ACIDENTE RADIOATIVO EM GOIÂNIA CÉSIO 137. Acadêmicos: Angélica Porcino, Jamille Cristina, Leandro Dias e Maycon César.

Transcrição

1 ACIDENTE RADIOATIVO EM GOIÂNIA CÉSIO 137 Acadêmicos: Angélica Porcino, Jamille Cristina, Leandro Dias e Maycon César.

2 Fonte: Acesso em: 18/09/2017.

3 13 de setembro de 1987 Aparelho contendo material radioativo. Foi achado e aberto por catadores de papel, em Goiânia. Foi vendida a um ferro velho para Devair Alves Ferreira.

4 Fonte: Acesso em: 18/09/2017

5 Césio-137 Fonte: Acesso em: 18/09/2017.

6 Antigo Ferro Velho:

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8 Os moradores com suspeita de contaminação foram retirados de casa e levados para o estado Olímpico para uma triagem. O campo se tornou se tornou abrigo para muitas famílias. Mais de pessoas foram monitoradas. Quando o índice de contaminação estavam altos, os pacientes eram levados para hospitais da capital. Casas inteiras foram demolidas.

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10 Abadia de Goiás distante (24 quilômetros de Goiânia.) Onde foi construída uma área especial para descarte de material radioativo. Após o desastre foram recolhidos mais 13,4 toneladas de lixo radioativo, armazenados em um depósito subterrâneo.

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13 Poucos dias depois, as pessoas expostas ao césio 137 começaram a apresentar os sintomas típicos de contaminação diarreia, nâuseas, tonturas e vômito; As primeiras vítimas fatais foram a mulher de Ferreira, Maria Gabriela, que morreu no dia 23 de outubro de 1987, e sua sobrinha, a menina Leide, de 6 anos, que ingeriu pequenas quantidades de césio depois de brincar com o pó azul. A menina foi a vítima que apresentou a maior dose de radiação. Ela morreu horas depois da tia.

14 As outras duas mortes confirmadas em decorrência do contato com o césio 137 foram as dos funcionários do ferro-velho Israel Batista dos Santos, de 20 anos, no dia 27 de outubro, e Admilson Alves de Souza, de 18 anos, que morreu no dia seguinte. Os registros oficiais indicaram apenas essas quatro mortes, mas a Associação de Vítimas do Césio 137 aponta 60 mortes e pelo menos 1,6 mil pessoas afetadas diretamente pela exposição ao material.

15 Israel Batista dos Santos, 22 anos, foi empregado de Devair Ferreira. Fonte: om/goias/notici a A menina Leide, então com seis anos, foi uma das vítimas do acidente. Maria Gabriela levou o césio-137 dentro de um saco para a Vigilância Sanitária (Foto: Divulgação/ Cnen). Fonte: m/goias/noticia/

16 Mesmo 30 anos após o acidente com o césio-137, várias pessoas afetadas, direta ou indiretamente, apresentam problemas de saúde e reclamam da falta de oferta de medicamentos, em Goiânia.

17 Entre as vítimas do acidente que sobreviveram está o pensionista e catador de material reciclável Donizeth Rodrigues de Oliveira, de 52 anos; Depois de 30 anos, conta que já sofreu seis infartos, tem uma hérnia na barriga e infecções nos dentes que não consegue tratar.

18 O Centro de Atendimento aos Radioacidentados (Cara) é o órgão da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES- GO) responsável pelos atendimentos, dividiu os pacientes em três grupos;

19 Os pacientes do Grupo 1 são aqueles que, na época, foram avaliados e apresentaram mais de 20 rads no corpo, que é a unidade que mede a quantidade de radiação identificada; Os membros do Grupo 2 são aqueles que apresentaram menos de 20 rads; Grupo 3 é formado por vizinhos do local onde houve o acidente e trabalhadores que atuaram na área contaminada.

20 As vítimas do acidente também reclamam da assistência médica que recebem 30 anos depois do ocorrido. Elas avaliam que, mesmo com plano de saúde e centro de atendimento exclusivo, não conseguem resolver os problemas que têm.

21 CÉSIO-137

22 O Césio é um elemento químico de símbolo Cs e número atômico 55, com massa atômica de 132,9 u. Trata-se de um metal alcalino macio de cor prateado-dourado, com um ponto de fusão de 28,44 C, um dos únicos cinco metais elementares que se podem encontrar em estado líquido a temperatura ambiente.

23 As suas propriedades físicas e químicas assemelham-se às do rubídio e às do potássio. É extremamente reativo e pirofórico, reagindo com a água a temperaturas de até 116 C.

24 O Césio-137, assim como qualquer outro isótopo, possui forte tendência para fixar-se no solo, porém possui alta mobilidade somente em solos orgânicos, o que não ocorre em solos minerais, facilitando a sua bioacumulação em plantas e dificultando sua lixiviação para rios e lagos. Sua retenção é predominante em solo rico em minerais micáceos.

25 A contaminação por Cs-137 pode ser prevenida através da construção de sarcófagos de isolamento do material radioativo ou remediada através da lavagem das roupas dos contaminados com água e sabão e ingestão de quelante Azul de Prússia pra eliminação dos efeitos da radiação.

26 Esse isótopo do césio foi o responsável por causar o acidente radiológico de Goiânia, considerado um dos maiores acidentes radioativos já ocorridos.

27 O Cs-137 é perigoso à saúde humana por causar infertilidade e câncer em pequenas doses. Os principais sintomas de contaminação são náusea, vômito, diarréia e tonturas, sintomas clássicos da Síndrome Aguda de Radiação, podendo causar insuficiência da medula óssea, lesões dérmicas e até mesmo levar ao óbito.

28 O Cs-137 é perigoso à saúde humana por causar infertilidade e câncer em pequenas doses. Os principais sintomas de contaminação são náusea, vômito, diarréia e tonturas, sintomas clássicos da Síndrome Aguda de Radiação, podendo causar insuficiência da medula óssea, lesões dérmicas e até mesmo levar ao óbito.

29 Os impactos sociais e ambientais

30 Processo de descontaminação do local atingido pelo Cs137

31 O gerenciamento dos resíduos gerados no acidente O processo de limpeza produziu toneladas de lixo atômico, que necessitou ser acondicionado em 14 contêineres que foram totalmente lacrados. Dentro deles estão caixas e tambores, que permanecerão perigosos para o meio ambiente por 180 anos. Depósitos temporários de resíduos do acidente em Goiânia

32 Contentores definitivos preparados para cobertura Depósitos I e II já aterrados em situação definitiva de armazenamento

33 Seguindo o ditado antes tarde do que nunca, em junho de 1997 a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) inaugurou uma nova unidade especializada, denominada Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO) em Abadia de Goiás. Lá estão situados dois depósitos definitivos, que abrigam os rejeitos oriundos do acidente radiológico com o Césio 137 de Um deles abriga 40% do volume total do material recolhido, rejeitos cuja concentração radioativa é tão baixa que poderiam ser definidos como lixo comum. No segundo depósito estão os rejeitos efetivamente radioativos, dentre eles os restos da fonte principal que originou o acidente. Sede do CRCN-CO

34 Localização do depósito de armazenamento de resíduos radioativos envolvendo césio 137

35 REFERÊNCIAS: anos-coberturas-acidente-radioativo-em-goiania-cesio-137/ dente-radioativo-em-goiania-cesio-137/acidente-radioativo-emgoiania-cesio-137-a-historia.htm