UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS CURSO DE ENGENHARIA METALÚRGICA
|
|
- William César Pinheiro
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS CURSO DE ENGENHARIA METALÚRGICA CARLOS MAGNO GOMES DE BRITO INFLUÊNCIA DOS TRATAMENTOS TÉRMICOS DE RECOZIMENTO PLENO E NORMALIZAÇÃO NA MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE AÇOS COM BAIXO E ALTO TEOR DE CARBONO FORTALEZA 2017
2 CARLOS MAGNO GOMES DE BRITO INFLUÊNCIA DOS TRATAMENTOS TÉRMICOS DE RECOZIMENTO PLENO E NORMALIZAÇÃO NA MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE AÇOS COM BAIXO E ALTO TEOR DE CARBONO Monografia apresentada ao Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Metalúrgica. Orientador: Prof. Dr. Marcelo José Gomes da Silva. FORTALEZA 2017
3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará Biblioteca Universitária Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a) B875i Brito, Carlos Magno Gomes de. Influência dos tratamentos térmicos de recozimento pleno e normalização na microestrutura e propriedades mecânicas de aços com baixo e alto teor de carbono / Carlos Magno Gomes de Brito f. : il. color. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) Universidade Federal do Ceará, Centro de Tecnologia, Curso de Arquitetura e Urbanismo, Fortaleza, Orientação: Prof. Dr. Marcelo José Gomes da Silva. 1. Aço-Carbono. 2. Recozimento. 3. Normalização. I. Título. CDD 720
4 CARLOS MAGNO GOMES DE BRITO INFLUÊNCIA DOS TRATAMENTOS TÉRMICOS DE RECOZIMENTO PLENO E NORMALIZAÇÃO NA MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE AÇOS COM BAIXO E ALTO TEOR DE CARBONO Monografia apresentada ao Departamento de Engenharia Metalúrgica da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Metalúrgica. Aprovada em: / /. BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Marcelo José Gomes da Silva (Orientador) Universidade Federal do Ceará (UFC) Prof. Dr. Jorge Luiz Cardoso Universidade Federal do Ceará (UFC) Prof. Dr. Cândido Jorge de Sousa Lobo Universidade Federal do Ceará (UFC)
5 A Deus. Aos meus pais, Guirlan e Erinalria. A minha filha, Maria Eduarda.
6 AGRADECIMENTOS A Deus, por tudo. A minha filha, Maria Eduarda, minha maior inspiração. Aos meus pais, Guirlan e Erinalria, por todo o suporte e apoio incondicional. Ao meu irmão Guirlan Jr, por todo o incentivo. A toda minha família que esteve sempre comigo, me apoiando e incentivando, em especial as minhas avós, Alba e Maria do Céu. Ao professor e orientador Dr. Marcelo José Gomes da Silva, a quem tenho grande admiração e respeito, por sua disponibilidade, por seu acompanhamento e orientação durante a execução deste trabalho, e pelos conhecimentos repassados ao longo da graduação. Aos meus amigos da vida, Andréa, Karoline, Wesley, Henrique, Vinicius, Victor, Cláudio, Lara e Karine pelo apoio que me deram. Aos meus colegas de graduação, Renan, Montezuma, Rafael, Dyego, Mário, Dário, Carlos Viana, Patrick e em especial ao Dinamon, que sempre me ajudaram em todos os momentos. Aos bolsistas e colegas do LACAM e LEM, em especial os que conviveram comigo, João Vitor, Soraia, Thiago Cesar e ao professor Jorge por ser sempre solícito e me auxiliar nas minhas dúvidas.
7 O único lugar que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. Albert Einstein.
8 RESUMO O aço carbono é uma liga de Ferro-Carbono contendo geralmente de 0,008% até 2,11% de carbono, além de certos elementos residuais, podendo ser divido em aço com baixo, médio e alto teor de carbono. Neste seguinte trabalho, foi analisado o comportamento de um aço baixo carbono quando submetido a tratamentos térmicos de recozimento pleno e normalização a 920ºC e um aço alto carbono submetidos aos mesmos tratamentos a 770ºC. No recozimento pleno do aço alto carbono tomou-se os devidos cuidados para que a linha acm não fosse ultrapassada para que não se formasse invólucros de carbonetos nos contornos de grão, o que fragilizaria o material. Comparando-se os aços com mesmo teor de carbono submetidos a tratamentos térmicos diferentes, nota-se um aumento de grão para os aços recozidos em relação aos aços normalizados. Foi analisada ainda ensaios de dureza, verificando-se que ocorre uma diminuição de dureza para o recozimento pleno e um aumento de dureza na normalização. Palavras-chave: Aço Carbono, Recozimento, Normalização.
9 ABSTRACT Carbon steel is an iron-carbon alloy containing generally 0.008% to 2.11% carbon, in addition to certain residual elements, and can be divided into steel with low, medium and high carbon content. In the following work, the behavior of a low carbon steel was analyzed when subjected to full annealing and normalization treatments at 920ºC and a high carbon steel subjected to the same treatments at 770ºC. In the full annealing of the high carbon steel, care was taken to ensure that the acm line was not exceeded so that no carbide envelopes were formed in the grain boundaries, which would weaken the material. Comparing the steels with the same carbon content submitted to different heat treatments, a grain increase is noticed for the annealed steels in relation to the normalized steels. Hardness tests were also carried out to verify that a hardness decrease occurs for full annealing and an increase in hardness at the normalization. Keywords: Carbon Steel. Full Annealing. Normalization.
10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Diagrama de Equilíbrio Ferro-Carbono Figura 2 - Transformações possíveis envolvendo a decomposição da austenita Figura 3 - Sumário gráfico dos tratamentos térmicos para aços no diagrama de equilíbrio Figura 4 - Diagrama de transformação isotérmica (TTT) para um aço hipoeutetóide Figura 5 - Diagrama de transformação isotérmica (TTT) para um aço hipereutetóide Figura 6 - Organograma sobre materiais e métodos Figura 7 - Micrografia Ótica com aumento de 500x do aço baixo carbono como recebido Figura 8 - Micrografia Ótica com aumento de 500x do aço alto carbono como recebido Figura 9 - Micrografia Ótica com aumento de 500x do aço baixo carbono normalizado Figura 10 - Micrografia Ótica com aumento de 500x para aço alto carbono normalizado Figura 11 - Exemplo de micrografia Ótica de um aço 1095 normalizado, com aumento de 1000x Figura 12 - Micrografia Ótica com aumento de 500x do aço baixo carbono recozido Figura 13 - Micrografia Ótica com aumento de 500x do aço alto carbono recozido
11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Composição química do aço A-516 grau 70 como recebido Tabela 2 - Composição química do aço SAE 1080 como recebido Tabela 3 - Resultado de dureza vickers dos aços... 35
12 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO Aços-Carbono Aço A-516 Grau Aço SAE Tratamentos Térmicos Normalização Recozimento Pleno MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Composição Química Tratamentos Térmicos Recozimento Pleno Normalização Preparação dos Corpos de Prova Preparação metalográfica... Erro! Indicador não definido. 3.6 Microscopia Ótica... Erro! Indicador não definido. 3.7 Ensaio de Dureza... Erro! Indicador não definido. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Composição Química Caracterizações Microestrutural Caracterização dos Aços Carbono Como Recebido Caracterização dos Aços Carbono após Tratamento Térmico de Normalização Caracterização dos Aços Carbono após tratamento Térmico de Recozimento Pleno Dureza CONCLUSÃO SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS... 39
13 14 1. INTRODUÇÃO O aço é o material mais versátil das ligas metálicas. Produzido em grande variedade de tipos e formas, para atender eficazmente a uma ou mais aplicações. Esta variedade decorre da necessidade de ininterruptas adequações dos produtos às exigências do mercado que pede aplicações específicas, sejam elas nas mudanças das propriedades mecânicas, na composição química, ou até mesmo na forma final do material. (Centro Brasileiro de Construção em Aço, 2014). Os aços são ligas de ferro com percentual de carbono que varia entre 0,008% a 2,11 % podendo conter outros elementos de liga tais como: Mn, Si, Cr, Mo, Ni, AI, Co, Cu, V, W, Ti, enfim, qualquer outro elemento que dê o efeito desejado a liga (Chiaverini, 1986). Embora uma alta porcentagem de todos os metais fabricados possa ser utilizada após conformação, laminação ou fundição; por razões econômicos muitos metais (aços em particular) não desenvolvem suas propriedades físicas e mecânicas máximas, senão após tratamento térmico. Os aços são materiais extremamente modificáveis através de suas microestruturas. Uma das formas de provocar essas modificações é com tratamentos térmicos os quais podem conferir aos aços várias propriedades: modificação das quantidades das fases, modificação da capacidade de endurecimento, aumento ou diminuição da dureza do material e aumento ou diminuição da tenacidade. Tratamento térmico é o conjunto de operações de aquecimento e resfriamento a que são submetidos os aços, sob condições controladas de temperatura, tempo, atmosfera e velocidade de resfriamento, com o objetivo de alterar as suas propriedades ou conferir-lhes características determinadas. As propriedades dos aços dependem, em princípio, da sua estrutura. Os tratamentos térmicos modificam, em maior ou menor escala, a estrutura dos aços, resultando, em consequência na alteração mais ou menos pronunciada, de suas propriedades (Chiaverini, 2003). A normalização é o tratamento térmico indicado para obter uma estrutura homogênea e refinada, e melhorar a resistência e a tenacidade destes aços (COLPAERT, 2008). O recozimento é o tratamento térmico que consiste no aquecimento do aço acima da zona crítica, para alcançar objetivos como: remover tensões de trabalho a frio, diminuir dureza para posteriores processos de fabricação, alterar propriedades mecânicas e eliminar tratamentos térmicos aos quais os aços possam ter sidos submetidos (Chiaverini, 1979).
14 15 No presente estudo, serão realizados tratamentos térmicos de recozimento pleno e normalização em aços de baixo e alto carbono e análise de suas respectivas microestruturas e também comparando os resultados obtidos, tendo como objetivo geral caracterizar aços com baixo e alto teor de carbono para os tratamentos de normalização e recozimento pleno, e objetivos específicos comparar a microestrutura dos aços de mesmo teor de carbono submetidos a tratamentos térmicos diferentes e comparar também as durezas dos aços antes e depois da realização dos tratamentos térmicos.
15 16 2. REFERENCIAL TEÓRICO Este tópico dedica-se a elaboração de uma revisão sobre o que são aço baixo e alto carbono e suas principais características e as consequências dos tratamentos térmicos de recozimento pleno e normalização. 2.1 Aços-Carbono O aço-carbono é um aço sem a adição proposital de outros elementos, contendo apenas o carbono (0,0 a 2,0%) e os quatros elementos residuais sempre encontrados nos aços e que permanecem em sua composição durante o processo de fabricação (SOUZA, 2006). Esses elementos residuais são o manganês, silício, fósforo e o enxofre e em geral seus teores não são maiores que 1,65% para o Mn, 0,30% para o Si, 0,040% para o P e 0,050% para o S. Os aços-carbono são usados quando não existem requisitos de resistência mecânica e resistência à corrosão muito severa, ou quando a temperatura de utilização do aço não seja muito elevada. As vantagens de se utilizar os aços-carbono são os custos relativamente baixos e pouca exigência de tratamentos elaborados para a sua produção (SOUZA, 2006). As propriedades mecânicas dos aços-carbono são afetadas, em princípio, por dois fatores: composição química e microestrutura. No que se refere à composição química, nos aços em que se processou a transformação total da austenita, o elemento predominante é o carbono que à medida que aumenta, melhora as propriedades relativas à resistência mecânica, isto é, o limite de escoamento, o limite da resistência à tração e a dureza e piora as propriedades relativas à ductilidade e à tenacidade, ou seja, o alongamento, a estricção e a resistência ao choque (CHIAVERINI, 2002). O diagrama de fases, apresentado na Figura 1, mostra o alicerce no qual todo o tratamento do aço é baseado. Este diagrama define a composição das regiões de temperatura em que várias fases do aço são estáveis, assim como os limites de equilíbrio entre os campos de fase. (Krauss, 1994)
16 17 Figura 1 - Diagrama de Equilíbrio Ferro-Carbono Fonte: Kraus (1994) Os aços podem ser classificados conforme uma distinção entre os aços carbono comum e os aços ligados. O aço-carbono é uma liga de Ferro-Carbono contendo geralmente de 0,008% até 2,11% de carbono, além de certos elementos residuais resultantes dos processos de fabricação. Já o Aço-Liga é o aço carbono que contém outros elementos de liga, ou apresenta os elementos residuais em teores acima dos que são considerados normais. Os aços-carbono são divididos em 3 (três) categorias: 1. Aços com baixo teor de carbono: com (C) < 0,3%, que possuem grande ductilidade, ou seja, são ótimos para o trabalho mecânico e soldagem como a construção de pontes, edifícios, navios, caldeiras e peças de grandes dimensões em geral. São aços que não admitem têmpera.
17 18 2. Aços de médio carbono: com 0,3 < (C) < 0,7%, são aços utilizados em engrenagens, bielas, cilindros, isto é, peças para motores. São aços que, temperados e revenidos, atingem boa tenacidade e resistência. 3. Aços com alto teor de carbono: com (C) > 0,7%, são aços de elevada dureza e resistência após à tempera, e são comumente utilizados em molas, componentes agrícolas sujeitos ao desgaste, ferramentas, pinos, entre outros acessórios de máquinas (PANNONI, 2005). Alterações nas composições fásicas ocorrem em função dos elementos de liga presentes e da velocidade de resfriamento. A Figura 2 demonstra um esquema de resfriamento da austenita e os possíveis microconstituintes de acordo com a velocidade de resfriamento (Callister, 2008). Figura 2 - Transformações possíveis envolvendo a decomposição da austenita. Fonte: Callister (2008) A perlita consiste em camadas alternadas ou lamelas compostas pelas fases ferrita (α) e cementita (Fe3C). Similar à perlita, a bainita possui microestrutura formada pelas fases ferrita (α) e cementita; desta forma, processos de difusão estão envolvidos. Dependendo da temperatura de transformação, a bainita forma-se como ripas ou placas, sendo composta por uma matriz de ferrita e por partículas alongadas de cementita. Distinguem-se dois tipos de bainita, a superior, formada em temperaturas maiores, e a inferior, formada em temperaturas próximas à da transformação martensítica. A bainita superior é formada por uma série de tiras finas e estreitas (ripas) de ferrita que se encontram separadas por partículas alongadas de cementita precipitadas entre as ripas. Já a bainita
18 19 inferior, a fase ferrita existe na forma de finas placas e a precipitação da cementita é mais fina, ocorrendo principalmente no seu interior, na forma de bastões ou lâminas muito finas. (Callister, 2008) As transformações perlítica e bainítica são concorrentes uma com a outra, pois, uma vez que uma dada fração de uma liga tenha se transformado em perlita ou bainita, a transformação no outro microconstituinte não será possível. (Callister, 2008). A martensita é uma estrutura monofásica fora de equilíbrio, resultante de uma transformação adifusional da austenita. A transformação ocorre quando a taxa de resfriamento é rápida o suficiente para prevenir a difusão do carbono, pois qualquer difusão que por ventura ocorra, resultará na formação das fases ferrita e cementita. A austenita possui estrutura CFC que sofre uma transformação polimórfica para martensita tetragonal de corpo centrado (TCC), sendo formada por uma solução sólida supersaturada de carbono no ferro. (Callister, 2008) Aço A-516 Grau 70 A especificação da Norma ASME SA-516 Gr.70 ou A-516 Gr.70 (Grau 70), abrange chapas de aço carbono destinadas principalmente à fabricação de vasos de pressão fabricados por soldagem e sujeitos a moderadas e baixas temperaturas de serviço, nos quais a melhoria da ductilidade é importante (ASME II, Parte A SA-516, Edição 2013). Podem ser aplicados na fabricação de vasos de pressão com exigências de média e alta pressão (Catálogo de Chapas Grossas Usiminas, 2014) Aço SAE 1080 O aço SAE 1080, possui uma boa resistência mecânica e capacidade de tratamento térmico. Portanto, podem ser utilizados em aplicações que exigem grandes tensões de conformação e bons índices de dureza no produto final, principalmente quando são feitos tratamentos térmicos de têmpera que aumentam esses índices de dureza. Existem várias aplicações para o aço em estudo, portanto, ele pode ser utilizado como parafusos, barras de direção, eixos de comandos de válvulas, árvores secundárias, engrenagens para caminhões, cruzetas, coroas, pinhões e virabrequins. Ele também é utilizado na fabricação de rolamentos cementados, em trilhos e rodas de trem e em vários outros tipos
19 20 de aplicações. Na maioria das aplicações são necessários trabalhos de conformação mecânica como usinagem, forjamento, laminação entre outros. 2.2 Tratamentos Térmicos Tratamento térmico corresponde a um conjunto de operações de aquecimento e resfriamento a que são submetidos os materiais, sobretudo os aços, sob condições controladas de temperatura, tempo, atmosfera do ambiente circunvizinho e, posteriormente, velocidade de resfriamento, com o objetivo de alterar as suas propriedades ou conferir-lhes características para melhor atender a situações específicas (CHIAVERINI, 2008). Dentre diversos objetivos específicos dos processos mencionados, podem ser citados como exemplos (CHIAVERINI, 2008): a) remover tensões residuais; b) aumento ou diminuição da dureza; c) aumento ou diminuição da resistência mecânica; d) melhora da ductilidade; e) melhorar a usinabilidade; f) melhora da resistência ao desgaste; g) melhora das propriedades de corte; h) melhora da resistência ao calor; i) modificação das propriedades elétricas e magnéticas; j) melhorar resistência à corrosão. De maneira geral, as alterações observadas em um material em decorrência de um tratamento térmico, sejam elas nas propriedades mecânicas, elétricas, físicas ou tecnológicas, estão associadas a uma série de fenômenos estruturais que podem se dar no mesmo durante a operação, tais como recuperação, recristalização, transformações de fase, formação de
20 21 precipitados, controle ou refino de grão, entre outros. Em termos gerais, a flexibilidade de microestruturas que podem ser desenvolvidas nos tratamentos térmicos, em virtude de sua relação com as propriedades, permite a escolha de determinadas combinações que garantiriam uma melhor adequação a uma aplicação específica (VAN VLACK, 1994). Figura 3 - Sumário gráfico dos tratamentos térmicos para aços no diagrama de equilíbrio Fonte: Novikov (1994), adaptado
21 22 Figura 4 - Diagrama de transformação isotérmica (TTT) para um aço hipoeutetóide. Fonte: Chiaverini (1979) Figura 5 - Diagrama de transformação isotérmica (TTT) para um aço hipereutetóide. Fonte: Chiaverini (1979)
22 Normalização Quando aplicado aos aços carbono este tratamento consiste em aquecer o material, se aço hipoeutetóide 50 C acima da linha A3, se aço eutetóide ou hipereutetóide 50 C acima da linha A1, permanecer nesta temperatura durante o tempo de encharque e, em seguida promover o resfriamento ao ar calmo, assim como mostra a Figura 3. Este procedimento produz uma estrutura composta de ferrita e perlita, perlita, ou perlita e cementita, como podese acompanhar nas Figuras 4 e 5 dos diagramas TTT para os aços hipoeutetóides e hipereutetóides respectivamente, contudo mais refinada (menor tamanho de grão e distância entre as lamelas de perlita) do que aquela obtida no recozimento pleno (CHIAVERINI, 2008; CALLISTER, 2006). Este tratamento tem por objetivo aumento da usinabilidade e conformabilidade, eliminar efeitos de tratamentos termofísicos anteriores, tensões residuais e realizar uniformização da estrutura dos aços. Normalmente utilizado para refinar e uniformizar a estrutura de aços como tratamento de preparação para as operações de têmpera e revenimento, quando a transformação da austenita em martensita terá melhor resultado partindo-se de grãos mais uniformes da austenita (CALLISTER, 2006; CHIAVERINI, 2008) Recozimento Pleno Consiste no aquecimento do aço acima da zona crítica durante o tempo necessário e suficiente para se ter a solução do carbono ou dos elementos de liga no ferro gama, seguido de resfriamento lento, dentro do forno, formando os constituintes normais de acordo com o diagrama de equilíbrio Fe-C (Figura 1). Com isso, recozimento para aços hipoeutetóides, o ideal é aquecer a temperatura acima da linha superior de transformação A3 (+/- 50 C acima), de modo a obter-se austenitização completa. Nos aços hipereutetóides, aquece-se acima da linha A1, não se devendo atingir ou ultrapassar a linha Acm, como mostra a Figura 3, porque, no resfriamento lento posterior, forma-se nos contornos de grão da austenita um invólucro contínuo e frágil de carbonetos, que iria conferir excessiva fragilidade aos aços.
23 24 3. MATERIAIS E MÉTODOS Nos tópicos a seguir estão descritos os materiais, equipamentos e ensaios realizados para a obtenção dos objetivos propostos nesta pesquisa. 3.1 Materiais Os materiais utilizados nas etapas deste trabalho foram barras dos Aços A-516 grau 70 e SAE 1080, cedidos pelo laboratório de Pesquisa e Tecnologia da Soldagem (LPTS). Com o intuito de facilitar a compreensão, o aço A-516 grau 70 será chamado de aço baixo carbono e o aço SAE 1080, de aço alto carbono. Um total de 6 amostras foram utilizadas, sendo 3 de cada aço analisado, com tamanhos de aproximadamente 15x15x10mm. Um par de amostras, formado de um amostra de cada aço, foi analisado como recebido. Outro par foi analisado após tratamento de normalização e o terceiro par foi analisado após tratamento de recozimento pleno. 3.2 Composição Química A composição química dos aços A-516 grau 70 e SAE 1080 foi determinada pela técnica de queima, utilizando o Espectrômetro de Emissão Óptica SHIMADZU PDA 7000, após lixamento ate 100 mesh, para preparação da superfície da amostra. 3.3 Tratamentos Térmicos Os tratamentos térmicos foram realizados em forno tipo mufla cedido pelo Laboratório de Caracterização de Materiais (LACAM) da Universidade Federal do Ceará Recozimento Pleno O tratamento de recozimento pleno para o aço baixo carbono foi realizado em temperaturas em torno de 920 C. E para o aço alto carbono foi utilizado temperaturas em torno de 770 C.
24 25 Todos os tratamentos térmicos de recozimento pleno analisado foram realizados com tempos de 60 minutos, seguido de resfriamento no forno Normalização O tratamento de normalização para o aço baixo carbono foi feito com temperatura em torno de 920 C, e para o aço alto carbono a temperatura foi em torno de 770 C. Todos os tratamentos de normalização foram realizados com tempo de 60 minutos, seguidos de resfriamento ao ar. 3.4 Preparação dos Corpos de Prova Após a definição da temperatura de recozimento pleno e normalização das ligas trabalhadas, foram confeccionadas amostras para análise microscópica e de ensaios de dureza. Para a análise micrográfica, as quatro amostras foram embutidas em baquelite, lixadas e polidas via politriz, para se obter uma superfície lisa e isenta de riscos, para garantir uma boa qualidade das imagens obtidas. Para os ensaios de dureza, as amostras foram lixadas com intuito de se obter uma superfície plana, para garantir que as amostras permanecessem imóveis durante a realização dos ensaios. 3.5 Preparação metalográfica As amostras foram lixadas em uma lixadeira rotativa em um processo manual, utilizando lixas d água de granulometrias 100, 220, 320, 400, 600, 1200 e 2500 mesh, e, com a mudança de cada lixa, as amostras eram rotacionadas em 90º para a retirada dos riscos da lixa anterior. O polimento foi manual de via úmida, utilizando uma politriz rotativa com duas soluções abrasivas de alumina de granulometria 1µm e 0,05µm. Por fim, foi feito um ataque em solução nital 2%.
25 Microscópia Ótica Após a preparação metalográfica de cada amostra, seguiu-se para análise micrográfica em um microscópio ótico da marca LEICA, modelo DMI3000 M, obtendo-se as imagens que serão apresentadas posteriormente. 3.7 Ensaio de Dureza Mediu-se a dureza das amostras por meio da dureza Vickers, seguindo a norma ISO : Um total de 7 medições foram realizadas em cada amostra, das quais, as 2 primeiras medições foram descartadas. Os testes foram conduzidos em um durômetro com carga de 187,5kgf (N) e tempo de aplicação entre 10s e 15s. Foram realizados no mínimo cinco testes de dureza para cada situação. Figura 6 - Organograma sobre materiais e método.
26 27 Amostra Como Recebida Dureza Microscopia Ótica Composição Química Recozimento Pleno Normalização Dureza Dureza Microscopia Ótica Microscopia Ótica Fonte: Elaborado pelo autor O organograma, Figura 6, explica de uma forma bem simples e direta o que aconteceu com cada aço no seguinte estudo.
27 28 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO propostos. A seguir são apresentados os resultados obtidos a partir da realização dos ensaios 4.1 Composição Química Os resultados da análise da composição química para o aço A-516 grau 70 está disposto na Tabela 1 e para o aço SAE 1080, na Tabela 2. Tabela 1 - Composição química do aço A-516 grau 70 como recebido. C Si Mn P S Ni Cr Mo Cu Nb Al V Ti Fe 0,242 0,263 1,188 0,015 0,008 0,188 0,082 0,041 0,004 0,004 0,050 0,069 0,008 Bal. Fonte: Elaborado pelo autor Tabela 2 - Composição química do aço SAE 1080 como recebido. C Si Mn P S Ni Cr Mo Cu Nb Al V Ti Fe 0,840 0,547 1,091 0,015 0,016 0,021 0,209 0,036 0,009 0,002 0,002 0,008 0,003 Bal. Fonte: Elaborado pelo autor A composição química para ambos os aços encontram-se dentro das especificações exigidas em suas respectivas normas. 4.2 Caracterizações Microestrutural Na seção serão apresentados e discutidos os resultados das caracterizações microestruturais realizados nas amostras após os tratamentos térmicos de normalização e recozimento pleno para os aços selecionados.
28 Caracterização dos Aços Carbono Como Recebido Como resultados da caracterização dos aços carbono como recebidos, foram obtidas as micrografias exibidas na Figura 7 para o aço baixo carbono, e na Figura 8 para o aço alto carbono. Figura 7 Micrografia Ótica com aumento de 500x do aço baixo carbono como recebido. Fonte: Elaborado pelo autor Na Figura 7, observa-se a presença de ferrita (parte clara) e perlita (parte escura). Estrutura semelhante com a encontrada na Figura 11, quando se realizou o recozimento pleno. O que demonstra que as amostras do aço baixo carbono passaram por um tratamento de recozimento pleno antes da entrega.
29 30 Figura 8 - Micrografia Ótica com aumento de 500x do aço alto carbono como recebido. Fonte: Elaborado pelo autor Na micrografia acima, observa-se a presença de perlita e cementita. Estrutura semelhante com a encontrada na Figura 12, quando se realizou normalização. Indicando que as amostras de alto carbono sofreram tratamento prévio Caracterização dos Aços Carbono após Tratamento Térmico de Normalização Como resultados da caracterização dos aços carbono após tratamento térmico de normalização, foram obtidas as micrografias exibidas na Figura 9 para o aço baixo carbono, e na Figura 10 para o aço alto carbono.
30 31 Figura 9 Micrografia Ótica com aumento de 500x do aço baixo carbono normalizado Fonte: Elaborado pelo autor Como pode ser evidenciada pela micrografia, há a formação de ferrita (fase clara) e perlita fina (microestrutura escura), estrutura em acordo com o encontrado na literatura para a normalização de aços baixo carbono. Também é possível observar a presença de grãos mais refinados, quando comparados com as micrografias do aço baixo carbono como recebido. Esse refino dos grãos, que é um dos objetivos da normalização, ocorre em função do resfriamento rápido (quando comparado ao recozimento pleno), realizado em temperatura ambiente, resultando em uma microestrutura com granulação mais fina que a obtida no recozimento pleno.
31 32 Figura 10 Micrografia Ótica com aumento de 500x para aço alto carbono normalizado Elaborado pelo autor Fonte: Para o aço de alto carbono normalizado, como mostra a Figura 10, embora não seja nítido, existe a presença de cementita e perlita fina. Após a comparação com a literatura, observou-se notória semelhança.
32 33 Figura 11 Exemplo de micrografia Ótica de um aço 1095 normalizado, com aumento de 1000x. Fonte: Lima (2005) Caracterização dos Aços Carbono após tratamento Térmico de Recozimento Pleno Como resultados da caracterização dos aços carbono após tratamento térmico de recozimento pleno, foram obtidas as micrografias exibidas na Figura 12 para o aço baixo carbono e na Figura 13 para o aço alto carbono.
33 34 Figura 12 Micrografia Ótica com aumento de 500x do aço baixo carbono recozido Fonte: Elaborado pelo autor Observando a Figura 12, é evidente a presença de ferrita e perlita grosseira, após o tratamento térmico de recozimento pleno realizado no aço baixo carbono, e que o resfriamento ao forno, que é um resfriamento mais lento se comparado com o tratamento térmico de normalização, permite que o aço seja exposto por maiores tempos em altas temperaturas, contribuindo, assim, para um maior crescimento nos tamanhos dos grãos na microestrutura.
34 Figura 4 Micrografia Ótica com aumento de 500x do aço alto recozido. 35 Fonte: Elaborado pelo autor A Figura 13 evidencia a presença de cementita e perlita grosseira após o tratamento térmico de recozimento. O recozimento pleno foi devidamente realizado, pois a temperatura crítica não foi ultrapassada durante seu tratamento, e dessa forma não foi observado a presença de carbonetos nos contornos de grão. 4.3 Dureza Nesta seção serão apresentados os valores médios da dureza vickers para os aços baixo e alto carbono, como pode ser observado na Tabela 3 a seguir: Tabela 3 - Resultado de dureza vickers dos aços analisados. Como Recebido Recozido Normalizado Baixo Carbono 165.4HV 157.5HV 188HV Alto Carbono 274.2HV 208.9HV 294.3HV Fonte: Elaborado pelo autor
35 36 Como esperado, o tratamento de recozimento pleno, conferiu diminuição na dureza para os aços. Uma das causas para a menor dureza encontrada é devido à lenta taxa de resfriamento, que garante que boa parte da austenita se transforme primeiro para a ferrita próeutetóide e então o resto em perlita. Como resultado, a ferrita será equiaxial, com grãos relativamente grosseiros e em grande quantidade. A perlita terá um espaçamento interlamelar maior. Estas características microestruturais diminuem a dureza e a resistência, mas aumentam a ductilidade, que é justamente o objetivo do recozimento pleno. E para o tratamento de normalização realizado em ambos os aços, ocorreu um aumento na dureza. Essa maior dureza ocorre em razão do rápido resfriamento produzir um menor tamanho de grão final, com menor quantidade de ferrita e uma maior quantidade relativa de perlita. Este último microconstituinte com espaçamento interlamelar menor, o que torna o aço normalizado consideravelmente mais duro do que o mesmo aço na condição de recozido.
36 37 5. CONCLUSÃO No tratamento térmico de normalização, observou-se um refino de grão em ambos os aços. Para o aço baixo carbono, verificou-se a presença de ferrita e perlita fina, e para o aço alto carbono, verificou-se a presença de cementita e perlita fina. No tratamento de recozimento pleno observou-se, em ambos os aços, um aumento no tamanho de grão. Para o aço baixo carbono, verificou-se ferrita com a presença de perlita grosseira, e para o aço alto carbono, observou-se a presença cementita e perlita grosseira. Analisando a dureza, é perceptível que os aços submetidos ao tratamento de recozimento pleno sofreram uma diminuição na dureza. E os aços submetidos ao tratamento de normalização, sofreram aumento de dureza.
37 38 6. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS Realizar ensaios de tração para determinar a resistência mecânica e comparar os resultados obtidos. Realizar ensaios Charpy para determinar a tenacidade e comparar os resultados obtidos.
38 39 REFERÊNCIAS AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL ENGINEERS. Boiler & Pressure Vessel Code II Part A an International Code, Ferrous Material Specifications, New York. ed CALLISTER, W. D. Jr. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, CALLISTER, W. D. Jr; CIÊNCIA, DE MATERIAIS, Engenharia. Uma introdução. 7 ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2008 Centro Brasileiro de Construção em Aço. (2014) Aços Estruturais. Rio de Janeiro. CBCA. Disponível em: < Acesso em: Ago CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. Estrutura e propriedades das ligas metálicas. 2.ed. São Paulo, SP, Ed. Pearson Education do Brasil, v.1. CHIAVERINI, V. Tratamentos térmicos das ligas metálicas. São Paulo: ABM, CHIAVERINI, Vicente. Aços e Ferros Fundidos. 4. Ed. Associação Brasileira de Metais, CHIAVERINI, V. Aços e ferros fundidos. 7 ed. São Paulo: Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais, COLPAERT, H. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. 4. Ed. São Paulo, SP, Ed. Edgard McGraw-Hill, Fortis, C.; Kiss, F.J. Tratamentos Térmicos de Aços e Ferros Fundidos. 1 ed J.T. Black, Ronald A. Koser. DeGarmo s Materials and Process in Manufacturing. Krauss, G. S. (1994) Heat treatment and processing principles. Ohio: ASM International. Lima, Carmo Roberto Pelliciari de. Introdução à metalografia dos aços carbono. Campinas (Apostila). Novikov, I. Teoria dos Tratamentos Térmicos dos Metais, Rio de Janeiro, Editora UFRJ, PANNONI, Fabio Domingos. Aços Estruturais SOUZA, Sérgio Augusto de. Composição química dos aços. São Paulo: Edgard Blücher, VAN VLACK, L. H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1988.
39 40
AÇO-CARBONO AÇO-LIGA ALOTROPIA DO FERRO
AÇO-CARBONO Aço é a liga ferro-carbono contendo geralmente 0,008% ate aproximadamente 2,11% de carbono. AÇO-LIGA Aço que contem outros elementos de liga ou apresenta os teores residuais acima dos que são
Leia maisSistema Ferro - Carbono
Sistema Fe-C Sistema Ferro - Carbono Diagrama de equilíbrio Fe-C Ferro comercialmente puro - < 0,008% Ligas de aços 0 a 2,11 % de C Ligas de Ferros Fundidos acima de 2,11% a 6,7% de C Ferro alfa dissolve
Leia maisAVALIAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS AÇOS SAE J , SAE J E DIN100CrV2 APÓS TRATAMENTOS TÉRMICOS*
ISSN 1516-392X AVALIAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS AÇOS SAE J403 1045, SAE J403 1075 E DIN100CrV2 APÓS TRATAMENTOS TÉRMICOS* Tiago Silva Costa 1 Luana Araújo Batista 1 Juliana Cristina de Paula 1 Kleolvane
Leia maisDIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT
DIAGRAMAS TTT Prof. Dr. Anael Krelling 1 MATERIAIS METÁLICOS Ampla gama de propriedades mecânicas Mecanismos de aumento de resistência Refino do tamanho de grão Formação de solução sólida Encruamento Outras
Leia maisCiências dos materiais- 232
1 Ciências dos materiais- 232 Aula 6 - Tratamentos Térmicos Quinta Quinzenal Semana par 26/05/2015 1 Professor: Luis Gustavo Sigward Ericsson Curso: Engenharia Mecânica Série: 5º/ 6º Semestre 2015-1_CM_Aula06_TratTermico.pdf
Leia maisDIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT
DIAGRAMAS TTT Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 DIAGRAMAS DE TRANSFORMAÇÕES ISOTÉRMICAS (CURVAS TTT) Servem para indicar quanto tempo se deve ficar a determinada temperatura para atingir o grau de transformação
Leia maisTratamentos Térmicos. Recozimento. Objetivos:
Recozimento Objetivos: Reduzir a dureza; Aumentar a usinabilidade; Facilitar o trabalho a frio; Atingir microestrutura e propriedades desejadas Recozimento pleno Conceitos: Tratamentos Térmicos - TEMPERATURAS
Leia maisTransformações de fase em aços [15]
[15] Diagrama de equilíbrio transformações muito lentas divergências devido ao processamento industrial Reações / transformações em condições realísticas: resfriamento isotérmico (T-T-T) diagramas resfriamento
Leia maisTRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio
Leia maisMicroestrutura dos aços [5] Ferro δ (CCC) Ferro γ (CFC) Ferro α (CCC)
[5] Alotropia do ferro puro: Líquido 1538 C 1394 C Ferro δ (CCC) Cúbico de corpo centrado 912 C 770 C Ferro γ (CFC) Ferro α (CCC) a o = 2,93 Å (δ) a o = 2,86 Å (α) Cúbico de face centrada Temperatura ambiente
Leia maisFigura 49 Dispositivo utilizado no ensaio Jominy e detalhe do corpo-de-prova (adaptado de Reed-Hill, 1991).
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS AÇOS SILVIO FRANCISCO BRUNATTO 81 2.3.3 TEMPERABILIDADE A temperabilidade de um aço pode ser entendida como a capacidade de endurecimento ou a capacidade que o aço possui de obter
Leia maisPalavras chave: Aço-carbono, Tratamento Térmico, Propriedade Mecânica.
Caracterização Mecânica e Microestrutural de um Aço AISI 1060 submetido a diferentes Meios de Resfriamentos Angela de Jesus Vasconcelos 1, Daniele Cristina de Brito Lima Soares 1, Adriano Matos Mendes
Leia maisTratamentos térmicos de Recozimento e Normalização para os aços
Tratamentos térmicos de Recozimento e Normalização para os aços Figura 10.1. Indicação das temperaturas recomendadas em aços carbonos, para austenitização e efetivação dos tratamentos térmicos de Normalização
Leia maisTRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS. Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como:
TRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como: - Conjunto de operações de aquecimento e resfriamento; - Condições controladas de temperatura,
Leia maisProfa. Dra. Lauralice Canale
Profa. Dra. Lauralice Canale A1: Temperatura de equilíbrio de início de austenitização A3: Temperatura de equilíbrio de fim de austenitização Estrutura da perlita Perlita (0.8% C em média) Cementita
Leia maisESFEROIDIZAÇÃO DO AÇO SAE 1080*
ESFEROIDIZAÇÃO DO AÇO SAE 1080* Renan Gurgel Pinho 1 Nívea Rodrigues Leite 2 Marcelo José Gomes da Silva 3 Resumo O objetivo deste trabalho é investigar a esferoidização do aço SAE 1080 e os respectivos
Leia maisTRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS
Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais, Aeronáutica e Automobilística TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Engenharia e Ciência
Leia maisENDURECIMENTO DO AÇO AISI 1140 POR TÊMPERA*
ENDURECIMENTO DO AÇO AISI 1140 POR TÊMPERA* Géssica Padilha de Souza 1 Adielson Rafael Oliveira Marinho 2 João Henrique Assunção Vieira 3 Torben Ulisses da Silva Carvalho 4 Carlos Vinicius de Paes Santos
Leia maisCAP 11 - MICROESTRUTURAS
CAP 11 - MICROESTRUTURAS Smith cap 9 Microestrutura: arranjo geométrico dos grãos e fases num material Parâmetros: quantidade, tamanho, forma e distribuição Observação: microscópio óptico (até 2000x) ou
Leia maisUNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS INTRODUÇÃO À METALOGRAFIA DOS AÇOS CARBONO
UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS INTRODUÇÃO À METALOGRAFIA DOS AÇOS CARBONO Este texto é parte do material didático utilizado na disciplina ES333 Laboratório
Leia maisIntrodução a Ciência dos Materiais Diagramas de fases. Professora: Maria Ismenia Sodero
Introdução a Ciência dos Materiais Diagramas de fases Professora: Maria Ismenia Sodero maria.ismenia@usp.br O que você vai aprender? definição de fase ; curva de resfriamento; diagramas de equilíbrio de
Leia maisAula 20: Transformações Martensíticas. - Transformação Martensítica é uma reação de deslizamento que ocorre sem difusão de matéria.
- Transformação Martensítica é uma reação de deslizamento que ocorre sem difusão de matéria. - Pode ocorrer em sistemas nos quais existe uma transformação invariante, controlada por difusão, a qual pode
Leia maisEXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS
EXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS 1. Em que consiste, de uma maneira geral, o tratamento térmico? R: Alterar as microestruturas das ligas metálicas e como conseqüência as propriedades
Leia maisIntrodução a Ciência dos Materiais Diagramas de fases. Professora: Maria Ismenia Sodero
Introdução a Ciência dos Materiais Diagramas de fases Professora: Maria Ismenia Sodero maria.ismenia@usp.br O que você vai aprender? definição de fase ; curva de resfriamento; diagramas de equilíbrio de
Leia maisCiências dos materiais- 232
1 Ciências dos materiais- 232 Transformações de Fase em Metais e Microestruturas Quinta Quinzenal Semana par 05/05/2015 1 Professor: Luis Gustavo Sigward Ericsson Curso: Engenharia Mecânica Série: 5º/
Leia maisO teor de C (>2%) está acima do teor que pode ser retido em solução sólida na austenita. " Consequência
1 FERROS FUNDIDOS - FOFOS É uma liga de Fe-C-Si É considerada uma liga ternária devido a presença do Si Os teores de Si podem ser maiores que o do próprio C O Si influi muito nas propriedades dos fofos
Leia maisTRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS
Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia de Materiais TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Introdução à Ciência dos Materiais Prof. Dr. Cassius
Leia maisTRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale 1º.
TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale 1º. Semestre 2017 TRANSFORMAÇÕES MULTIFÁSICAS As condições de equilíbrio caracterizadas
Leia maisPMR 3101 INTRODUÇÃO À MANUFATURA MECÂNICA
PMR 3101 INTRODUÇÃO À MANUFATURA MECÂNICA Aula-6 P1- dia 16/10 15:40-17:40 Tratamento Térmico e Superficial Processamento Relação Propriedades Slides retirados do texto complementar de autoria do Prof.
Leia maisFerro Fundido. A.S.D Oliveira
Ferro Fundido Ferros fundidos Ligas ferrosas contendo 2.1%-4% C e 1%-3% Si - composição torna-os excelentes para fundição - a fabricação de ferros fundidos é várias vezes superior a de qualquer outro metal
Leia maislongitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10.
13 longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10. FIGURA 10 Amostras a serem analisadas. Fonte: Autor. 5.2. PREPARAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA
Leia maisPrograma Analítico de Disciplina MEC211 Materiais de Construção Mecânica
0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga
Leia maisTratamentos de Recozimento [20] Finalidade dos tratamentos de recozimento:
[20] Finalidade dos tratamentos de recozimento: eliminar i os efeitos da deformação plástica a frio eliminar os efeitos de tratamentos térmicos preliminares homogeneização da composição química alívio
Leia maisRepresentação da decomposição da austenita
Fe γ 723 0 C Fe γ + Feα Fe γ + Fe 3 C Feα + Fe 3 C 0,8%C Representação da decomposição da austenita Perlita: mistura específica de duas fases, formada pela transformação da austenita de composição eutetóide
Leia maisTratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker
Tratamento Térmico Profa. Dra. Daniela Becker Bibliografia Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 11, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos Materiais, Pearson
Leia maisTECNOLOGIA DOS MATERIAIS
TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 5: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Aços e Ferros Fundidos O Ferro é o metal mais utilizado pelo homem.
Leia maisTRATAMENTOS TÉRMICOS
TRATAMENTOS TÉRMICOS Definição Submeter um material a um ciclo de variações de temperatura conhecido (idealmente seria controlado), com o objetivo de se obter no material uma determinada microestrutura,
Leia maisCinética das transformações de fase Curvas TTT e TRC
Cinética das transformações de fase Curvas TTT e TRC Diagramas de fase não incluem o fator tempo mas as transformações de fase são dependentes do tempo (Fenômenos de difusão estão envolvidos) O tempo necessário
Leia maisTRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale
TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale Transformação de fase em metais Tratamento térmico (tempo/temperatura) Microestrutura
Leia mais[8] Temperabilidade dos aços
[8] Temperabilidade dos aços Finalidade dos tratamentos térmicos: ajuste das propriedades mecânicas através de alterações da microestrutura do material. Tratamento Procedimento Microconstituintes Recozimento
Leia maisFrederico A.P. Fernandes
Universidade Estadual Paulista UNESP Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS Departamento de Eng. Mecânica Programa de Pós-Graduação em Eng. Mecânica Disciplina: Ciência dos Materiais de Engenharia
Leia maisBeneficiamento de Aços [21]
[21] Tratamentos para beneficiamento de aços: Têmpera: aumento de resistência i mecânica e dureza dos aços causado pela formação da martensita, um microconstituinte que usualmente apresenta um comportamento
Leia maisINSTITUTO FEDERAL SANTA CATARINA Câmpus Lages. Materiais I. Recozimento e Alívio de Tensões Prof. Eng. o Claudio Schaeffer
Materiais I e Alívio de Tensões 18.10.15 Justificativa - O PROCESSOS DE RECOZIMENTO E ALÍVIO DE TENSÕES SERVEM PARA MELHORAR AS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS, EM ESPECIAL A DUCTILIDADE QUE GERALMENTE
Leia maisTransformação de fase em metais
Transformação de fase em metais Transformação de fase em metais Dependente da difusão, sem modificações na composição de fase ou números de fase presentes: solidificação de metal puro, transformações
Leia maisAÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS
AÇOS E FERROS FUNDIDOS Prof. MSc: Anael Krelling 1 2 AÇOS Aços são ligas Fe-C que podem conter outros elementos Propriedades mecânicas dependem da % C. % C < 0,25% - baixo carbono. 0,25% < % C < 0,60%
Leia mais- Fornos primitivos, com foles manuais, ainda hoje usados na África Central - Fornos primitivos, com foles manuais, utilizados na europa medieval.
Aço -Histórico - Fornos primitivos, com foles manuais, ainda hoje usados na África Central - Fornos primitivos, com foles manuais, utilizados na europa medieval. - Conversor Bessemer Fonte Infomet Processamento
Leia mais3 Material e Procedimento Experimental
3 Material e Procedimento Experimental 3.1. Material Para este estudo foi utilizado um tubo API 5L X80 fabricado pelo processo UOE. A chapa para a confecção do tubo foi fabricada através do processo de
Leia maisDETERMINAÇÃO E AVALIAÇÃO DA DUREZA E DA MICROESTRUTURA DO AÇO AISI 5160 NA CONDIÇÃO PADRÃO E ESFEROIDIZADO.
DETERMINÇÃO E VLIÇÃO D DUREZ E D MICROESTRUTUR DO ÇO ISI 5160 N CONDIÇÃO PDRÃO E ESFEROIDIZDO. nelise Pereira da Silva, Suelen de Fátima Felisberto, mir Rivaroli Junior, Cristina de Carvalho res Elisei,
Leia maisProcessos de tratamentos térmicos dos metais ferrosos e não ferrosos - parte 1/2
Processos de tratamentos térmicos dos metais ferrosos e não ferrosos - parte 1/2 - Recozimento, normalização, têmpera, revenido - cementação e nitretação - solubilização e envelhecimento Gilmar Ferreira
Leia maisExistem diversas técnicas e procedimentos empregados visando o aumento das propriedades
Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS I AT-096 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br TRATAMENTOS EMPREGADOS EM INTRODUÇÃO: Existem
Leia maisTRATAMENTOS EMPREGADOS EM MATERIAIS METÁLICOS
Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS I AT-096 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br TRATAMENTOS EMPREGADOS EM 1 INTRODUÇÃO: Existem
Leia maisREVISTA INICIAÇÃO CIENTÍFICA /2013; 13:56-62 ISSN
INCNP REVISTA INICIAÇÃO CIENTÍFICA - 2012/2013; 13:56-62 ISSN 1519-7786 EFEITO DA TAXA DE RESFRIAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DA PERLITA E NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE AÇOS COMUNS Fabio Henrique Santos David
Leia maisMETAIS FERROSOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA. Prof.(a) : Graziele Braga ENGENHARIA MECÂNICA.
METAIS FERROSOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA ENGENHARIA MECÂNICA Prof.(a) : Graziele Braga Email: grazi_gbraga@hotmail.com Betim 2016 DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO Fases presentes Composição dessas fases
Leia maisDisciplina : Metalurgia Física- MFI Professores: Guilherme Ourique Verran - Dr. Eng. Metalúrgica. Aula 05 - Solidificação e Equilíbrio
Disciplina : - MFI Professores: Guilherme Ourique Verran - Dr. Eng. Metalúrgica Aula 05 - Solidificação e Equilíbrio Desenvolvimento das Microestruturas sob condições de Equilíbrio e de Não Equilíbrio
Leia maisUniversidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Engenharia de Materiais/Ponta Grossa, PR. Engenharias, Engenharia de Materiais e Metalúrgica
ESTUDO DA CARACTERÍSTICA MORFOLÓGICA DO AÇO API 5L X-70 PROCESSADO POR LAMINAÇÃO CONTROLADA Igor Fabian de Goes Lopes (outros/uepg), André Luís Moreira de Carvalho (Orientador), e-mail: andrelmc@uepg.br.
Leia maisCARACTERIZAÇÃO MICRO-ESTRUTURAL E MECÂNICA DE UM AÇO BAIXO TEOR DE CARBONO TRATADO EM MEIOS DIVERSOS DE RESFRIAMENTO
CARACTERIZAÇÃO MICRO-ESTRUTURAL E MECÂNICA DE UM AÇO BAIXO TEOR DE CARBONO TRATADO EM MEIOS DIVERSOS DE RESFRIAMENTO A.G.P. FERREIRA 1 ; R.L. SANTOS 2 ; S. A. A. IGREJA 3 ; F.A. GONÇALVES 4 L.S. NASCIMENTO
Leia maisCARACTERIZAÇÃO DO AÇO SAE-4140 TEMPERADO EM ÁGUA, SALMOURA E ÓLEO E, POSTERIORMENTE, REVENIDO*
CARACTERIZAÇÃO DO AÇO SAE-4140 TEMPERADO EM ÁGUA, SALMOURA E ÓLEO E, POSTERIORMENTE, REVENIDO* Torben Ulisses da Silva Carvalho 1 Leonardo Vilarinho Antunes Junior 1 Renan Correa Aranha 1 Antônio Charles
Leia maisAula 1: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos. CEPEP - Escola Técnica Prof.: Kaio Hemerson Dutra
Aula 1: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Kaio Aços e Ferros Fundidos O Ferro é o metal mais utilizado pelo homem. A abundância dos
Leia maisDIAGRAMAS DE FASE II TRANSFORMAÇÕES DE FASE
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais DIAGRAMAS DE FASE II TRANSFORMAÇÕES DE FASE PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia
Leia maisANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE Autores : Lucas FERREIRA, Mario WOLFART Jr., Gianpaulo Alves MEDEIROS. Diego Rodolfo Simões de LIMA. Informações adicionais: (Bolsista
Leia maisMetalurgia da Soldagem Particularidades Inerentes aos Aços Carbono
Metalurgia da Soldagem Particularidades Inerentes aos Aços Carbono A partir do estudo deste texto você conhecerá as particularidades inerentes a diferentes tipos de aços: aços de médio carbono (para temperaturas
Leia maisLOM 3080 PROCESSOS DA INDÚSTRIA METALÚRGICA E SIDERÚRGICA
Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia de Materiais LOM 3080 PROCESSOS DA INDÚSTRIA METALÚRGICA E SIDERÚRGICA Prof. Dr. Cassius O.F.T. Ruchert, Professor Associado
Leia maisTêmpera. Lauralice Canale
Têmpera Lauralice Canale Transformação de fase em metais Fases metaestáveis podem ser formadas como um resultado de mudanças muitos rápidas de temperatura. A microestrutura é fortemente afetada pela taxa
Leia maisProcessos Metalúrgicos PROF.: KAIO DUTRA
Processos Metalúrgicos AULA 6 LIGAS FERROAS E DIAGRAMA DE FASES PROF.: KAIO DUTRA Ligas Ferrosas As ligas ferrosas são, em princípio, divididas em dois grupos: Aços, com teores de carbono até 2,11%; Ferros
Leia mais6 Resultados (Parte 03)
6 Resultados (Parte 03) A parte 03 se refere aos tratamentos térmicos com transformações de resfriamento contínuo e aplicação de patamar isotérmico (tratamentos térmicos II). 6.1. Tratamentos térmicos
Leia maisCARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DO AÇO SAE 1080 APÓS DIFERENTES TRATAMENTOS TÉRMICOS*
10 CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DO AÇO SAE 1080 APÓS DIFERENTES TRATAMENTOS TÉRMICOS* Joshua Alyson Freitas Ribeiro 1 Diego Salmin Costa 2 Marcelo José Gomes da Silva 3 Resumo Aços com teores eutetóides,
Leia maisDIAGRAMAS DE FASES DIAGRAMAS DE FASES
DIAGRAMAS DE FASES Prof. Dr. Anael Krelling 1 São mapas que permitem prever a microestrutura de um material em função da temperatura e composição de cada componente; Informações sobre fenômenos de fusão,
Leia maisANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS TRATAMENTOS TÉRMICOS REALIZADOS EM AÇO 8640
Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2016 Rafain Palace Hotel & Convention Center- Foz do Iguaçu - PR 29 de agosto a 1 de setembro de 2016 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS TRATAMENTOS
Leia maisPalavras chave: tratamento térmico, óleo de palma, caracterização microestrutural
ESTUDO COMPARATIVO DA VANTAGEM DE UMA TÊMPERA EM ÓLEO DE PALMA SOBRE A TÊMPERA TRADICIONAL EM AÇO AISI 5160. Tatianne Cristine de Oliveira Nunes 1, Vanessa de Nazaré Barroso Amorim 1, Elielson Alves dos
Leia maisDIAGRAMAS DE FASES DIAGRAMAS DE FASES
DIAGRAMAS DE FASES Prof. MSc: Anael Krelling 1 São mapas que permitem prever a microestrutura de um material em função da temperatura e composição de cada componente; Informações sobre fenômenos de fusão,
Leia maisDIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO
DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 São mapas que permitem prever a microestrutura de um material em função da temperatura e composição de cada componente; Informações sobre fenômenos
Leia maisProcessos Metalúrgicos AULA 7-8 DIAGRAMA TTT E TRATAMENTOS TÉRMICOS
Processos Metalúrgicos AULA 7-8 DIAGRAMA TTT E TRATAMENTOS TÉRMICOS PROF.: KAIO DUTRA Diagrama TTT (Transformação Tempo Temperatura) Um dos fatores mais importantes que influenciam a posição das linhas
Leia maisLEVANTAMENTO DA CURVA DE TEMPERABILIDADE E CARACTERIZAÇÃO METALOGRÁFICA DO AÇO SAE-1140-D
LEVANTAMENTO DA CURVA DE TEMPERABILIDADE E CARACTERIZAÇÃO METALOGRÁFICA DO AÇO SAE-1140-D J. C. M. Oliveira (1), T. U. S. Carvalho (1), P. A. Souza (1), W. S. Silva (1), M. P. A. Mafra (1) (1) Faculdade
Leia maisDIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO
DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO Prof. Dr.: Anael Krelling 1 São mapas que permitem prever a microestrutura de um material em função da temperatura e composição de cada componente; Informações sobre fenômenos de
Leia maisMaterial conforme recebido (CR) e/ou metal base (MB)
85 5.5 ANÁLISES MICROESTRUTURAIS As micrografias obtidas na seção transversal do material nas condições: como recebido e pós-soldagem com tratamentos de revenido e niretação estão apresentadas nas Figuras
Leia maisESTUDO DO PROCESSO METALÚRGICO DE FABRICAÇÃO DE RODETES DE MOENDA
142 ESTUDO DO PROCESSO METALÚRGICO DE FABRICAÇÃO DE RODETES DE MOENDA STUDY OF METALLURGICAL PROCESS OF MILLING RODETES MANUFACTURE Lucas Alessio Roncasalia 1 Paulo Sérgio Barbosa dos Santos RESUMO: Este
Leia mais7 Resultados (Parte 04)
7 Resultados (Parte 04) A parte 04 se refere aos tratamentos térmicos com transformações de resfriamento contínuo sem a aplicação de patamar isotérmico. 7.1. Tratamentos térmicos I Com o objetivo de simular
Leia maisCURVAS TTT Cesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa
CURVAS TTT Cesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa As curvas TTT estabelecem a temperatura e o tempo em que ocorre uma determinada transformação Só tem validade para transformações a temperatura constante
Leia maisAÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS
AÇOS E FERROS FUNDIDOS Prof. Dr. Anael Krelling 1 2 AÇOS Aços são ligas Fe-C que podem conter outros elementos Propriedades mecânicas dependem da % C. % C < 0,25% - baixo carbono. 0,25% < % C < 0,60% -
Leia maisANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE Autores : Lucas FERREIRA, Mario WOLFART Jr., Gianpaulo Alves MEDEIROS Informações adicionais: (Bolsista extensão do Edital 072 PROEX; Coorientador
Leia mais4 Resultados (Parte 01)
4 Resultados (Parte 01) Os resultados foram divididos em oito partes que se correlacionam direta ou indiretamente entre si. A parte 01 mostra a caracterização do trecho reto (tubo na condição de como recebido,
Leia maisESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEMPO NO AUMENTO DA DUREZA NOS TRATAMENTOS TÉRMICOS DE TÊMPERA DO AÇO ABNT 1045
Revista Interdisciplinar do Pensamento Científico. ISSN: 2446-6778 Nº 2, volume 3, artigo nº 02, Julho/Dezembro 2017 D.O.I: http://dx.doi.org/10.20951/2446-6778/v3n2a2 ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEMPO NO
Leia maisAluno(a) de Graduação em Engenharia Metalúrgica, Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, FaEnge, UEMG, João Monlevade, MG, Brasil.
Tema: Tratamento Térmico INFLUÊNCIA DO CROMO NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E METALÚRGICAS DO AÇO SAE1040* Marcos Vinícios de Souza 1 Thalles Vinícios Morais Caldeira 2 Larissa de Barros Machado Vilela 2 Roney
Leia maisDiagrama de equilíbrio Fe-C
Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia de Materiais Diagrama de equilíbrio Fe-C Introdução à Ciência dos Materiais Prof. Dr. Cassius O.F.T. Ruchert, Professor
Leia maisAvaliação da microestrutura de juntas soldadas com gás acetileno em chapas de aço 1020
Avaliação da microestrutura de juntas soldadas com gás acetileno em chapas de aço 1020 João Antonio da Silva Neto 1, Alysson Domingos Silvestre 1, David Domingos Soares da Silva 2, Heber Sivini Ferreira
Leia maisFísica dos Materiais
Física dos Materiais 4300502 1º Semestre de 2016 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Luiz C. C. M. Nagamine E-mail: nagamine@if.usp.br Fone: 3091.6877 homepage: http://disciplinas.stoa.usp.br/course/view.php?id=10070
Leia maisAços de alta liga resistentes a corrosão II
Aços de alta liga resistentes a corrosão II Aços de alta liga ao cromo ferríticos normalmente contêm 13% ou 17% de cromo e nenhum ou somente baixo teor de níquel. A figura da esquerda apresenta uma parte
Leia maisFERROS FUNDIDOS. Peças de geometria complexa. Peças onde a deformação plástica é inadmissível.
FERROS FUNDIDOS FERROS FUNDIDOS Peças de geometria complexa. Peças onde a deformação plástica é inadmissível. FERROS FUNDIDOS FF CINZENTO (Gray iron) FF DÚCTIL ou Nodular (Spheroidal iron) FF BRANCO
Leia maisCaracterização microestrutural do aço ASTM-A soldado por GMAW.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA Caracterização microestrutural do aço ASTM-A516-10-60 soldado por GMAW. Alunos: Alexandre Dutra Golanda Guilherme Souza Leite Paulo Ricardo
Leia maisEfeito dos elementos de liga nos aços
Efeito dos elementos de liga nos aços PMT-2402 Metalografia de Tratamentos Térmicos André Paulo Tschiptschin Amilton Sinatora Hélio Goldenstein Efeito dos elementos de liga nas transformações de fase no
Leia maisAvaliação do revenimento na dureza e microestrutura do aço AISI 4340
DOI: 10.5935/1809-2667.v19n22017p99-105 Artigo Original Avaliação do revenimento na dureza e microestrutura do aço AISI 4340 Evaluation of tempering influence in AISI 4340 steel hardness and microstructure
Leia maisEFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS RSCP/ LABATS/DEMEC/UFPR
EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS RSCP/ LABATS/DEMEC/UFPR Seleção do processo de fundição Metal a ser fundido [C. Q.]; Qualidade requerida da superfície do fundido; Tolerância dimensional requerida
Leia maisTratamentos Térmicos
Tratamentos Térmicos Têmpera superficial Modifica a superfície: alta dureza superficial e núcleo mole. Aplicação: engrenagens Pode ser «indutivo» ou «por chama» Tratamentos Térmicos Têmpera superficial
Leia maisTECFAR COMERCIAL E INDUSTRIAL LTDA
GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS EM TRATAMENTO TÉRMICO Aço Alta Liga Aço ligado, cujo teor total de elemento de liga é maior que 10%. Aço Alto Carbono Aço ao carbono com teor nominal de carbono acima de 0.5%.
Leia maisINFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA DE UM AÇO SAE 1095 NA RESISTÊNCIA AO DESGASTE ABRASIVO
63 INFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA DE UM AÇO SAE 1095 NA RESISTÊNCIA AO DESGASTE ABRASIVO INFLUENCE OF THE MICROSTRUCTURE OF THE STEEL SAE 1095 IN THE ABRASIVE WEAR RESISTANCE Prof. Dr. Alessandro Fraga Farah
Leia maisEndurecimento por dispersão de fases e diagramas de fases eutéticos
UNIVESIDADE DE SÃO PAULO EESC/IFSC/IQSC SCM5757 Ciência dos Materiais I Endurecimento por dispersão de fases e diagramas de fases eutéticos Prof. Dra. Lauralice Canale 1º semestre de 2017 1 Compostos intermetálicos
Leia mais4 Resultados e Discussão
4 Resultados e Discussão Neste capítulo são apresentados e analisados os resultados obtidos do processo de curvamento e dos ensaios mecânicos e metalográficos realizados. 4.1. Análise Dimensional Como
Leia maisESTUDO AVALIATIVO DA TENACIDADE AO IMPACTO DE UM AÇO SAE 1644 SUBMETIDO A TRATAMENTO TERMOQUÍMICO DE CEMENTAÇÃO.
ESTUDO AVALIATIVO DA TENACIDADE AO IMPACTO DE UM AÇO SAE 1644 SUBMETIDO A TRATAMENTO TERMOQUÍMICO DE CEMENTAÇÃO. S. A. Lopes¹, D. A. Coimbra 1, M. R. de Almeida 1, W. C. Oliveira 1, H. M. Santos 1, P.
Leia maisCAPÍTULO V CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E DE MICRODUREZA
CAPÍTULO V CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E DE MICRODUREZA Neste capítulo é apresentada uma caracterização microestrutural e de microdureza dos corpos de prova soldados com os parâmetros descritos nas
Leia maisAÇOS INOXIDÁVEIS (Fe-Cr-(Ni))
AÇOS INOXIDÁVEIS (Fe-Cr-(Ni)) Ligas à base de Fe, com um mínimo de 11%Cr em solução para prevenir a corrosão Podem apresentar estrutura ferrítica, austenítica, martensítica, ou mista, consoante às % de
Leia mais