OS RECURSOS NATURAIS DE QUE A POPULAÇÃO DISPÕE: USOS, LIMITES E POTENCIALIDADES. Diversidade de recursos do subsolo

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1 OS RECURSOS NATURAIS DE QUE A POPULAÇÃO DISPÕE: USOS, LIMITES E POTENCIALIDADES. Diversidade de recursos do subsolo

2 A quantidade e a diversidade dos recursos minerais existentes no solo e no subsolo nacionais dependem das características geológicas das diferentes áreas do território. Já a sua produção está dependente da existência, ou não, de jazidas e da capacidade tecnológica existente no país para as explorar, ou seja, do nível de desenvolvimento da indústria extrativa, bem como da cotação no mercado nesse momento.

3 A DIVERSIDADE DOS RECURSOS MINERAIS Os recursos minerais podem, segundo as suas características, classificar-se em: minerais metálicos minerais não metálicos minerais energéticos na constituição encontram-se elementos metálicos, como o cobre, o estanho, o ferro e o volfrâmio. formados por elementos não metálicos, como, por exemplo, o sal-gema, o quartzo e o caulino. podem ser utilizados como fonte de energia, tais como o carvão, o petróleo, o gás natural e o urânio Fig. Amostra de cobre Fig. Amostra de quartzo Fig. Amostra de carvão

4 A DIVERSIDADE DOS RECURSOS MINERAIS Os recursos minerais podem, segundo as suas características, classificar-se em: rochas minerais e industriais rochas ornamentais destinam-se essencialmente, à transformação na indústria e à construção civil, como o granito, o calcário e as margas. Fig. Granito em bloco as que, pela sua beleza, são utilizadas na ornamentação de edifícios e ruas, bem como na construção de mobiliário e de peças decorativas, como o mármore, o calcário e alguns tipos de granito. Fig. Mobiliário em mármore

5 A DIVERSIDADE DOS RECURSOS MINERAIS Os recursos minerais podem, segundo as suas características, classificar-se em: águas minerais naturais águas de nascente as que provêm de fonte natural e cuja concentração em um ou mais elementos químicos é acentuada. as que provêm de fonte natural e que são consideradas próprias para beber.

6 Unidades Geomorfológicas de Portugal O interior da terra é constituído pelo núcleo, pelo manto, pela crosta terrestre e pelas zonas de fissuras (zonas de contacto entre as placas tectónicas). Devido às placas tectónicas há muito tempo atrás o Planeta terra separouse/dividiu-se (deriva dos continentes). As placas tectónicas são formadas nas zonas de divergência ou nas zonas de Rift, é nas zonas de fronteira entre as placas que se regista a grande maioria dos terramotos e erupções vulcânicas (existem 52 placas tectónicas). O movimento das placas tectónicas justifica, hoje em dia, o tipo de recursos minerais existentes no subsolo nacional (Portugal). Estes podem agrupar-se em: minerais metálicos e não metálicos, minerais energéticos, rochas industriais e ornamentais, águas minerais naturais e águas de nascente.

7 A distribuição dos recursos do subsolo e a localização geográfica das áreas onde é feita a sua exploração estão diretamente relacionadas com a estrutura geomorfológica e geológica do território nacional.

8 Esquema de formação geomorfológica de Portugal Maciço Antigo - Sedimentação - acumulação de areias, arenitos e argilas. - Compressão tectónica subdução intrusão do magma granitos - Metamorfização das rochas sedimentares areias, arenitos que originam os grauvaques argilas originam os xistos - Tectónica compressiva (cordilheira central) - Movimentos distensivos abatimento de blocos e formação das Orlas Mesocenozóicas Ocidental e Meridional - Sedimentação das Orlas com materiais do Maciço Antigo dá origem às margas, argilas e calcários nas Orlas. - Tectónica compressiva (Maciço Antigo emerge, bem como as Orlas) - Tectónica distensiva no sul (formam-se as Bacias Sedimentares do Tejo e do Sado)

9 As Unidades Morfoestruturais ou Geomorfológicas do Território Português Em Portugal continental é possível distinguir três grandes unidades geomorfológicas: o Maciço Hespérico (ou Maciço Antigo); as Orlas Sedimentares Ocidental e Meridional (ou Orlas Mesocenozoicas) as Bacias Sedimentares do Tejo e do Sado. Fig. Esquema morfoestrutural de Portugal continental

10 Maciço Hespérico ou Maciço Antigo unidade geomorfológica mais antiga; remonta ao Paleozóico abrange uma área, correspondente a cerca de 70% do território nacional. é constituído por rochas antigas e de grande resistência, de que são exemplos os granitos, os xistos, os calcários e os quartzitos. localização da maior parte das jazidas de minerais metálicos e energéticos, bem como de rochas ornamentais do país. Fig. Fig. Esquema Principais morfoestrutural rochas de Portugal de Portugal continental continental

11 Em termos geomorfológicos, o Maciço Antigo encontra-se dividido pela Cordilheira Central, que estabelece a separação entre duas áreas com características muito contrastantes: a norte deste sistema montanhoso predomina um relevo acidentado, com grandes elevações e alguns planaltos recortados por vales bastante profundos e encaixados; a sul, pelo contrário, estende-se a vasta peneplanície alentejana, que não é mais do que uma superfície aplanada, interrompida, por vezes, por alguns relevos residuais, como sejam as serras de S. Mamede, Marvão e Mendro. Fig. Maciço Antigo serra do Gerês Fig. Alentejo

12 Orlas Sedimentares, ou Mesocenozoicas antigas áreas deprimidas, nas quais se foram acumulando numerosos sedimentos provenientes do desgaste ocorrido por todo o Maciço Antigo. menor diversidade geológica: predominam as rochas de tipo sedimentar, tais como as areias, arenitos, margas, argilas, calcários. Em certas áreas existem também rochas magmáticas, como o basalto. As principais jazidas: setor das rochas industriais. Fig. Fig. Esquema Principais morfoestrutural rochas de Portugal de Portugal continental continental

13 A Orla Ocidental, formada na Era Secundária, estende-se ao longo de uma faixa litoral, desde Espinho até à serra da Arrábida; separa-se do Maciço Antigo por um acidente geológico complexo Falha de Porto-Tomar. a norte, a orla é constituída essencialmente por planícies sedimentares, onde predominam as areias, os arenitos, as margas, a argila e algum calcário; contudo, à medida que avançamos para o interior e para sul, esta área vaise tornando progressivamente mais elevada e acidentada; a sul dominam as planícies e os planaltos baixos; nesta área emerge o Maciço Calcário Estremenho, formado pelas serras de Sicó, Aire, Candeeiros e Montejunto; mais a sul surgem as serras de Sintra, essencialmente granítica, e a da Arrábida, de natureza calcária. Fig. Maciço Calcário Estremenho serra de Aire

14 Fig. Extração de mármore Fig. Extração de areias ORLA MERIDIONAL A Orla Meridional ocupa a faixa litoral algarvia. De estrutura enrugada, é baixa e plana junto à costa, mas tornase progressivamente mais elevada à medida que avançamos para o interior. predominam as rochas de origem sedimentar, tais como areias, arenitos, argilas, calcário, mármores e sal-gema (rocha salina formada por cloreto de sódio, cujo mineral é a halite).

15 Bacias Sedimentares Cenozoicas do Tejo e do Sado unidade morfoestrutural de formação mais recente; Originaram-se como resultado da deposição de materiais sedimentares marinhos e fluviais em áreas deprimidas, dando origem às atuais planícies do Tejo e do Sado. predominam as rochas sedimentares, tais como as areias, o cascalho, as argilas e o calcário. as maiores potencialidades de aproveitamento dos recursos minerais estão dirigidas para o setor das rochas industriais. Fig. Extração de areias Bacia Sedimentar do Tejo

16 Nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira a constituição geológica, de origem vulcânica, determina a reduzida diversidade de recursos minerais. Nos Açores explora-se sobretudo basalto, pedrapomes e argilas. Na ilha da Madeira extraem-se principalmente areias e basalto. Fig. Pedra -pomes Fig. Basalto

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18 Fig. Evolução da produção da indústria extrativa nacional ( ) A INDÚSTRIA EXTRATIVA Portugal é um país relativamente rico no que respeita à quantidade e diversidade de recursos minerais. a nossa indústria extrativa está ainda pouco desenvolvida e tem uma importância pouco significativa na economia nacional.

19 Além disso, a evolução recente evidencia uma tendência de diminuição do valor total da produção desde Fig. Evolução do valor da produção da indústria extrativa ( ) O setor do engarrafamento de águas naturais e de nascente apresentou uma tendência decrescente.

20 Os minerais para a construção, fruto da conjuntura desfavorável que o setor da construção civil e obras públicas atravessa, passou a ser o segundo setor da indústria extrativa, representando cerca de 35% do seu valor global em Fig. Evolução do valor da produção da indústria extrativa ( )

21 Fonte: DGEG (2012) Fig. Estrutura do valor da produção da indústria extrativa e principais substâncias produzidas (2011)

22 Desde o ano 2004, o comércio internacional destes produtos apresenta um saldo positivo, tendo a diferença entre as saídas e as entradas atingido, em 2011, os cerca de 350 milhões de euros. Fig. Evolução do comércio internacional da indústria extrativa portuguesa ( )

23 Indústria extrativa frágil e pouco significativa no contexto da economia nacional; em termos regionais e principalmente nas áreas economicamente menos desenvolvidas expressão relevante ao nível da criação de riqueza e, sobretudo, da oferta de emprego. Fig. Pessoal ao serviço na indústria Fig. extrativa Número ( ) de estabelecimentos em atividade ( )

24 Fonte: Somincor, Sociedade Mineira de Neves-Corvo, SA. AS PRINCIPAIS JAZIDAS E ÁREAS DE EXPLORAÇÃO MINERAIS METÁLICOS No nosso país, os minerais metálicos com maior significado são, por ordem decrescente de importância em valor, os de cobre, tungsténio (ou volfrâmio), zinco e estanho; explorados predominantemente nas regiões do Centro e do Alentejo. o projeto mineiro com maior relevância na atualidade é o de Neves Corvo, no Alentejo. Segue-se a região Centro, onde se localiza a mina da Panasqueira, produtora essencialmente de minérios de volfrâmio. Fig. Minas de Neves-Corvo Fig. Minas da Panasqueira

25 COBRE recurso mineral com maior produção em termos nacionais; particularmente utilizado pela indústria elétrica; maiores reservas de minério de cobre da Europa situam-se na Península Ibérica faixa piritosa ibérica. Nesta faixa destacam-se como principais jazidas de cobre as de Aljustrel, recentemente reativadas, e as de Neves Corvo, em Castro Verde, que são as grandes responsáveis por fazerem de Portugal o maior produtor comunitário. Fig. Faixa piritosa Fonte: ibérica Somincor Fig. Fig. Minas Produção de Neves de fio Corvo de cobre Castro Verde

26 Minas de Neves Corvo Castro Verde o jazigo mineral é considerado de qualidade excecional, quer em termos de quantidade quer em termos de qualidade. o número de empregos diretos e indiretos (em 2012) ascende a 1300, dos quais 90% são oriundos da região. nas minas de Neves Corvo e da Panasqueira obtém-se atualmente grande parte da produção de estanho. Fig. Explorações de minerais metálicos em Portugal continental

27 TUNGSTÉNIO metal branco e brilhante, obtido a partir da volframite, com variadas aplicações industriais. A partir dele são fabricadas as resistências de aquecimento, os contactos elétricos, os tubos de raios X e superligas. A sua elevada dureza promove a utilização em aplicações de natureza militar (fabrico de projéteis). abundante nos distritos de Castelo Branco, Viseu, Guarda, Vila Real e Bragança. maior parte da produção: concentrada nas minas da Panasqueira e uma pequena parte é explorada em Teixugueiras (Bragança). Fig. Amostra de tungsténio Fig. Minas da Panasqueira Fig. Cristais de volframite

28 CONCENTRADO DE ZINCO terceira substância em termos de importância relativamente ao valor gerado (2011) no conjunto dos minérios metálicos. produzido no complexo Neves Corvo. principal aplicação do zinco metálico é na produção de ligas ou na galvanização de estruturas de aço (Uma das ligas de zinco mais importantes é o bronze). produção anual tem apresentado grandes oscilações nos últimos anos. Fig. Evolução do valor da produção de minérios metálicos em Portugal ( )

29 Merece ainda destaque a eventual reabertura de algumas minas de ouro e prata em diversos pontos do nosso país, fruto da contínua subida de preços nos mercados internacionais. Fig. Ouro

30 MINERAIS INDUSTRIAIS explorados sobretudo nas regiões Norte e Centro; sua importância tem vindo a diminuir ao longo da última década e é atualmente bastante diminuta; Em 2011 representavam apenas 5% do valor total do setor. destacam-se a argila e o caulino (argila branca) cerca de 33% das receitas geradas pelo subsetor. Evidencia-se também o sal-gema (cloreto de sódio) explorado apenas em três minas situadas nas regiões de Leiria, Lisboa e Faro. Fig. Produção de minerais Fig. industriais, Evolução por da produção substâncias de (2011) minerais industriais ( ) Fig. Fig. Mina Mina de de sal-gema caulino

31 Fig. quartzo Há ainda outros minerais a serem objeto de exploração, como : quartzo; pegmatito com lítio; talco; feldspato; barita. provenientes de diversas minas localizadas, sobretudo, nas regiões Norte e Centro e servem principalmente de matéria-prima às indústrias cerâmica e do vidro. Fig. Explorações de minerais não metálicos ou industriais em Portugal continental (2011)

32 MINERAIS DE CONSTRUÇÃO podem dividir-se em: agregados, minerais para cimento e cal e rochas ornamentais; subsetor continua a ocupar um lugar cimeiro no contexto da indústria extrativa; desempenha um papel socioeconómico de grande importância, sobretudo ao nível do emprego. Fig. Produção de minerais de construção, por substâncias (2011)

33 Agregados: cuja produção tem oscilado na última década, a maior parte diz respeito à pedra britada siliciosa e à pedra britada calcária e, apenas uma pequena parte, à produção de areias e saibros. Minerais para cimento e cal: de um total de quase 10 milhões de toneladas produzidas em 2011, cerca de 94% corresponderam a minerais para cimento. Fig. Produção de agregados e de minerais para cimento e cal (2011)

34 Fig. Evolução da produção de agregados e minerais para cimento e cal ( ) No seu conjunto, os agregados e os minerais para cimento e cal representam aproximadamente 96% das toneladas movimentadas e 63% do valor gerado neste subsetor (2011), sendo o restante relativo às rochas ornamentais.

35 Fig. Xisto As rochas ornamentais, cuja exploração tem aumentado no nosso país, podem subdividir-se, de acordo com a sua composição, em: rochas carbonatadas, tais como mármore e rochas afins (calcário microcristalino e sedimentar e brecha calcária); rochas siliciosas, como o granito e rochas similares (sienito, gabro, serpentinito, diorito e pórfido ácido); Fig. Pedreira de mármore ardosias e xistos ornamentais. Fig. Bloco de granito Fig. Pedreiras de rochas ornamentais em Portugal continental (2011)

36 Fig. Produção de rochas ornamentais (2011) Fig. Evolução da produção de rochas ornamentais ( )

37 ROCHAS CARBONATADAS mais importantes, na medida em que, sendo as mais utilizadas na indústria de construção civil, são também as mais procuradas e, portanto, as mais comercializadas, tanto a nível interno como externo. destaca-se o mármore, que é explorado, sobretudo, nas regiões Centro e Sul do país. A faixa Estremoz-Borba-Vila Viçosa é a que possui a maior jazida nacional, da qual provém mais de 90% do mármore extraído em Portugal. Fig. Mina de extração de mármore

38 O calcário ornamental é explorado em Montemor (Loures) e em Pero Pinheiro (Sintra), enquanto a brecha calcária é extraída em Alportel (Algarve) e em Setúbal (serra da Arrábida). Fig. Serra da Arrábida - Setúbal

39 ROCHAS SILICIOSAS destaca-se o granito; encontram-se bastante dispersas pelo território nacional. rochas de exploração industrial relativamente recente; sua extração feita predominantemente no Alentejo (distritos de Évora e Portalegre), no Centro (Guarda e Viseu) e no Norte (Braga, Bragança e Vila Real). Fig. Granito em bloco. representam cerca de 25% do valor obtido no subsetor (aproximadamente 36,5 milhões de euros, em 2011).

40 O subsetor dos minerais de construção está largamente dependente da dinâmica da construção civil, o que, no atual contexto de crise profunda que este conjunto de empresas atravessa, não permite perspetivar, a médio prazo, resultados animadores. Peso que este tipo de minerais possui na estrutura do comércio internacional da indústria extrativa: em 2011, representava cerca de 37% do valor total das saídas. Fig. Estrutura do comércio internacional da indústria extrativa (2011)

41 ÁGUAS MINERAIS DE NASCENTE Portugal dispõe de um considerável potencial hidromineral, no que diz respeito às águas minerais e de nascente, visível no elevado número de ocorrências e na grande diversidade hidroquímica, associada à heterogeneidade geológica do país. Espacialmente, é nas regiões Norte e Centro que existem os principais recursos hidrominerais e águas de nascente reconhecidos no território continental português, com cerca de 74% do total. Fig. Distribuição e quimismo das águas minerais naturais em Portugal

42 O subsetor das águas naturais e de nascente representava, em 2011, quanto à criação de riqueza, cerca de 21% do valor total da indústria extrativa. Era também responsável, na mesma data, por cerca de 2% do valor das saídas, o que correspondia a uma receita de quase 14 milhões de euros. Quanto às águas termais, o número de estâncias em atividade, em 2011, atingia quase as quatro dezenas (37), enquanto as que se dedicavam ao engarrafamento eram 33. Fig. Número de estabelecimentos em atividade no subsetor das águas minerais e de nascente ( )

43 ÁGUAS ENGARRAFADAS a produção e a venda apresentam um crescimento muito significativo. resultado do aumento do consumo, motivado principalmente pela melhoria do nível de vida das pessoas e pela maior exigência dos consumidores em relação à natureza e à qualidade da água. Portugal: posição de destaque a nível europeu, com um consumo médio per capita (em 2011) superior à média comunitária. Fig. Evolução do consumo de águas engarrafadas vendas no mercado nacional ( )

44 TERMALISMO procura crescente das estâncias termais enquanto destinos de lazer, para férias e fins de semana turismo termal, tendência, aliás, comum aos restantes países europeus. cada vez mais um produto turístico composto. fatores curativos baseados no aproveitamento das águas termais deixaram de ser os únicos a fundamentar a deslocação dos turistas, havendo cada vez mais turistas a fazerem-no por razões lúdicas e de bem-estar. Fig. Águas termais

45 As estâncias termais, quando devidamente promovidas e dotadas de serviços de saúde apropriados e da indispensável animação turística podem constituir um elemento de atração importante, ajudando ainda a reduzir a forte sazonalidade e a excessiva concentração turística que caracterizam o turismo em Portugal. A potencialização das águas termais, enquanto recurso endógeno (aproveitado para a atividade turística), pode vir, assim, a constituir-se como fator de dinamização de muitas regiões do nosso país. Fig. A distribuição geográfica dos recursos hidrotermais em Portugal continental (2011)

46 Fig. Comportamento recente do termalismo clássico e do Fig. Evolução de inscrições e proveitos em termalismo clássico termalismo de bem-estar e lazer ( ) ( ) Os dados disponíveis sobre o comportamento da atividade termal nos últimos anos permitem verificar que: o termalismo clássico continua a registar um decréscimo no numero de clientes; o segmento de bem-estar e lazer aumentou significativamente (mais 36% no mesmo período).

47 Aproveitando as tendências internacionais, que apontam para um crescimento do mercado das viagens de saúde e bem-estar a um ritmo de 5 a 10% ao ano Portugal deve continuar a desenvolver iniciativas, no sentido de tornar estas unidades mais atraentes, modernas e rentáveis, oferecendo um leque de serviços cada vez mais abrangente e diversificado.

48 FIM DA APRESENTAÇÃO

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