POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATOS E FATOS RELEVANTES E DE NEGOCIAÇÃO COM VALORES MOBILIÁRIOS DE EMISSÃO DO BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.
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- Ivan Casado Custódio
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1 POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATOS E FATOS RELEVANTES E DE NEGOCIAÇÃO COM VALORES MOBILIÁRIOS DE EMISSÃO DO BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A DICRI/NURIN
2 ÍNDICE INTRODUÇÃO OBJETIVO DEFINIÇÃO DE ATO E FATO RELEVANTE DEVERES E RESPONSABILIDADES NA DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE Diretor de Relações com Investidores Núcleo de Relações com Investidores - NURIN Pessoas Vinculadas FORMA DE DIVULGAÇÃO DEVER DE GUARDAR SIGILO NEGOCIAÇÕES DE ADMINISTRADORES E PESSOAS FISICAS LIGADAS AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA RELEVANTE VEDAÇÕES À NEGOCIAÇÃO POLÍTICA ADESÃO OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES COM A POLÍTICA Pessoas Vinculadas Diretor de Relações com Investidores Núcleo de Relações com Investidores - NURIN PENALIDADES VIGÊNCIA GESTÃO DA POLÍTICA ANEXOS Aprovado pelo conselho de Administração em reunião extraordinária de 23/02/2018 Aprovado pela diretoria colegiada em 01/02/2018, através do Voto nº 004/2018
3 INTRODUÇÃO Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes e de Negociação com O Banco do Estado do Pará S.A. é uma companhia aberta e preocupa-se em assegurar elevados padrões de transparência, equidade, integridade e responsabilidade no tratamento com os investidores e com o mercado de capitais em geral. Este documento estabelece a Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes e de Negociação com Valores Mobiliários de emissão do Banco do Estado do Pará S/A BANPARÁ sendo um conjunto de diretrizes estabelecidas para dar maior transparência às condutas da Companhia, elaboradas de acordo com a Instrução CVM nº 358/02 de 03 de janeiro de 2002 da Comissão de Valores Mobiliários CVM. 1. OBJETIVO Regulamentar a forma de divulgação e uso de informações de atos e fatos relevantes, e ainda, a divulgação de informações na negociação de valores mobiliários de emissão desta Companhia, por parte dos Acionistas Controladores diretos e indiretos, Diretores, Membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, e dirigentes de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, instituídos por disposição estatutária, e por quem quer que, em virtude do cargo, função ou posição que ocupe no BANPARÁ, tenha conhecimento de informação pertinente a ato ou fato relevante sobre a companhia. 2. DEFINIÇÃO DE ATO E FATO RELEVANTE Considera-se relevante, para os efeitos desta política, qualquer decisão de acionista controlador, deliberação da assembleia geral ou dos órgãos de administração da Companhia, ou qualquer outro ato ou fato de caráter político-administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro ocorrido ou relacionado aos seus negócios que possa influir de modo ponderável, a saber: a) na cotação dos valores mobiliários de emissão do BANPARÁ ou a eles referenciados; b) na decisão dos investidores de comprar, vender ou manter aqueles valores mobiliários; 3
4 c) na decisão dos investidores de exercer quaisquer direitos inerentes à condição de titular de valores mobiliários emitidos pela companhia ou a ele referenciados. São exemplos de ato ou fato potencialmente relevante, dentre outros, os seguintes; assinatura de acordo ou contrato de transferência do controle acionário da companhia, ainda que sob condição suspensiva ou resolutiva; mudança no controle da companhia, inclusive através de celebração, alteração ou rescisão de acordo de acionistas; celebração, alteração ou rescisão de acordo de acionistas em que a companhia seja parte ou interveniente, ou que tenha sido averbado no livro próprio da companhia; ingresso ou saída de sócio que mantenha, com a companhia, contrato ou colaboração operacional, financeira, tecnológica ou administrativa; autorização para negociação dos valores mobiliários de emissão da companhia em qualquer mercado, nacional ou estrangeiro; decisão de promover o cancelamento de registro da companhia aberta; incorporação, fusão ou cisão envolvendo a companhia ou empresas ligadas; transformação ou dissolução da companhia; mudança na composição do patrimônio da companhia; mudança de critérios contábeis; renegociação de dívidas; aprovação de plano de outorga de opção de compra de ações; alteração nos direitos e vantagens dos valores mobiliários emitidos pela companhia; desdobramento ou grupamento de ações ou atribuição de bonificação; aquisição de ações da companhia para permanência em tesouraria ou cancelamento, e alienação de ações assim adquiridas; lucro ou prejuízo da companhia e a atribuição de proventos em dinheiro, tais como: pagamento de dividendos, juros sobre o capital próprio, dividendos intermediários e intercalares. celebração ou extinção de contrato, ou o insucesso na sua realização, quando a expectativa de concretização for de conhecimento público; 4
5 aprovação, alteração ou desistência de projeto ou atraso em sua implantação; início, retomada ou paralisação da fabricação ou comercialização de produto ou da prestação de serviço; descoberta, mudança ou desenvolvimento de tecnologia ou de recursos da companhia; modificação de projeções divulgadas pela companhia; pedido de recuperação judicial ou extrajudicial, requerimento de falência ou propositura de ação judicial, de procedimento administrativo ou arbitral que possa vir a afetar a situação econômicofinanceira da companhia.conceitua-se informação privilegiada aquela notícia relevante ainda não divulgada ao público investidor. 3. DEVERES E RESPONSABILIDADES NA DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE 3.1. Diretor de Relações com Investidores Cumpre ao Diretor de Relações com Investidores enviar à CVM, por meio de sistema eletrônico disponível na página da CVM na rede mundial de computadores, e, se for o caso, à bolsa de valores e entidade do mercado de balcão organizado em que os valores mobiliários de emissão da Companhia sejam admitidos à negociação, qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos seus negócios, bem como zelar por sua ampla e imediata disseminação, simultaneamente em todos os mercados em que tais valores mobiliários sejam admitidos à negociação. Esclarecer as dúvidas porventura existentes a respeito da relevância acerca de informação privilegiada. Prestar quaisquer informações aos órgãos de imprensa, bem como a confirmação, correção ou esclarecimento de informação sobre Ato ou Fato Relevante perante a CVM, as Bolsas de Valores e entidades de mercado de balcão. Somente o DRI e, na sua ausência o Diretor Presidente do Banco do Estado do Pará S.A., estão autorizados a comentar, esclarecer ou detalhar, publicamente, o conteúdo de ato ou fato relevante. 5
6 Cumpre ao Diretor de Relações com Investidores fazer com que a divulgação de ato ou fato relevante preceda ou seja feita simultaneamente à veiculação da informação por qualquer meio de comunicação, inclusive informação à imprensa, ou em reuniões de entidades de classe, investidores, analistas ou com público selecionado, no país ou no exterior Núcleo de Relações com Investidores NURIN O NURIN deve operacionalizar a divulgação do ato ou fato relevante ao mercado, por meio da publicação nos termos da regulamentação vigente, sob supervisão do DRI e aprovação deste por meio de aposição de assinatura em documento físico a ser arquivado na unidade Pessoas Vinculadas Os Acionistas Controladores diretos e indiretos, Diretores, membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, e por quem quer que, em virtude do cargo, função ou posição que ocupe no BANPARÁ, tenha conhecimento de informação pertinente a ato ou fato relevante sobre a companhia deverão comunicar ao Diretor de Relações com Investidores, que promoverá sua divulgação. Caso as pessoas referidas no parágrafo anterior tenham conhecimento pessoal de ato ou fato relevante e constatem a omissão do Diretor de Relações com Investidores no cumprimento de seu dever de comunicação e divulgação, somente se eximirão de responsabilidade caso comuniquem imediatamente o ato ou fato relevante à CVM. A pessoa que faça parte do público descrito neste item que comunicar, inadvertidamente, ato ou fato relevante a qualquer pessoa não abrangida nesta política, antes de sua divulgação ao mercado, informará a comunicação indevida ao Diretor de Relações com Investidores DRI, de imediato, para que este tome as providências cabíveis. 4. FORMA DE DIVULGAÇÃO A divulgação de ato ou fato relevante deve ocorrer, sempre que possível, antes do início ou após o encerramento dos negócios nas bolsas de valores e entidades do 6
7 mercado de balcão organizado em que os valores mobiliários de emissão do Banpará sejam admitidos à negociação. Caso seja imperativa a realização de divulgação de ato ou fato relevante durante o horário de negociação, o Diretor de Relações com Investidores poderá solicitar sempre simultaneamente as bolsas de valores e entidades do mercado de balcão organizado, em que os valores mobiliários de emissão do Banpará sejam admitidos à negociação, a suspensão da negociação dos valores mobiliários pelo tempo necessário à adequada disseminação da informação relevante, observados os procedimentos previstos nos regulamentos editados pelas bolsas de valores e entidades do mercado de balcão organizado sobre o assunto. A divulgação de ato ou fato relevante ocorrerá por meio da publicação de anúncios nos jornais de grande circulação utilizados habitualmente pelo Banco do Estado do Pará S.A. e/ou no site de Relações com Investidores do BANPARÁ (ri.banpara.b.br). A divulgação e a comunicação de ato ou fato relevante, inclusive da informação resumida referida no parágrafo seguinte, deverão ser feitas de modo claro e preciso, em linguagem acessível ao público investidor. A divulgação de ato ou fato relevante, se realizada de forma resumida, deverá indicar no corpo do texto os endereços na rede mundial de computadores, onde a informação completa deve estar disponível a todos os investidores, em teor no mínimo idêntico àquele remetido à CVM. Excepcionalmente, os atos ou fatos relevantes podem deixar de ser divulgados se o Acionista Controlador ou os Administradores entenderem que sua revelação porá em risco interesse legítimo do BANPARÁ. Nesses casos, poderá ser dirigido ao Presidente da CVM requerimento de exceção à imediata divulgação, em envelope lacrado, no qual deve constar a palavra Confidencial. 5. DEVER DE GUARDAR SIGILO Os Acionistas Controladores diretos e indiretos, Diretores, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, e dirigentes de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, instituídos por disposição estatutária, e empregados da Companhia 7
8 e por quem quer que, em virtude do cargo que ocupe, função ou posição no BANPARÁ, suas controladas ou coligadas, tenha conhecimento de informação pertinente a ato ou fato relevante sobre a companhia, deverão guardar sigilo das informações, até sua divulgação ao mercado, bem como zelar para que subordinados e terceiros de sua confiança também o façam, respondendo solidariamente com estes na hipótese de descumprimento. 6. NEGOCIAÇÕES DE ADMINISTRADORES E PESSOAS FÍSICAS LIGADAS Os Diretores, os membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas instituídos por disposição estatutária ficam obrigados a informar imediatamente ao Diretor de Relações com Investidores, por meio do RI_BANPARA@banparanet.com.br, a titularidade e as negociações realizadas com valores mobiliários emitidos pelo BANPARÁ, por suas controladoras ou controladas. Equipara-se à negociação com valores mobiliários emitidos pela companhia, por suas controladoras ou controladas, nestes dois últimos casos, a aplicação, o resgate e a negociação de cotas de fundos de investimento cujo regulamento preveja que sua carteira de ações seja composta exclusivamente por ações de emissão da companhia, de sua controlada ou de sua controladora. A comunicação deverá abranger as negociações com derivativos ou quaisquer outros valores mobiliários referenciados nos valores mobiliários de emissão do BANPARÁ ou de emissão de suas controladoras ou controladas. Indicarão, ainda, os valores mobiliários que sejam de propriedade de cônjuge do qual não estejam separados judicialmente ou extrajudicialmente, de companheiro(a), de qualquer dependente incluído em sua declaração de ajuste anual do imposto sobre a renda e de sociedades por elas controladas direta ou indiretamente. A comunicação deverá conter, no mínimo, o seguinte: 8
9 Nome e qualificação do comunicante, e, se for o caso, das pessoas mencionadas no parágrafo anterior, indicando o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas ou no Cadastro de Pessoas Físicas; Quantidade, por espécie e classe, no caso de ações, e demais características no caso de outros valores mobiliários, além da identificação da companhia emissora e do saldo da posição detida antes e depois da negociação; e Forma de aquisição ou alienação, preço e data das transações. As pessoas mencionadas no primeiro parágrafo, ficam obrigadas a comunicar ao DRI, por meio do RI_BANPARA@banparanet.com.br, as eventuais alterações na quantidade de valores mobiliários de emissão do BANPARÁ por elas detidas, no primeiro dia útil após a investidura no cargo, e/ou no prazo máximo de 5 (cinco) dias após a realização de cada negócio, bem como deverão apresentar juntamente com a comunicação relação contendo o nome e o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas ou no Cadastro de Pessoas Físicas das pessoas mencionadas no quarto parágrafo. Qualquer alteração nas informações prestadas deverá ser informada à companhia no prazo de até 15 dias contados da data da alteração. O Diretor de Relações com Investidores deverá enviar à CVM e, se for o caso, às bolsas de valores ou às entidades do mercado de balcão organizado em que as ações do Banpará sejam admitidas à negociação as informações referidas anteriormente com relação aos valores mobiliários negociados pelo BANPARÁ, suas controladas e coligadas e pelas pessoas referidas neste item. As informações serão enviadas no prazo de 10 dias após o término do mês em que se verificarem alterações das posições detidas, do mês em que ocorrer a investidura no cargo das pessoas citadas no primeiro parágrafo, ou do mês em que ocorrer a comunicação das alterações das informações previstas no sexto parágrafo. 7. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA RELEVANTE 9
10 Os Acionistas Controladores diretos e indiretos, e os acionistas que elegerem membros do Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal, bem como qualquer pessoa natural ou jurídica, ou grupo de pessoas, agindo em conjunto ou representando um mesmo interesse, que realizarem negociações relevantes deverão enviar ao BANPARÁ as seguintes informações: Nome e qualificação, indicando o número do CNPJ e CPF; Objetivo da participação e quantidade visada, contendo, se for o caso, declaração de que os negócios não objetivam alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da sociedade; Número de ações e de outros valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos referenciados em tais ações,sejam de liquidação física ou financeira, explicitando a quantidade, a classe e a espécie das ações referenciadas; Indicação de qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão do Banpará; e Se o acionista for residente ou domiciliado no exterior, o nome ou denominação social e o CPF ou CNPJ do seu mandatório ou representante legal no País. Considera-se negociação relevante o negócio ou o conjunto de negócios por meio do qual a participação direta ou indireta das pessoas referidas neste item ultrapassa, para cima ou para baixo, os patamares de 5% (cinco por cento), 10% (dez por cento), 15% (quinze por cento), e assim sucessivamente, de espécie ou classe de ações representativas do capital social do BANPARÁ. 8. VEDAÇÕES À NEGOCIAÇÃO Acionistas Controladores diretos e indiretos, Diretores, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e dirigentes de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, instituídos por disposição estatutária, ou por quem quer que, em virtude do cargo que ocupe, função ou posição no BANPARÁ, sua controladora, suas controladas ou coligadas, tenham conhecimento de informação relativa a ato ou fato relevante, deverão abster- 10
11 se de negociar quando tiver conhecimento de ato ou fato relevante ocorridos nos negócios do Banpará, cuja divulgação não tenha, ainda, sido realizada; Administradores que se afastem da administração da companhia antes da divulgação pública de negócio ou fato iniciado durante seu período de gestão, e se estenderá pelo prazo de seis meses após o seu afastamento; A mesma vedação aplica-se a quem quer que tenha conhecimento de informação referente a ato ou fato relevante, sabendo que se trata de informação ainda não divulgada ao mercado, em especial àqueles que tenham relação comercial, profissional ou de confiança com o BANPARÁ, tais como auditores independentes, analistas de valores mobiliários, consultores e instituições integrantes do sistema de distribuição, aos quais compete verificar a respeito da divulgação da informação antes de negociar com valores mobiliários de emissão da companhia ou a eles referenciados; Não se aplica às vedações a aquisição de ações que se encontrem em tesouraria, através de negociação privada, decorrente do exercício de opção de compra de acordo com plano de outorga de opção e compra de ações aprovado em assembleia geral. A vedação também prevalecerá: se existir a intenção de promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão, transformação ou reorganização societária; e em relação aos Acionistas Controladores diretos e indiretos, Diretores e membros do Conselho de Administração, sempre que estiver em curso a aquisição ou a alienação de ações de emissão do BANPARÁ por ele próprio, suas controladas, coligadas ou outra sociedade sob controle comum, ou se houver sido outorgada opção ou mandato para o mesmo fim. Também é vedada a negociação pelas pessoas mencionadas neste item no período de 15 (quinze) dias anterior à divulgação das informações trimestrais (ITR) e anuais (DFP) do BANPARÁ ressalvado o disposto no item a seguir. Os acionistas controladores, diretos e indiretos, Diretores, membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, ou por 11
12 quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição no BANPARÁ, sua controladora, suas controladas e coligadas, tenha conhecimento da informação relativa a ato ou fato relevante, poderão formalizar planos individuais de investimento regulando suas negociações com ações de emissão do BANPARÁ. Os planos de investimento mencionados anteriormente poderão permitir a negociação de ações de emissão do BANPARÁ, desde que: a) Sejam formalizados por inscrito perante o Diretor de Relações com Investidores antes da realização de quaisquer negociações; b) Estabeleçam, em caráter irrevogável e irretratável, as datas e os valores ou quantidade dos negócios a serem realizados pelos participantes; e c) Prevejam prazo de mínimo de 6 meses para que o próprio plano, suas eventuais modificações e cancelamento produzam efeitos Além do observado no item acima, os planos de investimento poderão 9. POLÍTICA permitir a negociação de ações de emissão do BANPARÁ no período de 15 (quinze) dias anterior à divulgação das informações trimestrais (ITR) e anuais (DFP) do BANPARÁ, sob a condição de: a) A companhia aprovar o cronograma definindo datas específicas para a divulgação dos formulários ITR e DFP; e b) Obriguem seus participantes a reverter à companhia quaisquer perdas evitadas ou ganhos auferidos em negociações com ações de emissão do BANPARÁ, decorrentes de eventual alteração nas datas de divulgação dos formulários ITR e DFP, apurados através de critérios razoáveis definidos no próprio plano. O Banco do Estado do Pará S.A. - BANPARÁ poderá, por deliberação do Conselho de Administração, promover alterações à Política de Divulgação de Atos e Fatos 12
13 Relevantes e de Negociação com Valores Mobiliários de sua emissão. Qualquer alteração deverá ser comunicada imediatamente à CVM e às Bolsas de Valores contemplando, no mínimo, os canais de comunicação que utiliza para disseminar informações sobre atos e fatos relevantes, e os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca de informações relevantes não divulgadas. A política não poderá ser aprovada ou alterada na pendência de ato ou fato relevante ainda não divulgado. O Diretor de Relações com Investidores é responsável pela execução e acompanhamento da presente Política em todos os mercados em que os valores mobiliários do BANPARÁ sejam admitidos à negociação, como também, dar ciência aos empregados que julgar estar sujeitos a presente política. Quaisquer dúvidas acerca das disposições da presente Política, da regulamentação aplicável editada pela CVM e/ou sobre a necessidade de se divulgar ou não determinada informação ao público deverão ser esclarecidas diretamente com o Diretor de Relação com Investidores ou com o Núcleo de Relações com Investidores - NURIN. 10. ADESÃO Deverão assinar Termo de Adesão, conforme Anexo I à presente Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes e de Negociação com Valores Mobiliários do Banco do Estado do Pará S.A. BANPARÁ, tornando-se Pessoas Vinculadas para os fins aqui previstos, os Acionistas Controladores da Companhia e as pessoas por eles indicadas para acessar informações da Companhia, seus diretores, membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, gerentes e empregados da Companhia que tenham acesso frequente a Informações Relevantes e outros que a Companhia considere necessário ou conveniente. A Companhia manterá em sua sede a relação das Pessoas Vinculadas e suas respectivas qualificações, indicando cargo ou função, endereço e número de 13
14 inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas e/ou Pessoas Jurídicas, atualizando-a sempre que houver qualquer alteração. 11. OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES COM A POLÍTICA Pessoas Vinculadas Comunicar a ocorrência de ato ou fato relevante de que tenha conhecimento ao DRI para que ele avalie quanto a sua divulgação; Guardar sigilo absoluto acerca das informações relevantes ainda não divulgadas, nos termos desta Política e da regulamentação vigente, as quais tenha acesso em razão do cargo ou posição que ocupe, até que sejam divulgadas, bem como zelar para que subordinados e terceiros de sua confiança também o façam; Prestar esclarecimentos quando inquerido pelo DRI, em casos de exigência de esclarecimentos da CVM ou da bolsa de valores; e Continuar mantendo sigilo das informações ao se desligar da Instituição, ou deixar de participar do negócio ou projeto a que trate de atou ou fato relevante, até que tais informações sejam divulgadas Diretor de Relações com Investidores DRI Zelar pela equitativa e imediata disseminação de ato ou fato relevante ao mercado; Inquerir, por escrito, pessoa vinculada, em casos de exigência de esclarecimentos da CVM ou da bolsa de valores; Informar à CVM de forma individual e consolidada, as informações recebidas sobre a titularidade e as negociações com valores mobiliários pelo Banpará por parte do Acionista Controlador e seus representantes, membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, bem como dos cônjuges dos quais não estejam separados judicialmente, de companheiro(a), de qualquer dependente incluindo em sua declaração anual de imposto de renda e de sociedades por elas controladas direta o indiretamente; Comunicar à CVM a aprovação e atualizações desta Política, devendo a comunicação ser acompanhada de cópia da deliberação e do inteiro teor dos documentos que disciplinem e integrem a politica em questão; e 14
15 Zelar pelo fiel cumprimento da presente Política Núcleo de Relações com Investidores NURIN Coletar informações, no 6º dia do mês, junto ao DRI, sobre negociações de ações de emissão do BANPARÁ realizadas pelos Acionistas Controladores diretos e indiretos, Diretores, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, e dirigentes de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, instituídos por disposição estatutária, e por quem quer que, em virtude do cargo, função ou posição que ocupe no BANPARÁ, tenha conhecimento de informação pertinente a ato ou fato relevante sobre a companhia, e assessorá-lo na transmissão à CVM, obedecendo aos prazos e procedimentos contidos nos normativos vigentes da CVM, mantendo o arquivo da documentação por, no mínimo, 10 anos após o afastamento do cargo; Divulgar internamente, na Instituição, ato ou fato relevante para conhecimento geral, após sua divulgação aos órgãos competentes; Assessorar o Diretor de Relações com Investidores na atualização desta política; Arquivar e manter a disposição da CVM, informações dos Acionistas Controladores diretos e indiretos, Diretores, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, e dirigentes de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, instituídos por disposição estatutária, e respectivas qualificações, indicando cargo ou função, endereço e número da inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas ou no Cadastro nacional de Pessoas Físicas, atualizando-as sempre que houver modificação de acordo com normativos da CVM que tratem do assunto; Assessorar o DRI na elaboração e divulgação de ato ou fato relevante; Disseminar a cultura para a guarda e sigilo das informações relativas a ato ou fato relevante; Acompanhar e notificar imediatamente ao DRI, publicações que configurem escape ao controle de informação de ato ou fato relevante ainda não divulgado ou ocorrência de oscilação atípica na cotação, preço ou 15
16 quantidade negociada dos valores mobiliários do Banco do Estado do Pará S.A.; Colher a assinatura e arquivar os termos de adesão a esta política assinados pelas pessoas relacionadas no item 10, enquanto mantiverem vínculo, e por 5 (cinco) anos, no mínimo, após o seu desligamento. 12. PENALIDADES A transgressão às normas estabelecidas na Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes e de Negociação com Valores Mobiliários do Banco do Estado do Pará S/A Banpará configura infração grave, sujeitando o infrator às penalidades previstas na Lei 6.385/76, na Instrução CVM 358/2002, e nos normativos internos do BANPARÁ. A Lei nº 6.385/1976 prevê penalidades nos casos de infração grave às disposições desta Política e à Instrução CVM nº 358/2002, tais como: Suspensão do exercício do cargo de administrador ou de conselheiro fiscal de Instituição aberta, de entidade do sistema de distribuição ou de outras entidades que dependam de autorização ou registro na CVM; Inabilitação temporária, até o máximo de 20 anos, para o exercício dos cargos acima referidos; Suspensão da autorização ou registro para o exercício das atividades previstas na referida Lei nº 6.385/1976; Cassação da autorização ou registro, para o exercício das atividades previstas na referida Lei nº 6.385/1976; Proibição temporária, até o máximo de 20 anos, de praticar determinadas atividades ou operações, para os integrantes do sistema de distribuição ou de outras entidades que dependam de autorização ou registro na CVM; Proibição temporária, até o máximo de 10 anos, de atuar, direta ou indiretamente, em uma ou mais modalidades de operação no mercado de valores mobiliários. A Lei nº 6.385/1976 prevê, em seu artigo 27-D, que a pessoa que faça parte do público-alvo que vier a obter vantagem indevida através de valores mobiliários de emissão do BANPARÁ, mediante negociação em nome próprio ou de terceiros com 16
17 a utilização de informação relevante ainda não divulgada ao mercado, de que tenha conhecimento e da qual deveria manter sigilo, estará sujeita à pena de reclusão de 1 a 5 anos, e multa de até 3 vezes o montante de vantagem ilícita obtida. Qualquer pessoa que aderir à Política e tiver conhecimento de sua violação deve, imediatamente, comunicar o fato ao Diretor de Relações com Investidores do BANPARÁ. 13. VIGÊNCIA A presente Política entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho de Administração, devendo ser revisada no mínimo anualmente. Contudo, deverá ser observado na ocasião da revisão que a política não poderá ser aprovada ou alterada na pendência de ato ou fato relevante ainda não divulgado. 14. GESTÃO DA POLÍTICA A gestão desta política ficará a cargo da Diretoria de Controle, Risco, Planejamento e Relação com Investidores DICRI. O Conselho de Administração da Companhia poderá, a qualquer tempo, promover alterações a presente Política, as quais serão prontamente comunicadas às Pessoas Vinculadas e à Comissão de Valores Mobiliários, exceto, na pendência de ato ou fato relevante ainda não divulgado. Na hipótese de alteração da legislação vigente que regula as matérias tratadas nesta Política, prevalecerá às disposições legais, devendo a Administração do BANPARÁ tomar as medidas necessárias, o mais breve possível, a fim de aditar a redação desta Política de forma a adequá-la. Faz parte desta política o ANEXO I, modelo do Termo de Adesão à Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes e de Negociação com Valores Mobiliários do Banco do Estado do Pará S/A Banpará, que deverá ser assinado e arquivado conforme explicitado no item 5 desta política e ANEXO II GLOSSÁRIO. 17
18 ANEXO I Termo de Adesão à Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes e de Negociação com Valores Mobiliários do Banco do Estado do Pará S/A Banpará. Pelo presente instrumento, (nome e qualificação), residente e domiciliado em (cidade), Estado de (...), inscrito no CNPJ / CPF sob nº... e portador da cédula de identidade nº...órgão Expedidor:..., na qualidade de (cargo, posição ou relação com o Banpará) do Banco do Estado do Pará S/A Banpará, companhia aberta com sede à Av. Presidente Vargas, 251, Centro, Belém-Pará, inscrita no CNPJ nº / , declaro para os devidos fins e nos termos da Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, e suas alterações, ter plena ciência das disposições contidas na Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes e de Negociação com Valores Mobiliários do Banco do Estado do Pará S/A Banpará, aprovada pelo Conselho de Administração, e assumir expressamente a responsabilidade pessoal pelo cumprimento das regras constantes nesta política. Este Termo de Adesão é assinado em 03 (três) vias, de igual teor e forma, na presença de 02 (duas) testemunhas abaixo assinadas. [Local], [data] [nome] Testemunhas: Nome: RG nº: Nome: RG nº: 18
19 Anexo II GLOSSÁRIO Na aplicação e interpretação dos termos e condições contidos na Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e de Negociação com Valores Mobiliários do Banco do Estado do Pará S.A, os termos abaixo relacionados terão os seguintes significados: Acionistas Controladores ou Controladora Administradores Bolsa de Valores Política Companhia ou Banpará Conselheiros Fiscais CVM Diretor de Relações com Investidores Ex- Administradores Funcionários, empregados e Executivos com acesso a Informações o acionista ou grupo de acionistas vinculado por acordo de acionistas ou sob controle comum que exerça o poder de controle do Banpará, nos termos da Lei n 6.404/76 e suas alterações posteriores. os diretores e membros do conselho de administração, efetivos e suplentes do Banpará. as bolsas de valores ou mercado de balcão organizado em que os valores mobiliários de emissão do Banpará sejam admitidos à negociação, no País ou no exterior. a presente Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e de Negociação com Valores Mobiliários do Banco do Estado do Pará S.A. ao Banco do Estado do Pará S.A. os membros do conselho fiscal da Companhia, titulares efetivos e suplentes, eleitos conforme deliberação da Assembleia Geral. a Comissão de Valores Mobiliários. o diretor da Companhia responsável pela prestação de informações ao público investidor, à CVM, à SEC, conforme o caso, e à Bolsa de Valores ou entidade de mercado de balcão organizado, bem como pela atualização do registro de Companhia. os ex-diretores e ex-conselheiros, que deixarem de integrar a administração da Companhia. os empregados e executivos da Companhia que, em virtude de seu cargo, 19
20 Relevantes Informação Privilegiada ou Informação Relevante Instrução CVM nº 358/02 função ou posição na Companhia tenham acesso a qualquer Informação Privilegiada. toda informação relevante relacionada à Companhia capaz de influir de modo ponderável na cotação dos Valores Mobiliários e ainda não divulgada ao público investidor. a Instrução CVM n 358, de 3 de janeiro de 2002, com alterações até a data de aprovação do Manual, que dispõe sobre a divulgação e uso de informações sobre Ato ou Fato Relevante relativos às companhias abertas, bem como sobre a negociação de valores mobiliários de emissão de companhia aberta na pendência de fato relevante não divulgado ao mercado 20
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