PORQUE TRATAR O PISO?

Transcrição

1 APOIO

2

3 PORQUE TRATAR O PISO? - Protege a superfície do piso do acúmulo de sujidades nos poros; - Torna a superfície mais resistente ao atrito das sujidades trazidas na sola dos calçados; - Facilita o trabalho de limpeza, uma vez que a sujeira não terá onde aderir/grudar/impregnar; - Deixa o piso com uma aparência mais agradável; - Agrega maior visibilidade ao serviço prestado; - Aumenta a rentabilidade do contrato.

4 ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO DE PISO É NECESSÁRIO LEVANTAR UMA SÉRIE DE INFORMAÇÕES, VAMOS CHAMAR ESSE PROCESSO DE DIAGNÓSTICO: 1. Tipo de Piso: Frio ou Quente; Aceita ou não tratamento; 2. Histórico do Piso: Tudo o que já foi feito ou aplicado nele; 3. Tipos de Sujidade: Solta, solúvel em água ou impregnada; 4. Tráfego: Alto, médio ou baixo; 5. Área: Aberta ou fechada, qual o grau de obstrução e a metragem quadrada correta para cálculo de consumo; 6. Tempo de execução: Quanto tempo é disponibilizado para a tarefa; 7. Pessoas; a equipe esta preparada e treinada; 8. Clima: Umidade relativa do ar esta adequada; 9. Produtos: Quais produtos são os corretos para a utilização; 10.Equipamentos: Equipamentos ideais para uso neste processo;

5 1. Tipo de Piso: Frio ou Quente MADEIRA NATURAL TACO, RIPA, ETC... VINÍLICOS MANTAS E PLACAS PISOS QUENTES LAMINADOS EMBORRACHADOS PLURIGOMA CARPETE

6 PISOS FRIOS GRANITO 1. Tipo de Piso: Frio ou Quente ARDÓSIA GRANILITE MIRACEMA PORCELANATO MÁRMORE CIMENTO LISO/ QUEIMADO CERÂMICA

7 1. Tipo de Piso: Frio ou Quente DIFERENÇAS BÁSICAS PISOS FRIOS 1. São basicamente rochas ou tem em sua composição algum tipo de mineral; 2. Aceitam grande quantidade de água e produto na lavação; 3. São assentados sobre cimento ou argamassa; 4. Tem rejunte; 5. São resistentes ao fogo, não ao calor. PISOS QUENTES 1. São basicamente compostos por elementos orgânicos; 2. Não aceitam grande quantidade de água e produto na lavação; 3. São colados sobre o contrapiso; 4. Não tem rejunte; 5. Não são resistentes ao fogo, nem ao calor.

8 1. Tipo de Piso: Aceita ou não tratamento; Não porosos Pouco porosos Porosos Capacidade de Absorver Líquidos - CAL A CAL é que vai determinar se o piso aceita ou não tratamento PISO NÃO POROSO Muito Porosos

9 2. Histórico do Piso: Tudo o que já foi feito ou aplicado na superfície do piso, é um relatório descritivo dos procedimentos e das datas em que foram efetivamente executados. Quando foi feita a primeira remoção completa? Qual tipo de disco ou escova foi utilizado? Que marca e tipo de Detergente Removedor de Ceras foi utilizada e qual a diluição feita? Qual a marca e quantas camadas de produto foram aplicadas? Qual a periodicidade das limpezas de manutenção? Qual o produto usado na limpeza de manutenção? Qual a marca e quantas recamadas de produto foram aplicadas?

10 3. Tipos de Sujidade: Solta, solúvel em água ou impregnada. (Esta informação vai nos ajudar a escolher o tipo de detergente e materiais ideais para a limpeza de manutenção) SOLTAS / FÁCIL Fáceis de remover com um simples processo de varrição ou com o uso do Mop Pó. SOLÚVEIS EM ÁGUA / MÉDIA Exigem uso de água para sua remoção. IMPREGNADAS / DIFÍCIL Exigem combinação de pessoas, produtos, Máquinas e acessórios para sua remoção.

11 4. Tráfego: Alto, médio ou baixo; ESTA INFORMAÇÃO IRÁ AJUDAR NA ESCOLHA DO TIPO E GRAU DE DUREZA/RESISTÊNCIA DA BASE SELADORA E DO ACABAMENTO IMPERMEABILIZANTE UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE PISOS. NÃO NECESSARIAMENTE, O MESMO TIPO DE PRODUTO USADO EM UM SUPERMERCADO, DEVE SER USADO EM UM ESCRITÓRIO, OU CONDOMÍNIO, POR EXEMPLO. O DESGASTE/ATRITO SOFRIDO PELA SUPERFÍCIE DO PISO É DIFERENTE, E O CUSTO DOS PRODUTOS DIFEREM DE ACORDO COM SEU GRAU DE DUREZA/RESISTÊNCIA, QUALIDADE DA MATÉRIA PRIMA, TEOR DE SÓLIDOS, ETC...

12 5. Área: Externa ou Interna, qual o grau de obstrução e a metragem quadrada correta ÁREAS EXTERNAS NÃO DEVEM SER TRATADAS, EM VIRTUDE DE FICAREM EXPOSTAS ÁS INTEMPÉRIES (Mau tempo), TAIS COMO CHUVAS ÁCIDAS, VENTOS FORTES COM PARTÍCULAS SÓLIDAS, RAIOS DE SOL, ETC... ISSO TUDO DANIFICARÁ DE ALGUMA FORMA A SUPERFÍCIE. GRAU DE OBSTRUÇÃO SIGNIFICA TUDO AQUILO QUE, COM CERTEZA, VAI ATRAPALHAR O TRATAMENTO DE PISOS. DESDE AS POLTRONAS, FIXAS OU NÃO, OS MÓVEIS, COLUNAS DE SUSTENTAÇÃO, DIVISÓRIAS COM OU SEM TECIDO, PAREDES DE VIDRO, ETC.. QUANTO MAIOR FOR ESSE GRAU DE OBSTRUÇÃO, MAIOR SERÁ O TEMPO NECESSÁRIO PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO. A METRAGEM QUADRADA (LARGURA X COMPRIMENTO) CORRETA VAI FAZER COM QUE O CUSTO FIQUE DEVIDAMENTE AJUSTADO E NÃO PERMITA SOBRA DE PRODUTOS. O CUSTO MAIS PESADO NO PROCESSO DE TRATAMENTO DE PISO, DEPOIS DAS DESPESAS COM PESSOAL, É JUSTAMENTE O DOS PRODUTOS UTILIZADOS. SE TIVERMOS A METRAGEM CERTA O CÁLCULO DE CONSUMO FICARÁ MAIS PERTO DA REALIDADE.

13 6. Tempo de execução: Quanto tempo é disponibilizado para a tarefa PARTINDO DO PRINCÍPIO DE QUE TEMPO É DINHEIRO OU QUE O TEMPO TEM UM ALTO CUSTO, É MUITO IMPORTANTE UM PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO MINUCIOSOS ANTES DE INICIAR O TRABALHO PROPRIAMENTE DITO. ASSIM SENDO LEVANTAR A INFORMAÇÃO DE QUANTO TEMPO O CLIENTE VAI DISPONIBILIZAR A ÁREA PARA A EXECUÇÃO DA TAREFA É DE SUMA IMPORTÂNCIA. OUTROS FATORES A SEREM LEVADOS EM CONTA DIZEM RESPEITO AO TEMPO EM QUE A EQUIPE VAI TER QUE FICAR ESPERANDO. ESPERANDO O PRODUTO AGIR, O PISO SECAR E AS CAMADAS DE BASE SELADORA E ACABAMENTO IMPERMEABILIZANTE SECAREM. FAZENDO UM CÁLCULO BEM GROSSEIRO, ESSE TEMPO DE ESPERA PODE CHEGAR A 135 MINUTOS. OU SEJA, 02 HORAS E 15 MINUTOS DE UM TEMPO QUE NÃO VAI VOLTAR. POR ISSO O PLANEJAMENTO E A ORGANIZAÇÃO SÃO IMPORTANTÍSSIMOS.

14 7. Pessoas: a equipe preparada e treinada É CONDIÇÃO ESSENCIAL QUE TODOS OS COLABORADORES ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE TRATAMENTO DE PISOS ESTEJAM DEVIDAMENTE PREPARADOS E TREINADOS. TODOS DEVEM SABER EXATAMENTE O QUE CADA UM DEVE FAZER. NÃO É ACONSELHÁVEL QUE UM FUNCIONÁRIO SEJA DESIGNADO PARA A EXECUÇÃO DESTA TAREFA, LOGO NO PRIMEIRO DIA DE TRABALHO. ISSO COM CERTEZA VAI CAUSAR ACIDENTE E DANOS MUITAS VEZES IRREVERSÍVEIS, TANTO ÀS PESSOAS COMO AO AMBIENTE FÍSICO.

15 8. Clima: Umidade relativa do ar esta adequada O CLIMA É FATOR DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA A REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE PISOS. QUANDO A UMIDADE RELATIVA ESTA MUITO BAIXA, TODO O LÍQUIDO QUE FOR COLOCADO NA SUPERFÍCIE DO PISO VAI SECAR RÁPIDO DEMAIS E AO CONTRÁRIO VAI DEMORAR MUITO PARA A COMPLETA SECAGEM. REQUER MUITA ATENÇÃO A ESCOLHA DA DATA ADEQUADA PARA A REALIZAÇÃO DESTA TAREFA.

16 9. Produtos: Quais são os corretos para a utilização? DETERGENTES PARA UM RESULTADO PERFEITO, É NECESSÁRIO O USO DO TIPO DE PRODUTO ADEQUADO, ENTÃO ATENÇÃO AO ph IDEAL DO DETERGENTE, DE ACORDO COM O PROCEDIMENTO. LIMPEZA DE MANUTENÇÃO, CONSERVAÇÃO E LEVE SUJIDADES SUPERFICIAIS ORGÂNICAS E MINERAIS OLEOSIDADES, FULIGEM e/ou GORDURA LIMPEZA PESADA SUJIDADES ORGÂNICAS SUJIDADES IMPREGNADAS REMOVEDOR DE CERAS E ACABAMENTOS ACRÍLICOS RENDIMENTO MÉDIO: 10 m2 / litro. Em condições normais de uso.

17 9. Produtos: Quais são os corretos para a utilização? Compostos químicos destinados a proteger a superfície do atrito direto, além de proporcionar melhor aspecto através do brilho. As ceras possuem níveis diferentes de brilho e durabilidade entre elas, por isso em função do tráfego diário o cliente deverá buscar a cera que por sua resistência, facilidade de remoção de marcas e facilidade de restauração, mantenha e realce o piso com alto brilho e com o menor custo de manutenção por m2 /ano. As ceras poderão ser compatíveis com polimento de Alta (HS) ou de Ultra Alta Velocidade (UHS) - acima de 1500 rpm.

18 9. Produtos: Quais são os corretos para a utilização? BRILHO É O REFLEXO DA LUZ EM UMA SUPERFÍCIE, ENTÃO QUANTO MAIS NIVELADA ESTIVER ESSA SUPERFÍCIE, MAIOR SERÁ O GRAU DE BRILHO. AS CERAS DURAS DE USO PROFISSIONAL FAZEM COM QUE ESSE NIVELAMENTO OCORRA NO PISO. BRILHO NÃO SIGNIFICA LIMPEZA, UMA SUPERFÍCIE NECESSITA SER LIMPA, MESMO QUE ESTEJA ENCERADA E BRILHANTE.

19 9. Produtos: Quais são os corretos para a utilização? TIPOS DE CÊRA DURAS BASE SELADORA E ACABAMENTO IMPERMEABILIZANTE Suas partículas se fundem formando um filme resistente. Polímeros acrílicos e secantes. Nivelam o piso. Alta resistência ao tráfego e antiderrapante. Maior brilho e resistência com o uso de HS e UHS após a cura total em média 24 hs após a aplicação da última camada. Dois em um: Um único produto faz a função de Base Seladora e Impermeabilizante.

20 9. Produtos: Quais são os corretos para a utilização? Base seladora Polímeros maiores Mais moles Preenchem os poros Nivelam o piso RENDIMENTO MÉDIO 1ª. Camada até 65 m2 / litro 2ª. Camada até 70 m2 / litro Impermeabilizantes Polímeros menores Mais duros BRILHO RENDIMENTO MÉDIO 1ª. Camada até 75 m2 / litro 2ª. Camada até 85 m2 / litro 3ª. Camada até 95 m2 / litro

21 QUANTAS CAMADAS DEVO UTILIZAR? Somente em pisos porosos e pouco porosos Toda cera dura tem em sua composição os sólidos, que é a parte que fica no piso. Todo tratamento de pisos tem que ter pelo menos 100% de teor de sólidos (esta informação pode ser encontrada na FICHA TÉCNICA DO PRODUTO) e com mínimo de 05, e máximo de 7 camadas. Lembrando que quanto maior for a altura da camada, maior será a quantidade de sólidos. A cera tem que ser espalhada uniformemente. Base seladora - média 18% Impermeabilizantes - média 22% + 2 camadas = 36 % 3 camadas = 66 % = 102 %

22 10. Equipamentos: Os mais adequados para uso neste processo MOP Pó para a remoção de sujidades sólidas antes do processo de lavação e entre a aplicação de cada uma das camadas. Mop àgua com Balde Dupla Água com Espremedor e Placa de Alerta de Piso Molhado, para uso no processo acima quando não houver a extratora. MOP Água ou Mopita para o espalhamento do detergente removedor de ceras acrílicas, devidamente diluído, na superfície do piso. Aconselhamos o uso de balde simples e uma cabeleira com muito uso. Lembrando que após o uso todo esse material deve ser lavado e enxaguado. RASPADOR MULTIUSO Remoção de sujidades aderidas ao piso. Com cabo ou sem.

23 10. Equipamentos: Os mais adequados para uso neste processo Rodo Profissional para recolher toda a emulsão resultante do processo de remoção e do enxágue. Enceradeira Industrial para o procedimento de remoção de Tratamento de Piso muito antigo, com o uso do acessório correto para o tipo de superfície do piso. Suporte LT com Cabo para a remoção nos locais onde a enceradeira não alcança, com o uso de fibra verde ou fibraço. Disco Preto Removedor ou Disco Preto Onix (Hi Pró) para pisos com superfícies perfeitamente lisas e niveladas. Escova de Nylon Macio ou Médio para pisos sem nivelamento (Plurigoma por exemplo). Extratora Lavadora de Pisos para o recolhimento da emulsão resultante do processo de remoção e posteriormente de todos os líquidos resultantes do enxágue.

24

25 VISITE OBRIGADO PELA SUA PRESENÇA! ATÉ BREVE!!!