AVALIAÇÃO DA FAUNA MALACOLÓGICA DO RESERVATÓRIO DO APROVEITAMENTO MÚLTIPLO DE MANSO MT, COM ÊNFASE NOS VETORES DA ESQUISTOSSOMOSE.

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1 COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXVII SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS BELÉM - PA, 03 A 07 DE JUNHO DE 2007 T99 A01 AVALIAÇÃO DA FAUNA MALACOLÓGICA DO RESERVATÓRIO DO APROVEITAMENTO MÚLTIPLO DE MANSO MT, COM ÊNFASE NOS VETORES DA ESQUISTOSSOMOSE. Monica A. FERNANDEZ Pesquisador Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz Silvana C. THIENGO Pesquisador - Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz RESUMO Com o principal objetivo de investigar a ocorrência e a distribuição da malacofauna límnica de interesse médico no reservatório do Aproveitamento Múltiplo de Manso, MT, foram realizadas coletas em 21 áreas, sendo 7 no rio Manso e 14 no rio Casca. As coletas bimensais ocorreram de 2002 a 2004, e revelaram a ocorrência de quatro famílias de gastrópodes: Ancylidae, Ampullariidae, Physidae e Planorbidae. Ancylidae apresentou a maior ocorrência, seguida por Planorbidae. Esta última foi representada por três gêneros, sendo que um deles inclui a espécie potencialmente vetora da esquistossomose, Biomphalaria amazonica. A maior riqueza dessa fauna foi obtida no início dos estudos, em abril de 2002, e foi observado um decréscimo da biodiversidade em decorrência da implantação do empreendimento hidrelétrico. ABSTRACT Aiming to investigate the occurrence as well as the distribution of freshwater gastropods of medical importance as observed in the multiple use fishery at Manso, MT, data was collected in 21 sites, seven in the Manso river and 14 in the Casca river. Data collection was performed every two months, from 2002 to 2004, and revealed the occurrence of four gastropod families: Ancylidae, Ampullariidae, Physidae e Planorbidae. Ancylidae showed greater occurrence followed by Planorbidae. This latter was represented by three genera, among them Biomphalaria amazonica, a species which is a potential vector of schistosomiasis. The greater richness of freshwater gastropods was obtained at the beginning of the studies, in April Decreased biodiversity was observed as a result of the development of the hydroelectric power station. 1

2 1. INTRODUÇÃO No Brasil a demanda por maior aporte de energia elétrica em conseqüência do desenvolvimento e crescimento populacional, têm sido suprida pela instalação de Usinas Hidrelétricas, as quais constituem o pilar da matriz energética do país. As alterações provocadas por esse modo de geração de energia interferem nos ecossistemas aquáticos e terrestres. Nos rios, afetam diretamente a dinâmica populacional de animais que necessitam do meio aquático para completar seu ciclo de vida, como os moluscos e os insetos, os quais possuem espécies responsáveis pelo surgimento de enfermidades. Conseqüentemente, a proliferação dos vetores, associada ao saneamento ineficiente e ao desequilíbrio ambiental, leva ao surto de endemias. Este fato justifica o implemento de esforços para o conhecimento da malacofauna e da entomofauna nessas áreas. Embora a implantação de barragens condicione inúmeros efeitos sócio-econômicos, sem dúvida, o mais alarmante é o de saúde pública. Somado a esses fatores, a dificuldade de previsão do surgimento de focos de endemias decorrentes desses empreendimentos e a existência de situações peculiares em cada um deles, tornam extremamente necessários estudos preventivos nas áreas afetadas, a tempo de serem executadas as medidas de atenuação possíveis. Os estudos capazes de avaliar o impacto da construção de uma barragem sobre a comunidade malacológica límnica são raros no Brasil, embora o Filo Mollusca seja o segundo maior em número de espécies no Reino Animal e possua espécies vetoras de parasitoses de grande importância médico-veterinária, como a esquistossomose e a fasciolose. Dentre as parasitoses transmitidas por caramujos, a esquistossomose, também conhecida por xistose ou barriga d água, é a mais importante em termos de saúde pública. Ë causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni Sambon, 1907, que parasita o sistema porta-hepático e veias mesentéricas do homem e de outros animais, como por exemplo, roedores. O homem se infecta banhando-se ou utilizando água onde existe o molusco (caramujo) infectado, que libera as larvas de S. mansoni (cercárias), capazes de penetrar ativamente através da pele. O molusco, por sua vez, se infecta em águas contaminadas por fezes humanas ou de outros animais, que contenham ovos deste parasito. No Brasil, a esquistossomose é transmitida por três espécies de moluscos de água doce: Biomphalaria glabrata (Say, 1818), Biomphalaria tenagophila (Orbigny, 1835) e Biomphalaria straminea (Dunker, 1848). Duas outras espécies, Biomphalaria peregrina (Orbigny,1835) e Biomphalaria amazonica Paraense, 1966, são consideradas vetoras em potencial. A esquistossomose, apesar de ser atualmente considerada um dos maiores problemas de saúde pública nas regiões tropicais e subtropicais, encontra-se em expansão no Brasil, seja considerando o número de casos novos, seja o de regiões até recentemente indenes à parasitose. Desde 1986, visando mitigar as interferências no ambiente e a atender às exigências dos órgãos ambientais competentes, os empreendimentos hidrelétricos têm implementado estudos de impacto ambiental, os quais, abrangem a fauna, a flora e a população atingida nas áreas impactadas. Entre os estudos envolvendo invertebrados bentônicos, nos quais os moluscos se incluem, ênfase é dada ao Filo Nematoda, a classe Oligochaeta (Filo Annelida) e a família Chironomidae (Filo Arthropoda). Os poucos trabalhos que abrangem os moluscos referem-se normalmente apenas à ocorrência das classes Bivalvia e 2

3 Gastropoda. São extremamente raros os estudos desenvolvidos em reservatórios que relacionem a dispersão das espécies ou o estabelecimento das colônias de moluscos no novo ambiente formado. Dentro deste contexto, o convênio firmado entre o Departamento de Malacologia, Instituto Oswaldo Cruz/ Fundação Oswaldo Cruz e Furnas Centrais Elétricas, viabilizou a realização, entre 2002 e 2004, do projeto Avaliação da distribuição dos moluscos límnicos vetores de helmintoses de interesse médico e veterinário na área de influência do Aproveitamento Múltiplo de Manso, com ênfase na saúde humana. A distribuição da malacofauna límnica foi analisada em toda a área de influência do APM Manso, bem como em alguns municípios de seu entorno, estando os dados em fase de publicação. O presente trabalho, restrito à área do reservatório do APM Manso, tem como objetivo caracterizar os gastrópodes límnicos obtidos naquele período, enfatizando a distribuição da espécie potencialmente vetora da esquistossomose, B. amazonica. Os dados foram analisados quanto à: (1) ocorrência das famílias nas diversas estações de coleta; (2) similaridade entre algumas áreas de amostragem; (3) riqueza da comunidade no período analisado; e (4) densidade da população de B. amazonica. 1.1 ÁREA DE ESTUDO O APM Manso localiza-se no município de Chapada dos Guimarães (MT), no rio Manso, sub-bacia do rio Cuiabá, Bacia Hidrográfica do rio Paraguai. Seu reservatório possui um volume de 7,30 x 10 9 m 3 em uma área de 427 km 2, entre os municípios de Chapada dos Guimarães e Nova Brasilândia. Embora as obras de instalação tenham iniciado em 1988, o enchimento do reservatório e o início de operação das turbinas ocorreram em novembro de Todas as coletas de moluscos límnicos foram realizadas na fase de pós-enchimento do reservatório, nos rios Manso e Casca, bem como em seus principais afluentes. Foram georreferenciadas 21 áreas ao longo do reservatório do APM Manso (Figura 1), sendo as coletas realizadas em 2002 (nos meses de fevereiro, abril, agosto, outubro e dezembro), 2003 (fevereiro, abril, julho, agosto, outubro e dezembro) e 2004 (fevereiro). Em algumas áreas foram pesquisadas mais de uma estação de coleta, visando à obtenção de uma maior amostragem. 2. MATERIAL E MÉTODOS Os moluscos foram coletados com auxílio de conchas de captura e pinças. O procedimento consistiu em raspar com a concha de captura a vegetação submersa, as margens e o fundo do criadouro. Foram também verificadas as macrófitas, os galhos e as folhas submersas, sendo todos os exemplares encontrados postos em recipientes plásticos etiquetados e transportados até o laboratório. No Departamento de Malacologia do Instituto Oswaldo Cruz todos os gastrópodes límnicos coletados foram quantificados e identificados com base na morfologia e na conquiliologia. Para isso, os espécimes foram anestesiados e fixados [1] conforme a técnica adequada ao estudo morfo-taxonômico. 3

4 Nas 21 áreas pesquisadas foi verificada a ocorrência de cada família de gastrópode límnico presente em todo o período analisado, considerando o número total de famílias capturadas no local como 100%. A similaridade entre as áreas de coleta foi obtida pelo índice de Jaccard e a riqueza foi o número absoluto das amostras mensais nas diferentes áreas de coleta em relação aos períodos amostrados. Diante da importância epidemiológica de B. amazonica, foi calculada sua densidade populacional nas estações de coleta em que a espécie esteve presente, durante todo o período. MT Rio Manso Rio Casca FIGURA 1: Reservatório do Aproveitamento Múltiplo de Manso, com as áreas de coleta, numeradas de 1 a RESULTADOS Nas 21 áreas estudadas no reservatório do APM Manso foram realizadas 235 buscas de gastrópodes límnicos. Em algumas áreas, duas ou mais estações de coleta foram analisadas, no mesmo período, devido à importância epidemiológica do 4

5 local, seja pela maior freqüência da população humana, seja pela presença da espécie B. amazonica. Foram observadas as famílias Ampullariidae, Ancylidae, Physidae e Planorbidae. Os representantes da família Ancylidae foram encaminhados à especialista para a identificação específica. Até o momento, as espécies encontradas foram: Antillorbis nordestensis (Lucena, 1954), B. amazonica, Biomphalaria occidentalis Paraense, 1981, Biomphalaria kuhniana (Clessin, 1883), Drepanotrema anatinum (Orbigny, 1835); Drepanotrema depressissimum (Moricand, 1839) e Drepanotrema lucidum (Pfeiffer, 1839) (Família Planorbidae); Physa marmorata Guilding, 1828 (Família Physidae); Pomacea sp. e Pomacea figulina (Spix, 1827) (Família Ampullariidae). Quanto à riqueza, no rio Casca foi encontrado tanto o maior (na área n o 20 estavam presentes Ampullariidae, Ancylidae, Physidae e Planorbidae), quanto o menor (na área n o 21, nenhum molusco límnico foi obtido) número de famílias. A família Ancylidae teve a maior ocorrência (64,3%), seguida por Planorbidae (38,3%), Ampullariidae (7,2%) e Physidae (2,5%). Excetuando a área n o 21, Ancylidae esteve presente em todas as áreas de coleta, embora não estivesse durante todo o período analisado. Ampullariidae restringiu-se ao rio Casca e seus afluentes, não estando presente no rio Manso. É importante assinalar que os espécimes desta família obtidos no Dique (área n o 1) foram observados somente a partir de abril de 2003, o que pode indicar o recente estabelecimento da espécie no local. O mesmo não ocorreu com a família Physidae, representada apenas por P. marmorata, a qual esteve presente em diferentes áreas de coleta (n os 2, 3, 5, 7 e 20) em diferentes períodos analisados. Foram observadas sete espécies da família Planorbidae, presentes em 19 áreas de coleta, com predominância de D. anatinum (76,7%), encontrada em todas as áreas de coleta, exceto a n o 8. As demais ocorrências foram: 18,9% (B. amazonica), 17,8% (B. kuhniana) e 3,3% (A. nordestensis, B. occidentalis, D. depressissimum e D. lucidum). As espécies B. occidentalis e B. kuhniana estiveram presentes somente no rio Casca e seus afluentes (nas áreas n os 13 e 16, e nas áreas n os 14, 15, 16, 17 e 20, respectivamente), enquanto que B. amazonica, embora predominando no rio Manso (áreas n os 1, 6 e 7), teve um único registro no rio Casca (área n o 16 em abril de 2002). Os dados quando analisados segundo o período da amostragem em todas as áreas de coleta (Figura 2), mostraram maior riqueza em abril de Das 14 áreas analisadas em abril de 2002, três possuíam representantes de três famílias, em oito havia duas famílias e três áreas apresentaram uma família. Por outro lado, das 15 estações de coleta analisadas em fevereiro de 2003, em oito não foram encontrados moluscos límnicos. Em 2002 foram analisadas 53 estações de coleta, sendo: 11 em fevereiro, 14 em abril, 14 em agosto, 13 em outubro e uma em dezembro; em 2003 foram 96 estações, sendo: 15 em fevereiro, 14 em abril, 14 em julho, 19 em agosto, 18 em outubro e 16 em dezembro; e em fevereiro de 2004, somente seis áreas de coleta foram analisadas. Considerando a presença ou a ausência de cada família nas diferentes áreas de coleta, foram calculados os índices de similaridade da malacofauna entre duas ou mais áreas. A similaridade entre os rios Casca e Manso é de 75%, e quando analisadas as áreas que os compõem separadamente, diferentes índices foram 5

6 obtidos: 0% (entre as áreas n os 20 e 21), 33% (áreas n os 7 e 8), 50% (áreas n os e 20-21), 66% (áreas n os 2 e 4; n os 3 e 4; n os 5 e 6; n os 11 e 12; n os 11 e 13; e n os e 16-17), 75% (áreas n os e 14-21) e 100% (áreas n os 2 e 3; n os 12 e 13; e n os 18 e 19). 100% 80% 60% 40% 20% 0% fev/02 abr/02 jun/02 ago/02 out/02 dez/02 fev/03 abr/03 jun/03 ago/03 out/03 dez/03 fev/04 Nenhuma família Uma família Duas famílias Três famílias FIGURA 2: Ocorrências das famílias Ancylidae, Ampullariidae, Physidae e Planorbidae no APM Manso, segundo o período de amostragem. A espécie B. amazonica foi encontrada em quatro áreas de coleta. Na área n o 1 (o Dique I da barragem) um único exemplar desta espécie foi encontrado apenas uma vez (abril de 2002), embora tenham sido realizadas dez amostragens (fevereiro, abril, agosto, outubro e dezembro de 2002; abril, julho, agosto, outubro e dezembro de 2003; e fevereiro de 2004). O mesmo ocorreu na área n o 16, no rio Casca, onde após 16 amostragens em dez meses (abril, agosto e outubro de 2002; fevereiro, abril, julho, agosto, outubro e dezembro de 2003; e fevereiro de 2004), somente seis exemplares foram encontrados em abril de Nas duas outras áreas, ambas no rio Manso (n os 6 e 7), B. amazonica foi observada em diferentes períodos. Na área n o 6, foram realizadas 20 amostragens em dez meses (em 2002: quatro estações em abril, uma em agosto e uma em outubro; em 2003: fevereiro, abril, julho, uma em cada mês, duas em agosto e duas em outubro, e quatro em dezembro; e em fevereiro de 2004 foram analisadas três estações) e na área n o 7 foram nove amostragens em cinco meses (em fevereiro, abril e agosto de 2002, uma por mês, e em agosto e outubro de 2003, três a cada mês). Na estação de coleta n o 6, B. amazonica apresentou maior constância e densidade: 28 espécimes em abril/02 (média das quatro estações analisadas), 27 em agosto/02, 33 em outubro/02, cinco em fevereiro/03, quatro em abril/03, dois em julho/03, uma em agosto/03, sete em dezembro/03 e seis em fevereiro. A menor densidade populacional foi obtida na estação de coleta n o 7, onde foram encontrados somente 34 exemplares, sendo 33 em fevereiro de 2002 e um em abril de

7 Embora não tenha sido realizado um levantamento específico ou um monitoramento das macrófitas, a presença das mesmas em algumas áreas do reservatório deve ser ressaltada. Isto porque as macrófitas fornecem alimento e abrigo para muitas espécies de moluscos, representando ainda importante papel na disseminação dos moluscos no ambiente aquático. Inclusive o primeiro registro de B. amazonica no reservatório foi feito em Pistia sp., em fevereiro de 2002, na área n o 7. Posteriormente, as espécies B. amazonica e B. kuhniana foram encontradas aderidas às raízes das macrófitas Pistia sp no rio Manso e Salvinia sp. no rio Casca, respectivamente. 4. DISCUSSÃO Os resultados do presente trabalho permitiram registrar a biodiversidade em um reservatório recém criado, com ênfase na distribuição e na densidade da espécie potencialmente vetora da esquistossomose no Brasil, B. amazonica. Sob o ponto de vista epidemiológico, deve-se ressaltar que em condições experimentais populações B. amazonica mostram-se suscetíveis à infecção por cepas brasileiras de S. mansoni. Embora até o momento nenhum espécime tenha sido encontrado naturalmente infectado por este trematódeo, os índices de infecção obtidos em B. amazonica nos estudos de suscetibilidade [2] [3] são considerados elevados. Dessa forma, estudos de suscetibilidade das populações de Biomphalaria obtidas no reservatório do APM Manso foram realizados [4], considerando as peculiaridades do local, ou seja, a ocorrência de B. amazônica, a presença de vários balneários em seu entorno, a inexistência de esgotamento e tratamento adequados nos municípios sob influência do lago, a presença de pescadores e a proximidade do reservatório com os assentamentos existentes, favorecendo o contato da população local com os moluscos. Nos reservatórios de Itaipu, no Paraná, e no de Tucuruí, no Pará [5] [6], alterações significativas nas populações de insetos vetores de endemias foram observadas. Em relação aos moluscos vetores apenas no reservatório da Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa, em Goiás, tanto a fauna malacológica, quanto à possibilidade da instalação de focos de esquistossomose foram avaliadas [7] [8], demonstrando a possibilidade da instalação de focos desta endemia caso medidas profiláticas não sejam adotadas. Estudos longitudinais, ou seja, de longa duração que permitam avaliar os parâmetros populacionais em áreas de influência de Usinas Hidrelétricas dedicamse em sua maioria a ictiofauna [9] [10], devido à sua importância econômica. A fauna malacológica, quando estudada, geralmente restringe-se ao relato das espécies presentes, como por exemplo, na área de influência da Usina Hidrelétrica de Couto Magalhães, entre Mato Grosso e Goiás [11], onde não foi observada nenhuma espécie vetora natural ou potencial da esquistossomose, diferindo dos resultados obtidos no APM Manso. Os estudos existentes sobre a malacológica límnica encontrada em represas, envolvendo os aspectos ecológicos, não podem ser comparados aos resultados obtidos no APM Manso, devido às diferentes metodologias empregadas. Na represa de Piraju, no rio Paranapanema em São Paulo, foram avaliadas a abundância, a 7

8 diversidade e a biomassa dos moluscos límnicos após o esvaziamento quase que total do lago, sendo os espécimes coletados no sedimento [12]. Outras pesquisas avaliaram alguns sistemas lacustres, porém restringiram-se à classe Bivalvia [13] [14] [15]. Em 2003, foi realizada uma análise qualitativa estacional da fauna de moluscos límnicos no Parque Estadual Delta do Jacuí, no Rio Grande do Sul [16], sendo as amostragens realizadas somente nas raízes da macrófita Eichhornia sp. e no sedimento. Conforme mencionado, a presença de macrófitas afeta diretamente a malacofauna límnica. Numa planície de inundação do alto rio Paraná, no trecho compreendido entre a foz do rio Paranapanema e o rio Ivinhema, foram caracterizados os invertebrados associados às macrófitas [17], relatando a presença de Pistia sp. e Salvinia sp., como no APM Manso. Especificamente em relação à fauna malacológica encontrada, os autores não caracterizaram as espécies, fornecendo apenas as classes Bivalvia e Gastropoda. Os gastrópodes, embora mais abundantes na macrófita Eichhornia sp., foram também observados em Pistia sp. e Salvinia sp. A dificuldade em analisar os resultados comparativamente se deve a escassez de estudos ambientais sistemáticos, resultante das limitações de tempo e recursos, quando se considera a grande superfície dos reservatórios brasileiros. A perda da biodiversidade decorrente da implantação dos empreendimentos hidrelétricos, tanto em relação à flora quanto à fauna, tem sido documentada e, para análises mais fidedignas são necessários estudos longitudinais visando à compreensão da estrutura e do funcionamento dos ecossistemas aquáticos. 5. CONCLUSÕES Durante dois anos foram observadas 21 áreas no reservatório do APM Manso visando assinalar a distribuição dos moluscos límnicos em um ambiente recém impactado. Representantes de quatro famílias foram obtidos, sendo Ancylidae aquela que apresentou a maior ocorrência, seguida por Planorbidae, Ampullariidae e Physidae. Com relação ao período da amostragem, em abril de 2002 foi observada a maior riqueza de famílias, 17 meses após o enchimento do reservatório. A similaridade da fauna malacológica encontrada nos rios Casca e Manso, principais formadores desse reservatório foi de 75%, embora houvesse índices entre 0% e 100%, dependendo das áreas analisados. A ocorrência de B. amazonica, espécie potencialmente vetora da esquistossomose no Brasil, deve ser enfatizada, uma vez que sob condições experimentais pode atuar na transmissão do S. mansoni. Embora tenha sido registrada somente em quatro áreas, pode vir a se estabelecer em outras, visto que alguns espécimes foram encontrados aderidos às macrófitas flutuantes. A continuidade das pesquisas desenvolvidas no APM Manso é fundamental aos estudos envolvendo a biodiversidade, a ecologia e os aspectos epidemiológicos. Os resultados obtidos até agora não permitem concluir quais populações irão realmente se estabelecer, como pôde ser observado no reservatório da Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa [7] [18], onde tanto as macrófitas quanto algumas espécies de moluscos colonizaram intensamente o reservatório em determinadas áreas e regrediram após um determinado tempo. 8

9 6. AGRADECIMENTOS À Furnas Centrais Elétricas S.A. pelo apoio logístico na realização dos trabalhos de campo e às Biólogas Aline Carvalho de Mattos e Maria Fernanda Boaventura pela assistência técnica. 7. PALAVRAS-CHAVE APM Manso, Gastrópodes límnicos, Biodiversidade, Esquistossomose, Ecologia. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] THIENGO, S.C. (1995) Técnicas malacológicas. In Tópicos em Malacologia Médica, livro editado pela Editora FIOCRUZ, Rio de Janeiro. [2] CORRÊA, L.R. e PARAENSE, W.L. (1971) - Susceptibility of Biomphalaria amazonica to infection with two strains of Schistosoma mansoni, Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 13: ; [3} PARAENSE, W.L. e CORRÊA. L.R. (1985) - Further experiments on susceptibility of Biomphalaria amazonica to Schistosoma mansoni, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 80: ; [4] FERNANDEZ, M.A. e THIENGO, S.C. (2006) - Susceptibility of Biomphalaria amazonica and Biomphalaria occidentalis from Manso Dam, Mato Grosso, Brazil to infection with three strains of Schistosoma mansoni, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 101: no prelo; [5] FEARNSIDE, P.M.(1999) Impactos sociais da barragem de Tucurui. In Ecologia de reservatórios: estrutura, função e aspectos sociais, livro editado pela FUNDIBIO-FAPESP, Botucatu, Brasil; [6] MULLER, A,C, (1995) Hidreelétricas, Meio Ambiente e Desenvolvimento, livro editado pela Makron Books, São Paulo, Brasil; [7] THIENGO, S.C., SANTOS, S.B. e FERNANDEZ, M.A. (2005) Malacofauna límnica da área de influência do lago da Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa, Goiás, Brasil. I - Estudo qualitativo, Revista Brasileira de Zoologia, 22: [8] FERNANDEZ, M.A. e THIENGO, S.C. (2002) Susceptibility of Biomphalaria straminea (Dunker, 1848) from Serra da Mesa Dam, Goiás, Brazil to infection with three strains of Schistosoma mansoni Sambon, 1907, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 97: [9] ALBRECHT, M.P. e PELLEGRINI-CARAMASCHI, E. (2003) Feeding ecology of Leporinus taeniofasciatus (Characiformes: Anostomidae) before and after installation of hydroelectric plant in the upper rio Tocantins, Brazil, Neotropical Ichthyology 1: 53-60; 9

10 [10] OLIVEIRA, J.C. e LACERDA, A.K.G. (2004) Alterações na composição e distribuição longitudinal da ictiofauna na área de influência do reservatório de Chapéu d Uvas, bacia do rio Paraíba do Sul (MG), pouco depois da sua implantação, Revista Brasileira de Zoociências, 6: 45-60; [11] TELES, H.M.S., LEITE, R.P.A. e RODRIGUES, F.L. (1991) Moluscos límnicos de uma área do Alto Araguaia (Brasil), Revista de Saúde Pública, 25: ; [12] HENRY, R. e SIMÃO, C.A. (1986) Abundância, diversidade e biomassa de Mollusca na represa de Piraju (rio Paranapanema,SP), Revista Brasileira de Biologia, 46: ; [13] FITTKAU, E.J., IRMLER, V., JUNK, W.J., REISS, F. e SCHMIDT, G.W. (1975) Productivity, biomass and population dynamics in Amazonian water bodies. In Tropical ecological systems, livro editado pela Springer Verlag, Berlim; [14] ALVARENGA, L.C., COELHO, A.C.S., RICCI, C.N., GOMES, L.A.L. e BARROS, H.M. (1979) Resultados preliminares dos trabalhos ecológicos realizados no Lago de Juturnaíba, Município de Araruama, Estado do Rio de Janeiro. Anais do V Encontro de Malacologistas Brasileiros, Mossoró, RN; [15] HENRY, R. e SIMÃO, C.A. (1985) Spatial distribution of a bivalve population (Diplodon delodontus expansus) (Kuster, 1856) in a small tropical reservoir, Revista Brasileira de Biologia, 45: ; [16] PFEIFER, N.T.S. e PITONI, V.L.L. (2003) Análise qualitativa estacional da fauna de moluscos límnicos no Delta do Jacuí, Rio Grande do Sul, Brasil, Biociências, 11: ; [17] TAKEDA, A.M, SOUZA-FRANCO, G.M., MELO, S.M. e MONKOLSKI, A. (2003) Invertebrados associados às macrófitas aquáticas da planície de inundação do alto rio Paraná (Brasil). In Ecologia e manejo de macrófitas aquáticas, livro editado pela Universidade Estadual de Maringá, Paraná; [18] DeFILIPPO, R. (2003) Colonização e regressão da comunidade de macrófitas aquáticas no reservatório da UHE Serra da Mesa Goiás. In: Ecologia e manejo de macrófitas aquáticas, livro editado pela Universidade Estadual de Maringá, Paraná. 10

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