia da Freguesia de Sangalhos, Instituição Particular de Solidariedade Social de Utilidade Pública, e rege-se pelas seguintes normas: NORMA II Legislação Aplicável Este estabelecimento prestador de serviços rege-se igualmente pelo estipulado nos seguintes documentos: Despacho Normativo n.º 75/92 de 20 de Maio, Lei 64/2007 de 12 de Março, e Despacho Normativo n.º 96/89 de 11 de Setembro. NORMA III Objectivos do Regulamento O presente Regulamento Interno de Funcionamento visa: 1. Promover o respeito pelos direitos das crianças e demais interessados; 2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do estabelecimento/estrutura prestadora de serviços; 3. Promover a participação activa das crianças ou seus representantes legais ao nível da gestão das respostas sociais. NORMA IV Serviços Prestados e Actividades Desenvolvidas O estabelecimento de ensino assegura a prestação dos seguintes serviços: 1. Proporcionar às crianças experiências que concorram para o seu crescimento como pessoa, satisfazendo as suas necessidades de ordem física, intelectual, afectiva e social; 3
4 2. Criar um ambiente propício ao desenvolvimento da personalidade de cada criança, de forma a ser capaz de se situar e expressar num clima de compreensão, respeito e aceitação de cada um; 3. Favorecer a inter-relação família-escola/comunidade-estabelecimento, em ordem a uma valorização, aproveitamento e recuperação de todos os recursos do meio. O modelo de Centro de Actividade de Tempos Livres na modalidade de extensões de horário e interrupções lectivas pressupões um funcionamento articulado com o período extracurricular das escolas, tendo em conta o Despacho do ME n.º /2006 de 26 de Maio, sendo o seu primordial objectivo o apoio à família no início e/ou final do dia e durante as interrupções lectivas. O estabelecimento de ensino realiza ainda as seguintes actividades: 1. Refeição do lanche para a tarde, depois da actividade lectiva; 2. Transporte da Criança na Carrinha do Centro de Bem-Estar, ao início e fim do dia, entre o Centro de Bem Estar infantil e a residência da criança. CAPÍTULO II PROCESSO DE ADMISSÃO DOS UTENTES NORMA V Condições de Admissão São condições de admissão neste estabelecimento: 1. Ter idade compreendida entre os 6 anos e a idade de ingresso no 2º ciclo; 2. A admissão ao longo do ano terá lugar, quando tal se verifique absolutamente necessário, e haja vaga. 3. A admissão das crianças com deficiência deverá ser objecto de avaliação conjunta dos técnicos do estabelecimento e dos técnicos especialistas que prestam apoio, tendo em atenção: a. O parecer técnico da equipa de apoio técnico precoce sempre que as houver, b. Os serviços especializados dos CRSS ou de IPSS; c. Em igualdade de circunstâncias, a deficiência constitui factor de prioridade. 4
5 NORMA VI Candidatura 1. Para efeitos de admissão, o representante legal da criança deverá candidatar-se através do preenchimento de uma ficha de identificação que constitui parte integrante do processo de cliente, devendo fazer prova das declarações efectuadas, mediante a entrega de cópia dos seguintes documentos: Bilhete de Identidade (ou Boletim de Nascimento) da criança e do representante legal; Cartão de Contribuinte da criança e do representante legal; Cartão de Beneficiário da Segurança Social da criança; Cartão de Utente dos Serviços de saúde ou de subsistemas a que a criança pertença; Boletim de vacinas e relatório médico, comprovativo da situação clínica da criança; Comprovativo dos rendimentos do agregado familiar da criança; Comprovativo das despesas do agregado familiar da criança, previstas na Circular n.º 3, Orientação Normativa de do Ministério da Solidariedade e Segurança Social; Declaração assinada do representante legal da criança em como autoriza a informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração de processo de utente; Declaração Médica comprovativa que a criança não sofre de doença infecto-contagiosa. 2. O período de candidatura poderá ser feito durante todo o ano, tendo em conta as condições específicas do seu funcionamento, nos termos previstos do presente regulamento. 3. O horário de atendimento para candidatura é o seguinte: 9h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h Haverá um período de renovação da inscrição que decorrerá até 31 de Maio. 5. A ficha de identificação e os documentos probatórios referidos no número 1 deverão ser entregues na secretaria deste ; 6. Em situações especiais pode ser solicitada certidão da sentença judicial que regule o poder paternal ou determine a tutela/curatela. 7. Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação de candidatura e respectivos documentos probatórios, devendo todavia ser desde logo iniciado o processo de obtenção dos dados em falta. 5
6 8. Feitos os pedidos de candidatura, a selecção das candidaturas dependerá do número de vagas existentes, a determinar anualmente no final do mês de Maio e será efectuada de acordo com os critérios adiante mencionados. NORMA VII Critérios de Admissão São critérios de prioridade na selecção das crianças: 1. Crianças pertencentes a famílias em situação de risco, e criança que transita do Pré-Escolar deste estabelecimento, obtêm a priorização de muito alta ; 2. Ausência ou indisponibilidade dos pais em assegurar aos filhos os cuidados necessários e crianças de famílias monoparentais, obtêm a priorização de alta ; 3. Filhos de Irmãos da Misericórdia da Freguesia de Sangalhos, filhos de funcionários da Misericórdia da Freguesia de Sangalhos e existência de irmãos da criança a frequentar o estabelecimento obtêm a priorização de Média ; 4. Filhos do Grupo de Bombeiros Voluntários de Anadia, em caso mortal do representante legal e crianças cujo representante legal resida ou trabalhe na freguesia de Sangalhos, obtêm a priorização de Baixa ; NORMA VIII Admissão 1. Recebida a candidatura, a mesma é analisada pelo responsável técnico deste estabelecimento, a quem compete elaborar a proposta de admissão, quando tal se justificar, a submeter à decisão da entidade competente. 2. É competente para decidir a Direcção desta Instituição. 3. Da decisão será dado conhecimento ao utente no prazo de 30 dias. 4. No acto da admissão são devidos os seguintes pagamentos: a) Pagamento do respectivo prémio do Seguro escolar obrigatório da criança; b) Pagamento de matrícula. NORMA IX Acolhimento dos Novos Utentes O Acolhimento da nova criança procede-se da seguinte forma: 1. O representante legal da criança, depois de entregar todos os documentos e prestar todas as informações necessárias para elaboração 6
7 de Processo, será convidado a conhecer a Animadora Sociocultural e as ajudantes de Acção educativa; 2. Neste momento, a Animadora e Ajudantes de Acção Educativa procurarão recolher informações de forma a preparar o processo de acolhimento a esta criança, em conjunto com o representante legal da criança; 3. Ambos programarão a data de entrada da criança e tipo de frequência mais adequada para esta primeira fase, além de ter de ficar bem clarificado qual é o horário semanal da criança e cujas actividades extracurriculares irá frequentar na escola ou noutro espaço; 4. A Animadora Sociocultural procurará sublinhar as informações que considera importantes para o bom funcionamento do serviço; NORMA X Processo Individual do Utente O Processo Individual da criança é constituído por: 1. Todos os documentos reunidos no acto da admissão e entregues pelo representante legal, segundo este regulamento; 2. Informações dos antecedentes individuais, familiares e sociais da criança; 3. Registos da evolução do desenvolvimento afectivo, social, psicomotor e cognitivo da criança; 4. Necessidades específicas da criança e respectivo agregado familiar; NORMA XI Listas de Espera A Lista de Espera é o instrumento utilizado para gestão das candidaturas quando não é possível a admissão da criança por inexistência de vagas. Assim: 1. Quando no acto da formalização da candidatura por parte do representante legal, não for possível a admissão da criança pela ausência de vagas, a candidatura entrará imediatamente para a Lista de Espera; 2. Deverá ser de imediato informado o representante legal deste procedimento, relembrando os critérios de admissão e informando qual a posição que o utente ocupa. 7
8 CAPÍTULO III INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO NORMA XII Instalações O CATL da Misericórdia da Freguesia de Sangalhos está sediado em Rua das Escolas, Sangalhos, e as suas instalações são compostas por: 1. Um salão de actividades que se destina ao desenvolvimento de actividades lúdicas; 2. Sala de refeições, situado perto da cozinha, que serve de espaço alimentar para crianças do CATL nas interrupções lectivas; 3. Instalações sanitárias, um compartimento destinado à higiene, com lavatórios, sanitas, 4. Instalação sanitária, com lavatório e sanita, para a higiene de adultos; 5. Arrumos, espaço reservado ao pessoal, para guarda de material e diversos equipamentos; 6. Gabinete de trabalho, espaço destinado ao trabalho individual ou em grupo, entre outras as seguintes actividades: reuniões de Educadores e outros técnicos desta Instituição, reuniões entre todos os agentes educativos para elaboração e avaliações ao Projecto Educativo de Estabelecimento; reuniões de planeamento e avaliação do Plano de Actividades; 7. Gabinete para Direcção Técnica, espaço destinado ao trabalho individual ou em grupo para desenvolvimento das seguintes actividades: direcção, administração e gestão do estabelecimento; 8. Secretaria, espaço de atendimento a todas as pessoas para: esclarecimentos diversos, prestação de informações, encaminhamentos, entrega de documentos e/ou informações, recepção de documentos, atendimento telefónico, tiragem de fotocópias, arquivamento de documentos, preparação de diversa documentação, etc. 9. Cozinha, onde se encontra todo o equipamento necessário à confecção e aquecimento de refeições para a Creche, Pré-Escolar e CATL; 10. Dois arrumos de géneros alimentares e outros dois arrumos com arcas frigoríficas; 11. Lavandaria, espaço de lavagem, secagem e passagem de ferro ou calandra de toda a roupa deste estabelecimento. 8
9 NORMA XIII Horários de Funcionamento O /CATL funciona das 7h30 às 19h00, em todos os dias úteis. NORMA XIV Pagamento da Mensalidade 1. O pagamento da comparticipação familiar (ou mensalidade) deverá ser realizado junto à Secretaria deste Centro de Bem-Estar Infantil, durante o seu período de funcionamento (ou seja, das 9h30 às 13h e das 14h às 18h), até ao 10º dia do mês correspondente; 2. O pagamento poderá ser feito com dinheiro, com cheque (endossado a Misericórdia da Freguesia de Sangalhos ), ou transferência bancário. No caso de transferência bancária terá que dirigir-se à Secretaria do Centro para pedir o NIB e levantar os respectivos recibos, depois de ter efectuado o movimento bancário. 3. Se ao dia 30 do mês correspondente não tiver efectuado o devido pagamento deverá procurar o Técnico responsável para expor as razões da sua impossibilidade. 4. No caso de do incumprimento previsto serão tomadas as medidas que se julgar mais adequadas à situação. NORMA XV Tabela de Comparticipações/Preçário de Mensalidades 1. A tabela de comparticipações familiares foi calculada(o) de acordo com a legislação/normativos em vigor e encontra-se afixada(o) em local bem visível. De acordo com o disposto na Circular Normativa n.º 3, de 02/05/97 e na Circular Normativa n.º 7, de 14/08/97, da Direcção Geral da Acção Social (DGAS), o cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula: Sendo que: R = RF D N R = Rendimento per capita RF = Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar D = Despesas fixas N = Número de elementos do agregado familiar 9
10 2. No que respeita às despesas mensais fixas, consideram-se para o efeito: a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa social única; b) O valor da renda de casa ou de prestação mensal devida pela aquisição de habitação própria, que deverá ser comprovada pelo recibo; c) Os encargos médios mensais com transportes públicos devidamente comprovados; d) As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica. 3. E ainda, refere-se: a) A comparticipação familiar mensal é efectuada no total de 12 mensalidades, sendo que o valor do rendimento mensal ilíquido do agregado familiar é o duodécimo da soma dos rendimentos anualmente auferidos, por cada um dos seus elementos. b) Sempre que se verifique a frequência neste Centro de Bem Estar Infantil de mais de um elemento do agregado familiar, haverá redução de 20% da comparticipação familiar mensal no elemento mais novo. c) A primeira mensalidade reporta-se ao mês de Setembro, sendo onze o número total de mensalidades que serão efectuadas ao longo deste ano lectivo. Para os utentes que frequentarem a parte do mês de Agosto, as mensalidades serão 12 e não 11; 4. Em caso de alteração à tabela/preçário em vigor, esta será fixada em local visível deste Centro de Bem Estar, no mínimo um mês antes de entrar em vigor. NORMA XVII Refeições O regime alimentar no CATL será estabelecido tendo em conta as necessidades relativas às diferentes fases do desenvolvimento das crianças. Assim: 1. A alimentação deverá ser variada, bem confeccionada e adequada quantitativa e qualitativamente à idades das crianças; 2. As ementas, afixadas em local visível, são elaboradas semanalmente, por pessoal técnico com formação adequada; 3. As refeições são servidas da seguinte forma: i. Reforço da manhã, às 8h45, para todas as crianças; ii. Almoço das 12h00 às 13h30, nas Interrupções Lectivas; 10
11 iii. Reforço da tarde, às 18h30, para todas as crianças; 4. A existência de dietas especiais terá lugar em caso de prescrição médica. NORMA XVIII Actividades/Serviços Prestados A programação das actividades será adaptada à realidade sociocultural do meio, proporcionando às crianças um largo leque de experiências estimulantes: 1. As actividades prosseguidas diariamente, têm em conta as características específicas das crianças e deverão assegurar a satisfação das suas necessidades físicas, afectivas e cognitivas. 2. O desenvolvimento destas actividades deve basear-se num Projecto Pedagógico, que integre o trabalho com: a) As crianças, de modo a que os cuidados prestados respondam não só à satisfação das suas necessidades e bem-estar, mas também favoreçam o seu desenvolvimento integrado; b) Os Encarregados de Educação ou representantes legais, em ordem a assegurar uma complementaridade educativa de reuniões periódicas, contactos individuais frequentes, incentivo à participação activa e interacção Família, CATL e Técnico Especializado no acompanhamento das crianças com necessidades educativas especiais. c) A comunidade, em ordem a permitir a inter-relação entre os vários grupos. NORMA XIX Passeios ou Deslocações 1. As diversas saídas previstas no decorrer do ano lectivo só serão efectuadas com o conhecimento e consentimento dos representantes legais. 2. A não entrega da autorização assinada pelos representantes legais, na data estipulada, implica a não autorização da saída. 3. Sempre que os representantes legais não pretendam que o seu educando realize a saída, deverão comunicá-lo com a devida antecedência, de modo a permitir a necessária organização interna do CATL para receber a criança. NORMA XX Quadro de Pessoal 1. O quadro de pessoal deste estabelecimento encontra-se afixado em local bem visível, contendo a indicação do número de recursos humanos 11
12 (direcção técnica, equipa técnica, pessoal auxiliar e voluntários), formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação/normativos em vigor. 2. O quadro de pessoal do CATL é constituído por: uma Animadora Sociocultural nas interrupções lectivas por cada 20 alunos, e duas Ajudantes Auxiliares. 3. Existem outros funcionários que fazem parte do quadro de pessoal desta instituição mas que se dividem pelas três respostas sociais do Centro de Bem Estar Infantil: Direcção Técnica, Recepcionista, Motorista de Transporte de Crianças, Acompanhante no transporte, e Trabalhadora de Serviços Gerais na lavandaria. NORMA XXI Direcção Técnica A Direcção Técnica deste estabelecimento/estrutura prestadora de serviços compete a um técnico, nos termos da norma XVIII do Despacho Normativo n.º 99/89 de 27 de Outubro de 1989, cujo nome, formação e conteúdo funcional se encontra afixado em lugar visível. CAPÍTULO IV DIREITOS E DEVERES NORMA XXII Direitos dos Utentes São direitos das crianças os definidos na Convenção sobre os Direitos da Criança adoptada pela Assembleia Geral nas Nações Unidas em 20 de Novembro de 1989 e ratificada por Portugal em 21 de Setembro de NORMA XXIII Deveres dos Representantes Legais das Crianças São deveres do representante legal da criança: 1. Exigir que os direitos das crianças sejam plenamente respeitados; 2. Respeitar as normas deste regulamento interno de funcionamento; 3. Avisar quando a criança faltar e justificar as mesmas ausências; 4. Contribuir para o aperfeiçoamento do CATL, participando e dando sugestões para um melhor funcionamento. 12
13 5. Colaborar com educadores e demais intervenientes no processo de ensino/aprendizagem da criança; 6. Comparecer na creche sempre que para tal forem convocados pelos educadores, a fim de ser informado sobre o seu educando. NORMA XXIV Direitos da Entidade Gestora do Estabelecimento São direitos da entidade gestora do estabelecimento: 1. Ser respeitada por todos os elementos desta comunidade educativa; 2. Ser informada de todas as anomalidades do funcionamento desta resposta social; 3. Aceitar a colaboração dos representantes legais das crianças. NORMA XXV Deveres da Entidade Gestora do Estabelecimento São deveres da entidade gestora do estabelecimento: 1. Definir orientações pedagógicas e administrativas do CATL; 2. Assegurar os investimentos necessários; 3. Representar a creche em todos os assuntos de natureza administrativa; 4. Estabelecer a organização administrativa e as condições de funcionamento do CATL; NORMA XXVI Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Utente 1. Em situação de doença da Criança, devidamente comprovada por documento do Médico, em que foi interrompida a prestação de cuidados por um prazo igual ou superior a duas semanas, a comparticipação familiar terá uma redução de 25%. 2. Em situação de férias dos Progenitores e Família da Criança em que foi interrompida a prestação de cuidados por um prazo igual ou superior a duas semanas, a comparticipação familiar terá uma redução de 25%. 3. Em situação de férias dos Progenitores e Família da Criança ou por outros motivos, em que foi interrompida a prestação de cuidados por um prazo de um mês completo, a comparticipação familiar terá uma redução de 50%. O motivo deve ser clarificado e transmitido com a sua devida antecedência. NORMA XXVII Contrato 13
14 Nos termos da legislação em vigor, entre o utente ou seu representante legal e a entidade gestora do estabelecimento deve ser celebrado, por escrito, um contrato de prestação de serviços. NORMA XXVIII Cessação da Prestação de Serviços por Facto Não Imputável ao Prestador O encerra temporariamente nos seguintes dias: 1. Sábados, domingos, Feriados nacionais e local; 2. Dia 24 de Dezembro, ou dia similar véspera de Dia de Natal; 3. Dia 31 de Dezembro, ou dia similar véspera de Passagem do Ano Civil; 4. Segunda Feira de Páscoa; 5. Uma quinzena no mês de Agosto: (a) Porque esta Instituição interrompe temporariamente a prestação de cuidados durante duas semanas, as crianças que frequentarem as outras duas semanas terão redução na comparticipação familiar de 40%; (b) As restantes crianças que não frequentarem o mês de Agosto estarão dispensadas de pagamento de mensalidade. 6. Sempre que deliberado pela Mesa Administrativa desta instituição NORMA XXIX Livro de Reclamações Os termos da legislação em vigor, este estabelecimento/serviço possui livro de reclamações, que poderá ser solicitado junto da secretaria do Centro de Bem Estar Infantil sempre que desejado. CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS NORMA XXX Alterações ao Regulamento 1. Nos termos do regulamento da legislação em vigor, os responsáveis dos estabelecimentos ou das estruturas prestadoras de serviços deverão informar e contratualizar com os utentes ou seus representantes legais sobre quaisquer alterações ao presente regulamento com a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo do direito à resolução do contrato a que a estes assiste. 14
15 2. Estas alterações deverão ser comunicadas à entidade competente para o licenciamento/acompanhamento técnico da resposta social. NORMA XXXI Integração de Lacunas Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela entidade proprietária do estabelecimento, tendo em conta a legislação/normativos em vigor sobre a matéria. NORMA XXXII Disposições Complementares 1. As crianças só poderão ser entregues aos pais ou a alguém devidamente credenciado e registado em ficha no acto da inscrição; 2. A troca de informação no acto da recepção/saída das crianças (cuidados especiais, situações de excepção, ou outras de interesse para o conhecimento e desenvolvimento da criança) deverão ser anotados; 3. O período de permanência da criança deverá coincidir com o horário de trabalho dos progenitores / representante legal que é de extrema importância para o seu desenvolvimento a permanência no seio da família; 4. É da responsabilidade desta Instituição o seguro de cada criança que frequenta o CATL, sendo imputável às famílias o pagamento do respectivo prémio, o qual será pago com a primeira mensalidade de cada ano lectivo. A descrição da cobertura do seguro estará afixada em local visível. 5. A vigilância médica das crianças é da responsabilidade das famílias, devendo estas apresentar uma declaração comprovativa. 6. De modo a garantir o bem-estar e a saúde em geral e, numa perspectiva preventiva, só podem frequentar o CATL as crianças que se encontrem sem qualquer sintoma de doença, ou após consultar um médico, mediante a apresentação de declaração médica. 7. Em caso de doença infecto-contagiosa, as crianças só poderão regressar ao Estabelecimento mediante a apresentação de declaração médica, comprovativa da inexistência de perigo de contágio. 8. Em caso de febre, caso esta surja durante o período de permanência da criança no CATL, ser-lhe-á administrado o respectivo antipirético. Quando a febre se prolonga por diversos dias cabe ao representante legal trazer a medicação adequada (Ben-U-Ron ou Brufen antipiréticos). Ao fim de três dias consecutivos de febre, aconselhamos a consulta de um médico. 9. Este estabelecimento de ensino não permite a auto-medicação. 15
16 10. Os medicamentos que tenham que ser dados às crianças durante o período de permanência no Estabelecimento deverão ser acompanhados da respectiva prescrição médica com as devidas indicações: nome da criança, nome do medicamento, hora de toma e dosagem. O representante legal deverá, também, informar sempre a Animadora e/ou Ajudante Auxiliar de qual o motivo da toma do medicamento. 11. No caso de Crianças com especificidades a este nível, ou seja, que necessitam de tomar medicação de forma permanente ou de forma preventiva, deverá o representante legal entregar, uma vez por cada ano lectivo, uma declaração comprovativa desta situação. 12. Em caso de acidente ou doença súbita, deverá a criança ser assistida no Estabelecimento ou recorrer-se ao HPP de Sangalhos, avisando-se assim que possível a família. 13. Sempre que ocorra uma situação de acidente no período de funcionamento do CATL, e daí decorra a necessidade de cuidados continuados, estes serão da inteira responsabilidade do mesmo, até ao limite da cobertura do Seguro Escolar. 14. Este estabelecimento não se responsabiliza por brinquedos que vêm de casa e não permite o uso de telemóveis ou outros equipamentos electrónicos no CATL; 15. O Representante Legal deverá ter sempre o cuidado de informar os funcionários quando há qualquer alteração do calendário escolar semanal da criança, seja relativo ao período lectivo como também relativo às actividades extracurriculares; NORMA XXXIII Entrada em Vigor O presente regulamento entra em vigor em 1 de Outubro de
17 Contactos Misericórdia da Freguesia de Sangalhos Sede: Rua Narciso da Marça Apartado Sangalhos Complexo Social de Apoio à Pessoa Idosa Acompanhamento / Atendimento Social CAT Casa da Criança Telefones: e Fax: e CATL Rua da Escola Telefone: Fax: Correio electrónico: misericordiasangalhosagmail.com 17
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