CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA (ALGARVE)

Transcrição

1 CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA (ALGARVE) MINUTA DA ACTA N.º 52/2010 Da reunião Extraordinária da Câmara Municipal de Lagoa, realizada no dia 9 de Dezembro de Aos nove dias do mês de Dezembro de dois mil e dez, nesta cidade de Lagoa, Edifício dos Paços do Concelho e Sala das Reuniões da Câmara Municipal, reuniram-se em pública reunião extraordinária os membros da mesma Câmara, Excelentíssimos Senhores: Presidente: Dr. José Inácio Marques Eduardo, Vereadores: Hugo Miguel Bentes da Silva, Rui Manuel Rosa Lopes Correia, Dra. Susana Marina Francisco Gonçalves Ferreira, Dra. Ana Maria Alferes Branco, Dr. João Carlos Canelas Pereira, Jaime Morgado Botelho. Reconhecendo-se que a Câmara Municipal estava reunida em número legal suficiente para poder deliberar, foi pelo Excelentíssimo Presidente declarada aberta a reunião, pelas horas, tendo a Câmara passado a ocupar-se do seguinte: ASSINATURA DA ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR: - Tendo-se procedido à leitura da acta da reunião ordinária da Câmara Municipal realizada no passado dia sete de Dezembro a qual já havia sido aprovada em minuta no final daquela reunião, foi a mesma assinada. ACTA DA PRESENTE REUNIÃO: - A Câmara deliberou, por unanimidade, que a acta da presente reunião fosse aprovada no final, em minuta.

2 FINANÇAS MUNICIPAIS: - Foi presente o balancete de movimento de fundos, respeitante ao dia sete de Dezembro, que acusava um saldo em dinheiro de um milhão quinhentos noventa e sete mil oitocentos oitenta e sete euros e oitenta e três cêntimos, no qual está compreendida a importância de um milhão cento setenta e sete mil cinquenta e nove euros e noventa e três cêntimos, referente a Operações não orçamentais. A Câmara tomou conhecimento do referido balancete e saldos.

3 ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS MUNCIPAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA: Foram presentes os seguintes documentos: Proposta de Organograma composto por duas Unidades Orgânicas Nucleares (Departamento Administrativo e Financeiro e Departamento Técnico de Obras e Urbanismo), dezassete Unidades Orgânicas Flexíveis, seis Divisões (Divisão Administrativa, Divisão Financeira, Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos, Divisão de Urbanismo e Planeamento, Divisão de Obras e Divisão de Acção Sócio-Cultural) e onze Unidades Orgânicas Flexíveis de 3º grau (Gabinete de Assessoria, Turismo, Relações Públicas e Informação, Gabinete Jurídico, Gabinete de Fiscalização Municipal, Recursos Humanos, Jardinagem e Espaços Verdes, Obras Municipais, Obras Particulares, Biblioteca e Arquivo, Acção Social e Saúde, Educação e Actividades Aquáticas) e catorze Subunidades Orgânicas (Fiscalização Municipal, Secção de Recursos Humanos, Secção de Expediente, Secção de Tesouraria, Secção de Contabilidade, Inventário e Património, Secção de Compras, Economato e Aprovisionamento, Secção de Armazém, Secção de Fiscalização Técnica de Obras e Urbanismo, Secção Administrativa de Obras e Urbanismo, Secção de Águas e Saneamento, Cultura, Desenvolvimento Económico, Logística e Manutenção e Desporto e Juventude) Regulamento de Organização dos Serviços Municipais; Proposta do Sr. Presidente da Câmara cujo teor é o seguinte: Considerando

4 ---- O actual enquadramento legislativo, no âmbito da Modernização Administrativa, a qual tem como objectivo a simplificação, racionalização e reengenharia dos procedimentos administrativos, com vista a uma Administração Pública menos burocrática, mais célere e mais eficiente, elementos indissociáveis da desmaterialização dos procedimentos administrativos; A publicação do Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de Outubro, que aprova o regime jurídico da organização dos serviços das Autarquias Locais; Que as Câmaras Municipais devem promover a revisão dos seus serviços até 31 de Dezembro de 2010 (art.º 19º do diploma); Que pelo art.º6º do mesmo diploma, compete à Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal: Aprovar o modelo de estrutura orgânica a adoptar; Aprovar a estrutura nuclear a implementar, definindo as correspondentes unidades orgânicas nucleares; Definir o número máximo de unidades orgânicas flexíveis; Definir o número máximo total de subunidades orgânicas; Definir o número máximo de equipas multidisciplinares, bem como o estatuto remuneratório dos chefes de equipa; Definir o número máximo de equipas de projecto; Que pelas alterações introduzidas pelo citado diploma (art.º16º), o n.º 3, do artigo 2º, do Decreto-Lei n.º 93/2004, de 20 de Abril (que adapta o Estatuto do Pessoal Dirigente da Administração Central, Local e Regional à Administração Local), passou a permitir-se a existência de cargos dirigentes de direcção intermédia de 3º grau ou

5 inferior, contudo não prevê expressamente regras quanto ao recrutamento, competências e estatuto remuneratório dos mesmos, remetendo directamente a sua previsão para os diplomas ou estatutos orgânicos; Devendo a estrutura e o funcionamento dos serviços Municipais orientarem-se pelos princípios da unidade e eficácia da acção, da aproximação dos serviços aos cidadãos, da desburocratização, da racionalização de meios e da eficiência na afectação dos recursos públicos, da melhoria qualitativa e quantitativa do serviço prestado e da garantia da participação dos cidadãos, bem como pelos demais princípios constitucionais, aplicáveis à actividade administrativa e acolhidos no Código do Procedimento Administrativo, propõe-se; Quanto ao modelo de estrutura orgânica: A organização interna dos serviços Municipais apresentada assenta no modelo de estrutura hierarquizada, ao abrigo do n.º1 do art. 9º, e é constituída por: Unidades Orgânicas Nucleares, sob a forma de Departamentos Municipais; Unidades Orgânicas Flexíveis (Divisões e Unidades Orgânicas de Competência Flexível de 3º grau); Subunidades Orgânicas - Secções, dirigidas por Coordenadores Técnicos; Quanto à estrutura nuclear e respectivas unidades orgânicas nucleares: No âmbito do modelo de estrutura hierarquizada, e em cumprimento do disposto no n.º 2 do art. 10º e alínea b) do art. 6º do Decreto-Lei n.º 305/2009, a estrutura nuclear será composta por dois Departamentos municipais, correspondendo a uma departamentalização fixa, (Conforme Anexo I Regulamento da Organização dos Serviços Municipais Estrutura Nuclear ); mais concretamente:

6 ---- Departamento Municipal Administrativo e Financeiro; Departamento Municipal Técnico de Obras e Urbanismo; Quanto ao número máximo de unidades orgânicas flexíveis e subunidades orgânicas: Pela alínea c) e d), do art. 6º, do diploma, compete à Assembleia Municipal, sobre proposta da Câmara Municipal, definir o número máximo de unidades orgânicas flexíveis, bem como o número máximo de subunidades orgânicas, sendo que uma vez definidos, a sua criação compete, à Câmara Municipal e ao Presidente da Câmara Municipal, respectivamente, dentro daquele limite; Assim sendo, com vista ao correcto desenvolvimento do processo de revisão dos serviços municipais, propõe-se que, possam ser criadas até ao número máximo de dezassete Unidades Orgânicas Flexíveis: Seis Unidades Orgânicas Flexíveis de 2º grau Divisões, que poderão ser criadas, nos termos da alínea a), do art. 7º, do diploma; Onze Orgânicas de Competência Flexível de 3º grau - lideradas por titulares de cargos de direcção Intermédia de 3º grau, ao abrigo do n.º 3, do art.º 2.º, do Decreto-Lei n.º 93/2004, de 20 de Abril, na redacção dada pelo art.º 16.ºdo Decreto-Lei n.º 305/2009; e catorze Subunidades Orgânicas que poderão ser criadas por Despacho do Presidente da Câmara Municipal, nos termos do art. 8º do diploma e que integram também a estrutura hierarquizada; Quanto aos cargos de Direcção Intermédia de 3º grau ou inferior

7 ---- Considerando que não obstante a possibilidade de prever a existência de cargos de direcção intermédia de 3ºgrau ou inferior, o diploma nada refere, quanto à forma como os mesmos devem ser integrados na estrutura interna do Município pelo que, cabe à Assembleia Municipal, desde já, autorizar a criação de cargos de direcção intermédia de 3º grau, definir o seu número máximo, que assumirão a responsabilidade pela liderança das Unidades de Orgânicas de Competência Flexível de 3º grau e inferior, a integrar na estrutura interna aquando da determinação, por parte da Câmara Municipal, das Unidades Orgânicas Flexíveis e respectivas atribuições e competências, nos termos da alínea a), do art. 7º, do diploma; Por outro lado, cabe também à Assembleia Municipal estabelecer no Regulamento de Organização dos Serviços Municipais Estrutura Nuclear, o estatuto remuneratório e as áreas de recrutamento, ao abrigo do disposto no n.º2 do art.º 20, n.º6 do art.º31 do Estatuto do Pessoal Dirigente (com a redacção dada pela L.O.E para 2009), conjugado com o art.º 6º do citado Decreto-Lei n.º305/2009; Que se remeta a presente proposta de Revisão de organização dos serviços à Assembleia Municipal, para os efeitos e por força do art. 6º e 19º do Decreto-Lei n.º 305/2009, conjugado com a alínea n) do n.º2 do art.º 53º da Lei n.º169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º5-a/2002, de 11 de Janeiro; Que aprovada a proposta, se proceda à publicação da estrutura nuclear no Diário da República, em cumprimento do n.º 6 do art. 10º, do citado diploma, incluindo as decisões administrativas deliberação e despacho que vierem a determinar a criação, alteração e a extinção das Unidades Orgânicas Flexíveis, das Subunidades Orgânicas. -

8 ---- O Sr. Vereador João Carlos Pereira, relativamente à proposta de Revisão de Organização dos Serviços, questionou acerca da coerência da decisão de criar a Unidade Orgânica Flexível Actividades Aquáticas e manter Desporto e Juventude como uma Secção (Subunidade Orgânica), quando, no seu entender, deveria ser o contrário pois verificar-se-á a caricata situação de um equipamento (piscina) ter um titular de cargo de direcção intermédia de 3º grau e o Desporto e Juventude ser dirigido por um coordenador técnico O Sr. Presidente esclareceu que o que se estava a fazer era a gerir os quadros já existentes sem ter que recorrer a novas contratações A Câmara analisando os documentos deliberou, por maioria, com quatro votos a favor e três abstenções dos Vereadores do Partido Socialista, aprovar a presente proposta Mais foi deliberado, por maioria, com quatro votos a favor e três abstenções dos Vereadores do Partido Socialista, aprovar a posposta de Regulamento da Organização dos Serviços Municipais que inclui a estrutura nuclear, o estatuto remuneratório e as áreas de recrutamento Os documentos deverão ser remetidos à Assembleia Municipal para aprovação.---- GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS PARA 2011: Foi presente uma informação datada de 7 do corrente, da Coordenadora Técnica dos Recursos Humanos, informando que em conformidade com a legislação que estabelece os regimes de vinculação, carreiras e de remunerações, dos trabalhadores que exercem funções públicas foi elaborado o Mapa de Pessoal, articulando o preceituado

9 no Titulo II Gestão dos Recursos Humanos artºs 4º, 5º 6º e 7º da Lei nº 12-A/2008 de 27 de Fevereiro Contempla este documento as actividades de carácter permanente e temporário, os lugares preenchido e os vagos que possam ser ocupados de modo a cumprir os objectivos necessários ao desenvolvimento daquelas actividades, tendo em conta os objectivos propostos e avaliação da disponibilidade em termos financeiros A Câmara deliberou, por maioria, com três abstenções dos Vereadores do Partido Socialista, aprovar a proposta apresentada e remetê-la Assembleia Municipal ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO DO MUNICIPIO DE LAGOA PARA O ANO FINANCEIRO DE 2011: Foram presentes as propostas de Orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano económico de 2010, das quais constam os seguintes valores (em euros): ORÇAMENTO: RECEITAS Receitas correntes ,00; Receitas de capital ,00; Total ,00; DESPESAS Despesas correntes , Despesas de capital , Total , GRANDES OPÇÕES DO PLANO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

10 ----- Financiamento definido , Financiamento a definir , Total , OUTRAS ACTIVIDADES MAIS RELEVANTES Financiamento definido , Total , TOTAL DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO Financiamento definido , Financiamento a definir ,00; O Sr. Presidente iniciou a sua intervenção dizendo que o Orçamento não tinha qualquer novidade, que procuraram inscrever os projectos que tenham comparticipação comunitária e as dívidas existentes Referiu ainda que todos os custos estruturais foram contemplados, havendo uma redução dos mesmos Continuou dizendo que obras novas não existem, tendo o Município reduzido uma série de actividades suas no intuito de diminuir a despesa e procurando dotar o Orçamento em face dos tempos que se avizinham, de fundo de emergência social, para casos pontuais, essencialmente para ir ao encontro de forma casuística de casos que possam aparecer A Sra. Vereadora Susana Ferreira, interveio para perguntar onde aparece a receita da CPJ nacional, nas actividades mais relevantes para a CPJ de Lagoa O Sr. Chefe de Divisão financeira esclareceu que se encontrava na rubrica do Orçamento da Receita

11 ---- O Sr. Presidente tomando de novo a palavra referiu que em Janeiro ia apresentar ao Instituto de Emprego e Formação Profissional um Programa de Trabalho de Reinserção, na ordem de 30 pessoas, o qual se destinava aos que se encontravam no Fundo de Desemprego Seguidamente o Sr. Vereador Jaime fez a seguinte síntese relativa à parte das Grandes Opções do Plano dos seus pelouros: Que há uma rubrica nova no valor de para novas estações elevatórias nas Sesmarias/Mato Serrão/Boavista, para cuja obra irá ser aberto concurso público Também referiu que irão ter de intervir a sério nos depósitos de Alporchinhos e relativamente às Protecção do Meio Ambiente referiu que a 2.ª fase da obra de Construção do Cemitério do Parchal está concluída, pelo que irá avançar a 3.ª fase A Sra. Vereadora Ana Branco, interveio de seguida, referindo que as verbas dotadas para a Educação se destinam à construção de cantina na EB1 do Parchal, será ampliada a cantina da EB1/Pré-Escolar da Mexilhoeira da Carregação e ao novo Centro Escolar de Lagoa. Irá também ser efectuada cobertura na EB1 de Lagoa, o sombreamento na EB1 de Carvoeiro, substituição de mobiliário das escolas e a implementação de Planos de Segurança a começar pelos Jardins-de-infância No que se refere às verbas dotadas para a cultura disse que ,00 se destinavam à ampliação da Biblioteca Municipal, nomeadamente à aquisição (Contrato- Promessa de Compra e Venda) do rés-do-chão do edifício contíguo que se encontra em construção, conforme deliberação de Referiu ainda que irão tentar manter a programação do Auditório Municipal e que os Protocolos a celebrar com as Associações irão diminuir um pouco o seu valor

12 ---- Após esta intervenção, a Sra. Vereadora Susana Ferreira tomou a palavra para dizer que a Carta Educativa foi aprovada pela Assembleia Municipal com a condição de a Câmara Municipal proceder à sua monitorização e que a mesma nunca foi feita, incorrendo assim em ilegalidade, uma vez que a aprovação do documento estava condicionada à sua monitorização O Sr. Presidente interveio dizendo que na Lei refere que é municipal, mas na prática tem que ser feita com a Direcção Regional do Algarve, pois as escolas não têm obrigação de fornecer dados à Câmara, tendo sido uma tentativa de passar para as Autarquias, um ónus que elas não controlam Depois de debatida esta matéria o Sr. Presidente pediu à Sra. Vereadora Ana Branco para convocar o Sr. Director Regional para uma reunião a realizar com o executivo da Câmara Intervindo o Sr. Vereador Hugo Silva, perguntou quem impôs à Câmara a construção de uma escola nova e se o seu tamanho foi definido O Presidente esclareceu que foi definido pela Direcção Regional, pois eles chegaram aos dados ainda antes do documento e que a definição de grelhas de equipamento foi feita antes da Carta Educativa de acordo com o Ministério da Educação A Sra. Vereadora Susana Ferreira intervindo de novo, referiu que a monitorização é útil e obrigatória por lei e que o documento em causa foi aprovado com aquele condicionamento, não tendo a Câmara ligado a isso. Referiu que se trata de um documento fundamental para a definição da política educativa no concelho

13 ---- De seguida tomou a palavra o Sr. Vice-Presidente para dizer que das verbas dotadas para o seu pelouro destacava na acção social, o apoio bastante significativo para comparticipação das obras de requalificação do edifício para a 3.ª idade do Centro Popular de Lagoa, bem como a construção do Lar de Idosos S. José de Ferragudo, a levar a efeito pelo Centro de Apoio a Idosos de Ferragudo e que em relação às IPSS S há redução nas verbas que se reflectiu mais nas despesas de capital e não nas correntes Realçou também a criação de um Fundo de Emergência Social para salvaguardar algumas situações que possam aparecer pois este ano foi difícil colmatar situações que surgiram Referiu também que na habitação social existem alguns problemas a nível de edifícios, nomeadamente infiltrações no Bairro de Porches tendo que haver uma maior intervenção no mesmo O Sr. Vereador Hugo Silva perguntou ao Sr. Vice-Presidente como iria funcionar o Fundo de Emergência O Sr. Vice-Presidente esclareceu que seria aberto num gabinete de proximidade no Centro de Apoio de Idosos de Ferragudo com a ideia de articular com os gabinetes de proximidade já instalados O Sr. Vereador Hugo Silva disse que a criação dos GASP S acarreta mais despesa do que se fosse a Câmara que utilizar a verba dotada para o efeito, preocupando-lhe o facto da Câmara não ter o controlo da gestão O Sr. Vice-Presidente, disse que o fundo não procura facilitismo. Que o ideal seria conciliar com os GASP S e as Juntas de Freguesia, pois os apoios não serão dados

14 em apoio financeiro aos beneficiários, mas sim em géneros necessários para colmatar as carências identificadas O Sr. Vereador Hugo Silva disse que a verba dotada para a criação dos gabinetes é superior à verba efectiva dotada para o Fundo de Emergência Municipal, situação que na sua opinião não faz o mínimo sentido Interveio de seguida o Sr. Vereador João Carlos Pereira dizendo que a existência dos GASP S é uma forma de subsidiar as Associações onde eles se inserem, dado que os mesmos não funcionam enquanto tal, pois este próprio tentou entrar em contacto via telefone e não conseguiu Referiu ainda que se gasta mais com a criação de gabinetes e pagamento a técnicos do que propriamente com o combate à pobreza e apoio social A Sra. Vereadora Susana Ferreira perguntou se havia justificação para a criação de outro gabinete em Ferragudo, dada a proximidade do gabinete existente na ACD da CHE, no Parchal O Sr. Vice-Presidente, informou que o Centro de Apoio a Idosos de Ferragudo ofereceu-se gratuitamente para disponibilizar um técnico daquela Instituição para que na mesma fosse instituído um gabinete de proximidade de modo a identificar os problemas da freguesia de Ferragudo O Sr. Vereador Hugo Silva disse que acusarmos determinada pessoa de incompetência é um problema de quem acusa, mas a própria pessoa, referindo-se à Acção Social de Câmara, achar que não é capaz de desenvolver o seu trabalho e ter que criar gabinetes, não fazia o mínimo sentido

15 ---- O Sr. Presidente perguntou se são feitos relatórios da actividade dos GASP S e se são onde estavam O Sr. Vice-Presidente disse que estão na Divisão de Acção Social e na Divisão Financeira O Sr. Presidente referiu que a Câmara está de uma certa forma a reduzir pessoal e que tem dificuldade para fazer o que não lhe compete. Que os técnicos têm responsabilidade perante a Associação e a Câmara pelo que exigiu saber qual o serviço que prestam O Sr. Vereador João Carlos disse que não estava em causa o trabalho que os técnicos fazem, mas sim as politicas sociais da Câmara O Sr. Vereador Hugo Silva disse que não poderia deixar de notar a forma como o Presidente tratou o Vice-Presidente dando claramente a entender que é da responsabilidade do Vice-Presidente a não apresentação por parte das Associações dos relatórios dos GASP Continuando no uso da palavra o O Sr. Vereador Hugo Silva, disse também que o maior problema que iremos enfrentar em 2011 será a execução deste Orçamento, uma vez que, ainda que a proposta aponte para uma diminuição na despesa corrente o que se tem verificado é que na execução dos anos de 2008, 2009 e 2010 a despesa tem vindo sempre a crescer. Apontou ainda que o empréstimo que irá ser necessário contrair para sanear financeiramente a Câmara deverá servir para que se reestruture os serviços e não para que se mantenha a cadência de crescimento da despesa, dado que, esse crescimento está em claro contra ciclo com a receita que sistematicamente tem vindo a diminuir. ----

16 ---- Continuando a sua intervenção relativamente às verbas dotadas para o seu pelouro, o Sr. Vice-Presidente disse que na área dos Mercados, o que havia mais relevante era a intervenção no Mercado de Carvoeiro, na área desportiva salientou que foram reduzidos em cerca de 20% os eventos desportivos e na área da logística, que nos espaços de jogo e recreio, Parques Infantis, vão ter de intervir, fazendo alterações/modificações e implantar novos equipamentos com base em nova legislação O Sr. Vereador Hugo Silva interveio dizendo que o que o preocupava no Orçamento para 2011, é que, aparentemente ainda não existe a percepção por parte do PSD que de uma vez por todas tem que haver mais eficácia com menos recursos O Sr. Vereador João Carlos Pereira, no uso da palavra, disse que por comparação com o orçamento de 2010, o valor para a Divisão Socio-cultural desce em 14,70 %, o que contraria o discurso do executivo de preocupação com esta área de intervenção, e que o departamento de obras e urbanismo vê o valor das suas verbas reforçado em 10,21%. De seguida questionou o vereador do pelouro acerca dos valores inscritos para a compra e venda de água, saneamento e resíduos sólidos nomeadamente que em PPI há uma redução de 47% para a água, 18% para o saneamento e 41% para os resíduos sólidos, verificando-se depois um aumento de 34%, 46% e 12%, respectivamente, em despesa corrente O Sr. Vereador Jaime Botelho respondeu que estes serviços comportam custos muito elevados de compra, tratamento e manutenção e há dívidas que transitam do ano anterior que têm que ser contempladas no orçamento Não havendo mais questões a debater os documentos foram colocados à votação tendo sido aprovados, por maioria, com quatro votos a favor e três abstenções dos

17 Vereadores do Partido Socialista devendo os mesmos serem remetidos à Assembleia Municipal para os efeitos consignados na Lei Pelos Vereadores do Partido Socialista foi apresentada a seguinte declaração de voto: A presente proposta de Orçamento e Grandes Opções do Plano, merece por parte destes Vereadores os seguintes considerandos: Desde a primeira hora o PS defendeu, que este Orçamento, por ser talvez um dos mais importantes dos últimos anos, deveria reflectir com especial rigor a situação financeira do município na medida em que só conhecendo com exactidão o défice actual se pode projectar um ano de 2011 que se prevê de graves dificuldades em especial no que diz respeito à cobrança de receita; Contudo, ainda que se projecte um valor de cobrança de receita corrente inferior ao verificado nos últimos anos, parece-nos que ainda assim, continuamos a assistir a algum empolamento da previsão de receita que se torna tanto mais preocupante, porque é essa previsão que sustenta a previsão de despesa corrente que tem vindo sempre a crescer nos últimos anos e em especial entre 2008 e 2010 em claro contra ciclo com aquilo que seria desejável; Prova disso é o facto do exercício do presente ano representar até Outubro um défice superior a 3,7 milhões de euros entre a despesa e a receita corrente, Este é claramente um motivo para nós de preocupação e de consequente alerta, no sentido em que, é para o PS um principio fundamental, que o empréstimo que será necessário contrair para saneamento financeiro sirva enquanto ferramenta de

18 reestruturação e não enquanto ferramenta para que se mantenha a escalada do aumento da despesa corrente; É portanto obvio que o presente orçamento aconselha, não só a bastante prudência no seu exercício, mas também, como o PS tem vindo a defender, a um reforço na afectação de verbas na área do apoio social de maneira que seja possível para o município acorrer às situações de maior gravidade; Nesta medida votam os Vereadores do PS em abstenção a presente proposta de Orçamento e Grandes Opções do Plano DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE CARVOEIRO: Pelo Sr. Presidente da Câmara foi proposto que nos termos do artº.66º., do Decreto Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro, a Câmara Municipal delegasse na Junta de Freguesia de Carvoeiro as seguintes competências: Despesas correntes: Manutenção de mobiliário urbano; Limpeza e recolha de lixos; Pintura das delimitações dos estacionamentos; Pintura de muros e zonas públicas; Limpeza e manutenção de balneários públicos; Limpeza das zonas costeiras (miradouros e pesqueiros); Despesas de capital: Construção de passadeiras elevadas (L.R.V) Foi ainda proposto pelo Presidente da Câmara a atribuição das seguintes verbas para fazer face às delegações propostas:

19 ---- TRANSFERÊNCIAS CORRENTES , TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL , A Câmara deliberou por unanimidade, aprovar a proposta e a minuta do Protocolo a celebrar, que fica anexa à presente minuta e remetê-las à Assembleia Municipal para autorização das referidas delegações, conforme consta da alínea s), do artº.53º., da Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE ESTOMBAR: Pelo Senhor Presidente da Câmara foi proposto que nos termos do artº.66º., do Decreto Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro, a Câmara Municipal delegasse na Junta de Freguesia de Estombar as seguintes competências: Despesas correntes: Conservação e limpeza de valetas, bermas e caminhos; Conservação e limpeza de barrancos e linhas de água; Conservação de pavês e limpeza de monos; Despesas de Capital: ª Fase Quiosque amovível a colocar no Parque Infantil Municipal de Estombar; ---- Aquisição de equipamento básico para o quiosque a colocar no Parque Infantil Municipal de Estombar; Beneficiação de caminho rural Sítio da Torrinha Estombar Foi ainda proposto pelo Presidente da Câmara a atribuição das seguintes verbas para fazer face às delegações propostas: TRANSFERÊNCIAS CORRENTES , TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL ,

20 ---- A Câmara deliberou por unanimidade, aprovar a proposta e a minuta do Protocolo a celebrar, que fica anexa à presente minuta e remetê-las à Assembleia Municipal para autorização das referidas delegações, conforme consta da alínea s), do artº.53º., da Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE FERRAGUDO: Pelo Senhor Presidente da Câmara foi proposto que nos termos do artº.66º., do Decreto Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro, a Câmara Municipal delegasse na Junta de Freguesia de Ferragudo as seguintes competências: Recuperação e conservação de passeios e escadarias (travessas do casco urbano da Vila) Manutenção dos equipamentos do Jardim do Regato; Manutenção de sinalética LRV; Manutenção dos balneários da Praia Grande (isolamento, madeiras exteriores); Manutenção com pintura do espaço público de ligação à Rua de Santo António; Limpeza e remoção de detritos da via pública; Remodelação da sinalética e toponímica da freguesia (continuação); Pintura de muros e escadarias; Recuperação de pisos em caminhos rurais; Apoio à época balnear na Praia Grande (Posto de Socorros, casas de banho públicas e chuveiros); Limpeza e remoção de lixos em zonas balneares da freguesia e espaços adjacentes; ---- Limpeza das artérias da Vila (casco urbano, conforme zonas definidas em 2010); --

21 ---- Limpeza do espaço exterior dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico, situados na área da Freguesia; Delimitação e limpeza de terreno para a implantação de Horta Urbana Despesas de Capital Mobilidade Urbana Eliminação de barreiras arquitectónicas L.R.V. junto ao Jardim Infantil; Renovação de jardim (junto à igreja) Rua Padre Lapa Rocha; Projecto de remodelação do Largo Rainha D. Leonor Foi ainda proposto pelo Presidente da Câmara a atribuição das seguintes verbas para fazer face às delegações propostas: TRANSFERÊNCIAS CORRENTES , TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL , A Câmara deliberou por unanimidade, aprovar a proposta e a minuta do Protocolo a celebrar, que fica anexa à presente minuta e remetê-las à Assembleia Municipal para autorização das referidas delegações, conforme consta da alínea s), do artº.53º., da Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE LAGOA: Pelo Senhor Presidente da Câmara foi proposto que nos termos do artº.66º., do Decreto Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro, a Câmara Municipal delegasse na Junta de Freguesia de Lagoa as seguintes competências: Despesas correntes: Programa de combate ao sedentarismo e à solidão; Banco de ajuda;

22 ---- Despesas de Capital: Construção da sede da Junta Programa de combate ao sedentarismo e à solidão; Banco de ajuda; Toponímica; Energias renováveis Foi ainda proposto pelo Presidente da Câmara a atribuição das seguintes verbas para fazer face às delegações propostas: TRANFERÊNCIAS CORRENTES , TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL A Câmara deliberou por unanimidade, aprovar a proposta e a minuta do Protocolo a celebrar, que fica anexa à presente minuta e remetê-las à Assembleia Municipal para autorização das referidas delegações, conforme consta da alínea s), do artº.53º., da Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE PARCHAL: Pelo Senhor Presidente da Câmara foi proposto que nos termos do artº.66º., do Decreto Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro, a Câmara Municipal delegasse na Junta de Freguesia de Parchal as seguintes competências: Despesas correntes: Reparação de bermas e passeios; Despesas de capital: Toponímica; Mobilidade urbana e eliminação de barreiras arquitectónicas;

23 ---- Requalificação da Rua de S. Pedro Foi ainda proposto pelo Presidente da Câmara a atribuição das seguintes verbas para fazer face às delegações propostas: TRANSFERÊNCIAS CORRENTES , TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL , A Câmara deliberou por unanimidade, aprovar a proposta e a minuta do Protocolo a celebrar, que fica anexa à presente minuta e remetê-las à Assembleia Municipal para autorização das referidas delegações, conforme consta da alínea s), do artº.53º., da Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE PORCHES: Pelo Senhor Presidente da Câmara foi proposto que nos termos do artº.66º., do Decreto Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro, a Câmara Municipal delegasse na Junta de Freguesia de Porches as seguintes competências: Despesas correntes: Limpezas em toda a freguesia; Manutenção dos espaços verdes na Freguesia; Conservação e pintura de muros, abrigos de contentores, poços públicos; Despesas de capital: Aquisição e substituição de luminiárias; Aquisição de plantas e árvores; Colocação de calçadas, Aquisição de sinalética;

24 ---- Foi ainda proposto pelo Presidente da Câmara a atribuição das seguintes verbas para fazer face às delegações propostas: TRANSFERÊNCIAS CORRENTES , TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL , A Câmara deliberou por unanimidade, aprovar a proposta e a minuta do Protocolo a celebrar, que fica anexa à presente minuta e remetê-las à Assembleia Municipal para autorização das referidas delegações, conforme consta da alínea s), do artº.53º., da Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro

25 APROVAÇÃO DA ACTA EM MINUTA: - E, finalmente a Câmara por unanimidade, deliberou aprovar a presente acta lavrada em minuta, nos termos do número três do artigo nonagésimo segundo do Decreto-Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro. ENCERRAMENTO: - E, não havendo mais nada a tratar, pelo Excelentíssimo Senhor Presidente foi declarada encerrada a reunião pelas horas. E eu, Chefe de Divisão, a lavrei e subscrevi, nos termos do número dois do artigo nonagésimo segundo do Decreto-Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro. (Dr. José Inácio Marques Eduardo) (Hugo Miguel Bentes da Silva).. (Rui Manuel Rosa Lopes Correia).... (Dra. Susana Marina Francisco Gonçalves Ferreira) (Dra. Ana Maria Alferes Branco)... (Dr. João Carlos Canelas Pereira) (Jaime Morgado Botelho)