Relatório sobre as contas anuais da Empresa Comum Clean Sky relativas ao exercício de acompanhado da resposta da Empresa Comum

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1 Relatório sobre as contas anuais da Empresa Comum Clean Sky relativas ao exercício de 2016 acompanhado da resposta da Empresa Comum 12, rue Alcide De Gasperi - L Luxembourg T (+352) E eca-info@eca.europa.eu eca.europa.eu

2 2 ÍNDICE Pontos Introdução 1-10 Constituição da Empresa Comum Clean Sky 1-2 Governação 3-5 Objetivos 6 Recursos 7-10 Opinião Opinião sobre a fiabilidade das contas 12 Opinião sobre a legalidade e regularidade das receitas subjacentes às contas 13 Opinião sobre a legalidade e regularidade dos pagamentos subjacentes às contas 14 Competências da gestão e dos responsáveis pela governação Responsabilidades do auditor relativamente à auditoria das contas e das operações subjacentes Gestão orçamental e financeira Execução do orçamento de Execução plurianual do orçamento no âmbito do 7º PQ Execução plurianual do orçamento no âmbito do Horizonte Controlos internos Quadro de controlo interno 32 Gestão das subvenções do programa Horizonte Acompanhamento e apuramento do pré-financiamento 34 Anexo - Seguimento dado às observações dos exercícios anteriores

3 3 INTRODUÇÃO Constituição da Empresa Comum Clean Sky 1. A Empresa Comum para a execução da Iniciativa Tecnológica Conjunta no domínio da aeronáutica (Empresa Comum Clean Sky), sediada em Bruxelas, foi constituída em dezembro de 2007 no âmbito do Sétimo Programa-Quadro de Investigação (7º PQ) por um período de 10 anos e iniciou o seu funcionamento autónomo em 16 de novembro de Em 6 de maio de 2014, o Conselho prolongou a existência da Empresa Comum até 31 de dezembro de A Empresa Comum Clean Sky é uma parceria público-privada no domínio da investigação e inovação em aeronáutica. No âmbito do novo regulamento, os membros fundadores da Empresa Comum são a União Europeia (UE), representada pela Comissão, os líderes industriais dos Demonstradores Tecnológicos Integrados (ITD), das Plataformas de Demonstração de Aeronaves Inovadoras (IADP) e das Áreas Transversais (TA) e os "parceiros principais", selecionados mediante convites à apresentação de propostas concorrenciais. Os membros associados da primeira fase da Empresa Comum Clean Sky mantêm o seu estatuto até estarem concluídas as atividades de investigação iniciadas ao abrigo do Regulamento (CE) nº 71/2008 em que participem Regulamento (CE) nº 71/2008 do Conselho, de 20 de dezembro de 2007, relativo à constituição da empresa comum Clean Sky (JO L 30 de , p. 1). Regulamento (UE) nº 558/2014 do Conselho, de 6 de maio de 2014, que estabelece a Empresa Comum Clean Sky 2 (JO L 169 de , p. 77). Na sequência do primeiro convite à apresentação de propostas para Parceiros Principais, 76 novos parceiros juntaram-se ao programa em 2015, tornando, deste modo, o programa de captação de membros da Clean Sky 2 maior do que o da Clean Sky (66 associados). Em 2015, a Empresa Comum lançou um segundo convite à apresentação de propostas para Parceiros Principais.

4 4 Governação 3. A estrutura de governação da Empresa Comum Clean Sky é constituída, nomeadamente, pelo Conselho de Administração, o Diretor Executivo, o Grupo de Representantes dos Estados e o Conselho Consultivo Científico e Tecnológico. 4. O Conselho de Administração é composto por um representante da Comissão, em nome da União, um representante de cada líder industrial, um representante dos parceiros principais por ITD, um representante dos associados por ITD e um representante dos parceiros principais por IADP. O Conselho de Administração é o principal órgão decisório e é responsável pelas operações da Empresa Comum e pela supervisão das suas atividades. O Diretor Executivo é responsável pela gestão corrente da Empresa Comum. 5. O Grupo de Representantes dos Estados é uma rede de representantes nacionais de Estados-Membros da UE e outros países que prestam aconselhamento e formulam pareceres sobre a orientação e as operações estratégicas da Empresa Comum. O Conselho Consultivo Científico e Tecnológico é composto por cientistas e engenheiros, e presta aconselhamento sobre questões tecnológicas, ambientais e socioeconómicas. Objetivos 6. Os principais objetivos da Empresa Comum Clean Sky consistem em melhorar de forma significativa o impacto ambiental das tecnologias aeronáuticas e reforçar a competitividade da aviação europeia. Recursos 7. A contribuição máxima da UE para a primeira fase das atividades de investigação e os custos administrativos da Empresa Comum Clean Sky é de 800 milhões de euros, provenientes do Sétimo Programa-Quadro de Investigação (7º PQ) 4. Deste montante, é atribuído um máximo de 400 milhões de euros aos líderes ITD e de 200 milhões de euros aos membros associados. Os líderes ITD e os membros associados devem contribuir com 4 Artigo 5º, nº 1, do Regulamento (CE) nº 71/2008.

5 5 recursos que terão de ser pelo menos equivalentes à contribuição da UE. O montante remanescente de, pelo menos, 200 milhões de euros deve ser atribuído aos parceiros principais selecionados através dos convites à apresentação de propostas concorrenciais A contribuição máxima da UE para a segunda fase das atividades é de milhões de euros, provenientes do programa Horizonte Os líderes e parceiros principais da Empresa Comum devem contribuir com recursos num montante mínimo de 2 193,7 milhões de euros 7, que consistem em contribuições em espécie, num montante mínimo de 1 228,5 milhões de euros, para as atividades operacionais da Empresa Comum, juntamente com um montante mínimo de 965,2 milhões de euros de contribuições em espécie para atividades adicionais As despesas administrativas da segunda fase da Empresa Comum Clean Sky (Clean Sky 2) não podem ser superiores a 78 milhões de euros e são cobertas por contribuições financeiras repartidas equitativamente, numa base anual, entre a União e os membros 9 privados. 10. Em 2016, o orçamento da Empresa Comum Clean Sky foi de 287,8 milhões de euros (2015: 246 milhões de euros). Em 31 de dezembro de 2016, a Empresa Comum contava com 41 efetivos (2015: 36) Artigo 13º, nº 1, dos Estatutos da Empresa Comum Clean Sky (Anexo I do Regulamento (CE) nº 71/2008). Artigo 3º, nº 1, do Regulamento (UE) nº 558/2014. Artigo 4º, nº 1, do Regulamento (UE) nº 558/2014. Nos termos do artigo 4º, nº 2, alínea b), do Regulamento (UE) nº 558/2014, as atividades adicionais são contribuições para atividades fora do âmbito do plano de trabalho da Empresa Comum mas que contribuem para a realização dos objetivos da Iniciativa Tecnológica Conjunta Clean Sky. Segundo o artigo 4º, nº 4, do referido regulamento, os custos das atividades adicionais devem ser certificados por um auditor externo independente e não são objeto de auditoria por parte da Empresa Comum, do TCE ou de qualquer organismo da UE. Artigo 15º, nº 2, dos Estatutos da Empresa Comum Clean Sky (Anexo I do Regulamento (UE) nº 558/2014). Podem encontrar-se mais informações sobre a Empresa Comum e respetivas atividades no seu sítio Internet:

6 6 OPINIÃO 11. A auditoria do Tribunal incidiu sobre: a) as contas da Empresa Comum, que são constituídas pelas demonstrações financeiras 11 e pelos relatórios de execução orçamental 12 relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016; b) a legalidade e regularidade das operações subjacentes a essas contas, como exige o artigo 287º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE). Opinião sobre a fiabilidade das contas 12. Na opinião do Tribunal, as contas da Empresa Comum relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 refletem fielmente, em todos os aspetos materialmente relevantes, a sua situação financeira nessa data, bem como os resultados das suas operações, fluxos de caixa e variação da situação líquida do exercício então encerrado, em conformidade com as disposições do seu Regulamento Financeiro e as regras contabilísticas adotadas pelo contabilista da Comissão. Estas baseiam-se nas normas de contabilidade internacionalmente aceites para o setor público. Opinião sobre a legalidade e regularidade das receitas subjacentes às contas 13. Na opinião do Tribunal, as receitas subjacentes às contas relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 são, em todos os aspetos materialmente relevantes, legais e regulares As demonstrações financeiras incluem o balanço e a demonstração de resultados financeiros, a demonstração dos fluxos de caixa, a demonstração da variação da situação líquida, bem como uma síntese das políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas. Os relatórios de execução orçamental incluem os relatórios que agregam todas as operações orçamentais e as notas explicativas.

7 7 Opinião sobre a legalidade e regularidade dos pagamentos subjacentes às contas 14. Na opinião do Tribunal, os pagamentos subjacentes às contas relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 são, em todos os aspetos materialmente relevantes, legais e regulares. Competências da gestão e dos responsáveis pela governação 15. Nos termos dos artigos 310º a 325º do TFUE e do Regulamento Financeiro da Empresa Comum, a gestão é responsável pela elaboração e apresentação das contas, baseadas nas normas de contabilidade internacionalmente aceites para o setor público, e pela legalidade e regularidade das operações subjacentes. Compete-lhe conceber, executar e manter controlos internos relevantes para a elaboração e apresentação de demonstrações financeiras isentas de distorções materiais, devidas a fraudes ou erros. A gestão é igualmente responsável por garantir que as atividades, as operações financeiras e as informações refletidas nas demonstrações financeiras estão em conformidade com as regras e a regulamentação aplicáveis. Cabe em última instância à gestão da Empresa Comum a responsabilidade pela legalidade e regularidade das operações subjacentes às contas. 16. Ao elaborar as contas, a gestão deve avaliar a capacidade da Empresa Comum para dar continuidade ao seu funcionamento, divulgando, se for caso disso, as questões relacionadas com essa continuidade e aplicando o princípio contabilístico da continuidade das atividades. 17. Cabe aos responsáveis pela governação a supervisão do processo de relato financeiro da entidade. Responsabilidades do auditor relativamente à auditoria das contas e das operações subjacentes 18. O Tribunal tem por objetivo obter uma garantia razoável de que as contas da Empresa Comum estão isentas de distorções materiais e de que as operações subjacentes são legais e regulares, além de, com base na sua auditoria, enviar ao Parlamento Europeu e ao Conselho ou outras autoridades de quitação respetivas uma declaração sobre a fiabilidade das contas, bem como a legalidade e regularidade das operações subjacentes. Uma garantia razoável é um elevado grau de garantia, mas não significa que a auditoria irá sempre detetar uma

8 8 distorção material ou um incumprimento, caso existam. Estes podem resultar de fraudes ou de erros e são considerados materiais se, individualmente ou agregados, for razoável esperar que influenciem as decisões económicas dos utilizadores tomadas com base nestas contas. 19. Uma auditoria implica a execução de procedimentos visando obter provas de auditoria relativas aos montantes e às informações das contas, bem como à legalidade e regularidade das operações subjacentes. Os procedimentos selecionados dependem do juízo profissional do auditor, incluindo uma avaliação dos riscos de distorções materiais das contas e de não conformidade significativa das operações subjacentes com os requisitos do quadro jurídico da União Europeia, devidas a fraudes ou erros. Ao avaliar estes riscos, são examinados os controlos internos aplicáveis à elaboração e adequada apresentação das contas, bem como à legalidade e regularidade das operações subjacentes, a fim de conceber procedimentos de auditoria adequados às circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controlos internos. Uma auditoria implica ainda apreciar se as políticas contabilísticas utilizadas são adequadas e se as estimativas contabilísticas efetuadas pelos gestores são razoáveis, bem como avaliar a apresentação das contas no seu conjunto. 20. Relativamente às receitas, o Tribunal verifica o subsídio concedido pela Comissão e avalia os procedimentos da Empresa Comum para cobrança de taxas e outras receitas. 21. No que se refere às despesas, o Tribunal examina as operações de pagamento quando as despesas foram efetuadas, registadas e aceites. Este exame abrange todas as categorias de pagamentos (incluindo os referentes à aquisição de ativos) salvo os adiantamentos no momento em que são efetuados. Os adiantamentos são examinados quando o destinatário dos fundos apresenta um justificativo da sua devida utilização e a Empresa Comum aceita esse justificativo, procedendo ao apuramento do adiantamento, quer no mesmo exercício quer posteriormente.

9 9 22. Na elaboração do presente relatório e opinião, o Tribunal teve em consideração o trabalho de auditoria realizado pelo auditor externo independente sobre as contas da Empresa Comum, como estipulado no artigo 208º, nº 4, do Regulamento Financeiro da UE As observações que se seguem não colocam em questão as opiniões do Tribunal. GESTÃO ORÇAMENTAL E FINANCEIRA Execução do orçamento de O orçamento definitivo de 2016 disponível para a execução do 7º PQ e do programa Horizonte 2020 incluiu dotações de autorização no valor de 310,5 milhões de euros e dotações de pagamento no valor de 287,8 milhões de euros. As taxas de utilização das dotações de autorização e de pagamento foram de 97,5% e 87,9%, respetivamente. A taxa mais reduzida de execução das dotações de pagamento deve-se essencialmente a atrasos no início dos projetos no âmbito do Horizonte 2020 e, em especial, ao atraso na assinatura de uma convenção de subvenção importante com um membro da Empresa Comum. Execução plurianual do orçamento no âmbito do 7º PQ 25. No final de 2016, dos 800 milhões de euros de fundos do 7º PQ que lhe foram afetados, a Empresa Comum Clean Sky tinha feito autorizações operacionais no montante de 784,5 milhões de euros e realizado pagamentos operacionais de 754,7 milhões de euros. A contribuição em dinheiro da UE para os custos administrativos ascendeu a 13,9 milhões de euros. Como a Empresa Comum já não tem o direito de realizar convites à apresentação de propostas no âmbito do 7º PQ, as restantes autorizações serão utilizadas para pagamento das declarações de custos finais dos membros, em conformidade com o estado geral de execução de cada ITD Regulamento (UE, Euratom) nº 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 298 de , p. 1). Ver o Relatório da Empresa Comum Clean Sky sobre a gestão orçamental e financeira de 2015, p. 22.

10 Dos 800 milhões de euros de contribuições em espécie e em dinheiro a efetuar pelos outros membros para as atividades operacionais da Empresa Comum, no final de 2016, o Conselho de Administração tinha validado 554,7 milhões de euros e tinham sido declarados mais 33,5 milhões de euros pelos membros. A contribuição em dinheiro dos membros para os custos administrativos ascendeu a 14,5 milhões de euros. 27. Por conseguinte, no final de 2016, o total das contribuições dos membros para as atividades da Empresa Comum no âmbito do 7º PQ ascendeu a 602,7 milhões de euros, em comparação com a contribuição em dinheiro da UE, no montante de 775,2 milhões de euros. Execução plurianual do orçamento no âmbito do Horizonte No final de 2016, dos milhões de euros de fundos do programa Horizonte 2020 que lhe foram afetados, a Empresa Comum Clean Sky tinha concedido autorizações no montante de 694 milhões de euros e realizado pagamentos de 282 milhões de euros (16% dos fundos afetados). O nível mais reduzido de pagamentos deve-se em parte a atrasos na negociação de convenções de subvenção do programa Horizonte Dos milhões de euros de contribuições a efetuar pelos membros da indústria para as atividades operacionais da Empresa Comum, no final de 2016 o Conselho de Administração tinha validado 39,2 milhões de euros em espécie e tinham sido declarados mais 104,0 milhões de euros. A contribuição em dinheiro dos membros da indústria para os custos administrativos ascendeu a 6,4 milhões de euros. 30. No final de 2016, dos 965,2 milhões de euros de contribuições dos membros para as atividades adicionais da Empresa Comum, tinham sido comunicados e certificados 199,2 milhões de euros pelos membros e comunicados mais 152,6 milhões de euros. 31. Consequentemente, no final de 2016 o total das contribuições dos membros da indústria ascendeu a 348,8 milhões de euros, em comparação com a contribuição em dinheiro da UE, equivalente a 310,2 milhões de euros.

11 11 CONTROLOS INTERNOS Quadro de controlo interno 32. A Empresa Comum Clean Sky estabeleceu procedimentos de controlo ex ante baseados em controlos documentais financeiros e operacionais, bem como auditorias ex post às declarações de custos relativas às subvenções. Estes controlos são um instrumento essencial para avaliar a legalidade e regularidade das operações subjacentes, incluindo as contribuições em espécie e em dinheiro dos outros membros para a Empresa Comum. No final de 2016, as taxas de erro residual para as auditorias ex post comunicadas pela Empresa Comum foram de 1,51% para projetos no âmbito do 7º PQ e 0,95% para projetos do Horizonte Gestão das subvenções do programa Horizonte No final de 2016, o terceiro ano de execução do programa Horizonte 2020, a Empresa Comum apenas tinha concluído parcialmente a integração dos seus sistemas de controlo com os instrumentos comuns da Comissão para gestão e acompanhamento das subvenções do programa Horizonte Acompanhamento e apuramento do pré-financiamento 34. No final de 2016, a Empresa Comum ainda não tinha procedido ao apuramento de nenhum dos pré-financiamentos (176 milhões de euros) concedidos aos seus membros da indústria para projetos no âmbito das convenções de subvenção do Horizonte A realização de um apuramento regular dos seus pré-financiamentos, que tenha em conta as declarações de custos apresentadas pelos membros, diminuiria a exposição da Empresa Comum a riscos financeiros. 15 Relatório Anual de Atividades da Empresa Comum Clean Sky relativo a 2016, p

12 12 O presente relatório foi adotado pela Câmara IV, presidida por Baudilio TOMÉ MUGURUZA, Membro do Tribunal de Contas, no Luxemburgo, na sua reunião de 19 de setembro de Pelo Tribunal de Contas Klaus-Heiner LEHNE Presidente

13 1 Anexo Seguimento dado às observações dos exercícios anteriores Ano 2015 Conflitos de interesses Observação do Tribunal Em julho de 2015, a Comissão emitiu orientações para as Empresas Comuns relativas às regras em matéria de conflitos de interesse, incluindo um modelo comum para declaração de ausência de conflitos de interesses, que a Empresa Comum deve incorporar nos seus procedimentos. Fase da medida corretiva (Concluída / Em curso / Pendente / N/A) Concluída

14 Empresa Comum Clean Sky 2 RESPOSTA DA EMPRESA COMUM 28. O nível mais reduzido de execução do programa é consequência do programa de demonstração específico, no âmbito do qual algumas ações e subvenções complexas levaram mais tempo a implementar. 33. A Empresa Comum Clean Sky 2 tinha decidido continuar a utilizar a sua própria aplicação consagrada à gestão das subvenções (ferramenta de gestão de subvenções GMT), desenvolvida no âmbito do Sétimo Programa-Quadro (7.º PQ), uma vez que algumas das funcionalidades específicas necessárias para as subvenções da mesma não se encontravam disponíveis nas ferramentas comuns de gestão das subvenções do programa Horizonte 2020, tais como, por exemplo, a apresentação de relatórios relativos às contribuições em espécie. A Empresa Comum Clean Sky 2 começou a trabalhar com os serviços competentes da Comissão Europeia para implementar as mudanças necessárias à integração das convenções de subvenção para membros (GAM - Grant Agreements for Members) nas ferramentas de gestão de subvenções e de apresentação de relatórios do programa Horizonte 2020 até ao final de Para assegurar uma transição suave entre os dois sistemas, a atual ferramenta desenvolvida pela Empresa Comum continuará a ser utilizada até que a migração esteja concluída. Por conseguinte, o ciclo de apresentação de relatórios de 2017 deverá ser efetuado na GMT e as GAM serão geridas na íntegra pelas ferramentas do programa Horizonte 2020 a partir do período de apresentação de relatórios de De acordo com as regras do programa Horizonte 2020 (artigo 21.º do Modelo de Convenção de Subvenção H2020), o pré-financiamento só é aprovado no último período de apresentação de relatórios do projeto ou antes, se o montante total do pré-financiamento e dos pagamentos intermédios exceder 90% do montante máximo da subvenção. Até 2016, esta regra geral foi seguida pela Empresa Comum Clean Sky 2 para as GAM celebradas no âmbito do programa Horizonte Para atenuar a exposição ao risco financeiro, a Empresa Comum Clean Sky 2 tomou a iniciativa, em 2017, de aprovar o pré-financiamento pago para o período de para as GAM em curso. Esta abordagem foi acordada CS2 JU EN

15 Empresa Comum Clean Sky 2 com os beneficiários das GAM e está agora a ser aplicada para o pagamento das declarações de custos de CS2 JU EN