SESA TÉCNICO ADMINISTRATIVO APOSTILA PREPARATÓRIA

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1 APOSTILA PREPARATÓRIA SESA TÉCNICO ADMINISTRATIVO - LÍNGUA PORTUGUESA - RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO - CONHECIMENTOS GERAIS - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ÉTICA E CIDADANIA - NOÇÕES DE INFORMÁTICA - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Língua Portuguesa Raciocínio Lógico Matemático Conhecimentos Gerais Estatuto da Criança e do Adolescente Ética e Cidadania Noções de Informática Conhecimentos Específicos Noções de Direito Administrativo

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4 2016 FOCUS CONCURSOS Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/1998. Proibida a repro-dução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e da editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, reprográficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos e outros. Essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às características gráficas. APOSTILA PREPARATÓRIA PARA TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Organizadores: Vitor Matheus Krewer, Marcelo Adriano Ferreira DIRETORIA EXECUTIVA Evaldo Roberto da Silva Ruy Wagner Astrath PRODUÇÃO EDITORIAL Vítor Matheus Krewer DIAGRAMAÇÃO Liora Vanessa Coutinho Willian Brognoli 05 CAPA/ILUSTRAÇÃO Rafael Lutinski DIREÇÃO EDITORIAL Vítor Matheus Krewer Marcelo Adriano Ferreira COORDENAÇÃO EDITORIAL Vítor Matheus Krewer Marcelo Adriano Ferreira REVISÃO Vítor Matheus Krewer NÍVEL MÉDIO Conhecimentos Gerais e Específicos Publicado em Agosto/2016

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6 APRESENTAÇÃO Prezado aluno, Este material foi concebido para que você tivesse a oportunidade de entrar em contato com os conteúdos necessários para realizar a prova do seu concurso. Muito esforço foi empregado para que fosse possível chegar à síntese de conteúdos que aqui está proposta. Na verdade, esse material é o resultado do trabalho dos escritores que se dedicam há bastante tempo à preparação de candidatos para a realização de concursos públicos. A sugestão é que você faça um estudo sistemático com o que está neste livro. Dito de outra maneira: você não deve pular partes deste material, pois há uma ideia de unicidade entre tudo que está aqui publicado. Cada exercício, cada capítulo, cada parágrafo, cada linha dos textos será fundamental (serão fundamentais em sua coletividade) para que sua preparação seja plena. Caso o seu objetivo seja a aprovação em um concurso público, saiba que partilhamos desse mesmo objetivo. Nosso sucesso depende necessariamente do seu sucesso! Por isso, desejamos muita força, concentração e disciplina para que você possa zerar os conteúdos aqui apresentados, ou seja, para que você possa estu- dar tudo que verá aqui e compreender bem. Desejamos que todo esse esforço se transforme em questões corretas e aprovações em concursos. Bons estudos! PROFESSOR Pablo Jamilk

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8 PROPOSTA DA APOSTILA PREPARATÓRIA PARA TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ O presente material tem como objetivo preparar candidatos para o certame do SESA Com a finalidade de permitir um estudo autodidata, na confecção do material foram utilizados diversos recursos didáticos, dentre eles, Dicas e Gráficos. Assim, o estudo torna-se agradável, com maior absorção dos assuntos lecionados, sem, contudo, perder de vista a finalidade de um material didático, qual seja uma preparação rápida, prática e objetiva. Conhecimentos Básicos e Específicos LÍNGUA PORTUGUESA Interpretação de texto: informações literais e inferências possíveis; ponto de vista do autor; significação contextual de palavras e expressões; relações entre ideias e recursos de coesão; figuras de estilo Conhecimentos linguísticos: Ortografia: emprego das letras, divisão silábica, acentuação gráfica, encontros vocálicos e consonantais, dígrafos; Classes de palavras: substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes, verbos, advérbios, preposições, conjunções, interjeições: conceituações, classificações, flexões, emprego, locuções Sintaxe: estrutura da oração, estrutura do período, concordância (verbal e nominal); regência ( verbal e nominal); crase, colocação de pronomes; pontuação Níveis de linguagem RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO Resolução de problemas envolvendo operações com números inteiros, decimais, frações, conjuntos, porcentagens, juros, sequências (com números e de palavras). Raciocínio lógico-matemático: proposições, conectivos, equivalência e implicação lógica, argumentos válidos. Regra de três simples. CONHECIMENTOS GERAIS Legislação Aplicada ao SUS: Evolução histórica da organização dos sistemas de saúde no Brasil e do Sistema Único de Saúde (SUS) princípios, diretrizes e arcabouço legal. Controle social no SUS. Constituição Federal, artigos de 196 a 200. Lei Orgânica da Saúde -Lei no 8.080/1990. Lei Federal 8.142/1990. Lei complementar 141/2012. Decreto Federal 7.508/2011. Legislação Estadual: Código Sanitário do Estado Lei n. º /2001. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ECA Estatuto da Criança e do Adolescente ECA: Livro I, Título II, Capítulo I; Livro II, Títulos I, II, III e IV. ÉTICA E CIDADANIA Ética e Cidadania: direitos e deveres do agente público: ética da responsabilidade e da humanidade NOÇÕES DE INFORMÁTICA Conceitos básicos de tecnologia de informação; sistemas de informações; noção de hardware e software; componentes principais de um computador; Conceitos e utilização de equipamentos e aplicativos: Processamento de texto: seleção, edição e alteração de textos; modos de exibição; salvamento e abertura de arquivos; criação de novo documento; auto salvamento; formatação de parágrafos; tabulações; bordas e sombreamento; criação e manipulação de tabelas; inserção e configuração de cabeçalhos e rodapés; verificação ortográfica; utilização do dicionário de sinônimos; trabalhos com colunas, molduras e figuras em molduras. Processamento de planilhas eletrônicas; manipulação de células e planilhas; trabalhando com fórmulas e funções; formatação, gráficos, classificação e ordenação. Apresentações; criação a alteração da aparência de slides, aplicando efeitos, slide mestre, objetos de desediagramas e organogramas. Noções fundamentais de Sistemas Operacionais; barras de menus; barra de rolagem; criação e utilização de atalhos; execução de trabalhos com janelas; papel de parede; Conceitos e utilização de ferramentas e procedimentos de internet e intranet: características gerais; noções de recursos de pesquisa e informação; recursos de navegação; páginas na Web, conexão, principais navegadores da Internet. Correio eletrônico: recursos de (envio e recebimento), endereço eletrônico, anexar arquivos; Conceitos de organização e de gerenciamento de informações; arquivos (texto e imagens); pastas/diretórios e programas; criação e alteração de nomes de pastas e arquivos; abertura de arquivos; exclusão e movimentação de arquivos ou pastas. Conceitos básicos de Redes de Computadores. Componentes básicos de uma rede de computadores; Topologia física de redes. Segurança da Informação; cópias de segurança (backup); Processamento de documentos eletrônicos. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Noções de administração. Almoxarifado. Relações humanas, comunicação e expressão, desenvolvimento organizacional, atendimento público, guarda e conservação de materiais sob sua responsabilidade. Rotinas de envio e recebimentos de ofícios, memorandos. Gestão eletrônica de documentos. Protocolos: recebimento, registro, distribuição, tramitação e expedição de documentos. Classificação de documentos de arquivo. Arquivamento e ordenação de documentos de arquivo. Tabela de temporalidade de documentos de arquivo. Acondicionamento e armazenamento de documentos de arquivo. 09

9 Preservação e conservação de documentos de arquivo. NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO Noções de Direito Administrativo. Administração direta e indireta. Administração centralizada e descentralizada. Ato administrativo: conceito, requisitos, atributos, classificação e espécies. Agentes públicos. Espécies e classificação. Cargo, emprego e função públicos. Os Poderes constitucionais na administração pública. 10

10 LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR Pablo Jamilk Professor de Língua Portuguesa, Redação e Redação Oficial. Formado em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Mestre em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Doutorando em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Especialista em concursos públicos, é professor em diversos estados do Brasil.

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12 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. COMO ESTUDAR LÍNGUA PORTUGUESA Introdução Morfologia: Classes de Palavras Artigo Questões Gabaritadas MORFOLOGIA Adjetivo Classificação Quanto ao Sentido Classificação Quanto à Expressão Adjetivo x Locução Adjetiva Questões Gabaritadas Advérbio Questões Gabaritadas Conjunção Questões Gabaritadas Preposição Questões Gabaritadas Pronome Questões Gabaritadas Substantivo SINTAXE...26 Sujeito Predicado Termos Integrantes Vozes Verbais Questões Gabaritadas Tempos e Modos verbais Formas Nominais do Verbo Complementos Verbais Questões Gabaritadas ACENTUAÇÃO GRÁFICA...32 Antecedentes Encontros vocálicos Regras de Acentuação Alterações do Novo Acordo Ortográfico Questão Gabaritada CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL...34 Conceituação Concordância Verbal Regras com Verbos Impessoais Questões Gabaritadas Concordância Nominal Questões Gabaritadas CRASE...37 Casos Proibitivos Casos Obrigatórios Casos Facultativos Questões Gabaritadas COLOCAÇÃO PRONOMINAL...39 Posições dos Pronomes Casos de Colocação Colocação Facultativa Questões Gabaritadas REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL Principais Casos de Regência Verbal: Questões Gabaritadas Regência Nominal Questões Gabaritadas PONTUAÇÃO...45 Questões Gabaritadas Ponto Final Pausa Total Ponto-e-Vírgula Pausa Maior do que uma Vírgula e Menor do que um Ponto Final... 46

13 SUMÁRIO Dois-Pontos Indicam Algum Tipo de Apresentação Aspas Indicativo de Destaque Reticências (...) Parênteses Travessão Questões Gabaritadas ORTOGRAFIA...48 Definição Emprego de E e I Empregaremos o I Orientações sobre a Grafia do Fonema /S/ Emprego do SC Grafia da Letra S com Som de Z Questões Gabaritadas INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Tipologia Textual Texto Narrativo Texto Descritivo: Texto Dissertativo Leitura e Interpretação de Textos Vícios de Leitura Organização Leitora ESTILÍSTICA: FIGURAS DE LINGUAGEM...53 Figuras de Linguagem Questões Gabaritadas REESCRITURA DE SENTENÇAS...55 Substituição Deslocamento Paralelismo Variação Linguística Questões Gabaritadas SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS...59 Campo Semântico Sinonímia e Antonímia Hiperonímia e Hiponímia Homonímia e Paronímia Questões Gabaritadas REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS...75 Aspectos da Correspondência Oficial Documentos Norteadores da Comunicação Oficial Os Vocativos e Pronomes de Tratamento Mais Utilizados Concordância dos Termos Relacionados aos Pronomes de Tratamento Os Fechos Adequados para Cada Correspondência Identificação do Signatário Normas Gerais para Elaboração para Documentos Oficiais Destaques Documentos Aviso Ofício Memorando Requerimento Ata Parecer Atestado Certidão Apostila Declaração Portaria Telegrama Exposição de Motivos Mensagem Fax Correio Eletrônico... 90

14 CAPÍTULO 01 - Como Estudar Língua Portuguesa 1. COMO ESTUDAR LÍNGUA PORTUGUESA Introdução A parte inicial desse material se volta para a orientação a respeito de como estudar os conteúdos dessa disciplina. É preciso que você faça todos os apontamentos necessários, a fim de que sua estratégia de estudo seja produtiva. Vamos ao trabalho! Teoria: recomendo que você estude teoria em 30 % do seu tempo de estudo. Quer dizer: leia e decore as regras gramaticais. Prática: recomendo que você faça exercícios em 40% do seu tempo de estudo. Quem quer passar tem que conhecer o inimigo, ou seja, a prova. Leitura: recomendo que você use os outros 30% para a leitura de textos de natureza variada. Assim, não terá problemas com interpretação na prova. Níveis de Análise da Língua: Fonético / Fonológico: parte da análise que estuda os sons, sua emissão e articulação. Morfológico: parte da análise que estuda a estrutura e a classificação das palavras. Sintático: parte da análise que estuda a função das palavras em uma sentença. Semântico: parte da análise que investiga o significado dos termos. Pragmático: parte da análise que estuda o sentido que a expressões assumem em um contexto. Exemplos: anote os termos da análise. O aluno fez a prova. Morfologicamente falando, temos a seguinte análise: O = artigo. Aluno = substantivo. Fez = verbo. A = artigo. Prova = substantivo. Sintaticamente falando, temos a seguinte análise: O aluno = sujeito. Fez a prova = predicado verbal. A prova = objeto direto. Morfologia: Classes de Palavras Iniciemos o nosso estudo pela Morfologia. Assim, é mais simples para construir uma base sólida para a reflexão sobre a Língua Portuguesa. Artigo: termo que particulariza um substantivo. Ex.: o, a, um, uma. Adjetivo: termo que qualifica, caracteriza ou indica a origem de outro. Ex.: interessante, quadrado, alemão. Advérbio: termo que imprime uma circunstância sobre verbo, adjetivo ou advérbio. Ex.: mal, bem, velozmente. Conjunção: termo de função conectiva que pode criar relações de sentido. Ex.: mas, que, embora. Interjeição: termo que indica um estado emotivo momentâneo. Ex.: Ai! Ufa! Eita! Numeral: termo que indica quantidade, posição, multiplicação ou fração. Ex.: sete, quarto, décuplo, terço. Preposição: termo de natureza conectiva que imprime uma relação de regência. Ex.: a, de, em, para. Pronome: termo que retoma ou substitui outro no texto. Ex.: cujo, lhe, me, ele. Substantivo: termo que nomeia seres, ações ou conceitos da língua. Ex.: pedra, Jonas, fé, humanidade. Verbo: termo que indica ação, estado, mudança de estado ou fenômeno natural e pode ser conjugado. Ex.: ler, parecer, ficar, esquentar. A partir de agora, estudaremos esses termos mais pontualmente. Apesar disso, já posso antecipar que os conteúdos mais importantes e mais cobrados em concursos são: advérbios, conjunções, preposições, pronomes e verbos. Artigo Termo que define ou indefine um substantivo, particularizando-o de alguma forma. Trata-se da partícula gramatical que precede um substantivo. Classificação: Definidos: o, a, os, as. Indefinidos: um, uma, uns, umas. 15

15 LÍNGUA PORTUGUESA 16 Emprego do Artigo: 1 Definição ou indefinição de termo. Ex.: Ontem, eu vi o aluno da Sandra. Ex.: Ontem, eu vi um aluno da Sandra. 2 Substantivação de termo: Ex.: O falar de Juliana é algo que me encanta. 3 Generalização de termo (ausência do artigo) Ex.: O aluno gosta de estudar. Ex.: Aluno gosta de estudar. 4 Emprego com todo : Ex.: O evento ocorreu em toda cidade. Ex.: O evento ocorreu em toda a cidade. 5 Como termo de realce: Ex.: Aquela menina é a dentista. Observação: mudança de sentido pela flexão: Ex.: O caixa / A caixa. Ex.: O cobra / A cobra. Questões Gabaritadas (IBFC) Veja as três palavras que seguem. Complete as lacunas com o artigo. púbis; cal; mascote. Em concordância com o gênero das palavras apresentadas, assinale abaixo a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas. a. o/a/a b. a/a/o. c. o/o/a d. a/o/o Resposta: A (MB) Assinale a opção em que a palavra destacada é um artigo. a. Foi a pé para casa. b. O aluno fez a prova a lápis. c. Chegamos a São Paulo no inverno. d. Convidaram a mãe para as férias. e. Não a deixaram de fora da festa. Resposta: D 2. MORFOLOGIA Adjetivo Podemos tomar como definição de adjetivo a seguinte sentença termo que qualifica, caracteriza ou indica a origem de outro. Vejamos os exemplos: Casa vermelha. Pessoa eficiente. Caneta alemã. Veja que vermelha indica a característica da casa; eficiente indica uma qualidade da pessoa; e alemã indica a origem da caneta. No estudo dos adjetivos, o mais importante é identificar seu sentido e sua classificação. Classificação Quanto ao Sentido Restritivo: adjetivo que exprime característica que não faz parte do substantivo, portanto restringe o seu sentido. Exemplos: cachorro inteligente, menina dedicada. Explicativo: adjetivo que exprime característica que já faz parte do substantivo, portanto explica o seu sentido. mortal. Exemplos: treva escura, animal Classificação Quanto à Expressão Objetivo: indica caraterística, não depende da subjetividade. Exemplos: Roupa verde. Subjetivo: indica qualidade, depende de uma análise subjetiva. Exemplos: Menina interessante. Gentílico: indica origem Exemplos: Comida francesa. Adjetivo x Locução Adjetiva Essencialmente, a distinção entre um adjetivo e uma locução adjetiva está na formação desses elementos. Um adjetivo possui apenas um termo, ao passo que a locução adjetiva possui mais de um termo. Veja a diferença: Ela fez a sua leitura do dia. Ela fez a sua leitura diária.

16 CAPÍTULO 02 - Morfologia ADJETIVO LOCUÇÃO ADJETIVA D A dedo digital abdômen abdominal diamante diamantino, adamantino abelha apícola dinheiro pecuniário abutre vulturino E açúcar sacarino elefante elefantino águia aquilino enxofre sulfúrico alma anímico esmeralda esmeraldino aluno discente esposos esponsal anjo angelical estômago estomacal, gástrico ano anual estrela estelar arcebispo arquiepiscopal F aranha aracnídeo fábrica fabril asno asinino face facial audição ótico, auditivo falcão falconídeo B farinha farináceo baço esplênico fera ferino bispo episcopal ferro férreo boca bucal, oral fígado figadal, hepático bode hircino filho filial boi bovino fogo ígneo 17 bronze brônzeo, êneo frente frontal C G cabeça cefálico gado pecuário cabelo capilar gafanhoto acrídeo cabra caprino garganta gutural campo campestre, bucólico ou rural gato felino cão canino gelo glacial carneiro arietino gesso típseo Carlos Magno carolíngio guerra bélico cavalo chumbo chuva cidade cinza coelho cobra cobre coração crânio criança cavalar, equino, equídeo ou hípico plúmbeo pluvial citadino, urbano cinéreo cunicular viperino, ofídico cúprico cardíaco, cordial craniano pueril, infantil homem idade ilha irmão intestino inverno irmão junho H viril, humano I etário insular fraternal celíaco, entérico hibernal, invernal fraternal, fraterno J junino

17 LÍNGUA PORTUGUESA L pântano palustre laringe laríngeo pato anserino leão leonino pedra pétreo lebre leporino peixe písceo ou ictíaco leite lácteo, láctico pele epidérmico, cutâneo lobo lupino pescoço cervical lua lunar, selênico pombo colombino M porco suíno, porcino macaco simiesco, símio, macacal prata argênteo ou argentino madeira lígneo predador predatório mãe maternal, materno professor docente manhã matutino, matinal prosa prosaico mar marítimo proteína protéico marfim ebúrneo, ebóreo pulmão pulmonar mármore marmóreo pus purulento memória mnemônico Q mestre magistral quadris ciático moeda monetário, numismático R monge monacal, monástico raposa vulpino morte mortífero, mortal, letal rio fluvial 18 nádegas N glúteo rato rim murino renal nariz nasal rio fluvial neve níveo, nival rocha rupestre noite noturno S norte setentrional, boreal selo filatélico nuca occipital serpente viperino, ofídico núcleo nucleico selva silvestre O sintaxe sintático olho ocular, óptico, oftálmico sonho onírico orelha auricular sul meridional, austral osso ósseo T ouro áureo tarde vesperal, vespertino outono outonal terra telúrico, terrestre ou terreno ouvido ótico terremotos sísmico ovelha ovino tecido têxtil P tórax torácico paixão passional touro taurino pai paternal, paterno trigo tritício paixão passional U pâncreas pancreático umbigo umbilical

18 urso vaca veia velho vento verão ursino V vacum venoso senil eóleo, eólico estival CAPÍTULO 02 - Morfologia Trata-se de palavra invariável, que imprime uma circunstância sobre verbo, adjetivo ou advérbio. É importante saber reconhecer os advérbios em uma sentença, portanto anote esses exemplos e acompanhe a análise. Verbo. Adjetivo. Advérbio. Categorias adverbiais: essas categorias resumem os tipos de advérbio, mas não essencialmente todos os sentidos adverbiais. víbora vidro virgem virilha visão vontade voz viperino vítreo ou hialino virginal inguinal óptico ou ótico volitivo vocal Cuidados importantes ao analisar um adjetivo: Pode haver mudança de sentido: Homem pobre X Pobre homem. Na primeira expressão, a noção é de ser desprovido de condições financeiras; na segunda, a ideia e de indivíduo de pouca sorte ou de destino ruim. Questões Gabaritadas (CESGRANRIO) Em Ele me observa, incrédulo, a palavra que substitui o termo destacado, sem haver alteração de sentido, é: a. feliz b. inconsciente c. indignado d. cético e. furioso Resposta: D (VUNESP) Indique o verso em que ocorre um adjetivo antes e outro depois de um substantivo: Advérbio a. O que varia é o espírito que as sente b. Mas, se nesse vaivém tudo parece igual c. Tons esquivos e trêmulos, nuanças d. Homem inquieto e vão que não repousas! e. Dentro do eterno giro universal Resposta: E Afirmação: sim, certamente, claramente etc. Negação: não, nunca, jamais, absolutamente. Dúvida: quiçá, talvez, será, tomara. Tempo: agora, antes, depois, já, hoje, ontem. Lugar: aqui, ali, lá, acolá, aquém, longe. Modo: bem, mal, depressa, debalde, rapidamente. Intensidade: muito, pouco, demais, menos, mais. Interrogação: por que, como, quando, onde, aonde, donde. Designação: eis. Advérbio x Locução Adverbial A distinção entre um advérbio e uma locução adverbial é igual à distinção entre um adjetivo e uma locução adjetiva, ou seja, repousa sobre a quantidade de termos. Enquanto só há um elemento em um advérbio; em uma locução adverbial, há mais de um elemento. Veja os exemplos: Aqui, deixaremos a mala. (Advérbio) Naquele lugar, deixaremos a mala. (Locução adverbial) Sobre o móvel da mesa, deixaremos a mala. (Locução adverbial) Questões Gabaritadas (FCC) Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. O advérbio grifado na frase acima tem o sentido de: a. à revelia. b. de súbito. c. de imediato. d. dia a dia. e. na atualidade. Resposta: B 19

19 LÍNGUA PORTUGUESA 20 (AOCP) A expressão destacada que NÃO indica tempo é a....mortes entre os jovens, especialmente nos países... b....mais recentemente, me admiro com a coragem... c....diagnosticar precocemente doenças mentais. d....o que temos até então é um manual... e....um milhão de pessoas morrem anualmente... Conjunção Resposta: A Pode-se definir a conjunção como um termo invariável, de natureza conectiva que pode criar relações de sentido (nexos) entre palavras ou orações. Usualmente, as provas costumam cobrar as relações de sentido expressas pelas conjunções, desse modo, o recomendável é empreender uma boa classificação e memorizar algumas tabelas de conjunção. Classificação das Conjunções Coordenativas Ligam termos sem dependência sintática. Isso quer dizer que não desempenham função sintática uns em relação aos outros. Exemplos: contos e poemas. Machado escreveu Drummond escreveu poemas e entrou para a história. Categoria Conjunção Exemplo Aditiva Adversativa Alternativa Conclusiva Explicativa E, nem, não só... mas também, bem como, como também. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no entanto. Ou, ora...ora, quer... quer, seja...seja. Logo, portanto, assim, então, pois (após o verbo). Que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. Pedro assistiu ao filme e fez um comentário logo após. A criança caiu no chão, todavia não chorou. Ora Márcio estudava, ora escrevia seus textos. Mariana estava doente; não poderia vir, pois, ao baile. Traga o detergente, porque preciso lavar essa louça. Subordinativas Ligam termos com dependência sintática: Integrantes: Introduzem uma ORAÇÃO SUBOR- DINADA SUBSTANTIVA. Exemplos: É fundamental que o país mude sua política. Maria não disse se faria a questão. Adverbiais: Introduzem ORAÇÃO SUBORDINA- DA ADVERBIAL. São 9 tipos de conjunção: Causal: já que, uma vez que, como, porque. Comparativa: como, tal qual, mais (do) que. Condicional: caso, se, desde que, contanto que. Conformativa: conforme, segundo, consoante. Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que. Concessiva: embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, conquanto. Final: para que, a fim de que, porque. Proporcional: à medida que, à proporção que, ao passo que. Temporal: quando, sempre que, mal, logo que. Exemplos: Já que tinha dinheiro, resolveu comprar a motocicleta. Questões Gabaritadas (FCC) Ainda que já tivesse uma carreira solo de sucesso [...], sentiu que era a hora de formar seu próprio grupo. Outra redação para a frase acima, iniciada por Já tinha uma carreira... e fiel ao sentido original, deve gerar o seguinte elo entre as orações: a. de maneira que. b. por isso. c. mas. d. embora. e. desde que. Resposta: C (FCC) Segundo ele, a mudança climática contribuiu para a ruína dessa sociedade, uma vez que eles dependiam muito dos reservatórios que

20 RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO PROFESSOR Altevir Rossi PROFESSOR Jhoni Zini Formado em Matemática pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE. Especialista em Ensino da Matemática pela Universidade Paranaense UNIPAR. Mestrando em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE Professor de Matemática, Matemática Financeira, Estatística e Raciocínio Lógico, atua desde 1998 em cursos preparatórios para concursos e pré-vestibulares. Formado em Matemática pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE. Professor de Matemática, Matemática Financeira e Raciocínio Lógico, atuando em cursos preparatórios para concursos e pré-vestibulares.

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22 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. ESTRUTURAS LÓGICAS; ASSOCIAÇÃO LÓGICA...95 Questões Gabaritadas Sequências de Letras Sequências Fora da Ordem Alfabética Sequências Respeitando a Ordem Alfabética Questões Gabaritadas Sequências Lógicas Sequências de Números Questões Gabaritadas CONJUNTOS NUMÉRICOS: OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS, FRACIONÁRIOS E DECIMAIS. FRAÇÕES ORDINÁRIAS E DECIMAIS Conjunto dos Números Naturais (N) Mínimo Múltiplo Comum (mmc) Máximo Divisor Comum (mdc) Conjunto dos Números Inteiros (Z) Conjunto dos Números Racionais (Q) Frações Conjunto dos Números Racionais (Q) Conjunto dos Números Irracionais (Q ou I) Conjunto dos números reais (R) Questões Gabaritadas PORCENTAGEM E JUROS Porcentagem Questões Gabaritadas Juros Questões Gabaritadas LÓGICA PROPOSICIONAL Proposição Simples Sentença Aberta Princípio do Terceiro Excluído Princípio da Não Contradição Proposição Composta Conectivos Sinônimos do conectivo E Sinônimos do conectivo Se..., então Simbolização de Expressões TABELA VERDADE DOS CONECTIVOS LÓGICOS Tabela Verdade E Tabela Verdade OU Tabela Verdade OU...OU Tabela Verdade Se...Então Tabela Verdade se, e somente se Questões Gabaritadas Número de Linhas da Tabela Verdade Questões Gabaritadas Tautologia, Contingência e Falácia Questões Gabaritadas NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES Negação Simples Negação de Proposições Compostas Negação de Condicional Negação de Proposições Compostas Negação Conectivo Se, e somente se Questões Gabaritadas EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS Questões Gabaritadas Linguagem na Condicional Suficiente X Necessário Condição Suficiente e Necessária LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO Argumento Válido Argumento Inválido Resolução de Questões de Argumentos...140

23 SUMÁRIO Questões Gabaritadas REGRA DE TRÊS SIMPLES

24 1. ESTRUTURAS LÓGICAS; ASSOCIAÇÃO LÓGICA Modelo CAPÍTULO 01 - Estruturas Lógicas; Associação Lógica Maccorte Mac tex Macval Macmais Trata-se de questões de organização que trazem muitas informações, normalmente sobre três personagens e duas ou três características. Não há mentiras, todas as informações são confiáveis, bastando uma boa organização. Questão Comentada Quatro empresas (Maccorte, Mactex, Macval, Macmais) participam de uma concorrência para compra de certo tipo de máquina. Cada empresa apresentou um modelo diferente do das outras (Thor, Hércules, Netuno, Zeus) e os prazos de entrega variavam de 8, 10, 12 e 14 dias. Sabe-se que: Sobre os prazos de entrega, Macval apresentou o menor e Mactex o maior. O modelo Zeus foi apresentado pela Maccorte, com prazo de entrega de 2 dias a menos do que a Mactex. O modelo Hércules seria entregue em 10 dias. Macval não apresentou o modelo Netuno. Nessas condições, o modelo apresentado pela empresa Modelo prazo a. Macval foi o Hércules. b. Mactex foi o Thor. c. Macmais foi o Thor. d. Mactex foi o Netuno e. Macval foi o Netuno Gabarito: D Comentário: Na montagem da tabela, seguiremos o seguinte procedimento: Os personagens da questão serão as colunas de uma tabela e as características (aquilo que desejamos saber) serão as linhas: Maccorte Mac tex Macval Macmais Com a tabela pronta, basta fazer a leitura e ir preenchendo: 1) Sobre os prazos de entrega, Macval apresentou o menor e Mactex o maior. prazo 14 8 Modelo 2) O modelo Zeus foi apresentado pela Maccorte, com prazo de entrega de 2 dias a menos do que a Mactex. Maccorte Mac tex Macval Macmais Zeus prazo ) O modelo Hércules seria entregue em 10 dias. Maccorte Mac tex Macval Macmais Modelo Zeus Hércules prazo ) Macval não apresentou o modelo Netuno. Maccorte Mac tex Macval Macmais Modelo Zeus Netuno Thor Hércules prazo Questões Gabaritadas 1) Certo dia, três técnicos distraídos, André, Bruno e Carlos, saíram do trabalho e cada um foi a um local antes de voltar para casa. Mais tarde, ao regressarem para casa, cada um percebeu que havia esquecido um objeto no local em que havia estado. Sabe-se que: - um deles esqueceu o guarda-chuva no bar e outro, a agenda na pizzaria; - André esqueceu um objeto na casa da namorada; - Bruno não esqueceu a agenda e nem a chave de casa. É verdade que a. Carlos foi a um bar. b. Bruno foi a uma pizzaria. c. Carlos esqueceu a chave de casa. d. Bruno esqueceu o guarda-chuva. e. André esqueceu a agenda. 2) Três técnicos: Amanda, Beatriz e Cássio trabalham no banco - um deles no complexo com- 95

25 RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO 96 putacional, outro na administração e outro na segurança do Sistema Financeiro, não respectivamente. A praça de lotação de cada um deles é: São Paulo, Rio de Janeiro ou Porto Alegre. Sabe-se que: -Cássio trabalha na segurança do Sistema Financeiro. -O que está lotado em São Paulo trabalha na administração. - Amanda não está lotada em Porto Alegre e não trabalha na administração. É verdade que, quem está lotado em São Paulo e quem trabalha no complexo computacional são, respectivamente, a. Cássio e Beatriz. b. Beatriz e Cássio. c. Cássio e Amanda. d. Beatriz e Amanda. e. Amanda e Cássio. 3) Em 2010, três Técnicos Judiciários, Alfredo, Benício e Carlos, viajaram em suas férias, cada um para um local diferente. Sabe-se que: seus destinos foram: uma praia, uma região montanhosa e uma cidade do interior do Estado; as acomodações por ele utilizadas foram: uma pousada, um pequeno hotel e uma casa alugada; o técnico que foi à praia alojou-se em uma pousada; Carlos foi a uma cidade do interior; Alfredo não foi à praia; quem hospedou-se em um hotel não foi Carlos. Nessas condições, é verdade que a) Alfredo alugou uma casa. b) Benício foi às montanhas. c) Carlos hospedou-se em uma pousada. d) aquele que foi à cidade hospedou-se em uma pousada. e) aquele que foi às montanhas hospedou-se em um hotel. 4) Alcides, Ferdinando e Reginaldo foram a uma lanchonete e pediram lanches distintos entre si, cada qual constituído de um sanduíche e uma bebida. Sabe-se também que: os tipos de sanduíches pedidos eram de presunto, misto quente e hambúrguer; Reginaldo pediu um misto quente; um deles pediu um hambúrguer e um suco de laranja; Alcides pediu um suco de uva; um deles pediu suco de acerola. Nessas condições, é correto afirmar que a) Alcides pediu o sanduíche de presunto. b) Ferdinando pediu o sanduíche de presunto. c) Reginaldo pediu suco de laranja. d) Ferdinando pediu suco de acerola. e) Alcides pediu o hambúrguer. 5) Um agente de viagens atende três amigas. Uma delas é loira, outra é morena e a outra é ruiva. O agente sabe que uma delas se chama Anna, outra se chama Bruna e a outra se chama Carine. Sabe, ainda, que cada uma delas fará uma viagem a um país diferente da Europa: uma delas irá à Alemanha, outra à França e a outra irá à Inglaterra. Ao agente de viagens, que queria identificar o nome e o destino de cada uma, elas deram as seguintes informações: A loira: Não vou à França nem à Inglaterra A morena: Eu e Bruna, visitaremos Carine em outra viagem A ruiva: Nem eu nem Bruna vamos à França O agente de viagens concluiu, então, acertadamente, que: a) A loira é Carine e vai à Alemanha. b) A ruiva é Carine e vai à França. c) A ruiva é Anna e vai à Inglaterra. d) A morena é Anna e vai à Inglaterra. e) A loira é Bruna e vai à Alemanha. 6) Três amigos Ari, Beto e Carlos - se encontram todos os fins de semana na feira de carros antigos. Um deles tem um Chevett, outro tem um Landau e o terceiro, um Fusca. Os três moram em bairros diferentes (Buritis, Praia Grande e Cruzeiro) e têm idades diferentes (45, 50 e 55 anos). Além disso, sabe-se que: Ari não tem um Chevett e mora em Buritis; Beto não mora na Praia Grande é 5 anos mais novo que o dono do Fusca; O dono do Chevett não mora no Cruzeiro é o mais velho do grupo. A partir das informações acima, é correto afirmar que: a) Ari mora em Buritis, tem 45 anos de idade e é proprietário do Landau. b) Beto mora no Cruzeiro, tem 50 anos de idade e é proprietário do Chevett. c) Carlos mora na Praia Grande, tem 50 anos de idade e é proprietário do Chevett. d) Ari mora em Buritis, tem 50 anos de idade e é proprietário do Fusca.

26 7) Três contadores - A, B e C - estão sendo avaliados para o preenchimento de uma posição em uma empresa. Esses contadores estudaram em diferentes universidades (USP, UnB e FGV), possuem diferentes tempos de experiência na profissão (3, 5 e 8 anos) e foram classificados em três opções: 1º, 2º e 3º. Considere também que o contador A estudou na USP e tem menos de 7 anos de experiência. O contador C ficou na 3ª posição, não estudou na UnB e tem 2 anos de experiência a menos que o contador que foi classificado na 2a posição. Qual dos três contadores ficou com a primeira posição? 8) Mateus, Marcos, Pedro e Paulo são funcionários do TCU e encontram-se uma vez por mês para exercitarem seus dotes musicais. Nesse quarteto, há um guitarrista, um flautista, um baterista e um baixista, e cada um toca somente um instrumento. Nesse grupo de amigos, tem-se um auditor (AUD), um analista de controle externo (ACE), um procurador do Ministério Público (PMP) e um técnico de controle externo (TCE), todos com idades diferentes, de 25, 27, 30 e 38 anos. Além disso, sabe-se que: Mateus não tem 30 anos de idade, toca guitarra e não é procurador do Ministério Público; o baterista é o analista de controle externo, tem 27 anos de idade e não é Marcos; Paulo é técnico de controle externo, tem 25 anos de idade e não é flautista; o procurador do Ministério Público não é baixista e não se chama Pedro; o auditor tem 38 anos de idade e não é baixista. Com base nas informações apresentadas, quem tem 38 anos de idade? 9) Certo dia, três técnicos distraídos, André, Bruno e Carlos, saíram do trabalho e cada um foi a um local antes de voltar para casa. Mais tarde, ao regressarem para casa, cada um percebeu que havia esquecido um objeto no local em que havia estado. Sabe-se que: - um deles esqueceu o guarda-chuva no bar e outro, a agenda na pizzaria; - André esqueceu um objeto na casa da namorada; - Bruno não esqueceu a agenda e nem a chave de casa. É verdade que a) Carlos foi a um bar. b) Bruno foi a uma pizzaria. c) Carlos esqueceu a chave de casa. d) Bruno esqueceu o guarda-chuva. e) André esqueceu a agenda. Gabarito CAPÍTULO 01 - Estruturas Lógicas; Associação Lógica 1-D 2-D 3-E 4-A 5-E 6-D 7-B 8-Mateus 9-D Sequências de Letras As questões que apresentam letras podem parecer muito difíceis, mas em regra são mais fáceis que as de número, por ter poucos tipos de padrão e ainda ter padrões de fácil identificação. Nesses precisamos diagnosticar se as letras se apresentam respeitando a ordem alfabética ou não, pois em cada caso, há uma solução diferente. Começaremos o estudo pelo caso em que as letras dadas estão totalmente fora de ordem alfabética. Sequências Fora da Ordem Alfabética Esses exercícios são os que parecem mais difíceis, pois as letras vêm desordenadas, causando uma pequena confusão mental. Nesses casos geralmente a solução esta em pensar em situações que envolvam os nomes dos meses, dos dias da semana, e outras situações que não são um padrão normal. Veja o exemplo comentado abaixo para entender melhor esse conceito. Questão Comentada Qual o próximo termo da sequência JJASOND? Observe que as letras estão totalmente desordenadas, isto é, fora de ordem. Pensemos então em situações de meses, dias, semanas e esse tipo de coisas: Nesse caso a solução é J, pois cada letra é a inicial dos meses do ano, começando por Junho, veja: Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro E logicamente o próximo mês é Janeiro. Após visualizar a solução, muitos estudantes pensam que jamais conseguiriam resolver uma questão como essa e talvez antes de ler esse exercício comentado isso fosse verdade, mas a partir de agora sempre que estiver diante dessas situações, seu cérebro estará mais aberto a essas soluções, no mínimo diferentes. 97

27 98 RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO Sequências Respeitando a Ordem Alfabética Nesses casos, devemos escrever o alfabeto e marcar as letras que aparecem na sequência, observando que surgirá um padrão. Exemplo: B F H L N R primeiro escrevemos o alfabeto : A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U... Após isso, marcamos(circulando na hora da prova) as da sequência: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U... Veja que existe um padrão: Pula 3 letras e depois pula uma e assim segue. Como o último salto foi de 3, agora salta uma: logo a resposta é T. Questões Gabaritadas 1) Qual a próxima letra da sequência A C E G I? 2) Determine o próximo termo da sequência TQQSS. 3) Qual a próxima letra da sequência UDTQCSS? 4) qual o próximo termo da sequência C F H K M? 5) Considere que a seqüência (C, E, G, F, H, J, I, L, N, M, O, Q,...) foi formada a partir de certo critério. Se o alfabeto tem 23 letras, então, de acordo com esse critério, qual a próxima letra dessa sequência? Gabarito 1-K 2-D 3-O 4-P 5-P mais difíceis e exigem por tudo isso, maior esforço. Sequências de Números Para construir conhecimento a esse respeito, é necessário conhecer algumas sequências importantes, especialmente numéricas. Faremos nesse momento um estudo detalhado a esse respeito das principais. Evidentemente não é possível estudar todas as possíveis sequências de provas, uma vez que cada autor pode criar a sua própria. Contudo, aprendendo as principais teremos uma base sólida para poder identificar novos padrões. Vejamos então as principais sequências....} Números pares {0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14,...} Números ímpares {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13,...} Números primos {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19,...} Números quadrados perfeitos {1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64, 81, 100, 121, 144, 169, 196, 225, Números triangulares {1, 3, 6, 10, 15, 21, 28,...} Fibonacci {1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55,...} Progressões aritméticas - aumentam sempre a mesma quantidade {3, 7, 11, 15, 19, 23, 27,...} aumentam de 4 em 4. {5, 8, 11, 14, 17, 20, 23,...} aumentam de 3 em 3. Progressões geométricas multiplica-se sempre pelo mesmo número {2, 4, 8, 16, 32, 64, 128,...} multiplica por 2 {1, 3, 9, 27, 81,..} multiplica por 3 Questões Comentadas 1) Qual o próximo número da sequência 36, 64, 100, 144? Sequências Lógicas As sequências lógicas são compostas por números, letras ou figuras. Esse tipo de questão apresenta um padrão, uma regra que permite que determinar os termos subsequentes. Claro que o padrão, a regra de cada questão é o que devemos descobrir, por observação dos elementos dados e após descobrir a regra, aplica-la para determinar os próximos. Começaremos o estudo pelas sequências de números, quem em regra são as que dão mais trabalho, são Comentário: Nesse caso temos números que fazem parte dos quadrados perfeitos: 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64, 81, 100, 121, 144, 169, 196, 225 Veja que a partir do 36, salta sempre um e com isso, como o último foi 144, saltamos o 169 e a resposta é 196.

28 CONHECIMENTOS GERAIS PROFESSOR Tiago Zanolla Professor de Ética no Serviço Público, Conhecimentos Bancários e Direito Regimental. Formado em Engenharia de Produção pela Universidade Pan-Americana de Ensino. Técnico Judiciário Cumpridor de Mandados no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Envolvido com concursos públicos desde 2009 é professor em diversos estados do Brasil.

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30 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL E A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS Princípios Doutrinários Princípios Organizativos O Processo de Implantação do Sus O Pacto pela Saúde CONTROLE SOCIAL DO SUS CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGOS DE 196 A LEI LEI ORGÂNICA DA SAÚDE LEI FEDERAL 8.142/ LEI COMPLEMENTAR 141/ DECRETO FEDERAL 7.508/ CÓDIGO SANITÁRIO DO ESTADO LEI N. º / CAPITULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS Questões Propostas...192t 147

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32 CAPÍTULO 01 - Evolução Histórica da Organização do Sistema de Saúde no Brasil e a Construção do Sistema Único de Saúde - SUS Breves Considerações Sobre o Estudo de Regimentos Quando há cobrança de legislação específica em editais de concurso, basta-nos o estudo de sua legislação seca. Isso porque geralmente são normas específicas do órgão. Geralmente as questões são elaboradas sobre os artigos iniciais de cada diploma legal. Nosso foco será o seguinte conteúdo: 1. Legislação Aplicada ao SUS:1.1. Evolução histórica da organização dos sistemas de saúde no Brasil e do Sistema Único de Saúde (SUS) princípios, diretrizes e arcabouço legal Controle social no SUS Constituição Federal, artigos de 196 a Lei Orgânica da Saúde -Lei no 8.080/ Lei Federal 8.142/ Lei complementar 141/ Decreto Federal 7.508/ Legislação Estadual: Código Sanitário do Estado Lei n. º / EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL E A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS A saúde publica no Brasil evoluiu irmanada com a historia do seu povo nos contextos social, político, econômico e cultural. Por mais que busque, ainda não ocupa lugar de destaque na política do estado brasileiro, tornando-se prioridade no cumprimento de suas prerrogativas constantes da constituição Federal de 1988 que assegura ao usuário universal e igualitário. Para entender o Sistema Único de saúde é necessário retroceder e conhecer os acontecimentos históricos que levaram a essa conquista da sociedade brasileira. O setor saúde sofreu as influencias do contexto político social pelo qual o Brasil passou no decorrer do século XX. No inicio do século XX, ate a metade dos anos de 1960, predominou o chamado modelo sanitarista campanhista, evoluindo para o modelo medico-assistencial- -privatista, que predominou ate o final dos anos 1980, quando ocorreu o processo de redemocatrização política, que provocou varias mudanças na organização social e política do Brasil, de modo especial na área de saúde, quando se instituiu o Sistema Único de Saúde. Vamos pensar um pouco? - Os cidadãos brasileiros têm acesso às ações e serviços de saúde necessários para a resolução de seus problemas, ou ainda existem restrições e barreiras importantes de acesso? - As ações e serviços estão sendo planejados e programados de acordo com as necessidades de saúde da população e com as condições de saúde da realidade local? - Os recursos que estão sendo mobilizados para o enfrentamento dos problemas de saúde, estão sendo mobilizados da forma mais adequada? - A atuação setorial tem produzido impactos significativos na melhoria das condições de saúde da população e na qualidade do ambiente Como analisar e compreender essa complexa realidade do setor saúde no país? Para o entendimento dos condicionantes e determinantes do modelo de organização do sistema de Saúde brasileiro vigente, é relevante destacar alguns aspectos de sua evolução histórica. Períodos: - Descobrimento ao império (1500 a 1889) - República Velha ( ) - Era Vargas ( ) - Autoritarismo ( ) - Nova república ( ) - Pós-Constituinte ( ) Características do Descobrimento ao Império 1500 a 1889 A carência de profissionais médicos no Brasil Colônia e no Brasil Império era enorme, para se ter uma idéia, no Rio de Janeiro, em 1789, só existia quatro médicos exercendo a profissão (SALLES, 1971). Em outros estados brasileiros eram mesmo inexistentes. Por volta de 1829, foi criada a Junta de Higiene Publica, que se mostrou pouco eficaz e, apesar de varias reformulações, não alcançou o objetivo de cuidar da saúde da população. Até 1850 as atividades de saúde pública estavam limitadas ao seguinte: 1 - Delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais; 2 - Controle de navios e saúde dos portos; Gosto muito de estudar como tudo aconteceu, é bom fazer uma analise e correlacionar com as indagações listadas acima. Quer aprender mais? Pesquise, na net temos vários 149

33 150 CONHECIMENTOS GERAIS textos sobre o tema. Características da Republica Velha A saúde como uma questão social: ameaça ao modelo agroexportador, resposta do Estado, emergência da política nacional de saúde (organização de serviços de saúde pública e campanhas sanitárias); - Economia: agro-exportadora, movida pelo capital comercial - Superestrutura político-ideológica: Estado liberal-oligárquico (interesses de São Paulo e Minas / política café c/leite) - Aparecimento das indústrias, precárias condições de trabalho e de vida das populações urbanas - Reação do Estado aos movimentos operários: embriões de legislação trabalhista (jornada, acidentes, menor) e previdenciária (caixas de aposentadoria e pensão) - Reação do Estado às condições de saúde da população: combate as epidemias - Oswaldo Cruz: combate a febre amarela, vacina contra a varíola, ações sanitárias; - Objeto de atenção do Estado: a insalubridade dos portos, a atração e retenção da força de trabalho, as endemias rurais e o saneamento urbano (interesses da economia de exportação) - Enfretamento do problema: como caso de polícia e posteriormente como questão social - Previdência: lei Eloi Chaves (organizando as CAP) - Saúde Pública: Reforma Carlos Chagas (implantando o Depto. Nacional de Saúde Pública) Naturalmente, a falta de um modelo sanitário para o país deixava as cidades brasileiras a mercê das epidemias. No início desse século, a cidade do Rio de Janeiro apresentava um quadro sanitário caótico caracterizado pela presença de diversas doenças graves que acometiam à população, como a varíola, a malária, a febre amarela, e posteriormente a peste, o que acabou gerando sérias consequências tanto para saúde coletiva quanto para outros setores como o do comércio exterior, visto que os navios estrangeiros não mais queriam atracar no porto do Rio de Janeiro em função da situação sanitária existente na cidade. Rodrigues Alves, então presidente do Brasil, nomeou Oswaldo Cruz, como Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, que se propôs a erradicar a epidemia de febre-amarela na cidade do Rio de Janeiro. Foi criado um verdadeiro exército de pessoas que passaram a exercer atividades de desinfecção no combate ao mosquito, vetor da febre-amarela. A falta de esclarecimentos e as arbitrariedades cometidas pelos guardas sanitários causam revolta na população. Este modelo de intervenção ficou conhecido como campanhista, e foi concebido dentro de uma visão militar em que os fins justificam os meios, e no qual o uso da força e da autoridade eram considerados os instrumentos preferenciais de ação. A população, com receio das medidas de desinfecção, trabalho realizado pelo serviço sanitário municipal, revolta-se tanto que, certa vez, o próprio presidente Rodrigues Alves chama Oswaldo Cruz ao Palácio do Catete, pedindo-lhe para, apesar de acreditar no acerto da estratégia do sanitarista, não continuar queimando os colchões e as roupas dos doentes. A onda de insatisfação se agrava com outra medida de Oswaldo Cruz, a Lei Federal nº 1261, de 31 de outubro de 1904, que instituiu a vacinação anti-varíola obrigatória para todo o território nacional. Surge, então, um grande movimento popular de revolta que ficou conhecido na história como a revolta da vacina. Apesar das arbitrariedades e dos abusos cometidos, o modelo campanhista obteve importantes vitórias no controle das doenças epidêmicas, conseguindo inclusive erradicar a febre amarela da cidade do Rio de Janeiro, o que fortaleceu o modelo proposto e o tornou hegemônico como proposta de intervenção na área da saúde coletiva durante décadas. Neste período Oswaldo Cruz procurou organizar a diretoria geral de saúde pública, criando uma seção demográfica, um laboratório bacteriológico, um serviço de engenharia sanitária e de profilaxia da febre-amarela, a inspetoria de isolamento e desinfecção, e o instituto soroterápico federal, posteriormente transformado no Instituto Oswaldo Cruz. Na reforma promovida por Oswaldo Cruz foram incorporados como elementos das ações de saúde: - o registro demográfico, possibilitando conhecer a composição e os fatos vitais de importância da população; - a introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico; - a fabricação organizada de produtos profiláticos para uso em massa. Em 1920, Carlos Chagas, sucessor de Oswaldo Cruz, reestruturou o Departamento Nacional de Saúde, então ligado ao Ministério da Justiça e introduziu a propaganda e a educação sanitária na técnica rotineira de ação, inovando o modelo companhista de Oswaldo Cruz que era puramente fiscal e policial. Criaram-se orgãos especializados na luta contra a tuberculose, a lepra e as doenças venéreas. A assistência hospitalar, infantil e a higiene industrial se destacaram como problemas individualizados. Expandiram-se as atividades de saneamento para outros estados, além do Rio de Janeiro e criou-se a Escola de Enfermagem Anna Nery. Enquanto a sociedade brasileira esteve dominada por uma economia agro-exportadora, acentuada na monocultura cafeeira, o que se exigia do sistema de saúde era, sobretudo, uma política de saneamento destinado aos espaços de circulação das mercadorias exportáveis e a erradicação ou controle das doenças que poderiam prejudicar a exportação. Por esta razão, desde o final do século passado até o início dos anos 60, predominou o modelo do sanitarismo campanhista (MENDES,

34 CAPÍTULO 01 - Evolução Histórica da Organização do Sistema de Saúde no Brasil e a Construção do Sistema Único de Saúde - SUS 1992). Gradativamente, com o controle das epidemias nas grandes cidades brasileiras o modelo campanhista deslocou a sua ação para o campo e para o combate das denominadas endemias rurais, dado ser a agricultura a atividade hegemônica da economia da época. Este modelo de atuação foi amplamente utilizado pela Sucam no combate a diversas endemias (Chagas, Esquistossomose, e outras), sendo esta posteriormente incorporada à Fundação Nacional de Saúde. Era Vargas 1930 a Transição demográfica (redução mortalidade e envelhecimento da população.) - Predomínio das doenças da pobreza e aparecimento da morbidade moderna (doenças do coração, neoplasias, acidentes e violências) - Crise da Velha República (frações da burguesia lutavam pela hegemonia) - Revolução de 30 golpe de estado - Industrialização, urbanização e mudanças nas condições de vida e saúde - Crise do café + Crise Política da Velha República (frações da burguesia lutavam pela hegemonia) ações de saúde foram sendo implantadas. Olha ai pessoal!! Na Era Vargas houve crise, mais também houve desenvolvimento representativo nas ações de saúde voltadas para população mais carente. Que tal se aprofundar mais!!!! Regime Autoritário ( ) 1964: Golpe Militar Desenvolvimento via internacionalização da economia assentada no tripé: capital nacional, Estado e capital multinacional. Modelo econômico: concentrou renda, reforçou migrações e acelerou a urbanização sem os investimentos necessários. - Capitalização da medicina: privilegiou o setor privado, comprando serviços médicos, apoio aos investimentos e empréstimos com subsídios (unificação dos IAP/ 1966 INPS) : FUNRURAL (extensão da medicina previdenciária aos trabalhadores rurais) INPS e a conformação do modelo médico-assistencial privatista Âmbito estatal: forma trifurcada (saúde pública, medicina previdenciária e saúde do trabalhador) - Institucionalização da saúde pública: Ministério da Educação e Saúde - Medicina Previdenciária e Saúde ocupacional: Ministério do Trabalho 151 Âmbito privado: forma fracionada: - Medicina liberal - Hospitais beneficentes ou filantrópicos - Empresas médicas (hospitais lucrativos) : Serviço de Combate às endemias : Ministério da Saúde : Criação do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) e instalação do Depto. Nacional de Endemias Rurais (depois SUCAM) - Ações do Ministério da Saúde, SES e SMS: concentradas nas campanhas sanitárias, nos programas especiais (materno-infantil, tuberculose, endemias rurais, hanseníase) e na manutenção de centros, postos de saúde, maternidades,hospitais específicos de psiquiatria, tisiologia, para os pobres; - Trabalhadores urbanos/previdência Social: organização dos IAP por categorias: marítimos (IAPM), comerciários (IAPC), bancários (IAPB), transportes e cargas (IAPETEC), servidores do Estado (IPASE); - Assistência médico-hospitalar começa a fornecer as bases para a capitalização do setor saúde. Dá para perceber que a evolução da política de saúde passou por todo tipo de problema, as dificuldades eram muitas e no decorrer do tempo conforme necessidade as Tripé desse modelo: Estado como grande financiador via previdência Setor privado nacional como maior prestador Setor privado internacional como produtor de insumos Período de Crise! 1980: período recessivo e explosão da crise financeira da previdência social Governo Figueiredo / VII Conferência Nacional de Saúde: PREV-SAÚDE (reorientação do sistema de saúde, mediante a integração dos ministérios da saúde e previdência) Inadequações do modelo privatista adotado - A prática médica dominante não era capaz de alterar os perfis de morbimortalidade; - Os custos do modelo inviabilizaram sua expansão; - A ausência de critérios para compra de serviços aos hospitais privados;

35 152 CONHECIMENTOS GERAIS - O modelo gerava superposições, descoordenações e descontroles, Nova República ( ) Redemocratização do país Democracia é saúde: a politização da saúde e o movimento pela Reforma Sanitária Contexto político - Conquista da democracia, demanda pelo resgate da dívida social - Saúde na agenda política da Nova República - 8ª Conferência Nacional de Saúde: 5000 participantes representantes dos movimentos sociais, intelectuais, sindicatos, conselhos regionais e federais de profissionais da saúde Reforma Sanitária - Crítica ao modelo baseado no paradigma clínico, individualista e nas práticas curativista e hospitalocêntrica; - Conceito ampliado de saúde; - Saúde como direito de todos e dever do Estado; - Criação do SUS; - Participação popular (controle social); - Constituição e ampliação do orçamento social. Processo Constituinte - Comissão Nacional de Reforma Sanitária: sistematizou as proposições; - Legislação básica incorporada na Constituição Federal; - Incorporação dos princípios e diretrizes do movimento sanitário no capítulo da Seguridade Social. A criação do Sistema Único de Saúde - SUS O processo constituinte conformou-se em um espaço democrático de negociação constante, desenvolvido ao longo das suas diversas etapas, em que um núcleo de congressistas desempenhou papel relevante, apoiado por intelectuais do movimento da reforma sanitária. O texto final negociado incorporou as grandes demandas do movimento sanitário: A saúde entendida amplamente como resultado de políticas econômicas e sociais; A saúde como direito de todos e dever do Estado; e A relevância publica das ações e serviços de saúde e a criação de um sistema de saúde, organizado pelos princípios da descentralização, do atendimento integral e da participação da comunidade. Criou-se, assim, na Constituição Federal promulgada em 5 de outubro de 1988 Titulo VIII, da Ordem Social: Capitulo II, da Seguridade Social; Seção II, da Saúde, artigos 196 a 200, o Sistema Único de Saúde SUS. O ambiente constitucional era de forte rejeição à centralização imposta, autoritariamente, pelo regime militar. Por isso, associou-se descentralização com democratização e ampliaram-se os direitos sociais da cidadania, integrando, sob o conceito de seguridade social, a proteção de direitos individuais (previdência) à proteção de direitos coletivos ( saúde e assistência social). A descentralização se fez por meio da descentralização de competências e receitas tributarias para estados e municípios. Na saúde, houve clara opção preferencial pela municipalização. Dentre as muitas lições aprendidas nesse movimento de reforma sanitária, uma merece ser destacada: a mudança foi alcançada por um longo e duro movimento de politização da saúde que articulou movimentos sociais, profissionais de saúde, partidos políticos, universidades, instituições de saúde e políticos, especialmente parlamentares. Como decorrência da Constituição Federal, elaborou- -se no período de , a Lei nº de setembro de 1990 a chamada Lei Orgânica de Saúde, que dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, as Constituições Estaduais e as Leis Orgânicas Municipais. Entretanto, uma imensa reação da sociedade civil organizada levou à Lei 8.142, de dezembro de 1990 que no seu artigo 1º, regula a participação da comunidade no SUS, instituindo os Conselhos de Saúde e as Conferencias de Saúde. A seção de saúde da Constituição Federal e as Leis nº e de 1990 constituem respectivamente as bases jurídicas, constitucional e infra constitucionais do SUS. A instituição do SUS produziu resultados imediatos. O mais importante foi a ruptura da separação que havia no sistema publico de saúde brasileiro entre os incluídos e ao nçao incluídos economicamente. Para os incluídos, havia a saúde previdenciária a que tinham direitos os portadores de carteirinha do Inamps: para os não incluídos, restavam a atenção ambulatorial provida por unidades de medicina simplificada e a atenção hospitalar prestada por entidades filantrópicas aos indigentes. O SUS pode então ser entendido a partir da seguinte imagem: um núcleo comum (único), que concentra os princípios doutrinários, e uma forma de organização e operacionalização, os princípios organizativos.

36 CAPÍTULO 01 - Evolução Histórica da Organização do Sistema de Saúde no Brasil e a Construção do Sistema Único de Saúde - SUS universalidade equidade integralidade participação popular Princípios Doutrinários Universalização regionalização descentralização e hierarquização comando único Historicamente quem tinha direito à saúde no Brasil eram apenas os trabalhadores segurados do INPS e depois do INAMPS. Com o SUS isto é diferente, a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito. Neste sentido, o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, renda, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais. O SUS foi implantado com a responsabilidade de tornar realidade este princípio. Equidade O objetivo da equidade é diminuir desigualdades. Mas, isso não significa que a eqüidade seja sinônimo de igualdade. Apesar de todos terem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades diferentes. Eqüidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. Para isso, a rede de serviços deve estar atenta às necessidades reais da população a ser atendida. A eqüidade é um princípio de justiça social. Integralidade O princípio da integralidade significa considerar a pessoa como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Ao mesmo tempo, o princípio da integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, como forma de assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Princípios Organizativos Para organizar o SUS, a partir dos princípios doutrinários apresentados e levando-se em consideração a idéia de seguridade social e relevância pública, existem algumas diretrizes que orientam o processo. Na verdade, tratam-se de formas de concretizar o SUS na prática. Regionalização e Hierarquização A regionalização e a hierarquização de serviços significam que os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da clientela a ser atendida. Como se trata aqui de princípios, de indicativos, este conhecimento é muito mais uma perspectiva de atuação do que uma delimitação rígida de regiões, clientelas e serviços. A regionalização é, na maioria das vezes, um processo de articulação entre os serviços já existentes, buscando o comando unificado dos mesmos. A hierarquização deve, além de proceder a divisão de níveis de atenção, garantir formas de acesso a serviços que componham toda a complexidade requerida para o caso, no limite dos recursos disponíveis numa dada região. Deve ainda incorporar-se à rotina do acompanhamento dos serviços, com fluxos de encaminhamento (referência) e de retorno de informações do nível básico do serviço (contra-referência). Estes caminhos somam a integralidade da atenção com o controle e a racionalidade dos gastos no sistema. Descentralização Descentralizar é redistribuir poder e responsabilidades entre os três níveis de governo. Na saúde, a descentralização tem como objetivo prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização pelos cidadãos. Quanto mais perto estiver a decisão, maior a chance de acerto. No SUS a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município. Isto significa dotar o município de condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. A decisão deve ser de quem executa que deve ser o que está mais perto do problema. A descentralização, ou municipalização, é uma forma de aproximar o cidadão das decisões do setor e significa a responsabilização do município pela saúde de seus cidadãos. É também uma forma de intervir na qualidade dos serviços prestados. Para fazer valer o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único. Cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade. Assim, a autoridade sanitária do SUS é exercida na União pelo ministro da saúde, nos estados pelos secretários estaduais de saúde e nos municípios pelos secretários ou chefes de departamentos de saúde. Eles são também conhecidos como - gestores do sistema de saúde. Participação Popular O SUS foi fruto de um amplo debate democrático. Mas a participação da sociedade não se esgotou nas discussões que deram origem ao SUS. Esta democratização também deve estar presente no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que têm como função formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde. 153

37 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PROFESSOR Tiago Zanolla Professor de Ética no Serviço Público, Conhecimentos Bancários e Direito Regimental. Formado em Engenharia de Produção pela Universidade Pan-Americana de Ensino. Técnico Judiciário Cumpridor de Mandados no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Envolvido com concursos públicos desde 2009 é professor em diversos estados do Brasil.

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39 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. COMO ESTUDAR O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES TÍTULO II DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Do Direito à Vida e à Saúde Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária Da Família Natural Da Família Substituta Da Guarda Da Tutela Da Adoção Adoção Internacional Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho TÍTULO III - DA PREVENÇÃO Dos Produtos e Serviços Da Autorização para Viajar TÍTULO IV - DA PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL Dos Direitos Individuais Das Garantias Processuais Das Medidas Sócio-Educativas Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável Livro II - Título II - Das Medidas de Proteção Capítulo I

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41 CAPÍTULO 02 - Título I Das Disposições Preliminares 1. COMO ESTUDAR O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? Na maioria das vezes, a cobrança em provas de legislação limita-se ao texto de lei e suas interpretações. Pensando nisso, ao escrevermos o presente material, contemplamos de forma compilada, os pontos mais importantes do Estatuto da Criança e do Adolescente ECA Lei nº8069, de 13 de julho de 1990, sem, contudo, limita-lo ao texto de lei. Desse modo, comentaremos os princípios e artigos nele contidos com maior probabilidade de serem cobrados em eventuais questões na sua prova. Abrangeremos, de modo aprofundado, os aspectos mais relevantes de cada tópico do conteúdo exigido, evitando-se, porém, discussões doutrinárias desnecessárias. O conhecimento sobre as Normas Básicas do ECA está diretamente relacionado com a práxis do Agente de Segurança Pública e por isso aparece no edital e estará presente na prova em forma de questões. A presente disciplina contempla os seguintes tópicos do seu edital: Parte Geral: Título I Das Disposições Preliminares. Título II Dos Direitos Fundamentais: Do Direito à Vida e à Saúde. Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade. Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer. Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho. Título III Da Prevenção: Dos Produtos e Serviços. Da Autorização para Viajar. Parte Especial: Título III Da Prática de Ato Infracional: Dos Direitos Individuais. Das garantias processuais. Das Medidas Sócio-educativas. Título IV Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável. Título V Do Conselho Tutelar: Disposições Gerais. Das Atribuições do Conselho. 2. TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O título I do ECA, contido nos arts. 1º a 6º, aborda as regras e princípios que irão nortear as demais disposições estatutárias, devendo estas serem invariavelmente interpretadas e aplicadas visando a proteção integral em benefício das crianças e adolescentes. A proteção integral indica que nada deve faltar à criança e o adolescente em todas suas necessidades essenciais. Na interpretação dos dispositivos do ECA, levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. Mas quem são crianças e quem são adolescentes? O ECA conceitua de forma objetiva quem é quem: CRIANÇA ADOLESCENTE Até 12 anos incompletos Entre 12 e 18 anos Essa é a regra, porém, em casos especiais, o ECA poderá ser aplicado a pessoas entre 18 a 21 anos de idade. CASOS ESPECIAIS Entre 18 e 21 anos A diferenciação entre criança e adolescente é importante quando se trata da aplicação de medidas de proteção pela prática de um ato infracional. Além das medidas cautelares prevê também o ECA que as pessoas por ele tutelados (crianças e adolescentes) tem todos os direitos fundamentais como sistema de isonomia transformando a criança e adolescente em sujeito de direitos. 3. TÍTULO II DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Do Direito à Vida e à Saúde O Estado, em todas as suas esferas (federal, estadual e municipal), tem o dever de fomentar políticas públicas voltadas à proteção integral da saúde de crianças e adolescentes, em regime da mais absoluta prioridade. Para tanto, devem ser destinados percentuais mínimos em política social básica de saúde com foco na criança e adolescente. Não é possível respeitar direitos fundamentais sem destinação mínima. Tais recursos devem ser aplicados à luz do princípio da máxima eficiência. É nesse sentido o ECA: Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. A proteção da criança e adolescente vai além do seu nascimento, é resguardado desde a sua concepção: Art.8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, aten- 201

42 202 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. 1o O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária. 2o Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher. 3o Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação. 5o A assistência referida no 4o deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de liberdade. 6o A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. 7o A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança. 8o A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. 9o A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto. 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança. No estado do Paraná, a Lei Estadual nº /2004 assegura à gestante o direito de realização de exames de detecção do HIV durante o pré-natal e/ou parto, bem como, em sendo positivada a enfermidade, o direito a acompanhamento especializado. A referida lei também assegura a crianças recém-nascidas, de mães portadoras de HIV, direito à assistência adequada que inclua: investigação diagnóstica e monitoramento para HIV até o segundo ano de vida; garantia de fornecimento de fórmula infantil para alimentação até o sexto mês de vida, bem como o uso correto de terapêutica anti-retroviral conforme indicação médica. O aleitamento materno, cujos benefícios para as crianças, ao menos até o sexto mês de vida, dispensam comentários, deve ser estimulado, através de campanhas de orientação: Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade. A CLT prevê que os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos de idade, deverão ter local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância os seus filhos no período de amamentação. Visando o crescimento sadio como direito de todos os menores, as presidiárias tem direito a amamentar. O caráter tutelar do ECA garante os direitos da criança que não podem ser suprimidos pela situação em que se encontra sua genitora, como consequência da proteção integral aos mesmos. Além disso o ECA, visando tutelar o recém nascido, trouxe um série de regras aos estabelecimentos de saúde que atendem gestantes: 1o Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de forma contínua. 2o Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos; II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente; III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato; V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. O acesso universal não derroga a necessidade de metodologia própria para o enfrentamento das diversas demandas e situações peculiares que estão sujeitos os recém-nascidos. A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado. Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. Os estabelecimentos que atendam as gestantes deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos

43 casos de internação de criança ou adolescente. Os pais ou responsável poderão fiscalizar o atendimento que está sendo dispensado ao seu filho e esse por sua vez se sentirá seguro facilitando sua recuperação. Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. 1o A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. 2o Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades específicas. 3o Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão formação específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se fizer necessário. Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. 1o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. 2o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência social em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar. Não incumbe ao Conselho Tutelar a investigação criminal acerca da efetiva ocorrência de maus-tratos. A notícia deve ser encaminhada ao Ministério Público que decidirá ou não pela propositura de ação judicial. A necessidade de encaminhamento da mãe à Justiça tem o objetivo de coibir práticas ilegais, abusivas e mesmo criminosas como a adoção à brasileira e a entrega de filho com vista à adoção mediante paga ou promessa de recompensa. Além dos programas de assistência médica o Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência CAPÍTULO 03 - Título II Dos Direitos Fundamentais odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. Ainda, é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias, cabendo aos pais o dever de levar os menores a um posto de saúde próximo de sua residência. Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. 1o É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº , de 2016) 2o O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança. (Incluído pela Lei nº , de 2016) 3o A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com orientações sobre saúde bucal. (Incluído pela Lei nº , de 2016) 4o A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo Sistema Único de Saúde. (Incluído pela Lei nº , de 2016) Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. O princípio da dignidade da pessoa humana é universalmente consagrado, sendo inerente a todo ser humano, independentemente da idade, sexo, cor, raça, etnia. No art. 16 podemos encontrar expresso o direito à liberdade, que compreende os seguintes aspectos: Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; II - opinião e expressão; III - crença e culto religioso; IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; VI - participar da vida política, na forma da lei; VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. O art. 17 trata do direito ao respeito que consiste em três pilares: 203

44 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO AO RESPEITO Inviolabilidade da Integridade Física Inviolabilidade Psíquica Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: 204 Integridade Moral Esses valores abrangem a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. Todo cidadão tem o dever de agir em sua defesa, diante de qualquer ameaça ou violação. A inércia, em tais casos, pode mesmo levar à responsabilização daquele que se omitiu. O direito à imagem reveste-se de duplo conteúdo: moral, porque direito de personalidade; patrimonial, porque assentado no princípio segundo o qual a ninguém é lícito locupletar-se à custa alheia. Em se tratando de direito à imagem, a obrigação da reparação decorre do próprio uso indevido do direito personalíssimo, não havendo de cogitar-se da prova da existência de prejuízo ou dano, nem a consequência do uso, se ofensivo ou não. Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê- -los. Para os fins do ECA, considera-se: I. castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: a. sofrimento físico; ou b. lesão; II. tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: a. humilhe; ou b. ameace gravemente; ou c. ridicularize I. encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; II. encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;) III. encaminhamento a cursos ou programas de orientação; IV. obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; V. advertência. As medidas serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais. Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária Trata-se de um dos direitos fundamentais a serem assegurados a todas as crianças e adolescentes com a mais absoluta prioridade, tendo a lei criado mecanismos para, de um lado (e de forma preferencial), permitir a manutenção e o fortalecimento dos vínculos com a família natural (ou de origem) e, de outro, quando por qualquer razão isto não for possível, proporcionar a inserção em família substituta de forma criteriosa e responsável, procurando evitar os efeitos deletérios tanto da chamada institucionalização quanto de uma colocação familiar precipitada, desnecessária e/ou inadequada. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. O menor colocado em programa de acolhimento familiar ou institucional terá o direito: Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. 2º A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que

45 CAPÍTULO 03 - Título II Dos Direitos Fundamentais atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. 3º A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do 1o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei 4º Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. Cuidado para não confundir os prazos de reavaliação e período de acolhimento: REAVALIAÇÃO A cada 6 meses Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais. Parágrafo único. A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser resguardado o direito de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os direitos da criança estabelecidos nesta Lei Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. 1o Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o próprio filho ou filha. ACOLHIMENTO Até 2 anos Prorrogado por interesse superior Da Família Natural O conceito de família não mais se reporta à necessidade de um casamento para estabelecer seu vínculo, Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. O ECA repete a disposição constitucional e tem como objetivo eliminar o azedume de filhos tidos no passado como ilegítimos ou bastardos. Art. 21. O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência. Venosa (2013:301) leciona que visto sob o prisma do menor, o pátrio poder ou poder familiar encerra, sem dúvida, um conteúdo de honra e respeito, sem traduzir modernamente simples ou franca subordinação. Do ponto de vista dos pais, o poder familiar contém muito mais do que singela regra moral trazida ao Direito: o poder paternal, termo que também se adapta a ambos os pais, enfeixa um conjunto de deveres com relação aos filhos que muito se acentuam quando a doutrina conceitua o instituto como um pátrio dever. A perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações: Pai/ Mãe Filhos FAMÍLIA NATURAL Pai/ Mãe Filhos Parentes FAMÍLIA AMPLIADA Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação. Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou suceder-lhe ao falecimento, se deixar descendentes. Art. 27. O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer 205

46 ÉTICA E CIDADANIA PROFESSOR Tiago Zanolla Professor de Ética no Serviço Público, Conhecimentos Bancários e Direito Regimental. Formado em Engenharia de Produção pela Universidade Pan-Americana de Ensino. Técnico Judiciário Cumpridor de Mandados no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Envolvido com concursos públicos desde 2009 é professor em diversos estados do Brasil.

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48 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. COMO ESTUDAR ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Introdução ÉTICA, MORAL, PRINCÍPIOS E VALORES ÉTICA E DEMOCRACIA: EXERCÍCIO DA CIDADANIA ÉTICA E FUNÇÃO PÚBLICA ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Comportamento Profissional Atitudes em Serviço Organização do Serviço Prioridades em Serviço

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50 1. COMO ESTUDAR ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Introdução Muitos candidatos, desprezam o estudo da disciplina Ética no Serviço Público. Acreditam que apenas uma leitura da lei seca é suficiente. Ocorre que muitas bancas têm elaborado questões mesclando conhecimentos de outras disciplinas, tais como, direito administrativo, direito constitucional, direito penal, leis especiais, entre outros. Além disso, temos o estudo da Teoria da Ética. O estudo da ética é muito subjetivo, existem centenas de conceitos. Apesar de muitos acharem a disciplina complicada, pois o tema é amplo e difícil de ser previsto devido à grande referência bibliográfica, a grande verdade é que o foco de cobrança de Ética tem sido tratado sobre a abordagem sobre o cliente-cidadão. Com a metodologia apropriada, o estudo torna-se muito agradável. 2. ÉTICA, MORAL, PRINCÍPIOS E VALORES O tema ética está presente na vida das pessoas, seja em pequenas ou grandes decisões, dilemas éticos surgem cotidianamente. A escolha entre o caminho fácil e o mais correto, entre obediência e sentimento, conflitos de foro íntimo são travados. A ética é uma ciência de estudo da filosofia., pautada no indivíduo. O termo Ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). A ética serve para que haja um EQUILÍBRIO E BOM FUNCIONAMENTO SOCIAL, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social. ÉTICA Significa COMPORTAMENTO, sendo um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais, ou seja, antecede qualquer lei ou código. Evolução Histórica da Ética A evolução do conceito de ética foi, sempre, dentro de determinados contextos específicos, elaborados pelo homem. Significa que a evolução do conceito resulta de condições civilizacionais e de contemporaneidade que foram mudando ao longo do tempo. Por outras palavras é a sociedade que determina as regras da ética (seja através das leis, dos costumes, da Moral, de códigos de conduta ou da deontologia) mas existe sempre um espaço de consciência individual que CAPÍTULO 01 - Como Estudar Ética no Serviço Público permite a cada cidadão estabelecer as suas fronteiras desde que não infrinja princípios determinados por regras de conduta sociais. A ética na civilização Grega: A ética tinha uma relação muito estreita com a política. Atenas era o ponto de encontro da cultura grega onde nasceu uma democracia com assembleias populares e tribunais e as teorias éticas incidiam sobre a relação entre o cidadão e a polis. As correntes filosóficas: ética aristotélica, ética socrática e ética platónica, têm em comum que o homem deverá pôr os seus conhecimentos ao serviço da sociedade. A Ética na civilização grega era apenas uma ética normativa. Limitava-se a classificar os atos do homem. Após as conquistas de Alexandre Magno, a humanidade presencia uma nova era: No mundo helenístico e romano, a ética passa a sustentar-se em teorias mais individualistas que analisam de diversas formas o modo mais agradável de viver a vida. Já não se tratava de conciliar o homem com a cidade. Em todas as abordagens éticas estava subjacente a procura de felicidade como o bem supremo a atingir. A Ética na Idade Média: Na idade média o conceito de ética altera-se radicalmente. Desliga-se da natureza para se unir com a moral cristã. A influência da igreja, entre os séculos IV e XIV, impede que nas cidades europeias a ética se afaste das normas que ela própria dita. Só o encontro do Homem com Deus lhe possibilitará a felicidade. Ética e moral fundiam-se numa simbiose que a igreja considerava perfeita. Durante este período a Ética deixa de ser uma opção, passa a ser imposta, confundindo-se com a religião e a moral. Continua porém apenas a ser normativa. Idade contemporânea: Surgem ramos diferenciados aplicados nos diferentes campos do saber e das atividades do ser humano. No Séc. XIX começa a aparecer a ética aplicada. A ciência e a economia substituem a religião. Começa a falar-se de ética utilitarista : tudo o que contribua para o progresso social é bom. Anos 50 a 80, Ética, consumo e sustentabilidade: Sociedade de consumo cidadão consumidor Final do séc. passado: As desigualdades fazem despertar uma consciência cívica. O consumidor-objeto dá lugar ao consumidor sujeito, mais preocupado com o significado e as consequências dos seus padrões de consumo. Multiplicam-se os códigos de ética ou de conduta. Nasce a empresa-cidadã: postura ética empresarial. Séc. XXI: Ética sustentável caracterizada pelo respeito pela natureza. Do ponto de vista da Filosofia, Ética é a parte da filosofia que estuda os fundamentos da moral e os princípios ideais da conduta humana, ou seja, tem como objeto de estudo o estímulo que guia a ação: os motivos, as causas, os princípios, as máximas, as circunstâncias. As ações (condutas) são baseadas em juízos éticos que nos dizem o que são o bem, o mal e a felicidade. Enunciam também que atos, sentimentos, intenções e comportamentos são condenáveis ou incorretos do ponto de vista moral. Juízos éticos de valor, que são também normativos,, enunciam normas que determinam o dever ser de nos- 221

51 ÉTICA E CIDADANIA sos sentimentos, nossos atos, nossos comportamentos. São juízos que enunciam obrigações e avaliam intenções e ações segundo o critério do bem e do mal, ou seja, do correto e do incorreto. Fique atento: o examinador pode cobrar dois tipos de juízo: vício, a partir de seus fundamentos sociais e históricos. Na investigação da ética científica, a pluralidade, a diversidade cultural e a dinâmica da sociedade são relevantes. Memorize: 222 Juízo de Fato Juízo de Valor São aqueles que dizem o que as coisas são, como são e porque são. Em nossa vida cotidiana, os juízos se fato estão presentes Constitui avaliações sobre coisas, pessoas, situações, e são proferidos na moral, nas artes, na política, na religião, enfim, em todos os campos da existência social do ser humano. Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espíritos, intenções e decisões como sendo boas ou más, desejáveis ou indesejáveis Juízo de Fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e porque são. Em nossa vida cotidiana, os juízos se fato estão presentes Juízo de Valor constitui avaliações sobre coisas, pessoas, situações, e são proferidos na moral, nas artes, na política, na religião, enfim, em todos os campos da existência social do ser humano. Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espíritos, intenções e decisões como sendo boas ou más, desejáveis ou indesejáveis Qual a origem da diferença entre os dois tipos de juízo? A diferença está entre a natureza e a cultura. A natureza é constituída por estruturas e processos necessários, que existem em si e por si mesmos, independentemente de nós. A chuva, por exemplo, é um fenômeno meteorológico cujas causas e efeitos necessários podemos constatar e explicar. A cultura, por sua vez, nasce da maneira como os seres humanos se interpretam a si mesmos, e as suas relações com a natureza, acrescentando-lhe sentidos novos, intervindo nela, alterando-a através do trabalho e da técnica dando-lhe valores. Outro ponto de cobrança é a diferença entre ética filosófica e ética científica: ÉTICA FILOSÓFICA x ÉTICA CIENTÍFICA A ÉTICA FILOSÓFICA é aquela que tenta estabelecer princípios constantes e universais para a boa conduta da vida em sociedade, em suma, tenta estabelecer uma moral universal, a qual os homens deveriam seguir independentemente das contingências de lugar e de tempo. A ética tem como objeto de estudo o estímulo que guia a ação: os motivos, as causas, os princípios, as máximas, as circunstâncias; mas também analisa as consequências dessas ações. Por outro lado, a ÉTICA CIENTÍFICA constata o relativismo cultural e o adota como pressuposto. Qualifica o bem e o mal, assim como a virtude e o ÉTICA FILOSÓFICA Moral universal Princípios universais Lei natural Consciência imutável ÉTICA CIENTÍFICA Relativismo cultural Depende da situação Cultura e sentimentos Relativismo moral SÓCRATES, considerado o pai da filosofia, dizia que a obediência à lei era o divisor entre a civilização e a barbárie. Segundo ele, as ideias de ordem e coesão garantem a promoção da ordem política. A ética deve respeitar às leis, portanto, à coletividade. KANT afirmava que o fundamento da ética e da moral seria dado pela própria razão humana: a noção de dever. Mais recentemente, o filósofo inglês BERTRAND RUSSELL afirmou que a ética é subjetiva, portanto não conteria afirmações verdadeiras ou falsas. Porém, defendia que o ser humano deveria reprimir certos desejos e reforçar outros se pretendia atingir o equilíbrio e a felicidade. Quer um exemplo prático? Imagine que você precisa ir ao banco. Chegando lá há uma enorme fila, porém você está atrasado para um compromisso. O que você faz? Por que está com pressa, já vai furando a fila? NÃO, CLARO QUE NÃO, pois, é ético respeitá-la, ou seja, apesar de seu desejo e necessidade, você vai lá para o final da fila, mantendo assim a harmonia da coletividade ali presente. Quem chegou antes, tem o direito de ser atendido antes. E essa coisa de respeitar a fila, está em alguma lei? Também não, pois é um valor arraigado em nossa sociedade. O termo moral deriva do latim mos/mores (do latino morales ), e significa COSTUMES. Moral é agir de maneira ética. No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. Segundo Aranha e Martins (1997, p. 274): A moral é o conjunto das regras de conduta admitidas em determinada época ou por um grupo de homens. Nesse sentido, o homem moral é aquele que age bem ou mal na medida que acata ou transgride as regras do grupo. A ética ou filosofia moral é a parte da filosofia que se ocupa com a reflexão a respeito das noções e princípios que fundamental a vida moral. Essa reflexão pode seguir as mais diversas direções, dependendo da concepção de homem que se toma como ponto de partida. MORAL São os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade em determinada época, por isso, é mutável. A moral pessoal é formada pela cultura e tradição do grupo ao qual o indivíduo está inserido.

52 Segundo Cordi, desde a infância a pessoa está sujeita à influência do meio social por intermédio da família, da escola, dos amigos e dos meios de comunicação de massa (principalmente a televisão). Assim, ela vai adquirindo aos poucos princípios morais. Portanto, ao nascer o sujeito se depara com um conjunto de normas já estabelecidas e aceitas pelo meio social. Este é o aspecto social da moral. Mas a MORAL NÃO SE REDUZ AO ASPECTO SOCIAL. À medida que o indivíduo desenvolve a reflexão crítica, os valores herdados passam a ser colocados em questão. Ele reflete sobre as normas e decide aceitá-las ou negá-las. A decisão de acatar uma norma é fruto de uma reflexão pessoal consciente que se chama interiorização. Essa interiorização da norma é que qualifica o ato como moral. Caso não seja interiorizado, o ato não é considerado moral, é apenas um comportamento determinado pelos instintos, pelos hábitos ou pelos costumes. A Moral sempre existiu, sendo, portanto anterior ao Direito. Nem todas as regras Morais são regras jurídicas. A linguagem da moral possui caráter prescritivo significa, portanto, afirmar que ela não se limita à descrição ou à análise do modo como as coisas são, mas dita o modo como devem ser. A semelhança que o Direito tem com a Moral é que ambas são formas de controle social e constituem um padrão para julgamento dos atos. MORAL TRADICONAL x MORAL MODERNA A moral tradicional é aquela que repousa sobre a crença em uma autoridade. Por que devemos aceitar tais e tais mandamentos? Porque os mesmos refletem a vontade divina, a vontade de um governante ou de qualquer indivíduo no qual reconhecemos uma autoridade, nossos pais, ídolos, etc. A moral moderna recusa a transcendência e questiona o fundamento de autoridade. Será para ela que dirigiremos agora a pergunta: por que devemos então aceitar um princípio moral? Encontramos no dicionário Houaiss, várias definições de moral, entre elas: Conjunto de valores como a honestidade, a bondade, a virtude etc., considerados universalmente como norteadores das relações sociais e da conduta dos homens. Conjunto das regras, preceitos característicos de determinado grupo social que os estabelece e defende. Cada um dos sistemas variáveis de leis e valores estudados pela ética, caracterizados por organizarem a vida de múltiplas comunidades humanas, diferenciando e definindo comportamentos proscritos, desaconselhados, permitidos ou ideais. Do latim Moraallis, Mor, Morale relativos aos costumes. Parte da filosofia que estuda o comportamento humano à luz dos valores e prescrições que regulam a vida das sociedades; CAPÍTULO 02 - Ética, Moral, Princípios e Valores No sentido prático, a finalidade da ética, da moral e do direito são muito semelhantes. Todas são responsáveis e objetivam construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade. AÇÕES DO HOMEM E FENÔMENOS DA NATU- REZA A ética envolve um processo avaliativo especial sobre o modo como os seres humanos intervêm no mundo ao seu redor, principalmente quando se relacionam com os seus semelhantes. Assim como os fenômenos da natureza (movimentos das rochas, dos mares e dos planetas, etc.), as ações humanas também modificam o mundo. Contudo, esses dois tipos de eventos - naturais e humanos - são apreciados por nós de formas completamente distintas. Quando se trata de uma ação humana, por exemplo um roubo praticado por alguém, fazemos não apenas uma avaliação moral do aspecto exterior, visível, do evento (a apropriação indevida de algo que pertence a outra pessoa), mas principalmente uma avaliação moral do sentido dessa ação para o agente que a pratica, em um esforço para compreender as suas intenções. Quando, porém, se trata de um fenômeno da natureza, como uma acomodação de placas da crosta terrestre que causa terremotos na superfície do planeta, essa avaliação moral não ocorre, exatamente porque não há como atribuir uma intenção àquela força. Vamos a um exemplo: não é incomum vermos na imprensa denúncias contra agentes públicos que se apropriam indevidamente de recursos do Estado, prejudicando, assim, investimentos nas políticas públicas e atendimento das demandas sociais. Muitas catástrofes naturais, em sua manifestação exterior e visível, provocam destruição e morte. São frequentes as notícias de terremotos, tempestades e furacões que devastam cidades inteiras, causando um número grande de vítimas. Porém, a repulsa e a indignação com o desvio de verbas públicas é muito mais significativo A ética no serviço público está diretamente relacionada com a conduta dos funcionários que ocupam cargos públicos. Tais indivíduos devem agir conforme um padrão ético, exibindo valores morais como a boa fé e outros princípios necessários para uma vida saudável no seio da sociedade. Ética diz respeito ao cuidado do servidor público com a sua conduta, de modo a considerar sempre os efeitos desta na realização dos próprios interesses. CONDUTA Manifestação de comportamento do indivíduo. Esta pode ser boa ou má dependendo do código moral-ético do grupo onde aquele se encontra. Conduta vem do latim conducta e é uma manifesta- 223

53 NOÇÕES DE INFORMÁTICA PROFESSOR Vitor Krewer PROFESSOR Katia Quadros Graduado em Processos Gerenciais e graduando em Tecnologia da Informação pela UniCesumar - Centro Universitário de Maringá. Envolvido na área de concursos públicos como escritor, organizador e editor no Focus Concursos desde Graduada em Processamento de Dados. Especialista em TI Desenvolvimento Web PUC-PR. Analista de sistemas. Ex-examinadora para concursos públicos. Professora de Informática desde 1998 em cursos técnicos. Professora de Informática e Arquivologia desde 2008 para Concursos Públicos presenciais e à distância. Comentarista de questões e autora de materiais de concursos públicos.orientadora de estudos para concurso.

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55 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. NOÇÕES BÁSICAS (DE USUÁRIO) SOBRE A INSTALAÇÃO DE APLICATIVOS E FUNCIONAMENTO DE COMPUTADORES PESSOAIS Hardware Tipos de Computadores e Dispositivos Conceito Tipos de Hardware BIOS e CMOS Software Sistemas Operacionais Licenças Questões Gabaritadas MICROSOFT OFFICE Microsoft Word Microsoft Word Microsoft Excel Microsoft Excel Microsoft Powerpoint Microsoft Powerpoint SISTEMAS OPERACIONAIS: WINDOWS 7 E WINDOWS Windows Windows REDES E INTERNET Introdução Conceitos Iniciais Domínios Protocolos Navegadores Cloud Computing Correio Eletrônico Redes e Internet: Conclusão SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Introdução Conceitos de Segurança da Informação Golpes, Ameaças e Ataques Segurança da Informação: Conclusão CONCEITOS E TÉCNICAS DE DIGITALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS Digitalização de Documentos Mecanismos e Utilização de OCR

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57 CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) Sobre a Instalação de Aplicativos e Funcionamento de Computadores Pessoais 1. NOÇÕES BÁSICAS (DE USUÁRIO) SOBRE A INSTALAÇÃO DE APLICATIVOS E FUNCIONAMENTO DE COMPUTADORES PESSOAIS. Neste capítulo será abordado o tópico referente aos conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias; ferramentas; aplicativos e procedimentos de informática: tipos de computadores; conceitos de hardware e de software; instalação de periféricos. O objetivo e expor o conteúdo relativo aos elementos básicos de hardware e software recorrentes em provas e concursos. Hardware Todo computador é constituído de componentes e peças que se conectam e se comunicam entre si, levando instruções e devolvendo informações para o usuário. Este elemento físico denominado de hardware é nosso assunto a ser estudado. Os dispositivos de hardware podem ser considerados desde peças esparsas de componentes de um computador do tipo de desktop até notebooks e todos os dispositivos portáteis relacionados a ideia de computação móvel, como é o caso de smartphones, tablets e smartwatches (relógios inteligentes). Tipos de Computadores e Dispositivos Os dispositivos relacionados a computação podem ser do tipo: Desktop: conceito desenvolvido para simbolizar a ideia de área de trabalho, sendo um computador do tipo desktop um microcomputador que se associa a ideia da utilização em uma mesa; é aquele computador que possui um monitor, gabinete (com todos os componentes de hardware dentro), mouse, teclado e geralmente uma conexão com a rede. É muito utilizado em escritórios e casas, sendo os primeiros formatos associados a computação portátil desenvolvida pela Apple e IBM no início dos anos 1980; denominada de computação pessoal. Como mencionado, os computadores desktop são modulares e seus componentes podem ser facilmente melhorados ou substituídos, os chamados upgrades de hardware; estando disponíveis em gabinetes dos mais variados estilos. Com o advento dos notebooks, os desktops tiveram uma grande queda na compra e utilização, porém, com o avanço e popularização dos denominados gamers, voltaram com ao mercado devido a já mencionada versatilidade na complementação e melhoria dos componentes de hardware. Notebook: a grande distinção entre os notebooks e os desktops está no conceito de portabilidade dos, tendo os notebooks hardwares como monitor, teclado, e caixas acústicas totalmente integrados, formando uma única peça. Outro ponto é o fato de possuírem autonomia elétrica por meio de uma bateria recarregável. Outro ponto importante é a presença de um dispositivo que substitui o mouse dos desktops chamado de touchpad; hardware constituído por uma superfície sensível ao toque onde o usuário posiciona o ponteiro na tela por meio de movimentos dos dedos. Sendo acompanhado de dois botões com as mesmas funções dos botões do mouse. Conceito Podemos conceituar hardware como componentes físicos que de um sistema computacional. Seu conjunto ou agrupamento de unidades funcionais como Processador, memória principal, unidades de armazenamento e dispositivos de entrada e saída é chamado de computador, ou seja, tudo aquilo que você pode tocar. A soma de todos os componentes de Hardware de um computador são conectados e trabalham conforme uma arquitetura base, portanto, a forma como é feita comunicação destes componentes segue um padrão, esse padrão nos chamamos de arquitetura dos computadores. Sua definição vem de encontro com outro elemento, o chamado software; enquanto o hardware é a parte física, ou software é o elemento lógico, ou seja, não podemos tocar. São os programas do computador. A utilização e interação dos computadores possui três elementos: Físico: Hardware Lógico/Abstrato: Software Operador: Peopleware ou usuário. Componentes físicos que somados possibilitam o processamento de dados, resultando em informações, tor- 237

58 NOÇÕES DE INFORMÁTICA nando viável e a interação usuário/máquina. Os principais componentes de hardware são: Placa-mãe Processadores Memória Principal ou RAM Unidades de Armazenamento Periféricos de Entrada e Saída (Teclado, Mouse e Monitor) Fonte de Energia Organização dos Computadores Embora os computadores sejam concebidos como algo moderno, sua história de desenvolvimento começa no início de século passado; sendo a forma de como são organizados e estruturados, remonta aos anos 40. A chamada Arquitetura dos computadores foi elaborada por John von Neumann ( ), matemático húngaro, idealizador da arquitetura básica de funcionamento dos computadores. Mesmo sendo considerada historicamente como antiga, sua arquitetura continua sendo a base para a criação dos mais modernos computadores atuais, incluindo tablets e smartphones, afinal de contas, sua capacidade de processamento se iguala a de muitos computadores do padrão Desktop e Notebook. A ilustração de Tanenbaum demonstra o barramento como canal de comunicação entre os dispositivos de um computador, presente através de circuitos integrados das placa-mãe. Enfim, para prosseguirmos no estudo do hardware, é necessário compreender os principais componentes de um computador. A partir dos próximos tópicos, começaremos o estudo dos componentes mais relevantes. Tipos de Hardware O computador é composto por várias peças, tendo cada uma delas sua função especifica no funcionamento do computador. Pensando nisso, será abordado cada um dos elementos relacionados aos itens de hardware de um computador. 238 Von Neumann idealizou a comunicação dos componentes seguindo a seguintes estruturas: Dispositivos de entrada, como teclado e mouse enviaram instruções ao computador, dando início aos chamados processos, sendo posteriormente devolvidos aos usuários como informação, resultados que serão exibidos pelos dispositivos de saída como monitores, e impressora. Uma CPU (Central Processing Unit, ou Unidade Central de Processamento), o cérebro do sistema; constituída por uma ULA (Unidade Lógica e Aritmética), cuja função será a de realizar cálculos; e uma Unidade de Controle, gerenciadora da comunicação da CPU com os componentes externos. Os dois elementos listados, ULA e UC são partes integrantes dos processadores, somados aos registradores, pequenas unidades de memória integradas cuja função é realizar seus cálculos internamente. Outro elemento importante é a unidade de memória, na qual dados e instruções utilizadas pelo processador serão armazenados temporariamente. Andrew Tanenbaum, criador de sistemas operacionais e grande perito em computação. Redesenhou a arquitetura de von Neumann, demonstrando a presença de dois elementos: os registradores e o barramento. Placa Mãe A placa-mãe é o componente responsável por conectar e interligar todos os outros componentes do computador; possibilitando a comunicação entre processador com memória RAM, unidades de armazenamento, e dispositivos de saída. Trata se de um circuito impresso responsável por interconectar os componentes. A conexão é realizada através de sockets (processador), slots (memória principal ou RAM) e Conectores ou portas para demais componentes de armazenamento (HD) e entrada e saída (Teclado, Mouse e Monitores). Socket: dispositivo mecânico destinado a conectar o processador (CPU) por meio de um componente elétrico que realiza a comunicação por meio de uma placa de circuito impresso; o chamado barramento. Slots: sua função é conectar as memórias principais ou memória RAM a placa mãe. Conectores e Portas: A placa-mãe possibilita interligar novos dispositivos por meio de conectores e portas. Por elas podemos conectar dispositivos de armazenamento e dispositivos de entrada e saída. As portas que conectam novos dispositivos ao computador, como portas USB, serial e paralelas, são chamadas

59 CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) Sobre a Instalação de Aplicativos e Funcionamento de Computadores Pessoais de Drive. Algumas bancas tentam confundir Drive (Hardware) com Driver (Software). O último tem a função de fazer funcionar o primeiro; trata se de um software de sistema (programa) que faz a comunicação entre a máquina e o sistema operacional. Barramento É o caminho utilizado para haver a comunicação entre os dispositivos conectados a uma placa-mãe. Sua transmissão é compartilhada ou exclusiva de determinado componente. Em resumo, são vias de comunicação para a transmissão de informação utilizando circuitos impressos na placa-mãe. Instruction Set Computer, temo característica operar com um conjunto muito menor de instruções, sendo assim, os programadores têm a missão de desenvolver os seus programas com o foco na combinação de instruções simples para operar tarefas complexas. Em contrapartida, os processadores do tipo CISC, sigla que significa Complex Instruction Set Computer, operam um conjunto complexo (maior) de instruções, tendo o programador maior facilidade na construção de programas que exigem tarefas complexas, pois é presente neste tipo de processador, instruções mais complexas para operar algumas tarefas. Atualmente os processadores são mistos, ou seja, há uma combinação sendo chamado de RCISC. Os processadores considerados RISC utilizam algumas instruções complexas, bem como os processadores CISC utilizam algumas instruções simples. Vale mencionar que os processadores da Intel e AMD (maiores fabricantes do mercado) utilizando o CISC. Processador O processador é o componente que recebe os dados da memória RAM e processa por meio de instruções dadas pelo sistema. Após o processamento dos dados, os mesmos são devolvidos em forma de informação. Sua função é ser o cérebro do computador. Também pode ser chamado de CPU, termo em inglês que significa Unidade Central de Processamento. É responsável por realizar os cálculos necessários. Sua principal função é controlar e executar instruções contidas na memória principal através de operações básicas como somar, subtrair, comparar e movimentar dados. É basicamente composto por Unidade de Controle, Unidade Lógica e Aritmética, e registradores. Processadores Risc e Cisc Todos os dados enviados para processamento são trabalhados dentro da ULA do processador, através do auxílio dos registradores, porém, indiferente da complexidade do software, todo processador opera um conjunto limitado de instruções. Com base nisso, os fabricantes desenvolvem processadores com mais núcleos (cores) e com maior capacidade. As instruções são trabalhadas pela ótica de duas arquiteturas dos processadores: a RISC e a CISC. Os processadores RISC, sigla que significa Reduced Processadores de 32 Bits e 64 Bits É comum lermos nas especificações de vários programas o indicativo 32 bits e 64 bits. Os computadores podem possuir processadores que trabalhavam com palavras de 32 ou 64 bits. Para o termo Palavra, podemos definir como o tamanho máximo de bits que o processador pode operar de uma vez só, sendo indiferente o tipo de operação que será executado; se de soma, subtração, etc. Por exemplo: um processador de 32 bits tem capacidade de lidar com pacotes que armazenam até 32 bits. Para se comunicar com a memória RAM, o processador utilizará essa palavra para determinar os caminhos de memória e, fazendo uso de uma palavra de 32 bits, levando em consideração que o computador opera em binário (0 ou 1), implica em ler memórias de até 4GB (Gigabytes) de RAM. Os computadores modernos, com seu contínuo avanço, evidenciaram o fato de ser insustentável operar somente com a palavra de 32bits, sendo assim, foi desenvolvida a arquitetura x64, com palavras de 64bits, resolvendo o problema de memória, permitindo com até 16TB (Terabytes) de memória RAM. No momento da compra de um computador, é importante analisar qual arquitetura do processador, sendo fator relevante ao desempenho e da versão do sistema operacional. Os processadores que utilizam a arquitetura de hardware de 64 bits são compatíveis com software de 32 bits, porém, o inverso não é verdadeiro; o mesmo se aplica aos softwares do tipo aplicativo em relação ao sistema operacional. Sobre a velocidade de processamento, é importante salientar que não é apenas a velocidade do processador que determina o desempenho da máquina, sendo referência a velocidade utilizada para efetuar cálculos internos. São fatores determinantes na velocidade e desempenho dos processadores: 239

60 NOÇÕES DE INFORMÁTICA 240 O clock da memória, velocidade na troca dados com a memória RAM; Capacidade de armazenamento da memória cache; Capacidade de armazenamento da RAM, velocidade do disco rígido; Software utilizado; cada sistema operacional pode apresentar performance diferente, portanto, temos o fator lógico como influência. Considerando condições iguais, podemos dizer que: Maior o clock do processador, mais rápida é; Mais núcleos (core) presentes no processador, melhor é a performance; Maior for a Capacidade de armazenamento da memória cache, mais rápido será o processador. Processadores ARM Atualmente os dispositivos móveis como smartphones e tablets tem ganhado a preferências dos usuários, fato devido ao fato de ser portáteis e realizarem a maioria das tarefas que um computador do tipo desktop ou notebook faria. Estes dispositivos são construídos com a mesma arquitetura dos computadores, porém, com elementos mais compactos. Esses processadores não possuam a mesma performance dos x86 ou x64, porém, também podem ser multicore. Memórias Dispositivos que armazenam dados ou instruções, com o objetivo de transmiti-las ao processador (no caso da memória RAM) ou armazenar permanentemente dados. As memórias são classificadas como principal e secundária; o primeiro tipo é composto pelas memórias de acesso rápido e o segundo tipo são as chamadas unidades de armazenamento. Há vários tipos de memórias, cuja variação é determinada por fatores como proximidade e comunicação com o processador, capacidade de armazenamento. Memória principal: RAM sigla para Random Access Memory ou memória de acesso randômico ou aleatória. É volátil possibilitando a leitura e escrita de dados, sendo considerada uma memória de acesso rápido. Os dados contidos neste tipo de memória são perdidos após o desligamento do computador. Este tipo de memória carrega as instruções e as transmite ao processador por meio de um barramento e o processador, por sua vez, as devolve em forma de informação. Os sistemas operacionais são carregados diretamente na memória RAM. Dica Focus: Muita atenção! Algumas bancas gostam de fazer perguntas indicando que os sistemas e programas de um computador são carregados no HD ou disco rígido. Como veremos, as unidades de armazenamento são consideradas memórias secundárias e de acesso lento, não sendo necessárias para a execução de um programa (software). Qualquer programa, seja de qualquer tipo, sempre são carregados na memória RAM ou Memória Principal. Memória ROM: sigla para Read Only Memory ou memória somente leitura, são do tipo não volátil, ou seja, ao contrário da memória RAM, não é possível gravar novos dados, apenas o processador realizará a leitura dos dados contidos permanentemente nela. Os dados contidos neste tipo de memória não são perdidos quando o computador é desligado, podendo ser acessadas toda vez que o sistema for iniciado. O principal exemplo de memória ROM é a chamada BIOS, sigla para Basic Input Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída. Consiste num pequeno chip que contém um software responsável por controlar o uso dos dispositivos e manter informações de data e hora. Sua fonte de energia é uma pequena bateria conectada na placa-mãe. Dica Focus: A maioria das bancas gosta de utilizar os temos volátil e não volátil para definir a forma como os dados são carregados pelo computador. Portanto, não esqueça: Volátil é leitura/gravação e não volátil apenas leitura. Memória Cache: considerada como uma área de armazenamento temporário, este tipo de memória tem a função de acelerara transferência de dados. É tida como ultrarrápida e consiste no armazenamento de dados mais utilizados pelo processador. Memória Virtual: é uma forma de utilização de unidades de armazenamento (memórias secundárias) no caso HD s, cartão de memória e pen drives, como socorro no caso de as memórias principais terem chegado no seu limite de armazenamento. Registradores: memórias de altíssima velocidade, integradas ao processador. Utilizada para a realização interna de cálculos pela ULA (Unidade Lógica Aritmética). A capacidade de armazenamento varia de acordo com cada processador, sendo sua ordem de medição estar na casa dos bytes. Este tipo de memória é de alto curso. Levando em consideração aos apontamentos feitos sobre cada memória, é notório que existem diversos níveis de memória, sendo fatores classificatórios, elementos como proximidade e comunicação com o processador, capacidade de armazenamento e custo.

61 CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) Sobre a Instalação de Aplicativos e Funcionamento de Computadores Pessoais bateria para manter estas informações, mesmo após o desligamento do computador ou a remoção do cabo de energia da tomada. Para fixar melhor as características de cada memória, veja a tabela abaixo: TIPO VELOCIDADE VOLÁTILIDADE Registrador Altíssima Sim Cache Muito Alta Sim RAM Alta Sim Secundária Média/Baixa Não TIPO LOCAL ARMAZENAMENTO Registrador Processador Bytes Cache Processador KB/MB RAM Secundária BIOS e CMOS Slots na Placa-mãe Conexão externa offboard Gigabytes GB/TB A BIOS, abreviação para Basic Input/ Output System, designação em inglês que pode ser traduzida como Sistema Básico de Entrada e Saída, é um pequeno programa, portanto um software gravado em uma memória do tipo ROM (não volátil) pelo fabricante da placa-mãe. Toda vez que um computador é ligado, a BIOS inicializa os componentes conectados, realizando uma varredura nas memórias, discos rígidos e dispositivos de entrada e saída. Após esta verificação da BIOS que o sistema operacional do é inicializado. O processador é programado para procurar e executar o BIOS a cada nova inicialização do computador, sendo sua função processar da mesma forma que qualquer outro software. A placa-mãe em si não funciona sozinha, configurando como componente indispensável o processador e a memória RAM para acessar o Setup. Já o CMOS, abreviação de Complementary Metal- -Oxide Semiconductor, designação em inglês que pode ser traduzida como Semicondutor Complementar de óxido-metal, é um tipo de memória complementar, cuja função é armazenar as informações configuradas para a BIOS funcionar, sendo necessário que seu funcionamento não seja interrompido, o CMOS utiliza uma pequena Chipset É um conjunto de chips cuja função é controlar a forma como os vários componentes conectados a placa-mãe se comunicam. Ele distribui e aloca as tarefas conforme as instruções são encaminhadas pelo sistema. Possui circuitos integrados chamados ponte: ponte norte e ponte sul. A ponte Norte ou North Bridge também chamada de MHC, sigla para Memory Controller Hub, é responsável por gerenciar as memórias, transferência de dados entre dispositivos de armazenamento como HDs e drives de CD/DVD ROM; o barramento PCI (conector utilizada para conectar novos componentes a placa-mãe). Está ligado diretamente ao processador. A ponte Sul ou South Bridge tem conexão com a BIOS e o chip responsável pelo mouse e teclado, portas seriais, paralelas e USB. É comum estar presente em algumas provas de concursos o termo interface. Este termo faz referência a conexão de dispositivos de entrada e saída que interagem como usuário, portanto, interface é sinônimo de portas. Interface USB = Porta USB. Dispositivos de Armazenamento Os dispositivos de armazenamento são comumente chamados de memórias secundárias e sua principal função e armazenar permanentemente os dados salvos pelo usuário. Após o computador ter sido desligado os dados não são perdidos e podem ser acessados e modificados novamente após o sistema ter sido religado. É um tipo de memória de acesso lento. Exemplos de dispositivos de armazenamentos: HD s ou Disco Rígido Pen drive Cartão de Memória Leitoras de CD/DVD Questão Comentada Paulo possui R$ 3.500,00 para comprar um computador para uso pessoal. Ele deseja um computador atual, novo e com configurações padrão de mercado. Ao fazer uma pesquisa pela Internet 241

62 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA Katia Quadros Graduada em Processamento de Dados. Especialista em TI Desenvolvimento Web PUC-PR. Analista de sistemas. Ex-examinadora para concursos públicos. Professora desde 1998 em cursos técnicos. Professora de Informática e Arquivologia desde 2008 para Concursos Públicos. Comentarista de questões e autora de materiais de concursos públicos.orientadora de estudos para concurso. PROFESSOR Thiago Zanolla Professor de Ética no Serviço Público, Conhecimentos Bancários e Direito Regimental. Formado em Engenharia de Produção pela Universidade Pan-Americana de Ensino. Técnico Judiciário Cumpridor de Mandados no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. PROFESSOR Adriel Sá Professor multidisciplinar, de Direito Administrativo, Administração Pública e Administração Geral em cursos preparatórios. Servidor do Ministério Público da União - área administrativa. Formado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina, especialização em Gestão Pública. Coautor do livro Direito Administrativo Facilitado para concursos, pelo Grupo Editorial Gen/Método. PROFESSOR Everson Brugnolo Administrador de Empresas, professor universitário, consultor empresarial e palestrante. Especialista em Marketing e especializando em Gestão de Pessoas. Ministra as seguintes disciplinas para concursos públicos: Administração Geral, Pública, Materiais, Gestão de Pessoas e Atendimento. Possui quase 10 anos de experiência com concursos públicos.

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64 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. ARQUIVOLOGIA Conceitos Iniciais Classificação dos Documentos Classificação dos Arquivos Teoria das 3 Idades Instrumentos de Pesquisa Tipos de Arquivos Organização de Arquivos Métodos de Arquivamento Microfilmagem Documento Digital E-ARQ Brasil Gestão Arquivística de Documentos Protocolo Classificação dos Documentos Arquivamento Avaliação Equipamentos e Acessórios do Arquivo Princípios Teóricos Preservação, Conservação e Restauração de Documentos Acondicionamento Higienização de Documentos Principais Operações de Conservação Principais Operações de Restauração Recomendações para a Produção e o Armazenamento de Documentos de Arquivo, Elaborado pelo Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) ESTOQUES Estoque Classificação dos Estoques Modelo Básico de Gestão de Estoques Estoques em Demanda Dependente e Demanda Independente Compras no Setor Público Sistemas Registro de Preços RELAÇÕES HUMANAS E PROFISSIONAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO Relação Indivíduo/Organização Motivação Teorias da Motivação Desempenho COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA Tipos de Comunicação TREINAMENTO, DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO Conceitos Iniciais Semelhanças e Diferenças entre Treinamento e Desenvolvimento Treinamento Desenvolvimento CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO Gestão do Atendimento ao Cidadão

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66 1. ARQUIVOLOGIA Conceitos Iniciais Introdução Neste capítulo vamos conhecer os conceitos iniciais da Arquivologia. Aprender que estamos falando de uma ciência e que é regulamenta por leis e decretos. Conhecer quais órgãos são responsáveis pela legislação e pela fiscalização do cumprimento destas. Além da letra da lei, dê atenção aos conceitos de distinção entre Arquivo, Biblioteca e Museu. A classificação dos documentos também é bastante cobrada em prova. A Teoria das Três Idades é o coração da arquivologia. São conceitos fundamentais para que você gabarite sua prova. A Tabela da Temporalidade é de suma importância para a Arquivologia, logo, neste momento, é importante para você também. Arquivologia É a ciência que se encarrega do estudo da organização dos acervos documentais, desde a produção do documento, seu trâmite administrativo e sua posterior destinação, seja ela a eliminação ou recolhimento permanente por valor histórico. Seu objetivo é a organização e o acesso à informação. Conceitos fundamentais de arquivologia O arquivo da instituição funcionará como o guardião das informações ali existentes. Assim, para entendermos o conceito de arquivo, devemos antes conhecer três conceitos básicos que integram a área: informação, suporte e documento. Informação: resultado do processamento, manipulação e organização de dados de tal forma que represente um acréscimo ao conhecimento da pessoa que a recebe. Suporte: meio no qual a informação é registrada. Exemplo: pen drive, folha A4. Documento: Documento é toda informação registrada em suporte material, que possa comprovar fatos e que possa ser utilizado para consulta. Destacamos: SINAR: Em 25 de setembro de 1978, o Decreto nº , instituiu o Sistema Nacional de Arquivos - SINAR. CAPÍTULO 1 - Arquivologia O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados, visando à gestão, à preservação, e ao acesso aos documentos de arquivo. Integram o SINAR, que tem como órgão central o CO- NARQ: o Arquivo Nacional; os arquivos do Poder Executivo Federal; os arquivos do Poder Legislativo Federal; os arquivos do Poder Judiciário Federal; os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo. CONARQ O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ é um órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, que tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo. Toda Legislação de Arquivologia pode ser encontrada no site do CONARQ, além de muitas outras informações sobre Arquivologia. ARQUIVO Segundo Sólon Buck, arquivista dos EUA: Arquivo é o conjunto de documentos oficialmente produzidos e recebidos por um governo, organização ou firma, no decorrer de suas atividades, arquivados e conservados por si e seus sucessores para efeitos futuros. Segundo Marilena Leite Paes: Arquivo é a acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou pessoa, no curso de sua atividade, e preservados para a consecução de seus objetivos, visando a utilidade que poderão oferecer no futuro. Heloísa Almeida Prado define arquivo como sendo a reunião de documentos conservados, visando à utilidade que poderão oferecer futuramente, destacando que, para ser funcional, um arquivo deve ser planejado, instalado, organizado e mantido de acordo com as necessidades inerentes aos setores e que para realizar o trabalho de arquivamento o arquivista precisa conhecer a natureza do arquivo que lhe será entregue. Desse conceito é importante destacar: 01. Os documentos de arquivo, além de serem produzidos pela instituição, podem ser também ¹ Órgãos colegiados são aqueles em que há representações diversas e as decisões são tomadas em grupo, com o aproveitamento de experiências diferenciadas. 321

67 322 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS recebidos pela mesma e nunca comprados, trocados, etc. 02. Os documentos de arquivo podem estar registrados em variados suportes e serem de vários tipos (sonoro, cartográfico, etc), e não somente na forma textual e em suporte papel. 03. Ao se produzir documentos no decorrer de suas atividades, podemos destacar que os documentos de arquivo possuem uma característica chamada organicidade, que significa que o mesmo foi criado em função de uma atividade realizada pela instituição, de forma que o mesmo servirá de prova das transações realizadas pela organização. Assim, ao se estudar os documentos de um arquivo, pode-se ter uma ideia clara das atividades realizadas por aquele órgão. Organicidade: Fique de olho nesse conceito tão cobrado pelas bancas! Um documento será produzido em razão da atividade da instituição, ou seja, um banco não produz certidão de nascimento, mas documentos pertinentes a uma instituição financeira. Dessa forma, se olharmos os documentos de um banco, logo veremos que se trata de uma instituição financeira e não de uma indústria, ou um colégio, por exemplo. Segundo a LEI No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991, consideram-se arquivos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos. Decreto Nº 4.073, De 3 De Janeiro De 2002 Este Decreto Regulamenta a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados. O arquivo também pode designar: Móvel destinado à guarda de documentos. Local (Prédio ou uma de suas partes) onde é guardado os conjuntos arquivísticos. Órgão Governamental (Unidade Administrativa) cuja função é de reunir, ordenar, guardar e dispor para o uso, conjuntos de documentos, segundo os princípios e técnicas arquivísticas. Razões da importância do arquivo 01. Reconstituição e preservação da memória; 02. Apoio administrativo; 03. Fonte de informação; 04. Guardião de matéria prima para trabalho e pesquisa histórica. Um arquivo é importante para a instituição devido ao grande número de documentos que se acumulam naturalmente ao longo do tempo. As técnicas arquivísticas auxiliam na gestão de um arquivo, durante a produção, utilização e destinação dos documentos. Finalidade do arquivo 01. Guarda dos documentos que circulam na instituição, utilizando para isso técnicas que permitam um arquivamento ordenado e eficiente; 02. Garantir a preservação dos documentos, utilizando formas adequadas de acondicionamento, levando em consideração temperatura, umidade e demais aspectos que possam danificar os mesmos; 03. Atendimento aos pedidos de consulta e desarquivamento de documentos pelos diversos setores da instituição de maneira eficiente. Requisitos para garantir a Finalidade: 01. Pessoal qualificado e em número suficiente; 02. Instalações em local apropriado; 03. Materiais adequados; 04. Utilizar sistemas racionais de arquivamento, fundamentados na teoria arquivística moderna; 05. Normas de funcionamento; 06. Dirigente qualificado, preferencialmente formado em arquivologia. Para Marilena Leite Paes, a principal finalidade dos arquivos é servir a administração, constituindo-se, com o decorrer do tempo, em base do conhecimento da história. Destaca ainda que a função básica do arquivo é tornar disponíveis as informações contidas no acervo documental sob sua guarda. Distinção entre arquivo, biblioteca e museu Embora os três tenham a mesma função de guardar e preservar possuem objetivos distintos. Arquivo - Segundo a LEI No 8.159, DE 8 DE JA- NEIRO DE 1991, consideram-se arquivos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos. Biblioteca - É o conjunto de material, em sua maioria impresso e não produzido pela instituição em que está inserida, de forma ordenada para estudo, pesquisa e consulta. Normalmente é constituída de coleções temáticas e seus documentos são adquiridos através de compra ou doação, diferentemente dos arquivos, cujos documentos são produzidos ou recebidos pela própria instituição. Museu - É uma instituição de interesse público, criada com a finalidade de conservar, estudar e colocar à disposição do público conjuntos de peças e objetos de valor cultural.

68 Arquivo Museu Biblioteca Documentos Únicos Valor Administrativo/Funcional Documentos produzidos/recebidos Valor Cultural/ Histórico Compra/permuta/ doação Coleções Valor Cultural Compra/permuta/ doação Resumo: Arquivologia - objetivo: organização e o acesso à informação. Suporte - meio no qual a informação é registrada. Ex. pen drive, folha A4. Documento - informação registrada comprova fatos utilizado para consulta Organicidade - o documento foi criado em função de uma atividade realizada pela instituição, de forma que o mesmo servirá de provas para transações realizadas pela organização. Assim, ao se estudar os documentos de um arquivo, pode-se ter uma ideia clara das atividades realizadas por aquele órgão. CONARQ - tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial dos documentos de arquivo. SINAR - tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados, visando à gestão, à preservação, e ao acesso aos documentos de arquivo. Classificação dos Documentos Quanto ao gênero Quanto ao gênero, os documentos são classificados segundo a forma em que a informação foi registrada no mesmo. Podemos destacar: CAPÍTULO 1 - Arquivologia Cartográficos: São os documentos em formatos e dimensões variáveis, contendo representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia. Ex: Mapas, plantas. Iconográficos: São os documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não, contendo imagens estáticas. Ex: Fotografias. Informáticos ou digitais: São os documentos produzidos, tratados e armazenados em computador. Necessitam de computador para serem acessados. Ex: documentos eletrônicos: word, excel. Micrográficos: são os documentos em suporte fílmico resultante da microreprodução de imagens, mediante utilização de técnicas específicas. Ex: Microficha, microfilme em rolo. Textuais: São os documentos manuscritos, datilografados/digitados ou impressos. Ex: Contratos, folha de pagamento, livros de contas, requisições, atas, relatórios, regimentos, regulamentos, editais, certidões, tabela, questionários, correspondência e outros. Podem ser datilografados, impressos ou manuscritos. Filmográficos: São os documentos em películas cinematográficas e fitas magnéticas de imagem (tapes), conjugadas ou não a trilhas sonoras, com bitolas e dimensões variáveis, contendo imagens em movimento. Ex: Filmes e fitas videomagnéticas. Sonoros: São os documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos. Ex: Discos e fitas audiomagnéticas. Quanto à espécie, formato, forma, tipo e tipologia Espécie: é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nesse contidas. Exemplos: ata, relatório, carta, ofício, proposta, diploma, atestado, requerimento, organograma). Formato: é a configuração física de um suporte de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado: Exemplos: formulários, ficha, livro, caderno, planta, folha, cartaz, microficha, rolo, tira de microfilme, mapa. Forma: Estágio de preparação. Exemplos: rascunho ou minuta, original ou cópia. Tipologia documental: É apenas a designação da atividade que gerou o documento. Exemplo: de serviço, de posse, de concurso. Tipo documental: é a configuração que assume um documento de acordo com a atividade que a gerou. Exemplos: Ata de Posse; Boletim de Notas e Frequência de Alunos, Regimento de Departamento, Processo de Vida Funcional, Boletim de Atendimento de Urgência, Prontuário Médico, Tabela Salarial. Você gosta de Matemática? Vamos misturar Arquivologia com Matemática? Você vai gostar! Veja no exemplo: Carta precatória. Carta é espécie; Precatória é tipologia e Carta precatória é um tipo documental. E se fosse um Contrato de Prestação de Serviço? 323

69 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 324 Classificação dos Arquivos Segundo as entidades mantenedoras Os arquivos podem ser classificados segundo a instituição em que estejam inseridos da seguinte forma: Arquivos Públicos: Conjunto de documentos produzidos ou recebidos por instituições governamentais de âmbito federal, estadual ou municipal, em decorrência de suas funções específicas, administrativas, judiciárias ou legislativas. Ex.: arquivo do STJ, arquivo da Prefeitura Curitiba e arquivo do Senado Federal. Arquivos Privados: Conjunto de documentos produzidos ou recebidos por instituições não governamentais, famílias ou pessoas físicas, em decorrência de suas atividades específicas. Ex.: arquivo do HSBC, arquivo das Lojas Colombo e arquivo da Loja da Esquina. Segundo a natureza dos documentos Arquivos especiais - Chama-se arquivo especial àquele que tem sob sua guarda documentos de tipos diversos iconográficos, cartográficos, audiovisuais ou de suportes específicos documentos em CD, documentos em DVD, documentos em microfilme e que, por esta razão, merece tratamento especial não apenas no que se refere ao seu armazenamento, como também ao registro, acondicionamento, controle, conservação etc. Arquivo especializado - Aquele que guarda documentos de determinado assunto específico, independentemente da forma física que apresentam, como, por exemplo, os arquivos médicos, os arquivos jornalísticos e os arquivos de engenharia. Arquivo especial -> Depende do SUPORTE Arquivo especializado -> Depende do ASSUNTO RESUMO: Gêrero - Cartográficos, Iconográficos, Informáticos, Micrográficos, Textuais, Filmográficos, Sonoros. Natureza do documento - Comercial, Científica, Oficial. Formato - Configuração física de um suporte. Ex: Caderno Forma - Estágio de preparação. Ex: rascunho Espécie - é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nesse contidas. Ex: contrato. Tipologia - É apenas a designação da atividade que gerou o documento. Ex: Prestação de serviço. Tipo - é a configuração que assume um documento de acordo com a atividade que gerou. Ex: Contrato de prestação de serviço. TIPO = espécie + tipologia Segundo a natureza do assunto Chegamos a um ponto importante! A LEI Nº , DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011 que regulamenta o Acesso a Informações. Ostensivo ou Ordinário: As informações contidas no documento, não prejudicam a administração quando divulgadas. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. Sigiloso: As informações contidas no documento, por sua natureza devem ser de conhecimento restrito e, portanto, necessitam de medidas especiais de segurança, quanto a sua custódia e divulgação. Informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado; O grau de sigilo divide-se em três categorias: ultra-secreto: 25 anos. secreto: 15 anos reservado: 5 anos. Segundo os tipos de acesso Franqueado ou ostensivo: Documento de consulta livre. Restrito: Limitação à possibilidade de consulta, decorrente de regulamentação que determina prazos ou exclusões gerais. O conceito refere-se ao acesso ao arquivo: ostensivo ou se há alguma restrição decorrente de regulamentação. Segundo os tipos de arquivamento Horizontal os documentos ou fichas são colocados uns sobre os outros e arquivados em caixas, estantes ou escaninhos. É amplamente utilizado para plantas, mapas e desenhos, bem como nos arquivos permanentes. Vertical os documentos ou fichas são dispostos uns atrás dos outros

70 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO PROFESSOR Adriel Sá PROFESSOR Willian Prates Professor de Direito Administrativo, Administração Pública e Administração Geral em cursos preparatórios presenciais e à distância. Servidor do Ministério Público da União - área administrativa. Formado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina, possuo especialização em Gestão Pública. Fui militar das Forças Armadas por 11 anos, atuando em diversas áreas, tais como, Recursos Humanos, Comunicação Social e Licitações e Contratos. Orientador de grupos focais de estudos. Coautor do livro Direito Administrativo Facilitado para concursos, pelo Grupo Editorial Gen/Método. Professor de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Processo Civil em diversos preparatórios para concursos públicos. Foi coordenador pedagógico de diversos preparatórios para concursos. Palestrante sobre planejamento e técnicas de estudos. Palestrante motivacional. Foi Cadete do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais aprovado no concurso aos 17 anos de idade. Aprovado em mais de 13 concursos públicos e vestibulares de universidades públicas, entre os quais: Ministério Público da União, Banco Central do Brasil, Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais e Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.

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72 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Concentração e Desconcentração Centralização e Descentralização Administração Direta Administração Indireta AGENTES PÚBLICOS Conceito Classificação Cargos, Empregos e Funções Criação e Extinção de Cargos Públicos Classe, Padrão, Carreira, Cargos Isolados, Quadro e Lotação Provimento de Cargos Públicos Vacância Aspectos Constitucionais Acessibilidade Acumulação de Cargos, Empregos e Funções Contratação Temporária Estágio Probatório e Estabilidade Associação Sindical e Direito de Greve Direitos Sociais dos Servidores Públicos Sistema Remuneratório dos Agentes Públicos Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos (RPPS) Aposentadoria ATOS ADMINISTRATIVOS Fato Administrativo Atos da Administração Silêncio Administrativo Mérito do Ato Administrativo Elementos, Requisitos ou Pressupostos do Ato Administrativo Atributos do Ato Administrativo Classificação dos Atos Administrativos Espécies de Ato Administrativo Extinção do Ato Administrativo Eficaz Invalidação do Ato Administrativo Convalidação Conversão PODER LEGISLATIVO Considerações Gerais Estrutura e Funcionamento do Poder Legislativo Atribuições do Poder Legislativo Estatuto dos Congressistas Incompatibilidades dos Parlamentares Perda do Mandato PODER EXECUTIVO Atribuições do Presidente da República Responsabilidade do Presidente da República PODER JUDICIÁRIO Generalidades As Garantias do Poder Judiciário Garantias dos Magistrados Vedações aos Magistrados Estrutura do Poder Judiciário...435

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74 CAPÍTULO 01 - Organização Administrativa 1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Introdução A organização administrativa estuda a estrutura interna da Administração Pública, os órgãos e pessoas jurídicas que a compõem. Para cumprir suas competências constitucionais, a Administração dispõe de duas técnicas diferentes: a DESCONCENTRAÇÃO e a DESCENTRALIZAÇÃO. Concentração e Desconcentração CONCENTRAÇÃO é o modo de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas em repartições ou departamentos. No campo administrativo, a atuação centralizada por meio de um único órgão (concentrada) é de aplicação teórica, haja vista as diversas atribuições constitucionais dos entes políticos. A DESCONCENTRAÇÃO é o modo de cumprimento de competências administrativas onde as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. Comentário: Exemplos de desconcentração são os Ministérios da União, as Secretarias estaduais e municipais, as delegacias de polícia, os postos de atendimento da Receita Federal, as Subprefeituras, os Tribunais e as Casas Legislativas. O instituto fundamental da desconcentração é o órgão público, conceituado como um núcleo de competências estatais sem personalidade jurídica própria. De acordo com o art. 1º, 2º, I, da Lei 9.784/99, órgão é: A unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta. A doutrina classifica as desconcentrações em diversas espécies: a) desconcentração territorial ou geográfica: é aquela em que as competências são divididas delimitando as regiões onde cada órgão pode atuar. A característica fundamental dessa espécie de desconcentração é que cada órgão público detém as mesmas atribuições materiais dos demais, variando somente o âmbito geográfico de sua atuação. Exemplos: Subprefeituras e Delegacias de Polícia; b) desconcentração material ou temática: é a distribuição de competências mediante a especialização de cada órgão em determinado assunto. Exemplo: Ministérios da União; c) desconcentração hierárquica ou funcional: utiliza como critério para repartição de competências a relação de subordinação entre os diversos órgãos. Exemplo: tribunais administrativos em relação aos órgãos de primeira instância. Centralização e Descentralização CENTRALIZAÇÃO é o desempenho de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. A DESCENTRALIZAÇÃO (administrativa) ocorre quando as competências administrativas são exercidas por pessoas jurídicas distintas e autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. Convém destacar a diferença entre a descentralização política e a descentralização administrativa. A descentralização política, também chamada de vertical, decorre da própria repartição de competências estabelecidas pela Constituição, partindo-se da União (ente maior) até os Municípios (entes menores). A característica fundamental da descentralização política é que o ente descentralizado exerce suas atribuições por meio de seu corpo legislativo. A descentralização administrativa, também chamada de horizontal, ocorre quanto o ente político transfere competências no âmbito administrativo de mesmo nível, como por exemplo, a criação de uma autarquia. O instituto fundamental da descentralização é a entidade. Nos termos do art. 1º, 2º, II, da Lei 9.784/99, entidade é: A unidade de atuação dotada de personalidade jurídica própria. Tendo personalidade autônoma, tais entidades respondem judicialmente pelos prejuízos causados por seus agentes públicos. Com base na doutrina, são identificados quatro tipos de descentralização administrativa: descentralização por colaboração, descentralização por serviços, descentralização territorial e descentralização social. a) A descentralização por colaboração verifica-se quando a execução de um serviço público é transferida à pessoa jurídica de Direito Privado, ou mesmo à pessoa física, por meio de contrato ou ato administrativo, conservando o Poder Público a titularidade do serviço. É o que ocorre, por exemplo, na concessão ou permissão de serviços públicos (formas de delegação de serviços públicos), cujo regramento é encontrado na Lei 8.987/1995 (lei geral das concessões e permissões de serviços públicos). b) A descentralização por serviços, também denominada de descentralização funcional ou técnica, é aquela em que o Poder Público cria 391

75 392 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO uma pessoa jurídica de direito público ou privado, atribuindo-lhe, além da execução, a titularidade de determinado serviço público. No Brasil, a descentralização por serviços dá-se exclusivamente por lei. Por vezes, a lei, diretamente, cria a entidade, correspondendo à figura das autarquias e das fundações públicas de Direito Público. Por outras, a lei autoriza a instituição, correspondendo às fundações públicas de direito privado; sociedades de economia mista; e empresas públicas. c) A descentralização territorial ocorre quando uma entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de Direito Público, com capacidade administrativa ampla. No Brasil, os territórios federais são incluídos nessa modalidade de descentralização. d) A descentralização social é caracterizada, essencialmente, pela existência de novos mecanismos de associação e parceria entre o Poder Público e a iniciativa privada. Rompe-se com a ideia de que o Estado deve, com os próprios órgãos e entidades, arcar com todas as atribuições públicas constitucionais e legais. Afasta-se, enfim, o pressuposto de que o Poder Público deva ser o executor direto dos serviços públicos. Relações Entre Desconcentração e Descentralização Os institutos da desconcentração e descentralização possuem diferenciações independentes, ou seja, é possível a combinação de quatro formas distintas de organização administrativa: I) centralização concentrada: quando a competência é exercida por uma única pessoa jurídica sem divisões internas. Seria o caso, improvável na prática, de uma entidade federativa que desempenhasse diretamente todas as suas competências sem divisão em órgãos públicos; II) centralização desconcentrada: a atribuição administrativa é cometida a uma única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos públicos. É o que ocorre, por exemplo, com as competências da União Federal exercidas pelos Ministérios; III) descentralização concentrada: ocorre quando são atribuídas competências administrativas a pessoa jurídica autônoma sem divisões internas. Exemplo: autarquia sem órgãos internos; IV) descentralização desconcentrada: é a situação surgida quando as competências administrativas são atribuídas a pessoa jurídica autônoma dividida em órgãos internos. Exemplo: autarquia estruturada internamente em diversos órgãos e repartições. DESCONCENTRAÇÃO Técnica administrativa Ocorre no interior de uma pessoa jurídica DESCENTRALIZAÇÃO Distribuição de competência Existe mais de uma pessoa jurídica ou física ÓRGÃOS Nem todos gozam de autonomia Não têm patrimônio próprio Regra: não têm capacidade processual, por serem despersonalizados. Exceção: alguns possuem personalidade jurídica (ex.: órgãos independentes e autônomos) ENTIDADES Todos têm autonomia administrativa Têm patrimônio próprio Possuem capacidade processual e personalidade jurídica Ainda sobre a relação entre órgãos e entidades, temos o controle por subordinação e o controle por vinculação. Na subordinação ocorre a sujeição hierárquica. Vigora aqui o poder de autotutela, que é o poder decorrente da hierarquia existente nas relações de subordinação entre os órgãos integrantes de uma mesma estrutura de Poder. A hierarquia é o princípio da Administração Pública que distribui as funções dos seus órgãos, ordenando e revendo a atuação de seus agentes e ainda estabelece a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. Em suma, é a ordenação vertical de chefias e serviços, tendo por fim a organização administrativa escalonada de acordo com uma relação predefinida de subordinação. Na vinculação, a relação existente entre o órgão supervisor e a entidade supervisionada é de mera vinculação. Vigora o que a doutrina chama de tutela administrativa (supervisão ministerial ou controle finalístico). Temos, como exemplo, o poder de fiscalização do Ministério da Previdência Social sobre a autarquia INSS, vinculada à sua pasta. Administração Direta De acordo com a CF/1988: Art. 37. A Administração Pública Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...). A Administração Direta se faz presente em todos os Poderes e, segundo José dos Santos Carvalho Filho, corresponde ao conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado. A Administração Direta corresponde a todos os órgãos, desprovidos de personalidade, que sejam ligados à própria pessoa política, seja ela federal, estadual, distrital ou municipal. Os órgãos públicos pertencem a pessoas jurídicas, mas não são pessoas jurídicas. São divisões internas, partes de uma pessoa governamental, daí receberem também o nome de repartições públicas.

76 Todos os órgãos têm, necessariamente, cargos, funções e agentes, sendo certo que esses elementos podem ser alterados, substituídos ou retirados, sem que isso importe a extinção do órgão. Como não possuem personalidade própria, os órgãos não podem ser acionados judicialmente para responder por prejuízos causados por seus agentes. Cabe à pessoa jurídica a que o órgão pertence ser acionada judicialmente para reparação de danos. No entanto, a doutrina e a jurisprudência reconhecem casos raros de alguns órgãos públicos dotados de capacidade processual especial. É o caso da Presidência da República e da Mesa do Senado. Essa capacidade processual especial restringe-se basicamente à possibilidade de tais órgãos realizarem a defesa de suas prerrogativas em juízos, especialmente em sede de mandado de segurança. Os órgãos públicos podem ser classificados da seguinte forma: - QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL OU HIERÁR- QUICA: a) independentes ou primários: aqueles originários da Constituição Federal e representativos da cúpula dos Poderes Estatais, não sujeitos a qualquer subordinação hierárquica ou funcional. Exemplos: Casas Legislativas, Chefias do Executivo, Tribunais do Poder Judiciário, Ministério Público e Tribunais de Contas; b) autônomos: estão situados imediatamente abaixo dos órgãos independentes, gozando de ampla autonomia administrativa, financeira e técnica e dotados de competências de planejamento, supervisão e controle sobre outros órgãos. Exemplos: Ministérios, Secretarias e Advocacia-Geral da União; c) superiores: possuem competências diretivas e decisórias, mas se encontram subordinados a uma chefia superior. Não têm autonomia administrativa ou financeira. Exemplos: Gabinetes, Secretarias-Gerais, Procuradorias Administrativas e Coordenadorias; d) subalternos: são os órgãos comuns dotados de atribuições predominantemente executórias. Exemplo: protocolos. - QUANTO À ESTRUTURA: a) simples ou unitários: constituídos somente por um centro de competências. Exemplo: Presidência da República; b) compostos: constituídos por diversos órgãos menores. Exemplo: Secretarias. - QUANTO À ATUAÇÃO FUNCIONAL: a) singulares ou unipessoais: compostos por um único agente. Exemplo: Prefeitura Municipal; b) colegiados ou pluripessoais: constituídos por vários membros. Exemplo: tribunal administrativo. - QUANTO ÀS FUNÇÕES EXERCIDAS: a) ativos: são os que produzem ações, os atos CAPÍTULO 01 - Organização Administrativa necessários para o cumprimento dos fins da pessoa jurídica da qual fazem parte. Exemplos: Ministérios e Secretarias. b) de consulta: produzem os pareceres e as opiniões necessárias para a tomada de decisão por parte dos órgãos ativos. Exemplo: assessoria jurídica integrante da estrutura de Ministério. c) de controle: são aqueles responsáveis por acompanhar e fiscalizar outros órgãos. Exemplo: Tribunal de Contas da União. - QUANTO À ESFERA DE AÇÃO: a) centrais: são aqueles que exercem atribuições em todo o território nacional, estadual ou municipal. Exemplos: Casas Legislativas, Ministérios, Secretarias de Estado e de Município. b) locais: atuam apenas sobre uma parte do território, como as Delegacias Regionais da Receita Federal, as Delegacias de Polícia, os Postos de Saúde. Os agentes públicos são verdadeiros veículos da expressão do Estado. Toda a conduta dos agentes é imputada ao órgão. Assim, surgem as 4 (quatro) teorias principais: I) teoria da identidade: a primeira tentativa de explicar o assunto afirmava que órgão e agente formam uma unidade inseparável, de modo que o órgão público é o próprio agente. O equívoco dessa concepção é evidente, pois sua aceitação implica concluir que a morte do agente público causa a extinção do órgão; II) teoria da representação: influenciada pela lógica do Direito Civil, a teoria da representação defende que o Estado é como um incapaz, não podendo defender pessoalmente seus próprios interesses. Assim, o agente público atuaria exercendo uma espécie de curatela dos interesses governamentais suprindo a incapacidade. Essa teoria também falha na tentativa de explicar o problema, na medida em que, sendo incapaz, o Estado não poderia nomear seu representante, como ocorre com os agentes públicos; III) teoria do mandato: sustentava que entre o Estado e o agente público haveria uma espécie de contrato de representação, de modo que o agente receberia uma delegação para atuar em nome do Estado. O erro dessa concepção está em não conseguir apontar em qual momento e quem realizaria a outorga do mandato; IV) teoria da imputação volitiva ou do órgão: aceita pela unanimidade dos doutrinadores modernos, a teoria da imputação sustenta que o agente público atua em nome do Estado, titularizando um órgão público (conjunto de competências), de modo que a atuação ou o comportamento do agente no exercício da função pública é juridicamente atribuída(o) imputada(o) ao Estado. 393

77 394 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO Administração Indireta Nos termos da CF/1988 (inc. XIX do art. 37), a Administração Indireta ou Descentralizada do Estado é composta por: autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações públicas. Acrescenta-se que, com a Lei /2005 (Lei dos Consórcios Públicos), o inc. IV do art. 41 do Código Civil de 2002 foi alterado, para inserir, ao lado das autarquias, as associações públicas. A Administração Pública Indireta ou Descentralizada é composta por pessoas jurídicas autônomas com natureza de direito público ou de direito privado. A natureza jurídica de direito público ou de direito privado determina diversas características jurídicas especiais, definindo qual o regime jurídico aplicável. DIREITO PÚBLICO Autarquias Fundações públicas Associações públicas Autarquias DIREITO PRIVADO Empresas públicas Sociedades de economia mista Fundações governamentais O conceito doutrinário para as autarquias pode ser sintetizado como o de pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública. O conceito legislativo de autarquia é apresentado pelo art. 5º, I, do Decreto-Lei 200/67: Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada As autarquias possuem as seguintes características: a) SÃO PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO: significa dizer que o regime jurídico aplicável a tais entidades é o regime jurídico público, e não as regras de direito privado; b) SÃO CRIADAS E EXTINTAS POR LEI ESPECÍFICA: a personalidade jurídica de uma autarquia surge com a publicação da lei que a institui, dispensando o registro dos atos constitutivos em cartório. Lei específica é a que trata exclusivamente da criação da autarquia; c) SÃO DOTADAS DE AUTONOMIA GERENCIAL, ORÇAMENTÁRIA E PATRIMONIAL: autonomia é capacidade de autogoverno representando um nível de liberdade na gestão de seus próprios assuntos, intermediário entre a subordinação hierárquica e a independência. Assim, as autarquias não estão subordinadas hierarquicamente à Administração Pública Direta, mas sofrem um controle finalístico chamado de supervisão ou tutela ministerial; d) NÃO EXERCEM ATIVIDADE ECONÔMICA: autarquias somente podem desempenhar atividades típicas da Administração Pública, como prestar serviços públicos, exercer o poder de polícia ou promover o fomento; e) SÃO IMUNES A IMPOSTOS: por força do art. 150, 2º, da Constituição Federal, autarquias não pagam impostos sobre o patrimônio, renda e serviços, relativamente às finalidades essenciais ou às que dela decorram; f) SEUS BENS SÃO PÚBLICOS: os bens pertencentes às autarquias são revestidos dos atributos da impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade; i) O REGIME NORMAL DE CONTRATAÇÃO É ESTA- TUTÁRIO: em regra, os agentes públicos pertencentes às autarquias ocupam cargos públicos, compondo a categoria dos servidores públicos estatutários; j) POSSUEM AS PRERROGATIVAS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA: as autarquias possuem todos os privilégios processuais característicos da atuação da Fazenda Pública em juízo, como prazos em dobro para recorrer e em quádruplo para contestar, desnecessidade de adiantar custas processuais e de anexar procuração do representante legal, dever de intimação pessoal, execução de suas dívidas pelo sistema de precatórios etc.; k) RESPONSABILIDADE OBJETIVA E DIRETA: as autarquias respondem objetivamente, isto é, sem necessidade de comprovação de culpa ou dolo, pelos prejuízos causados por seus agentes a particulares. Além de objetiva, a responsabilidade também é direta, porque é a própria entidade que deve ser acionada judicialmente para reparar os danos patrimoniais que causar. A Administração Direta (entidades federativas) só poderá ser acionada em caráter subsidiário, vale dizer, na hipótese de a autarquia não possuir condições patrimoniais e orçamentárias de indenizar a integralidade do valor da condenação; l) OUTRAS CARACTERÍSTICAS: além das características mencionadas, as autarquias sofrem controle dos tribunais de contas, têm o dever de observar as regras de contabilidade pública, estão sujeitas à vedação de acumulação de cargos e funções públicas, devem realizar licitação e seus dirigentes ocupam cargos em comissão de livre provimento e exoneração. O autor José dos Santos Carvalho Filho sugere as seguintes categorias de autarquias: a) autarquias assistenciais: visam a promover auxílio a regiões menos desenvolvidas ou a categorias sociais específicas, para o fim de diminuir as desigualdades regionais e sociais. Exemplo: SUDENE Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste; b) autarquias previdenciárias: voltadas para a atividade de previdência social oficial. Exemplo: INSS (Instituto Nacional do Seguro Social); c) autarquias culturais: dirigidas à educação e ao ensino. Exemplo: UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina); d) autarquias profissionais (ou corporativas): incumbidas da inscrição de certos profissionais e de fiscalização de suas atividades. Exemplo: CRM (Conselho Regional de Medicina).

78 Registre-se que alguns autores e o STJ costumam se referir aos Conselhos como autarquias sui generis, afinal desempenham atividade típica de Estado (poder de polícia), mas não se vinculam a qualquer órgão ministerial. Cabe ainda reforçar que a jurisprudência do STF confirma a natureza autárquica dos Conselhos de fiscalização profissional. No entanto, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é um caso todo particular. Na visão do STF, a OAB não é autarquia. e) autarquias de controle: nessa categoria estão as agências reguladoras, que, regularmente, possuem natureza autárquica. Têm a função primordial de controle sobre as pessoas que prestam serviços públicos ou atuam na área econômica por força de concessões e permissões de serviços públicos. Exemplo: ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações); f) autarquias associativas: são as associações públicas, ou seja, os consórcios públicos, regidos pela Lei /2005. Exemplos: consórcios públicos intermunicipais; g) autarquias administrativas: essa é uma categoria residual, a ser composta pelas entidades que se destinam a várias atividades administrativas, inclusive de fiscalização, quando essa atribuição for da pessoa federativa a que estejam vinculadas. Exemplo: INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Fundações Públicas Fundações públicas são pessoas jurídicas de direito público interno, instituídas por lei específica mediante a afetação de um acervo patrimonial do Estado a uma dada finalidade pública. Exemplos: FUNAI e IBGE. Vejamos como o Decreto-Lei 200/67 conceitua a fundação pública (grifou-se): Art. 5º, II - A entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. Grifou-se, pois, de acordo com o entendimento adotado pela maioria da doutrina e pela totalidade dos concursos públicos, as fundações públicas são espécies de autarquias autarquias fundacionais ou fundações autárquicas (direito público) - revestindo-se das mesmas características jurídicas aplicáveis às entidades autárquicas. Podem exercer todas as atividades típicas da Administração Pública, como prestar serviços públicos e exercer poder de polícia. Portanto, dotada de personalidade jurídica de direito PÚBLICO. Sobre a área de atuação das fundações, diz a Constituição Federal (grifou-se): CAPÍTULO 01 - Organização Administrativa Art. 37, XIX somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. Associações Públicas O art. 241 da Constituição Federal prescreve que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos. Regulamentando a citada norma constitucional, a Lei /2005 disciplinou o instituto do consórcio público. Consórcio público é o negócio jurídico plurilateral de direito público que tem por objeto medidas de mútua cooperação entre entidades federativas, resultando na criação de uma pessoa jurídica autônoma com natureza de direito privado ou de direito público. A maior novidade do regime estabelecido pela Lei /2005 é a personificação dos consórcios. As entidades consorciadas podem optar entre duas naturezas distintas para a pessoa jurídica criada após a celebração do contrato (art. 6º): a) CONSÓRCIO COM NATUREZA DE DIREITO PRI- VADO SEM FINS ECONÔMICOS: basicamente submete- -se às regras da legislação civil, mas tem que seguir a legislação administrativa quanto à licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal sob regime celetista. Os consórcios de direito privado não integram a Administração; b) ASSOCIAÇÃO PÚBLICA: se as entidades consorciadas optarem por conferir natureza jurídica de direito público, a nova pessoa jurídica recebe a denominação de associação pública. De acordo com a regra prevista no art. 6º da Lei /2005, a associação pública integra a Administração Pública Indireta de todos os entes consorciados. A associação pública poderá ser ao mesmo tempo federal, estadual e municipal, integrando todas as esferas federativas das pessoas consorciadas. As associações públicas possuem alguns privilégios, também extensivos aos consórcios com natureza de direito privado, tais como: a) poder de promover desapropriações e de instituir servidões art. 2º, 1º, II; b) possibilidade de serem contratadas pela Administração Direta ou Indireta, com dispensa de licitação art. 2º, 1º, III; c) o dobro do limite para contratação direta por dispensa de licitação em razão do valor art. 24, I e II, Lei n /93. Empresas Públicas O conceito legislativo de empresas públicas está previsto no art. 5º, II, do Decreto-Lei 200/1967: 395

79 QUESTÕES GABARITADAS ORGANIZADOR Tiago Zanolla Professor multidisciplinar, com ênfase em Ética no Serviço Público, Conhecimentos Bancários e Direito Regimental. Formado em Engenharia de Produção pela Universidade Pan-Americana de Ensino. Técnico Judiciário Cumpridor de Mandados no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Envolvido com concursos públicos desde 2009 é professor em diversos estados do Brasil.

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81 SUMÁRIO SUMÁRIO Breves Considerações PORTUGUÊS RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ÉTICA E CIDADANIA NOÇÕES DE INFORMÁTICA GABARITOS

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83 Breves Considerações Resolução de Questões é uma importante ferramenta em sua preparação para o concursos, pois, além de aprender a parte teórica, você aprende a fazer a prova. Quanto mais questões fizer, melhor tende a ser o índice de acertos. O objetivo do nosso curso é melhorar o seu desempenho em provas (tenha certeza que estas questões farão uma tremenda diferença). Como diria Abraham Lincoln: "Se eu tivesse nove horas para derrubar uma árvore, gastaria as primeiras seis a afiar o meu machado". É isso que vamos fazer neste curso. E por que é tão importante resolvermos questões? O motivo é muito simples. Quando falamos em provas de concurso, todo aluno deve ter em mente que seu objetivo não é aprender a disciplina, mas sim a resolver questões da forma como elas são elaboras e cobradas pelas bancas. Completando este material, teremos resolvido nada mais nada mesmo que 220 questões. Assim, poderemos cercar bem as possibilidades de cobrança em sua prova. Importante destacar que daremos preferência para questões da banca IBFC, porém, para complementar o estudo, poderemos trazer questões de outras bancas, assim como inéditas. 1. PORTUGUÊS UTILIZE O TEXTO ABAIXO PARA RESPON-DER AS QUESTÕES 01 À 10 Texto I O direito à privacidade como elo da cidadania Quando o STF vier a julgar a ação de inconstitucionalidade movida pela Associação Nacional dos Editores de Livros contra o artigo do Código Civil que prevê a autorização para biografias comercializadas, os juizes estarão, mais uma vez, diante do dilema da Justiça, dos dois pratos da balança e qual deles fazer pesar mais com sua força. A liberdade de expressão de um lado e o direito à privacidade do outro, e cada juiz, ainda uma vez, diante do ato de decidir pela garantia de ambos estabelecida na Carta Magna. Ora, se preferirem dar ganho de causa à Adin dos editores, fortemente apoiada pelos meios de comunicação (TVs em especial), estarão contrariando os que, do outro lado, clamam pela garantia do seu direito à privacidade. Se a estes contemplarem com seu voto, estarão contrariando os primeiros, os grandes interessados em que vidas pessoais sejam livremente retratadas, transformadas em ativos comerciais de grande valor para a montagem do espetáculo midiático que está, hoje em dia, para muito além do interesse público na circulação da informação, o jornalismo. Independentemente do que venha a decidir o STF em relação à questão, nós da associação Procure Saber, CAPÍTULO 01 - Português no âmbito do nosso pequeno foro e em que pesem as tantas dúvidas e posições entre nós, resolvemos exercer o nosso direito democrático de associação, de opinião e de manifestação, levando a público o nosso propósito de defender o direito à privacidade como elo importante da cadeia da cidadania soberana, chamando a atenção de toda a sociedade para a necessidade de amplo e profundo debate em torno desse tema, da delicada situação em que se encontra esse prato da balança do direito civil em nosso tempo, a privacidade, o que ela significa, o que ainda é possível fazer para que ela tenha sentido, para que os que ainda nela creem e confiam possam encontrar nas regras, nas normas e nas leis alguma garantia. O debate afinal toma corpo, podendo contribuir para posi-cionamentos mais conscientes, mais maduros e mais equilibrados sobre que tipo de vida queremos e podemos viver, se os indivíduos nos confins de suas vidas privadas ainda devem ser levados em conta, ainda reconhecidos e respeitados em seus direitos ou se já não importam mais. Temos tido sempre justificado apreço pelos que, ao longo da História, se mostram capazes de compreender os dilemas e contradições da vida em sociedade e que, apesar da dor e do sofrimento dessa condição trágica, estão dispostos a reconhecer de que lado estão. Como disse Francisco Bosco referindo-se ao dilema entre o interesse público e o privado, em seu escrito neste jornal, semana passada, é o princípio da soberania decisória sobre a vida privada que deve prevalecer. É a mesma, nossa opinião. (Gilberto Gil, O Globo, 15/10/2013) Texto II Questão 1: IBFC - Tec RC (JUCEB)/JUCEB/2015 As preposições são importantes elos na organização textual. Percebe-se, na fala do pai na charge acima, a construção acaba de chegar. Assinale a opção em que se destaca, em um fragmento do texto I, uma preposição que cumpra o mesmo papel sintático da que foi sinalizada neste enunciado. a. O direito à privacidade (título) b. Quando o STF vier a julgar (1 ) c. Ora, se preferirem dar ganho de causa (2 ) d. Se a estes contemplarem com seu voto, 445

84 446 QUESTÕES GABARITADAS (2 ) e. O debate afinal toma corpo, podendo contribuir para posicionamentos (3 ) Questão 2: IBFC - Tec RC (JUCEB)/JUCEB/2015 Leia o trecho a seguir e, sobre ele, responda à questão: Se a estes contemplarem com seu voto, estarão contrariando os primeiros, os grandes interessados em que vidas pessoais sejam livremente retratadas, transformadas em ativos comerciais de grande valor para a montagem do espetáculo midiático que está, hoje em dia, para muito além do interesse público na circulação da informação, o jornalismo. (2 ) A respeito da classe gramatical das palavras em destaque, a alternativa que as classifica corretamente, na ordem em que se encontram no trecho, é: a. pronome demonstrativo e conjunção b. pronome indefinido, e pronome relativo c. pronome demonstrativo e pronome relativo d. pronome indefinido e conjunção e. pronome pessoal e conjunção Questão 3: IBFC - Tec RC (JUCEB)/JUCEB/2015 Analisando-se, sintaticamente, o trecho Como disse Francisco Bosco referindo-se ao dilema entre o interesse público e o privado, em seu escrito neste jornal, semana passada, presente no último parágrafo, percebe-se que se comete um ERRO na indicação da função sintática de um dos termos que o estrutura em: a. Francisco Bosco - sujeito simples b. ao dilema - objeto indireto c. público e o privado - adjunto adnominal d. em seu escrito neste jornal - aposto e. semana passada - adjunto adverbial Questão 4: IBFC - Tec RC (JUCEB)/JUCEB/2015 Leia o trecho a seguir e, sobre ele, responda à questão: Se a estes contemplarem com seu voto, estarão contrariando os primeiros, os grandes interessados em que vidas pessoais sejam livremente retratadas, transformadas em ativos comerciais de grande valor para a montagem do espetáculo midiático que está, hoje em dia, para muito além do interesse público na circulação da informação, o jornalismo. (2 ) Respectivamente, a alternativa cujos referentes das palavras em destaque estão corretamente indicados é: a. os que clamam pela garantia do direito à privacidade; espetáculo midiático. b. Adin dos editores; o jornalismo. c. os que clamam pela garantia do direito à privacidade; a Adin dos editores. d. as Tv s em especial; o espetáculo midiático. e. meios de comunicação; jornalismo. Questão 5: IBFC - Tec RC (JUCEB)/JUCEB/2015 No último parágrafo, a palavra apreço poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por: a. rancor b. desprezo c. estima d. desejo e. temor Questão 6: IBFC - Tec RC (JUCEB)/JUCEB/2015 Ao longo do texto, o autor faz uso da primeira pessoa do plural em verbos e pronomes como no fragmento no âmbito do nosso pequeno foro e em que pesem as tantas dúvidas e posições entre nós, (3 ). Nesse fragmento, tal uso representa: a. a opinião de Gil e de todos os demais membros da Associação Procure Saber. b. que se trata de uma opinião consensual dos membros do STF. c. que os leitores em geral compartilham da mesma opinião de Gil. d. a opinião da maioria da população de acordo com pesquisas. e. o posicionamento articulado pelos veículos de comunicação em geral. Questão 7: IBFC - Tec RC (JUCEB)/JUCEB/2015 Quanto à observação das diversas modalidades de uso da língua, percebe-se que o texto de Gil apresenta: a. predomínio de registro informal em uma tentativa de aproximar o leitor do posicionamento defendido. b. uma linguagem simbólica, comumente explorada em suas canções, com o objetivo de revelar a subjetividade de seu discurso. c. a opção por um vocabulário predominantemente técnico em acordo com a temática jurídica explorada. d. um registro coloquial, que lança mão de gírias e traços típicos de sua região de origem. e. predominantemente, a variante formal da língua em adequação ao tipo de texto que produz e ao veículo em que é publicado. Questão 8: IBFC - Tec RC (JUCEB)/JUCEB/2015 Em seu artigo, já no primeiro parágrafo, Gilberto Gil procura estabelecer os limites de sua abordagem, apresentando-nos o tema que será desenvolvido. A alternativa em que isso está corretamente indicado é: a. O texto de Gilberto Gil falará sobre a necessidade de respeitar, sempre, todas as decisões do STF, independente da questão, embora também abra espaço para apresentar visões opostas a sua. b. O texto fala sobre a livre comercialização das autobiografias, temática cuja discussão envolve argumentos de ordem financeira e emocional. c. O texto falará sobre alguns problemas encontrados no Código Civil, e a polêmica das biografias servirá como exemplo para Gil embasar

85 suas críticas. d. O texto falará sobre a polêmica da liberação das biografias não autorizadas evidenciando os distintos posicionamentos a respeito, inclusive o do autor. e. O texto falará sobre os dilemas vivenciados pela justiça em várias esferas, seja nas propostas da Carta Magna seja nos entraves do Código Civil. Questão 9: IBFC - Tec RC (JUCEB)/JUCEB/2015 Percebe-se que há uma relação entre os dois textos desta prova em função: a. da proximidade na visão de seus atores sobre o mesmo tema. b. da identificação na estrutura dos textos que foram produzidos. c. do uso do humor como estratégia argumentativa sobre um mesmo tema. d. de posicionamentos divergentes sobre um tema polêmico. e. da referência a uma mesma temática com abordagens diferenciadas. Questão 10: IBFC - Tec RC (JUCEB)/JUCEB/2015 O segmento do texto que MELHOR representa o posicionamento assumido pelo autor do artigo quanto à liberação das biografias não autorizadas é: a. A liberdade de expressão de um lado e o direito à privacidade do outro, e cada juiz, ainda uma vez, diante do ato de decidir pela garantia de ambos estabelecida na Carta Magna (1 ) b. Como disse Francisco Bosco referindo-se ao dilema entre o interesse público e o privado, em seu escrito neste jornal, semana passada, é o princípio da soberania decisória sobre a vida privada que deve prevalecer (4 ) c. O debate afinal toma corpo, podendo contribuir para posicionamentos mais conscientes, mais maduros e mais equilibrados sobre que tipo de vida queremos e podemos viver, se os indivíduos nos confins de suas vidas privadas ainda devem ser levados em conta, ainda reconhecidos e respeitados em seus direitos ou se já não importam mais. (3 ) d. Ora, se preferirem dar ganho de causa à Adin dos editores, fortemente apoiada pelos meios de comunicação (TVs em especial), estarão contrariando os que, do outro lado, clamam pela garantia do seu direito à privacidade (2 ) e. Temos tido sempre justificado apreço pelos que, ao longo da História, se mostram capazes de compreender os dilemas e contradições da vida em sociedade e que, apesar da dor e do sofrimento dessa condição trágica, estão dispostos a reconhecer de que lado estão (42 ) CAPÍTULO 01 - Português UTILIZE O TEXTO ABAIXO PARA RESPONDER AS QUESTÕES 11 À 20 Cace a liberdade (Martha Medeiros) Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma? Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar? Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir. Se não há silêncio a sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito neste época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente. Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que o cacem também. Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regra, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver. Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para a sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas. Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, se torna repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos meus dias é tão intenso que às vezes a gente se esquece de se alimentar direito. Questão 11: IBFC - Ag Ad (CM Vassouras)/CM Vassouras/2016 O emprego de um sufixo pode conferir valor semântico ao vocábulo refletindo juízos, valoração. Assim, dentre as palavras abaixo, assinale a única cujo sufixo explicita um sentido crítico: a. "sobrevivência" (1º ) b. "melancólica" (2º ) 447

86 QUESTÕES GABARITADAS 448 c. "geladeira" (2º ) d. "obrigatório' (3º ) e. "modismos" (6º ) Questão 12: IBFC - Ag Ad (CM Vassouras)/CM Vassouras/2016 No 5º parágrafo, os verbos estão, predominantemente flexionados em um modo verbal que evidencia a ênfase: a. no leitor b. no assunto c. na autora d. na linguagem e. na argumentação Questão 13: IBFC - Ag Ad (CM Vassouras)/CM Vassouras/2016 Em "Minha geladeira, afortunadamente, está cheia" (2º ), o termo em destaque classifique-se, morfologicamente, como: a. adjetivo b. advérbio c. substantivo d. verbo e. conjunção Questão 14: IBFC - Ag Ad (CM Vassouras)/CM Vassouras/2016 Em "O ritmo dos meus dias é tão intenso que às vezes a gente se esquece de se alimentar direito" (7º ), a conjunção em destaque introduz um valor semântico de: a. condição b. finalidade c. causa d. concessão e. consequência Questão 15: IBFC - Ag Ad (CM Vassouras)/CM Vassouras/2016 Considerando a estrutura do período "Quero engordar no lugar certo." (7º ), pode-se afirmar, sobre o verbo em destaque que: a. não apresenta complemento b. está flexionado no futuro do presente c. seu sujeito é inexistente d. constitui uma oração e. expressa a ideia de possibilidade Questão 16: IBFC - Ag Ad (CM Vassouras)/CM Vassouras/2016 Considerando o contexto, percebe-se que, em todas as alternativas abaixo, a vírgula foi empregada pela mesma razão, EXCETO em: a. "estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas" (2º ) b. "Revista, jornal, internet" (3º ) c. "abrace forte, sorria, permita que o cacem também." (5º ) d. "Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa." (3º ) e. "Arroz, feijão, bife, ovo." (7º ) Questão 17: IBFC - Ag Ad (CM Vassouras)/CM Vassouras/2016 Cace a liberdade Na última frase do texto, a autora provoca um efeito de sentido por meio: a. da negação de uma desculpa corriqueira. b. da apropriação figura de um discurso usual. c. da abordagem descontextualizada sobre alimentação. d. do exagero na referência ao ritmo dos dias. e. da valorização de alimentos saudáveis todos os dias. Questão 18: IBFC - Ag Ad (CM Vassouras)/CM Vassouras/2016 Ao empregar a referência "Outro dia, no meio da tarde" (2º ), a autora confere à sua experiência relatada um caráter que é MELHOR entendido como: a. casual b. didático c. cerimonioso d. factual e. atemporal Questão 19: IBFC - Ag Ad (CM Vassouras)/CM Vassouras/2016 Considerando as ideias defendidas pela autora, é correto afirmar que: a. a alimentação da alma deve ser mais importante que a do corpo. b. o silêncio contribui para que a alma fique melancólica e triste. c. o bom aproveitamento da vida corresponde à energia para a alma. d. a grande quantidade de informação viabiliza a saciedade da alma. e. a dieta com calorias para a alma é tão prejudicial quanto para o corpo. Questão 20: IBFC - Ag Ad (CM Vassouras)/CM Vassouras/2016 O texto é marcado pela postura subjetiva uma vez que apresenta relatos pessoais. Dentre os fragmentos transcritos abaixo, assinale a opção cujo elemento linguístico em destaque NÃO ilustre pessoalidade. a. "é a fonte de energia de nos faz levantar" (1º ) b. "Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome" (2º ) c. "Uma fome que me deixou melancólica." (2º ) d. "Minha geladeira, afortunadamente, está cheia," (2º ) e. "Isso me mantém de pé" (7º )

87 CAPÍTULO 01 - Português UTILIZE O TEXTO ABAIXO PARA RESPON-DER AS QUESTÕES 21 À 29 Texto II Texto I Nem anjo nem demônio Desde que a TV surgiu, nos anos 40, fala-se do seu poder de causar dependência. Os educadores dos anos 60 bradaram palavras acusando-a de chupeta eletrônica. Os militantes políticos creditavam a ela a alienação dos povos. Era um demônio que precisava ser destruído. Continuou a existir, e quem cresceu vendo desenhos animados, enlatados americanos e novelas globais não foi mais imbecilizado ao menos não por esse motivo. Ponto para a televisão, que provou também ser informativa, educativa e (por que não?) um ótimo entretenimento. Com exceção da qualidade da programação dos canais abertos, tudo melhorou. Mas começaram as preocupações em relação aos telespectadores que não conseguem dormir sem o barulho eletrônico ao fundo. Ou aos que deixam de ler, sair com amigos e até de namorar para dedicar todo o tempo livre a ela, ainda que seja pulando de um programa para o outro. Nada nem ninguém me faz sair da frente da TV quando volto do trabalho, afirma a administradora de empresa Vânia Sganzerla. Muitos telespectadores assumem esse comportamento. Tanto que um grupo de estudiosos da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, por meio de experimentos e pesquisas, concluiu que a velha história do vício na TV não é só uma metáfora. Todo com-portamento compulsivo ao qual a pessoa se apega para buscar alívio, se fugir do controle, pode ser caracterizado como dependência, explica Robert Kubey, diretor do Centro de Estudos da Mídia da Universidade de Rutgers. Os efeitos da televisão sobre o sono variam muito. Quando tenho um dia estressante, agitado, não durmo sem ela, comenta Maurício Valim, diretor de programas especiais da TV Cultura e criador do site Tudo sobre TV. Outros, como Martin Jaccard, sonorizador de ambientes, reconhecem que demoram a pegar no sono após uma overdose televisiva. Sinto uma certa irritação, até raiva, por não ter lido um bom livro, namorado ou ouvido uma música, mas ainda assim não me arrependo de ver tanta TV, não. Gosto demais. É uma das mais prosaicas facetas desse tipo de dependência, segundo a pesquisa do Centro de estudos da Mídia. As pessoas admitem que deveriam maneirar, mas não se incomodam a ponto de querer mudar o hábito. Sinal de que tanto mal assim também não faz. (SCAVONE, Míriam. Revista Claudia. São Paulo: Abril, abr P.16-7) Questão 21: IBFC - Tec (HMDCC)/HMDCC/Administração/2015 Considerando a estrutura das frases e a pontuação como ferramenta de delimitação de sentidos, observe o trecho abaixo e responda à questão. Muitos telespectadores assumem esse comporta-mento. Tanto que um grupo de estudiosos da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, por meio de experimentos e pesquisas, concluiu que a velha história do vício na TV não é só uma metáfora. (2º ) Observando que a expressão tanto que estabelece com a frase anterior uma relação semântica, pode-se afirmar que tal expressão possui o valor de: a. Causa b. Consequência c. Conclusão d. Comparação Questão 22: IBFC - Tec (HMDCC)/HMDCC/Administração/2015 Considerando o modo pelo qual o assunto é apresentado no texto, é possível perceber o predomínio da seguinte função da linguagem: a. metalinguística b. conativa c. emotiva d. referencial Questão 23: IBFC - Tec (HMDCC)/HMDCC/Administração/2015 No trecho Continuou a existir, e quem cresceu vendo desenhos animados, enlatados americanos e novelas globais não foi mais imbecilizado ao menos não por esse motivo. (1º ), percebe-se que a autora assume uma postura que pode ser MELHOR entendida como: a. humorística b. irônica c. idealizada d. exagerada 449

Drummond escreveu poemas e entrou para a história.

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