SER Introdução ao Geoprocessamento. Laboratório 1 Modelagem da Base de Dados
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- Benedicto Herman Lagos de Carvalho
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1 SER Introdução ao Geoprocessamento Laboratório 1 Modelagem da Base de Dados Base de Dados Georeferenciados para Estudos Urbanos no Plano Piloto de Brasília. Thiago Sousa Teles Relatório do Laboratório 01 apresentada a disciplina de Introdução ao Geoprocessamento (Ser-300) do Mestrado em Sensoriamento Remoto do INPE. Prof. Miguel INPE São José dos Campos
2 SUMÁRIO Pág. 1 INTRODUÇÃO 03 2 MODELAGEM DO BANCO DE DADOS NO SPRING PREPARAÇÃO DO BANCO DE DADOS NO SPRING IDENTIFICAÇÃO DOS USOS E COBERTURA NA REGIÃO DO PLANO PILOTO CADASTRO E IDENTIFICAÇÃO DAS CLASSES DE UTILIZAÇÃO DAS QUADRAS DA ASA NORTE E SUL DO PLANO PILOTO IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS EM COTAS ALTIMÉTRICAS VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ACESSO NO PLANO PILOTO COMPUTAÇÃO DA DECLIVIDADE MÉDIA DENTRO DE CADA QUADRA DO PLANO PILOTO CONCLUSÃO 12 2
3 1 INTRODUÇÃO O presente relatório consiste na apresentação das atividades propostas no laboratório 1 da disciplina de Introdução ao Geoprocessamento. A série de exercícios propostos visou elaborar, modelar e implementar no SPRING (Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas) uma base de dados do Plano Piloto de Brasília para responder as seguintes questões: Identificar usos e cobertura na região do Plano Piloto; Cadastrar e identificar as classes de utilização das quadras da asa norte e sul do Plano Piloto; Identificar as áreas em cotas altimétricas; Verificar as condições de acesso no Plano Piloto; Computar a declividade média dentro de cada quadra do plano piloto. 3
4 2 MODELAGEM DO BANCO DE DADOS NO SPRING A modelagem de dados no Spring é realizada a partir da formação de um banco de dados geográficos e sua associação a um ambiente de referência geográfica: o projeto. Os dados são armazenados em Planos de Informações (PI s) e associados a Categorias que podem assumir entidades tipo objetos ou não-espaciais. No fluxograma abaixo é apresentado um esquema conceitual do modelo do banco de dados do Spring. Banco de Dados Ambiente para armazenar dados geográficos Projeto Especifica exatamente o espaço geográfico da área de trabalho Modelo de dados (Categorias) Permitem organizar os dados em tipos (modelos de dados) diferentes. Temático Imagem Numérico Cadastral Redes Plano de Informação (PI) São áreas de armazenamento dos dados geográficos e deve pertencer a uma única Categoria do banco, entretanto podem existir vários Planos de Informações de uma mesma Categoria em um banco. Objetos Entidades do mundo real único e têm atributos em tabelas específicas, podendo estar representados em diferentes escalas e categorias. Não-Espaciais São tabelas alfanuméricas sem nenhum vínculo com objetos do banco, mas eventualmente pode descrever outras propriedades de um objeto específico. 4
5 3. PREPARAÇÃO DO BANCO DE DADOS NO SPRING O banco de dados é definir como um ambiente para armazenar dados geográficos. No laboratório o banco de dados foi criado a partir do gerenciador Access (Figura 01). O projeto foi estabelecido no sistema de projeção UTM, e o Datum de referência foi o SAD69, com as seguintes coordenadas envolventes: de w 48º a w 47º em longitude e de s 16º 3 55 a s 15º em latitude. Estas coordenadas foram definidas a fim de recobrir toda a área do Distrito Federal. A partir da formação do banco de dados foram estabelecidas as categorias e classes temáticas constitutivas do plano de informação (PI). Posteriormente foram importados os dados para cada categoria dentro do PIs (Tabela 01). Figura 01: Criação do Banco de dados. 5
6 Tabela 01: Dados importados para o banco de dados Categoria Imagem Dados Fusão do Quick Bird (Imagem_Quick_Bird) Bandas 3,4,5 do Landsat (Imagem_ETM) Cadastral Mapa de Rios (Rios) Mapa de Regiões Administrativas (Unidade_Politica) Mapa de Escolas (Cad_Escolas) Mapa de Quadras (Cad_Urbano) Numérico (MNT) Mapa Altimétrico (Altimetria) Grade Numérica de Declividade (Grades_Numericas) Rede Temático Mapas de Estradas (Vias_acesso) Mapa de Barragens, lagos e lagoas (Corpos_Agua) Mapa de Declividade (Declividade) Limite do Distrito Federal (Limites) Mapa de Uso da Terra (Uso_Terra) 6
7 4. IDENTIFICAÇÃO DOS USOS E COBERTURA NA REGIÃO DO PLANO PILOTO A identificação dos usos e cobertura foi realizada a partir de dois procedimentos. O primeiro relacionado à importação de dados como: a rede rodoviária, o plano de central de Brasília, a rede de drenagem, etc. O segundo procedimento foi à classificação dos usos através da composição colorida gerada pelas bandas 3,4 e 5 do Landsat. Foram geradas as seguintes classes: Mata, Reflorestamento, cerrado, Corpos d água, agricultura e área urbana (Figura 02). Figura 02: Usos e cobertura na região do plano piloto 7
8 5. CADASTRO E IDENTIFICAÇÃO DAS CLASSES DE UTILIZAÇÃO DAS QUADRAS DA ASA NORTE E SUL DO PLANO PILOTO Para o cadastro e identificação das classes de utilização das quadras da asa norte e sul do Plano Piloto foram importados o plano piloto e a base de dados correspondente às quadras. Foi carregado o módulo de consulta e verificação da tabela de informações, com a identificação de seis usos distintos dentro do plano: Residencial, comercial, lazer, hospitalar, hotelaria e público. Figura 03: Cadastro e identificação das classes de utilização das quadras da asa norte e sul do plano piloto 8
9 6. IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS EM COTAS ALTIMÉTRICAS Para a identificação das áreas em cotas altimétricas foram utilizados dados de altimetria (isolinhas e pontos cotados) importados em formato DXF (Figura 04). Para a geração da grade de declividade foram importados em formato DXL a drenagem, que possibilitou gerar a grade triangular (TIN), e retangulares. O seu fatiamento permitiu gerar o mapa temático com classes de declividade (Figura 05). Figura 04: Áreas em cotas altimétrias 9
10 Figura 05: Grade de declividade. 7. VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ACESSO NO PLANO PILOTO Para elaboração a verificação das condições de acesso no plano piloto, foi importada a base das rodovias de arquivos ASCII-SPRING e o mapa cadastral com os limites das quadras de Brasília, visualizadas sob a composição colorida da imagem TM-Landsat. Os dados com relação às rodovias puderam ser visualizados a partir da tabela de dados a elas acoplada. 10
11 Figura 06: Verificação das condições de acesso no plano piloto 8. COMPUTAÇÃO DA DECLIVIDADE MÉDIA DENTRO DE CADA QUADRA DO PLANO PILOTO Para gerar a computação da declividade média dentro de cada quadra do plano piloto, foi utilizado um operador zonal na linguagem LEGAL com as quadras de Brasília (importadas anteriormente) criando um atributo denominado MDECLIV (Figura 07). 11
12 Figura 07: Computação da declividade média dentro de cada quadra do plano piloto 9. CONCLUSÃO A modelagem de banco de dados no ambiente dos Sistemas de Informação Geográfica (SIGs) permite a composição de um ambiente de trabalho com a utilização de diferentes composições de informações, como imagens, mapas temáticos, redes, informações alfanuméricas, etc. Este Laboratório possibilitando a consolidação dos conhecimentos abordados na disciplina Introdução ao Geoprocessamento no que tange a modelagem de um banco de dados utilizando como ambiente de trabalho o SPRING. 12
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