BRASÍLIA, 10 DE FEVEREIRO DE h25min

Transcrição

1 Cenário Eleições 2010 Edição 001 BRASÍLIA, 10 DE FEVEREIRO DE h25min ELEIÇÕES 2010 INÍCIO DA SUBSTITUIÇÃO DOS MINISTROS CANDIDATOS A disputa eleitoral de 2010 vem se configurando como a mais concorrida após 1989, quando houve o início das votações diretas. O cenário político, tanto no âmbito federal quanto estadual, tem se mostrado cada vez mais dinâmico e instável, questão que deve ser levada em conta na hora de se fazer análises e na construção de perspectivas quanto a mudanças de estratégias eleitorais de cada partido e de seus respectivos candidatos. Isso reflete diretamente na incerteza de alguns atuais Ministros com relação a sua saída ou permanência num cargo certo, em troca de uma candidatura sem resultados garantidos. Hoje (10), o Ministro da Justiça, Tarso Genro, que se candidatará ao governo do Rio Grande do Sul, transmitiu o cargo ao seu sucessor, Luiz Paulo Barreto, que era o Secretário Executivo da pasta. A cerimônia ocorreu em Brasília (DF) e marca o início das substituições dos Ministros do Governo Lula que deixam os cargos no Poder Executivo para se candidatarem às eleições para os Governos Estaduais, Senado Federal, Câmara dos Deputados e Presidência da República, que ocorrerão no segundo semestre de Funcionário de carreira, Luiz Barreto ingressou no Ministério em 1983, aos 19 anos, por meio de concurso público e foi nomeado Secretário Executivo em Desde então, atuou na condução de políticas de Segurança Pública, implantação do Sistema Penitenciário Federal, discussões acerca da Reforma do Judiciário, além de processos de Defesa da Concorrência e do Consumidor. Restando aproximadamente um mês e meio da data limite (1º de abril) estabelecida por lei para que os pré-candidatos a cargo eletivo se afastem do cargo ou emprego na administração direta ou indireta, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, demonstra que manterá a mesma estratégia adotada no fim do seu primeiro mandato com relação à substituição dos chefes dos Ministérios. Ou seja, deverá delegar aos Secretários Executivos, ou Chefes de Gabinete, a responsabilidade de conduzir os Ministérios nos últimos meses de governo. Isso significa que quem assumir os ministérios e outros cargos nesta situação, terá o papel de manter as políticas já determinadas, sem grande poder de decisão. Na cerimônia de posse do novo Ministro da Justiça, o Presidente Lula afirmou que optará por preencher as vagas de Ministros com a nomeação dos Secretários Executivos, porque eles já conhecem a estrutura e funcionamento dos órgãos. Segundo ele, a nomeação de um novo Ministro implicaria na formação de um novo gabinete e em novas contratações. Tal processo acarretaria na paralisação da estrutura do órgão durante o tempo restante do seu governo, afirmou. As colocações do Presidente da República podem ser vistas como indicativo da forma como o governo irá conduzir questões delicadas como a troca de alguns Ministros. Esse é o caso das articulações com relação à saída da Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que é précandidata à Presidência da República e deverá ser substituída pela sua Secretária Executiva, Erenice Guerra. Apesar do envolvimento da Secretária Executiva em escândalos como o dossiê que detalhava gastos do ex Presidente Fernando Henrique Cardoso, e do caso envolvendo a ex secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, Erenice Guerra continua sendo a assessora mais próxima da Ministra Dilma Rousseff e a mais cotada para assumir o seu lugar.

2 A escolha de quem irá assumir a Casa Civil é estratégica para o Governo Lula, não apenas por se tratar de um cargo extremamente próximo à Presidência Pública, mas também pelo fato de que a Casa Civil tem grande envolvimento com projetos prioritários para o governo federal. Além disso, é um órgão essencial no desenvolvimento da articulação entre a Presidência e os Ministérios. Com a substituição ministerial pautada na nomeação de funcionários já integrados à atuação das áreas prioritárias de cada Ministério, o Presidente Lula tentará manter a continuidade dos seus programas. A intenção é que as ações efetivas do seu governo não fiquem restritas apenas aos três primeiro meses de Desta maneira, esse período poderá ser utilizado pelos candidatos da base aliada como modelo de gestão, durante suas campanhas eleitorais. Até porque, as convenções partidárias, onde os pré-candidatos são oficializados, ocorrem apenas em junho. Assim, o Governo Federal precisa continuar em plena atividade mesmo perto do período eleitoral, visando subsidiar argumentos de campanha de aliados nas bases estaduais. Com base nas declarações dos próprios Ministros, ou dos seus respectivos partidos e articuladores políticos, a previsão inicial é de que 15 Ministros deixem o governo até 1º de abril. O Presidente da República, na nomeação do quadro ministerial, buscará interferir diretamente na decisão daqueles que julga de extrema importância para os andamentos das atividades do seu governo. Assim, neste cenário de mudanças, Lula faz questão de indicar pessoas de sua inteira confiança. Para tanto, já iniciou as negociações políticas em busca da permanência de peças chaves no seu corpo ministerial. Dentre os Ministros que já aceitaram continuar no governo, desistindo de uma possível candidatura, está o Ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB). Este foi procurado pelo próprio Presidente Lula antes da cerimônia de lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado a infraestrutura para a Copa do Mundo de Para que o Ministro continue à frente da pasta, falta apenas o posicionamento do seu partido com relação à questão. Outra autoridade que deve desistir de disputar as eleições, a pedido do Presidente, é o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, que estava cotado para concorrer à vaga de Deputado Federal no Paraná pelo PT. Segundo especulações da imprensa, o Ministro continuará no governo e deverá assumir parte da administração do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que hoje está sob a tutela da Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Essa transferência está prevista para abril, quando Ministra deixa o governo para se dedicar à campanha presidencial. Além do pedido direto do Presidente da República, a importância de alguns projetos de competência de certos ministérios também tem sido fator estratégico na hora de algumas autoridades decidirem sobre sua permanência ou não no governo. Nesta situação encontra-se o Ministro das Cidades, Márcio Fortes, por exemplo. Cotado para disputar a vaga de Deputado Federal no Rio de janeiro pelo PP, o Ministro Márcio Fortes desistiu da candidatura em prol de sua participação na administração de grandes ações do governo alocadas no Ministério das Cidades (MCid). O Ministério está ligado diretamente à gestão de programas como: Programa Minha Casa, Minha Vida; Programa Saneamento Para Todos; PAC da Mobilidade Urbana; entre outros. Além dos Ministros Orlando Silva, Márcio Fortes, e Paulo Bernardo, as seguintes autoridades já apresentaram indícios que permanecerão até o fim do segundo mandato do Presidente Lula: Ministro da Saúde, José Gomes Temporão; Ministro da Educação, Fernando Haddad; Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; Ministro da Fazenda, Guido Mantega; Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins;

3 Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende; Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge; e Ministro da Defesa, Nelson Jobim. Segue, abaixo, tabela com os Ministros e seus possíveis substitutos e pretensões eleitorais. ÓRGÃO MINISTRO CANDIDATURA SUBSTITUTO Ministério dos Transportes Alfredo Nascimento Governo do Amazonas Paulo Sérgio Passos Ministério do Trabalho e Emprego Carlos Lupi André Peixoto Figueiredo Lima Ministério do Meio Ambiente Carlos Minc Baumfeld Deputado estadual pelo Izabella Mônica Vieira Teixeira Casa Civil Dilma Vana Rousseff Presidência da República Erenice Alves Guerra Ministério de Minas e Energia Edison Lobão Senado Márcio Pereira Zimmermann Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Edson Santos de Souza Eloi Ferreira de Araujo Ministério das Comunicações Hélio Costa Governo de Minas Gerais Fernando Rodrigues Lopes de Oliveira Ministério da Previdência Social José Barroso Pimentel Senado ou Deputado Federal pelo Ceará Carlos Eduardo Gabas Secretaria Especial de Portos Pedro Brito do Nascimento Ceará Augusto Wagner Padilha Martins Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Reinhold Stephanes Paraná José Gerardo Fontelles Ministério da Justiça Tarso Genro Governo do Rio Grande do Sul Luiz Paulo Barreto Ministério das Relações Exteriores Celso Amorim Indefinido Ministério da Integração Nacional Geddel Vieira Lima Senador ou Governo da Bahia João Reis Santana Filho Banco Central do Henrique Meirelles Senador ou Governador Indefinido

4 ÓRGÃO MINISTRO CANDIDATURA SUBSTITUTO Brasil de Goiás Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias Governo de Minas Gerais Arlete Avelar Sampaio ANDRÉ PEIXOTO FIGUEIREDO LIMA: Ministério do Trabalho e Emprego André Peixoto Figueiredo Lima nasceu no dia 10 de novembro de 1966 na cidade de Fortaleza (CE). É formado em Ciências Econômicas e em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Possui especialização em Comércio Exterior pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Aos 17 anos foi fundador do Movimento Semente da Libertação, tendo, um ano depois, se tornado presidente da Juventude Socialista do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Foi também presidente do Centro Acadêmico de Economia da UFC e diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade. Ocupou ainda a presidência da Executiva Nacional dos Estudantes de Economia e a presidência do Sindicato dos Economistas. Em março de 2003 assumiu o cargo de Secretário do Esporte e Juventude do Governo do Estado do Ceará. Exerceu o mandato de Deputado Federal como suplente na Legislatura , tendo sido efetivado no cargo em 06 de janeiro de Atualmente exercia o cargo de assessor especial no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em 25 de outubro de 2007, foi nomeado Secretário-Executivo do MTE. ARLETE AVELAR SAMPAIO: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Nascida em 28 de junho de 1950, em Itagibá (BA), Arlete Sampaio e vive em Brasília desde Formada em medicina pela UnB, especializou-se em saúde pública. Iniciou sua militância política no movimento estudantil e foi dirigente do Sindicato dos Médicos do DF por três gestões (de 1985 a 1994). Fundadora do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal e da CUT- DF, exerceu diversas funções na Comissão Executiva Regional do PT. Em 1986, foi candidata ao Senado Federal pelo PT. Em 1990, candidatou-se ao cargo de vicegovernadora na chapa junto com Carlos Saraiva e Saraiva. Em 1994, elegeu-se vice-governadora ao lado de Cristovam Buarque. Em 1998, concorreu novamente ao Senado Federal e ficou em segundo lugar, com votos. Em 2002, foi eleita para o cargo de deputada distrital - período 2003/2006 -, sendo a mais votada entre todos os candidatos; recebeu votos. Em 2006, foi candidata ao Governo do Distrito Federal, tendo obtido 20,9% dos votos. Em 15 de fevereiro de 2007 assumiu o cargo de Secretária Adjunta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e em janeiro de 2008 foi nomeada secretária executiva do Ministério.

5 CARLOS EDUARDO GABAS: Ministério da Previdência Social É bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade Católica Salesiana (UNISALESIANO) de Araçatuba (SP) e possui pós-graduação em Gestão de Sistemas de Seguridade Social pela Universidade de Alcalá, na Espanha. Atuou como agente administrativo no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e foi coordenador de qualidade do Projeto Novo Modelo de Gestão do INSS e foi o responsável pela Superintendência Estadual do INSS em São Paulo. É Secretário Executivo do Ministério da Previdência Social desde 8 de agosto de ERENICE ALVES GUERRA: Casa Civil PT. Nascida em 15 de fevereiro de 1960, em Brasília (DF), Erenice Alves Guerra é formada em Direito e possui pós graduação em Direito Sanitário e em Direito na Contemporaneidade. Antiga militante do Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual está filiada desde 1981, aproximou-se da cúpula do Partido durante o Governo de Cristovam Buarque no Distrito Federal (DF), de 1995 a 1999, onde atuou na área jurídica da Secretaria de Segurança Pública e na Consultoria Jurídica do Governo do DF. Em 2001, entrou na assessoria técnica da liderança do Em 2002, foi indicada pela liderança do PT para trabalhar na transição do atual governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso ao futuro governo do Presidente Lula. Nesta época trabalhou diretamente na área coordenada por Dilma Rousseff, criando uma relação de confiança com a Ministra. Essa situação resultou na sua nomeação para assessora jurídica do Ministério de Minas Energia (MME) durante a gestão de Dilma Rousseff, entre 2003 e Com a ida de Dilma da a Casa Civil, em 2005, foi nomeada para a Secretaria Executiva, cargo que exerce atualmente. IZABELLA MÔNICA VIEIRA TEIXEIRA: Ministério de Meio Ambiente Graduada em Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (UnB), possui mestrado e doutorado em Planejamento Energético pela Universidade Federal do (UFRJ). Funcionária de carreira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), onde entrou em 1984, exerceu diversos cargos do Ministério de Meio Ambiente. Foi Diretora de Energia, Diretora de Qualidade Ambiental, Superintendente de Estudos Ambientais, Chefe de Gabinete, dentre outros. JOÃO REIS SANTANA FILHO: Ministério da Integração Nacional Secretário-Executivo do Ministério da Integração Nacional desde 20 de julho de 2009, exercia anteriormente o cargo de secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração. No cargo, foi responsável pelas obras de infraestrutura hídrica previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

6 Foi gestor e Coordenador do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas,presidente da Urbis (Habitação e urbanização do Estado da Bahia), da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), interventor da Sulba (Auto Viação Sul Baiano) e secretário Municipal de Saúde de Irecê (BA) e de Euclides da Cunha (BA). Também foi Superintendente do Instituto Nacional do Seguro Social da Bahia, Secretário Municipal de Serviços Públicos de Ssalvador. JOSÉ GERARDO FONTELLES: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Nascido no Ceará, José Gerardo Fontelles possui experiência de 40 anos no serviço público federal, exercendo muitos cargos de direção no Ministério da Agricultura. Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Ceará, iiniciou a carreira no antigo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Também trabalhou na Companhia Brasileira de Alimentos (COBAL), atual Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), foi diretor técnico-financeiro da Central de Abastecimento do Paraná e técnico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e do Ministério da Fazenda (MF). Além disso, foi coordenador geral do Departamento de Abastecimento e Preços, da Secretaria Especial de Assuntos Econômicos e da Secretaria de Acompanhamento Econômico, ambas do Ministério da Fazenda (MF), e assessor especial do Ministério da Fazenda para assuntos agrícolas. LUIZ PAULO BARRETO: Ministério da Justiça Funcionário de carreira do Ministério da Justiça ingressou no Ministério em 1983, aos 19 anos, por meio de concurso público. Em 2003, assumiu o cargo de Secretário Executivo e, desde então, atuou na condução das políticas de Segurança Pública, de implantação do Sistema Penitenciário Federal, de Reforma do Judiciário e de processos de Defesa da Concorrência e do Consumidor. Participou ainda da criação e implantação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) e ocupou as presidências do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) e do Comitê Nacional para Refugiados (CONARE). MÁRCIO PEREIRA ZIMMERMANN: Ministério de Minas e Energia Nascido em Blumenau (SC), Márcio Pereira Zimmermann é engenheiro eletricista graduado pela Escola Politécnica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC) e pós-graduado em Engenharia de Sistemas Elétricos pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá (Efei), atual Universidade Federal de Itajubá (Unifei). Iniciou a carreira no setor elétrico em 1980, na área de planejamento energético ao ingressar na Eletrosul como engenheiro. Em 1982, foi convidado para compor a equipe técnica na implantação da área de operação da Diretoria Técnica da Itaipu Binacional. Em 1985 retornou para a Eletrosul.

7 Em 2001, assumiu a Diretoria de Engenharia da Eletrobrás, cargo que ocupou até 2003, ano em que foi convidado para assumir a Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel). Em 2004, assumiu a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE), no Ministério de Minas e Energia. Desde 2005 é membro do Conselho de Administração da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e de Furnas Centrais Elétricas. Em 21 de janeiro de 2008, foi nomeado para o cargo de Secretário-Executivo do Ministério de Minas e Energia. PAULO SÉRGIO PASSOS: Ministério dos Transportes Economista, formado pela Universidade Federal da Bahia, Paulo Sérgio Oliveira Passos é servidor público federal desde Ingressou por concurso público como Técnico em Planejamento, do Sistema Nacional de Planejamento, lotado no Ministério dos Transportes. Exerceu inúmeras funções técnicas e de direção no Ministério dos Transportes, tais como: Secretário-Executivo do Ministério, de 20 de abril de 2004 a 30 de abril de 2006; e Ministro dos transportes, de 30 de abril de 2006 a 29 de março de No Governo Federal também exerceu cargos de destaque no Ministério do Bem-estar Social e no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, onde foi durante seis anos secretário-adjunto da Secretaria de Orçamento Federal. CONSIDERAÇÕES Segue, anexa, o ato de nomeação do Sr. Luiz Paulo Barreto para Ministro da Justiça (MJ). Ressalta-se que os perfis das seguintes autoridades não foram disponibilizados pelos seus respectivos órgãos: Fernando Rodrigues Lopes de Oliveira; Eloi Ferreira de Araujo; e, Augusto Wagner Padilha Martins. Equipe da Umbelino Lôbo Assessoria e Consultoria