Anunciamos com alegria uma Boa Notícia!

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1 BOLETIM INFORMATIVO DA PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - BENTO QUIRINO - SÃO SIMÃO - SP ANO IX - N Abril MENSAL Anunciamos com alegria uma Boa Notícia! Jesus Ressuscitou! Está vivo entre nós! Aleluia! De 19 até 31 de maio Vamos demonstrar todo amor ao nosso Pai e Padroeiro Santo Antônio de Pádua. Domingo dia: 19 de abril Horário: a partir das 11h30 Local: Salão de Festas Santo Antônio da Paróquia Cardápio: Saladas, arroz branco, tutu de feijão, pernil acebolado, farofa, couve, banana à milanesa e mandioca frita. Venha comer a vontade, com a opção de buscar marmitex. Adquira seu ingresso com os membros das pastorais ou na secretaria paroquial. Em prol da construção da nova Igreja Santa Isabel. Lembrando... Nesse mês de abril Dia 14 - Estudo da Bíblia com o pároco na Matriz Dia 28 - Leitura Orante com o pároco na Santa Isabel E Vll ECC NCONTRO DE CASAIS COM CRISTO Confira nesta edição pág. 2 pág. 4 pág. 7 Mensagem do Pároco Nos dias 15, 16 e 17 de maio, você casal, tem mais uma chance de ter um encontro pessoal de amor com Jesus Cristo! Venha participar, procure nossa secretaria paroquial, nossos casais que já fazem parte e realize sua inscrição - as vagas são limitadas, não deixe para depois. Informações também pelo fone: (Vanilda) 5 Revivendo a Semana Santa Calendário do Cristão Católico e muito mais...

2 2 Dizimistas Aniversariantes 01 Cláudia S. Araújo Nascimento 01 Maria José Z. Marcantonio 01 Milena H Totalle Watanabe 02 Francisco Eugênio Carreira 02 Maria Ap. Camacho Ferreira 02 Thaís Porto Piveta 04 Leonardo Augusto Pecci 05 Gabriela Fernandes Galiani 05 Letícia de Freitas 05 Regina de Fátima L. Paulista 06 Gilmar Aparecido da Silva 06 Lucélia do Nascimento 07 Cláudia M. Túbero Luiz 07 Danilo Emanuel Menossi 07 Deise Marcia Bordinhão 07 Maria Claudia Tubero Zampieri 07 Paulo Venâncio de Souza 09 Edina M. Lopes Brizolla 09 Inezia Maria Costa Do Valle 09 Mariana dos Santos 09 Pedro Luiz Baldini 09 Tereza Maran 10 Elza Grespam Souto 10 Gislaine da Silva Moraes 10 Maria Apa. C. Pereira 11 Sebastião Mendes Neto 12 Eurípedes Morais 17 Wanderley Madeira de Souza 18 Erico C. Piveta 18 Jeferson Alves de Oliveira 18 Paulo Nogueira Netto 18 Paulo Vicente Coelho 18 Verônica Zampieri Varotti 19 Darcio da Silva 19 Heney Scatena 20 Josefina Soares Luis 20 Paulo D Ap Alves 20 Sonia Margarete Roque Pecci 21 Marina Carramaschi Madeira 22 Hercília Costa dos Santos 22 Simone Gonçalves Silva 25 Elena Lúcia Corrêa 25 Maria Inês Texeira 26 Bruno Ivan Longo 27 Geni Ap T de Oliveira 27 Joraci de Souza 27 Maria Celeste S.Souza 30 Ana Rosa Santos Souto 30 Isabel Maria de Jesus Andrade 30 José dos Reis Luiz Dizimistas Mirins Aniversariantes 01 João Luis Querido Correia 02 Leandro José de Paula Carlos 05 Ana Clara Iotti Belluc 05 Lucas Ferreira Vitório 06 Julia da Silva Cumba 19 Pedro Henrique da Silva Ribeiro 23 Sabine G. Martins Verginio Garcia 24 Geraldo C. da Mata 24 Nicole Matias de Souza 25 Djenifer Heloisa de Carvalho 26 Camila Caroline Abaque 28 Nicole Telles Coelho 29 Roberto de Jesus Almeida Abril de 2015 MENSAGEM DO PÁROCO...bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo...; vós procurais Jesus de Nazaré que foi crucificad? Ele ressuscitou. Não está aqui (Marcos 16, 2.6) Meu coração de pároco deseja tanto que todos os paroquianos compreendam essa verdade! Deseja mais; deseja que nossas palavras, pensamentos e atitudes correspondam o ano inteiro com o mistério da Ressurreição do Senhor. Tanto no Sábado Santo, como nas duas missas do Domingo de Páscoa, quando terminamos a celebração eu convidei a todos que se saudassem dizendo: Feliz Ressurreição do Senhor. De fato, nós precisamos abrir nossa vida à essa Ressurreição. Todo dia é dia de morrer pra tudo o que não presta e não vem de Deus; morrer pra tudo o que gera divisão, rancor, ódio, pecado e egoísmo mas, ao mesmo tempo Ressuscitar todo dia para tudo o que gera vida, paz, dignidade, alegria, esperança, fé e amor! Nada é mais importante do que a Páscoa do Senhor Jesus. Nossa fé o ano inteiro gira em torno da Páscoa. Todo final de semana é Páscoa novamente quando celebramos o domingo, Dia do Senhor. Tanto nossa vida cotidiana, como nossa vida pastoral, evangelizadora e espiritual deve ter como centro e referência a Ressurreição de Jesus. Sejamos gente da Ressurreição, com sinais e gestos de Páscoa, pois, a morte foi vencida. Aproveito mais uma vez para elogiar e engrandecer os trabalhos e serviços de todos os paroquianos nesta semana santa Eu fico emocionado ao observar o testemunho, a dedicação, o zelo, o amor e a responsabilidade de todos os envolvidos, que de fato fazem por amor e com muito carinho. A cada ano são mais criativos, profundos e interessados. Tudo belíssimo, com grande adesão dos paroquianos nas celebrações, tudo com muita vida, piedade, devoção e fé. Faço votos que possamos ir adiante, seguir em frente, promovendo a unidade, a caridade, o perdão, a paz entre todos nós. Para nossa comunidade paroquial, é muito bem vinda a mensagem de São Paulo na segunda leitura do domingo de Páscoa: Irmãos, se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo...aspirai as coisas celestes e não às coisas terrestres. Pois, vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus (Colossenses 3, 1-3). Não é mesmo uma maravilha essa passagem? De fato é o fruto que deve permanecer, ser produzido, crescido e colhido por todos nós Jesus quer ver isso em mim e em você. Procuremos nos amar, trabalhar, rezar e realizar sob a luz do Ressuscitado. Viva essa Páscoa sempre, na sua vida pessoal, na sua casa, no seu trabalho, na sua comunidade-igreja. Não deixe mais a criatura velha e morta reaparecer em você. A todos vocês minha bênção, minha gratidão, minhas orações e grande abraço. Deus os recompense por tudo. Pe. André Luiz Massaro pároco. EXPEDIENTE Publicação da Paróquia Santo Antônio de Pádua Praça Santo Antônio, Bento Quirino São Simão - SP - CEP ocatolico@paroquiastoantonio.org.br Fone/Fax: (16) Secretaria Paroquial Tiragem 1000 exemplares, distribuição mensal gratuita Diretor Responsável: Padre André Luiz Massaro Coordenação da Equipe: Vera Zatta Edição de Arte: Maicon Guerra Colaboradores: Angélica Ap. de Freitas, Alex F. Abaque, Daniel Menossi, Deriqui Rosa, Edina Brizolla, Enzo Vitório, Gabriel Souza, Guilherme Rau, Gustavo Ghidini, Isabela Luiz, Jéssica Lopes, João Pedro Fim, Monique Guerra, Rafael Luiz, Sofia Bonfiglioli e Thais F. da Silva. Publicidade: Alcides Rau e João B. de Souza Impressão e Diagramação: Criativa

3 3 Abril de 2015 A diferença que a missa faz Ir à missa é ir para o céu...ir à missa é renovar nossa aliança com Deus, como em uma festa de núpcias pois a Missa é o Banquete das Núpcias do Cordeiro. Como em u m c a s a m e n t o, f a z e m o s v o t o s, comprometemo-nos, assumimos uma nova identidade. Mudamos para sempre. Ir à missa é receber a plenitude da graça, a própria vida da Trindade. Nenhum poder na terra nos dá mais do que recebemos na Missa, pois recebemos Deus em nós mesmos. Jamais devemos subestimar essas realidades. Na Missa, Deus nos dá sua própria vida. Isso não é apenas uma metáfora, um símbolo ou uma antecipação. Precisamos ir à Missa com os olhos e ouvidos, mente e coração abertos à vontade que está diante de nós, a verdade que se eleva como incenso. A vida de Deus é uma dádiva que precisamos receber apropriadamente e com gratidão. Ele nos dá graça como nos dá fogo e luz. Fogo e luz, mal usados, podem nos queimar ou cegar. De modo semelhante, a graça recebida indignamente sujeita-nos a julgamento e a consequências muito terríveis. Em toda Missa, Deus renova sua aliança com cada um de nós, colocando diante de nós a vida e a morte, a benção e a maldição. Precisamos escolher a bênção para nós e rejeitar a maldição, e precisamos fazer isso desde o início. A partir do momento em que entramos na igreja, ao mergulhar os dedos na água benta, estamos renovando a aliança que iniciamos com o Batismo. Quando fomos batizados quando bebês; nossos pais tomaram a decisão por nós. Mas agora, com esse simples movimento, nós tomamos a decisão por nós mesmos. Tocamos com a água benta a fronte, o coração, os ombros e os persignamos com nome com que fomos batizados. Relacionada com esse movimento, está nossa rejeição a Satanás e a todas as suas pompas e obras. Quando fazemos o sinal-da-cruz, renovamos o Sacramento do Batismo, desse modo renovando nossa obrigação de corresponder aos direitos e deveres da nova aliança. Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com todo o teu ser, com todas as tuas forças ; amarás o teu próximo como a ti mesmo. Muitas e muitas vezes durante a Missa dizemos AMÉM, a palavra aramaica que transmite consentimento e conformidade: Sim! Assim seja! De verdade! Amém é mais que resposta; é compromisso pessoal. Quando dizemos Amém, comprometemos nossa vida, portanto é melhor ser sincero. Assim, na missa, não somos meros espectadores. Somos participantes. É nossa a aliança que Jesus em pessoa vai renovar. Fonte Livro O banquete do Cordeiro Prof. Felipe Aquino BÊNÇÕES ALTAMENTE SELETIVAS Nesses dias de padres famosos, quero abordar um tema relativamente frequente. Falo da bênção especial de alguns sacerdotes em aniquilamento da bênção sacerdotal dada pela Igreja, na pessoa de qualquer um de seus sacerdotes. Entre alguns fiéis, criou-se a ideia de que a bênção de um padre famoso vale mais que a bênção de um bispo ou de outro religioso. Falo do que ocorreu comigo e imagino que aconteça com outros sacerdotes mais conhecidos que os demais. Lembro-me de que mais conhecido não significa mais culto, nem mais sábio, nem mais santo! Alguns desses fiéis chegam a afirmar que um sacerdote famoso tem a bênção mais forte e mais poderosa que a de um sacerdote anônimo. Já o disseram a mim! Explicolhes que não é assim, mas eles insistem que é desse modo. Atribuem mais poder de bênção a quem tem mais poder de fogo, mais publicidade e mais divulgação. Nada mais errado! Em uma ocasião, eu havia chegado cansado, com alta taxa de diabetes e pressão elevada, a uma cidade onde deveria celebrar uma missa e, mais tarde, dar um show. Vale lembrar que já faz tempo que deixei de ser um jovenzinho! Uma senhora me procurou pedindo-me que fosse ao hospital abençoar sua mãe. Acreditava que minha bênção a curaria mais depressa. Perguntei-lhe se o pároco já havia visitado a enferma. Ela me respondeu que sim. Perguntei-lhe se algum outro sacerdote tinha estado com ela. Sim, um diácono e outros dois. E lhe respondi serenamente: Então, a senhora não precisa que eu vá. Se o sacerdote, que é seu pároco, já foi e, se o diácono e os sacerdotes abençoaram sua mãe, ela está mais que abençoada, porque a bênção não é do padre, é da Igreja. Ela está abençoada. Eu tenho a missa das 19 horas para celebrar, estou com um problema de saúde no momento e tenho um show logo após a missa. Peço-lhe que me liberte desse compromisso, até porque eu não poderia fazer mais do que esses piedosos e bons sacerdotes já fizeram. Ela não aceitou. Disse aos amigos e amigas que eu me recusara a ir ver uma enferma. Evidentemente, não explicou as razões. Isso revela uma dimensão da falta de catequese entre os católicos de hoje. Quando alguém acha que um padre famoso dará uma bênção melhor do que um padre não tão famoso, é porque não recebeu uma catequese adequada. Bênção de pároco por seu testemunho de pastor presente talvez seja mais profunda do que bênção de padre famoso e de passagem. São, talvez, os mesmos fiéis que acham que, no céu, há santos que podem mais que outros e que há orações de poder mais poderosas que outras preces. No entanto, esquecem-se daquele que pede com santidade e humildade, mas não é tão famoso como o padre que fala na televisão. Como tenho o hábito de ensinar catequese sempre que posso, eu ensinei àquela senhora a catequese oficial da Igreja, mas ela considerou minha decisão como falta de amor ao próximo. E nada me adiantou prometer que iria ver a enferma no dia seguinte, antes de viajar. Ela não aceitou! Fiz uma inimiga! Pensou somente nela, em sua mãe e na bênção de um padre famoso, quando, um dia antes, o pároco e outros ministros haviam estado lá. Temos um longo caminho de catequese para percorrer na Igreja que se deixou envolver pelo poder midiático... Nós, padres de mídia, temos muita catequese a dar ao povo que nos aplaude! Não estamos com essa bola toda! Pe. Zezinho, SCJ.

4 4 Abril de 2015 Domingo de Ramos REVIVENDO A Meditação da Via Sacra pelas ruas da Paróquia Celebração da Misericórdia e Reconciliação Procissão do Encontro e Meditação das Dores de Maria Instituição da Ceia do Senhor e encenação da prisão de Jesus

5 5 SEMANA SANTA Solene Ação Litúrgica da Cruz Abril de 2015 Encenação da Paixão de Cristo Celebração com a Catequese Solene Celebração da Bênção do Fogo Novo Domingo da Ressurreição do Senhor (Páscoa)

6 6 Abril de 2015 O Papa Francisco e o Verbo Misericordiar! Ano Jubilar da Misericórdia. O tempo é superior ao espaço, diz Francisco na EvangeliliiGaudium (EG), 222. E quanto tempo coube nesses dois anos de pontificado, comemorados no dia 13 de março! O papa havia pedido lio aos jovens argentinos reunidos na Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro (RJ), mas foi ele que acabou se revelando como o verdadeiro bagunceiro.mas setrata de uma boa e santa bagunça, que, traduzida em termos mais piedosos, significa uma conversão pastoral e missionária que não pode deixar as coisas como estão (EG25). Tudo para que a Igreja cumpra sua primeira missão, que é a de ser testemunha de misericórdia, muita misericórdia, como afirmou na celebração penitencial na Basílica de São Pedro, no segundo aniversário da sua eleição.nesse dia comemorativo, quem ganhou o presente foi toda a Igreja: o anúncio de um Jubileu Extraordinário totalmente centrado na misericórdia. Depois de 26 jubileus ordinários e de quatro extraordinários em toda a história eclesial, é como Francisco repetisse, simbolicamente, as mesmas palavras com as quais Jesus apresentou a sua missão: O Espirito do Senhor esta sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres (...) e para proclamar um ano de graça do Senhor ( Lc 4, 18-19). O ano da graça anunciado por Francisco começara no dia 8 de dezembro de 2015, festa da Imaculada Conceição, Mae da misericórdia, e também aniversário de 50 anos do encerramento do Concilio Ecumênico Vaticano II.Uma data muito significativa, que relembra o chamado dos padres conciliares a uma conversão eclesial, a uma abertura a uma reforma permanente da Igreja por fidelidade a Jesus Cristo (EG,27). A Porta Santa A entrada principal da Basílica de São Pedro será aberta poucos dias depois da possível( e também esperada) abertura de outras portas eclesiais por parte do Sínodo Ordinário dos bispos sobre a família, em outubro próximo. No desafio de levar o Evangelho da misericórdia também a todas as famílias, a Igreja é chamada a ser uma casa com a porta sempre aberta na acolhida, sem excluir ninguém, como disseram os padres sinodais do ano passado. E o próprio Francisco reiterou, na celebração penitencial de março, que as portas da Igreja permanecem escancaradas para que aqueles que são tocados pela graça possam encontrar a certeza do perdão. Francisco convida a experimentar a misericórdia como um caminho que inicia uma conversão pessoal. Não é um substantivo, mas um verbo, um movimento pessoal de aproximação, a um Deus rico em misericórdia: Não esqueçamos que Deus perdoa tudo e Deus perdoa sempre, afirmou> O seu lema episcopal e hoje papal- também revela isso: Miserando atqueeligendo. A própria tradução dessa frase exige um movimento linguístico: Misericordiando e escolhendo ( a referência é ao gesto de Jesus no trecho evangélico da vocação do discípulo Mates). Misericordiar, é pôr-se em movimento: acolher o Deus que sempre s e aproxima de nós e nos fazer próximos ao irmão. Nos seus dois anos como pontífice, Francisco conjugou este verbo em palavras e ações. Começando pelo seu primeiro Ângelus, no dia 17 de março de 2013, quando disse que mata tudo, muda tudo, porque um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo. Na EvangeliiGaudium, 37 citando São Tomás de Aquino, Francisco lembra que a misericórdia é a maior das virtudes. Na mensagem para a Quaresma deste ano, ele também pede que as paróquias e comunidades se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença.mas, qual o momento por excelência em que cada pessoa pode experimentar a misericórdia? Segundo o papa, é o Sacramento da Reconciliação. E Francisco diz isso por experiência própria. A sua biografia oficial no site da Santa Sé informa que, na festa de são Mateus de 1953, o jovem Jorge Bergoglio experimentou, aos 17 anos, de um modo totalmente particular, a presença amorosa de Deus na sua vida. Depois de uma confissão, sentiu seu coração ser tocado, e a misericórdia de Deus descer sobre ele e, com olhar de terno amor, chama-lo à vida religiosa, a exemplo de Santo Inácio de Loyola. Mais de 60 anos depois, na celebração penitencial em que anunciou o jubileu, Francisco também quis se confessar mas agora como sumo pontífice, em um daqueles grandiosos ( e quase assustadores) confessionários de madeira escura da Basílica de São Pedro. Ajoelhado diante do primeiro padre que encontrou, de pés juntos, os braços quase esticados para conseguir se apoiar no confessionário, a barra da batina enroscada nos sapatos pretos, como se ainda fosse aquele jovem de 17 anos, o papa deu o exemplo. Logo em seguida, inverteu os papéis e ouviu a confissão do povo de Deus. Porque, para ele, a relação que se estabelece entre Deus, o confessante e o confessor é uma verdadeira arte do acompanhamento, um processo pedagógico, de uma escola de misericórdia.como explicou no dia 12 de março ao tribunal da Penitenciária Apostólica, o Sacramento da Reconciliação é um meio para educar à misericórdia.a confissão não deve ser uma tortura, mas todos deveriam sair do confessionário com a felicidade no coração, com o rosto radiante de esperança. E, em segundo lugar, também é uma experiência para os confessores de se deixarem educar à misericórdia. Quantas vezes disse o papa nos acontece de ouvirmos confissões que nos edificam! Irmãos e irmãs que vivem uma autêntica comunhão pessoal e eclesial com o Senhor e um amor sincero com os irmãos. (...) Quanto podemos aprender com a conversão e com o arrependimento dos nossos irmãos! Por isso, com o grande gesto da convocação de um Jubileu Extraordinário, Francisco dá um sinal claro do horizonte ao qual deseja orientar não apenas o próximo sínodo, mas também o futuro da Igreja, retomando o passo do Vaticano II. Ao desejar abrir a Porta Santa, o papa relembra que a Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai (EG,47). E no dia 20 de novembro de 2016, festa de Cristo Rei, quando Francisco encerrar o jubileu, outras portas deverão estar abertas em uma Igreja na qual! todos podem participar e nem sequer as portas dos sacramentos se deveriam fechar por uma razão qualquer ( EG, 47). Seja o sacramento que for, seja quem for. Moisés Sbardelotto. Notícias da construção da nova Igreja Já estamos colocando as tesouras que irão cobrir a nova Igreja de Santa Isabel da Hungria...aos poucos estamos dando passos, a Providência Santíssima vai nos ajudando e vamos em frente...esperamos a generosidade de todos...não está fácil seguir com a obra, por isso apelamos para o bom coração de todos!!! Pedimos a fidelidade nos carnes de colaboração mensal, no dizimo, em doações e nas promoções da paróquia. Com união e fidelidade conseguiremos realizar nosso sonho de construir uma Igreja bem bonita de Santa Isabel. Deus abençoe e multiplique sua generosidade. Relação de produtos arrecadados nas Missas da penitência O Serviço Social Cristão agradece o gesto concreto doados para a Casa da Criança e o Berçário, nas Missas da penitência. Tudo o que fazemos pensando em ajudar o próximo pela própria lei da natureza, nos é devolvido em dobro. Agradecemos de coração e que Deus abençoe e retribua a generosidade de cada um.

7 7 Abril de 2015

8 8 Abril de 2015 Páscoa é fogo!!! Páscoa é tornar-se indiferente ao desnecessário e ficar disponível ao essencial que é Deus. Antigamente, na noite pascal, os c a m p o n e s e s d a Rússia, Bielorrússia ( a t u a l B e l a r u s ), Ucrânia e povos da Polônia e germânicos levavam para seus lares o Fogo Novo abençoado naquela Noite Santa. Através d a s t r e v a s d e caminhos íngremes e pelas montanhas, aquelas pequenas luzes se espalhavam em todas as direções, e a noite das desolações e dos sofrimentos cotidianos, traumas, medos, fomes, guerras eram atravessada pela esperança. Assim cada família acendia o seu fogão a lenha, seu candeeiro, uma vela na janela para iluminar o mundo. Esse sentido mais original da tradição cristã: esperar o Cristo Vivo e Ressuscitado com a vela nas mãos para mostrar que, apesar de tanta violência e desolação, teimosamente estamos vigilantes e esperando Jesus para sentar com Ele e fazer a Ceia da comunhão. Páscoa é um Fogo Novo que ilumina e aquece pelo encontro com Cristo vivo que se deixa ver pelos seus amados. Não é magia nem alucinação. É experiência vital de quem apareceu em todo seu resplendor divino. Páscoa é a morte da morte. A n o i t e da Vigília Pascal é a Noite das Noites. É o grande Sacramento da vida cristã. É o centro do Ano Litúrgico e a mais bela reunião daqueles que seguem Jesus Cristo. É como se todos soubessem que a Glória de Deus estivesse dormindo sobre palhas, esperando o Fogo Divino para inflamar as coisas criadas e renovar a face da terra. A paz e o amor de Deus presentes nos corações humanos, mesmo duros e fechados, esperam a hora da Vigília para comemorarmos a Páscoa do Senhor, ouvindo sua Palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus. Páscoa é fogo que queima impurezas e faz confessar na fé o que é mais antigo testemunho da Igreja: O Senhor ressuscitou real e verdadeiramente e apareceu a Simão ( Lc 24,34 ). Morte e Amor - Esse clarão de luz que acende em nosso coração e na nossa vida o desejo das coisas do céu é expresso por meio de símbolos litúrgicos e populares. Os litúrgicos: Fogo Novo, o Círio pascal, os grãos de incenso cravados no Círio, o canto do Exultet, a Igreja em trevas e os cristãos com velas nas mãos, as oito Leituras e a proclamação do Santo Evangelho, a liturgia batismal e a bênção das águas, a Ladainha dos Santos e Mártires, o Credo e as promessas do Batismo, enfim, a Liturgia Eucarística. Os populares: coelho, chocolate, ceia pascal, colomba, bacalhau etc. Páscoa é o fogo que reúne a Igreja como família ao redor de uma mesa, rezando, agradecendo, pedindo, cantando e também aprendendo que a morte e o amor caminham juntos. Assim diz o Sacerdote ortodoxo Jean-Yves Leloup: Nascer, florescer e morrer. Mas não sem antes ter vivido. Não sem antes ter amado. A palavra latina para Anastasis é Ressureexit, Ressurreição, elevação, penetrar com profundidade o próprio eu para estar em Deus, sem distração ou medo. Páscoa é tornar-se indiferente ao desnecessário e ficar disponível ao essencial que é Deus.Viver essa esperança, mergulhados na provisoriedade. Diz o padre José Combolim: O definitivo entrou no provisório e é aí que o encontraremos. O Reino de Deus não é outra coisa senão esta humanidade que passa de geração em geração, em que nasce e morre, cada um por sua vez. Deixando que o Fogo do Cristo Vivo e Ressuscitado abrase o nosso coração e nossa inteligência, o símbolo torna-se real. Não é mais algo folclórico ou legendário. Não é mais só um rito ou mito. Torna-se Sacramento vital. Cada um de nós depois da Vigília se faz pequena faísca de Cristo no mundo. Ficamos ligados ao Círio Pascal que é o Cristo de uma forma real e permanente e somos convidados a assumir o serviço aos irmãos e irmãs que vivem nas trevas por exploração ou depressão e que tem medo de acender o próprio fogo interior. O Fogo pascal é vigoroso e fecundo.é Fogo consagrado para proclamar Cristo. Ao final da bênção deste Círio, o sacerdote ainda dirá solenemente: A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente. Páscoa é este fogo que resplandece e não um mero chocolate ou uma ceia de bacalhau. Páscoa é a consciência nova que afugenta toda a cegueira moral e o desprezo contra os pobres. Páscoa é o coração aberto e pleno de amor. Páscoa é família em diálogo, comunhão e escuta mútua. Não existe na liturgia católica hino mais lindo que o Exultetcantado é um convite para o casamento entre o céu e aterra. Entre o visível e o invisível. A unidade do natural e do sobrenatural na história da humanidade. Ao acendre o Fogo, toda a criação se sente aquecida e tocada por Deus e pela vida plena em Deus. As trevas caem, o medo cala a maldade é superada. O hino é hino de luzes e também às trevas. Mesmo as trevas são tocadas e mudadas por Deus. Até o que nos parece mau, ao ser queimado pelo Fogo pascal poderá participar da obra de Deus. A Páscoa é a Festa do Sim à vida e à dignidade humana. A Noite da Páscoa lava todo crime, liberta de todos os grilhões, dissipa o ódio e dobra os poderosos, enchendo o mundo de paz e luz ao mesclar a Luz de Cristo à das estrelas. Mesmo que estejamos em um momento duro da vida, mesmo que ao olharmos a política do Brasil tudo pareça corrompido e destroçado, mesmo diante da inércia do Judiciário e das instituições democráticas, cremos com teimosia que Deus acende o seu brilho de justiça, misericórdia e amor para fazer o Sol brilhar. Quando? Só Deus sabe, mas sabemos nós que as nossa opções e ações pascais poderão acelerar este dia das maravilhas de Deus rumo à terra onde correm leite e mel. Passamos pela dor, mas cremos na vitória, pois o mesmo Cristo Ressuscitado ainda carrega em seu corpo glorioso as cicatrizes da vida encarnada. Que o Fogo pascal nos faça rezar do fundo do coração uma prece que chegue até Deus, como humilde pedido do doutor da Igreja, o Santo Armênio São Gregório de Narek: Tu, Deus Altíssimo, jamais trazes uma sentença fatal, mas sempre um decreto de liberdade. Tu não nos fazes morrer, mas Tu nos ressuscitas. Tu não nos libertas, mas Tu nos salvas. Fernando Altemeyer Junior Querido Padre André Dia 21 de abril de 2002 foi uma data muito especial... Especial, não só para o senhor, mas para todos aqueles que o amam, pois, foi o dia que dissestes Sim à sua vocação... Através desse sim, Jesus transformou e continua transformando muitos corações em belos jardins! Neste dia festivo e abençoado, principalmente para Deus, pois Ele o ungiu e consagrou para ser sacerdote para sempre, todos nós seus filhos e filhas, queremos manifestar nosso agradecimento por tanta dedicação, esforço, zelo e o mais importante, por ser este fiel amigo e pai espiritual que conduz amorosamente nossos passos em direção a Deus. Parabéns Padre André pelos seus 13 anos de Ordenação Sacerdotal! O seu Sim nos fortalece, nos anima, e encoraja a perseverar. Que o amor de Deus continue guiando seus passos. Que Jesus seja seu exemplo de perfeição e de entrega. Que o Divino Espírito Santo o ilumine sempre, para que possa conduzir com sabedoria, firmeza e fé, esta parcela do povo de Deus que lhe foi confiada. Receba de todos os seus paroquianos que o ama muito, um abraço carinhoso e nossas orações de gratidão a Deus por nos permitir conviver e crescer na fé, tendo o senhor como nosso Sacerdote. Parabéns ao senhor nesse dia tão grandioso!