N.º de fevereiro de 2011

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1 LEIA NO PANORAMA GERAL N.º de fevereiro de 2011 O mérito do setor primário gaúcho LEIA NESTA EDIÇÃO Safra de verão: EMATER/RS-ASCAR divulga nova pesquisa Aqui você encontra: Panorama Geral Condições Meteorológicas Grãos Hortigranjeiros Criações Análise dos Preços is EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo, Porto Alegre RS Fone: (051) Fax: (051) Elaboração: Gerência de Planejamento GPL Núcleo de Informações, Analise e Planejamento NIP Impresso na EMATER/RS Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte PANORAMA GERAL O mérito do setor primário gaúcho No início do plantio das principais culturas de verão, no final do ano passado, os produtores gaúchos estavam apreensivos. A expectativa de um menor volume de chuvas devido ao fenômeno La Niña e seus possíveis reflexos no campo preocupavam agricultores e criadores. Foi nesse ponto que o sinal vermelho acendeu e, ao invés de resignarem-se, os produtores reforçaram o investimento em tecnologia. Além disso, contaram com o auxílio do governo, que desde então ampliou as linhas de crédito e o serviço de assistência técnica e extensão rural. Além do trabalho constante e qualificado dos extensionistas, as condições climáticas se mostraram bem mais favoráveis do que as previsões indicavam. A estiagem restringiu-se à Região da Campanha e à Zona Sul do Estado. Na Metade Norte, onde se concentra a maior produção de grãos, o volume de precipitações favoreceu o desenvolvimento das lavouras. A queda na produção de alguns municípios da Metade Sul não teve reflexos significativos sobre o total colhido no Estado. A estimativa para a safra de grãos 2010/2011, divulgada nesta quinta-feira (17) pela ater/rs-ascar e Secretaria de Desenvolvimento Rural, indica que podemos estar diante da maior safra de grãos da história do Rio Grande do Sul, com uma produção total de 23,62 milhões de toneladas. A área plantada de soja, arroz, feijão e milho deve totalizar 6,405 milhões de hectares. Alavancados principalmente pelas culturas do arroz e do feijão, os números são expressivos, principalmente se considerarmos que metade do PIB gaúcho provém das cadeias agroindustriais. Os atuais dados trazem tranqüilidade para o setor e para toda a economia do Rio Grande do Sul, que passará sem sobressaltos por mais um ano de fenômeno La Niña. Lino De David Presidente da ater/rs

2 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS Durante a primeira quinzena do corrente mês, o Rio Grande do Sul registrou a ocorrência de chuvas na Metade Norte do Estado, em volumes que, até o presente momento, apresentam-se acima da média para o período. Cabe destacar os índices registrados em Cruz Alta e Passo Fundo, na Região do Planalto, e em outras localidades próximas, onde o acumulado já ultrapassou os 200 mm, segundo o 8º Distrito de Meteorologia. Áreas localizadas mais à leste também foram beneficiadas com chuvas regulares e, por vezes, expressivas nesses primeiros quinze dias de fevereiro. Situação diferenciada vivenciam, porém, os agricultores e pecuaristas das regiões da Campanha e Sul do Estado, onde as precipitações, quando ocorrem, são insuficientes para eliminar completamente o déficit hídrico que ocorre desde o mês de novembro do ano passado. Mais recentemente, entre os dias 12 e 14, voltou a chover no Estado, com os volumes alcançando entre 50 mm e 80 mm nas áreas do norte e do noroeste e entre 20 mm e 40 mm nas áreas do centro e leste gaúcho. Mais uma vez, no Sul, Campanha e parte da Fronteira Oeste não foram registradas precipitações neste último período. Segundo a meteorologia, chuvas mais intensas deverão ocorrer entre os dias 20 e 24 de fevereiro, com volumes acumulados entre 30 mm e 50 mm, devendo atingir todas as regiões do Estado. Nos quadros a seguir, as precipitações acumuladas até as 9h do dia 15 em algumas estações do 8º Distrito de Meteorologia e sua comparação com a média esperada para o total do mês em curso. Precipitação Acumulada (mm): fevereiro/11 Município mm Méd.Hist Desvio(%) Dias Chuva Iraí 186,8 159,0 17,5 11 SLGonzaga 155,3 149,0 4,2 9 Cruz Alta 208,7 130,0 60,5 11 P Fundo 154,7 148,0 4,5 11 L Vermelha 91,4 152,0-39,9 11 Cx do Sul 84,3 151,0-44,2 10 S Maria 93,0 128,0-27,3 10 P Alegre 108,8 109,0-0,2 10 Uruguaiana 25,5 114,0-77,6 3 Livramento 29,8 138,0-78,4 6 Bagé 87,2 132,0-33,9 5 Pelotas 44,4 139,0-68,1 6 S V Palmar 42,5 119,0-64, ,0 136,0-26,7 8 Fonte: 8º DISME/INMET Elaboração: ater/rs-ascar (GPL/NIP) Precipitação - Distribuição semanal (mm): fevereiro/11 Município 1ª semana 2ª semana 3ª semana 4ª semana Iraí 105,5 81,3 0,0 0,0 SLGonzaga 42,2 113,1 0,0 0,0 Cruz Alta 54,9 153,8 0,0 0,0 P Fundo 53,5 101,2 0,0 0,0 L Vermelha 43,8 47,6 0,0 0,0 Cx do Sul 21,6 62,7 0,0 0,0 S Maria 49,3 43,7 0,0 0,0 P Alegre 20,0 88,8 0,0 0,0 Uruguaiana 0,0 25,5 0,0 0,0 Livramento 13,8 16,0 0,0 0,0 Bagé 32,8 54,4 0,0 0,0 Pelotas 5,2 39,2 0,0 0,0 S V Palmar 24,6 17,9 0,0 0,0 35,9 65,0 0,0 0,0 Fonte: 8º DISME/INMET Elaboração: ater/rs-ascar (GPL/NIP) GRÃOS O clima predominante até o momento, com chuvas por vezes esparsas e irregulares, porém de relativa freqüência, tem proporcionado um quadro favorável para esta safra, ao contrário de anos es, quando o fenômeno La Niña provocou estiagens mais prolongadas e severas em todas as regiões do Rio Grade do Sul. Lavouras de feijão, milho e soja, concentradas de forma mais expressiva na Metade Norte do Estado, estão se beneficiando sobremaneira dessas condições, uma vez que estão atravessando (ou já atravessaram) o período crítico de floração e enchimento de grãos com uma boa umidade presente no solo. Situação essa compartilhada também pelas pastagens dessas regiões, que encontram condições favoráveis para um desenvolvimento vigoroso. Por paradoxal que pareça, o tempo seco e ensolarado verificado nas áreas mais ao sul, onde a estiagem se faz sentir de forma mais intensa, tem beneficiado as lavouras de arroz. Entre outros fatores, as boas condições meteorológicas verificadas durante esta parte da safra motivaram a revisão (para cima) dos rendimentos esperados inicialmente para as culturas da safra de verão. Tendo em vista esse cenário, a ater/rs-ascar finalizou nesta quinta-feira o 1º Levantamento sobre as Condições das Lavouras para a Safra de Verão 2010/2011, considerando-se a situação existente na primeira quinzena de fevereiro. Devido às dificuldades quando da implantação das 2

3 lavouras em algumas regiões e à irregularidade das condições meteorológicas verificadas até aqui, foram reavaliadas as estimativas das áreas plantadas e das produtividades esperadas. Se para o primeiro quesito o levantamento não apresentou diferenças significativas, para o segundo, a análise dos números mostrou surpresas positivas, apesar dos prejuízos causados pela estiagem em alguns casos. De maneira geral, entretanto, caso se confirmem esses números preliminares, o Rio Grande do Sul poderá colher uma safra de grãos de verão muito próxima ou até mesmo maior do que aquela obtida no ano passado. De forma resumida, as novas estimativas podem ser observadas na tabela a seguir: Safra de Verão 2010/2011 Área, produção e produtividade dos principais grãos. Cultura Área (ha) Produção (t) Produtividade (kg/ha) Arroz Feijão 1ª Safra Feijão 2ª Safra Milho Soja Total Fonte: Gerência de Planejamento ater/rs-ascar As tabelas com a totalização dos números referentes às informações de 350 municípios, que compõem 84% do total plantado com essas culturas e sua comparação com períodos es, podem ser acessadas no link ao lado onde foi acessado este Informativo Conjuntural. Arroz As primeiras lavouras da safra 2010/2011 começam a ser colhidas no Rio Grande do Sul. O percentual estimado para esta semana é igual ao de anos es, perfazendo cerca de 2% do total plantado. Outros 6% das lavouras já se encontram em condições de serem ceifadas, o que deve acontecer nos próximos dias. Os rendimentos obtidos inicialmente são promissores, assim como são promissoras as condições das lavouras que se encontram na fase de enchimento de grão e que representam 44% do total. Essa situação motivou a revisão da estimativa inicial para a produtividade média em âmbito estadual a ser obtida este ano, que passou para kg/ha. função da forte estiagem que se verifica desde meados de outubro, principalmente na Campanha, Fronteira Oeste e no Sul do Estado, algumas lavouras de arroz não foram concluídas ou mesmo tiveram alguns quadros abandonados devido à falta de umidade para uma efetiva germinação após a semeadura. Isso levou a ater/rs-ascar a revisar a área efetivamente plantada. O atual levantamento indica uma área semeada de 1,123 milhão de hectares para este ano, ficando 2,15% maior que a do ano passado. Considerando-se as atuais estimativas, o Rio Grande do Sul poderá colher um total de 7,959 milhões de toneladas. Uma produção 15,90% maior que a do ano passado, quando, segundo o IBGE, foram colhidas 6,866 milhões de toneladas. Fases da cultura no RS Arroz * Plantio 100% 100% 100% 100% Germinação/Des. Veget 13% 26% 33% 25% Floração 35% 34% 33% 33% Enchimento de grãos 44% 33% 26% 32% Maduro e por colher 6% 7% 6% 8% Colhido 2% 0% 2% 2% Se na produção o cenário é animador, na comercialização.a situação é inversa. As cotações no mercado local seguem em queda. Nesta última semana, talvez já pela perspectiva de uma safra acima do esperado, o preço médio da saca de 50 kg de arroz teve queda de 2,03%, passando para R$ 21,73 quando negociado diretamente pelo produtor. Na semana passada Mês Ano geral fevereiro! "#$%" % Preço Médio Arroz em 17 de fevereiro = R$ 21,73 (50 kg) -2,03-5,97-38,30 Variação percentual em relaçã -25,84-28,47 Mês Ano geral 3

4 Feijão Faltando apenas 15% da área da lavoura de feijão a ser colhida no Rio Grande do Sul, a ater/rs-ascar divulga levantamento realizado neste último período. Segundo a pesquisa, a área da cultura reduziu 0,36% em relação à estimativa inicial, ficando em hectares. Esta redução está relacionada, basicamente, à estiagem ocorrida nas principais regiões produtoras. relação à produtividade, houve aumento significativo, proporcionando ganho de 12,10% sobre a estimativa inicial, passando para kg/ha. Isso deverá proporcionar uma produção de toneladas para a 1ª safra do feijão, sendo esta 11,70% superior à estimativa inicial e 22,57% maior que a safra de Mesmo com perdas significativas ocorridas em decorrência da estiagem, principalmente nas localidades da Zona Sul, onde está situado o município de maior área plantada no Estado Canguçu -, as produtividades estão acima das projetadas nas outras regiões, como no Planalto, Alto Uruguai, Serra e Região Central, essa última de maior área implantada. Se os bons rendimentos forem confirmados até o final da safra, o Rio Grande do Sul terá a maior produtividade média da história para a cultura. As condições climáticas dos últimos períodos têm proporcionado um bom final de desenvolvimento para a lavoura de feijão da 1ª safra, e a qualidade tem permanecido muito boa na maioria das regiões. Fases da cultura no RS Feijão 2ª safra * Plantio 77% 65% 85% 83% Germinação/Des. Veget 64% 58% 75% 70% Floração 11% 5% 7% 9% Enchimento de grãos 0% 0% 0% 2% A comercialização do feijão preto no Estado manteve a oscilação em relação ao preço, apresentando, nessa semana, leve queda de 0,64%, ficando em R$ 71,85. Com isso, a cotação está 24,3% inferior ao preço da média histórica para o mês. A variação ocorrida foi entre R$ 65,00/sc a R$ 87,00/sc. #$%" Na semana passada! Mês Ano " geral! fevereiro! "#$%" Preço Médio Feijão em 17 de fevereiro = R$ 71,85 (60kg) Variação percentual em relação à... 3,93 Fases da cultura no RS feijão 1ª safra * Plantio 100% 100% 100% 100% Germinação/Des. Veget 0% 0% 0% 0% Floração 0% 0% 0% 0% Enchimento de grãos 3% 4% 4% 5% Maduro e por colher 12% 13% 11% 9% Colhido 85% 83% 85% 86% A implantação da 2ª safra do feijão, também chamada de safrinha, também está em andamento, já atingindo 77% da área estimada de hectares. A produtividade esperada é de kg/ha, em virtude da conjuntura atual, conforme relatado no Informativo. % -0,64-3,91-13,63-24,29 Mês Ano geral fevereiro Milho A colheita da safra 2010/2011 de milho alcança, nesta semana, 30% do total cultivado no Rio Grande do Sul, com 18% prontos para serem colhidos. As temperaturas mais amenas e as chuvas favoreceram bastante a cultura, dando condições de boa recuperação em alguns casos, principalmente em lavouras implantadas mais recentemente e naquelas em início de floração, que representam, respectivamente, 15% e 9%. 4

5 Fases da cultura no RS Milho * Plantio 100% 100% 100% 100% Germinação/Des. Veget 15% 16% 18% 17% Floração 9% 10% 11% 12% Enchimento de grãos 28% 30% 26% 26% Maduro e por colher 18% 18% 17% 19% Colhido 30% 26% 28% 26% &'" Na semana "!! passada Mês Ano "" geral fevereiro Para a cultura, a irregularidade das chuvas verificada até o momento, tem proporcionado cenários distintos entre as diversas regiões do Estado. Sem dúvida, as áreas mais afetadas pela estiagem estão localizadas no Sul e na Campanha, sendo que parte da Fronteira Oeste também foi atingida. Nessas áreas, os produtores enfrentaram problemas no estabelecimento das lavouras, assim como a falta de umidade no solo impediu um pleno desenvolvimento das mesmas. Apesar dessa situação, o levantamento concluído nesta semana e que leva em conta as condições apresentadas pelas lavouras na primeira quinzena de fevereiro, indica um aumento da produtividade média estadual para kg/ha, face aos kg/ha estimados inicialmente (+12,20%). Esse resultado se deve, principalmente, aos excelentes rendimentos obtidos em regiões importantes, como Erechim, Passo Fundo e Ijuí, que foram beneficiadas pela ocorrência de chuvas mais regulares e abundantes até o momento. A atual produtividade média estimada projeta uma produção total de 5,147 milhões de toneladas para o Estado. Caso esse número se confirme, a atual safra será 8,56% menor que a obtida ano passado, quando foram colhidas 5,628 milhões de toneladas, segundo o IBGE. termos de comercialização, o mercado dá sinais positivos em relação aos preços, com o produto registrando cotações elevadas em relação aos períodos es, além de apresentar demanda aquecida. Nesta semana, a saca de 60 kg, quando vendida pelo produtor, ficou cotada a um preço médio de R$ 23,60, o que representa uma diferença de +0,68% em relação à semana passada. Na comparação com o preço do ano passado, nesta mesma época, a diferença é de +39,98% % 0,68 Preço Médio Milho em 17 de fevereiro = R$ 23,60 (60 kg) 2,21 Soja Conforme o levantamento realizado nesta primeira quinzena, a área efetivamente plantada com soja ficou em 4,089 milhões de hectares, o que representa uma diferença de +0,12% em relação à estimativa inicial e +1,67% em relação à safra passada. Com as condições meteorológicas beneficiando a cultura nas principais regiões produtoras, localizadas mais ao norte do Estado, a atual safra se encontra em estágio bastante adiantado se comparada a anos es. No momento, 60% das lavouras de soja estão em fase de enchimento de grãos, sendo que mais 35% estão em floração. Com esse cenário presente, a produtividade média esperada para o total do Estado pode ser estimada em kg/ha, o que representa um aumento de 13,44% em relação à estimativa inicial. Esses números projetam uma produção total de 10,390 milhões de toneladas para esta safra. Apesar dos problemas decorrentes da deficiência hídrica observada em algumas áreas, a produção desta safra, caso se confirme, é praticamente igual a do ano passado (-0,83%), quando foram colhidas 10,477 milhões de toneladas, segundo o IBGE. 39,98 Variação percentual em relação à... 13,46 10,75 Mês Ano geral fevereiro 5

6 Fases da cultura no RS Soja * Plantio 100% 100% 100% 100% Germinação/Des. Veget 5% 14% 13% 12% Floração 35% 42% 33% 40% Enchimento de grãos 60% 44% 54% 48% Maduro e por colher Colhido A soja é outra commodite que atravessa um bom momento em termos de comercialização, com demanda firme e vendas antecipadas por parte dos produtores, que esperam concretizar uma boa safra. Nesta semana, o preço médio da saca de 60 kg sofreu uma redução de 1,59%, ficando em R$ 45,20. Apesar de registrar eventuais quedas nas cotações médias semanais, o grão apresenta ganho de 12,10% sobre o preço do ano passado. ($" Na semana! passada!!! Mês Ano! geral!"!! fevereiro! "#$%" HORTIGRANJEIROS Olerícolas Alho A situação da cultura do alho na região Serrana permaneceu a mesma em relação à semana passada, com os produtores realizando o toalete e mantendo as vendas, mas com o mercado respondendo lentamente. Os preços mantiveram-se estáveis, com boas perspectivas de melhoria nos negócios e valores ao produtor. Batata-doce Está em andamento a colheita da safra de batata-doce na região Centro Sul, já atingindo cerca de 90% da área plantada. As variedades mais cultivadas são a Catarina, Curitibana e Americana. O valor médio recebido pelos produtores na lavoura está em R$ 12,00 pela caixa de 20 kg, mas apresentando alguns negócios com preços melhores. O preço do produto volta a subir, motivando o produtor aumentar a área da safra atual, ora em plantio. Tomate Na região da Serra, a lavoura do tomate encontra-se em plena safra, com a colheita chegando aos 50% da área implantada. A qualidade dos frutos é boa e a comercialização apresenta-se estável na semana, com preços das variedades entre R$ 20,00 e R$ 25,00/cx, sem alterações. Frutícolas % -1,59 Preço Médio Soja em 17 de fevereiro = R$ 45,20 (60 kg) Variação percentual em relação à... 12,10 9,82 7,52-0,46 Mês Ano geral fevereiro Figo - A cultura do figo encontra-se em fase inicial de colheita na região da Serra. A maior parte da produção é colhida madura e destinada às agroindústrias da região. O preço médio recebido pelo produtor é de R$ 0,75/kg de figo maduro para a indústria. Nova Petrópolis, destaca-se a variedade Negrito, cultivada preferencialmente nas regiões mais altas e frias do município. No último final de semana, na Linha Araripe em Nova Petrópolis, aconteceu a 38º Festa do Figo, com exposição de figos e demais produtos coloniais. Maçã Prossegue a colheita da variedade Gala nos Campos de Cima da Serra, apresentando bons rendimentos, qualidade e coloração. O preço médio teve alta na semana, passando para R$ 1,00/kg. 6

7 Uva Na Serra Gaúcha, mais importante área de produção vitivinícola do Brasil, a safra da uva prossegue com a colheita das variedades americanas e início das uvas finas de mesa. A graduação de açúcar, que estava baixa, tende a melhorar. A qualidade e o índice de graus Babo foram prejudicados nas últimas semanas, em decorrência das condições climáticas. As chuvas frequentes, a umidade e o calor fizeram com que os produtores antecipassem a colheita das variedades Couderc, Niágara e Bordô, em algumas áreas, pois as mesmas sofreram com o aparecimento de fungos causadores da podridão. As variedades precoces, como as Niágaras e Riesling, praticamente tiveram suas colheitas encerradas e as variedades Bordô e Concord ainda prosseguem em colheita, mas já se aproximando do seu final. Está iniciando a colheita da variedade de ciclo médio Cinthiana. CRIAÇÕES Forrageiras Foi registrada a ocorrência de chuvas em praticamente todos os municípios afetados pela estiagem na região da Campanha e na Zona Sul. Os volumes somados aos ocorridos nos períodos es propiciaram uma boa recuperação das pastagens e das lavouras de verão. O volume, no entanto, ainda foi insuficiente para recuperação das aguadas e para a reposição do déficit hídrico existente. O nível dos arroios e açudes da região segue muito baixo e alguns permanecem praticamente secos. Parte da população e dos animais ainda depende do fornecimento de água através de caminhões-pipa. Diante deste quadro, persiste a necessidade precipitações para que a situação retorne a normalidade. As chuvas também ocorreram nas demais regiões do Estado, em volume bem superior, ultrapassando, em alguns casos, a média do volume esperado para o período. Nos municípios que compõem estas regiões, as pastagens apresentam-se com uma boa disponibilidade e qualidade da forragem. Nas áreas mais favorecidas pelas precipitações, pelo calor e pela a boa luminosidade, o volume produzido supera a capacidade de pastejo do rebanho, o que tem levado aos produtores a roçar as sobras para manter a qualidade. Naquelas localidades em que a pratica da silagem iniciou-se no cedo, os produtores estão finalizando os trabalhos e se preparando para realizar o segundo plantio para obterem uma segunda produção. As avaliações da primeira safra superam as expectativas iniciais, que projetavam um rendimento menor devido às precipitações irregulares que estavam sendo esperadas como conseqüência do fenômeno La Nina. Ao contrario previsões, choveu bem, e o rendimento e a qualidade foram boas. Bovinos de corte As chuvas registradas no ultimo período trouxeram um alento aos pecuaristas das regiões da Campanha e Zona Sul. Apesar da pequena recuperação das pastagens, a situação segue crítica e causando um menor desempenho da atividade, que se reflete em uma menor oferta de animais para o abate. O fornecimento de água aos animais continua precário, principalmente nos municípios mais atingidos pela estiagem. Nestas regiões, os animais seguem perdendo peso e o estado geral do rebanho é considerado apenas razoável. melhor estado estão os animais que pastejam em áreas que dispõem de sorgo forrageiro, cultura mais adaptada às restrições de umidade. Já é esperada uma redução no número de nascimentos para próxima primavera devido à visível diminuição da ocorrência de cio nas fêmeas e ao baixo índice de prenhes registrados até o momento. Aumentou a ocorrência de carrapatos e de moscas do chifre, o que termina provocando uma maior debilidade dos animais. Caso não haja alteração neste quadro de baixas precipitações nos próximos períodos, a situação pode se agravar ainda mais devido à ampliação do déficit hídrico, que continua bastante baixo. Nas demais regiões do Estado, as chuvas ocorridas mantiveram o quadro de normalidade e o bom desempenho da atividade. O desenvolvimento das pastagens está bom, o que tem refletido em uma melhor condição corporal dos animais, favorecendo também o desempenho reprodutivo do rebanho, que esta em pleno período de entoure. O índice de prenhez e o aparecimento de cio nestas regiões seguem superiores aos registrados nas regiões assoladas pela estiagem. O índice de ganho de peso agrada os pecuaristas, que ficam mais tranqüilos em relação a entrada da estação fria, quando os animais geralmente perdem peso. A oferta animais para abate nestas regiões está normal. O último levantamento de preços realizado nas principais praças de comercialização demonstrou um comportamento semelhante ao observado no período. Estabilidade e pequena variação dos preços 7

8 médios praticados em decorrência da menor oferta de animais para abate na principal região de criação. A vaca gorda apresentou tendência de alta passando de R$ 2,84 para R$ 2,85 o kg vivo, o que representa um aumento de 0,94% no período. Já o boi gordo ficou estável, mantendo seu preço médio de comercialização em R$ 3,22 o kg vivo. R$ 2,36 para R$ 2,30, queda de 2,54%. O milho, principal componente da ração, segue apresentando pequena alta no seu preço médio neste último período. Esta situação preocupa e traz desconforto aos produtores. O governo estuda uma redução temporária nos tributos para que haja uma compensação nas perdas sofridas pelo produtor. Bovinocultura de leite O preço médio do leite manteve um comportamento estável neste último levantamento. O produto permaneceu, em média, cotado a R$ 0,63 o litro. No entanto, apesar das chuvas, o quadro se mantém inalterado na Campanha e parte da Zona Sul. A ocorrência de chuvas nestas regiões trouxe uma melhoria em relação às pastagens, mas pouco alterou o quadro em relação à disponibilidade de água para o rebanho, fazendo persistir o problema de falta de água para dessedentação dos animais. A produtividade das pastagens não se alterou significativamente. Apesar de terem apresentado uma pequena melhora, as forrageiras continuam oferecendo um volume pouco expressivo de alimento. Este quadro, no entanto, é completamente distinto das demais regiões do Estado, principalmente daquelas áreas de maior expressão leiteira, onde está aumentando a produção e o fornecimento do produto para as indústrias de laticínios segue normal. O que tem contribuído para isto é a boa disponibilidade de forragem nos piquetes manejados com forrageiras estivais anuais e perenes. Outro aspecto que se difere é o bom rendimento obtido com o processamento do milho destinado à silagem. Os produtores que plantaram no cedo nestas regiões já se preparam para o plantio do milho destinado à segunda safra. Ovinos O preço médio do cordeiro, depois de apresentar pequena recuperação, voltou a apresentar nova queda. Conforme o levantamento de preços realizado pela ater, o produto passou de R$ 3,78 para R$ 3,76 o kg vivo, queda de 0,53% em relação ao valor médio praticado no período. O volume de vendas, no entanto, continua baixo. Já o desempenho produtivo e o estado sanitário do rebanho ovino, mesmo nas regiões mais afetadas pela estiagem, seguem em alta. Suinocultura A pesquisa de preço realizada nas principais regiões produtoras do Estado apontou mais uma forte queda neste ultimo período de comercialização. O quilo vivo do suíno passou de 8

9 PRODUTOS ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES UNIDADE SEMANA ATUAL 17.FEV.11 SEMANA ANTERIOR 10.FEV.11 MÊS ANTERIOR 20.JAN.11 ANO ANTERIOR MÉDIAS DOS VALORES DA SÉRIE HISTÓRICA FEV.10 GERAL FEVEREIRO ARROZ 50 kg 21,73 22,18 23,11 35,22 29,30 30,38 FEIJÃO 60 kg 71,85 72,31 74,77 69,13 83,19 94,90 MILHO 60 kg 23,60 23,44 23,09 16,86 20,80 21,31 SOJA 60 kg 45,20 45,93 45,41 40,32 41,16 42,04 SORGO 60 kg 18,27 18,00 17,53 14,18 17,12 17,24 TRIGO 60 kg 24,30 24,21 24,03 24,36 27,56 27,23 BOI kg v 3,22 3,22 3,10 2,75 2,71 2,61 VACA kg v 2,85 2,84 2,80 2,46 2,43 2,35 SUÍNO kg v 2,30 2,36 2,46 2,15 2,34 2,30 CORDEIRO kg v 3,76 3,78 3,75 2,60 2,68 2,68 LEITE litro 0,63 0,63 0,62 0,59 0,59 0,56 P e r í o d o 14/02-18/02 07/02-11/02 17/01-21/01 15/02-19/02 Fonte dos dados/elaboração: ater/rs-ascar. Índice de correção: IGP-DI (FGV). NOTA: atual, e Mês são preços correntes. Ano e s dos valores da série histórica são valores corrigidos. geral é a média dos preços mensais do quinquênio corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais corrigidos, da série histórica OBS.: 1) Bovinos e ovinos com prazo de pagamento de 20 e 30 dias. 2) Leite: preço bruto. 3) SI indica sem informação. ST indica sem transação.

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