CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2016

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2 CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015 CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2016 A LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A., concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica, doravante denominada simplesmente LIGHT, inscrita no CNPJ/MF sob nº / , com sede à Av. Marechal Floriano, 168, Centro, Rio de Janeiro, RJ, vem, pela presente, informar a realização da CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS com a finalidade de selecionar PROPOSTAS DE PROJETOS de eficiência energética e uso racional de energia elétrica para integrar o Programa de Eficiência Energética da LIGHT, cumprindo o disposto na legislação federal, em especial a Lei n 9.991, de 24 de julho de 2000, Lei n , de 28 de março de 2007, Lei n , de 8 de dezembro de 2015, Lei n , de 3 de maio de 2016, e da regulamentação emanada da Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, Resolução Normativa n 556 de 02 de julho de 2013, ou a que vier substituí-la. EDITAL Revisão Motivo da Revisão Data da vigência 0 Publicação original 30/09/2016 2

3 Sumário 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO CRITÉRIOS DA CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS Participantes Elegíveis Recursos Disponíveis Tipologias de Projetos Modelos de Contratação de Projetos Modelo Geral da CPP Modelo Específico da CPP para as Tipologias Poder Público e Serviço Público Cronograma Credenciamento Habilitação Envio das PROPOSTAS DE PROJETOS Visitas Técnicas Divulgação da Classificação das PROPOSTAS DE PROJETOS Interposição de Recursos Divulgação dos Resultados da Interposição de Recursos Aprovação da CPP no Âmbito Comercial da LIGHT Divulgação Final dos Rresultados da CPP ESPECIFICAÇÕES PARA AS PROPOSTAS DE PROJETOS Especificações Regulatórias ANEEL Especificações Adicionais LIGHT Elaboração das PROPOSTAS DE PROJETOS Materiais e Equipamentos Condições Gerais Projetos de Iluminação Projetos de Condicionamento Ambiental Projetos de Sistemas Motrizes Projetos de Sistemas de Refrigeração Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar de Água

4 Projetos com Fontes Incentivadas Descarte de Equipamentos Substituídos Requisitos sobre Custos e Orçamentos Limites de Valores Aplicáveis por Rubrica às PROPOSTAS DE PROJETOS Fatores Técnicos Aplicáveis às PROPOSTAS DE PROJETOS Fator de Coincidência na Ponta (FCP) Fator de Coincidência na Ponta Aquecimento Solar de Água (FCP Aq) Fração Solar Aquecimento Solar de Água (FS) Fator de Utilização (FU) Taxa de Desconto Mão de Obra Própria MOP LIGHT Transporte (LIGHT) Administração Própria ADM LIGHT Ações de Marketing e Divulgação - LIGHT Treinamento e Capacitação Custos Evitados de Energia e Demanda Período de Execução do Projeto DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO (M&V) DOS RESULTADOS Estratégia de Medição e Verificação Medições do Período de Linha de Base Plano de Medição e Verificação Medições do Período de Determinação de Economia Relatório de Medição e Verificação APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PROJETOS Prazo de Apresentação e Procedimentos de Entrega Forma de Apresentação das PROPOSTAS DE PROJETOS SELEÇÃO DAS PROPOSTAS Critérios para Pontuação, Classificação e Seleção das PROPOSTAS DE PROJETOS Comissão Julgadora Divulgação do Resultado CONTRATAÇÃO Consumidores Com Fins Lucrativos

5 9.2. Consumidores das Tipologias Poder Público e Serviço Público Sem Fins Lucrativos ou Residencial Consumidores da Tipologia Comercial e Serviços Sem Fins Lucrativos e Com Caráter Beneficente Consumidores da Tipologia Comercial e Serviços Sem Fins Lucrativos e Sem Caráter Beneficente AUDITORIA CONTÁBIL E FINANCEIRA DOCUMENTOS DA CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS OUTRAS INFORMAÇÕES Confirmação de Informações Prestadas nas PROPOSTAS DE PROJETOS Realização da Medição e Verificação do Projeto Saldo dos Recursos Financeiros Esclarecimentos e Informações Adicionais ANEXO A. GLOSSÁRIO ANEXO B. CARTA DE APRESENTAÇÃO E CONCORDÂNCIA B.1. Modelo de Carta de Apresentação e Concordância (para clientes de qualquer tipologia). 69 B.2. Modelo de Carta de Apresentação e Concordância (opcional para clientes das tipologias Poder Público e Serviço Público, regidos Pela Lei 8.666/93) ANEXO C. TABELAS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ANEXO D. CRITÉRIOS PARA PONTUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PROJETOS 76 ANEXO E. MODELO DE RELATÓRIO A SER APRESENTADO PARA AS PROPOSTAS DE PROJETOS Sumário E.1. Introdução E.2. Apresentação da Empresa Proponente E.3. Objetivos E.4. Escopo de Serviços E.4.1. Descrição do Sistema Atual E.4.2. Descrição do Sistema Proposto E.4.3. Descrição dos Serviços E.4.4. Especificação dos Equipamentos E.4.5. Especificação dos Materiais E.4.6. Projeto Básico (obrigatório para projetos com fontes incentivadas) E.4.7. Projeto Executivo

6 E.4.8. Plano de Trabalho E.4.9. Gerenciamento E.5. Prazos e Custos E.5.1. Custos por Categoria Contábil e Origem dos Recursos E.5.2. Custos de Materiais e Equipamentos E.5.3. Custos de Mão de Obra Própria da Light E.5.4. Custos de Mão de Obra de Terceiros E.5.5. Custos de Transporte da Light E.5.6. Custos de Marketing e Divulgação da LIGHT E.5.7. Custos de Treinamento e Capacitação E.5.8. Custos de Descarte de Materiais e Equipamentos E.5.9. Custos de Medição e Verificação E Outros Custos E Cronograma Físico E Cronograma Financeiro E.6. Proposta de Descarte E.7. Proposta de Ações de Treinamento e Capacitação E.8. Proposta de Medição e Verificação (M&V) E.8.1. Estratégia de Medição e Verificação E.8.2. Medições do Período de Linha de Base E.8.3. Plano de Medição e Verificação E.8.4. Medições do Período de Determinação de Economia E.8.5. Relatório de Medição e Verificação E.9. Contrapartida E.10. Experiência do Proponente (caso aplicável) E.11. Anexos ANEXO F. MODELO DE RELATÓRIO A SER APRESENTADO PARA O DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO Sumário Índice das Tabelas Índice das Figuras F.1. Sumário Executivo F.2. Introdução (opcional) F.3. Apresentação do Consumidor

7 F.4. Objetivos F.5. Descrição e Detalhamento F.6. Análise do Consumo de Energia Elétrica F.6.1. Insumos Energéticos F.6.2. Estimativa da Participação dos Usos Finais da Energia Elétrica F.6.3. Avaliação do Histórico de Consumo F.7. Horário de Funcionamento F.8. Vida Útil dos Equipamentos e Sistemas F.9. Análise Preliminar F.10. Avaliação da Economia de Energia F Iluminação F Condicionamento Ambiental F Sistemas Motrizes F Sistemas de Refrigeração F Aquecimento Solar de Água F Fontes Incentivadas F Outros Usos Finais F Avaliação Ex ante F Percentual de Economia F.11. Estratégia de Medição e Verificação F.12. Medições F.13. Metas e Benefícios por Uso Final F.14. Cálculo da Relação Custo-Benefício F.15. Outros Benefícios F.16. Conclusão ANEXO G. MODELOS DE CONTRATOS

8 Índice de Figuras Figura 1 - Modelo Geral da CPP Figura 2 - Modelo da CPP Específico para as Tipologias Poder Público e Serviço Público Figura 3 - Cronograma da CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS Figura 4 - Tela de Cadastramento - Caracterização da Empresa Figura 5 - Tela de Cadastramento - Serviço Índice de Tabelas Tabela 1 - Projetos Possíveis, Tipologias de Projetos Elegíveis e Valores Mínimos de Projetos 11 Tabela 2 - Fornecedores Nacionais - Lista de Documentos Obrigatórios Tabela 3 - Fornecedores Internacionais - Lista de Documentos Obrigatórios Tabela 4 - Custos Evitados de Energia e Demanda LIGHT Tabela 5 - Etapas Obrigatórias do Período de Execução do Projeto Tabela 6 - Módulos PROPEE e Demais Documentos de Apoio Tabela 7 - Critérios para Pontuação e Classificação das PROPOSTAS DE PROJETOS Tabela 8 - Vidas úteis mínimas admitidas e perdas a serem consideradas Tabela 9 - Pesos para os Usos finais em Projetos por Tipologia Tabela 10 - Modalidades de Contratação

9 1. INTRODUÇÃO O Programa de Eficiência Energética - PEE da LIGHT é executado anualmente em atendimento às Leis n 9.991/2000, n /2007, n /2015 e n /2016. A legislação aplicável à matéria determina que as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica devem aplicar, anualmente, o valor equivalente a 0,5% (meio por cento) de sua receita operacional líquida anual no desenvolvimento de programas para o incremento da eficiência energética no uso final de energia elétrica, através de projetos executados em instalações de consumidores. Os critérios para aplicação dos recursos e procedimentos necessários para apresentação do Programa à Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL estão estabelecidos em sua Resolução Normativa n 556, de 02 de julho de 2013, e nas normas que porventura venham a substituí-la. 2. OBJETIVO Selecionar, por meio da presente CHAMADA PÚBLICA, PROPOSTAS DE PROJETOS de eficiência energética no uso final de energia elétrica, para unidades consumidoras pertencentes à área de concessão da LIGHT, visando o cumprimento de obrigações legais da empresa no âmbito do PEE, conforme regulamentação da ANEEL e legislação federal correlata, nos termos ditados pelas Leis n 9.991/2000, n /2007, n /2015 e n /2016 e da Resolução Normativa n 556 da ANEEL, de 02 de julho de 2013, que têm por objetivo promover o uso eficiente e racional de energia elétrica, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de hábitos e práticas racionais para combater o desperdício. 3. CRITÉRIOS DA CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS 3.1. Participantes Elegíveis A presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS (CPP) objetiva a seleção de PROPOSTAS DE PROJETOS de eficiência energética, dentro dos critérios estabelecidos pelo PROPEE, elaborado pela ANEEL, conforme Anexo D. Todas as PROPOSTAS DE PROJETOS, nas tipologias elegíveis, deverão beneficiar os clientes atendidos na área de concessão da LIGHT que estejam em dia com suas obrigações legais e comerciais perante a concessionária. Os consumidores livres que estejam conectados ao sistema de distribuição da LIGHT são elegíveis a participar da CPP, ficando de fora somente os atendidos diretamente pela rede básica. As PROPOSTAS DE PROJETOS poderão ser apresentadas tanto pelos clientes diretamente beneficiados ou por empresas representantes destes, podendo ser empresas de serviços de conservação de energia (ESCOs), empresas de engenharia ou fabricantes de equipamentos eficientes, conforme formalização obrigatória através de CARTA DE APRESENTAÇÃO E CONCORDÂNCIA (Anexo B). 9

10 A apresentação de PROPOSTAS DE PROJETOS deverá ser feita por tipologia, conforme apresentado na seção 3.3. Os valores mínimos para cada PROPOSTA DE PROJETO, em função da sua tipologia, estão apresentados na Tabela 1. A PROPOSTA DE PROJETO a ser apresentada na CPP deverá estar em conformidade com o modelo disponibilizado no Anexo E, contendo toda a documentação requerida no mesmo, inclusive o DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO, cujo modelo está apresentado no Anexo F Recursos Disponíveis O valor disponibilizado para esta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS é de R$ ,00 (vinte milhões de reais). Esse valor contemplará as tipologias Residencial, Comercial e Serviços, Poder Público e Serviço Público, conforme detalhado na Tabela 1 da seção 3.3. Conforme determinação da Resolução Normativa ANEEL nº 556/2013 (Parágrafo 1º do Artigo 9º), 50% (cinquenta por cento) dos Recursos disponíveis para o PEE deverão ser aplicados nas duas classes de consumo com maior participação em seu mercado de energia elétrica, que no caso da LIGHT, são as classes Residencial e Comercial e Serviços. O montante de recursos disponibilizado para esta CPP equivale quase que integralmente ao valor total que deve ser aplicado aos dois maiores mercados. Diante do exposto, inicialmente serão priorizadas as avaliações das PROPOSTAS DE PROJETOS das tipologias Residencial e Comercial e Serviços. Somente após classificação e seleção das PROPOSTAS DE PROJETOS destas tipologias, caso os recursos ofertados não fiquem totalmente comprometidos com as propostas válidas desses segmentos, é que serão avaliadas as propostas das tipologias Poder Público e Serviço Público para compor o Saldo de Recursos desta CPP. Nos termos da legislação vigente, caso haja saldo financeiro disponível na conta do Programa de Eficiência Energética, poderá ser aprovado, a critério da LIGHT, um conjunto de PROPOSTAS DE PROJETOS que ultrapasse os valores inicialmente disponibilizados, desde que atendam aos critérios de seleção e aos requisitos especificados na presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS Tipologias de Projetos De acordo com as tipologias definidas nesta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, que atende aos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE, aprovado pela Resolução Normativa n 556, de 02 de julho de 2013, da Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, não serão aceitos projetos de Gestão Energética Municipal, Educacionais ou de Baixa Renda. Projetos inovadores, caracterizados como Projetos Piloto, e projetos das tipologias Industrial, Rural e Iluminação Pública não se aplicam a essa CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. A Tabela 1 a seguir apresenta as tipologias de projetos elegíveis a essa CHAMADA PÚBLICA e os valores mínimos para cada PROPOSTA DE PROJETO. 10

11 Tabela 1 - Projetos Possíveis 1, Tipologias de Projetos Elegíveis e Valores Mínimos de Projetos Projetos Possíveis Melhoria de Instalação, Gestão Energética e Bônus Residencial Recursos Disponíveis (R$) ,00 Tipologias de Projetos Elegíveis Valores Mínimos de Projeto (R$) Com fins Lucrativos Micro e Pequenas Empresas Médias e Grandes Empresas Sem fins Lucrativos Residencial* ,00 Comercial e Serviços , , ,00 Poder Público ,00 Serviço Público , ,00 * O recurso disponibilizado para o conjunto de PROPOSTAS DE PROJETOS da tipologia Residencial fica limitado a R$ ,00 (cinco milhões de reais) no âmbito da presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS Modelos de Contratação de Projetos Estão previstos dois modelos de contratação para os Projetos que forem aprovados nesta CHAMADA PÚBLICA. Modelo Geral da CPP: visa atender qualquer cliente conforme as tipologias apresentadas na Tabela 1 acima. Modelo Específico PP/SP: visa atender os clientes das tipologias Poder Público e Serviço Público, regidos pela Lei 8.666/93, com o objetivo de facilitar o acesso desses clientes na submissão de Projetos na CHAMADA PÚBLICA Modelo Geral da CPP A Figura 1 apresenta os fluxos (1 e 2) e as linhas de tempo para o modelo geral da CPP, considerando as opções para o período de prospecção das oportunidades de eficiência energética (período PRÉ-CPP). Período PRÉ-CPP Para a e prospecção das oportunidades, o cliente de qualquer tipologia poderá se mobilizar através das seguintes frentes: Mão de Obra Própria ou Terceirizada: o cliente poderá utilizar mão de obra própria ou empresa terceirizada de engenharia, já contratada como prestadora de serviços, para 1 Ver definição de melhoria de instalação, gestão energética e bônus residencial no Glossário - Anexo A. 11

12 que esta execute o DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO e a elaboração da PROPOSTA DE PROJETO. Neste caso, o projeto seguirá o Fluxo 1 identificado na Figura 1. Parceria com uma ESCO: o cliente estabelece um acordo de intenções (recomendado) diretamente com uma Empresa de Serviço de Conservação de Energia (ESCO), para que esta execute o DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO e a elaboração da PROPOSTA DE PROJETO, sendo seu representante e proponente. Neste caso, o projeto seguirá o Fluxo 2 identificado na Figura 1. Fluxo 1 do Modelo de Contratação As PROPOSTAS DE PROJETOS apresentadas pelos clientes, com a Carta de Apresentação e Concordância (Anexo B.1) e com o DIAGNOSTICO ENERGÉTICO, seguirão para processo de seleção da CPP, conforme descrito na seção 8. Para os projetos selecionados na CPP, a LIGHT assinará com o cliente um Termo de Cooperação Técnica com Repasse ou um Contrato de Desempenho com Repasse. Fluxo 2 do Modelo de Contratação As PROPOSTAS DE PROJETOS apresentadas pelos representantes dos clientes (ESCO/empresa parceira), com a Carta de Apresentação e Concordância (Anexo B.1) e com o DIAGNOSTICO ENERGÉTICO, seguirão para processo de seleção da CPP, conforme descrito na seção 8. Para os PROJETOS aprovados na CPP, a LIGHT assinará com a ESCO um contrato turn key. Com o cliente será assinado o Termo de Cooperação Técnica sem Repasse ou um Contrato de Desempenho sem Repasse. 12

13 Figura 1 - Modelo Geral da CPP Modelo Específico da CPP para as Tipologias Poder Público e Serviço Público A Figura 2 apresenta os fluxos (1 e 2) e as linhas de tempo no modelo da CPP específico para os clientes das tipologias Poder Público e Serviço Público, regidos pela Lei 8.666/93, considerando as opções para o período de prospecção das oportunidades de eficiência energética (período PRÉ-CPP). Período PRÉ-CPP Para a e prospecção das oportunidades, o cliente Poder Público /Serviço Público, regido pela Lei 8.666/93, poderá se mobilizar através das seguintes frentes: Mão de Obra Própria ou Terceirizada: o cliente Poder Público / Serviço Público, regido pela Lei 8.666/93, poderá executar o DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO e a elaboração da PROPOSTA DE PROJETO com mão de obra própria ou de uma empresa de engenharia terceirizada, já contratada como prestadora de serviços. Neste caso, o Projeto seguirá o Fluxo 1 identificado na Figura 2. Parceria com uma ESCO: o cliente Poder Público / Serviço Público, regido pela Lei 8.666/93, estabelece um acordo de intenções (recomendado) diretamente com uma 13

14 Empresa de Serviço de Conservação de Energia (ESCO), para que esta execute o DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO e a elaboração da PROPOSTA DE PROJETO, sendo seu representante e proponente. Neste caso, o projeto seguirá o Fluxo 2 identificado na Figura 2. Parceria com uma Empresa Terceira: o cliente Poder Público / Serviço Público, regido pela Lei 8.666/93, estabelece um acordo de intenções diretamente com uma empresa de engenharia terceirizada, já contratada como prestadora de serviços, para que esta execute o DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO e a elaboração da PROPOSTA DE PROJETO, sendo seu representante e proponente. Neste caso, o projeto seguirá o Fluxo 2 identificado na Figura 2. Tomada direta de Preço: o cliente Poder Público / Serviço Público poderá, dentro dos limites permitidos pela Lei nº 8.666/93, proceder a uma tomada de preços para escolha de uma ESCO que execute o DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO e a elaboração da PROPOSTA DE PROJETO, sendo seu representante e proponente. Neste caso, o projeto seguirá o Fluxo 2 identificado na Figura 2. Fluxo 1 do Modelo de Contratação As PROPOSTAS DE PROJETOS apresentadas pelos clientes do Poder Público / Serviço Público, regidos pela Lei 8.666/93, com a Carta de Apresentação e Concordância (Anexo B.1) e com o DIAGNOSTICO ENERGÉTICO, seguirão para processo de seleção da CPP, descrito em detalhes na seção 8. Para projetos selecionados na CPP, a LIGHT iniciará o processo de concorrência para contratação de uma ESCO que elaborará o PROJETO EXECUTIVO e executará o PROJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA pelo modelo de contrato turn key. Com o cliente Poder Público / Serviço Público será assinado o Termo de Cooperação Técnica sem Repasse ou um Contrato de Desempenho sem Repasse. Fluxo 2 do Modelo de Contratação As PROPOSTAS DE PROJETOS apresentadas pelos representantes dos clientes do Poder Público / Serviço Público (ESCO/empresa parceira), com a Carta de Apresentação e Concordância (Anexo B.2) e com o DIAGNOSTICO ENERGÉTICO, seguirão para processo de seleção da CPP, conforme descrito na seção 8. Para os projetos selecionados na CPP, a LIGHT assinará um contrato turn key com a ESCO. Com o cliente Poder Público / Serviço Público será assinado o Termo de Cooperação Técnica sem Repasse ou um Contrato de Desempenho sem Repasse. 14

15 Figura 2 - Modelo da CPP Específico para as Tipologias Poder Público e Serviço Público 3.5. Cronograma A presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS está segmentada em etapas complementares, apresentadas na Figura 3 e detalhadas nesta seção, em ordem cronológica. 15

16 Figura 3 - Cronograma da CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS Os prazos estabelecidos, neste cronograma, poderão ser alterados em função do volume de PROPOSTAS DE PROJETOS recebidas. Em caso de qualquer mudança, a LIGHT divulgará o novo CRONOGRAMA no site da LIGHT no endereço Credenciamento A CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS 001/2016 da LIGHT inicia-se com a publicação do presente Edital. Os clientes beneficiários e as empresas parceiras destes clientes (caso haja) deverão realizar o CREDENCIAMENTO 2 na CPP, cujas etapas estão descritas a seguir, até a data limite apresentada no cronograma da Figura 3. O CREDENCIAMENTO dos participantes indicados acima é uma etapa obrigatória e necessária para que a PROPOSTA DE PROJETO possa participar da etapa de seleção e classificação da CPP. 2 CREDENCIAMENTO: etapa de cadastramento simples, onde se exige basicamente a apresentação do CNPJ e do Portfólio da empresa. 16

17 As PROPOSTAS DE PROJETOS cujos participantes não estejam devidamente credenciados no cadastro da LIGHT até a data limite apresentada no cronograma da Figura 3 serão desclassificadas da presente CPP. Passo a Passo para processo de Credenciamento (novos cadastros): Todos os clientes e empresas parceiras (caso haja) que desejem submeter PROPOSTAS DE PROJETOS para a referida CPP deverão ter o cadastro simplificado efetuado e aprovado no sistema Websupply da LIGHT, conforme detalhado a seguir: 1. Realizar o cadastramento simplificado na página a partir dos seguintes passos. a. Na tela de entrada selecionar o botão inclusão Pessoa Jurídica. b. Na tela seguinte são apresentados o Código de Ética da LIGHT e a Cartilha de Suprimentos para conhecimento e aceite. c. Na terceira tela, 01. Caracterização da Empresa, apresentada na Figura 4, os clientes deverão selecionar a opção prestação de serviços. As empresas parceiras dos clientes deverão selecionar a opção conforme a sua atividade: prestação de serviços para as ESCOs e empresas de engenharia e fabricantes para os fabricantes de equipamentos eficientes. Na mesma tela, clique no símbolo ao lado de Serviço para abrir uma janela para seleção de itens. Figura 4 - Tela de Cadastramento - Caracterização da Empresa d. Em seguida, conforme apresentado na Figura 5, selecionar Serviços de Engenharia Elétrica / Eficientização / Projetos de Eficiência Energética (mesmo procedimento para todas as empresas). Clique em Enviar e em Avançar, quando fechar a janela. 17

18 Figura 5 - Tela de Cadastramento - Serviço e. As telas consequentes apresentam a seguinte sequência de informações que serão solicitadas pelo sistema para conclusão da solicitação de cadastramento da empresa: 02. Informações da Empresa ; 03. Localização da Empresa ; 04. Dados Gerais ; 05. Contato na Empresa ; 06. Referências Significativas ; 07. Documentação. f. Dar sequência ao preenchimento de informações (02 a 07). g. Na tela (04) será necessário informar o nº da Inscrição Municipal, para Prestadores de Serviços e Clientes, e o nº da Inscrição Estadual, para Fabricantes. i. Na ausência de Inscrição Municipal/Estadual, inserir no campo o nº do Alvará e não marcar como isento. ii. Para cadastro de Prefeituras e Secretarias Municipais, marcar como isento. h. Na tela (05) é necessário informar dois contatos diferentes, válidos e operativos para cada fornecedor: comercial e cadastro, através dos quais o fornecedor/cliente receberá as mensagens e avisos automáticos. i. Na última tela (07) será necessário anexar os seguintes documentos: 18

19 i. Cópia do cartão do CNPJ da empresa ativo e emitido há, no máximo, 6 meses (PDF), conforme baixado do site da RFB ( reva_solicitacao.asp). No caso de cliente, o CNPJ cadastrado (e anexado) deverá ser o mesmo que consta na conta de energia da LIGHT da(s) instalação(ões) a serem beneficiadas pelo projeto. ii. Apresentação da empresa: folder ou portfólio (PDF, DOC ou PPT). iii. No caso de isento de Inscrição Municipal/Estadual, anexar cópia do alvará m dispositivo legal que comprove a isenção ou anexar a Certidão de Não Contribuinte. 2. Após concluído o cadastramento referente ao item 1 acima, o proponente (cliente ou o seu representante) deverá enviar um para o endereço eficiencia@light.com.br colocando no assunto Credenciamento 3ª CPP e informar no corpo da mensagem os dados solicitados abaixo. Imprescindível anexar ao um dos seguintes documentos do cliente beneficiado: Contrato Social, Estatuto Social, Lei de Criação ou a última ata da assembleia (desde que contenha as informações do cliente). Depois disso, basta aguardar a confirmação do credenciamento. 19

20 Para: Assunto: Credenciamento 3ª CPP Informações que deverão constar na mensagem: Proponente (responsável pelo envio da PROPOSTA DE PROJETO): ( ) Cliente Beneficiário ( ) ESCO / Empresa parceira (representante) Dados do Cliente Beneficiário (obrigatórios): Razão Social: CNPJ: Nome: Telefone: Número da Instalação/Agrupamento (informação na conta da LIGHT): Tipologia: ( ) Residencial ( ) Comercial e Serviços ( ) Poder Público ( ) Serviço Público Somente para as tipologias Poder Público e Serviço Público, informar a Finalidade Civil / Natureza: ( ) Com fins lucrativos ( ) Sem fins lucrativos Somente para a tipologia Comercial e Serviços, informar Finalidade Civil / Natureza / Caráter Social: ( ) Com fins lucrativos ( ) Sem fins lucrativos e sem caráter beneficente ( ) Sem fins lucrativos e com caráter beneficente => deverá anexar documento comprobatório de Entidade Beneficente de Assistência Social. Dados da ESCO / Empresa parceira (caso haja): Razão Social: CNPJ: Nome do conato: Órgão/departamento/cargo: Telefone: Caso já possua cadastro simplificado na LIGHT: Entrar no cadastro de fornecedor Websupply ( e na opção 20

21 manutenção de cadastro verificar se o cadastro simplificado está ativo (status aprovado). Em caso negativo, o cadastro deverá ser regularizado. Depois basta enviar um para eficiencia@light.com.br de acordo com os procedimentos citados no item 2 acima e aguardar a confirmação do credenciamento. Confirmação do credenciamento: O credenciamento será confirmado por meio de , enviado para os contatos cadastrados, contendo as seguintes informações: De: Cadastro de Fornecedores <websupply@ .websupply.com.br> Assunto: Cadastro de Fornecedor - Aprovado Mensagem: Prezado(a) Sr(a), seus dados de cadastro simplificado foram aprovados. Suporte Websupply: Qualquer esclarecimento referente ao uso do Websupply poderá ser obtido através dos seguintes canais: suportew@websupply.com.br Telefones: / (11) Informações sobre o cadastro de Fornecedores (crítica, elogio, problemas com o cadastro, reclamação, sugestão, outros assuntos) => o fornecedor deve entrar em contato através do FALE CONOSCO pelo Portal de Fornecedores. Dúvidas ou problemas na ferramenta => o fornecedor deve contatar o Suporte Websupply - suportew@websupply.com.br Telefones: / (11) Problemas para reenvio da senha de acesso ao Portal de Fornecedores (se nenhum dos s cadastrados estiver válido) => o fornecedor deve enviar mensagem para cadastrofornecedores@light.com.br pedindo inclusão de um novo contato / Habilitação Somente os seguintes participantes estão isentos para a realização da etapa de HABILITAÇÃO 3 na CPP: 3 HABILITAÇÃO: etapa de cadastramento completo, onde é necessária a apresentação de outros documentos complementares, como por exemplo, certidões negativas de débitos fiscais, tributários e trabalhistas. A lista completa de documentos está apresentada nesta seção

22 Clientes que desenvolvam projetos a fundo perdido, e com empresa parceira, indicados para celebrar Termo de Cooperação Técnica sem Repasse, conforme modalidade G.1, apresentada na Tabela 10 (Anexo G). Os demais participantes, deverão realizar a habilitação até a data limite apresentada no cronograma da Figura 3, após concluída com sucesso a etapa de credenciamento da seção 3.5.1: Clientes que desenvolvam projetos a fundo perdido, e sem empresa parceira, indicados para celebrar Termo de Cooperação Técnica com Repasse, conforme modalidade G.2, apresentada na Tabela 10 (Anexo G); Clientes indicados para celebrar Contrato de Desempenho, com ou sem empresa parceira, conforme modalidades G.3 e G.4, apresentadas na Tabela 10 (Anexo G); ESCOs ou demais empresas parceiras de clientes beneficiários de projetos, indicados para celebrar Contrato Turn Key, conforme modalidade G.5, apresentada na Tabela 10 (Anexo G). A HABILITAÇÃO dos participantes relacionados acima é uma etapa obrigatória e necessária para que a PROPOSTA DE PROJETO possa participar da etapa classificação e seleção. As PROPOSTAS DE PROJETOS cujos participantes relacionados acima não estejam devidamente habilitados no cadastro LIGHT até a data limite apresentada no cronograma da Figura 3 serão desclassificadas da presente CPP. Passo a Passo para o processo de Habilitação: Uma vez concluído com sucesso o credenciamento do cliente e de sua empresa parceira (caso haja), os participantes indicados acima deverão concluir a sua HABILITAÇÃO no cadastro da LIGHT. Após receber a confirmação do CREDENCIAMENTO (status aprovado), o cadastro estará disponível para a inserção dos demais documentos obrigatórios. Entrar no cadastro de fornecedor Websupply ( e na opção manutenção de cadastro inserir os seguintes documentos listados abaixo, solicitados na página Documentação : A Tabela 2 apresenta a lista de documentos obrigatórios para os fornecedores nacionais. 22

23 Tabela 2 - Fornecedores Nacionais - Lista de Documentos Obrigatórios A Tabela 3 apresenta a lista de documentos obrigatórios para os fornecedores internacionais. Tabela 3 - Fornecedores Internacionais - Lista de Documentos Obrigatórios Caso já possua cadastro completo na LIGHT: Entrar no cadastro de fornecedor Websupply ( e na opção manutenção de cadastro verificar se o cadastro completo está ativo (status aprovado). Em caso negativo, o cadastro deverá ser regularizado. Além disso, na terceira tela, 01. Caracterização da Empresa, confirmar se está selecionada a opção Serviços de Engenharia Elétrica / Eficientização / Projetos de Eficiência Energética. Depois basta enviar um para eficiencia@light.com.br de acordo com os procedimentos citados no item 2 da seção (credenciamento) e aguardar a confirmação da habilitação. A habilitação será confirmada por meio de , enviado para os contatos cadastrados, contendo as seguintes informações: De: Cadastro de Fornecedores <websupply@ .websupply.com.br> Assunto: Cadastro de Fornecedor - Aprovado Mensagem: Prezado(a) Sr(a), seus dados de cadastro completo foram aprovados. 23

24 A atualização dos documentos e certidões que têm prazo de vigência é de responsabilidade do fornecedor através do sistema Websupply. Devem ser observados os s automáticos (avisos de vencimentos) que serão enviados 30 dias antes do vencimento das documentações obrigatórias. O e- mail de cadastro será o principal canal de contato da LIGHT com o fornecedor/cliente. Assim, deverá permanecer válido, para consultas regulares de mensagens. As Informações Gerais Sobre o Cadastro de Fornecedores LIGHT encontram-se também disponíveis no site da LIGHT no endereço Envio das PROPOSTAS DE PROJETOS Uma vez concluído com sucesso o credenciamento do cliente e de sua empresa parceira (caso haja) e a habilitação dos participantes (caso aplicável, conforme seção 3.5.2), o contato principal cadastrado receberá um link de cotação no formato apresentado a seguir, onde deverá ser anexada a PROPOSTA DE PROJETO, contendo o DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO e os demais documentos requeridos. De: Light Serviços de Eletricidade S/A - Websupply <convct_xxxxxx@websupply.com.br> Data: xx de xxxxxx de 2016 Assunto: Cotação - xxxxxx - Rodada Nº: 1 - Light Serviços de Eletricidade S/A. Para: xxxxxxxxxx À XXXXXXXXXXX Prezado XXX, Você está recebendo um pedido de cotação enviado pelo Websupply. Quem solicitou esta cotação foi Light Serviços de Eletricidade S/A.. O número da cotação é: xxxxxx Rodada Nº.: 1 Este pedido será válido até: xx/xx/2016 xx:xx horas Em casos de dúvidas com a Ferramenta entrar em contato com o suporte técnico do WebSupply Clique na frase abaixo para responder a cotação: INICIAR RESPOSTA DE COTAÇÃO NOME DO COMPRADOR RESPONSÁVEL xxxx.xxxx@light.com.br Telefone: (21 ) 2211-XXXX Suporte técnico: (0xx11)

25 As PROPOSTAS DE PROJETO deverão ser enviadas de acordo com as especificações apresentadas na seção 4, e atendendo aos requisitos mínimos solicitados no modelo disponibilizado no Anexo E, até a data limite apresentada no cronograma da Figura 3. Os arquivos deverão ser identificados de forma clara, de acordo com o tipo de documento, como por exemplo, Proposta de Projeto_xxx, Diagnóstico Energético_xxx, Planilha de RCB_xxx, Anexo 1_xxx, Anexo 2_xxx, etc, compactados em uma pasta e inseridos no campo de Proposta Técnica do Portal de Compras Websupply, com o objetivo de garantirmos a rastreabilidade dos documentos. O campo Proposta Comercial não se aplica ao processo da CPP e por isso não deverá ter arquivos inseridos Visitas Técnicas Nas visitas técnicas in loco, realizadas por profissionais próprios e/ou terceiros a serviço da LIGHT nas instalações do cliente a ser beneficiado pelo projeto, até a data limite apresentada no cronograma da Figura 3, deverão estar presentes os representantes do cliente e da empresa parceira (caso haja). Todas as instalações que fizerem parte das PROPOSTAS DE PROJETOS deverão estar liberadas pelos clientes para visitação da equipe da LIGHT. Desde já fica autorizado, pelos clientes beneficiários das PROPOSTAS DE PROJETOS, o registro fotográfico dos equipamentos a serem substituídos no projeto, para fins de elaboração de relatório de visita técnica pela LIGHT, se necessário. Caso sejam averiguadas inconformidades in loco em relação ao DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO apresentado, a PROPOSTA DE PROJETO do referido cliente poderá ser desclassificada da presente CPP Divulgação da Classificação das PROPOSTAS DE PROJETOS As PROPOSTAS DE PROJETOS recebidas deverão atender às regras do presente Edital e serão analisadas pela Comissão Julgadora, em conformidade com os critérios para classificação e pontuação, conforme disposto na seção 6 deste Edital. A divulgação da classificação das PROPOSTAS DE PROJETOS será realizada pela LIGHT por meio do endereço eletrônico até a data limite apresentada no cronograma da Figura Interposição de Recursos Eventuais recursos poderão ser interpostos pelo cliente à Comissão Julgadora, até a data limite apresentada no cronograma da Figura 3. O proponente deverá elaborar um ofício em papel timbrado, informando a intenção de interposição de recurso, e protocolar na LIGHT (levar original e cópia) no endereço abaixo: À LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. Gerência de Comunidade e Eficientização Energética RRC 25

26 A/C Antonio Raad Coordenador Av. Marechal Floriano, nº 168, Bloco 5, 2 andar, Centro Rio de Janeiro RJ Em seguida deverá enviar um para o endereço eficiencia@light.com.br, até 5 (cinco) dias úteis após a data de divulgação da classificação das PROPOSTAS DE PROJETOS. Colocar no assunto Interposição de Recurso 3ª CPP, anexar o ofício digitalizado e protocolado na LIGHT com a intenção de interposição de recurso e informar no corpo da mensagem os seguintes dados: a. Razão Social, CNPJ e dados de contato (nome, telefone e ) do cliente a ser beneficiado pelo projeto; b. Razão Social, CNPJ e dados de contato (nome, telefone e ) da empresa parceira (caso haja); c. O Título do Projeto. Uma vez concluídas as etapas acimas, o contato principal cadastrado deverá aguardar o envio do link de cotação no formato apresentado a seguir, onde deverá ser anexado o RECURSO por meio do sistema Websupply, até a data limite apresentada no cronograma da Figura 3. De: Light Serviços de Eletricidade S/A - Websupply <convct_xxxxxx@websupply.com.br> Data: xx de xxxxxx de 2017 Assunto: Cotação - xxxxxx - Rodada Nº: x - Light Serviços de Eletricidade S/A. Para: xxxxxxxxxx Clique na frase abaixo para responder a cotação: INICIAR RESPOSTA DE COTAÇÃO NOME DO COMPRADOR RESPONSÁVEL xxxx.xxxx@light.com.br Telefone: (21 ) 2211-XXXX Suporte técnico: (0xx11) suporte: suportew@websupply.com.br Qualquer solicitação de esclarecimento, referente à interposição de recursos, poderá ser realizada através do fórum constante no sistema Websupply, na área exclusiva do Portal de Compras, através do link de aceso ao Portal exclusivo para cada participante. Só serão aceitos os recursos apresentados por meio do sistema Websupply, conforme definido acima. 26

27 Divulgação dos Resultados da Interposição de Recursos Os RECURSOS serão respondidos individualmente aos participantes na área exclusiva do Portal de Compras. A divulgação dos resultados da interposição de recursos será realizada pela LIGHT por meio do endereço eletrônico até a data limite apresentada no cronograma da Figura Aprovação da CPP no Âmbito Comercial da LIGHT Os clientes a serem beneficiados pelas PROPOSTAS DE PROJETOS devem assegurar o livre acesso dos inspetores credenciados da LIGHT para verificação periódica aos equipamentos de medição de energia da concessionária, em atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 414/2010 (Art. 77). Somente serão aprovadas PROPOSTAS DE PROJETOS cujos clientes e empresas parceiras (caso haja) estejam em dia com suas obrigações comerciais (sem débitos em aberto e cadastro aprovado) e sem irregularidades (furto e/ou fraude) perante a concessionária. A verificação da carteira de projetos da CPP no âmbito comercial da LIGHT será realizada até a data limite apresentada no cronograma da Figura 3. No período que antecede as assinaturas dos instrumentos contratuais poderá haver uma nova averiguação dos clientes e empresas parceiras no âmbito comercial da LIGHT Divulgação Final dos Rresultados da CPP A divulgação final dos resultados da CPP será realizada pela LIGHT por meio do endereço eletrônico até a data limite apresentada no cronograma da Figura 3. Vale ressaltar que a assinatura dos contratos e execução dos projetos está condicionada à apresentação e aprovação de toda documentação solicitada, com prazo de validade vigente, tanto dos clientes beneficiários quanto das empresas parceiras. Além disso, todos os projetos devem atender integralmente às regras do Edital e da ANEEL, bem como às regras comerciais da LIGHT. 4. ESPECIFICAÇÕES PARA AS PROPOSTAS DE PROJETOS 4.1. Especificações Regulatórias ANEEL Todas as PROPOSTAS DE PROJETOS deverão atender, obrigatoriamente, às regras e aos parâmetros definidos pela ANEEL, de acordo com a última versão disponível do PROPEE na data de publicação da CHAMADA PÚBLICA. 27

28 4.2. Especificações Adicionais LIGHT As PROPOSTAS DE PROJETOS apresentadas no âmbito desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS deverão atender às especificações definidas pela LIGHT, que são detalhadas a seguir e deverão ser apresentadas em forma de relatório, em atendimento ao modelo disponibilizado no Anexo E. As PROPOSTAS DE PROJETOS que forem aprovadas e classificadas, porém não forem selecionadas em função do limite de recursos disponibilizado naquelas tipologias, irão compor um cadastro de reserva 4 de PROPOSTAS DE PROJETOS e poderão ser utilizadas, a critério da LIGHT, caso exista um saldo de recursos em outra tipologia nesta mesma CHAMADA PÚBLICA, até a data de publicação do Edital da próxima CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. Quando da realização de uma nova CHAMADA PÚBLICA, esse cadastro de reserva expira automaticamente, devendo as PROPOSTAS DE PROJETOS ser reapresentadas conforme revisões da regulação vigente Elaboração das PROPOSTAS DE PROJETOS a. As PROPOSTAS DE PROJETOS poderão contemplar unidades consumidoras que tenham suas atividades econômicas classificadas como com fins lucrativos ou sem fins lucrativos. Caso sejam enviadas PROPOSTAS DE PROJETOS que beneficiem simultaneamente consumidores com fins lucrativos e sem fins lucrativos, o detalhamento dos resultados esperados deverá ser apresentado, separadamente, por finalidade da atividade econômica (com ou sem fins lucrativos). Deverá ser apresentado também o resultado global do projeto; b. Cada cliente participante somente poderá fazer parte de uma única PROPOSTA DE PROJETO. Caso sejam apresentadas duas ou mais PROPOSTAS DE PROJETOS, objetivando um mesmo cliente beneficiário (mesmo CNPJ raiz), será considerada apenas a PROPOSTA DE PROJETO melhor classificada de acordo com os critérios estabelecidos na seção 8.1 do presente Edital, ficando as demais automaticamente desclassificadas; c. Somente serão aceitas PROPOSTAS DE PROJETOS que promovam a eficiência energética de usos finais de energia elétrica, ou seja, a substituição de materiais e equipamentos existentes por outros mais eficientes, nos quais, ambos utilizem energia elétrica. Não será permitida a substituição parcial ou total da energia elétrica por gás, energéticos fósseis ou biomassa; d. As PROPOSTAS DE PROJETOS que contemplem deslocamento de cargas ou automação de processos poderão ser aceitas, desde que, contemplem, simultaneamente e necessariamente, a eficiência energética dos usos finais envolvidos, no caso de ainda não terem sido promovidas anteriormente; 4 Ver a definição de cadastro de reserva no Glossário do ANEXO A. 28

29 e. A condição necessária para que sejam apresentadas PROPOSTAS DE PROJETOS que contemplem a inclusão de geração de energia elétrica a partir de fontes incentivadas, é que estas estejam simultaneamente promovendo ações de eficiência energética em suas instalações, ou que já a tenham promovido anteriormente. As PROPOSTAS DE PROJETOS em referência neste item deverão atender ao disposto no Módulo 6 - Projetos com Fontes Incentivadas dos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE; f. Caso a PROPOSTA DE PROJETO contemple mais de uma unidade consumidora no mesmo nível de tensão de fornecimento, deverá ser apresentado o detalhamento por unidade consumidora dos resultados esperados. Deverá ser apresentado também o resultado global do projeto; g. Caso a PROPOSTA DE PROJETO contemple mais de uma unidade consumidora com mais de um nível de tensão de fornecimento, deverá constar o detalhamento por unidade consumidora dos resultados esperados. No caso de não se dispor do detalhamento em separado das unidades consumidoras beneficiadas, o benefício do projeto deverá ser valorado considerando o nível de tensão mais alto. Deverá ser apresentado também o resultado global do projeto; h. Projetos de Grande Alcance são projetos que buscam atender uma grande quantidade de unidades consumidoras simultaneamente, como é o caso de projetos de bônus residencial. Para estes projetos não será cobrado o detalhamento prévio das unidades consumidoras na PROPOSTA DE PROJETO, mas sim do conjunto das unidades que deverão ser beneficiadas. Esse detalhamento, será realizado após a aprovação do projeto em comum acordo com o proponente; i. Cada PROPOSTA DE PROJETO deverá contemplar consumidores com fins lucrativos ou sem fins lucrativos. Caso sejam enviadas PROPOSTAS DE PROJETOS que beneficiem simultaneamente consumidores com fins lucrativos e sem fins lucrativos, o projeto será classificado automaticamente como com fins lucrativos; j. Caso a PROPOSTA DE PROJETO valore outros benefícios mensuráveis ou não mensuráveis, nos termos do disposto no item 8.1, PROPEE Módulo 7 - Cálculo da Viabilidade, Seção Outros Benefícios Mensuráveis e Seção Benefícios Não Mensuráveis, deverá ser apresentado também o cálculo de viabilidade sem a inclusão destes outros benefícios. Para efeitos de classificação da PROPOSTA DE PROJETO, bem como da verificação da relação custo-benefício limite, será considerada somente a análise sem estes outros benefícios; k. As PROPOSTAS DE PROJETOS deverão contemplar, no item avaliação, a medição e verificação (M&V) dos resultados em conformidade com o Guia de M&V lançado em 29/07/2014 e disponível no site da ANEEL, bem como, com o Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance - PIMVP (EVO EFFICIENCY VALUATION ORGANIZATION. vol. 1 - EVO :2010 BR, Janeiro de 2012). Todos estes 29

30 documentos encontram-se também disponíveis no site da LIGHT no endereço l. As PROPOSTAS DE PROJETOS deverão apresentar a estimativa de todos os custos envolvidos na PROPOSTA, estando os mesmos de acordo com as definições desde Edital; m. As PROPOSTAS DE PROJETOS deverão apresentar o detalhamento dos custos para realização do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO, que poderão ser reembolsados no caso da PROPOSTA DE PROJETO ser aprovada e selecionada na CHAMADA PÚBLICA. O reembolso só poderá ser efetuado após a contratação e o carregamento do projeto na ANEEL e mediante a apresentação de nota fiscal e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) quitada, referentes aos serviços executados no DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO; n. As PROPOSTAS DE PROJETOS deverão apresentar os cronogramas físico e financeiro das etapas necessárias para a execução do projeto de eficiência energética, conforme a seção e o modelo descrito no Anexo F do presente Edital; o. Os cronogramas físico e financeiro apresentados na PROPOSTA DE PROJETO e aprovados pela LIGHT serão considerados como definitivos, sendo, portanto, utilizados como base para estabelecer as obrigações contratuais referentes ao prazo de execução dos projetos de eficiência energética Materiais e Equipamentos Condições Gerais a. A vida útil e perdas dos materiais e equipamentos utilizados deverão atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos na Tabela 8 do Anexo C. Caso os materiais e equipamentos utilizados possuam características superiores àquelas apresentadas no Anexo C ou não estejam nele listadas, estas características deverão ser comprovadas, obrigatoriamente, através da apresentação de catálogos técnicos e laudos de laboratório credenciado pelo INMETRO; b. A PROPOSTA DE PROJETO será automaticamente desqualificada, caso esta contemple a substituição de equipamentos que foram instalados anteriormente com recursos do PEE e que ainda estejam dentro do seu período de vida útil; c. Os equipamentos de uso final de energia elétrica utilizados nas PROPOSTAS DE PROJETOS no âmbito desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS deverão ser energeticamente eficientes. São condições necessárias ao equipamento energeticamente eficiente: 30

31 d.1. Possuir o selo PROCEL de economia de energia 5 (ELETROBRAS/PROCEL, em parceria com o INMETRO); d.2. Caso não existam no mercado nacional os equipamentos com o selo PROCEL necessários ao Projeto, deverão ser adquiridos equipamentos com a etiqueta A de desempenho energético (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE), do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE 6, de responsabilidade do INMETRO; d.3. Caso os equipamentos necessários ao Projeto não sejam contemplados pelo PBE, poderão ser usados os mais eficientes disponíveis. Quando houver laudo de laboratório acreditado pelo INMETRO para algum equipamento que atenda ao serviço requerido, no uso final considerado, somente estes equipamentos serão aceitos Projetos de Iluminação a. As lâmpadas fluorescentes tubulares T5, devem possuir fluxo luminoso 2500lm, temperatura de cor 6.400K (luz branca), reprodução de cor mínima de (IRC) de 80%, vida mediana mínima de horas, garantia mínima de 01 (um) ano; b. As lâmpadas a LED com potências declaradas entre 5W e 25W deverão possuir fator de potência (FP) 0,70. Suas eficiências luminosas (lm/w) e o fluxo luminoso (lm) devem ser discriminados na PROPOSTA DE PROJETO; c. As lâmpadas LED com potências acima de 25W deverão possuir fator de potência (FP) 0,92, distorção harmônica total (THD) 10% para 127 V e (THD) 20% para 220 V e as suas eficiências luminosas (lm/w) devem ser discriminadas na PROPOSTA DE PROJETO; d. As lâmpadas a LED com potências acima de 25 W e tubulares devem apresentar fator de potência maior que 0,92 e as correntes harmônicas não devem exceder os limites dados na tabela 4 da portaria nº 389 do Inmetro, de 25 de agosto de 2014, disponível no site da LIGHT no endereço e. A vida útil mínima das lâmpadas LED a serem utilizadas nas PROPOSTAS DE PROJETOS é de horas (L70). As PROPOSTAS DE PROJETOS que utilizarem lâmpadas LED com vida útil superior a horas deverão comprovar tal condição através de catálogos na apresentação da proposta e através de documentos comprobatórios antes da realização da compra do equipamento; f. O fluxo luminoso do sistema proposto deverá ser igual ou superior ao fluxo luminoso do sistema existente; 5 Ver definição de Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - PROCEL no Glossário - Anexo A. 6 Ver definição de Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE no Glossário - Anexo A. 31

32 g. Durante a execução do projeto de eficiência energética, no momento anterior à aquisição do equipamento, o proponente deverá solicitar ao fornecedor e submeter à Distribuidora para apreciação, a documentação comprobatória que se refere o item anterior, composta pela projeção de horas de funcionamento, considerando a manutenção de 70% da luminosidade (L70), conforme portaria nº 389 do INMETRO, de 25 de agosto de h. No âmbito desta CHAMADA PÚBLICA, a vida útil máxima admitida para equipamentos com tecnologia LED na proposta de projeto será de até horas, mesmo que sejam apresentados documentos citando vida útil maior. i. A vida útil máxima admitida para todas as lâmpadas nas PROPOSTAS DE PROJETOS será de 15 anos de utilização, mesmo que o cálculo estimado (a partir do número de horas declarado em catálogo) apresente valor superior Projetos de Condicionamento Ambiental a. Para a PROPOSTA DE PROJETO que contemple o uso final condicionamento ambiental, os coeficientes de eficiência energética dos equipamentos existentes poderão ser obtidos através dos subitens a seguir: a.1. Dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem PBE, disponibilizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia- INMETRO; a.2. Dados de fabricantes, através de dados de placa ou catálogos; a.3. Dados de medições realizadas. No caso de dados adquiridos através de medições, deverão ser apresentados na PROPOSTA DE PROJETO: As medições gráficas realizadas com equipamento analisador de energia durante um período maior ou igual a 7 (sete) dias; O detalhamento das condições de apuração e o certificado de calibração do equipamento de medição emitido com data de inferior a um ano da data da medição; Os procedimentos de medição utilizados, bem como todas as informações necessárias para comprovar o regime de uso do sistema candidato à eficiência energética. A Comissão Julgadora da presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS poderá solicitar ao consumidor a repetição das medições na presença de técnicos da concessionária Projetos de Sistemas Motrizes a. Para a PROPOSTA DE PROJETO que contemple o uso final de sistemas motrizes, o rendimento nominal e o rendimento no ponto de carregamento do equipamento existente poderão ser obtidos através de: 32

33 a.1. Dados de medições realizadas, procedendo a estimativa através do software BDmotor 7, do PROCEL INFO. No caso de dados adquiridos através de medições, deverão ser apresentados na PROPOSTA DE PROJETO: As medições gráficas realizadas com equipamento analisador de energia durante um período maior ou igual a 7 (sete) dias; O detalhamento das condições de apuração e o certificado de calibração do equipamento de medição emitido com data de inferior a um ano da data da medição; Os procedimentos de medição utilizados, bem como todas as informações necessárias para comprovar o regime de uso do sistema candidato à eficiência energética. A Comissão Julgadora da presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS poderá solicitar ao consumidor a repetição das medições na presença de técnicos da concessionária Projetos de Sistemas de Refrigeração a. Para a PROPOSTA DE PROJETO que contemple o uso final sistemas de refrigeração, os dados de consumo dos equipamentos existentes poderão ser obtidos através de: a.1. Dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem PBE, disponibilizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia- INMETRO; a.2. Dados de fabricantes, através de dados de placa ou catálogos; a.3. Dados de medições realizadas. No caso de dados adquiridos através de medições, deverão ser apresentados na PROPOSTA DE PROJETO: As medições gráficas realizadas com equipamento analisador de energia durante um período maior ou igual a 7 (sete) dias; O detalhamento das condições de apuração e o certificado de calibração do equipamento de medição emitido com data inferior a um ano da data da medição; Os procedimentos de medição utilizados, bem como todas as informações necessárias para comprovar o regime de uso do sistema candidato à eficiência energética. A Comissão Julgadora da presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS poderá solicitar ao consumidor a repetição das medições na presença de técnicos da concessionária. 7 O programa BDMotor subsidia o usuário na aquisição, substituição e reparo de motores elétricos, realizando a análise econômica e o cálculo da carga do motor. Disponível no endereço eletrônico do PROCEL INFO, na seção simuladores ( 33

34 Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar de Água a. Para a PROPOSTA DE PROJETO que contemple o uso final sistemas de aquecimento solar de água, os dados de consumo dos equipamentos existentes poderão ser obtidos através de: a.1. Dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem PBE, disponibilizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia- INMETRO; a.2. Dados de fabricantes, através de dados de placa ou catálogos; a.3. Apresentação da descrição básica das ações de eficiência energética com previsão de no mínimo os seguintes itens: Memória de Cálculo da Economia Prevista; Previsão de intervenção civil e hidráulica; Custos separados de equipamento e serviço; Projeto gráfico com a previsão do sistema; Avaliação estrutural do telhado ou terreno em que será instalado o projeto; Cálculo da eficiência hidráulica e vazão prevista; A representatividade do uso final em questão não poderá ser menor que 8% do consumo do cliente e deve funcionar no horário de ponta Projetos com Fontes Incentivadas Considera-se como geração a partir de fontes incentivadas a central geradora de energia elétrica com potência instalada conforme descrito no item da seção 6.0 do PROPEE e que utilize fontes com base em energia solar, hidráulica, eólica, biomassa ou cogeração qualificada. Serão aceitas somente as PROPOSTAS DE PROJETOS que contemplarem a inclusão de geração de energia elétrica a partir de fontes incentivadas, quando estas estiverem simultaneamente promovendo ações de eficiência energética nas instalações do cliente beneficiário, ou quando este já as tenham promovido anteriormente. O presente Edital estabelece que serão elegíveis, nesta CHAMADA PÚBLICA, somente as PROPOSTAS DE PROJETOS com fontes incentivadas com base em energia solar e/ou eólica. A PROPOSTA DE PROJETO deverá obedecer integralmente ao disposto no Módulo 6 - Projetos com Fontes Incentivadas, conforme item 6 desta CHAMADA PÚBLICA, bem como as disposições a seguir: a. Atender às normas da LIGHT, para a conexão de micro e minigeração ao sistema de distribuição da LIGHT, conforme estabelecido no documento disponível no site da LIGHT no endereço 34

35 b. Atender os requisitos da Portaria INMETRO n 357 /2014 e Portaria INMETRO n 004/2011, observando a obrigatoriedade de uso de inversores certificados para sistemas fotovoltaicos. Só serão aceitos inversores fabricados e importados em conformidade com os Requisitos da Portaria INMETRO n 357/2014 e da Portaria INMETRO n 004/2011 e devidamente registrados no INMETRO. c. Serão passíveis de inclusão na PROPOSTA DE PROJETO somente os custos com as fontes incentivadas propriamente ditas (módulos fotovoltaicos, inversores, controladores de carga, suportes para os módulos, grupo motor gerador a biogás, painel de proteção e controle, turbinas eólicas, turbinas térmicas à biomassa, etc.), sendo vedada a inclusão de custos com a construção de estruturas físicas, tais como estacionamentos externos, telhados, estruturas em alvenaria, etc. Fica vedado, inclusive, a inserção destes custos como contrapartida. d. Caso o projeto venha a ser classificado na presente CHAMADA PÚBLICA, a documentação referente à solicitação de acesso de micro e minigeração distribuída deverá ser encaminhada, conforme definido nas normas da LIGHT supracitada, para parecer do Setor de Engenharia da LIGHT. Também é necessário no caso de fontes incentivadas apresentar projeto básico do sistema. e. O proponente deverá protocolar a solicitação de acesso em até 15 (quinze) dias corridos da data de divulgação do resultado da CHAMADA PÚBLICA. f. No caso de existir algum impedimento, resultando na não emissão do parecer de acesso da Engenharia da LIGHT, ficará a PROPOSTA DE PROJETO automaticamente desclassificada, independente de existirem ou não outras ações de eficiência energética conjuntas, podendo o proponente reapresentar a PROPOSTA DE PROJETO em uma próxima CHAMADA PÚBLICA. g. As PROPOSTAS DE PROJETOS que contemplarem a inclusão de fontes incentivadas deverão apresentar relação custo-benefício conforme descrito no presente Edital. Não será considerada geração no horário de ponta no cálculo do benefício. h. O benefício gerado pelas ações de eficiência energética somente poderá compor o cálculo da relação custo-benefício caso estas ações estejam previstas no mesmo projeto que a fonte geradora. A proporção do benefício advindo de fonte incentivada não pode ser maior que 80% do consumo do cliente. i. Deverá ser considerado no cálculo da relação custo-benefício todos os custos, de forma anualizada, utilizando a mesma sistemática de cálculo de custos empregados nas ações de eficiência energética, conforme disposto no item 6, Módulo 7 - Cálculo da viabilidade. j. Descrever, de forma objetiva e detalhada, características do projeto, como local de instalação (ex: telhados, estacionamentos, piso, postes, etc), tensão do barramento de 35

36 conexão, orientação, inclinação dos painéis (no caso de módulos fotovoltaicos), necessidade de intervenção civil, reforço estrutural, necessidade de tratamento anticorrosivo e plano de segurança para trabalho em altura, etc. Deverá ser aplicado um fator de performance de 0,60 para projetos fotovoltaicos a fim de cobrir as perdas por eficiência dos equipamentos, calor, sombreamento, etc. k. Os equipamentos utilizados devem ter Selo PROCEL de Economia de Energia ou participar do programa brasileiro de etiquetagem. l. Apresentar simulação do projeto, memória de cálculo, catálogos dos equipamentos previstos e protocolo de solicitação de medição bidirecional. m. Prever ações de medição e verificação que registrem a energia gerada e demanda provida fora do horário de ponta durante o período de um ano, conforme estabelecido no item 6, Módulo 6 - Projetos com Fontes Incentivadas, Seção Medição e Verificação dos Resultados. Serão aceitos dados extraídos através do inversor ou de medidor específico. No caso de aquisição de equipamento específico para realização das ações de medição e verificação, a LIGHT estabelece os seguintes requisitos mínimos: Capacidade de monitorar as grandezas necessárias para comprovação dos benefícios proporcionados pela fonte incentivada; Possuir memória de massa compatível e capacidade de extração dos dados; Ser dedicado exclusivamente à medição e verificação dos benefícios da fonte incentivada, não podendo ser utilizado, mesmo que concluído o projeto de eficiência energética, para outros fins além da medição da fonte incentivada Descarte de Equipamentos Substituídos a. Todos os materiais e equipamentos que vierem a ser substituídos nas PROPOSTAS DE PROJETOS, classificados ou não como perigosos ao meio ambiente, deverão ser obrigatoriamente descartados, de acordo com a legislação vigente, em especial a Política Nacional de Resíduos Sólidos (porém vedada a reutilização), estabelecido pela Lei n , de 2 de agosto de 2010 e as regras estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, ou outras que vierem a substituí-las; b. No caso de descarte de equipamentos de refrigeração, condicionamento de ar e assemelhados, deverá ser feito o recolhimento dos resíduos conforme a legislação vigente, em especial a Política Nacional de Resíduos Sólidos (porém vedada a reutilização), resoluções CONAMA nº 267, de 14 de setembro de 2000, e n 340, de 25 de setembro de 2003, e conforme Norma Técnica ABNT NBR 15833, ou outras que vierem a substituí-las; c. Apresentar Certificado de Destinação Final de Resíduos e manifesto de resíduos, emitidos por órgão ou empresa com competência reconhecida; 36

37 d. A empresa contratada para a realização da destinação e/ou descontaminação dos resíduos e/ou produtos substituídos deverá possuir os seguintes documentos: Alvará de funcionamento; Licença Ambiental junto aos Órgãos competentes; Registro no Cadastro Técnico Federal - IBAMA; Certidão Negativa de Débito emitida pelo IBAMA; Atender o disposto na ABNT NBR e. Não serão aceitas PROPOSTAS DE PROJETOS sem descarte de materiais e equipamentos substituídos. A não observância ao disposto causará a desclassificação automática da presente CPP Requisitos sobre Custos e Orçamentos a. Os custos para elaboração do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO deverão ser alocados dentro da rubrica mão de obra de terceiros ; b. Os preços dos equipamentos e serviços informados nas PROPOSTAS DE PROJETOS, no âmbito desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, serão verificados pela Comissão Julgadora quanto ao princípio da razoabilidade dos custos. A comprovação dos preços dos equipamentos se dará através da apresentação de pelo menos 3 (três) orçamentos. Serão rejeitadas as PROPOSTAS DE PROJETOS que tenham seus preços unitários acima da média praticada pelo mercado da área onde os projetos serão executados; c. Os preços dos equipamentos apresentados na etapa DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO, no âmbito desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, deverão ter a comprovação através da apresentação pelo menos 3 (três) orçamentos, quando existirem fornecedores disponíveis; d. Os orçamentos devem ser direcionados aos clientes beneficiários pelo projeto e devem conter o endereço e o CNPJ do mesmo; e. Nas PROPOSTAS DE PROJETOS deverão ser apresentadas as devidas comprovações dos custos computados a título de contrapartida. Caso a contrapartida seja referente aos descontos em preços de equipamentos, esta comprovação se dará por meio de 3 (três) orçamentos. Caso não haja a possibilidade de se obter três orçamentos, devidamente justificada pela falta de fornecedores no mercado, poderão ser apresentados menos de três orçamentos; f. Para o uso da mão de obra do próprio consumidor, será necessária a estimativa de custo do uso da mão de obra própria, pela identificação dos profissionais envolvidos, acompanhado de uma estimativa individual das horas de trabalho e/ou do respectivo custo de homem-hora; g. Os custos relativos à utilização da mão de obra do próprio consumidor deverão ser computados, obrigatoriamente, como contrapartida; 37

38 h. Os custos com de mão de obra de terceiros devem considerar o piso da categoria profissional (eletricista, técnico, engenheiro, etc.) de forma que atenda no mínimo a legislação trabalhista e, caso aplicável, poderão considerar um acréscimo proporcional para especialização, pós-graduação ou outra experiência comprovada por meio de certificação na área de atuação do projeto; i. Em nenhuma hipótese serão remunerados pela LIGHT os equipamentos que vierem a ser adquiridos nas PROPOSTAS DE PROJETOS para uso em medição e verificação (M&V) Limites de Valores Aplicáveis por Rubrica às PROPOSTAS DE PROJETOS a. O custo de serviços de terceiros não poderá ser maior que 50% (cinquenta por cento) do custo com materiais e equipamentos. Para a avaliação deste limite, não serão computados os valores gastos com o Diagnóstico Energético; b. O custo com recursos do PEE Light/ANEEL em medição e verificação (M&V) não poderá ser maior do que 10% (dez por cento) do custo total com recursos do PEE Light/ANEEL da PROPOSTA DE PROJETO, mesmo em se tratando de projetos de pequeno porte. Valores típicos para projeto de médio e grande porte se situam entre 2% (dois por cento) e 5% (cinco por cento); c. O custo com recursos do PEE LIGHT/ANEEL com itens acessórios/matérias aplicados à obra não discriminados individualmente em Nota Fiscal (p.ex.: fita isolante, soquetes, parafusos, conectores, etc.) não poderá ser maior do que 2% (dois por cento) do custo de recursos do PEE LIGHT/ANEEL do item materiais e equipamentos ; d. O custo com treinamento e capacitação não poderá ser maior que 5% (cinco por cento) do custo total da PROPOSTA DE PROJETO, desconsiderando o valor da rubrica de materiais e equipamentos; e. Os valores das PROPOSTAS DE PROJETOS que ultrapassem os limites estabelecidos nesta seção deverão ser lançados, obrigatoriamente, como contrapartida, sendo que estes recursos poderão advir do próprio consumidor 8 ou de terceiros Fatores Técnicos Aplicáveis às PROPOSTAS DE PROJETOS Fator de Coincidência na Ponta (FCP) O Fator de Coincidência na Ponta - FCP é o fator que considera a relação (a/b) entre (a) as horas de utilização do sistema para o qual se promoverá a eficiência energética em um ano e (b) o número máximo de horas no período de ponta em um ano. O FCP deverá ser aplicado no cálculo da potência média na ponta, que é utilizado para o cálculo de redução de demanda no horário de ponta. 8 Ver definição de recursos do consumidor no Glossário - Anexo A. 9 Ver definição de recursos de terceiros no Glossário - Anexo A. 38

39 O valor do fator de coincidência na ponta deverá ser menor ou igual a 1 (um) e o cálculo deste fator deverá ser aplicado em todos os usos finais, com exceção do uso final aquecimento solar de água, que deverá utilizar a metodologia específica apresentada na seção O cálculo do FCP é dado por: Onde: FCP = nhp nd nm 792 O denominador igual a 792 é o número de horas disponíveis em um ano (3 horas diárias 22 dias mensais 12 meses), no segmento de ponta, do sistema para o qual se promoverá a eficiência energética; nhp: número de horas por dia de utilização do sistema para o qual se promoverá a eficiência energética no horário de ponta. Para a LIGHT, o horário de ponta a ser considerado deverá ser menor ou igual a 3 (três) horas e está compreendido entre 17h30 e 20h30, com exceção de sábados, domingos e feriados nacionais; nd: número de dias úteis (segunda-feira a sexta-feira) ao longo do mês em que se utiliza o sistema para o qual se promoverá a eficiência energética no horário de ponta. Nesta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, considera-se um mês padrão com 22 (vinte e dois) dias úteis mensais; nm: número de meses, no período de um ano, em que se utiliza o sistema para o qual se promoverá a eficiência energética. Considera-se um ano padrão com 12 (doze) meses. Deverá ser apresentada a memória de cálculo contendo os horários de utilização das cargas para cada sistema e demais informações necessárias para comprovar o FCP proposto. Caso a aplicação da equação do FCP anual proposto não seja a mais adequada ao regime de utilização do sistema para o qual se promoverá a eficiência energética, dever-se-á apresentar na PROPOSTA DE PROJETO o cálculo detalhado do FCP, justificando cada parâmetro utilizado Fator de Coincidência na Ponta Aquecimento Solar de Água (FCP Aq) O cálculo do Fator de Coincidência na Ponta, para o uso final Aquecimento Solar de Água - FCP Aq, é dado por: FCP Aq = nbp nc tmb 180 Onde: O denominador igual a 180 é o número de minutos disponíveis em 3 (três) horas, no segmento de ponta, para o sistema no qual se promoverá a eficiência energética; 39

40 nbp: número médio de banhos por dia no horário de ponta, por unidade consumidora; nc: número de chuveiros por unidade consumidora; tmb: tempo médio de banho em minutos. O valor do FCP Aq deverá ser menor ou igual a 1 (um). Na impossibilidade de obtenção dos parâmetros para o cálculo do fator de coincidência na ponta para o aquecimento solar de água, poderá ser utilizado o valor típico para este uso final. Nesse caso, sendo FCP Aq = 0,10. Em consonância com as informações lançadas no DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO, deverá ser apresentada a memória de cálculo com os horários de utilização das cargas e demais informações necessárias para comprovar o FCP Aq proposto. Caso a aplicação da equação do FCP Aq anual proposto não seja a mais adequada ao regime de utilização do sistema para o qual se promoverá a eficiência energética, dever-se-á apresentar na PROPOSTA DE PROJETO o cálculo detalhado do FCP Aq, justificando cada parâmetro utilizado. Todos os parâmetros deverão ser compatíveis com as informações apresentadas no DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO Fração Solar Aquecimento Solar de Água (FS) A fração solar (FS) corresponde à contribuição do aquecimento solar na demanda anual de energia elétrica para aquecimento de água até a temperatura desejada. Para um determinado mês, é definida como a razão entre a contribuição do sistema de aquecimento solar e a demanda mensal de energia. Para as PROPOSTAS DE PROJETOS que utilizarem sistemas de aquecimento solar de água, deverse-á utilizar FS = 0,60 para a fração solar Fator de Utilização (FU) O Fator de Utilização do sistema para o qual se promoverá a eficiência energética é a relação entre a potência média de utilização pela potência nominal, consideradas as características de uso do equipamento. O fator de utilização a ser considerado nas PROPOSTAS DE PROJETOS deverá ser menor ou igual a 1 (um), devendo ser apresentadas todas as informações necessárias para comprovar o fator de utilização proposto Taxa de Desconto A taxa de desconto a ser aplicada será a mesma especificada no Plano Nacional de Energia - PNE vigente na data de submissão do projeto. Para a presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS deve-se considerar a taxa de desconto de 8% a.a. (oito por cento ao ano). 40

41 Mão de Obra Própria MOP LIGHT Este item refere-se às despesas com mão de obra da LIGHT. Todas as PROPOSTAS DE PROJETOS deverão apresentar as despesas referentes à mão de obra própria da LIGHT considerando para este item 5% (cinco por cento) do valor total do projeto. No caso de contrato de desempenho esta rubrica não é considerada um custo do cliente quando da amortização do investimento do PEE, apenas será contabilizada para efeito do cálculo da RCB do projeto Transporte (LIGHT) Este item refere-se às despesas da LIGHT com reuniões de acompanhamento e inspeção dos serviços a serem realizados durante a execução do projeto. No caso de contrato de desempenho esta rubrica não é considerada um custo do cliente quando da amortização do investimento do PEE, apenas será contabilizada para efeito do cálculo da RCB do projeto. Todas as PROPOSTAS DE PROJETOS deverão prever despesas de transporte conforme a equação a seguir ou adotar para este item 2% (dois por cento) do valor total do projeto. Onde: DT = Nv ( Dkm + Ped) DT Despesa Total de Transporte em reais (R$); Nv Número de viagens previstas para fiscalização do projeto. Igual a 12 (doze) para projetos fora do município Rio de Janeiro e igual a 24 (vinte e quatro) para projetos dentro deste município. Dkm Distância (em quilômetros) entre a LIGHT e o local de execução do projeto; Ped Custo previsto de pedágio. Para projetos fora do município do Rio de Janeiro o valor total previsto é de R$ 70,00 (setenta reais) e para projetos dentro deste município não há custo de pedágio Administração Própria ADM LIGHT Nas PROPOSTAS DE PROJETOS não deverão constar despesas referentes à administração própria da LIGHT, ou seja, custo zero para esta rubrica. A LIGHT poderá, a seu critério, realizar ou não esta despesa quando do carregamento do projeto no SGPEE ANEEL, o que não implicará em nenhuma penalidade ao cliente/proponente em decorrência da realização desse custo no projeto Ações de Marketing e Divulgação - LIGHT Este item refere-se às despesas da LIGHT com as ações de marketing na divulgação das ações executadas em projetos de eficiência energética, buscando disseminar o conhecimento e as 41

42 práticas voltadas à eficiência energética, promovendo a mudança de comportamento do consumidor. Toda e qualquer ação de marketing e divulgação dentro da CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS deverá seguir as regras estabelecidas nos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética - PROPEE, observando especialmente o uso das logomarcas do Programa de Eficiência Energética - PEE e da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, disponíveis em e da logomarca da Light Serviços de Eletricidade S.A. - LIGHT. Toda e qualquer divulgação deve ser previamente aprovada pela LIGHT, devendo obrigatoriamente fazer menção ao Programa de Eficiência Energética - PEE, executado pela LIGHT e regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Desde já fica autorizado pelos proponentes selecionados pela presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS o uso, pela Light, das informações do projeto, sem restrições, para a sua divulgação. Todas as PROPOSTAS DE PROJETOS deverão prever despesas para a LIGHT em ações de marketing e divulgação equivalentes a 2% (dois por cento) do valor total do projeto. A seguir são apresentadas ações de divulgação que poderão ser realizadas pela LIGHT, empresa executora ou consumidor proponente, com aprovação prévia da LIGHT: a. Elaborar, confeccionar e instalar em local de grande circulação dentro da área da unidade consumidora beneficiada uma placa informativa de obra com as principais informações do projeto, como o objetivo, valor investido no projeto, previsão de energia economizada e redução de demanda na ponta, prazo de execução, logotipos da ANEEL, do Programa de Eficiência Energética e da LIGHT; b. Confeccionar folders ou plano de comunicação digital contendo orientações sobre o uso racional de energia elétrica, e das principais ações realizadas pela LIGHT no âmbito do projeto; c. Confeccionar adesivos que serão utilizados em interruptores, próximo aos equipamentos de ar condicionado, dentre outros, conscientizando sobre o uso racional de energia elétrica; d. Confeccionar adesivos que serão utilizados nos equipamentos de maior porte, instalados durante o projeto, com os logotipos da ANEEL, do Programa de Eficiência Energética e da LIGHT; e. As propostas da placa informativa de obra, adesivos e dos folders, deverão ser submetidas à LIGHT, para aprovação prévia. A logomarca do PEE deverá ser usada em todos os documentos, divulgação de projetos, eventos e demais ações com apresentação de imagens envolvendo projetos desenvolvidos no âmbito do Programa. 42

43 A menção aos Programas regulados pela ANEEL deve ser feita também em toda publicação relacionada à capacitação profissional e/ou tecnológica obtida como resultado de projetos de Eficiência Energética, assim como em toda apresentação em evento, nacional ou internacional, de artigo resultante de projetos do PEE Treinamento e Capacitação As ações de treinamento e capacitação visam estimular e consolidar as práticas de eficiência energética nas instalações onde houve projetos do Programa de Eficiência Energética - PEE, bem como difundir os seus conceitos. A execução de ações de treinamento e capacitação caracteriza-se como uma atividade obrigatória, devendo estar prevista em toda e qualquer PROPOSTA DE PROJETO submetida a esta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. Entretanto, a definição da forma de realização destas ações (através de workshop, palestras, minicurso, etc.), bem como a quantidade e duração destas ações, ficam exclusivamente a cargo do proponente. Os recursos destinados para ações de treinamento e capacitação deverão ser rateados igualmente por uso final contemplado na PROPOSTA DE PROJETO. Toda e qualquer ação de treinamento e capacitação dentro da CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS deverá seguir as regras estabelecidas pelos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética - PROPEE, observando especialmente o disposto no Módulo 4 - Tipologias de Projeto, Seção Outras Ações Integrantes de Projeto, Item 3 - Treinamento e Capacitação. As PROPOSTAS DE PROJETOS devem prever, no mínimo, os seguintes itens para treinamento e capacitação: a. Conteúdo programático; b. Instrutor (apresentar um breve currículo do instrutor ou, na hipótese da não definição deste, apresentar as qualificações mínimas que serão exigidas para o instrutor); c. Público alvo (estimar o percentual de participantes em relação ao total de usuários da instalação beneficiária); d. Carga horária; e. Cronograma; f. Local. Sobre o conteúdo programático, a LIGHT estabelece os seguintes requisitos mínimos: a. Objetivos do Programa de Eficiência Energética, executado pela LIGHT e regulado pela ANEEL (observar uso das logomarcas); b. Objetivos do projeto de eficiência energética a ser executado; c. Dicas de economia no ambiente de trabalho ou na residência (conforme a tipologia); As ações de treinamento e capacitação visam a correta operação e manutenção dos equipamentos, bem como a disseminação de conceitos de eficiência energética, ficando assim vedadas as seguintes ações: 43

44 a. Execução somente de treinamentos específicos sobre operação e manutenção de equipamentos adquiridos no projeto. Neste caso, deve-se prever também a disseminação dos conceitos de eficiência energética; b. Treinamentos envolvendo softwares proprietários, sistemas de gestão específicos ou outros sistemas desenvolvidos pelo proponente do curso ou qualquer outra entidade envolvida na realização do treinamento, que não sejam referentes aos equipamentos adquiridos no projeto; c. Participação em eventos externos, tais como seminários sobre eficiência energética ou eventos relacionados ao setor elétrico Custos Evitados de Energia e Demanda Esta seção refere-se ao custo da energia evitada (CEE) e ao custo evitado de demanda (CED) que deverão ser utilizados nas PROPOSTAS DE PROJETOS a serem apresentadas na presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. Para cálculo da relação custo-benefício (RCB) das PROPOSTAS DE PROJETOS, deverão ser utilizados os valores de CEE e CED da tabela a seguir: Tabela 4 - Custos Evitados de Energia e Demanda LIGHT NÍVEL DE TENSÃO CED (R$/kW) CEE (R$/MWh) A2 88 kv a 138 kv 149,86 358,77 A3a 30kV a 44 kv 368,31 389,03 A4 2,3 kv a 25 kv 368,31 389,03 AS Subterrâneo 568,96 429,42 B1 Residencial 1.172,21 266,33 B3 Demais classes 1.180,34 266,33 Fonte: Resolução Homologatória ANEEL n 2.069, de 26 de abril de 2016, para FC = 75% e k = 0,15 A Tabela 4 será atualizada pela LIGHT e disponibilizada em seu site, no endereço a partir do dia 07 de novembro de 2016, em decorrência de aprovação da nova resolução tarifária da LIGHT pela ANEEL. Caso o proponente queira utilizar os novos custos evitados em sua PROPOSTA DE PROJETO, isto somente será possível após a publicação da referida tabela. 44

45 Período de Execução do Projeto As PROPOSTAS DE PROJETOS de Eficiência Energética deverão, preferencialmente, observar o período de execução máximo de 12 (doze) meses, contado a partir da data de assinatura do instrumento contratual. Os cronogramas físico e financeiro para execução das PROPOSTAS DE PROJETOS deverão conter, no mínimo, as seguintes etapas: Tabela 5 - Etapas Obrigatórias do Período de Execução do Projeto Etapas Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Etapa 6 Etapa 7 Etapa 8 Etapa 9 Etapa 10 Ações Medição e verificação - M&V Aquisição de materiais e equipamentos Execução da obra (substituição dos equipamentos) Descarte dos materiais substituídos e/ou retirados Acompanhamento do projeto (LIGHT) Transporte (LIGHT) Treinamento e capacitação Marketing e divulgação (LIGHT) Elaboração de relatórios de acompanhamento Avaliação de resultados do projeto e relatório final 5. DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO Os DIAGNÓSTICOS ENERGÉTICOS apresentados no âmbito desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS deverão atender às especificações definidas pela LIGHT, que são detalhadas a seguir e deverão ser apresentadas em forma de relatório, em atendimento ao modelo disponibilizado no Anexo F. O DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO é uma avaliação detalhada das ações de eficiência energética na instalação da unidade consumidora de energia, resultando em um relatório contendo a descrição de cada ação de eficiência energética e sua implantação; o valor do investimento; a economia de energia e/ou a redução de demanda na ponta relacionada e a análise de viabilidade e a estratégia de medição e verificação a ser adotada. As informações mínimas que deverão ser apresentadas no DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO estão detalhadas no Módulo 4 - Tipologias de Projeto do PROPEE, Seção Dados de Projeto, Item Roteiro Básico para Elaboração de Projetos. Conforme a seção 6.1 do presente Edital, 45

46 também deverá ser consolidada a estratégia de medição e verificação (M&V). O DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO é uma etapa imprescindível à elaboração da PROPOSTA DE PROJETO 10 e deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a. Cópia do Acordo de Intenções entre o cliente beneficiário e a empresa executora dos trabalhos de eficiência energética (ESCO/empresa parceira), se aplicável; b. Apresentação e dados da empresa executora dos trabalhos (ESCO/empresa parceira) (razão social, CNPJ, nome do responsável técnico, endereço completo, telefone fixo e celular), se aplicável. c. Apresentação do consumidor e informações sobre suas atividades, bem como o horário de funcionamento de cada unidade consumidora pertencente à PROPOSTA DE PROJETO. Nos casos específicos de Projetos de Grande Alcance, sem a identificação individual das unidades consumidoras, apresentar o detalhamento do número de participantes esperados, bem como o seu perfil energético; d. Apresentação dos objetivos do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO; e. Apresentação dos insumos energéticos utilizados, quando aplicável; f. Apresentação da avaliação preliminar das instalações físicas e dos procedimentos operacionais da unidade consumidora com foco no consumo de energia elétrica; g. Apresentação do histórico de consumo e de demanda, pelo menos, dos últimos 24 (vinte e quatro) meses de cada unidade consumidora a ser beneficiada ou do modelo de consumo por classe baseado em estudos anteriores; h. Apresentação do histórico de pagamento das faturas de energia, pelo menos, dos últimos 12 (doze) meses de cada unidade consumidora a ser beneficiada; i. Apresentação da estimativa da participação de cada uso final de energia elétrica existente, (por exemplo: iluminação, condicionamento ambiental, sistemas motrizes, refrigeração, etc.) no consumo mensal de energia elétrica da unidade consumidora; j. Apresentação das possíveis oportunidades de economia de energia para os usos finais de energia elétrica escolhidos, descrevendo a situação atual e a proposta; k. Apresentação da avaliação da economia de energia e redução de demanda na ponta com base nas ações de eficiência energética identificadas. Calcular o percentual previsto de economia do consumo de energia elétrica em relação ao consumo anual apurado no histórico de consumo apresentado dos últimos 12 (doze) meses; l. Realizar a avaliação ex ante preliminar, ou seja, calcular a relação custo-benefício (RCB) do projeto com base na avaliação realizada, de acordo com a metodologia estabelecida 10 Ver definição de PROPOSTA DE PROJETO no Glossário - Anexo A. 46

47 pela ANEEL, conforme PROPEE ou Planilha de Cálculo de RCB disponível no site da LIGHT no endereço m. Para sistemas de iluminação, deve-se considerar no DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO a procura de evidências quanto ao tipo de reator existente (eletromagnético e/ou eletrônico) e suas respectivas perdas, pois estes dados influenciam na estimativa de economia e na avaliação dos resultados do projeto; n. Apresentação da descrição detalhada do horário de funcionamento de cada ambiente que irá receber ações de eficiência energética; o. Apresentação da estratégia de M&V preliminar, conforme seção 6.1 do presente Edital. O DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO está sujeito à aprovação da LIGHT, podendo demandar correções de modo a atender exigências e determinações da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Os DIAGNÓSTICOS ENERGÉTICOS apresentados no âmbito desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS deverão obedecer, obrigatoriamente, a todas as disposições constantes no documento PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - PROPEE, elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A Tabela 6 apresenta os módulos do PROPEE e demais documentos de apoio à CHAMADA PÚBLICA, com as versões vigentes nesta data, que se encontram disponíveis no site da LIGHT no endereço 47

48 Tabela 6 - Módulos PROPEE e Demais Documentos de Apoio PROPEE - MÓDULOS / DOCUMENTAÇÃO DE APOIO VERSÃO VIGENTE 1 - Introdução Revisão 0 02/07/ Gestão do programa Revisão 1 27/09/ Seleção e implantação de projetos Revisão 1 27/09/ Tipologias de projeto Revisão 1 27/09/ Projetos especiais Revisão 0 02/07/ Projetos com fontes incentivadas Revisão 1 27/09/ Cálculo da viabilidade Revisão 1 27/09/ Medição e verificação de resultados Revisão 1 27/09/ Avaliação dos projetos e programa Revisão 0 02/07/ Controle e fiscalização Revisão 1 27/09/2013 Critérios de seleção para a CPP Revisão 1 02/07/2015 Guia de medição e verificação (M&V) Revisão 0 29/07/2014 Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance (PIMVP) Revisão 0 janeiro/ MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO (M&V) DOS RESULTADOS A medição e verificação (M&V) dos resultados em projetos de eficiência energética desempenha um papel fundamental na avaliação das reais reduções de consumo e demanda obtidas com as ações implementadas. A estratégia das atividades relacionadas à M&V no âmbito desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS deverá ser elaborada em conformidade com: (i) o Guia de M&V da ANEEL lançado em 29/07/2014; (ii) o Módulo 8 Medição e Verificação dos Resultados dos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE; (iii) o Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance - PIMVP - Janeiro de EVO :2012 (BR). Todas as ações de medição e verificação e o tamanho da amostra (quantidade de medições) devem perseguir um nível de precisão de ±10% (dez por cento) com 95% (noventa e cinco por 48

49 cento) de confiabilidade. Para tanto, deve-se estimar a amostragem necessária para se atingir tais parâmetros, sendo que um dos pontos mais importantes é o coeficiente de variação (CV). O cálculo do coeficiente de variação deve estar demonstrado e, na impossibilidade de obtenção deste coeficiente, deve-se utilizar obrigatoriamente coeficiente de variação (CV) = 0,5. Ressalta-se que a amostragem obtida é um valor de referência para a quantidade de medições a serem realizadas. Dependendo do resultado das medições, poderão ser realizadas mais ou menos medições, buscando sempre atingir os níveis de precisão e confiabilidade procurados. O processo de M&V é dividido em cinco etapas principais a serem executadas em diferentes estágios dos projetos de eficiência energética. São elas: a. Estratégia de medição e verificação; b. Medições do período de linha base; c. Plano de medição e verificação; d. Medições do Período de Determinação de Economia; e. Relatório de medição e verificação. A seguir serão apresentados os detalhes de cada etapa Estratégia de Medição e Verificação A estratégia de M&V deverá ser elaborada de forma preliminar na fase de DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO, uma vez que nesta etapa se dispõe do conhecimento obtido sobre a estrutura (materiais e equipamentos) e o funcionamento da instalação, onde se conhece o uso da energia e sua relação com a rotina da instalação. Neste ponto devem ser definidas as bases para as atividades de M&V com a aplicação dos seguintes critérios: a. Variáveis independentes: verificar quais variáveis (clima, produção, ocupação, etc.) explicam a variação da energia e como poderão ser medidas para a determinação da economia (local, equipamentos, períodos de medição linha de base e a determinação da economia); b. Fronteira de medição: determinar o limite, dentro da instalação, onde serão observados os efeitos da ação de eficiência energética, isolado por medidores, e eventuais efeitos interativos com o resto da instalação; c. Para adoção das Opções C ou D do PIMVP deverão ser observados os seguintes critérios: c.1. Opção C (leitura do medidor da distribuidora): admite-se seu uso quando for substituído um único equipamento em uma instalação e quando o consumo deste for igual ou maior a 10% (dez por cento) do total da instalação. Esta opção também poderá ser utilizada quando o desempenho energético de toda a instalação estiver sendo avaliado, não apenas o da ação de eficiência energética; 49

50 c.2. Opção D (Simulação): admite-se nos casos em que nenhuma outra opção seja praticável, atendendo a todas as disposições constantes no PIMVP; d. Modelo do consumo da linha de base: em geral, uma análise de regressão entre a energia medida e as variáveis independentes; e. Amostragem: técnicas de amostragem poderão ser utilizadas para projetos com trocas de muitos equipamentos, por isso cuidados devem ser tomados com a incerteza introduzida, pois o processo de amostragem pode introduzir erros no modelo, uma vez que nem todas as unidades em estudo são medidas. Recomenda-se seguir os passos preconizados pelo PIMVP no Anexo B-3 Amostragem para se determinar o tamanho da amostra objetivando atender aos níveis de precisão (10%) e de confiança (95%) almejado. Os passos abaixo deverão ser adotados na determinação do tamanho das amostras: e.1 Selecionar uma população homogênea: dividir a população em subconjuntos homogêneos, por exemplo, agrupando as lâmpadas de mesma potência ou os ares condicionados de mesma capacidade. e.2 Determinar os níveis desejados de precisão e de confiança: adotar ±10% (dez por cento) de precisão com 95% (noventa e cinco por cento) de confiança. e.3 Calcular o tamanho da amostra inicial: deverão ser usados coeficientes de variação típicos. O tamanho da amostra inicial deverá ser calculado conforme a equação a seguir. n 0 = z2 cv 2 e 2 Onde: n 0: Tamanho inicial da amostra; z: Valor padrão da distribuição normal (para confiabilidade de 95%, z = 1,96); cv: Coeficiente de variação das medidas (razão entre o desvio padrão e a média de uma determinada amostra, ou seja, desvio padrão dividido pela média). Caso não seja possível calcular este coeficiente, deve-se utilizar cv = 0,5; e: Precisão desejada (para precisão de ±10%, e = 0,1). e.4 Ajustar a estimativa inicial do tamanho da amostra para pequenas populações: adotar a seguinte fórmula, nos casos em que n < n 0. n = n 0 N n 0 + N 50

51 Onde: n: Tamanho reduzido da amostra (ajustado para pequenas populações); n 0: Tamanho inicial da amostra; N: Tamanho da população. e.5 Observação: os níveis de precisão (±10%) e de confiança (95%) são os níveis almejados. Deve-se prever a situação em que serão necessárias mais medições, caso estes níveis não sejam obtidos com a quantidade de medições inicialmente prevista. f. Cálculo das economias: definir como será calculada a economia de energia e a redução de demanda na ponta ( consumo de energia evitado ou economia normalizada ), conforme item do PIMVP. As PROPOSTAS DE PROJETOS que apresentarem dados de medição completos em termos quantitativos (tamanho da amostra medida adequada a precisão e a confiabilidade preestabelecidas 95/10 ) e qualitativos (período de medição mínimo) para os usos finais terão maior pontuação no critério de seleção Qualidade do Projeto (quesito D dos critérios de seleção e classificação apresentados no Anexo D), em detrimento às PROPOSTAS DE PROJETOS que utilizarem simulações para os cálculos do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO. Caso a PROPOSTA DE PROJETO seja selecionada na CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, a estratégia de M&V proposta deverá ser consolidada a partir dos novos dados coletados (período de linha de base). O Plano de M&V também deverá fazer parte da etapa de Medição e Verificação, a ser realizada após assinatura do contrato, conforme cronograma apresentado na seção do presente Edital Medições do Período de Linha de Base As medições do período de referência deverão preceder a fase de implementação das ações de eficiência energética. Nesta etapa serão coletados os dados das variáveis independentes (as que explicam a variação do consumo) e dependentes (demanda e energia consumida). O período de realização das medições deve englobar, pelo menos, um ciclo completo de funcionamento do sistema a ser mensurado. Se aplicável, deverão ser levantados, também, os fatores estáticos e dados necessários à estimativa de efeitos interativos. Para todos os processos de medição e verificação, deverão ser observadas as orientações contidas no Guia de medição e verificação, bem como seus apêndices, observando os usos finais envolvidos, na PROPOSTA DE PROJETO, conforme Tabela 6 do presente Edital. 51

52 6.3. Plano de Medição e Verificação Após as medições do período de referência (período de linha de base) e o estabelecimento completo do modelo do consumo e demanda da linha de base, deve-se elaborar o Plano de M&V, contendo todos os procedimentos e considerações para o cálculo das economias, conforme o Capítulo 5 do PIMVP e demais disposições da ANEEL sobre o assunto, conforme Tabela 6 do presente Edital. Em resumo, o Plano de M&V deve ser estabelecido após a realização das medições dos equipamentos existentes, no período da linha de base, nas instalações beneficiadas pelas PROPOSTAS DE PROJETOS, seguindo os procedimentos estabelecidos na estratégia de M&V, devendo incluir a discussão dos seguintes tópicos, os quais estão descritos com maior profundidade no PIMVP: a. Objetivo das ações de eficiência energética; b. Opção do PIMVP selecionada e fronteira de medição; c. Linha de base, período, energia e condições; d. Período de determinação da economia; e. Bases para o ajuste; f. Procedimento de análise; g. Preço da energia; h. Especificações dos medidores; i. Responsabilidades de monitoramento; j. Precisão esperada, conforme definido pela ANEEL. Neste caso deverá ser perseguida uma meta 95/10, ou seja, 10% (dez por cento) de precisão com 95% (noventa e cinco por cento) de confiabilidade; k. Orçamento; l. Formato de relatório; m. Procedimentos de garantia de qualidade que serão utilizados para apresentação dos resultados nos relatórios de economia. Também deverão ser incluídos os tópicos específicos adicionais previstos no Capítulo 5 do PIMVP, referentes à utilização da opção A e da opção D, quando uma dessas opções for a escolhida. 52

53 6.4. Medições do Período de Determinação de Economia Assim como no período de linha base, devem ser efetuadas medições das variáveis independentes e dependentes. O período de determinação da economia deve englobar pelo menos um ciclo de funcionamento normal dos sistemas a serem medidos, para caracterizar a abrangência e eficácia da economia em todos os modos normais de funcionamento. Para os casos de fontes incentivadas a medição de determinação de economia deverá possuir um ciclo de 12 meses. Caso haja dados locais sobre a disponibilidade da fonte utilizada, este tempo poderá ser reduzido. Para todos os processos de medição e verificação deverão ser observadas as orientações contidas no Guia de medição e verificação, bem como seus apêndices, observando os usos finais envolvidos, na PROPOSTA DE PROJETO, conforme Tabela 6 do presente Edital Relatório de Medição e Verificação Uma vez terminada a implantação das ações de eficiência energética, durante o período de determinação da economia devem ser procedidas as medições de consumo e demanda e das variáveis independentes relativas ao mesmo período, observando o estabelecido na estratégia de M&V e no plano de M&V, de acordo com o Capítulo 6 do PIMVP e demais documentos pertinentes, conforme Tabela 6 do presente Edital. Em resumo, o relatório de M&V deve ser estabelecido após a realização das medições dos equipamentos propostos na instalação beneficiada pela PROPOSTA DE PROJETO, seguindo os procedimentos estabelecidos na estratégia e consolidada e no Plano de M&V, devendo conter uma análise completa dos dados observando as seguintes questões, as quais estão descritas com maior profundidade no PIMVP: a. Observação dos dados durante o período de determinação da economia; b. Descrição e justificação de quaisquer correções feitas aos dados observados; c. Para a Opção A deverão ser apresentados os valores estimados acordados; d. Informação de preços utilizados de demanda e energia elétrica; e. Todos os pormenores de qualquer ajuste não periódico da linha de base efetuado; f. A economia calculada em unidades de energia e monetárias (conforme definição da ANEEL, as economias deverão ser valoradas sob os pontos de vista do sistema elétrico e do consumidor); g. Justificativas (caso sejam observados desvios em relação à avaliação ex ante, os mesmos deverão ser considerados e devidamente justificados). 53

54 7. APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PROJETOS As PROPOSTAS DE PROJETOS de eficiência energética deverão ser apresentadas de acordo com disposto nos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética - PROPEE, disponível no endereço eletrônico bem como nas demais exigências estabelecidas nesta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS Prazo de Apresentação e Procedimentos de Entrega A presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS terá iniciada sua vigência na data de publicação do presente Edital e seu encerramento na data da divulgação final dos resultados, conforme definido na seção 3.5. Os interessados na apresentação de PROPOSTAS DE PROJETOS de eficiência energética deverão, obrigatoriamente, observar e cumprir os prazos estabelecidos no cronograma da Figura 3. O período de entrega das PROPOSTAS DE PROJETOS de eficiência energética está definido na seção 3.5 desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. As PROPOSTAS DE PROJETOS e documentos anexos deverão ser entregues, exclusivamente, através do sistema Websupply 11. Não serão consideradas as PROPOSTAS DE PROJETOS e/ou documentos enviados por . Qualquer esclarecimento referente ao uso do Websupply poderá ser obtido através dos canais indicados na seção (Suporte Websupply) Forma de Apresentação das PROPOSTAS DE PROJETOS O Modelo com o roteiro mínimo para a apresentação das PROPOSTAS DE PROJETOS, no âmbito da presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, poderá ser verificado no Anexo E deste Edital. É obrigatório, na apresentação das PROPOSTAS DE PROJETOS, o encaminhamento dos seguintes documentos como anexo: a. Apresentação de cópia da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), referente à elaboração do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO das instalações a serem contempladas na PROPOSTA DE PROJETO; b. Carta de apresentação e concordância da PROPOSTA DE PROJETO assinada pelos dirigentes responsáveis pelo consumidor interessado, conforme modelo apresentado no Anexo B deste Edital. A carta deverá estar em papel timbrado do consumidor ou, na falta deste, com a aplicação do carimbo do CNPJ do consumidor; c. 01 (uma) cópia em mídia eletrônica da PROPOSTA DE PROJETO, contendo o DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO, os orçamentos pertinentes (conforme definido na seção deste Edital), catálogos 12, memorial de cálculo (planilhas eletrônicas utilizadas) e 11 Ver definição de Websupply no Glossário - Anexo A. 12 Os catálogos deverão ser apresentados no formato pdf. 54

55 demais documentos requeridos, conforme disposto nos modelos dos Anexos E e F do presente Edital. Todos os arquivos eletrônicos devem estar desprotegidos, permitindo assim sua edição; d. Cópia da última fatura de energia do cliente beneficiário, contendo o(s) número(s) da(s) instalação(ões) e/ou agrupamento(s) da(s) unidade(s) beneficiada(s); e. (Opcional) Documentação que comprove o tempo de experiência do proponente em projetos semelhantes, a quantidade de projetos e os tipos realizados, para fins de pontuação da PROPOSTA DE PROJETO no quesito Experiência em projetos semelhantes. A comprovação da experiência em projetos semelhantes será feita através de atestado de capacidade técnica da empresa responsável pela PROPOSTA DE PROJETO, fornecido por pessoas jurídicas de direito público ou privado. O atestado de capacidade técnica deverá explicitar que a empresa responsável pela PROPOSTA DE PROJETO possui experiência em elaboração de projetos no âmbito do Programa de Eficiência Energética - PEE e/ou das ações de eficiência energética nos usos finais envolvidos na PROPOSTA DE PROJETO, com no máximo 10 (dez) anos de emissão. A comprovação da experiência em projetos semelhantes é um dos critérios de pontuação considerados na seleção, sendo, portanto, relevante para fins classificatórios das PROPOSTAS DE PROJETOS. f. (Opcional) Alternativamente, a LIGHT aceitará o acervo técnico (ART s) de projetos iniciados há menos de 10 (dez) anos e elaborados/executados pela empresa proponente no âmbito do Programa de Eficiência Energética - PEE e/ou em ações de eficiência energética nos usos finais envolvidos na PROPOSTA DE PROJETO, para fins de pontuação da PROPOSTA DE PROJETO no quesito Experiência em projetos semelhantes. g. (Opcional) Certificação CMVP da EVO para comprovação de expertise em M&V, para fins de pontuação da PROPOSTA DE PROJETO no quesito Experiência em projetos semelhantes. h. (Opcional) Outras certificações pertinentes relativas à execução de projetos de eficiência energética (por exemplo, o QUALIESCO da ABESCO), para fins de pontuação da PROPOSTA DE PROJETO no quesito Experiência em projetos semelhantes. i. Caso o cliente beneficiário esteja enquadrado na modalidade de Contrato de Desempenho, deverá ser apresentada uma minuta da apólice da Carta de Fiança Bancária ou do Seguro Garantia, ou ainda a proposta comercial da Seguradora, com cobertura no percentual previsto nos Modelos de Contrato de Desempenho 13, conforme modalidades G.3 e G.4, apresentadas na Tabela 10 (Anexo G). A lista de bancos e seguradoras que operam com a LIGHT está anexa aos referidos contratos. As empresas de serviços subcontratadas pela empresa executora (ESCO) ou pelo cliente deverão atender aos critérios de HABILITAÇÃO do cadastro da LIGHT, bem como ter obrigatoriamente registro no CREA. 13 Ver definição de Contrato de Desempenho Energético no Glossário Anexo A 55

56 8. SELEÇÃO DAS PROPOSTAS A seleção das PROPOSTAS DE PROJETOS será realizada pela Comissão Julgadora respeitando as seguintes condições: a. Consumidor estar em dia com todas as obrigações legais e comerciais perante a LIGHT na data limite para a entrega de PROPOSTAS DE PROJETOS estabelecida na tabela 3 da seção 3.5 deste Edital. Casos específicos poderão ser avaliados pela LIGHT; b. Entregar a(s) PROPOSTA(S) DE PROJETO(S) e toda a documentação requerida até a data limite definida na tabela 3 da seção 3.5, por meio do Portal de Compras do sistema Websupply, após cumprimento das etapas de Credenciamento (obrigatório) e Habilitação (caso aplicável). Os arquivos deverão ser anexados através do link de acesso ao Portal, que será enviado exclusivamente a cada participante; c. Possuir relação custo-benefício (RCB): c.1. Menor ou igual a 0,75 (zero vírgula setenta e cinco) no caso de PROPOSTAS DE PROJETOS enquadradas na modalidade Fundo Perdido (vide Tabela 10); c.2. Menor ou igual a 0,85 (zero vírgula oitenta e cinco) no caso de PROPOSTAS DE PROJETOS enquadradas na modalidade Desempenho (vide Tabela 10); c.3. Menor ou igual a 1,0 (um) no caso de PROPOSTAS DE PROJETOS com fontes incentivadas, sendo que, de acordo com o PROPEE, os projetos com RCB maior que 0,80 (zero vírgula oitenta) e menor ou igual a 1,0 (um) deverão ser enviados à ANEEL para Avaliação Inicial simplificada, com justificativa para a sua realização. d. Atender a todos os parâmetros definidos pela ANEEL, seção 4.1 do presente Edital; e. Atender a todos os parâmetros definidos pela LIGHT, seção 4.2 deste Edital; f. Atender todas as disposições estabelecidas nesta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS; g. Totalizar pelo menos 50 (cinquenta) pontos na avaliação da PROPOSTA DE PROJETO; h. As PROPOSTAS DE PROJETOS serão pontuadas conforme os critérios estabelecidos na seção 8.1 do presente Edital e classificadas em ordem decrescente, até o limite dos recursos orçamentários disponibilizados na presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS e atendendo aos disposto na seção 3.2; i. Em caso de empate entre as PROPOSTAS DE PROJETOS apresentadas, serão usados sucessivamente os critérios de desempate apresentados a seguir: i.1. A menor relação custo-benefício (RCB) apontada nas PROPOSTAS DE PROJETOS, considerando 2 (duas) casas decimais, desconsiderando-se as demais; 56

57 i.2. O maior valor de energia economizada (EE) apontada nas PROPOSTAS DE PROJETOS, considerando 2 (duas) casas decimais, desconsiderando-se as demais; i.3. O maior valor de redução de demanda em horário de ponta (RDP) apontada nas PROPOSTAS DE PROJETOS, considerando 2 (duas) casas decimais, desconsiderando-se as demais; i.4. Persistindo ainda o empate entre as PROPOSTAS DE PROJETOS apresentadas, será realizado sorteio, em data a ser designada pela LIGHT, e previamente comunicada aos interessados, que poderão participar da sessão a ser realizada. j. Caso o cliente beneficiário esteja enquadrado na modalidade de Contrato de Desempenho, conforme Tabela 10 (Anexo G) do presente Edital, devem ser observados também os seguintes requisitos mínimos para aprovação das PROPOSTAS DE PROJETOS: j.1. Consumidor possuir os seguintes índices positivos conforme fórmulas abaixo: Índices de Liquidez Geral (ILG) maior que 1,2 ILG= (AC+RLP)(PC+ELP) >1,2 Liquidez Corrente (ILC) maior que 1,0 ILC= (AC)PC >1,0 Solvência Geral (ISG) maior que 1,5 ISG= AT(PC+ELP) >1,5 Onde: AC Ativo Circulante RLP Realizável em Longo Prazo PC Passivo Circulante ELP Exigível em Longo Prazo AT Ativo Total j.2. Consumidor possuir Patrimônio Líquido de no mínimo 10% (dez por cento) integralizado do valor total estimado para o projeto, comprovado através do Balanço Patrimonial. O não atendimento às exigências especificadas neste Edital de CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS implicará na desqualificação automática da PROPOSTA DE PROJETO Critérios para Pontuação, Classificação e Seleção das PROPOSTAS DE PROJETOS Os critérios para classificação e pontuação das PROPOSTAS DE PROJETOS foram definidos em conformidade ao documento Critérios de Seleção para Chamadas Públicas de Projeto, 57

58 conforme disposto na Tabela 6 do presente Edital. Os itens e a forma de pontuação estão apresentados na tabela a seguir. Item Tabela 7 - Critérios para Pontuação e Classificação das PROPOSTAS DE PROJETOS Critério A Relação custo-benefício 30 A1 Relação custo-benefício proporcional 75% A2 Relação custo-benefício ordenada 25% B Peso do investimento em equipamentos no custo total 5 C Impacto direto na economia de energia e na redução de demanda na ponta 15 C1 Impacto direto na economia de energia 60% C2 Impacto direto na redução de demanda na ponta 40% D Qualidade na apresentação do projeto 15 D1 Qualidade global do projeto 30% D2 Bases do projeto 20% D3 Consistência do cronograma apresentado 20% D4 Estratégia de M&V apresentada 30% E Capacidade para superar barreiras de mercado e efeito multiplicador 0 F Experiência em projetos semelhantes 15 F1 Experiência nos usos finais propostos 30% F2 Experiência no PEE 30% F3 Certificação CMVP da EVO 20% F4 Outras certificações pertinentes 20% G Contrapartida 10 H Diversidade e priorização de usos finais 5 I Ações educacionais, divulgação e gestão 5 Total 100 O Anexo D apresenta de forma detalhada a metodologia de cálculo para cada item da Tabela 7, no âmbito desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. Somente serão classificadas PROPOSTAS DE PROJETOS que totalizem no mínimo 50 pontos. Pontuação Máxima A seleção das PROPOSTAS DE PROJETOS elegíveis a participar da CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, independentemente de seus valores, obedecerá à qualificação e à ordem de pontuação dos mesmos, e será composta pelos projetos cuja soma de seus valores, sem contrapartida, não ultrapasse o investimento disponibilizado, conforme disposto na seção

59 As PROPOSTAS DE PROJETOS classificadas pela pontuação e não selecionadas constituirão o Cadastro de Reserva e poderão ser acionadas, a critério da concessionária, em caso de disponibilidade de saldo de recursos, até a data da publicação do Edital da próxima CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS Comissão Julgadora A Comissão Julgadora será constituída por profissionais da LIGHT, da Gerência de Relacionamento com a Comunidade e Eficiencia Energética - RRC, a qual terá a incumbência de avaliar, qualificar e classificar as PROPOSTAS DE PROJETOS apresentadas na presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. Cada PROPOSTA DE PROJETO será avaliada por pelo menos 2 (dois) profissionais Divulgação do Resultado O resultado da seleção das PROPOSTAS DE PROJETOS será divulgado pela LIGHT por meio do endereço eletrônico 9. CONTRATAÇÃO 9.1. Consumidores Com Fins Lucrativos Por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, todos os projetos de eficiência energética cujo beneficiário possua fins lucrativos deverão ser feitos mediante contrato de desempenho 14, cujo modelo está apresentado no Anexo G deste Edital. O objetivo principal desta modalidade é evitar a transferência de recursos públicos para unidades consumidoras com fins lucrativos. No caso de micro e pequenas empresas (segundo a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006), com atingimento das metas previstas no projeto, o saldo devedor será de 80% (oitenta por cento) dos recursos investidos pelo Programa de Eficiência Energética Consumidores das Tipologias Poder Público e Serviço Público Sem Fins Lucrativos ou Residencial Para os consumidores das tipologias Poder Público e Serviço Público que desenvolvam atividades sem fins lucrativos ou da tipologia Residencial o projeto será realizado com investimento a fundo perdido. Nesse caso, será firmado um Termo de Cooperação Técnica, cujo modelo está apresentado no Anexo G deste Edital. O beneficiário da tipologia Poder Público ou Serviço Público deverá comprovar que exerce atividades sem fins lucrativos, por meio de Contrato Social, Estatuto Social, Lei de Criação ou a última ata da assembleia (desde que contenha as informações do cliente). 14 Ver definição de Contrato de Desempenho Energético no Glossário Anexo A 59

60 Caso o consumidor da tipologia Poder Público ou Serviço Público deixe ou falhe em comprovar o desenvolvimento de atividades sem fins lucrativos, ou ainda, apresente projeto que contemple simultaneamente unidades consumidoras com e sem fins lucrativos, ficará automaticamente classificado como com fins lucrativos, ficando sujeito ao disposto na seção 9.1 desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS Consumidores da Tipologia Comercial e Serviços Sem Fins Lucrativos e Com Caráter Beneficente 15 Para os consumidores da tipologia Comercial e Serviços que desenvolvam atividades sem fins lucrativos e que possuam caráter beneficente o projeto será realizado com investimento a fundo perdido. Nesse caso, será firmado um Termo de Cooperação Técnica, cujo modelo está apresentado no Anexo G deste Edital. O beneficiário deverá comprovar que exerce atividades sem fins lucrativos, por meio de Contrato Social, Estatuto Social, Lei de Criação ou a última ata da assembleia (desde que contenha as informações do cliente), e que possui caráter beneficente, por meio de Declaração de Entidade Beneficente de Assistência Social, adquirido no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Caso o consumidor deixe ou falhe em comprovar o desenvolvimento de atividades sem fins lucrativos, ou ainda, apresente projeto que contemple simultaneamente unidades consumidoras com e sem fins lucrativos, ficará automaticamente classificado como com fins lucrativos, ficando sujeito ao disposto na seção 9.1 desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. Caso o consumidor deixe ou falhe em comprovar o caráter beneficente, ou ainda, apresente projeto que contemple simultaneamente unidades consumidoras com e sem caráter beneficente, ficará automaticamente classificado como sem caráter beneficente, ficando sujeito ao disposto na seção 9.4 desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS Consumidores da Tipologia Comercial e Serviços Sem Fins Lucrativos e Sem Caráter Beneficente As PROPOSTAS DE PROJETOS em consumidores da tipologia Comercial e Serviços que desenvolvam atividades sem fins lucrativos e que não possuam caráter beneficente poderão ser beneficiadas com investimento no projeto a fundo perdido. Para que isso aconteça, deverão apresentar contrapartida mínima de 50% (cinquenta por cento) do valor do projeto. Nesse caso, será firmado um Termo de Cooperação Técnica entre as partes. O beneficiário deverá comprovar que exerce atividades sem fins lucrativos, por meio de Contrato Social, Estatuto Social, Lei de Criação ou a última ata da assembleia (desde que contenha as informações do cliente). 15 Ver definição de Caráter Beneficente no Glossário Anexo A 60

61 Caso o consumidor deixe ou falhe em comprovar o desenvolvimento de atividades sem fins lucrativos, ou ainda, apresente Projeto que contemple simultaneamente unidades consumidoras com e sem fins lucrativos, ficará automaticamente classificado como com fins lucrativos, ficando sujeito ao disposto na seção 9.1 desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. Opcionalmente, no caso de não haver uma contrapartida mínima de 50% (cinquenta por cento) do valor do projeto, esses consumidores serão enquadrados na modalidade com contrato de desempenho. Para as situações específicas de micro e pequenas empresas, com atingimento das metas previstas no projeto, o saldo devedor será de 80% (oitenta por cento) dos recursos investidos pelo Programa de Eficiência Energética. Os modelos de Termo de Cooperação Técnica e Contrato de Desempenho estão apresentados no Anexo G deste Edital. 10. AUDITORIA CONTÁBIL E FINANCEIRA Todos os projetos passarão por uma Auditoria Contábil e Financeira. A Auditoria será realizada por auditor independente a ser contratado pela LIGHT, que arcará integralmente com estes custos. Todas as informações necessárias para a Auditoria deverão ser fornecidas pela unidade consumidora beneficiada e pelas empresas executoras dos projetos, quando solicitadas. 11. DOCUMENTOS DA CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS A LIGHT disponibilizará o presente Edital desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, os Procedimentos do Programa de Eficiência Energética - PROPEE, da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, o Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance - PIMVP - Janeiro de EVO :2012 (BR) e demais documentos de apoio à CHAMADA PÚBLICA no endereço eletrônico OUTRAS INFORMAÇÕES A execução do PROJETO que vier a ser selecionada pela LIGHT através da presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS condiciona-se a: a. Autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL para execução do Projeto, quando necessário; b. Celebração de instrumento contratual com a LIGHT, de acordo com o disposto na seção 9 do presente Edital. Caso os PROJETOS aprovados na presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, por alguma razão alheia à LIGHT, após o estabelecimento de Termo de Cooperação Técnica ou Contrato de Desempenho, não venham a ser implementados, poderá implicar ao proponente a suspensão 61

62 na apresentação de PROPOSTAS DE PROJETOS por um período de 2 (dois) anos, após avaliação pela LIGHT das justificativas apresentadas Confirmação de Informações Prestadas nas PROPOSTAS DE PROJETOS Uma vez selecionadas as PROPOSTAS DE PROJETOS e estas virem a compor o Programa de Eficiência Energética - PEE da LIGHT, as informações contidas nas mesmas deverão ser confirmadas na sua execução. Havendo divergências entre as informações constantes nas PROPOSTAS DE PROJETOS e o que venha a ser executado que comprometa a eficiência e eficácia estabelecida, a LIGHT poderá interromper a execução do mesmo. Neste caso o consumidor responsável pela PROPOSTA DE PROJETO deverá ressarcir a LIGHT em razão dos valores investidos e dispendidos na aludida PROPOSTA DE PROJETO, com os devidos acréscimos legais e regulamentares Realização da Medição e Verificação do Projeto A LIGHT poderá contratar com terceiros a medição e verificação independente, em substituição à prevista no projeto, caso entenda que, em função da natureza do projeto, haja necessidade, desde que os valores desta contratação sejam menores ou iguais aos propostos no Projeto Saldo dos Recursos Financeiros Na eventualidade de não existência de interessados na apresentação de Projetos de Eficiência Energética, ou caso as PROPOSTAS DE PROJETOS apresentadas não atendam satisfatoriamente os requisitos estabelecidos na presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS tornando-a infrutífera, a LIGHT poderá analisar eventuais alternativas para remanejamento dos recursos, se necessário, utilizando os critérios estabelecidos nos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética, elaborado pela ANEEL Esclarecimentos e Informações Adicionais Toda e qualquer solicitação de esclarecimentos e/ou informações adicionais referentes a este Edital, poderá ser enviada pelos s ou telefones, apresentados a seguir, nos horários de 10:00 às 12:00h e 14:00 às 16:00h. Após recebimento do link de cotação para envio das PROPOSTAS DE PROJETOS, conforme descrito na seção 3.5.3, o Portal de Compras deverá ser o canal oficial de comunicação dos participantes da CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, através do fórum constante no sistema Websupply. 62

63 Dúvidas Telefone Correio eletrônico Uso do Websupply (11) (21) Técnicas (21) (21) NOTA: Os endereços eletrônicos relacionados no quadro acima não deverão ser utilizados para envio de material que não tenha o conteúdo relacionado a esta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. A LIGHT não atenderá solicitações de esclarecimentos e/ou informações adicionais que não sejam feitas através dos canais estabelecidos neste Edital. Esclarecimentos, atualizações e/ou informações adicionais à CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS poderão ser divulgadas através do portal da LIGHT no endereço Rio de Janeiro, 30 de setembro de

64 ANEXO A. GLOSSÁRIO A Ação de Eficiência Energética - AEE: Atividade ou conjunto de atividades concebidas para aumentar a eficiência energética de uma instalação, sistema ou equipamento (EVO, 2012). Avaliação ex ante: Tipo de avaliação dos resultados do projeto, feito com valores estimados, na fase de definição do projeto, quando se avaliam o custo e o benefício baseado em análises de campo, experiências anteriores, cálculos de engenharia e avaliações de preços no mercado (ANEEL, 2013). Avaliação ex post: Tipo de avaliação dos resultados do projeto, feito com valores mensurados, consideradas a economia de energia e a redução de demanda na ponta avaliadas por ações de medição e verificação e os custos realmente despendidos (ANEEL, 2013). B Bônus Residencial: É a concessão de incentivos financeiros para a compra de aparelhos elétricos mais eficientes pelos consumidores de unidades residências. O bônus funciona como um desconto para o consumidor que é pago pela distribuidora diretamente para o vendedor do equipamento, compartilhando, dessa forma, o seu custo total. C Cadastro de Reserva: Refere-se ao cadastro composto pelos projetos qualificados e classificados na CPP para os quais a abrangência dos recursos financeiros disponíveis não alcançou. Este cadastro deverá ser mantido pela distribuidora até o início da próxima CPP, e a critério da concessionária, em caso de não contratação de projetos selecionados, poderá acioná-lo, respeitando a ordem de classificação dos projetos para convocação. Caráter Beneficente: Refere-se a clientes classificados como pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e que atendam ao disposto na Lei de 27 de novembro de 2009 e do Decreto de 23 de maio de O cliente que se classificar dessa forma deve apresentar documentação comprobatório conforme o disposto na lei. CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS: Mecanismo para implantação de ações de eficiência energética, onde a distribuidora de energia emite um edital convocando para apresentação de projetos de eficiência energética dentro de critérios técnico-econômicos definidos, para ser selecionados por critérios definidos pela ANEEL (ANEEL, 2013). Cliente Beneficiário: Pessoa Física ou Jurídica, de Direito Público ou Privado, com ou sem fins lucrativos que se habilita na CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS com o objetivo de implantar 64

65 Ações de Eficiência Energética e legalmente representada, que solicite o fornecimento de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s). Conforme definido na Resolução Normativa 414 da ANEEL de 09 de setembro de Contrato de Desempenho Energético: Contrato celebrado entre a LIGHT e o cliente, no qual o Programa de Eficiência Energética aporta recursos para a implantação de ações de eficiência energética nas instalações do cliente, com o objetivo de reduzir o consumo de energia e a demanda na ponta. Após a implantação dessas ações o cliente deverá reembolsar os recursos investidos pelo Programa dentro de um determinado período nas condições estabelecidas nesse edital. D Diagnóstico Energético: Avaliação detalhada das oportunidades de eficiência energética na instalação da unidade consumidora de energia, resultando em um relatório contendo, dentre outros pontos definidos pela Distribuidora, a descrição detalhada de cada ação de eficiência energética e sua implantação, o valor do investimento, economia de energia e/ou redução de demanda na ponta relacionada, análise de viabilidade e estratégia de medição e verificação a ser adotada (ANEEL, 2013). E Energia Economizada - EE: Redução do consumo energético provocada pela implantação de uma ação de eficiência energética (ANEEL, 2013). G Gestão Energética: Conjunto de ações que visam otimizar os resultados relacionados à eficiência energética, ao uso de energia e ao consumo de energia. M Medição e Verificação - M&V: Processo de utilização de medições para determinar corretamente a economia real dentro de uma instalação individual por um programa de gestão de energia. A economia não pode ser medida diretamente, uma vez que representa a ausência do consumo de energia. Em vez disso, a economia é determinada comparando o consumo medido antes e após a implementação de um projeto, efetuando-se os ajustes adequados para as alterações nas condições de uso da energia (EVO, 2012). Melhoria de instalação: Projetos de melhoria de instalação, no âmbito do Programa de Eficiência Energética executado pela LIGHT e regulado pela ANEEL, são ações de eficiência energética realizadas em instalações de uso final de energia elétrica, envolvendo a troca ou melhoramento do desempenho energético de equipamentos e sistemas de uso da energia elétrica. Distingue-se, assim, de projetos educacionais, gestão energética, bônus para eletrodomésticos eficientes, aquecimento solar e geração com fontes incentivadas, que são outras ações apoiadas pelo PEE (ANEEL, 2013). 65

66 O Orçamento: Documento emitido por fornecedor (comerciante ou prestador de serviço), devendo constar de forma clara e detalhada a quantidade de materiais ou serviços a serem fornecidos, bem como seus respectivos preços unitários e seu consequente preço total. No orçamento deverá constar também de forma clara o nome e o CNPJ do fornecedor. No âmbito desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, os orçamentos encaminhados deverão estar em nome do consumidor beneficiado pela PROPOSTA DE PROJETO. Também devem estar previstos os custos com frete e os impostos da operação. P Plano de Medição & Verificação (M&V): Planificação antecipada com o objetivo de garantir que todos os dados necessários para a determinação das economias estejam disponíveis após a implementação das ações de eficiência energética (AEE), dentro de um orçamento aceitável. O plano de M&V contempla a documentação dos dados de consumo de referência (ex-ante) e dos detalhes relativos às AEE para referência futura (ex-post). De uma forma geral, a elaboração de um plano de M&V deve: Fornecer uma visão geral da AEE e atividades de verificação: no início do plano de M&V devem ser referidos os objetivos da implementação da AEE juntamente com as técnicas usadas para cada medição e opção do Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance PIMVP selecionada. Identificar corretamente as condições do período de consumo de referência: para a análise do consumo de referência, são referidas as condições de medição, as variáveis que o influenciam e informações sobre a duração do período de medição. Acrescentando ainda informação relativa aos procedimentos de análise de dados e modelagem matemática. Definir todas as atividades no período de aquisição e de cálculo da economia: no plano devem ser especificados procedimentos de análise de dados, duração do período de aquisição, parâmetros para ajuste e estudo dos efeitos interativos. Devem constar, também, procedimentos de garantia da qualidade das informações recolhidas e acompanhamento de situações que provoquem ajustes ao consumo e, consequentemente, no cálculo da economia. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética - PROPEE: É um guia determinativo de procedimentos dirigido às distribuidoras de energia elétrica, para elaboração e execução de projetos de eficiência energética regulados pela ANEEL. Definem-se no PROPEE a estrutura e a forma de apresentação dos projetos, os critérios de avaliação e fiscalização e os tipos de projetos que podem ser realizados com recursos do PEE. Apresentam-se, também, os procedimentos para contabilização dos custos e apropriação dos investimentos realizados. 66

67 Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - PROCEL: O Selo PROCEL de Economia de Energia, ou simplesmente Selo PROCEL, foi instituído por Decreto Presidencial em 8 de dezembro de Foi desenvolvido e concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - PROCEL, coordenado pelo Ministério das Minas e Energia, com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobrás. O Selo PROCEL tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra, indicando os produtos disponíveis no mercado que apresentem os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria. Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE: Coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, visa prestar informações sobre o desempenho dos produtos no que diz respeito à sua eficiência energética através da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE. O PBE tem alta sinergia com o Selo PROCEL e os índices de eficiência definidos pelo Comitê Gestor de Indicadores de Eficiência Energética - CGIEE, representando um dos principais programas de eficiência energética no Brasil. PROPOSTA DE PROJETO: São os projetos de eficiência energética enviados por consumidores atendidos pela LIGHT, podendo ou não ter sido elaborados pelo próprio consumidor, para aprovação dentro de critérios técnico-econômicos pré-estabelecidos e eventual seleção, passando assim a integrar o Programa de Eficiência Energética - PEE da LIGHT. No âmbito desta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, considera-se que as PROPOSTAS DE PROJETOS deverão conter o DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO e demais anexos solicitados, conforme modelo apresentado no Anexo F. Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance - PIMVP: Janeiro de EVO :2012 (BR - Publicação da Efficiency Valuation Organization - EVO ( para aumentar os investimentos na eficiência energética e no consumo eficiente de água, na gestão da demanda e nos projetos de energia renovável em todo o mundo. R Recursos de Terceiros: São os recursos advindos de empresas parceiras ou de entidades financeiras, devendo ser computados como contrapartida em uma PROPOSTA DE PROJETO. Recursos do Consumidor: São os recursos advindos do próprio consumidor beneficiado pela PROPOSTA DE PROJETO, devendo ser computados como contrapartida em uma PROPOSTA DE PROJETO. Recursos Próprios: São os recursos do próprio Programa de Eficiência Energética - PEE executado pela LIGHT e regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Relação Custo-Benefício - RCB: Relação entre os custos e benefícios totais de um projeto, em geral expressos em uma base anual, considerando-se uma determinada vida útil e taxa de 67

68 desconto (ANEEL, 2013). Esta relação é o principal indicador da viabilidade de um projeto para ser executado dentro do Programa de Eficiência Energética. Redução de Demanda na Ponta - RDP: Redução de demanda média no horário de ponta da distribuidora, causada pela implantação de ações de eficiência energética (ANEEL, 2013). U Unidade Consumidora - UC: Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas. W Websupply: É uma ferramenta de e-commerce, de fácil uso, via internet. O credenciamento, a habilitação e o envio das PROPOSTAS DE PROJETOS dos clientes e/ou representantes legais interessados em participar da CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS se darão através desta ferramenta. 68

69 ANEXO B. CARTA DE APRESENTAÇÃO E CONCORDÂNCIA B.1. Modelo de Carta de Apresentação e Concordância (para clientes de qualquer tipologia) [Deverá ser enviada carta à LIGHT, pelo cliente beneficiário do projeto de qualquer tipologia, na primeira fase da CPP, de acordo com o modelo apresentado a seguir, para os casos em que o DIAGNÓSTICO/PROJETO será elaborado pela ESCO/empresa parceira do cliente] À LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. Gerência de Comunidade e Eficientização Energética RRC A/C Antonio Raad Coordenador Av. Marechal Floriano, nº 168, Bloco 5 / 2 andar Centro Rio de Janeiro - RJ CEP [Local e data] Carta de Apresentação e Concordância Ref.: CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS - CPP 00X/201X Prezado Sr. Antonio Raad, Encaminhamos nossa PROPOSTA DE PROJETO de eficiência energética para sua avaliação, informando que estamos cientes e de acordo com as regras constantes do Edital da referida CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP. Atestamos a veracidade das informações e dados constantes no DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO realizado em nossas instalações [por equipe própria] ou [pela empresa RAZÃO SOCIAL DA EMPRESA PROPONENTE], e na PROPOSTA DE PROJETO de Eficiência Energética [NOME DO PROJETO], os quais submetemos à CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS - CPP 00X/201X, que integra o Programa de Eficiência Energética da LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. Desde já fica autorizado o livre acesso dos inspetores credenciados da LIGHT aos locais em que os equipamentos de medição de energia da concessionária estejam instalados. 69

70 Fica autorizado também, mediante agendamento prévio, em prazo estabelecido pela equipe técnica da LIGHT, o registro fotográfico dos equipamentos a serem substituídos no projeto, para fins de elaboração de relatório de visita técnica pela LIGHT, caso a concessionária considere necessário. Informamos ainda que estamos de acordo com as demais regras estabelecidas para o Programa de Eficiência Energética da LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A., regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, conforme a legislação vigente. Apresentamos abaixo os dados referentes à unidade consumidora que irá receber os benefícios do Projeto de Eficiência Energética: Número da unidade consumidora da LIGHT: Endereço: Cidade: Estado: Razão social: CNPJ/MF: Tipologia da unidade consumidora: ( ) Residencial ( ) Comercial e Serviços A unidade consumidora possui fins lucrativos? ( ) sim ( ) não Somente para Comercial e serviços : A unidade consumidora possui caráter beneficente? ( ) sim ( ) não Responsável pela elaboração da PROPOSTA DE PROJETO e do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO: Razão social da Empresa: Endereço: Cidade: Estado: CNPJ/MF: Telefones (DDD) fixo e celular: Atenciosamente, [Assinatura(s) do(s) representante(s) legal(is) do consumidor] [nome(s)] / [cargo(s)] / [CPF( s)] 70

71 B.2. Modelo de Carta de Apresentação e Concordância (opcional para clientes das tipologias Poder Público e Serviço Público, regidos Pela Lei 8.666/93) [Deverá ser enviada carta à LIGHT, pelo cliente beneficiário do projeto da tipologia PODER PÚBLICO / SERVIÇO PÚBLICO, regido pela Lei 8.666/93, de acordo com o modelo apresentado a seguir, para os casos em que o cliente PP/SP optar pelo processo de concorrência da LIGHT para contratação da empresa executora do PROJETO] À LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. Gerência de Comunidade e Eficientização Energética RRC A/C Antonio Raad Coordenador Av. Marechal Floriano, nº 168, Bloco 5 / 2 andar Centro Rio de Janeiro - RJ CEP [Local e data] Carta de Apresentação e Concordância Ref.: CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS - CPP 00X/201X Prezado Sr. Antonio Raad, Encaminhamos nossa PROPOSTA DE PROJETO de eficiência energética para sua avaliação, informando que estamos cientes e de acordo com as regras constantes do Edital da referida CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP. Atestamos a veracidade das informações e dados constantes no PRÉ-DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO realizado em nossas instalações [por equipe própria] ou [pela empresa RAZÃO SOCIAL DA EMPRESA PROPONENTE], e na PROPOSTA DE PROJETO de Eficiência Energética [NOME DO PROJETO], os quais submetemos à CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS - CPP 00X/201X, que integra o Programa de Eficiência Energética da LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. Caso a PROPOSTA DE PROJETO supracitada seja selecionada na referida CPP, declaramos que estamos de acordo com a implementação do Projeto de Eficiência Energética supracitado, em 71

72 nossas instalações, pela empresa a ser contratada pela LIGHT por meio de processo de concorrência, com a realização das seguintes atividades na modalidade turn key: validação/revisão do diagnóstico energético, projeto executivo, medição e verificação ex ante, aquisição dos materiais e equipamentos especificados no projeto, execução dos serviços especificados no projeto, descarte dos materiais e equipamentos substituídos, medição e verificação ex post, treinamento e capacitação, avaliação dos resultados do projeto e elaboração de relatório final. Desde já fica autorizado o livre acesso dos inspetores credenciados da LIGHT aos locais em que os equipamentos de medição de energia da concessionária estejam instalados. Fica autorizado também, mediante agendamento prévio, em prazo estabelecido pela equipe técnica da LIGHT, o registro fotográfico dos equipamentos a serem substituídos no projeto, para fins de elaboração de relatório de visita técnica pela LIGHT, caso a concessionária considere necessário. Informamos ainda que estamos de acordo com as demais regras estabelecidas para o Programa de Eficiência Energética da LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A., regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, conforme a legislação vigente. Apresentamos abaixo os dados referentes à unidade consumidora que irá receber os benefícios do Projeto de Eficiência Energética: Número da unidade consumidora da LIGHT: Endereço: Cidade: Estado: Razão social: CNPJ/MF: Tipologia da unidade consumidora: ( ) Poder Público ( ) Serviços Públicos Unidade consumidora possui fins lucrativos: ( ) sim ( ) não Responsável pela elaboração da PROPOSTA DE PROJETO e do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO: Razão social da Empresa: CNPJ/MF: Telefones (DDD) fixo e celular: Endereço: Cidade: Estado: Atenciosamente, [Assinatura(s) do(s) representante(s) legal(is) do consumidor] [nome(s)] / [cargo(s)] / [CPF( s)] 72

73 ANEXO C. TABELAS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Tabela 8 - Vidas úteis mínimas admitidas e perdas a serem consideradas MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (5) VIDA ÚTIL PERDAS Acessórios (fita isolante, soquetes, parafusos, conectores, etc) 20 anos - Lâmpadas Bulbo LED horas* - Lâmpadas Tubo LED horas* - Lâmpada fluorescente tubular 14 W, T5, FL 1.300, IRC 85% (2)(3) horas* - Lâmpada fluorescente tubular 28 W, T5, FL 2.600, IRC 85% (2)(3) horas* - Lâmpada fluorescente tubular 54 W, T5, FL 4.900, IRC 85% (2)(3) horas* - Lâmpada fluorescente compacta 05 a 11 W, com selo PROCEL (4) horas* - Lâmpada fluorescente compacta 13 a 16 W, com selo PROCEL (4) horas* - Lâmpada fluorescente compacta 18 a 22 W, com selo PROCEL (4) horas* - Lâmpada fluorescente compacta 23 a 27 W, com selo PROCEL (4) horas* - Lâmpada fluorescente compacta 36 W (4) horas* - Lâmpada fluorescente compacta 46 W (4) horas* - Lâmpada multi vapor metálico W (4) horas* - Lâmpada multi vapor metálico W (4) horas* - Lâmpada multi vapor metálico W (4) horas* - Lâmpada multi vapor metálico W (4) horas* - Lâmpada multi vapor metálico W (4) horas* - Lâmpada multi vapor metálico W (4) horas* - Lâmpada multi vapor metálico W (4) horas* - Lâmpada vapor de sódio alta pressão 070 W, com selo PROCEL (4) horas* - Lâmpada vapor de sódio alta pressão 100 W, com selo PROCEL (4) horas* - Lâmpada vapor de sódio alta pressão 150 W, com selo PROCEL (4) horas* - Lâmpada vapor de sódio alta pressão 250 W, com selo PROCEL (4) horas* - Lâmpada vapor de sódio alta pressão 400 W, com selo PROCEL (4) horas* - Lâmpada vapor de sódio alta pressão 600 W (4) horas* - *Limitado a 15 anos 73

74 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (5) VIDA ÚTIL PERDAS Luminárias ou conforme catálogo (4) 15 anos - Aparelhos de condicionamento de ar tipo janela (1) 10 anos - Aparelhos de condicionamento de ar tipo split (high-wall, cassete e piso-teto) (1) 10 anos - Self-contained com condensador remoto (4) 15 anos - Self-contained com condensador incorporado (4) 15 anos - Self-contained com condensação a água (4) 20 anos - Split system central ("splitão) (4) 15 anos - VRV - Volume de refrigerante variável (4) 20 anos - Fan-coil (4) 15 anos - Fancolete ("baby") (4) 15 anos - Chiller a ar (4) 15 anos - Chiller a água (4) 20 anos - Torre de arrefecimento (4) 15 anos - Tanque de termoacumulação (gelo ou água) (4) 20 anos - Componentes hidráulicos (válvulas, tubulações, conexões) (4) 20 anos - Inversor/conversor de frequência (4) 15 anos - Motores (1)(4) 10 anos - Bombas centrífugas de água (4) 15 anos - Aparelhos de refrigeração (geladeiras, freezers) (1) 10 anos - Sistemas de aquecimento solar (coletores, boiler) (1)(4) 20 anos - Sistemas de ar comprimido ou compressores em geral (4) 10 anos - Bombas de calor (4) 20 anos - Sistemas de geração fotovoltaica (módulos) (1)(4) 20 anos - Reator eletromagnético 1x020 W - 7W Reator eletromagnético 1x040 W - 11 W Reator eletromagnético 1x110 W - 25 W Reator eletromagnético 2x020 W - 14 W Reator eletromagnético 2x040 W - 22 W Reator eletromagnético multi vapor metálico W 10 anos 14 W Reator eletromagnético multi vapor metálico W 10 anos 17 W Reator eletromagnético multi vapor metálico W 10 anos 20 W Reator eletromagnético multi vapor metálico W 10 anos 25 W Reator eletromagnético multi vapor metálico W 10 anos 32 W Reator eletromagnético multi vapor metálico W 10 anos 55 W Reator eletromagnético multi vapor metálico W 10 anos 130 W 74

75 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (5) VIDA ÚTIL PERDAS Reator eletromagnético vapor metálico W - 10 W Reator eletromagnético vapor metálico W - 14 W Reator eletromagnético vapor metálico W - 22 W Reator eletromagnético vapor metálico W - 29 W Reator eletromagnético vapor metálico W - 35 W Reator eletromagnético vapor metálico W - 45 W Reator eletromagnético vapor de sódio alta pressão 70 W, com selo PROCEL 10 anos 12 W Reator eletromagnético vapor de sódio alta pressão 100 W, com selo PROCEL 10 anos 14 W Reator eletromagnético vapor de sódio alta pressão 150 W, com selo PROCEL 10 anos 18 W Reator eletromagnético vapor de sódio alta pressão 250 W, com selo PROCEL 10 anos 24 W Reator eletromagnético vapor de sódio alta pressão 400 W, com selo PROCEL 10 anos 32 W Reator eletromagnético vapor de sódio alta pressão 600 W 10 anos 50 W Reator eletrônico 1x14 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90 (2)(3) 10 anos 2W Reator eletrônico 1x16 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90 (2)(3) - 3W Reator eletrônico 1x28 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90 (2)(3) 10 anos 6W Reator eletrônico 1x32 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90 (2)(3) - 3W Reator eletrônico 1x54 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90 (2)(3) 10 anos 7W Reator eletrônico 2x14 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90 (2)(3) 10 anos 2W Reator eletrônico 2x16 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90 (2)(3) - 5W Reator eletrônico 2x28 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90 (2)(3) 10 anos 10 W Reator eletrônico 2x32 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90 (2)(3) - 3W Reator eletrônico 2x54 W, FP 0,92, THD 10% (127 V) e 20% (220 V), FF 0,90 (2)(3) 10 anos 10 W Obs.: (1) Consultar a listagem com os equipamentos certificados com selo PROCEL de eficiência energética no endereço eletrônico (2) FP: Fator de potência; THD: Distorção harmônica total; FF: Fator de fluxo luminoso; FL: Fluxo luminoso; IRC: Índice de reprodução de cores. (3) Estas características deverão estar descritas na PROPOSTA DE PROJETO. (4) Apresentar catálogo para comprovação das características técnicas, no caso de vida útil superior à informada na tabela acima. (5) Caso o material ou equipamento não esteja contemplado na tabela acima, deverá ser apresentado catálogo para comprovação das características técnicas. NOTA: As vidas úteis acima listadas consideram que todos os programas de manutenção dos equipamentos eficientes serão realizados corretamente, bem como a sua utilização, aplicação e dimensionamento nas condições recomendadas. 75

76 ANEXO D. CRITÉRIOS PARA PONTUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PROJETOS Neste Anexo são apresentadas as metodologias de cálculo dos critérios para classificação e pontuação das PROPOSTAS DE PROJETOS definidos em conformidade ao documento Critérios de Seleção para Chamadas Públicas de Projeto da ANEEL, publicado em 02/07/2015. Os critérios e suas pontuações estão apresentados na Tabela 7 na seção 8.1 do presente Edital. A Relação custo-benefício (RCB) Este era o único critério para a realização de projetos do PEE até a Chamada Pública. O objetivo da introdução de outros critérios é explorar de maneira consistente o potencial de eficiência energética e romper barreiras de mercado. Este critério indica a viabilidade econômica do projeto de acordo com os parâmetros mínimos determinados pela ANEEL e pelo próprio Edital, assim como a atratividade dos projetos apresentados na CPP em relação ao investimento realizado pelo PEE e os resultados energéticos alcançados. A = A1 + A2 A1 Relação custo-benefício proporcional Pontuação de cada medida atribuída de forma proporcional à mínima RCB (ou seja, à menor RCB dos projetos concorrentes), como abaixo: A1 = AA1 RCB min RCB AA1 RCB RCB min Pontuação atribuída ao subcritério A1 Relação custo-benefício do projeto, considerando apenas a parcela aportada pelo PEE Menor relação custo-benefício entre os projetos concorrentes à Chamada Pública A2 Relação custo-benefício ordenada Para mitigar o efeito monopolizador de projetos com RCB muito abaixo da média, este subcritério espaça igualmente a pontuação entre os projetos. A pontuação de cada projeto é atribuída de acordo com uma lista ordenada descendente dos valores de RCB, como abaixo: k 1 A2 = AA2 n 1 AA2 n k Pontuação atribuída ao subcritério A2 Número de projetos apresentados Posição do projeto na lista 76

77 B Peso do investimento em equipamentos no custo total do projeto Este critério visa premiar as medidas que maximizem o investimento direto em equipamentos, em detrimento dos custos indiretos ou administrativos associados à ação de eficiência energética, como forma de se ter uma maior confiabilidade no sucesso do projeto. IK = K CT IK K CT Índice de investimento direto em equipamentos Custo em equipamentos financiado pelo PEE Custo total do projeto financiado pelo PEE B = BB IK IK max BB IK máx Pontuação atribuída ao critério B Índice máximo de investimento em equipamentos entre as propostas apresentadas C Impacto direto na economia de energia e redução de demanda na ponta Este critério visa destacar os projetos com maior impacto nos benefícios energéticos diretos, que é um dos objetivos do programa. C = C1 + C2 C1 Impacto direto na economia de energia Como tem havido defasagens entre o período real da ponta e o tarifado, a distribuidora pode aumentar o peso relativo da economia de energia neste critério em detrimento da redução de demanda na ponta. C1 = CC1 EP EP máx CC1 EP EP máx Pontuação atribuída ao subcritério C1 Energia economizada pelo projeto (MWh/ano) Máximo valor de energia economizada entre os projetos concorrentes à Chamada Pública (MWh/ano) C2 Impacto direto na redução de demanda na ponta C2 = CC2 DP DP máx CC2 DP DP máx Pontuação atribuída ao subcritério C2 Demanda na ponta reduzida pelo projeto (kw) Máximo valor de demanda na ponta reduzida entre os projetos concorrentes à Chamada Pública (kw) 77

78 D Qualidade do projeto A qualidade do projeto, mormente nos mercados ainda não maduros, é um requisito muito importante para o sucesso do programa. D = D1 + D2 + D3 + D4 D1 Qualidade global do projeto Este subcritério visa valorizar os projetos bem feitos, com consistência técnica e econômica, com maior probabilidade de sucesso. A distribuidora deverá levar em consideração aspectos como: correção dos cálculos apresentados, descrição clara e adequada dos objetivos e das ações propostas, encadeamento dos itens do projeto, atendimento ao edital da Chamada Pública. D1 = DD1 D1% DD1 Pontuação atribuída ao subcritério D1 D1% Nota percentual atribuída à qualidade global do projeto D2 Bases do projeto Este subcritério reforça a pontuação em projetos com bases sólidas. A distribuidora deverá levar em consideração aspectos como: consistência do levantamento de dados, custos adequados, estimativas adequadas de economia de energia e redução de demanda na ponta. D2 = DD2 D2% DD2 Pontuação atribuída ao subcritério D2 D2% Nota percentual atribuída à consistência das bases do projeto D3 Cronograma Este subcritério reforça a ideia da necessidade de estabelecimento de períodos adequados às diversas tarefas como representativo da expertise do proponente. Deve-se avaliar a consistência do cronograma apresentado, levando em consideração aspectos como: tempo de aquisição dos equipamentos, tempo para implantação das ações, tempo para os períodos de M&V de linha de base e determinação da economia. D3 = DD3 D3% DD3 Pontuação atribuída ao subcritério D3 D3% Nota percentual atribuída à consistência do cronograma D4 Estratégia de medição e verificação (M&V) A M&V é parte essencial de qualquer projeto de eficiência energética, como a forma adequada de medir os seus resultados. Deve-se levar em consideração aspectos como: determinação das variáveis independentes, plano de medição adequado da energia/demanda e variáveis independentes, modelo da energia, equipamentos de medição, períodos de medição, opção do PIMVP (EVO, 2012). D4 = DD4 D4% 78

79 DD4 Pontuação atribuída ao subcritério D4 D4% Nota percentual atribuída à estratégia de M&V E Capacidade para superar barreiras de mercado e efeito multiplicador Este critério representa um dos objetivos principais do PEE. No entanto, mostrou-se de difícil quantificação, além de estar de certa forma contemplado em outros critérios, o que fez com que sua pontuação fosse reduzida. Procurou-se também descrever os aspectos que devem ser considerados em cada subcritério. E = E1 + E2 + E3 E1 Eficácia na quebra de barreiras de mercado Este critério visa contemplar projetos que, pelo exemplo que tragam quando realizados, possam induzir a quebra de barreiras. Considerar aspectos como: tecnologias com alto potencial ainda não explorado de eficiência energética na tipologia (exemplo: acionador de velocidade variável conversor de frequência na indústria), tecnologias novas ainda não consolidadas, uso de recursos de programas de financiamento à eficiência energética (por exemplo, PROESCO do BNDES). E1 = EE1 E1% EE1 Pontuação atribuída ao subcritério E1 E1% Nota percentual atribuída ao quesito E2 Induz comportamentos de uso eficiente da energia Este subcritério reforça os projetos que possam, também pelo exemplo quando implantados, induzir comportamentos de uso eficiente da energia. Considerar aspectos como: uso de gestão energética, uso de sistemas de informação do uso da energia, sistemas automáticos que otimizem o desempenho de equipamentos e sistemas. E2 = EE2 E2% EE2 Pontuação atribuída ao subcritério E2 E2% Nota percentual atribuída ao quesito E3 Destina-se a segmentos com barreiras mais relevantes Este subcritério visa premiar os projetos que pretendem enfrentar os segmentos com maiores desafios. Dentro da tipologia visada, considerar os setores com maior potencial ainda inexplorado (por exemplo, cerâmicas no setor industrial). E3 = EE3 E3% EE3 Pontuação atribuída ao subcritério E3 D3% Nota percentual atribuída ao quesito F Experiência em projetos semelhantes A experiência do proponente é relevante para o sucesso do projeto. O proponente deverá comprovar sua experiência em execução de projetos de eficiência energética na tipologia considerada, por meio da apresentação de atestados de capacidade 79

80 técnica, fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, declarando de forma clara e precisa que a licitante executou ou está executando serviços de eficiência energética. F = F1 + F2 + F3 + F4 F1 Experiência nos usos finais propostos Este subcritério visa avaliar a experiência no uso final do proponente, mesmo que seja neófito em eficiência energética ou no PEE. Considerar a comprovação de serviços prestados nos usos finais propostos, em especial em eficiência energética. A distribuidora poderá atribuir pontuações parciais, levando em consideração como: ações em eficiência energética, porte dos projetos, uso de determinada tecnologia. F1 = FF1 F1% FF1 Pontuação atribuída ao subcritério F1 F1% Nota percentual atribuída à experiência nos usos finais propostos F2 Experiência no PEE A experiência no PEE é importante, mas não deve constituir barreira à entrada de novas empresas executoras. Considerar a comprovação de serviços prestados em projetos do PEE. A distribuidora poderá atribuir pontuações parciais levando em consideração fatores como: porte dos projetos, uso de determinada tecnologia. F2 = FF2 F2% FF2 Pontuação atribuída ao subcritério F2 F2% Nota percentual atribuída à consistência das bases do projeto F3 Certificação CMVP da EVO A certificação CMVP é reconhecida no mundo como comprovação de expertise em M&V. Considerar a existência na equipe executora de profissional certificado em medição e verificação (CMVP Certified Measurement and Verification Professional) pela EVO (Efficiency Valuation Organization). A distribuidora poderá atribuir pontuações parciais considerando o número de profissionais certificados ou a experiência demonstrada em M&V. F3 = FF3 F3% FF3 Pontuação atribuída ao subcritério F3 F3% Nota percentual atribuída ao quesito F4 Outras certificações pertinentes Outras certificações devem ser estimuladas para melhorar a qualidade dos serviços prestados. Considerar a existência na equipe executora ou na entidade executora do processo de certificações relativas à execução de projetos de eficiência energética (por exemplo, o QUALIESCO da ABESCO). A distribuidora poderá atribuir pontuações parciais considerando o número de profissionais certificados ou a experiência acumulada na certificação. F4 = FF4 F4% 80

81 FF4 Pontuação atribuída ao subcritério F4 F4% Nota percentual atribuída às certificações pertinentes G Contrapartida O PEE deve ser um programa incentivador do mercado de eficiência energética e não tomar o seu lugar. Para tal, é necessário que haja cada vez mais contribuições outras para a realização de projetos. Este critério estimula o aporte de outros recursos, além do PEE, para a consecução do projeto. PI = Inv total Inv PEE Inv total Inv total Inv PEE Investimento total do projeto Investimento aportado pelo PEE G = GG PI PI máx GG PI máx Pontuação atribuída ao critério G Máximo valor do índice PI entre os projetos concorrentes à Chamada Pública H Diversidade e priorização de usos finais Este item visa incentivar a exploração de potenciais de eficiência energética em diferentes usos finais. De acordo com o mercado onde se aplica a Chamada Pública, deve-se atribuir maior peso aos usos finais com maior potencial ou com maiores barreiras para a sua exploração. A Tabela 9 apresenta os pesos aplicados aos usos finais para os Projetos por tipologia. 81

82 Tabela 9 - Pesos para os Usos finais 16 em Projetos por Tipologia Uso final Residencial Comercial e Poder Serviço Serviços Público Público Aquecimento solar Ar Comprimido Bombas Bombas de vácuo Condicionamento ambiental Equipamento hospitalar Fontes Incentivadas Iluminação Motores elétricos Refrigeração Sistemas motrizes Sopradores de ar Gestão energética DUF = [ Ord i P i (1 + Inv i Inv )] 1 Inv PEE i Usos finais contemplados (1, 2,...) Ord i P i Inv i Inv Inv PEE i Ordem (1, 2, 3...) do uso final em valores crescentes de investimento aplicado do PEE Peso considerado de cada uso final Valor do investimento do PEE no uso final i Investimento médio do PEE em usos finais Valor total do investimento do PEE H = HH DUF DUF máx HH DUF máx Pontuação atribuída ao critério H Máximo valor do índice DUF entre os projetos concorrentes à Chamada Pública I Ações educacionais, divulgação e gestão Este item visa incentivar a aplicação de recursos 17 em ações de treinamento, capacitação, divulgação (marketing) interno ou externo e gestão energética, esta última com incentivo duplo, pela sua importância. Estes investimentos devem ser 16 Para o uso final Sistemas Motrizes, a ação somente com troca de motores deve ser chamada de Motores Elétricos. As ações nas máquinas acionadas (por exemplo, bombas, compressores) devem ser classificadas como outro uso final e nos sistemas acionados (por exemplo, sistema hidráulico, sistemas de ar comprimido) outro uso. Estes usos, por seu potencial e dificuldade de ação em eficiência energética, devem ter pesos maiores que Motores Elétricos. 17 Estes investimentos são limitados pelo impacto que produzem no critério A. 82

83 usados para estabelecer ou consolidar a implantação de um sistema de gestão energética na instalação hospedeira do projeto 18. PT = Inv aed + 2 Inv ge Inv total Inv aed Inv ge Inv total Investimento total em ações educacionais (treinamento e capacitação) e divulgação de ações e resultados (marketing) Investimento em gestão energética Investimento total do projeto I = II PT PT max II PT max Pontuação atribuída ao critério I Máximo valor do índice PT entre os projetos concorrentes à Chamada Pública 18 De acordo com a ISO (ABNT, 2011), um sistema de gestão energética é um conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos para estabelecer uma política energética e objetivos energéticos, e processos e procedimentos para atingir tais objetivos. Tais procedimentos envolvem o estabelecimento de uma equipe de gestão de energia, a realização de uma revisão energética, o estabelecimento de uma linha de base energética, capacitação de pessoal, comunicação da importância da gestão energética, etc. Os recursos devem ser utilizados para estes fins. O atendimento à ISO é indicado, mas opcional. 83

84 ANEXO E. MODELO DE RELATÓRIO A SER APRESENTADO PARA AS PROPOSTAS DE PROJETOS As PROPOSTAS DE PROJETOS de eficiência energética a serem apresentadas na presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, deverão ser estar de acordo com o disposto nos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética - PROPEE da ANEEL, disponível no endereço eletrônico e demais exigências estabelecidas neste Edital. Este modelo consolida a forma de apresentação do relatório de PROPOSTA DE PROJETO para a referida CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. Sumário Apresentação do sumário, com no mínimo os itens constantes no referido anexo E. Outros itens necessários ao detalhamento da proposta de projeto poderão ser acrescentados à critério do proponente. E.1. Introdução Fazer uma breve apresentação do Projeto Proposto. E.2. Apresentação da Empresa Proponente Fazer uma breve apresentação da empresa responsável pela elaboração do Diagnóstico Energético (proponente), indicando razão social, CNPJ, nome do responsável técnico, endereço completo, telefone fixo, telefone celular e . E.3. Objetivos Descrever os principais objetivos do projeto, apresentando-os de forma detalhada, indicando as quantidades e as ações a serem realizadas vinculadas à eficiência energética. E.4. Escopo de Serviços Descrever quais as ações propostas e os serviços a serem executados no projeto, incluindo os itens a infra citados como parte integrante do escopo. No caso de projetos com fontes incentivadas deverá ser apresentado o projeto básico da usina. E.4.1. Descrição do Sistema Atual Descrever detalhadamente o sistema atual. E.4.2. Descrição do Sistema Proposto Descrever detalhadamente o sistema proposto. E.4.3. Descrição dos Serviços Descrever detalhadamente os serviços de instalação/substituição/obra/retrofit a serem executados. 84

85 E.4.4. Especificação dos Equipamentos Especificar detalhadamente os equipamentos a serem adquiridos e instalados pela proponente no projeto. E.4.5. Especificação dos Materiais Especificar detalhadamente os materiais a serem utilizados no projeto. E.4.6. Projeto Básico (obrigatório para projetos com fontes incentivadas) Elaborar o projeto básico da micro ou minigeração de energia solar e/ou eólica, identificando seus elementos constituintes de forma precisa, contendo pelo menos: Dados gerais da usina; Normas e Legislação de Referência; Especificação dos serviços a serem executados; Detalhamento dos materiais e equipamentos propostos, definindo as quantidades e os custos com precisão, compatível com o projeto: o Módulos solares e/ou Aerogeradores; o Inversores - Conversão de energia e controle da planta; o Cabeamento; o Medidores de Energia; o Outros materiais. Projeto do Cabeamento e especificação dos materiais de corrente contínua; Estrutura de suporte e montagem, com cálculo estrutural (caso aplicável); Conexão à Rede e Proteções; Sistema de proteção de descargas atmosféricas SPDA (caso aplicável); Produção de Energia Elétrica - simulações de produção anual de energia, incluindo as coordenadas geográficas da usina, estudos de sombreamento, e outros dados pertinentes ao projeto. Seguir as orientações da Resolução Normativa 687, da ANEEL de 24/11/2015, Nota Técnica 0017/2015 da ANEEL, Portaria n.º 17, de 14 de janeiro de 2016 do Inmetro; ABNT NBR 16274:2014 Sistemas fotovoltaicos conectados à rede Requisitos mínimos para documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho, ABNT NBR 16150:2013 Sistemas fotovoltaicos (FV) Características da interface de conexão com a rede elétrica de distribuição Procedimento de ensaio de conformidade; ABNT NBR 16149:2013 Sistemas fotovoltaicos (FV) Características da interface de conexão com a rede elétrica de distribuição, ABNT NBR IEC 62116:2012 Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica, ABNT NBR 11704:2008 Sistemas fotovoltaicos Classificação ABNT NBR 14202:1998 Acumulador alcalino de níquel-cádmio estacionário Ensaios, ABNT NBR 10899:2013 Energia solar fotovoltaica Terminologia. Anexar ao projeto básico os catálogos dos equipamentos, as propostas técnicas (3 orçamentos), o projeto estrutural (caso aplicável), além dos seguintes documentos/requisitos técnicos mínimos da concessionária: 85

86 Planta de situação/ localização informar a área útil disponível e área de ocupação da usina; Diagrama unifilar completo da planta do sistema de geração própria e sua conexão à subestação de entrada da unidade (caso aplicável); Características dos TC's, TP s, da fonte geradora e transformadores (se houver); Diagramas esquemáticos e funcionais; Diagrama trifilar da interligação (para conexões trifásicas); Descritivo dos intertravamentos (quando houver); Cópia dos manuais técnicos dos módulos fotovoltaicos e/ou aerogeradores, relés e inversores; Selo PROCEL e/ou Certificação do Programa Brasileiro de Etiquetagem do INMETRO - PBE dos equipamentos propostos, quando disponível para aquele equipamento, conforme definido na seção do presente Edital. E.4.7. Projeto Executivo Descrever detalhadamente como se dará o Projeto Executivo a ser elaborado posteriormente na fase de execução, considerando cada especialidade de engenharia (ou uso final) envolvida nas Ações de Eficiência Energética e elencar os documentos que serão gerados nesta etapa. Ao término do projeto deverá ser apresentado o as built do mesmo. E.4.8. Plano de Trabalho Descrever como será o plano de trabalho do projeto, contendo cronograma de atividades detalhado. E.4.9. Gerenciamento A proponente deve considerar nos custos do Projeto a designação de um Gerente de Projeto, com plena capacidade de representação da empresa perante a LIGHT e o cliente, para apresentação de esclarecimentos e tomada de decisão quanto aos serviços a serem implementados. Além do Gerente de Projeto, deve ser considerada a alocação exclusiva de um Supervisor (obrigatoriamente um engenheiro com comprovada experiência em acompanhamentos de serviços semelhantes ao especificado no Diagnóstico Energético), que permanecerá residente nas proximidades da unidade beneficiária (cliente) a partir do início das atividades de gerenciamento de compras e implantação. Para projetos de menor porte e complexidade, o mesmo profissional poderá acumular as funções de Gerente de Projeto e Supervisor. Deverão ser elaborados relatórios mensais de acompanhamento do projeto, por parte do proponente, para envio e aprovação da LIGHT. E.5. Prazos e Custos Apresentar os cronogramas físico e financeiro, destacando os desembolsos e as ações a serem implementadas, e a tabela custo por categoria contábil e origem dos recursos. 86

87 E.5.1. Custos por Categoria Contábil e Origem dos Recursos A tabela dever ser preenchida respeitando-se os limites definidos no Edital. Materiais e Equipamentos Previsto R$ (A+B+C) % Recursos de Terceiros (B) Recursos do Consumidor (C) Mão-de-obra Própria (Light) Previsto Não Aplicável Não Aplicável Mão-de-obra de Terceiros* Previsto Transporte (Light) Previsto Não Aplicável Não Aplicável Marketing e Divulgação (Light) Previsto Não Aplicável Não Aplicável Treinamento e Capacitação Descarte de Materiais Medição & Verificação Outros Custos Tipo de Custo Subtotal Subtotal Total Custos por Categoria Contábil e Origem dos Recursos Previsto Previsto Previsto Previsto Custos Totais Custos Diretos Custos Indiretos 100% Recursos Próprios PEE (A) Contrapartida (*) Mão de obra de Terceiros: inclui diagnóstico energético, projeto executivo, instalação e elaboração de relatório final. Apresentar a memória de cálculo da composição dos custos totais da tabela de custos por categoria contábil e origens dos recursos, a partir dos custos unitários de materiais e equipamentos envolvidos e de mão de obra, conforme itens a seguir. E.5.2. Custos de Materiais e Equipamentos Segue modelo de tabela para detalhamento de materiais e equipamentos. Descrição do Material ou Equipamento Tipo Unidade Quantidade Preço Unitário (R$) Custo Total com encargos (R$) Lâmpada Reator Motor Outros Total E.5.3. Custos de Mão de Obra Própria da Light Todas as propostas deverão prever 5% (cinco por cento) do valor total do projeto para despesas de MOP, por parte da LIGHT, conforme disposto na seção do presente Edital. E.5.4. Custos de Mão de Obra de Terceiros Segue modelo de tabela para detalhamento de mão de obra de terceiros. 87

88 Tipo de Serviço Identificação do Profissional Quantidade de Profissionais Valor da Hora com encargos (R$) Total de Horas (h) Custo Total (R$) Diagnóstico Energético Projeto Executivo Instalação elétrica Instalação hidráulica Relatório Final Total Engenheiro Engenheiro Eletricista Técnico mecânico Engenheiro Apresentar Valor para Execução dos Serviços, número de horas por profissional e valor da mão de obra. Informar se esse valor entra como contrapartida, total ou parcialmente. Observação: Verificar a necessidade da contratação dos seguros conforme Edital; Apresentar Valor do Diagnóstico Energético, número de horas por profissional e valor da mão de obra. Informar se esse valor entra como contrapartida, total ou parcialmente. Observação: Obrigatória a emissão da ART do Diagnóstico Energético; Apresentar Valor do Projeto Executivo, número de horas por profissional e valor da mão de obra. Informar se esse valor entra como contrapartida, total ou parcialmente; Apresentar Valor do Relatório Final, número de horas por profissional e valor da mão de obra. Informar se esse valor entra como contrapartida, total ou parcialmente. E.5.5. Custos de Transporte da Light Estes custos referem-se ao deslocamento dos profissionais da Light para gerenciamento, acompanhamento e fiscalização da execução dos serviços. Todas as propostas deverão prever despesas de transporte conforme a equação da seção do presente Edital ou adotar para este item 2% (dois por cento) do valor total do projeto. No caso do uso da equação, deverá ser apresentada a memória de cálculo para os custos, conforme metodologia apresentada, comprovando a distância em quilômetros (km) da Light (Endereço: Avenida Marechal Floriano, nº Centro/RJ) à unidade beneficiada (identificar endereço e anexar mapa do trajeto). E.5.6. Custos de Marketing e Divulgação da LIGHT Todas as propostas deverão prever 2% (dois por cento) do valor total do projeto para despesas de Marketing e Divulgação, por parte da LIGHT, conforme disposto na seção do presente Edital. E.5.7. Custos de Treinamento e Capacitação Todas as propostas deverão prever ações de treinamento e capacitação, com custo limitado a 5% (cinco por cento) do valor total do projeto, observando o disposto na seção (d) do presente Edital. Detalhar os custos com material didático e homem-hora dos profissionais. 88

89 E.5.8. Custos de Descarte de Materiais e Equipamentos Detalhar os custos e quantidades envolvidas para o correto descarte de materiais ou equipamentos, incluindo materiais nocivos e não nocivos à saúde e ao meio ambiente. Atentarse que todos os descartes deverão apresentar um manifesto de resíduos e/ou certificado de destinação adequada. Material/ Equipamento Chiller Gás R134a Lâmpada Fluor. Tubular Lâmpada Fluor. Compacta Reator Total Unidade Quantidade Preço Unitário (R$) Custo do Transporte (R$) Taxa do Certificado (R$) Custo Total com Encargos (R$) E.5.9. Custos de Medição e Verificação Todas as propostas deverão prever ações Medição e Verificação, com custo limitado a 10% (dez por cento) do valor total do projeto, observando o disposto na seção (b) do presente Edital. Detalhar os custos com aluguel de equipamentos, homem-hora para instalação dos medidores e adequações necessárias, homem-hora para elaboração do Plano de M&V e do Relatório de M&V, entre outros. E Outros Custos Apresentar o detalhamento dos demais custos do projeto, não detalhados nos itens anteriores, como por exemplo com viagens, diárias, seguros ou outras despesas. Apresentar relatório com todas as comprovações de despesas detalhadas e recibos/notas fiscais anexas. E Cronograma Físico A duração do Projeto deve ser apresentada conforme modelo de cronograma físico a seguir: Etapas 1 - Projeto Executivo 2 - Medição e Verificação - antes (ex ante) 3 - Aquisição de Materiais e Equipamentos 4 - Execução dos Serviços 5 - Descarte dos Materiais e Equipamentos Substituídos 6 - Medição e Verificação - após (ex post) 7 - Treinamento e Capacitação 8 - Marketing e Divulgação (Light) 9 - Acompanhamento do Projeto (Light) 10 - Transporte (Light) 11 - Relatório Final de Projeto e Aceite da Obra pelo Cliente Meses Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 12 89

90 E Cronograma Financeiro Os desembolsos do projeto devem ser apresentados conforme modelo de cronograma financeiro a seguir. O cronograma financeiro deve ser preenchido tanto para os custos totais do projeto (PEE + contrapartida) como para aqueles relativos somente ao PEE. Ou seja: As linhas referentes a Projeto devem indicar os valores totais do projeto (PEE + contrapartida), mensalmente, para cada etapa; As linhas referentes a PEE devem informar os valores do projeto sem a contrapartida, isto é, os valores somente com recursos do PEE, mensalmente, para cada etapa. Os valores do cronograma financeiro devem estar compatíveis com os apresentados no item de custos. Etapas 1 - Diagnóstico Energético 2 - Projeto Executivo 3 - Medição e Verificação - antes (ex ante) 4 - Aquisição de Materiais e Equipamentos 5 - Execução dos Serviços 6 - Descarte de Materiais 7 - Medição e Verificação - após (ex post) 8 - Treinamento e Capacitação 9 - Marketing e Divulgação (Light) 10 - Acompanhamento do Projeto (Light) 11 - Transporte (Light) 12 - Relatório Final e Aceite da Obra pelo Cliente Total Meses Total Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 12 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 PEE R$ 0,00 Projeto R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 PEE R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 E.6. Proposta de Descarte A proponente deverá apresentar custos e procedimentos para descarte dos materiais e equipamentos, que deverão estar de acordo com as normas ambientais. Caso não seja a própria proponente a realizar os descartes, identificar os dados da empresa que o fará. Antes do início da execução dos serviços a proponente deverá apresentar os seguintes documentos da empresa responsável pelo descarte: Alvará de funcionamento; Licença Ambiental junto aos Órgãos competentes; Registro no Cadastro Técnico Federal - IBAMA; Certidão Negativa de Débito emitida pelo IBAMA; Atender ao disposto na ABNT NBR da própria empresa ou de empresa subcontratada. E.7. Proposta de Ações de Treinamento e Capacitação Informar, pelo menos, o conteúdo programático, instrutor, público-alvo, carga-horária, cronograma, local e todos os custos relacionados, conforme especificado na seção do presente Edital. E.8. Proposta de Medição e Verificação (M&V) 90

91 A critério da distribuidora, a metodologia de medição e verificação de resultados poderá ser realizada e/ou fiscalizada por terceiros. Os custos dessa etapa do projeto devem ser explicitados pelo proponente no respectivo orçamento. Adicionalmente, a LIGHT poderá incluir custos associados à validação do processo de M&V apresentado pela proponente. A proposta de M&V deverá conter os seguintes itens. E.8.1. Estratégia de Medição e Verificação Parte integrante do Diagnóstico Energético, anexo à referida proposta. Neste item devem ser definidas as bases para as atividades de M&V, observando o disposto na seção 6.1 do presente Edital. E.8.2. Medições do Período de Linha de Base As medições do período de referência deverão preceder a fase de implementação das ações de eficiência energética, conforme o disposto na seção 6.2 do presente Edital. Nesta etapa serão coletados os dados das variáveis independentes (as que explicam a variação do consumo) e dependentes (demanda e energia consumida). E.8.3. Plano de Medição e Verificação Após as medições do período de referência (período de linha de base) e o estabelecimento completo do modelo do consumo e demanda da linha de base, deve-se elaborar o Plano de M&V, contendo todos os procedimentos e considerações para o cálculo das economias, conforme o Capítulo 5 do PIMVP e demais disposições da ANEEL sobre o assunto, conforme o disposto na seção 6.3 do presente Edital. E.8.4. Medições do Período de Determinação de Economia Assim como no período de linha base, devem ser efetuadas medições das variáveis independentes e dependentes. O período de determinação da economia deve englobar pelo menos um ciclo de funcionamento normal dos sistemas a serem medidos, para caracterizar a abrangência e eficácia da economia em todos os modos normais de funcionamento, conforme o disposto na seção 6.4 do presente Edital. Para os casos de fontes incentivadas a medição de determinação de economia deverão possuir um ciclo de 12 meses. Caso haja dados locais sobre a disponibilidade da fonte utilizada, este tempo poderá ser reduzido. Para todos os processos de medição e verificação deverão ser observadas as orientações contidas no Guia de medição e verificação, bem como seus apêndices, observando os usos finais envolvidos. E.8.5. Relatório de Medição e Verificação Uma vez terminada a implantação das ações de eficiência energética, durante o período de determinação da economia devem ser procedidas as medições de consumo e demanda e das 91

92 variáveis independentes relativas ao mesmo período, observando o estabelecido na estratégia de M&V e no plano de M&V, de acordo com o Capítulo 6 do PIMVP e demais documentos pertinentes, conforme o disposto na seção 6.5 do presente Edital. E.9. Contrapartida Informar origem dos recursos com contrapartida (cliente ou terceiros, nesse caso identificar a empresa). Descrever como se dará a contrapartida, se será através de fornecimento de equipamentos e/ou mão-de-obra para execução de serviço, identificando em qual etapa será realizada a mesma. Os custos de contrapartida deverão ser enviados detalhadamente aos representantes da Concessionária - LIGHT, para fins comprobatórios dos valores totais investidos no Projeto. A contrapartida deverá ser comprovada através de documentos ficais (nota fiscal/recibos) em caso de equipamentos e de comprovação de h/h (contra cheque ou documento que comprove o valor da hora do profissional envolvida na atividade) em caso de serviço. E.10. Experiência do Proponente (caso aplicável) Descrever a experiência do proponente em projetos semelhantes (nos usos finais do projeto) e no âmbito do Programa de Eficiência Energética PEE, caso aplicável. Os comprovantes deverão ser anexados à proposta no item Atestados de Capacidade Técnica e Acervo Técnico da Empresa. E.11. Anexos Anexo 1 Diagnóstico Energético Inserir o relatório de diagnóstico energético, conforme apresentado no modelo F do Edital. Anexo 2 - Carta de Apresentação e Concordância Inserir documento devidamente preenchido e assinado conforme especificado em Edital, além de enviar o documento original pelo correio ou protocolá-lo na LIGHT. Anexo 3 Acordo de Intenções (recomendado) Inserir cópia do acordo de intenções ou qualquer outro instrumento firmado (contrato/art) que formalize a relação entre a empresa responsável pela elaboração do diagnóstico energético e o cliente beneficiário do projeto. Anexo 4 Cartão de CNPJ do Consumidor Beneficiário Inserir documento em pdf emitido há menos de 6 (seis) meses. Anexo 5 - Estatuto Social ou Demais Documentos Comprobatórios da Natureza do Cliente Apresentar Contrato Social, Estatuto Social, Lei de Criação ou a última ata da assembleia (desde que contenha as informações do cliente beneficiado pelo projeto). 92

93 Caso o cliente possua caráter beneficente, apresentar também Declaração de Entidade Beneficente de Assistência Social, adquirido no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Anexo 6 - Registro no Conselho de Classe do Rio de Janeiro Registro no CREA da empresa responsável pelo Diagnóstico Energético (proponente). Anexo 7 - Responsabilidade Técnica Apresentar cópia da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) assinada, emitida pelo CREA referente à elaboração do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO das instalações a serem contempladas no Projeto, junto com o comprovante de pagamento da mesma. Exemplo de Descrição: Elaboração de Diagnóstico Energético realizado no(a) [Razão Social do Cliente Beneficiário], participante da Chamada Pública de Projetos - CPP [XXX/XXXX], referente ao Programa de Eficiência Energética da LIGHT - Resolução ANEEL nº 556 de 02/07/2013. Anexo 8 - Caracterização dos Equipamentos Existentes Inserir neste anexo todas as informações para comprovação das características técnicas do sistema existente (catálogos técnicos) atendendo as informações solicitadas no Edital. Identificar o equipamento existente no documento apresentado. Inserir registro fotográfico de todos os equipamentos que serão substituídos e identificá-los por ambiente e uso final. Anexo 9 - Caracterização dos Equipamentos Propostos Inserir neste campo todas as informações para comprovação das características técnicas do sistema proposto (catálogos técnicos) atendendo as informações solicitadas no Edital. Identificar o equipamento proposto no documento apresentado com comprovação de Selo PROCEL e/ou Certificação INMETRO, quando disponível para aquele equipamento, conforme definido na seção do presente Edital. Anexo 10 Orçamentos Anexar neste campo pelo menos 3 (três) orçamentos para cada uma das rubricas. A falta de um orçamento deverá ser justificada de forma consistente (quando não existirem mais fornecedores disponíveis), ficando a critério da LIGHT aceitar ou não a justificativa. É importante que os orçamentos sejam feitos após a data de publicação do Edital, em nome do cliente beneficiário (utilizando o CNPJ do cliente) para que a tributação seja corretamente avaliada. Também é importante considerar a entrega no endereço do cliente, para cálculo do frete. Sempre que disponível Selo PROCEL e/ou Certificação INMETRO, para o equipamento proposto, conforme definido na seção do presente Edital, o mesmo deverá constar nos orçamentos apresentados. a) Materiais e equipamentos (inserir também uma tabela com os valores comparativos das propostas) b) Mão de obra de terceiros (inserir também uma tabela com os valores comparativos das propostas). Caso seja a própria ESCO ou Cliente a executar a obra, basta apresentar o próprio orçamento. 93

94 c) Treinamento e capacitação (inserir também uma tabela com os valores comparativos das propostas). Caso seja a própria ESCO ou CLIENTE a executar a etapa, basta apresentar o próprio orçamento. d) Descarte de materiais (inserir também uma tabela com os valores comparativos das propostas). Deverá vir explicito que haverá Certificado de Descarte. e) Medição e Verificação (inserir também uma tabela com os valores comparativos das propostas). Caso seja a própria ESCO ou Cliente a executar a etapa, basta apresentar o próprio orçamento; devendo estar condicionado ao Plano de M&V. f) Outros custos indiretos (inserir também uma tabela com os valores comparativos das propostas). Anexo 11 - Proposta de Garantia dos Resultados (caso aplicável) Caso o cliente beneficiário esteja enquadrado na modalidade de Contrato de Desempenho, deverá ser apresentada uma minuta da apólice da Carta de Fiança Bancária ou do Seguro Garantia, ou ainda a proposta comercial da Seguradora, com cobertura no percentual previsto nos Modelos de Contrato de Desempenho, no valor de 10% do valor do Projeto (parcela PEE, sem contrapartidas). A lista de bancos e seguradoras que operam com a LIGHT está anexa aos referidos modelos contratuais. Anexo 12 - Memória de cálculo Inserir neste campo todos os cálculos utilizados para determinação da relação custo-benefício do Diagnóstico Energético. Observação: Enviar as planilhas desprotegidas da memória de cálculo (em arquivo Excel). Anexo 13 - Conta de Energia Elétrica Registro das contas de energia elétrica do cliente (unidades consumidoras beneficiadas pelo Projeto), ao menos uma fatura atual com até 3 (três) meses. Anexo 14 - Simulação (caso aplicável) Para o caso de sistemas que necessitem de simulação em software, apresentar registro das telas com simulação feita nas ferramentas computacionais como, por exemplo, para sistemas de geração fotovoltaica ou sistemas de condicionamento de ar que envolvam análise de carga térmica. Anexo 15 - Descrição dos Ambientes Apresentar tabela com o banco de dados dos ambientes levantado para os sistemas. Deve conter as informações dos ambientes: localização, tipo de equipamento, potência, disposição, tempo de funcionamento, medição luximétrica (quando for o caso), carga térmica (quando for o caso) e observações. Anexo 16 - Atestados de Capacidade Técnica e Acervo Técnico da Empresa Esta comprovação será feita através de atestado de capacidade técnica da empresa responsável pela proposta de projeto, fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado e deverão ter no máximo 10 (dez) anos de emissão. O atestado de capacidade técnica deverá explicitar que a empresa responsável pela proposta de projeto possui experiência em 94

95 elaboração de projetos no âmbito do Programa de Eficiência Energética - PEE e/ou das ações de eficiência energética nos usos finais envolvidos na proposta do projeto. Alternativamente, a LIGHT aceitará o acervo técnico (ART s) de projetos iniciados há menos de 10 (dez) anos e elaborados/executados pela empresa proponente no âmbito do Programa de Eficiência Energética - PEE e/ou em ações de eficiência energética nos usos finais envolvidos na proposta do projeto. A comprovação da experiência em projetos semelhantes será utilizada para fins classificatórios, sendo que a falta desta comprovação não implicará na desclassificação da proposta do projeto. Anexo 17 Outras Certificações Pertinentes Esta comprovação será feita através da apresentação da Certificação CMVP da EVO ou de outras certificações pertinentes, relacionadas à eficiência energética. A apresentação das certificações será utilizada para fins classificatórios, sendo que a falta desta comprovação não implicará na desclassificação da proposta do projeto. Anexo 18 - Registro Fotográfico Apresentar registro fotográfico das instalações do cliente, considerando uma amostra representativa para cada uso final, com identificação de equipamentos, ambientes, sistemas, etc. 95

96 ANEXO F. MODELO DE RELATÓRIO A SER APRESENTADO PARA O DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO Os Diagnósticos Energéticos a serem apresentados na presente CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS, deverão estar de acordo com o disposto nos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética - PROPEE da ANEEL, disponível no endereço eletrônico e demais exigências estabelecidas neste Edital. O Diagnóstico Energético deverá possuir no mínimo os itens listados abaixo, atender aos requisitos do Edital e seus anexos, além de observar os requisitos dos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE, Módulo 4 Tipologias de Projeto, Seção 4.4 Dados de Projeto, Item 3 Dados Roteiro Básico para Elaboração de Projetos, as Normas pertinentes em vigor da ABNT e as Normas da Light Serviços de Eletricidade S.A. Os itens de Medição e Verificação M&V (Itens 10 e 11) deverão seguir as orientações do Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance PIMVP e ter como referência o Guia de Medição e Verificação para o PEE Regulado pela ANEEL Guia M&V, lançado em 30/07/2014 pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. As planilhas de Relação Custo-Benefício RCB e cálculos das economias de energia e redução de demanda na ponta deverão seguir o modelo conforme PROPEE, disponível no endereço eletrônico Este modelo consolida a forma de apresentação do relatório de Diagnóstico Energético para a referida CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS. Sumário Apresentação do sumário, com no mínimo os itens constantes no referido anexo F. Outros itens necessários ao detalhamento do diagnóstico energético poderão ser acrescentados à critério do proponente. Índice das Tabelas Apresentação do índice de tabelas, com no mínimo as constantes no referido modelo F (caso aplicáveis ao projeto). Outras tabelas necessárias ao detalhamento do diagnóstico energético poderão ser acrescentados à critério do proponente. Índice das Figuras Apresentação do índice de figuras, com no mínimo as constantes no referido modelo F (caso aplicáveis ao projeto). Outras figuras necessárias ao detalhamento do diagnóstico energético poderão ser acrescentados à critério do proponente. F.1. Sumário Executivo Apresentação das informações resumidas das medidas por uso final, economia prevista (redução do consumo de energia e/ou redução de demanda na ponta), investimento total, 96

97 contrapartida, aporte do Programa de Eficiência Energética - PEE, Relação Custo Benefício - RCB por uso final e global. Uso Final 1 Uso Final 2... Uso Final n Total Quantidade de Equipamentos Energia Economizada (MWh/ano) Redução de Demanda na Ponta (kw) Investimento Total (R$) Investimento PEE (R$) Contrapartida (R$) Investimento em Equipamentos Total (R$) Investimento em Equipamentos PEE (R$) RCB Total RCB PEE Resolução Tarifária ANEEL/ano MOP PEE (R$) MOT PEE (R$) Transporte PEE (R$) Marketing PEE (R$) Treinamento PEE (R$) Descarte PEE (R$) M&V PEE (R$) Outros Custos PEE (R$) F.2. Introdução (opcional) Apresentação de uma breve introdução para o Diagnóstico Energético. F.3. Apresentação do Consumidor Apresentação, de acordo com a tabela-modelo a seguir, dos seguintes dados de identificação da unidade consumidora a ser beneficiada: razão social, CNPJ, ramo de atividade, subgrupo tarifário, horário de funcionamento, endereço completo, nome do responsável técnico, telefone fixo e celular, e . Caso a proposta apresente geração com fontes incentivadas, informar as coordenadas geográficas da usina. 97

98 Razão Social CNPJ Ramo de Atividade Cliente beneficiado Cliente beneficiado Cliente beneficiado N Instalação Unidade consumidora Endereço Subgrupo Tarifário Horário de Funcionamento Cidade Estado CEP Contato / Cargo Telefone Fixo Telefone Celular Unidade consumidora Unidade consumidora Unidade consumidora Unidade consumidora Unidade consumidora Unidade consumidora Responsável técnico do cliente Responsável técnico do cliente Responsável técnico do cliente Responsável técnico do cliente Esta apresentação deverá ser feita para cada unidade consumidora pertencente à proposta de projeto. F.4. Objetivos Apresentação dos principais objetivos do diagnóstico energético, apresentando-os de forma detalhada, indicando as quantidades e as ações a serem realizadas vinculadas à eficiência energética. F.5. Descrição e Detalhamento Apresentação de um panorama geral entre o(s) sistema(s) atual(is) e proposto(s), incluindo as estimativas de Economia de Energia e Redução de Demanda na Ponta para cada uso final. F.6. Análise do Consumo de Energia Elétrica Descrição da entrada de energia (nível de tensão, classe tarifária, número da instalação de cada unidade beneficiada, etc.). F.6.1. Insumos Energéticos Apresentação dos principais insumos energéticos utilizados na instalação, como por exemplo: cogeração a gás natural, geração a óleo diesel (horário de ponta), energia elétrica da concessionária, energia fotovoltaica (conectada à rede ou isolada), entre outros. 98

99 10% 5% 25% 60% Insumo 1 Insumo 2 Insumo 3 Insumo 4 F.6.2. Estimativa da Participação dos Usos Finais da Energia Elétrica Apresentação da estimativa da participação de cada uso final de energia elétrica existente, (por exemplo: iluminação, condicionamento ambiental, sistemas motrizes, refrigeração, etc.) no consumo mensal de energia elétrica da unidade consumidora. 15% 10% 45% 30% Uso final 1 Uso final 2 Uso final 3 Uso final 4 F.6.3. Avaliação do Histórico de Consumo Apresentação do histórico de consumo de, pelo menos, os últimos 24 (vinte e quatro) meses de cada unidade consumidora a ser beneficiada, gráfico do consumo e demanda, se possível um perfil de consumo do cliente. Informar o somatório dos 24 (vinte e quatro) meses. Atentar para qual nível de tensão e qual subgrupo tarifário a unidade consumidora pertence (tarifa convencional residencial e comercial, azul, verde), devendo ser apresentadas as referidas informações de acordo com cada caso. 99

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