Jacinto Manuel Antunes de Almeida (1); Maurice Ainon (2); Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (3)

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1 Avaliação Experimental de Concretos Submetidos à Ação das Altas Temperaturas através de Ensaios Destrutivos e Ensaios Não Destrutivos Experimental Evaluation of Concrete Subjected to the Action of High Temperatures through Destructive Testing and Non Destructive Testing Jacinto Manuel Antunes de Almeida (1); Maurice Ainon (2); Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (3) (1) Doutorando (a), PPGEC, Universidade Federal do Rio Grande do Sul jass_carnival@hotmail.com (2) Graduando, DECIV, Universidade Federal do Rio Grande do Sul am.amauri@yahoo.fr (3) Professor Doutor em Engenharia Civil, PPGEC, Universidade Federal do Rio Grande do Sul lcarlos66@gmail.com Resumo Na bibliografia especializada, os resultados de diversos ensaios de concretos com cinzas têm mostrado a potencialidade de alguns materiais alternativos para aumentar o desempenho das estruturas de concreto armado, em condições normais, quer em relação à durabilidade, quer em relação à resistência. Mas sabese que o refinamento de poros associado ao uso de aglomerantes secundários pode influenciar no comportamento ao fogo. Este trabalho teve como objetivo comparar o desempenho entre concreto convencional e concreto não convencional, confecionado com substituição parcial de 2%, em volume, de cimento CPV-ARI por cinza de casca de arroz (CCA), ambos submetidos à ação das altas temperaturas de até 6⁰C. Foram testados, também, 2 tipos de resfriamento lento, em temperatura ambiente, e rápido, por jateamento com água. Os corpos de prova foram submetidos a ensaio de resistência à compressão simples e de determinação do módulo estático de elasticidade. Complementarmente, foram realizados ensaios de velocidade de pulso de ultra-som para avaliar a microfissuração e tentar correlacionar a mesma com a perda de resistência. Os resultados mostram que a cinza de casca de arroz, aplicada como material alternativo, diminuiu o consumo de cimento e teve efeito positivo sobre a resistência à compressão do concreto submetido à ação das altas temperaturas. Foi possível observar uma correlação entre a velocidade de pulso ultra-sônico e a resistência à compressão e o módulo estático de elasticidade do concreto. Palavra-Chave: Concreto, cinza de casca de arroz, incêndio, ensaios não destrutivos Abstract In the specialized literature, the results of several tests with concrete with ashes have shown the potential of some alternative materials to enhance the performance of reinforced concrete structures, under normal conditions, both in relation to durability, both in terms of resistance. But it is known that the pore refinement associated with the use of secondary binders can influence fire behaviour. This study aimed to compare the performance between conventional concrete and unconventional concrete made with partial replacement of 2%, by volume, of high-initial strength Portland cement by rice husk ash (RHA), both subject to the action of high temperatures up to 6 ⁰C. We also tested two types of cooling slow, at room temperature, and fast, by water blasting. Destructive tests were performed to determine the compression strength and static modulus of elasticity of concrete in compression. In addition, ultrasonic pulse velocity tests were performed to evaluate the micro cracking and try to correlate the same with the loss of resistance. The results show that rice husk ash, applied as an alternative material, decreased consumption of cement and had a positive effect on compressive strength of concrete subjected to the action of high temperatures. It was observed a correlation between the ultrasonic pulse velocity and the compressive strength and the static modulus of elasticity of the concrete. Keywords: Concrete, rice husk ash, fire, non-destructive testing ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 1

2 1 Introdução O Brasil é atualmente um dos maiores produtores mundiais de arroz, tendo o desafio ambiental de dar finalidade adequada à cinza proveniente da queima da casca. Na bibliografia especializada, os resultados de diversos ensaios de concretos com cinzas têm mostrado a potencialidade de alguns materiais alternativos para aumentar o desempenho das estruturas de concreto armado, em condições normais, quer em relação à durabilidade, quer em relação à resistência. No entanto, sabe-se que o refinamento de poros associado ao uso de aglomerantes secundários pode influenciar no comportamento ao fogo. Os resultados obtidos por Chao-Lung, Anh-Tuan e Chun-Tsun (211) mostram que a cinza de casca de arroz (CCA) pode ser aplicada como material pozolânico e tem efeito positivo sobre a resistência à compressão. Os resultados indicam que, até 2%, a CCA pode ser vantajosa em substituição parcial do cimento sem prejudicar a resistência e propriedades de durabilidade do concreto (TASHIMA et al., 212). As estruturas de concreto são reconhecidas pela boa resistência ao incêndio em virtude das características térmicas do material, tais como incombustibilidade e baixa condutividade térmica, o concreto não exalar gases tóxicos ao ser aquecido e as peças de concreto apresentarem maior massa e volume se comparados aos elementos metálicos (MEHTA & MONTEIRO, 1994). Entretanto, a deterioração do concreto, ao ser aquecido, manifesta-se na forma de rachaduras, estalos (pipocamentos) e até lascamentos. Esses últimos, podem ser explosivos ou não. A natureza polifásica do concreto (pasta, agregados, aço) conduz à degradação diferencial do concreto armado afetando as propriedades mecânicas por meio da redução na resistência e no módulo de elasticidade dos materiais; há perda de rigidez da estrutura podendo levar as peças estruturais à ruína (SILVA et al., 22). Aos 2ºC a resistência residual do concreto varia entre 85% e 11% da resistência obtida à temperatura ambiente. Para valores de temperatura superiores, a resistência do concreto à compressão diminui de uma forma quase linear (BAZAN & KAPLAN, 1996). De acordo com Petrucci (1987), a redução da resistência à compressão do concreto submetido à temperatura da ordem de 6 C é de cerca de 5%. De acordo com Lima (25), a maior perda para o módulo de elasticidade do concreto à compressão ocorre a partir dos 4 C. Segundo o autor, o processo de degradação do módulo é análogo ao da resistência à compressão, mas ocorre mais rapidamente. Um fator que pode ser colocado como de grande influência no efeito de altas temperaturas nas propriedades mecânicas do concreto é a velocidade do resfriamento. A aplicação de água em um incêndio, por exemplo, equivale a um resfriamento brusco, causando uma grande redução de resistência devido aos intensos gradientes de temperatura que se originam no concreto (SOUZA & MORENO JR, 21). O ensaio de velocidade de pulso de ultrassom tem sido bastante utilizado enquanto técnica não destrutiva para o controlo de qualidade e inspeção de estruturas de concreto armado, de forma a obter uma estimativa da resistência à compressão axial do concreto. Com base na distância percorrida e no tempo transcorrido, é possível calcular a ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 2

3 velocidade de trânsito da onda sonora. Em um material que apresente descontinuidades internas, a propagação da onda é mais lenta que em um material mais íntegro (TORALLES-CARBONARI et al., 21). Dentro do âmbito da análise da durabilidade de estruturas de concreto armado e da promoção da sustentabilidade associada ao uso de concretos não convencionais, este trabalho teve como objetivo principal comparar o desempenho entre concreto convencional e concreto não convencional, confecionado com substituição parcial de cinza de casca de arroz, ambos submetidos à ação das altas temperaturas. Complementarmente, pretendeu-se avaliar a microfissuração decorrente do processo de degradação dos concretos e tentar correlacionar a mesma com a perda de resistência através de ensaios não destrutivos de velocidade de pulso de ultra-som. 2 Materiais e Métodos Neste capítulo é apresentado o programa experimental deste trabalho com a descrição das principais características dos materiais e dos métodos utilizados. 2.1 Matriz Experimental Definiu-se a dosagem dos concretos com base num traço convencional utilizado na confeção de postes de concreto armado para distribuição de rede elétrica. No âmbito da durabilidade e sustentabilidade de estruturas de concreto armado, comparou-se o concreto convencional com um concreto não convencional com substituição, em volume, de 2% de cimento CPV-ARI por cinza de casca de arroz (CCA). Foram escolhidos 4 patamares de temperatura, nomeadamente, 23 C (temperatura ambiente), 2 C, 4 C e 6 C. Para o patamar de 2 C, foram previstos 2 tipos de resfriamento resfriamento lento, em temperatura ambiente, e resfriamento rápido, por jateamento com água. Os patamares de temperatura foram estabelecidos de acordo com a literatura especializada. A temperatura escolhida para a aplicação do resfriamento rápido foi condicionada por questões de segurança nos ensaios. A tabela 1 resume a matriz experimental. Variáveis Tipo de Concreto Resfriamento f c E c Velocidade ultra-som Tabela 1 Matriz experimental. Temperaturas de Resfriamentos Ensaios Concretos exposição 23 C 2 C 4 C 6 C Lento (temperatura ambiente) Rápido (jateamento de água) Amostras Não Destrutivos (Velocidade de ultra-som) Destrutivos (Compressão; Módulo de elasticidade) Convencional (sem substituição) Com 2% de substituição de CCA (em volume) 4 CPs cilíndricos 1x2 mm + Cura submersa (28 dias) + 6 meses estabilização em ambiente controlado (T=23ºC; H=5%) ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 3

4 2.2 Materiais Neste trabalho, foi utilizado cimento CPV-ARI. A tabela 2 apresenta resumidamente a caracterização física e química do cimento empregue. Tabela 2 - Caracterização física e química do cimento CPV-ARI. Características Resultados Exigência da norma BR Finura Blaine (cm²/g) NM 76/98 Tempo de pega NM 65/2 Início (min) 14 6 Término (min) Massa Específica (g/cm³) 3,15 - NM 23/1 Perda ao Fogo (%) 2,56 4,5 NM 18/4 Diâmetro médio (µm) 11,6 A tabela 3 apresenta resumidamente a caracterização física e química da cinza de casca de arroz (CCA), obtida a partir de queima controlada, utilizada na substituição parcial de cimento. Tabela 3 - Caracterização física e química da CCA. Características Resultados BR IAP (%) /12 Massa Específica (g/cm³) 2,5 NM 23/1 Perda ao Fogo (%) 3,5 NM 18/4 Diâmetro médio (µm) 7,91 A tabela 4 apresenta as características físicas da areia quartzosa natural, com distribuição granulométrica contínua, utilizada na concretagem das amostras. Tabela 4 - Caracterização física do agregado miúdo. Abertura da peneira (mm) % retido % retido acumulado 6,3,, 4,75,15,15 2,36 3,84 3,99 1,18 9,96 13,94,6 29,88 43,82,3 45,25 89,7,15,13 89,21 Fundo 1,79 1 Diâmetro máximo característico = 2,36 Módulo de finura = 2,4 Massa específica = 2,52 g/cm³ A tabela 5 apresenta as principais características físicas da brita 1 de origem basáltica, utilizada nas concretagens. ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 4

5 Tabela 5 - Caracterização física do agregado graúdo. Abertura da peneira (mm) % retido % retido acumulado 25,, 19 4,8 4,8 12,5 75,7 8,4 9,5 18,9 99,3 6,3,7 1 4,75 1 2,36 1 Fundo 1 Diâmetro máximo característico = 19 Módulo de finura = 7,4 Massa específica = 2,93 g/cm³ A água utilizada na dosagem dos concretos foi proveniente da rede de abastecimento pública da cidade de Porto Alegre (RS). 2.3 Metodologia Foram moldados 2 corpos de prova cilíndricos de 1x2 mm para cada tipo de concreto, de acordo com a NBR 5738 (ABNT, 23). Na dosagem, foi fixada uma relação água/aglomerante em,55 para f ck 35 Mpa. Para o concreto convencional foi utilizado um traço em massa de 1:,:2,4:2,89, com consumo de cimento de 379 Kg/m3. Para o concreto não convencional, com 2% de substituição de CCA, se utilizou um traço em massa de,84:,16:2,55:3,61. Com este traço reduziu-se o consumo de cimento para 316 kg/m3. O traço de concreto convencional garantiu um abatimento de cone de 2 ± 1 mm, obtido de acordo com a NBR NM 67 (ABNT, 1998), e o traço de concreto não convencional garantiu um abatimento de 16 ± 1 mm. Os corpos de prova foram desmoldados 24 horas após a concretagem e colocados em cura submersa, em água e cal, durante 27 dias. Após o período de cura, colocaram-se as amostras de concreto em ambiente com temperatura e umidade controladas, respectivamente de 23 C e 5%, durante um período de 6 meses, para estabilização da resistência. Após este período, as amostras foram submetidas à ação das altas temperaturas de até 6 C utilizando um forno elétrico computadorizado, modelo Sanchis DTT, aplicando uma taxa de aquecimento de 27,4 C/min. Atingida a temperatura final, os corpos de prova permaneceram nesta condição por período de tempo correspondente a 3 minutos e, ao final deste período, foram resfriados. As amostras foram pesadas antes e após a ação das altas temperaturas para avaliação da perda de massa. Após o resfriamento, foram realizados ensaios de velocidade de pulso de ultra-som, com recurso a aparelho ultrasônico modelo James V-Meter Mark II, para avaliar a microfissuração e tentar correlacionar a mesma com a perda de resistência dos concretos. Imediatamente após a realização do ensaio não destrutivo, as amostras foram submetidas a ensaio de resistência à compressão simples, de acordo com as especificações da NBR 5739 (ABNT, 27), e de determinação do módulo estático de elasticidade à compressão simples, seguindo as especificações NBR 8522 (ABNT, 28). Inicialmente, os corpos de prova foram instrumentados com 2 transdutores de deslocamento do tipo Linear Variable Differential Transformer (LVDT) e, posteriormente, todo o conjunto foi colocado ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 5

6 diretamente sob o prato inferior da prensa, modelo Shimadzu UH I, centrado em relação ao eixo de carregamento. Foi aplicada carga de compressão à velocidade constante de,45 ±,15 MPa/sec até à ruptura, e as medições, quer da carga, quer da deformação específica, foram registradas no software Trapezium 2. Os ensaios foram realizados no Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais da UFRGS (LEME). 3 Análise e Discussão de Resultados A tabela 6 resume os valores residuais obtidos experimentalmente para a resistência média à compressão simples, f cm, e para o módulo estático de elasticidade, E cm, para o concreto convencional submetido à ação das altas temperaturas. Tabela 6 - Valores residuais para o concreto convencional aquecido e resfriado lentamente. Temperatura Resistência à Módulo de Massa (%) ( C) compressão (%) elasticidade (%) 23 1, 1, 1, 2 98,5 97,1 99,7 4 75,5 67,9 97, 6 52,9 19,9 93,7 A determinação do módulo de elasticidade tangente inicial, E ci, foi feita a partir dos valores de tensão e deformação específica obtidos nos ensaios, com base na NBR 8522, considerando o módulo elástico cordal entre,5 MPa e,3 f c, conforme a equação 1: E ci σ b,5 = ε ε b a (Equação 1) Com: σ b = tensão de ensaio, correspondente a 3% de f c ε a = deformação específica correspondente a σ a igual a,5 MPa ε b = deformação específica correspondente a σ b A tabela 7 mostra os valores residuais obtidos experimentalmente para a resistência média à compressão simples, f cm, e para o módulo estático de elasticidade, E cm, para o caso do concreto não convencional, confecionado com 2% de substituição de CCA, submetido à ação das altas temperaturas. Tabela 7 - Valores residuais para o concreto não convencional aquecido e resfriado lentamente. Temperatura Resistência à Módulo de Massa (%) ( C) compressão (%) elasticidade (%) 23 1, 1, 1, 2 95,1 94,8 99,7 4 81,1 63,6 97,3 6 5,9 14,9 93, ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 6

7 A tabela 8 compara os valores reduzidos obtidos experimentalmente e os valores reduzidos de projeto recomendados pela NBR 152 (ABNT, 212), para concreto em situação de incêndio, preparado com agregado predominantemente silicoso. Tabela 8 - Valores reduzidos experimentais e de projeto de acordo com a NBR 152. Temperatura θ ( C) Concreto convencional Concreto com CCA BR 152:212 f cj,θ /f cj E cj,θ /E cj f cj,θ /f cj E cj,θ /E cj f c,θ /f ck E c,θ /E c 23 1, 1, 1, 1, 1, 1, 2,985,971,951,948,95,9 4,755,679,811,636,75,56 6,529,199,59,149,45,2 Na tabela 8 é possível observar que, de forma geral, os valores experimentais se aproximaram dos valores de projeto, no entanto, convém salientar que, para ambos os tipos de concreto, o módulo estático de elasticidade obtido experimentalmente nos 6 C foi inferior ao valor reduzido de projeto, com destaque para o concreto com CCA, 25,5% inferior. A fim de avaliar a significância das variáveis propostas no trabalho, foi realizada uma análise de variância entre grupos (ANOVA), no software STATISTIC 7.. Considerou-se a relação entre variáveis como sendo significativa estatisticamente para valores de p-value inferiores a,5. A figura 1 permite identificar a diferença entre o concreto convencional e o concreto confecionado com substituição de CCA, relativamente à influência da temperatura na resistência à compressão simples. F(6, 12)=28,725, p=, Vertical bars denote,95 confidence intervals Resistência à compressão (MPa) Concreto convencional Com substituição 2% CCA Temperatura (ºC) Figura 1 Influência da temperatura x substituição mineral na resistência à compressão simples. ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 7

8 Na situação padrão, à temperatura ambiente, a substituição com 2% de CCA conferiu um ganho na resistência à compressão simples de 31%. O concreto com substituição de CCA obteve resistência superior ao concreto convencional em todos os patamares de temperatura ensaiados. Para a temperatura de 2 C o concreto convencional praticamente manteve a sua resistência padrão. No patamar de 4 C a redução da resistência ocorreu de forma análoga para os dois concretos. Por outro lado, no patamar de 6 C o decréscimo na resistência à compressão do concreto com substituição de CCA foi superior à redução observada no concreto convencional. Neste patamar de temperatura, ambos os concretos apresentaram uma resistência residual ligeiramente superior a 5%. As variáveis temperatura de exposição e substituição mineral foram significativas na variável resposta: resistência à compressão simples. Na figura 2 é possível identificar a diferença entre o concreto convencional e o concreto confecionado com 2% substituição de CCA, relativamente à influência da temperatura no módulo estático de elasticidade do concreto à compressão simples. 5 F(6, 14)=43,846, p=, Vertical bars denote,95 confidence intervals Módulo de elasticidade (GPa) Concreto convencional Com substituição 2% CCA Temperatura (ºC) Figura 2 Influência da temperatura x substituição mineral no módulo estático de elasticidade. A substituição com 2% de CCA conferiu um ganho no módulo de elasticidade padrão do concreto à compressão simples de 13,6%. A redução do módulo de elasticidade com o aumento de temperatura ocorreu de forma mais acentuada nos dois concretos, comparativamente à redução observada na resistência. Para o patamar de 6 C o módulo de elasticidade do concreto com substituição de CCA foi inferior ao do concreto convencional, com valores residuais respectivamente de 14,9% e 19,9% relativamente ao módulo padrão. As variáveis temperatura de exposição e substituição mineral foram significativas na variável resposta: módulo estático de elasticidade à compressão. ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 8

9 A figura 3 compara o resfriamento lento, na temperatura ambiente, com o resfriamento rápido, com jateamento de água, para o concreto convencional. É possível observar que no resfriamento brusco houve uma redução na resistência à compressão do concreto de cerca de 7% relativamente ao resfriamento lento. No entanto, a variável resfriamento não teve influência significativa na resistência à compressão, com valor p-value de,771. Resistência à compressão (MPa) Current effect: F(1, 2)=11,49, p=,771 Vertical bars denote,95 confidence intervals Brusco Resfriamento Lento Figura 3 Influência do resfriamento na resistência à compressão simples do concreto convencional. A figura 4 compara o resfriamento lento com o resfriamento rápido para o concreto com 2% de substituição de CCA. É possível observar que no resfriamento lento a resistência foi ligeiramente inferior, cerca de 3%. No entanto, a variável resfriamento não teve influência significativa na resistência à compressão, com valor p-value de, Resistência à compressão (MPa) Current effect: F(1, 4)=,9512, p=,38468 Vertical bars denote,95 confidence intervals Brusco Resfriamento Lento Figura 4 Influência do resfriamento na resistência à compressão simples do concreto não convencional. ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 9

10 Durante o processo de resfriamento rápido, observou-se que a vazão no jateamento com água foi relativamente baixa. Isto poderá explicar os resultados obtidos para a variável resfriamento, que, ao contrário do que era esperado, não teve influência significativa nos resultados experimentais. Por último, procurou-se correlacionar a velocidade de pulso de ultra-som com a degradação das propriedades mecânicas dos concretos, determinada através dos ensaios destrutivos. As figuras 5, 6 e 7 comparam os resultados experimentais entre velocidade, V, resistência à compressão, f c, e módulo de elasticidade, E c. 6 5 y = 74,22x + 884,4 R² =, y = 72,93x + 261, R² =, Velocidade (m/s) Velocidade (m/s) fc (MPa) Ec (GPa) Figura 5 Relação para todos os concretos entre velocidade e (a) resistência à compressão simples (b) módulo estático de elasticidade. 6 5 y = 18,2x + 96,23 R² =, y = 8,21x , R² =, Velocidade (m/s) Velocidade (m/s) fc (MPa) Ec (GPa) Figura 6 Relação para o concreto convencional entre velocidade e (a) resistência à compressão simples (b) módulo estático de elasticidade. ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 1

11 6 5 y = 92,58x -353,9 R² =, y = 69,7x , R² =, Velocidade (m/s) Velocidade (m/s) fc (MPa) Ec (GPa) Figura 7 Relação para o concreto não convencional entre velocidade e (a) resistência à compressão simples (b) módulo estático de elasticidade. Em todos os casos, foi possível observar o aumento da velocidade com o aumento da resistência e do módulo de elasticidade. Foi possível observar, também, que a correlação entre a velocidade e as propriedades mecânicas dos concretos melhora se os resultados forem analisados separadamente para cada tipo de concreto. Destacam-se os resultados entre velocidade e módulo de elasticidade para o caso do concreto convencional com r 2 de,935. Para o concreto não convencional destaca-se a melhor correlação entre velocidade e resistência à compressão, com r 2 de, Conclusões Após a análise dos resultados é possível concluir: a) Os resultados experimentais mostram que a cinza de casca de arroz (CCA), aplicada como material alternativo, diminuiu o consumo de cimento e, em todos os patamares de temperatura testados, teve efeito positivo sobre a resistência do concreto à compressão simples; b) Na temperatura mais severa de exposição, 6 C, a redução da resistência à compressão simples, em ambos os concretos, foi de aproximadamente 5% em relação à resistência obtida na temperatura ambiente; o módulo estático de elasticidade residual mínimo foi inferior a 2% do valor do módulo padrão, quer para o concreto convencional, quer para o concreto não convencional; c) A degradação das propriedades mecânicas do concreto com CCA foi mais acentuada do que a degradação observada no concreto convencional; por outro lado, a redução do módulo estático de elasticidade ocorreu de forma mais acentuada, comparativamente à redução observada na resistência à compressão; ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 11

12 d) De forma geral, os valores experimentais foram próximos aos valores reduzidos de projeto recomendados pela NBR 152; no entanto, no patamar de 6 C o módulo estático de elasticidade obtido experimentalmente, em ambos os concretos, foi inferior ao valor reduzido proposto na norma brasileira, com destaque para o concreto não convencional com CCA; e) Foi possível observar nos resultados experimentais o aumento da velocidade de pulso ultra-sônico com o aumento da resistência e do módulo de elasticidade; a correlação entre a velocidade e as propriedades mecânicas melhora se os resultados forem analisados separadamente para cada tipo de concreto. De forma geral, os resultados obtidos experimentalmente foram coerentes com estudos anteriores relativos ao tema pesquisado. 5 Referências AKASAKI, J. L.; BERNABEU, J. P.; FIORITI, C. F.; MELGES, J. L. P.; SOUSA, L. C.; TASHIMA, M. M.. Cinza de casca de arroz (CCA) altamente reativa: método de produção e atividade pozolânica. Ambiente Construído, vol. 12, n. 2, p , 212. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 18: Cimento Portland - Análise química - Determinação de perda ao fogo. Rio de Janeiro: ABNT, NBR NM 23: Cimento Portland e outros materiais em pó Determinação da massa específica. Rio de Janeiro: ABNT, 21.. NBR NM 52: Agregado miúdo Determinação da massa específica e massa específica aparente. Rio de Janeiro: ABNT, 29.. NBR NM 58: Concreto endurecido Determinação da velocidade de propagação de onda ultra-sônica. Rio de Janeiro: ABNT, NBR NM 65: Cimento Portland - Determinação do tempo de pega. Rio de Janeiro: ABNT, 23.. NBR NM 67: Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro: ABNT, NBR NM 76: Cimento Portland Determinação da finura pelo método de permeabilidade ao ar (Método Blaine). Rio de Janeiro, NBR NM 248: Agregados Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro: ABNT, 23.. NBR 5738: Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova: Rio de Janeiro. ABNT, 23. ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 12

13 . NBR 5739: Concreto Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos: Rio de Janeiro. ABNT, 27.. NBR 5752: Materiais pozolânicos Determinação de atividade pozolânica com cimento Portland Índice de atividade pozolânica com cimento Método de ensaio: Rio de Janeiro. ABNT, NBR 8522: Concreto Determinação do Módulo Estático de Elasticidade à Compressão. Rio de Janeiro: ABNT, 28.. NBR 152: Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio. Rio de Janeiro: ABNT, 212. BAZANT, Z. P.; KAPLAN, M. F.. Concrete at high temperatures: Material properties and mathematical models. Concrete design and construction series, Essex, Longman Group Limited, CATISTE SILVA, C.; CAVALARO, S. H.; GUACELLI, P. A. G.; MENDES CASTANHA, J. C.; TORALLES-CARBONARI, B. M.. Utilização do método ultra-sônico para avaliação da performance do concreto de alto desempenho. Revista IBRACON de Estruturas e Materiais, vol. 3, n.4, p , 21. COSTA, C. N.; FIGUEIREDO, A. D.; SILVA, V. P.. Aspectos Tecnológicos dos Materiais de Concreto em Altas Temperaturas. NUTAU 22 Sustentabilidade, Arquitetura, Desenho Urbano. USP, S. Paulo, 22. LIMA, R. C. A.. Investigação do Comportamento de Concretos em Temperaturas Elevadas. Dissertação (Doutorado em Engenharia Civil). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 25. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M.. Concreto Estrutura, Propriedades e Materiais. 1ª edição, Ed. Pini, São Paulo, MORENO JR, A. L.; SOUZA, A. A. A.. Efeito de altas temperaturas na resistência à compressão, resistência à tração e módulo de deformação do concreto. Revista IBRACON de Estruturas e Materiais, vol. 3, n. 4, p , 21. PETRUCCI, E. G. R.. Concreto de Cimento Portland. Ed. Globo, Rio de Janeiro, ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC213 55CBC 13

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