PERDAS QUANTITATIVAS NA COLHEITA DE SOJA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO E REGULAGENS NO SISTEMA DE TRILHA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PERDAS QUANTITATIVAS NA COLHEITA DE SOJA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO E REGULAGENS NO SISTEMA DE TRILHA"

Transcrição

1 PERDAS QUANTITATIVAS NA COLHEITA DE SOJA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO E REGULAGENS NO SISTEMA DE TRILHA Ivan C. Ferreira 1 ; Rouverson P. Silva 2 ; Afonso Lopes 3 ; Carlos Eduardo A. Furlani 4 RESUMO A produção brasileira de soja tem crescido nos últimos anos, tanto em produtividade como em área plantada e esses aumentos passaram a exigir maior qualidade e rapidez na colheita. A colheita mecanizada é ferramenta fundamental no processo produtivo das grandes culturas, mas quando realizada incorretamente, acarreta perdas consideráveis, diminuindo a produtividade e o lucro dos produtores. O objetivo deste trabalho foi quantificar as perdas na colheita, em função da velocidade de deslocamento, assim como de folgas entre o cilindro e o côncavo. O delineamento experimental foi de blocos inteiramente casualizados, em esquema fatorial 3 x 2, com três velocidades de deslocamento e duas folgas entre o cilindro e o côncavo, totalizando 24 parcelas de 30 metros. Concluiu-se que porcentagem de cobertura do solo pelos restos culturais não foi afetada pelos tratamentos e que não ocorreram diferenças significativas para perdas na plataforma, em função da velocidade de colheita. Observaram-se diferenças significativas para a variação das folgas entre o cilindro e o côncavo em relação à velocidade (interação), ocorrendo maiores perdas totais para a menor velocidade. O fator folga entre o cilindro e o côncavo afetou as perdas nos mecanismos internos, ocorrendo maior perda para a menor folga. Não foram observadas diferenças significativas para o fluxo de material não grão e de grãos, enquanto para fluxo total ocorreu aumento do fluxo em função da velocidade. Palavras-chave: Perdas na colheita, colhedoras, fluxo de MOG. ABSTRACT QUANTITATIVE LOSSES DURING SOYBEAN HARVEST AS AFFECTED BY THE THRESHING SYSTEM REGULATION AND DISPLACEMENT SPEED The soybean production, in Brazil, has increased in the last few years due to increased productivity and planted area. This increase demands greater quality and rapidity during harvest. Mechanized harvesting is essential in harvest of large crop areas. When carried out erroneously, it can cause considerable losses, reducing the output and farmers profit. This present study was based on the hypothesis that threshing system regulation and the displacement speed could affect the quantitative losses during harvest. Thus the objective was to quantify the losses during harvest as affected by displacement speed, as well as the distance between the cylinder and the concave. The experiment was conducted using completely randomized block design, in a 3 x 2 factorial arrangement, with three displacement speeds and the two distances between the cylinder and concave, totalizing 24 plots of 30 meters. The percent soil cover with the crop residue was not affected, by the treatments studied, and there was no significant difference for platform losses due to harvest speed. There were significant differences by the distance variation and speed (interaction), with higher total losses occurring at lower speed. The distance between the cylinder and the concave affected the losses in the internal mechanisms, causing greater losses at smaller distances. There was no significant difference in the flow of grains and the non-grain matter, while the total flow increased with the speed. Keywords: Harvesting losses, harvester, MOG flow. 1 Acadêmico do Curso de Agronomia, UNESP/Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, km. 5. CEP: Jaboticabal, SP. ivancferreira@yahoo.com.br. 2 Engº Agrícola, Prof. Assistente Doutor, Depto. de Engenharia Rural, UNESP/Jaboticabal, SP. 3 Engº Agrícola, Prof. Adjunto, Depto. de Engenharia Rural, UNESP/Jaboticabal, SP. 4 Engº Agrônomo, Prof. Adjunto, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/ UNESP, Jaboticabal, SP. Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.15, n.2, , Abr./Jun.,

2 INTRODUÇÃO A soja (Glycine max. (L.) Merril) é uma das principais espécies cultivadas no Brasil e no mundo, gerando divisas e apresentando importante papel socioeconômico. Com a descoberta de novas tecnologias de processamento e a mudança de hábitos alimentares, esta leguminosa rica em proteínas e vitaminas, que em um passado próximo era utilizada, em larga escala, apenas na alimentação animal, produção de óleo vegetal e derivados, vem ganhando espaço à mesa dos brasileiros, na forma de enlatados, iogurtes e produtos integrais, aumentando sua demanda e seu valor de mercado. A produção brasileira tem crescido nos últimos anos, tanto em produtividade como em área semeada, e estes aumentos passaram a exigir maior qualidade e rapidez na colheita que, quando realizada indevidamente, no estágio de maturação inadequado, sem o devido preparo dos proprietários e operadores, com indevida manutenção e regulagem das colhedoras, dentre outros fatores, acarreta perdas consideráveis, diminuindo a produtividade e o lucro dos produtores. A colheita mecanizada tem experimentado grande evolução tecnológica, sempre em busca da minimização das perdas (ZABANI et al. 2003). Entretanto, segundo a revista Campo e Negócios (2003) o Brasil perdeu R$ 1,125 bilhões na safra 2002/2003, totalizando uma perda de 22,5 milhões de sacas, que poderia ser facilmente evitada. Estudos da Embrapa Soja indicam que, durante a colheita mecânica, as perdas chegam a ultrapassar dois sacos por hectare, enquanto o referencial de tolerância é de apenas um saco por hectare (COSTA e TAVARES, 1995). Mesquita et al. (2001) observaram que as perdas podem ser parcialmente evitadas, tomando-se alguns cuidados, tais como: monitoramento rigoroso das velocidades de trabalho da colhedora e aferição regular dos mecanismos de trilha, limpeza e separação. As evidências têm mostrado que na colheita mecanizada, os lucros têm sido influenciados adversamente pela perda de grãos. Uma perda de 10% do total produzido pode representar redução de 40% a 50% no lucro total do produtor (OCEPAR, 1985), o que pode ser calculado durante a operação de colheita, por meio da determinação das perdas totais. Mesquita et al. (2001) afirmam que a evolução tecnológica das colhedoras e, conseqüentemente, o aumento progressivo no tamanho e preço dessas máquinas tornaram a operação da colheita mais onerosa na produção de grãos. Em estudo realizado há mais de vinte anos, Mesquita (2003) demonstrou que o valor de uma colhedora passou de 2000 sacos de soja em 1978/1979 para cerca de 7000 sacos em 1999/2000, contribuindo para um aumento crescente no custo da colheita que, por sua vez, apresenta valores da ordem de 10,26% no custo de produção da soja, conforme afirmam Mello e Guedes (1994), que também destacam a ocorrência de grandes desperdícios não só em forma de grãos/sementes, como também pela redução na qualidade das sementes produzidas nas diferentes regiões. No Brasil, os primeiros estudos sobre perdas na colheita de soja foram realizados por Dall Agnol et al. (1973) em oito localidades no Rio Grande do Sul, estimando a perda média em 11,85%. De acordo com Carvalho Filho et al. (2005) as perdas na colheita são influenciadas tanto por fatores inerentes à cultura em especial como por fatores relacionados à colhedora. Heiffig (2002) afirma que a escolha de cultivares adequados para a região, a época da semeadura, os tratos culturais e a minimização das perdas na colheita estão entre os principais fatores que afetam a produtividade, sendo necessário conhecer práticas culturais compatíveis com as produções econômicas, aplicáveis para maximizar a taxa de acúmulo de matéria seca no grão. Gaudêncio et al. (1990) relatam que a população é fator determinante para o arranjo das plantas no ambiente de produção e influencia o crescimento da soja. Portanto, a melhor população deve proporcionar maior produtividade agrícola, altura de planta e inserção da primeira vagem adequadas à colheita mecanizada, fatores estes que podem afetar o fluxo de material colhido. Neste aspecto Silva et al. (2005) concluíram que, na colheita de soja, as perdas da colhedora aumentam linearmente com o fluxo de material não grão (MOG). 142 Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.15, n.2, , Abr./Jun., 2007

3 Estudos realizados por Lamp et al. (1962) indicaram que 80% das perdas na colheita de soja foram causadas pela plataforma de corte e dessas, 55% ocorreram durante o processo de debulha, devido à ação da barra de corte, do molinete e do caracol. Mesquita et al. (1993) constataram que é possível reduzir os índices de perdas em até 80% com a regulagem da plataforma de corte e com o controle da velocidade, evitando-se velocidades exageradas. Pinheiro Neto e Gamero (2001), avaliando perdas quantitativas na colheita da soja, observaram que o mecanismo de corte e alimentação foi responsável por 61,9% a 88,6% das perdas totais, e que a colheita realizada com umidade inferior a 12,5%, proporcionou maiores perdas. Costa e Tavares. (1995) e Mesquita et al. (1993) detectaram menores perdas na colheita, quando realizada com índices de umidade entre 11,5% e 14,5%. Dunn et al. (1973) concluíram que a barra de corte causou 80% das perdas na colheita de soja, o caracol 13% e o molinete 7%. Carvalho Filho et al. (2005) observaram que à medida que ocorre aumento de velocidade as perdas aumentam e que o tempo de uso das colhedoras, também, interfere nas perdas. O presente trabalho foi elaborado a partir da hipótese que as regulagens no sistema de trilha e o controle de velocidade de deslocamento poderiam alterar as perdas quantitativas durante a colheita de soja. O objetivo geral foi a obtenção de informações quanto às melhores alternativas para o processo, em regiões com características semelhantes às de Jaboticabal SP, bem como quantificar as perdas na colheita mecanizada de soja, em função da velocidade de deslocamento e de folgas entre o cilindro e o côncavo. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado em área da Fazenda de Pesquisa e Produção da Unesp/Jaboticabal, SP, destinada à CAP - Junior (Consultoria Agropecuária Junior), localizada nas coordenadas geodésicas 21º14 Latitude Sul e 48º16 Longitude Oeste, com altitude média de 559 metros, sendo o clima Cwa (subtropical) de acordo com a classificação de Köeppen. O solo da área experimental foi classificado como LATOSSOLO VERMELHO Eutroférrico Típico, A moderado, textura argilosa e relevo suave ondulado, de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (EMBRAPA, 1999). Utilizou-se o delineamento em blocos inteiramente casualizados em fatorial 3x2, com 4 repetições, totalizando 24 parcelas de 30 metros de comprimento cada, com 15 metros de intervalo entre as parcelas, para manobras e estabilização do conjunto. O experimento constou de três velocidades de deslocamento, definidas por meio da variação das marchas da colhedora (M1, M2 e M3, sendo: M1 1 a marcha com avanço 3; M2 2 a marcha com avanço 4 e M3 2 a marcha com avanço 8, resultando em 3,0; 3,7 e 6,0 km h -1, respectivamente) e duas aberturas (folgas) do cilindro x côncavo da colhedora, definidas pelas variações das posições da alavanca do côncavo, sendo a primeira folga de 39 mm e a segunda folga de 29 mm. Na Figura 1 é apresentado o croqui da área experimental. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise de variância fatorial, com auxílio do programa computacional ESTAT. Quando o valor do teste F foi significativo a 5% de probabilidade, o teste de Tukey foi realizado para comparação de médias. A semeadura ocorreu dia 12 de dezembro de 2004 utilizando se soja (Glycine max (L.) Merrill) cultivar Conquista, com 80% de poder germinativo e 98% de pureza, semeada em área de plantio direto, sobre palhada de milho, com semeadora-adubadora da marca Tatu Marchesan modelo Cop CE Suprema com 7 linhas, com densidade de 24,4 sementes por metro e 0,45 m entre linhas. Foram utilizados 250 kg ha -1 de adubo na formulação A colheita foi realizada com colhedora da marca SLC modelo 1165 (Figura 2), com potência de 103 kw (140 cv) no motor, plataforma de corte de 3,8 metros, cilindro e côncavo de barras, capacidade do tanque graneleiro de 3900 litros e rotação do cilindro de 550 rpm. Durante a colheita, o teor médio de água nos grãos foi de 9% e a rotação do molinete foi de 30 rpm, obtendo-se valores de índice de velocidade do molinete de 2,4; 1,9 e 1,2 para as velocidades de 3,0; 3,7 e 6,0 km h - 1, respectivamente. Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.15, n.2, , Abr./Jun.,

4 BLOCOS M3F1 M3F1 M1F2 M3F2 M3F2 M3F2 M1F1 M3F1 M1F2 M2F1 M2F2 M1F1 M1F1 M2F2 M2F1 M1F2 M2F2 M1F1 M3F1 M2F2 M2F1 M1F2 M3F2 M2F1 Figura 1. Croqui da área experimental Figura 2. Colhedora utilizada no experimento O material, colhido no campo, foi levado ao laboratório para determinação do teor de água dos grãos, utilizando-se três amostras, obtidas ao acaso durante a etapa de colheita. Após a pesagem, as amostras foram colocadas em recipientes próprios e levadas para estufa com circulação forçada de ar, à temperatura de 70ºC, onde permaneceu por 48 horas. Os seguintes parâmetros foram determinados: velocidade da colhedora, perdas quantitativas e porcentagem de cobertura vegetal. Foram coletadas duas amostras por parcela. A velocidade da colhedora foi determinada, medindo-se o tempo gasto para percorrer os 30 m de cada parcela, em operação de colheita. O fluxo de material colhido foi determinado a partir da massa de matéria seca antes da colheita (GARCIA, 2002), obtida cortando-se as plantas de soja rentes ao solo em todas as parcelas e utilizando armação de 0,025 m2 (0,5 x 0,5 m). As amostras foram secas em estufa a 70ºC, durante 48 horas, e com seus resultados foram determinadas a massa seca de material não grão (MOG) e a massa de grãos. Para a determinação da quantidade de material não grão (MOG) considerou-se todo o material coletado e seco em estufa (exceto os grãos), e dos valores obtidos, retirou-se apenas o que representava a quantidade de grãos, sendo o restante enquadrado como material não grão. 144 Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.15, n.2, , Abr./Jun., 2007

5 Com o material colhido, constituído por MOG associada a grãos de soja, determinou-se o fluxo de alimentação da colhedora de acordo com a equação: L. v. MS ϕ = em que ϕ = fluxo de alimentação kg s-1); L = largura de corte da colhedora m); v = velocidade da colhedora m.s-1); e MS = massa seca kg ha-1). (1) Após o cálculo do fluxo de material colhido,determinou-se o índice de fluxo, expresso pela relação entre o fluxo de MOG ou de grãos e o fluxo total, conforme apresentado nas equações 2 e 3. IF MOG 100ϕ. = ϕ T MOG em que IFMOG = índice de fluxo de MOG; ϕmog = fluxo de alimentação de MOG; e ϕt = fluxo de alimentação total. IF G 100.ϕ G = ϕ T em que IFG = índice de fluxo de grãos; ϕg = fluxo de alimentação de grãos; e ϕt = fluxo de alimentação total. (2) (3) As perdas foram mensuradas, coletandose todos os grãos e vagens caídos no solo, dentro de uma armação de madeira e fio de nylon de 2m2, colocada no sentido transversal ao deslocamento da colhedora. Foram determinadas as perdas ocorridas na pré-colheita, plataforma de corte e mecanismos internos e perdas totais. Para determinação das perdas de pré-colheita, a armação foi posicionada antes da entrada da colhedora na área, sendo coletados os grãos e vagens que ficaram na superfície do solo e que não puderam ser colhidos pela plataforma de corte da colhedora, tornando possível a determinação de eventuais perdas por motivos adversos. As perdas na précolheita apresentaram valores muito pequenos, sendo, então, desprezadas. A avaliação das perdas de grãos na plataforma de corte foi realizada no campo, em condições normais de operação, posicionando a armação na frente da mesma, após a colhedora parar e dar marcha à ré, recolhendo-se todos os grãos que permaneceram no chão. Para determinação das perdas após a colheita, a armação foi posicionada na área já colhida, obtendo-se a perda total durante a colheita. As amostras coletadas foram levadas ao laboratório, em sacos de papel e pesadas. A partir dos resultados, determinaram-se as perdas ocasionadas pela ação dos mecanismos internos da colhedora, subtraindo-se, das perdas totais, as perdas ocasionadas na plataforma de corte. As perdas nos mecanismos internos foram consideradas, somandose as perdas em grãos livres e em grãos presos às vagens, uma vez que não houve necessidade de separá-las devido à pequena quantidade de grãos presos às vagens. A porcentagem de cobertura vegetal da palhada, após a colheita, foi realizada com o auxílio da mesma armação utilizada para contabilizar as perdas quantitativas, contendo um fio de nylon ao longo do comprimento da armação com 20 marcações com 0,10 m de distância entre as mesmas, colocada no sentido transversal ao deslocamento da colhedora. Foram contadas as marcações, que sobrepunham a cobertura vegetal, obtendo-se a porcentagem de cobertura. Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.15, n.2, , Abr./Jun.,

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO No Quadro 1, observa-se que a porcentagem de cobertura do solo pelos restos culturais, após a passagem da colhedora, não foi afetada por nenhum dos tratamentos e interações, com todos eles apresentando coberturas ideais (acima de 80%) em se tratando de manejo conservacionista do solo. Este tipo de distribuição é desejável, pois, de acordo com IAC (1999), citado por Suguisawa (2004) as colhedoras devem ser capazes de distribuir uniformemente, a palha sobre o solo numa faixa equivalente à sua largura de corte. Resultados semelhantes foram obtidos por Orlando et al. (2005) em estudo da uniformidade de distribuição dos restos culturais da soja, em colhedoras com mecanismo distribuidor de palhas. A porcentagem média de cobertura vegetal, em torno de 60%, pode ser explicada pela ação do mecanismo espalhador que, de acordo com Orlando et al. (2005), mesmo quando em menor regulagem de espalhamento, distribui parte da palha além da largura da plataforma de corte, o que também foi observado neste trabalho. Ainda no Quadro 1, encontram-se os valores de perdas nos mecanismos internos, em função das velocidades de deslocamento e das folgas entre o cilindro e o côncavo. Observa-se que, somente, o fator folga afetou as perdas nos mecanismos internos, ocorrendo maior perda para a folga F2 (29 mm). Este resultado concorda com aqueles obtidos por Pinheiro Neto e Gamero (2001) que, ao analisarem as perdas na colheita de soja para umidade menor que 12,5%, também encontraram maiores perdas nas menores folgas entre o cilindro e o côncavo, para rotações de 500 e 700 rpm. Os fatores velocidade de deslocamento e folga entre o cilindro e o côncavo, bem como a interação entre eles, afetaram significativamente as perdas totais. Desta forma, realizou-se o desdobramento da interação velocidade x folga (V x F) para as perdas totais (Quadro 2). Observa-se que o efeito do fator folga dentro do fator velocidade ocasionou diferenças significativas, obtendo-se maiores perdas totais para a folga F2 (29 mm) na velocidade V1 (3,0 km h -1 ). Este resultado difere daqueles obtidos por Pinheiro Neto e Gamero (2001) que, ao avaliar perdas quantitativas de grãos em colheita de soja, afirmaram que a maior abertura do côncavo (folga), aliada à baixa rotação do cilindro, proporcionou maiores perdas, o que foi justificado pelos autores em razão da alta umidade dos grãos na colheita, diminuindo assim as perdas na plataforma de corte, responsável por mais de 80% das perdas totais. Entretanto, a condição de umidade do presente trabalho variou na faixa de 9%, ou seja, quase 50% menor que a umidade do trabalho desenvolvido por Pinheiro Neto e Gamero (2001), o que levou ao aumento das perdas na plataforma (Quadro 3) e, conseqüentemente, das perdas totais. Nas velocidades V2 e V3, o fator folga não apresentou diferença significativa. Quadro 1. Porcentagem de cobertura após a colheita e perdas nos mecanismos internos e totais FATORES COBERTURA PERDAS (kg ha -1 ) Velocidades (V) (%) Mecanismos internos Totais V1 (3,0 km h -1 ) 59,6 a 10,6 a 54,6 V2 (3,7 km h -1 ) 60,0 a 7,8 a 33,5 V3 (6,0 km h -1 ) 61,2 a 10,4 a 35,0 CV % 8,7 39,3 11,4 Folgas (F) F1 (39 mm) 60,0 a 7,8 b 31,2 F2 (29 mm) 61,0 a 11,5 a 45,0 CV % 7,7 30,9 27,1 Teste F V 0,2 ns 1,4 ns 18,4** F 0,1 ns 5,7* 10,9** V x F 1,9 ns 2,0 ns 10,8** Em cada coluna, para cada fator, médias seguidas de mesma letra minúscula não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade de erro, e médias desacompanhadas de letra indicam interação entre os fatores. ns: não significativo; **: significativo a 5% de probabilidade de erro; CV: coeficiente de variação. 146 Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.15, n.2, , Abr./Jun., 2007

7 Quadro 2. Interação velocidade-folga para perdas totais (kg ha -1 ) FOLGA VELOCIDADE F1 (39 mm) F2 (29 mm) V1 (3,0 km h -1 ) 25,8 Ba 65,4 Aa V2 (3,7 km h -1 ) 37,5 Aa 29,6 Ab V3 (6,0 km h -1 ) 30,0 Aa 40,0 Ab Médias seguidas de mesma letra minúscula nas colunas e maiúsculas nas linhas, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade de erro. Perdas (kg ha -1 ) ,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 Velocidade (km.h -1 ) Totais - F1 (40 mm) Totais - F2 (29 mm) Figura 3. Perdas totais na colheita Ao analisar o efeito da velocidade de deslocamento em cada folga (Figura 3), observa-se que somente na menor folga (29 mm) ocorreram maiores perdas totais para a menor velocidade, V1 (3,0 km h -1 ), discordando dos resultados obtidos por Mesquita et al. (2001) que, estudando o perfil da colheita mecânica da soja no Brasil, afirmaram que com o aumento da velocidade de colheita ocorre aumento nas perdas, tornando-se mais expressivas em velocidades superiores a 7 km h -1. No Quadro 3, observa-se que não ocorreram diferenças significativas para as perdas na plataforma, em função da velocidade de colheita, embora ocorrendo menor perda à velocidade V3, o que concorda com os resultados obtidos por Carvalho Filho et al. (2005), em ensaio realizado com cinco velocidades de deslocamento, em colhedoras de diferentes marcas. Tais resultados também assemelham-se aos obtidos por Campos et al. (2005). A média de perdas na plataforma foi de 74,6%. Quadro 3. Perdas na plataforma de corte em função da velocidade de deslocamento VELOCIDADE PERDAS NA PLATAFORMA (kg ha -1 ) V1 (3,0 km h -1 ) V2 (3,7 km h -1 ) V3 (6,0 km h -1 ) 36,2 a 29,2 a 24,6 a Teste F V 2,7ns CV (%): 33,9 Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.15, n.2, , Abr./Jun.,

8 No Quadro 4, encontram-se os valores de fluxo de MOG, de grãos e total em função das velocidades e folgas estudadas. Observa-se que não ocorreram diferenças significativas para o fluxo de MOG, nem para o fluxo de grãos, em nenhum dos tratamentos e interações, e que ambos os fluxos foram maiores nas maiores velocidades e folgas. Giro (2004), estudando a influência do manejo de culturas de cobertura nas perdas quantitativas, obteve valores semelhantes para fluxo de MOG, assegurando que, no momento da colheita, todos os tratamentos alcançaram produções de matéria seca estatisticamente semelhantes, obtendo resultados diferentes para o fluxo de grãos. Entretanto, ese resultado ocorreu devido à cobertura com palhada de milheto, que favoreceu o aumento da produtividade da cultura, aumentando, assim, o fluxo de grãos, situação esta não encontrada no presente trabalho. Pinheiro Neto (1999), estudando o efeito da umidade dos grãos e das regulagens de trilha nas perdas em colheita mecanizada, também obteve valores semelhantes para o fluxo, afirmando que a alimentação da colhedora manteve-se constante. Analisando-se o índice de fluxo do material colhido (Figura 4), observa-se a ocorrência de redução no índice de MOG e aumento no índice de grãos, concordando com a afirmação de Hobson (1988) e Price (1993), citados por Neale et al. (2003), de que a redução no índice de MOG, contido no material colhido, permite que o cilindro de trilha separe uma proporção mais elevada de grãos e que o sistema de separação retenha maior quantidade da palha, permitindo o aumento nas taxas de colheita de grãos. Ainda no Quadro 4, observam-se diferenças significativas no fluxo total, ocorrendo aumento do fluxo em função do aumento da velocidade. Estas diferenças não foram encontradas para o fator folga. Quadro 4. Fluxo de MOG, grãos e fluxo total em função das velocidades e folgas FATORES FLUXO (kg s -1 ) Velocidades (v) MOG GRÃOS TOTAL V1 (3,0 km h -1 ) 1,1a 0,7a 1,8a V2 (3,7 km h -1 ) 1,1a 0,9a 2,0ab V3 (6,0 km h -1 ) 1,8a 1,2a 3,0 b CV % (V) 45,4 35,6 32,3 Folgas (F) F1 (4,0 cm) 1,3a 0,9a 2,2a F2 (2,9 cm) 1,3a 0,9a 2,3a CV % (F) 32,0 18,8 19,8 Teste F V 3,9 ns 4,1 ns 6,1* F 0,01 ns 0,3 ns 0,1 ns V x F 0,3 ns 1,8 ns 0,2 ns 148 Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.15, n.2, , Abr./Jun., 2007

9 70,0 Índice de fluxo (%) 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10, ,0 MOG Grãos V1 V2 V3 Figura 4. Índice de fluxo do material colhido CONCLUSÕES A porcentagem de cobertura do solo por restos culturais não foi afetada pelos tratamentos. As perdas na plataforma não foram influenciadas pela velocidade de colheita. As perdas totais foram maiores à menor velocidade de colheita. A menor folga entre o cilindro e o côncavo proporcionou maiores perdas totais, à menor velocidade. Os fluxos de material não grão e de grãos não foram afetados pela velocidade nem pela folga entre o cilindro e côncavo, enquanto o fluxo total aumentou com o aumento na velocidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMPO & NEGÓCIOS. O Brasil perde 1,125 bilhões na colheita de soja. Revista Campo & Negócios, Uberlândia, n. 1, p. 28, CAMPOS, M.A.O.; SILVA, R.P.; CARVALHO FILHO, A.; MESQUITA, H. C.B.; ZABANI, S. Perdas na colheita mecanizada de soja no estado de Minas Gerais. Engenharia Agrícola. Jaboticabal, SP, v. 25, n. 1, p , CARVALHO FILHO, A., CORTEZ, J.W., SILVA R.P., ZAGO, M.S. Perdas na colheita mecanizada de soja no triângulo mineiro. Revista Nucleus, Ituverava, v. 3, p , COSTA, N.P.; TAVARES, L.C.V. Fatores responsáveis pelos elevados percentuais de perdas de grãos durante a colheita mecânica em soja. Informativo ABRATES, Londrina v.5, p , DALL AGNOL, A.; PAN., C.L.; BONATO, E.R.; VELOSO, J.A.R. de O. Perda de soja na colheita mecânica. In : Reunião conjunta de pesquisa de soja Rs/ Sc, , Passo Fundo. Pesquisa com soja na Estação Experimental de Passo Fundo. Anais..., Passo Fundo IPEAS Estação Experimental de Passo Fundo, p DUNN, W.E.; NAVE, W.R.; BUTTLER, B.J. Combine header component losses in soybean. Transaction of the ASAE, St. Joseph. v. 16, n. 6, p GARCIA, R.F. Simulação do comportamento dinâmico de uma colhedora de feijão p. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola). UFV, Viçosa, GAUDÊNCIO, C.A.A.; GAZZIERO, D.L.P; JASTER, F.;GARCIA, A.; WOBETO, C.; População de plantas de soja no sistema de semeadura direta para o Centro sul do estado do Paraná. Londrina: Embrapa. CNPSo, 4p (Comunicado Técnico, 47). Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.15, n.2, , Abr./Jun.,

10 GIRO, G. Influência do manejo de culturas de cobertura nas perdas quantitativas da colheita mecanizada de soja (Glycine Max (L.) Merril) p. Monografia (Trabalho de Graduação em Agronomia) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal HEIFFIG L..S., Plasticidade da cultura de soja (Glycine max (L) Merryl) em diferentes arranjos espaciais, f. Tese (Mestrado em agronomia) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, LAMP, B.J.; JOHNSON, W.H.; HARNESS, K..A. Soybean harvesting losses approaches to improve harvesting efficiencies. Ohio: s. ed.; n. p. (Ohio Agriculturas Experiment Station. Bulletin, 899). MELLO, H.C.; GUEDES, L..C.A..A.. Custo de produção: O caso da semente de soja. Informativo ABRATES, Londrina, v. 4, n. 3, p , MESQUITA, C.M.; COSTA, N.P.; PEREIRA, J.E. ; MAURINA, A..C.; ANDRADE, J.G. Perfil da colheita mecânica da soja no Brasil: Perdas e qualidades físicas do grão relacionadas à características operacionais. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola, 30. Anais..., Foz do Iguaçu - PR. MESQUITA, C.M.; TAVARES, L.C.V.; COSTA, N.P.; GALERANI, P.R.; DOMIT, L..A. Diagnóstico de desperdício na colheita de soja na safra 1992/93. Informativo ABRATES. Londrina, v. 3, n. 3, p. 52, (Resumos do Congresso Brasileiro de Sementes, 8, Foz do Iguaçu, PR). MESQUITA, C.M. Caracterização da colheita mecanizada da soja no Paraná. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 21, n. 2 p , MESQUITA, C.M. Desenvolvimento de protótipo de concepção inovadora de colhedora de soja. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 23, n. 1 p , NEALE, M.A.; HOBSON, R.N.; PRICE, J.S.; BRUCE, D.M.; Effectiveness of three types of grain separator for crop matter harvested with a stripping header. Biosystems Engineering, Edinburgh, v. 84, n. 2, p , ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DO PARANÁ. Programa de Pesquisa. Recomendações técnicas para a cultura da soja no Paraná 1985/86. Cascavel, p. (Boletim Técnico OCEPAR, 17). (Documentos; 20 CNPSo / EMBRAPA). ORLANDO, A. F.; FEY, E.; PRIMO, L. I.; FURLAN, F.; DALLABRIDA, W. R. Uniformidade da distribuição dos restos culturais da soja em colhedoras autopropelidas. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola, 34. Anais..., Canoas RS. PINHEIRO NETO, R. Efeito da umidade dos grãos e das regulagens do mecanismo de trilha nas perdas quantitativas e qualitativas na colheita mecanizada de soja (Glycine Max (L.) Merril) p Tese (Doutorado em Produção Vegetal) - Faculdade de Ciências agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, PINHEIRO NETO, R.; GAMERO, C. A. Avaliação das Perdas Quantitativas de Grãos na Colheita de Soja. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA 25. Anais..., p Paraná SILVA. R. P.; GIRO. G.; FURLANI. C.E.A.; LOPES. A. Influência do manejo de culturas de cobertura nas perdas quantitativas na colheita mecanizada de soja. In: CONGRESSO BRASILEIRO de ENGENHARIA AGRÍCOLA, 34., 2005, Canoas RS. Anais..., Canoas: Engenharia Agrícola, CD ROM. SUGUISAWA, J.M. Diagnóstico da condição tecnológica, sob a ótica da qualidade, das operações mecanizadas da cultura do trigo em sistema plantio direto. 110p. Dissertação (Mestrado em Agronomia - Máquinas Agrícolas) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, ZABANI, S.; SILVA, R.P.; CAMPOS, M.A..O.; BUSO, L..G.M.; MESQUITA, H.C.B. Perdas na colheita de soja em duas propriedades na safra de 2002/2003. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 32. Anais..., 2003 Goiânia GO. P , Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.15, n.2, , Abr./Jun., 2007

PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DA SOJA NO TRIÂNGULO MINEIRO LOSSES IN THE AUTOMATED CROP OF THE SOY IN THE MINING TRIANGLE

PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DA SOJA NO TRIÂNGULO MINEIRO LOSSES IN THE AUTOMATED CROP OF THE SOY IN THE MINING TRIANGLE 89 PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DA SOJA NO TRIÂNGULO MINEIRO CARVALHO FILHO, Alberto 1 CORTEZ, Jorge Wilson 2 SILVA, Rouverson Pereira da 3 ZAGO, Marcelo de Souza 4 RESUMO: A soja (Glicine max) é muito

Leia mais

DESEMPENHO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA UTILIZANDO UM SISTEMA DE DEPOSIÇÃO DE SEMENTES POR FITA.

DESEMPENHO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA UTILIZANDO UM SISTEMA DE DEPOSIÇÃO DE SEMENTES POR FITA. 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG DESEMPENHO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA UTILIZANDO UM SISTEMA DE DEPOSIÇÃO

Leia mais

PERDAS QUANTITATIVAS NA COLHEITA MECANIZADA DE SOJA EM DIFERENTES CONDIÇÕES OPERACIONAIS DE DUAS COLHEDORAS

PERDAS QUANTITATIVAS NA COLHEITA MECANIZADA DE SOJA EM DIFERENTES CONDIÇÕES OPERACIONAIS DE DUAS COLHEDORAS Original Article 43 PERDAS QUANTITATIVAS NA COLHEITA MECANIZADA DE SOJA EM DIFERENTES CONDIÇÕES OPERACIONAIS DE DUAS COLHEDORAS QUANTITATIVE LOSSES IN THE SOYBEAN MECHANIZED HARVESTING IN DIFFERENT OPERATIONAL

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16 1 04 EFEITO DE DIFERENTES POPULAÇÕES DE PLANTA SOJA Objetivo Avaliar a produtividade e atributos agronômicos de três cultivares de soja com hábitos de crescimento distintos em dois espaçamentos entre linhas

Leia mais

Prof. Dr., Curso de Agronomia, FAZU - Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba - MG;

Prof. Dr., Curso de Agronomia, FAZU - Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba - MG; 3 Agronomia-01 PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE MILHO NO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA-MG LOSSES IN THE CORN MECHANICAL HARVESTING ON TRIÂNGULO MINEIRO AND ALTO PARANAÍBA AREAS-MG SILVA, R.P. 1 ;

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017 Safra 2016/17 e Segunda Safra 2017 Autores Rodrigo Pengo Rosa, M. Sc. Engenheiro Agrônomo Fundação

Leia mais

COLHEITA MECANIZADA E PERDAS QUANTITATIVAS DE SEMENTES DE CROTALÁRIA

COLHEITA MECANIZADA E PERDAS QUANTITATIVAS DE SEMENTES DE CROTALÁRIA Original Article 180 COLHEITA MECANIZADA E PERDAS QUANTITATIVAS DE SEMENTES DE CROTALÁRIA MECHANIZED HARVESTING AND QUANTITATIVE SEED LOSSES OF SUNHEMP Leandra Matos BARROZO 1 ; Rouverson Pereira da SILVA

Leia mais

Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro

Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro Flávia M. Nascimento 1, José G. L. Rodrigues 2, Carlos A. Gamero 3, Jairo C. Fernandes 4, Sílvio J. Bicudo 5 1,2,4

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16 1 07 EFEITO DA SEMEADUR DIFERENTES ÉPOCAS E PLANTAS EM LUCAS DO RI Objetivo Avaliar o desempenho e atributos agronômicos da cultivar P98Y30 RR em três épocas de semeadura e populações de plantas em Lucas

Leia mais

em função da umidade e rotação de colheita

em função da umidade e rotação de colheita 11 em função da umidade e rotação de colheita SOUZA, L.S.N. de 1 ; BARBOSA, C.A.C. 2 ; HENNING, A.A. 3 ; KRZYZANOWSKI, F.C. 3 ; HENNING, F.A. 3 ; CONTE, O. 3 1 UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Londrina,

Leia mais

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 893

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 893 Página 893 DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE ALGODOEIRO CV FMT 701 COM PLANTIO EM ESPAÇAMENTOS CONVENCIONAIS E ADENSADOS SOB A APLICAÇÃO DE SUBDOSES DE GLIFOSATO COMO REGULADOR DE CRESCIMENTO Ana Paula Portugal

Leia mais

Estimated losses in soybean mechanized harvest using different adjustment and speeds

Estimated losses in soybean mechanized harvest using different adjustment and speeds 54 ISSN: 2316-4093 Estimativa de perdas na colheita mecanizada da soja em função de diferentes regulagens e velocidades de deslocamento Diego Cara 1, Helton Aparecido Rosa 1, Cornélio Primieri 1 1 Faculdade

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO LONGITUDINAL DE SEMENTES NO PLANTIO DIRETO DA SOJA

AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO LONGITUDINAL DE SEMENTES NO PLANTIO DIRETO DA SOJA 63 AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO LONGITUDINAL DE SEMENTES NO PLANTIO DIRETO DA SOJA CORTEZ, Jorge Wilson 1 CARVALHO FILHO, Alberto 2 SILVA, Rouverson Pereira da 3 FURLANI, Carlos Eduardo A. 4 RESUMO: Para

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 1 09 INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DE SEMEADURA NO POTENCIAL PRODUTIVO DA SOJA Objetivo Avaliar a influência de diferentes épocas de semeio na produtividade da cultivar de soja P98Y30 RR em Lucas do Rio Verde-MT

Leia mais

CONSUMO DE TRATOR EQUIPADO COM SEMEADORA

CONSUMO DE TRATOR EQUIPADO COM SEMEADORA 7ª Jornada Científica e Tecnológica e 4º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 12 e 13 de novembro de 2015, Poços de Caldas/MG CONSUMO DE TRATOR EQUIPADO COM SEMEADORA Gustavo R B MIRANDA 1 ; João

Leia mais

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE SEMEADURA NA CULTURA DO FEIJÃO

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE SEMEADURA NA CULTURA DO FEIJÃO INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE SEMEADURA NA CULTURA DO FEIJÃO Simone Vogt 1 ; Lucia Helena Weis 1 ; Ricardo Schmitz 2. Palavras-chave: Deposição de Sementes, Phaseolus vulgaris L., Avaliação do Desempenho,

Leia mais

TRATOR FUNCIONANDO COM BIODIESEL FILTRADO E DESTILADO

TRATOR FUNCIONANDO COM BIODIESEL FILTRADO E DESTILADO TRATOR FUNCIONANDO COM BIODIESEL FILTRADO E DESTILADO Afonso Lopes 1 Gustavo Naves dos Reis 2 Miguel Joaquim Dabdoub 3 Carlos Eduardo Angeli Furlani 1 Rouverson Pereira da Silva 1 Felipe Thomaz da Câmara

Leia mais

CRESCIMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE SOJA SUBMETIDAS A ÉPOCAS DE SEMEADURAS DISTINTAS NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE

CRESCIMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE SOJA SUBMETIDAS A ÉPOCAS DE SEMEADURAS DISTINTAS NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE CRESCIMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE SOJA SUBMETIDAS A ÉPOCAS DE SEMEADURAS DISTINTAS NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE Caio Nunes Gonçalves 1* ; Caike de Sousa Pereira 1 ; Lígia karinne Sousa Xavier 1 ; Manoel

Leia mais

15 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS SEED E CROP+ EM

15 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS SEED E CROP+ EM 15 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS SEED E CROP+ EM ASSOCIAÇÃO COM LOCKER NA CULTURA DA SOJA O objetivo neste trabalho foi avaliar o desempenho dos produtos (Seed e Crop+) e a sua associação com Locker em aplicação

Leia mais

PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE SOJA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE SOJA NO ESTADO DE MINAS GERAIS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE SOJA NO ESTADO DE MINAS GERAIS MARCO A. O. CAMPOS 1, ROUVERSON P. DA SILVA 2, ALBERTO CARVALHO FILHO 3, HUGO C. B. MESQUITA 1, SAMIR ZABANI 1 RESUMO: O presente trabalho

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16 1 01 AVALIAÇÃO DE CULTIVAR TECNOLOGIA RR (Roundu Objetivo Avaliar diferentes cultivares de soja com tecnologia RR (Roundup Ready) em duas épocas de semeadura em Lucas do Rio Verde MT. BOLETIM TÉCNICO 2015/16

Leia mais

11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO

11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO 11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO ESTÁDIO R3 DA SOJA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT O objetivo neste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de diferentes fontes de potássio aplicados no estádio

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 1 11 EFEITO DA DENSIDADE DE SEMEADURA E DO ESPAÇAMENTO NA PRODUTIVIDADE DA SOJA Objetivo Avaliar o efeito de diferentes populações de plantas e espaçamentos entre linhas de semeadura na cultura da soja

Leia mais

Avaliação de aspectos produtivos de diferentes cultivares de soja para região de Machado-MG RESUMO

Avaliação de aspectos produtivos de diferentes cultivares de soja para região de Machado-MG RESUMO Avaliação de aspectos produtivos de diferentes cultivares de soja para região de Machado-MG Caio W. A. de SOUZA 1 ; André D. VEIGA 2 ; Patrícia A. VEIGA 3 ; Pedro A. P. L. da SILVA 4 ; Thulio A. de S.

Leia mais

Tamanho e época de colheita na qualidade de sementes de feijão.

Tamanho e época de colheita na qualidade de sementes de feijão. Tamanho e época de colheita na qualidade de sementes de feijão. Patrícia Fernandes Lourenço (1) ; Bárbara Gonçalves Dôco (1) ; Carlos Manoel de Oliveira (2) (1) Estudante de Agronomia. Instituto Federal

Leia mais

EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Gessí Ceccon (1), Neriane de Souza Padilha (2), Islaine Caren Fonseca (3), Rodrigo César Sereia (4) & Antonio Luiz Neto Neto (5)

Leia mais

MANEJO DE RESTOS CULTURAIS DE MILHO PARA PLANTIO DIRETO DE TRIGO. Resumo

MANEJO DE RESTOS CULTURAIS DE MILHO PARA PLANTIO DIRETO DE TRIGO. Resumo MANEJO DE RESTOS CULTURAIS DE MILHO PARA PLANTIO DIRETO DE TRIGO Denardin, J.E. 1 ; Kochhann, R.A. 1 Resumo Presume-se que semeadoras para plantio direto apresentam problemas operacionais para semear trigo

Leia mais

16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE

16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE 16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE EM RELAÇÃO AO FORMULADO PADRÃO O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho do fertilizante Farture (00-12-12) em diferentes dosagens em relação ao

Leia mais

REVENG p. Recebido para publicação em 14/08/2012. Aprovado em 25/09/2012.

REVENG p. Recebido para publicação em 14/08/2012. Aprovado em 25/09/2012. PERDAS NA PLATAFORMA DE CORTE DE UMA COLHEDORA COMBINADA DE GRÃOS NA COLHEITA DE SOJA Tulio de Almeida Machado 1, Fábio Lúcio Santos 2, João Paulo Barreto Cunha 3, Daniel Antônio da Cunha 4, Laysla Morais

Leia mais

Desempenho do pepino holandês Dina, em diferentes densidades de plantio e sistemas de condução, em ambiente protegido.

Desempenho do pepino holandês Dina, em diferentes densidades de plantio e sistemas de condução, em ambiente protegido. Desempenho do pepino holandês Dina, em diferentes densidades de plantio e sistemas de condução, em ambiente protegido. Luis A. Cirino Ruocco 1, Leila Trevizan Braz 1 ; Adriana A. Nascimento Rizzo 1 1 UNESP-FCAV,

Leia mais

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA José Fernando Jurca Grigolli (1), André Luis Faleiros Lourenção (2) Introdução A região

Leia mais

08 POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA

08 POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA 08 POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA COM TECNOLOGIA INTACTA RR2 PRO EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial produtivo de cultivares de soja disponíveis comercialmente

Leia mais

Demanda Energética de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Corgo Forrageiro

Demanda Energética de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Corgo Forrageiro Demanda Energética de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Corgo Forrageiro Flávia M. Nascimento 1, José G. L. Rodrigues 2, Carlos A. Gamero 3, Jairo C. Fernandes 4, Sílvio J. Bicudo 5 1,2,4

Leia mais

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul Machado, J.R. de A. 1 ; Guimarães, L.J.M. 2 ; Guimarães, P.E.O. 2 ; Emygdio, B.M. 3 Introdução As variedades sintéticas

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 1 12 AVALIAÇÃO DO UBYFOL N-32 NA CULTURA DA SOJA Objetivo Avaliar a eficiência do na cultura da soja em Lucas do Rio Verde MT. BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 Lucas do Rio Verde, MT Agosto, 2015 Autores

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16 1 10 AVALIAÇÃO DE DOSES D CULTURA DO MILHO SE LUCAS DO RIO VERDE M Objetivo Avaliar o efeito do emprego diferentes doses de nitrogênio aplicado via cobertura nos caracteres agronômicos e na produtividade

Leia mais

DENSIDADE DE SEMEADURA E POPULAÇÃO INICIAL DE PLANTAS PARA CULTIVARES DE TRIGO EM AMBIENTES DISTINTOS DO PARANÁ

DENSIDADE DE SEMEADURA E POPULAÇÃO INICIAL DE PLANTAS PARA CULTIVARES DE TRIGO EM AMBIENTES DISTINTOS DO PARANÁ DENSIDADE DE SEMEADURA E POPULAÇÃO INICIAL DE PLANTAS PARA CULTIVARES DE TRIGO EM AMBIENTES DISTINTOS DO PARANÁ José Salvador Simoneti Foloni 1*, Manoel Carlos Bassoi 1, Luis César Vieira Tavares 1, Larissa

Leia mais

EFEITOS DA FERTILIZAÇÃO COM NITROGÊNIO E POTÁSSIO FOLIAR NO DESENVOLVIMENTO DO FEIJOEIRO NO MUNICÍPIO DE INCONFIDENTES- MG.

EFEITOS DA FERTILIZAÇÃO COM NITROGÊNIO E POTÁSSIO FOLIAR NO DESENVOLVIMENTO DO FEIJOEIRO NO MUNICÍPIO DE INCONFIDENTES- MG. EFEITOS DA FERTILIZAÇÃO COM NITROGÊNIO E POTÁSSIO FOLIAR NO DESENVOLVIMENTO DO FEIJOEIRO NO MUNICÍPIO DE INCONFIDENTES- MG. Vinícius P. CAMPAGNOLI 1 ; Marcus Vinicius S. TAVARES 1 ; Cleber K. de SOUZA

Leia mais

18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA

18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA 18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DE MACRONUTRIENTES EM PÓS- EMERGÊNCIA DA CULTURA O objetivo neste trabalho foi avaliar a aplicação de macronutrientes de diversas fontes e épocas de aplicação

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16 1 09 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PRODUTIVO DE HIBRIDOS DE MILHO EM SEGUNDA SAFRA EM Objetivo Avaliar os atributos agronômicos e a produtividade de diferentes híbridos de milho cultivados em segunda safra em

Leia mais

ÍNDICE DE ESPIGAS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO EM QUATRO POPULAÇÕES DE PLANTAS E TRÊS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA SAFRINHA

ÍNDICE DE ESPIGAS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO EM QUATRO POPULAÇÕES DE PLANTAS E TRÊS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA SAFRINHA ÍNDICE DE ESPIGAS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO EM QUATRO POPULAÇÕES DE PLANTAS E TRÊS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA SAFRINHA Elvio Brasil Pinotti (1), Sílvio José Bicudo (2), Marcilei Correia Ferreira (3), Álvaro

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16 1 02 AVALIAÇÃO DE CULTIVAR TECNOLOGIA RR2 (Intacta Objetivo Avaliar diferentes cultivares de soja com tecnologia RR2 (Intacta RR2 PRO) em duas épocas de semeadura em Lucas do Rio Verde MT. BOLETIM TÉCNICO

Leia mais

13 AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE NUTRIÇÃO VIA

13 AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE NUTRIÇÃO VIA 13 AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE NUTRIÇÃO VIA FOLIAR APLICADOS NA SOJA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT O objetivo neste trabalho foi testar e avaliar o programa de nutrição foliar recomendado pela empresa Helena

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Desenvolvimento do Milho em Função de Profundidades e Ângulos de Ataque de Hastes Sulcadoras de Adubo Vicente Filho

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 1 08 DOSES E MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE FÓSFORO NA CULTURA DA SOJA Objetivo Avaliar o efeito de diferentes doses e métodos de aplicação de fósforo na cultura da soja em Lucas do Rio Verde, MT. BOLETIM TÉCNICO

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO nº 16/2017

BOLETIM TÉCNICO nº 16/2017 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT BOLETIM TÉCNICO nº 16/2017 Safra 2016/17 e Segunda Safra 2017 Autores Rodrigo Pengo Rosa, M. Sc. Engenheiro Agrônomo Fundação

Leia mais

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 965

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 965 Página 965 EFEITO DO USO DE SUBDOSES DE GLIPHOSATO COMO REGULADOR DE CRESCIMENTO NA PRODUTIVIDADE DE ALGODOEIRO CULTIVADO NO CERRADO. Ana Paula Portugal Gouvêa Luques 1 ; Enes Furlani Junior 1 ; Danilo

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 1 10 EFEITO DE DOSES E FONTES DE ENXOFRE NA CULTURA DA SOJA Objetivo Avaliar o efeito de diferentes doses e fontes de enxofre na cultura da soja em Lucas do Rio Verde-MT na Safra 2014/15. BOLETIM TÉCNICO

Leia mais

ÉPOCA DE COLHEITA (DEFINIÇÃO DO MOMENTO DE INÍCIO DA COLHEITA) NO CERRADO MINEIRO. PALAVRAS-CHAVE: eficiência de colheita, café caído naturalmente.

ÉPOCA DE COLHEITA (DEFINIÇÃO DO MOMENTO DE INÍCIO DA COLHEITA) NO CERRADO MINEIRO. PALAVRAS-CHAVE: eficiência de colheita, café caído naturalmente. ÉPOCA DE COLHEITA (DEFINIÇÃO DO MOMENTO DE INÍCIO DA COLHEITA) NO CERRADO MINEIRO Aluísio Barbosa Taveira 1, Rouverson Pereira da Silva 2, Leonardo Campos de Assis 3, Felipe Santinato 4, Gabriela Yuri

Leia mais

17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA

17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA 17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA PRODUTIVIDADE DA SOJA O objetivo deste experimento foi avaliar a resposta do programa nutricional via foliar recomendado pela microquímica na cultura da soja

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Componentes de Rendimento do Milho em Sistema de Plantio Direto em Função de Hastes Sulcadoras e Profundidades Vicente

Leia mais

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA EM AMBIENTES E POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIAS

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA EM AMBIENTES E POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIAS PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA EM AMBIENTES E POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIAS Priscila Akemi Makino (1), Juslei Figueiredo da Silva (1), Antonio Luiz Neto Neto (1), Neriane de Souza Padilha (2), Gessí Ceccon

Leia mais

fontes e doses de nitrogênio em cobertura na qualidade fisiológica de sementes de trigo

fontes e doses de nitrogênio em cobertura na qualidade fisiológica de sementes de trigo fontes e doses de nitrogênio em cobertura na qualidade fisiológica de sementes de trigo PRANDO, A.M. 1 ; ZUCARELI, C. 1 ; FRONZA, V. 2 ; BASSOI, M.C. 2 ; OLIVEIRA, F.A. 2 1 Universidade Estadual de Londrina

Leia mais

Palavras-Chave: Adubação mineral. Adubação orgânica. Cama de Peru. Glycine max.

Palavras-Chave: Adubação mineral. Adubação orgânica. Cama de Peru. Glycine max. RENDIMENTO DE SOJA (GLICINE MAX) SUBMETIDO A SUBISTITUIÇÃO DO ADUBO QUIMICO POR CAMA DE PERU Leonardo Citelli Dias 1, Rejane Aparecida de Carvalho Pohlmann 1 Egresso do Curso de Agronomia UNIFIMES, Rua

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16 1 08 AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS DE MILHO NA SEGUNDA SAFRA EM DOIS NÍVEIS DE TECNOLOGIA Objetivo Avaliar os atributos agronômicos e a produtividade de híbridos de milho cultivados em segunda safra em dois níveis

Leia mais

Rendimento e caraterísticas agronômicas de soja em sistemas de produção com integração lavoura-pecuária e diferentes manejos de solo

Rendimento e caraterísticas agronômicas de soja em sistemas de produção com integração lavoura-pecuária e diferentes manejos de solo Rendimento e caraterísticas agronômicas de soja em sistemas de produção com integração lavoura-pecuária e diferentes manejos de solo Henrique Pereira dos Santos 1 Renato Serena Fontaneli 1 Ana Maria Vargas

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA CANA-DE-AÇUCAR (Saccharum spp.) SOBRE DIFERENTES NÍVEIS DE TRÁFEGO CONTROLADO

DESENVOLVIMENTO DA CANA-DE-AÇUCAR (Saccharum spp.) SOBRE DIFERENTES NÍVEIS DE TRÁFEGO CONTROLADO DESENVOLVIMENTO DA CANA-DE-AÇUCAR (Saccharum spp.) SOBRE DIFERENTES NÍVEIS DE TRÁFEGO CONTROLADO Dalita Maria Cardoso (PIBIC-AFIS/Fundação Araucária/UEM), Fabrício Leite (Orientador), e-mail: fleite2@uem.br

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 1 CULTIVARES DE SOJA INTACTA EM DIFERENTES ÉPOCAS DE SEMEADURA 07 CULTIVARES DE SOJA INTACTA EM DIFERENTES ÉPOCAS DE SEMEADURA Objetivo Avaliar o potencial produtivo de cultivares de soja com tecnologia

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16 1 03 POTENCIAL PRODUTIVO CULTIVARES DE SOJA E Objetivo Avaliar o potencial produtivo de diferentes cultivares de soja com tecnologia RR (Roundup Ready) e IPRO (Intacta RR2 PRO) em Lucas do Rio Verde MT.

Leia mais

ADENSAMENTO DE MAMONEIRA EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO EM MISSÃO VELHA, CE

ADENSAMENTO DE MAMONEIRA EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO EM MISSÃO VELHA, CE ADENSAMENTO DE MAMONEIRA EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO EM MISSÃO VELHA, CE Tarcísio Marcos de Souza Gondim 1 ; Ramon Araújo de Vasconcelos 2 ; Liv Soares Severino 3 ; Máira Milani 4 ; Márcia Barreto de Medeiros

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT Alexandre Ferreira da Silva (1), Miguel Marques Gontijo Neto (2),Marcella Monteiro de Souza

Leia mais

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE SEMEADURA NO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA CULTURA DO MILHO. Resumo

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE SEMEADURA NO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA CULTURA DO MILHO. Resumo INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE SEMEADURA NO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA CULTURA DO MILHO Marcelo Salvatori Cristiano Reschke Lajús Alceu Cericato Resumo A semeadura tem fundamental importância no rendimento

Leia mais

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DA SOJA EM FUNÇÃO DOS SISTEMAS DE CULTIVO E VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO RESUMO

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DA SOJA EM FUNÇÃO DOS SISTEMAS DE CULTIVO E VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO RESUMO CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DA SOJA EM FUNÇÃO DOS SISTEMAS DE CULTIVO E VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO Paulo Henrique Nascimento de Souza 1 ; Jorge Wilson Cortez 2 ; Mauricio Viero Rufino 3 ; Renan Miranda

Leia mais

PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO MILHO HÍBRIDO AG7088 VT PRO3 CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO

PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO MILHO HÍBRIDO AG7088 VT PRO3 CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO MILHO HÍBRIDO AG7088 VT PRO3 CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO 1 Wemerson Saulo da Silva Barbosa; 1 Allan Hemerson de Moura; 1 Cláudio José Soriano Cordeiro; 1 Guilherme

Leia mais

PERFORMANCE DE NOVE GENÓTIPOS DE SOJA CULTIVADOS EM DIFERENTES ÉPOCAS DE SEMEADURA NA EMBRAPA CERRADOS

PERFORMANCE DE NOVE GENÓTIPOS DE SOJA CULTIVADOS EM DIFERENTES ÉPOCAS DE SEMEADURA NA EMBRAPA CERRADOS PERFORMANCE DE NOVE GENÓTIPOS DE SOJA CULTIVADOS EM DIFERENTES ÉPOCAS DE SEMEADURA NA EMBRAPA CERRADOS Plínio Itamar de Mello de Souza 1, Eduardo Rodrigues Francisco 1,2, Claudete Teixeira Moreira 1, Austeclínio

Leia mais

Resposta de Cultivares de Milho a Variação de Espaçamento Entrelinhas.

Resposta de Cultivares de Milho a Variação de Espaçamento Entrelinhas. XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Resposta de Cultivares de Milho a Variação de Espaçamento Entrelinhas Leonardo Melo Pereira da Rocha 1, Luciano Rodrigues

Leia mais

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS Carlos Hissao Kurihara (1), Bruno Patrício Tsujigushi (2) Introdução A adubação da cultura do milho safrinha

Leia mais

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Carlos Hissao Kurihara (1), João Vitor de Souza Silva (2), Bruno Patrício Tsujigushi (3) Introdução

Leia mais

DOIS VOLUMES DE CALDA EM QUATRO ESPAÇAMENTOS DE PLANTAS DE SOJA

DOIS VOLUMES DE CALDA EM QUATRO ESPAÇAMENTOS DE PLANTAS DE SOJA DOIS VOLUMES DE CALDA EM QUATRO ESPAÇAMENTOS DE PLANTAS DE SOJA Cley Donizeti Martins Nunes 1 ; Alvadi Balbinot Junior 2 ; Natália da Silva Garcia 3 Introdução Para a cultura da soja, o grande desafio

Leia mais

MILHO SAFRINHA SOLTEIRO E CONSORCIADO COM POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIA EM SEMEADURA TARDIA

MILHO SAFRINHA SOLTEIRO E CONSORCIADO COM POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIA EM SEMEADURA TARDIA MILHO SAFRINHA SOLTEIRO E CONSORCIADO COM POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIA EM SEMEADURA TARDIA Gessí Ceccon (1), Rodrigo Cesar Sereia (2), Juslei Figueiredo da Silva (3), Priscila Akemi Makino (2), Leonardo Fernandes

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES VELOCIDADES NA COLHEITA DE DUAS CULTIVARES DE TRIGO (triticum aestivum)

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES VELOCIDADES NA COLHEITA DE DUAS CULTIVARES DE TRIGO (triticum aestivum) UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES VELOCIDADES NA COLHEITA DE DUAS CULTIVARES DE TRIGO (triticum aestivum) Valberto Muller 1 ; Fernando Zalamema 2 ; Lucas Palaver 3 ; Pedro Maschio 4, Roberto Ames 5 Palavras chaves:

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO CONTEÚDO DE ÁGUA DE SOLO PELO MÉTODO DA FRIGIDEIRA EM UM LATOSSOLO VERMELHO ESCURO

DETERMINAÇÃO DO CONTEÚDO DE ÁGUA DE SOLO PELO MÉTODO DA FRIGIDEIRA EM UM LATOSSOLO VERMELHO ESCURO DETERMINAÇÃO DO CONTEÚDO DE ÁGUA DE SOLO PELO MÉTODO DA FRIGIDEIRA EM UM LATOSSOLO VERMELHO ESCURO Márcio Rodrigues TAVEIRA 1; Mário dos SANTOS 2 ; Antonio Clarette Santiago TAVARES 3, José ALVES Jr. 4,

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO nº 15/2017

BOLETIM TÉCNICO nº 15/2017 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT BOLETIM TÉCNICO nº 15/2017 Safra 2016/17 e Segunda Safra 2017 Autores Rodrigo Pengo Rosa, M. Sc. Engenheiro Agrônomo Fundação

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO nº 01/2017

BOLETIM TÉCNICO nº 01/2017 BOLETIM TÉCNICO nº 01/2017 Safra 2016/17 e Segunda Safra 2017 Autores Rodrigo Pengo Rosa, M. Sc. Engenheiro Agrônomo Fundação Rio Verde, MT rodrigopengo@fundacaorioverde.com.br Fabio Kempim Pittelkow,

Leia mais

XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE

XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE AVALIAÇAO DA PRODUTIVIDADE DO MILHO (Zea mays L.) SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO E DOSES DE ADUBAÇÃO NITROGENADA NA REGIÃO DOS COCAIS MARANHENSE 1 K. F. de Almeida 2 ; W. L. Castro Júnior 3 ; E. B.

Leia mais

CONTROLE ESTATÍSTICO APLICADO AO PROCESSO DE COLHEITA MECANIZADA DE MILHO.

CONTROLE ESTATÍSTICO APLICADO AO PROCESSO DE COLHEITA MECANIZADA DE MILHO. CONTROLE ESTATÍSTICO APLICADO AO PROCESSO DE COLHEITA MECANIZADA DE MILHO. Cláudio Magela Soares¹* (PG), Dra. Sueli Martins Freitas Alves¹ (PQ) 1. Universidade Estadual de Goiás UEG, Rodovia BR 153, Km

Leia mais

RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008

RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008 X Seminário Nacional RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008 Aline de Oliveira Matoso', Fábio Yomei Tanamati', Antonio Luiz Neto Neto', Leandro Palombo',

Leia mais

CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN

CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN Antonio Ferreira de Sousa Dias¹, Francisco de Queiroz Porto Filho², José Francismar de Medeiros², Alisson Magno de Sousa Oliveira¹, Paulo

Leia mais

EFEITO DO GLYPHOSATE NA PRODUTIVIDADE DO MILHO RR2 CULTIVADO NA SAFRINHA

EFEITO DO GLYPHOSATE NA PRODUTIVIDADE DO MILHO RR2 CULTIVADO NA SAFRINHA EFEITO DO GLYPHOSATE NA PRODUTIVIDADE DO MILHO RR2 CULTIVADO NA SAFRINHA Alfredo Junior Paiola Albrecht (1), Fábio Henrique Krenchinski (2), Leandro Paiola Albrecht (3), Vinícius Gabriel Caneppele Pereira

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ARRANJO DE PLANTAS DE GIRASSOL

AVALIAÇÃO DO ARRANJO DE PLANTAS DE GIRASSOL 241 ( 55 AVALIAÇÃO DO ARRANJO DE PLANTAS DE GIRASSOL EVALUATION OF PLANT DESIGN IN SUNFLOWER César de Castro 1 ; Adilson de Oliveira Júnior 1 ; Fábio Alvares de Oliveira 1 ; Regina M.V.B.C. Leite 1 ; Bruna

Leia mais

ÉPOCAS DE PLANTIO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE NO MUNICÍPIO DE UBERABA, MG *

ÉPOCAS DE PLANTIO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE NO MUNICÍPIO DE UBERABA, MG * ÉPOCAS DE PLANTIO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE NO MUNICÍPIO DE UBERABA, MG * Julio Pedro Laca-Buendía 1, Joel Fallieri 2, Julio C. Viglioni Penna 3, Bruno B. de Oliveira 4, Petrônio J. da Silva

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 1 15 EFEITO DA APLICAÇÃO FOSFATADA VIA FOLIAR NA CULTURA DA SOJA Objetivo Avaliar o comportamento da cultura da soja mediante adubação complementar de fósforo via aplicação foliar através do produto Free

Leia mais

QUALIDADE DA FIBRA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE PLANTIO DA SEMENTE DE ALGODÃO LINTADA, DESLINTADA E DESLINTADA E TRATADA *

QUALIDADE DA FIBRA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE PLANTIO DA SEMENTE DE ALGODÃO LINTADA, DESLINTADA E DESLINTADA E TRATADA * QUALIDADE DA FIBRA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE PLANTIO DA SEMENTE DE ALGODÃO LINTADA, DESLINTADA E DESLINTADA E TRATADA * Tarcísio Marcos de Souza Gondim 1, Odilon Reny Ribeiro Ferreira da Silva

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Épocas de Semeadura de Genótipos de Sorgo Cultivados em Segunda Safra Jefferson Luis Anselmo 1, Henrique Vinicius

Leia mais

XLVI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2017 Hotel Ritz Lagoa da Anta - Maceió - AL 30 de julho a 03 de agosto de 2017

XLVI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2017 Hotel Ritz Lagoa da Anta - Maceió - AL 30 de julho a 03 de agosto de 2017 XLVI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2017 Hotel Ritz Lagoa da Anta - Maceió - AL 30 de julho a 03 de agosto de 2017 PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE CULTIVARES DE MILHO SOB DIFERENTES

Leia mais

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE SORGO FORRAGEIRO NO OESTE DA BAHIA

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE SORGO FORRAGEIRO NO OESTE DA BAHIA CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE SORGO FORRAGEIRO NO OESTE DA BAHIA Luiz Henrique BERTUNES* 1, Danilo Gusmão de QUADROS 1, Alexandro Pereira ANDRADE 1, Eudo Barreto de Sá TELES 1,

Leia mais

Uso da cama de Peru na substituição parcial ou total da adubação química na cultura da soja¹

Uso da cama de Peru na substituição parcial ou total da adubação química na cultura da soja¹ Uso da cama de Peru na substituição parcial ou total da adubação química na cultura da soja¹ L.C.Dias², W.S. Rezende³, M. R. Carbalial 4, L. A. Silva 5 Resumo Com o objetivo de se avaliar o efeito de produção

Leia mais

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG Gabriela M. TERRA 1 ; José S. de ARAÚJO 2 ; Otávio M. ARAÚJO 3 ; Leonardo R. F. da SILVA 4 RESUMO Objetivou-se avaliar 5 genótipos

Leia mais

Arquitetura da Planta de Soja: Influência Sobre as Propriedades Físicas dos Grãos

Arquitetura da Planta de Soja: Influência Sobre as Propriedades Físicas dos Grãos Arquitetura da Planta de Soja: Influência Sobre as Propriedades Físicas dos Grãos 81 Fernando Vieira Turra 1, Solenir Ruffato 1, Renata Henrique Hoscher 2, Mario Sergio Garutti de Oliveira 2. RESUMO Objetivou-se

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Influência de Diferentes Épocas de Corte e Densidade de Plantas no Desempenho Agronômico de Duas Cultivares de Sorgo

Leia mais

Modelagem da disponibilidade mecânica do harvester no corte de povoamento florestal

Modelagem da disponibilidade mecânica do harvester no corte de povoamento florestal Modelagem da disponibilidade mecânica do harvester no corte de povoamento florestal Carlos Cézar C. Diniz 1, Eduardo da Silva Lopes 2 1 UFPR Universidade Federal Do Paraná. E-mail: carloscezardiniz@gmail.com

Leia mais

COMPETIÇÃO DE CULTIVARES TRANSGÊNICAS DE SOJA EM CULTIVO DE SAFRINHA PARA O SUL DE MINAS GERAIS

COMPETIÇÃO DE CULTIVARES TRANSGÊNICAS DE SOJA EM CULTIVO DE SAFRINHA PARA O SUL DE MINAS GERAIS COMPETIÇÃO DE CULTIVARES TRANSGÊNICAS DE SOJA EM CULTIVO DE SAFRINHA PARA O SUL DE MINAS GERAIS Willian C. FREIRIA 1 ; Diogo R. MATHEUS 2 ; Cristiane F. GRIS 3 ; Vanoli FRONZA 4 ; João V. P. FREIRIA 5

Leia mais

l«x Seminário Nacional

l«x Seminário Nacional l«x Seminário Nacional Rio V~, goiá/v AVALIAÇÃO DE VARIEDADES E HÍBRIDOS ELITE DE MILHO EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Fábio Yomei Tanamati', Maximiliano Kawahata Pagliarini", Leandro Palombo', Paulo

Leia mais

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn Fabiano Andrei Bender da Cruz. Pesquisador/Consultor Fundação Bahia, Eng o. Agr o. Dr. CREA 40620232/MG. Aline Fabris. Estagiária, Acadêmica do Curso de Agronomia, convênio FAAHF/Fundação Bahia. Edimilson

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 0 AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA COM TECNOLOGIA RR EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEIO 06 CULTIVARES DE SOJA RR EM DIFERENTES ÉPOCAS DE SEMEADURA Objetivo Avaliar o potencial produtivo de cultivares de soja com

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO ANTES E APÓS A COLHEITA DO MILHO (Zea mays L.) CULTIVADO EM SOLO HIDROMÓRFICO 1

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO ANTES E APÓS A COLHEITA DO MILHO (Zea mays L.) CULTIVADO EM SOLO HIDROMÓRFICO 1 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO ANTES E APÓS A COLHEITA DO MILHO

Leia mais

AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS

AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS DAIANA CRISTINA JOHANNS 1*, MARCOS ANTÔNIO ZAMBILLO PALMA 1 1 Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Cerro

Leia mais

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA EM POPULAÇÕES DE PLANTAS DE MILHO E DE BRAQUIÁRIA

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA EM POPULAÇÕES DE PLANTAS DE MILHO E DE BRAQUIÁRIA PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA EM POPULAÇÕES DE PLANTAS DE MILHO E DE BRAQUIÁRIA Priscila Akemi Makino (1), Luan Marlon Ribeiro (2), Anna Luiza Farias dos Santos (2), Ivan Arcanjo Mechi (2), Ricardo Fachinelli

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17 AVALIAÇÃO DA RESPOSTA DA LINHA DE FERTILZIANTES FOLIARES BIOSUL NA PRODUTIVIDADE DA SOJA SAFRA 2017 / 2018 OBJETIVO: O manejo da adubação nos solos, é fundamental para alcançar altas produtividades na

Leia mais

Avaliação da performance agronômica do híbrido de milho BRS 1001 no RS

Avaliação da performance agronômica do híbrido de milho BRS 1001 no RS Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 114 ISSN 1517-4964 Dezembro, 2003 Passo Fundo, RS Avaliação da performance agronômica do híbrido de milho BRS 1001 no RS Beatriz Marti Emygdio 1 O híbrido

Leia mais