Edital D-DTA-002, de Instituto de Química Processo Seletivo de Transferência Externa 2013

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1 Edital D-DTA-002, de Instituto de Química Processo Seletivo de Transferência Externa 2013 O Instituto de Química, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus de Araraquara faz saber que estarão abertas no dia 08 de fevereiro de 2013, as inscrições para preenchimento de vagas através de Processo Seletivo de Transferência Externa 2013, para ingresso no ano letivo de 2013, conforme Resolução UNESP n 13 de 26/03/ DAS VAGAS 1.1 Vagas remanescentes do Processo Seletivo de Transferência Interna 2013, de acordo com Artigo 3 da Resolução UNESP n 13, de 26/03/2008: Curso Modalidade Vaga(s) Química - Integral Bacharelado 05 Química - Noturno Licenciatura 01 2 DAS INSCRIÇÕES 2.1 As inscrições serão no dia 08 de fevereiro de 2013, das 9h às 11:30h e das 14h às 17:30h, na Seção Técnica de Graduação do Instituto de Química da Unesp, Campus de Araraquara, denominado abaixo IQ/CAr, à Rua Prof. Francisco Degni, nº 55, destinada aos alunos de outras Instituições de Ensino, sem prejuízo da participação de candidatos da Unesp, com vistas ao preenchimento de vagas nos Cursos de Graduação Das Disposições Preliminares: O processo será efetuado de acordo com a Resolução UNESP-13, de e Portaria D- IQ/CAr. nº 006/2008, de 11/03/2008, alterada pela Portaria D-IQ/CAr. nº 005/2009, de 26/01/2009 e normas fixadas no presente edital, que serão divulgados nas dependências do IQ/CAr, na home page e em todas as Unidades da Unesp, via internet. Não serão aceitas transferências nos dois primeiros e nos dois últimos semestres letivos. As transferências estão condicionadas: a) à existência de vagas remanescentes das transferências internas; b) às adaptações curriculares necessárias, exigidas pelo Conselho de Curso e aprovadas pela Congregação da Unidade; c) à aprovação em pelo menos 50% das disciplinas cursadas na Instituição de origem; 1

2 d) ao aproveitamento de pelo menos três disciplinas; e) ao reconhecimento do curso de origem, exceção feita aos cursos da UNESP; II. Das Inscrições As inscrições serão efetuadas no dia estabelecido no presente Edital, conforme previsto no Calendário Escolar, pessoalmente ou por meio de procuração, com apresentação da cédula de identidade do procurador. A procuração deverá conter o reconhecimento de "firma". Não serão aceitas inscrições por via postal, fax ou . 1) para candidatos oriundos de outras Instituições de Ensino Superiores nacionais: Os interessados deverão preencher requerimento dirigido ao Diretor do IQ/CAr, que será fornecido no ato da inscrição, instruído com os seguintes documentos: a) comprovante de regularidade de matrícula, para o ano letivo de 2013, na instituição de origem; b) histórico escolar do curso de origem, atualizado, contendo a carga horária de cada disciplina cursada, inclusive de estágios ou outras atividades curriculares, com as respectivas freqüências e notas obtidas; c) programa detalhado das disciplinas cursadas, fornecidas pela instituição de origem; d) cópia da cédula de Identidade; e) Decreto ou Portaria de reconhecimento do curso de graduação no qual o aluno está matriculado na Instituição e na respectiva Unidade de origem e data da publicação no Diário Oficial da União ou do Estado, exceto para os candidatos da própria UNESP. f) comprovante de pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 51,00 (cinquenta e um reais), recolhida na Seção Técnica de Finanças do IQ/CAr. 2) para candidatos oriundos do próprio Instituto: a) requerimento dirigido ao Diretor do IQ/CAr., que será fornecido no ato da inscrição. b) comprovante de pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 51,00 (cinquenta e um reais), recolhida na Seção Técnica de Finanças do IQ/CAr. 3) Para candidatos oriundos de Instituições de Ensino Superiores Estrangeiras: a) requerimento dirigido ao Diretor do IQ/CAr., que será fornecido no ato da inscrição. b) comprovante de regularidade de matrícula, para o ano letivo de 2013, na instituição de origem; c) prova de conclusão de curso de nível médio e respectivo histórico escolar; d) histórico escolar do curso superior de origem, contendo a carga horária de cada disciplina, inclusive de estágios e trabalhos de campo, e notas obtidas; e) programas das disciplinas cursadas, fornecidas pela instituição de origem; f) parecer de equivalência de estudos médios emitido pela Secretaria da Educação ou Conselho Estadual de Educação, ou protocolo de solicitação, caso se trate de candidato que tenha cursado os estudos de nível médio no exterior; 2

3 g) recolhimento da taxa de inscrição, no valor de R$ 51,00 (cinquenta e um reais), recolhida na Seção Técnica de Finanças do IQ/CAr. Obs.: Os documentos escolares em língua estrangeira deverão estar vistados pela autoridade consular brasileira no país de origem, acompanhados da respectiva tradução oficial, excetuandose os programas das disciplinas, a critério da Unidade. Não poderão ser juntados quaisquer documentos após o ato de inscrição. As inscrições que não estiverem de acordo com o estabelecido no presente Edital serão indeferidas pelo Diretor Técnico Acadêmico do IQ/CAr e devidamente comunicadas aos interessados. Nesta fase não haverá análise de mérito. Não poderão participar do processo seletivo os candidatos que tiveram suas inscrições indeferidas. 3 DO PROCESSO SELETIVO 1ª FASE ELIMINATÓRIA Análise pormenorizada da documentação apresentada. 2ª FASE ELIMINATÓRIA Emissão de parecer quanto à equivalência das disciplinas cursadas na instituição de origem pelos membros docentes do Conselho de Curso de Graduação, e adaptações curriculares, se necessário. A equivalência de disciplina(s) poderá ser dada se o conteúdo programático corresponder, no mínimo, a 75% do programa ministrado na disciplina no IQ/CAr e a carga horária de 75%. Verificação da possibilidade de conclusão do curso dentro do prazo máximo estabelecido. Elaboração de sugestão de matricula. 3ª FASE CLASSIFICATÓRIA Prova escrita sobre tópicos específicos de Química Geral, ministrados no 1º ano do Curso, conforme programa e bibliografia indicados no item VI deste edital. Dia, horário e local de realização da prova serão informados no ato da inscrição. Em caso de empate na classificação, será observado primeiramente o critério legal previsto no art. 7º da Resolução UNESP-13/2008. Persistindo o empate, será considerado o maior número de créditos cursados na instituição de origem considerados equivalentes. Esta fase será dispensada se o número de inscrições for igual ou menor ao número de vagas oferecidas. 4ª FASE HOMOLOGAÇÃO DO PROCESSO SELETIVO O Conselho de Curso encaminha o resultado do processo seletivo para homologação da Congregação. 3

4 Os candidatos que, de acordo com a sua classificação, tiverem direito à matrícula, deverão comparecer à Seção Técnica de Graduação do Instituto para efetivação da matrícula e retirada do atestado de vaga. 4 DA MATRÍCULA A matrícula deverá ser efetuada no dia 20 de fevereiro de 2013, das 9h às 11:30h e das 14:00h às 17:30h, na Seção Técnica de Graduação, mediante apresentação de duas fotos 3x4, recentes, e das cópias autenticadas em cartório ou cópias acompanhadas dos originais de cada um dos seguintes documentos: 1) Certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente; 2) Histórico escolar completo do ensino médio ou equivalente; 3) Certidão de nascimento ou casamento; 4) Título de eleitor para brasileiros maiores de 18 anos; 5) Documento que comprove estar em dia com o Serviço Militar, para brasileiros maiores de 18 anos, do sexo masculino; 6) CPF; 5 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS A inexatidão de dados e/ou irregularidade nos documentos, mesmo que verificadas posteriormente à inscrição, acarretarão no indeferimento da inscrição, com todas as suas decorrências, sem prejuízo das demais medidas de ordem administrativa, civil ou criminal. VI - Indicação de Programa e Bibliografia da prova escrita: TÓPICOS ESPECÍFICOS DE QUÍMICA GERAL - Breve introdução histórica da Pré-História a Lavoisier (da Química como instrumento à Química como Ciência Exata). - Leis ponderais e estequiometria Lei de Proust e Lavoisier, Leis das combinações gasosas (Gay Lussac). - O átomo indivisível de Dalton como modelo decorrente das Leis Ponderais. O significado de modelo em Ciências. Conceito de massa atômica. Símbolos de elementos. Fórmulas. - Conceito de periodicidade química através da correlação de propriedades químicas e físicas dos elementos. Tríades de Dobereiner, lei das oitavas de Newlands, Tabela Periódica de Mendeleef. Problemas com a Tabela de Mendeleef. - Evidências da divisibilidade do átomo. Produção de corrente elétrica a partir de reações químicas (pilhas). Produção de reações químicas pela corrente elétrica (eletrólise). Descargas elétricas em gases em função da pressão. Descoberta das partículas elementares; o elétron e o próton. 4

5 - Descrição clássica do átomo divisível. Análise dos resultados da experiência de Rutherford. O átomo nuclear. Modificação do modelo de Dalton o átomo planetário de Perrin e a espiral da morte do elétron. Incapacidade da Física Clássica para explicar a estabilidade do átomo. - A descrição quântica do átomo divisível. Planck e a introdução do conceito de quantização para explicar a radiação de corpo negro. - Radiação eletromagnética: modelo ondulatório e particular. (Difração e interferência de ondas). Quantização da radiação eletromagnética. Explicação do efeito fotoelétrico pela quantização da radiação eletromagnética. O átomo de Bohr. Introdução da quantização dos níveis eletrônicos do átomo de H para explicar seu espectro de linhas. - Propriedades ondulatórias associadas ao elétron. A dualidade partícula-onda de De Broglie. A onda associada a uma partícula para sistemas macroscópicos e sub-microscópico. - O Princípio da Incerteza de Heisenberg. Interpretação de seu significado no mundo submicroscópico e macroscópico. Conseqüências do Princípio da Incerteza sobre o modelo planetário de Bohr. A reformulação do Modelo de Bohr. - O átomo descrito pela Mecânica Ondulatória. A equação de Schrodinger como equação que descreve qualquer sistema ondulatório confinado. A função de onda e seu significado físico. A interpretação de Max Born para 2. Números quânticos e seu significado. Forma de orbitais atômicos como decorrência das formas das soluções matemáticas para. - A extensão do modelo ondulatório a átomos polieletrônicos. Configuração eletrônica do átomo polieletrônico. A experiência de Stern-Gerlach e o spin do elétron. O quarto número quântico. Ordem de energia de orbitais atômicos do átomo de H e átomos hidrogenóides. Princípio da Exclusão de Pauli. Ordem de energia de orbitais atômicos de átomos polieletrônicos. Ordem de preenchimento de orbitais de átomos polieletrônicos e o efeito da repulsão intereletrônica. Regra (n+ ). - Configuração eletrônica de átomos polieletrônicos:elementos do grupo principal e elementos de transição. Energia de orbitais em íons. A ionização de metais de transição.a configuração eletrônica e as propriedades magnéticas da matéria: diamagnetismo, paramagnetismo e magnetismo. - O núcleo atômico e seu papel no desenvolvimento do modelo atômico. Descoberta dos raios-x e da radioatividade natural. Isótopos. Determinação das massas atômicas por espectrógrafo de massas. Descoberta do nêutron. - Química nuclear. Radioatividade natural e artificial. A relação N/Z e a estabilidade nuclear. Previsão de modos de desintegração. Cinética de desintegração radioativa e a meia-vida. Fusão e fissão. Aplicações da energia nuclear: bomba atômica, isótopos radioativos em medicina e indústria, o papel da energia nuclear no Universo. 5

6 - A Tabela Periódica atual. Experimento de Moseley e a mudança do parâmetro de periodicidade. A Tabela Periódica atual e a relação da posição de um elemento em função da configuração eletrônica de sua camada de valência. - Propriedades atômicas e tendências periódicas. Tamanho de átomos. Energias de ionização: energias de ionização sucessivas de um elemento como evidência da existência de camadas. Afinidade eletrônica. Tamanho de íons. Conceitos básicos de ligação química e estrutura molecular. Elétrons da camada de valência. Energias necessárias para formar íons monoatômicos e suas conseqüências químicas. Formação da ligação química:ligação covalente, metálica e iônica. - A ligação covalente. Número de pares de elétrons na camada de valência de um elemento e a Regra do Octeto. Limitações e exceções da Regra do Octeto. Estruturas de Lewis. Ressonância e estruturas de Lewis. - Propriedades da ligação covalente. Número de oxidação e carga formal do átomo. Ordem de ligação. Comprimento de ligação. Energia de ligação. - Polaridade de ligações e eletronegatividade. Caráter iônicos em ligações predominantemente covalentes. - Forma molecular. Correlação entre pares de elétrons da camada de valência e a geometria molecular. Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons, Efeito de pares isolados na geometria molecular. Geometria e polaridade de moléculas. - Teoria da Ligação de Valência (TLV). Ligações simples e múltiplas, com base na interação de orbitais atômicos. Necessidade de orbitais híbridos para explicar geometria de moléculas. Orbitais híbridos em átomos com camada de valência expandida. Estruturas de ressonância e orbitais híbridos. Falhas da TLV: moléculas com número ímpar de elétrons, paramagnetismo de O 2. - Teoria do Orbital Molecular (TOM). Princípios básicos da TOM. A combinação linear de orbitais atômicos. Orbitais sigma e pi, ligantes e antiligantes. Orbitais delta. Orbitais não ligantes. Orbitais moleculares para moléculas diatômicas homonucleares. Sucesso da TOM em prever paramagnetismo de O 2. Orbitais moleculares para moléculas diatômicas heteronucleares. - Ligação Metálica. Propriedades gerais dos metais. A ligação metálica como extensão da TOM. Princípios básicos da Teoria de Bandas. A Teoria de Bandas e a condutividade elétrica: isolantes, condutores e semicondutores. - Estruturas de metais descritas como decorrência de empilhamento de esferas idênticas. - Explicação das propriedades gerais dos metais pela Teoria de Bandas e estruturas metálicas. - Ligação Iônica. Propriedades de substâncias iônicas. Ocorrência da ligação iônica. Estruturas de redes cristalinas iônicas mais importantes. Extensão do modelo de empacotamento de esferas para racionalizar estruturas de sólidos iônicos. Relação de raios iônicos e a previsão de estruturas 6

7 de sólidos iônicos. Energia de rede e ciclo de Born-Haber. Interações de atração e repulsão e a equação de Born-Landé. Previsão de estabilidade de sólidos iônicos. Caráter covalente em ligações predominantemente iônicas. Regras de Fajans. - Forças Químicas e propriedades de substâncias. Ligação covalente estendida. O caso do diamante. Ligação iônica. Interações de van der Waals. Interações íon-dipolo, dipolo-dipolo, dipolo instantâneo-dipolo induzido. Forças repulsivas como fator de estabilização de estruturas. Propriedades físicas e tipo de ligação. Incompatibilidades de classificação de sólidos com base somente em tipos de ligações. Classificação de sólidos em termos de tipos de estrutura. - Metais de Transição e compostos de coordenação. Propriedades gerais dos metais. Cores dos metais e seus sais. Compostos de coordenação: ligantes, número de coordenação, composição de esferas de coordenação. - Teorias de ligação para compostos de coordenação. Extensão da TLV: hibridização e propriedades magnéticas. Teoria do Campo Cristalino como extensão do modelo eletrostático aplicado a orbitais d. Imprecisões da Teoria do Campo Cristalino. Teoria do Campo Ligante como evolução do modelo eletrostático. Teoria de Orbital Molecular aplicada a compostos de coordenação. Explicação de espectros e propriedades magnéticas de compostos de coordenação. - Compostos de coordenação em Biologia: hemoglobina e clorofila, p. ex. A Química de Coordenação em Medicina: cis-platina, NO, etc A Química de Coordenação na Indústria : Processo Monsanto de síntese de ácido acético, e a produção anual deste insumo. BIBLIOGRAFIA: 1-ATKINS P. JONES. L., Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio Ambiente. Porto Alegre: Editora Bookman, 2001 (tradução da 1º edição de 1999) 914p. 2-JOESTEN,M., JONHSTON,D., NETTERVILLE,J., WOOD,J. World of Chemistry, Philadelphia: Saunders College Publishing, 1991, p MAHAN, B.H., MEYERS, R.J., Química, um curso Universitário. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1998 (tradução da 4ª ed. Americana) 582p. 4-O CONNOR R. Fundamentos de química. São Paulo: Editora Harper e Row do Brasil. 1977,8ª edição. 5-QUAGLIANO J.V.; VALLARINO, L. M., Química. Rio de Janeiro, Guanabara Dois. 3ª edição, 1979, 854p. Araraquara, 05 de fevereiro de Leonardo Pezza - Diretor do Instituto de Química - UNESP 7