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1 ARTIGO DOI: Relação da produção de frutos de castanha-da-amazônia (Bertholletia excelsa Bonpl.) com variáveis das próprias castanheiras, em capoeira e floresta da Resex Cajari 1 Ezaquiel Souza Neves, Marcelino Carneiro Guedes, Ediglei Gomes Rodrigues 1. Engenheiro Florestal. Mestre em Ciência, Inovação e Tecnologia para Amazônia, Universidade Federal do Acre, Brasil. ezaquiel.neves@yahoo.com.br. Engenheiro Florestal. Doutor em Recursos Florestais, Universidade de São Paulo. Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Brasil. marcelino.guedes@embrapa.br 3. Engenheiro Florestal. Bolsista de laboratório Fapeap, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Brasil. edyg.mc@hotmail.com RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar as relações entre a produção de frutos de castanheiras produtivas, de áreas de capoeiras e de castanhais nativos, com variáveis de DAP, copa e cipó. Este trabalho foi desenvolvido no sul do Estado do Amapá, em uma região conhecida como Alto Cajari, nas comunidades do Marinho, Açaizal e Martins. Essas comunidades estão localizadas dentro de uma unidade de conservação de uso sustentável, a Reserva Extrativista do Rio Cajari. A coleta de dados foi realizada na mesma região, em dois estádios sucessionais distintos da vegetação: capoeiras em estágio inicial de sucessão e floresta madura com castanhais. A unidade amostral considerada, tanto para a capoeira quanto para o castanhal, foi a própria castanheira. Foi realizada a identificação e medição de todas as castanheiras com diâmetro 1 cm acima do solo. Nas áreas de floresta madura foram encontradas 184 castanheiras com diâmetro 1 cm, gerando uma densidade total de 7 ind.ha. Na capoeira foi realizado o levantamento de 4 áreas, onde foram encontradas 636 castanheiras com diâmetro 1 cm e densidade de 11 ind.ha. Os coeficientes da regressão entre a produção e a área de copa e dap das castanheiras foram praticamente iguais para os dois estágios. Ambos possuem padrões de dispersão parecidos, com relações significativas, porém com fraco poder de predição. Mesmo estando em estágios, onde a disponibilidades de fatores se apresenta de forma diferenciada, a infestação por cipó não afeta a produção de frutos etanto em áreas de floresta como em área de capoeira não foram registrados indivíduos com grau de infestação de cipó > 75%. Palavras chave: copa, diâmetro, estágios. Relationship of amazon nut (Bertholletia excelsa Bonpl.) fruit production with the own variables, in fallow and forest Resex Cajari ABSTRACT: The objective of this study was to evaluate the relations of production of fruits of chestnut production areas of shrub and native nut trees with variable dbh, canopy and vines. This work was developed in the State of Amapá, in a region known as Upper Cajari, in the communities of Seaside, Açaizal and Martins. These communities are located within a conservation of sustainable use, the Extractive Reserve Rio Cajari. This work was developed in two distinct stages of vegetation: roosts in early stages of succession and mature forest with nut. The sampling unit considered for both the poultry and for the Brazil nut, the nut itself was. The identification and measurement of all nut with a diameter 1 cm above the ground was conducted. In areas of mature forest 184 chestnut diameter 1 cm were found, generating a total density of 6.7 ind.ha. Capoeira in the survey of 4 gardens, totaling 58.5 ha was conducted. These clearings 636 chestnut trees with diameter 1 cm were found, resulting in a total density of 11 ind.ha. Regression parameters were nearly identical for the two stages, both have very similar patterns of dispersion when considered the crown area and diameter. Even in stages, where the availability of factors is presented differently, liana infestation does not affect the production of fruit and, both in forest areas as areas of capoeira was not registered individuals with degree of liana infestation of> 75 % Keywords: cup, diameter, stages. 1. Introdução áreas fora da floresta. Estudos mais recentes demonstram Dentre os diversos produtos florestais não madeireiros que em áreas de capoeiras (onde se pratica cultivo existentes na Amazônia, a semente da castanheira itinerante) há um maior número de indivíduos regenerantes (castanha) (Bertholletia excelsa Bonpl), está entre os mais quando comparado com áreas de castanhais dentro da valorizados. Considerada símbolo de sustentabilidade, a floresta (PEREIRA, 1994; WADT et al., 5; COTTA et al., castanheira é tida como um recurso fundamental para a 8; PAIVA et al., 11). Esses indivíduos, se manejados, conservação da Amazônia (CLAY, 1997). Pois, além do podem compensar os indivíduos reprodutivos em áreas de baixo impacto ecológico da atividade de coleta, aliado a floresta que estejam em declínio de produtividade. existência de mercados potenciais, nacional e internacional, Também conhecida como vegetação secundária, a é uma fonte econômica para o milhares de pessoas na vegetação de capoeira é aquela que se desenvolve após o Amazõnia (ALLEGRETTI, 199). corte de uma floresta madura ou de outra capoeira. É uma Alguns estudos apontam que essa espécie pode estar vegetão de pousio, importante para o aumento da com a estrutura diamétrica desbalanceada e com sua capacidade de regeneração da floresta, a qual regeneração natural nas florestas comprometida, desempenha um papel de elevada importância ecológica pois,trabalhos realizados em agregados naturais (FINEGAN, 199; RAYOL et al., 6). mostraram a ocorrência de alguns indivíduos de grande Segundo Lamprecht (199), as capoeiras apresentam porte e pouco ou nenhum jovem em florestas nativas (PIRES; certas características peculiares, pois a sua composição e PRANCE 1984; SALOMÃO; LISBOA, 1988; SALOMÃO, estrutura não dependem do sítio, e sim da idade, que é 1991; BOOT; GULLISON 1995; MYERS et al., ). alterada com a sucessão gradual. Segundo Lamprecht No entanto, esses trabalhos não atentaram para as (199), as capoeiras apresentam certas características ISSN Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Attribution 4. Internacional Macapá, v. 5, n., p , 15 Disponível em Submetido em 7 de Agosto de 14 / Aceito em 4 de Junho de 15 3

2 peculiares, pois a sua composição e estrutura não dependem produtiva dos castanhais, sendo considerado alternativa do sítio, e sim da idade, que é alterada com a sucessão para manutenção das famílias extrativistas, uma vez que gradual. Esse tipo de vegetação pode ser enquadrado entre implica em possibilidade maiores de disponibilidade de aquelas com menos de 6 a 8 anos, pois a vegetação com recursos ao longo de gerações. Mas para que isso aconteça idade superior é indistinguível de florestas primárias é preciso avançar com os estudos sobre as relações da (RICHARDS, 1955, citado por GOMIDE, 1997). No caso das produção de castanha nesse ambiente com os atributos das castanheiras, os extrativistas consistentemente descrevem próprias castanheiras, em comparação como ambiente de maiores níveis de regeneração neste tipo de vegetação floresta madura, sobre o qual já existem mais informações comparado com as áreas não alteradas da floresta, tendo sistematizadas. como principais explicações a maior incidência de luz e a Na floresta, a estrutura da vegetação está relacionada atividade de agentes dispersores como as cutias (BAIDER, com a produção de frutos da floresta, pois, a produção ; COTTA et al., 8). tende a decair devido a senescência, a partir do momento Em áreas de capoeiras proveniente de agricultura que a árvore da castanheira atinge maiores diâmetros itinerante no sul do Amapá, Paiva (9) e Paiva et al., (SALOMÃO, 1991; BAIDER, ; KAINER et al., (11) encontraram uma densidade de regenerantes de 7).Também já se comprovou relação negativa da castanheiras de até 14 ind.ha e uma relação linear produção de castanha com a infestação de cipós e efeitos positiva que mostra o aumento da densidade de positivos da eliminação dos cipós nas castanheiras da regenerantes com o número de ciclos de agricultura floresta (WADT et al., 5). No entanto, a produção de itinerante. Uma vez que a cada ciclo de corte surgem novos castanha e as relações com variáveis da própria castanheira, rebentos (rebrotos), ao mesmo tempo que o local se torna nunca foram estudadas em ambiente de capoeira. propício para que as cutias, seu principal dispersor, enterrem Dessa forma, baseado na hipótese que as relações da mais sementes e consequentemente, novas plântulas surge. produção com variáveis da própria castanheira independem Plântulas de castanheira proveniente da agricultura do estádio sucessional da floresta, pois a castanheira sempre itinerante e pastagens apresentam maior potencial osmótico, é uma espécie dominante, foi planejado o presente trabalho. conteúdo foliar de nutrientes e biomassa radicular do que O objetivo deste estudo foi comparar a relações produção plântulas em clareiras na floresta, o que enfatiza a de frutos da castanheira com o diâmetro, copa e cipó, nas superioridade das áreas de agricultura itinerante em áreas de capoeiras e floresta madura com castanhais. relação às clareiras na floresta para o estabelecimento de castanheiras (MYERS et al., ).. Material e Métodos Apesar de alguns estudos demonstrarem a ocorrência de regeneração das castanheiras em áreas de floresta capaz Área de estudo de manter a população viável, essa manutenção é Este trabalho foi desenvolvido no Estado do Amapá, dependente de distúbios naturais, como queda de árvores, e Municipío de Laranjal do Jari, em uma região conhecida da presença de grandes clareiras (VIANA et al., 1998; como Alto Cajari, nas comunidades do Marinho, Açaizal e MYERS et al., ; ZUIDEMA; BOOT, ; WADT et al., Martins. Essas comunidades estão localizadas dentro de uma 5). unidade de conservação de uso sustentável, a Reserva Em área de floresta com pouca disponibilidade de luz, as Extrativista do Rio Cajari (RESEX-CA). Sendo RESEX-CA, regenerações de castanheira tendem a possuir baixo criada pelo decreto , de março de 199, com uma desempenho (KAINER et al., 1998; MYERS et al., ; área de 5 mil hectares. Está localizada no sul do Estado do PEÑA-CLAROS et al., ; COTTA et al., 8; SCOLES, Amapá e a sudoeste da capital do Estado, Macapá, 1). Em área de floresta densa e muito sombreada é raro abrangendo áreas do município de Mazagão, de Laranjal encontrar indivíduos jovens de castanheira (SCOLES; GRIBEL, do Jari e de Vitória do Jarí (SOUSA, 6). 1). Embora haja uma percepção de que a falta de Segundo a classificação de Köppen- Geiger (PEEL et al., luminosidade possa ser o fator mais limitante para a 7), o clima da região, situa-se na transição de clima regeneração em castanhais nativos (SCOLES; GRIBEL, tropical de savana (Aw) para tropical de monção (Am). 11), alguns resultados sugerem que a ação antrópica tem Apresenta temperatura média anual acima de 5 C, com maior efeito sobre a regeneração de castanheiras, pois mínima de 18 C e máxima de 31,5 C. O clima é locais distantes de comunidades e abandonados caracterizado por alta pluviosidade, possui precipitação apresentam menores níveis de regeneração ( SCOLES; anual entre.3 mm a.4 mm. Apresenta maiores GRIBEL, 1). concentrações de chuva nos meses de fevereiro, março e Se o envelhecimento dos castanhais em áreas de floresta abril, possuindo períodos mais secos nos meses de setembro a densa pode comprometer a sustentabilidade produtiva das dezembro (IBAMA, 7). castanheiras (SALOMÃO, 1991; KAINER et al., 7), devido A Reserva Extrativista do Rio Cajari está dividida em três às dificuldades de recrutamento de novos indivíduos, áreas de regiões distintas: Alto Cajari, Baixo Cajari e Médio Cajari capoeiras podem ser uma alternativa para manutenção e (Funi, 9). As atividades desse estudo foram concentradas expansão dos castanhais (PAIVA et al., 11). Apesar do no Alto Cajari, o qual se caracteriza pela presença de reconhecido papel das capoerias para a castanha, a floresta de terra firme onde se concentra grande parte da capacidade produtiva dessas castanheiras em áreas em início população ligada à extração da castanha-da-amazônia. de sucessão ainda não foi investigada (COTTA et al., 8; A principal atividade econômica das famílias extrativistas PAIVA et al., 11). que vivem na reserva é a exploração de produtos florestais O manejo das capoeiras pode aumentar a capacidade não madeireiros, principalmente, castanha-da-amazônia 3

3 (Bertholletia excelsa), açaí (Euterpe oleracea) e andiroba permanentes, as quais continham um total de 18 (Carapa guianensis) (FUNI; PAESE, 1). A área de estudo castanheiras produtivas. O levantamento da produção de apresenta as seguintes sequências geológicas: Formação frutos foi realizado após a queda de todos os frutos sob a Curuá, Formação Trombetas, Formação Barreiras e Aluviões copa de cada castanheira. do Quaternário (SEMA, 8). O solo da região do alto As parcelas permanentes foram estabelecidas seguindo cajari caracteriza-se pelos tipos Latossolos Amarelo e metodologia padronizada no projeto Kamukaia, cujo Vermelho Amarelo, com ou sem ocorrência de concrecionário objetivo está focado na produção, ecologia e dinâmica laterítico e uma mancha de Argissolo, apresentam textura populacional de castanheira, andiroba e copaíba. Nessas entre média a argilosa, fertilidade natural baixa, concressões parcelas têm sido realizados estudos consistentes ao longo e vulnerabilidade à erosão, (IBAMA, 7).Possui grandes anos, com resultados úteis na definição de diretrizes técnicas concentrações de castanhais, os quais deram origem a para o manejo dessas espécies no âmbito do plano nacional criação da Unidade. Caracteriza-se por estar nas regiões que visa a promoção das cadeias produtivas da florísticas, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila sociobiodiversidade. Aberta e Cerrado. (FUNI, 9; IBGE, 1). Levantamento da produção de frutos em áreas de capoeira Coleta de dados O levantamento da produção de frutos nas capoeiras foi Este trabalho foi desenvolvido em dois estágios distintas realizado na mesma região onde estão instaladas as da vegetação: capoeiras em estágio inicial de sucessão e parcelas permanentes, a partir do mês de março 1, no floresta madura com castanhais. A unidade amostral entorno de duas comunidades: Marinho e Açaizal. Foram considerada, tanto para a capoeira quanto para o avaliados todos os indivíduos produtivos distribuídos em castanhal, foi a própria castanheira. Foi realizada a capoeiras e roçados provenientes de agricultura itinerante identificação e medição de todas as castanheiras com com diferentes idades e histórico de uso. A quantificação de diâmetro 1 cm acima do solo (TONINI et al., 8; frutos foi realizada sob a copa de cada castanheira PAIVA, 9; SCOLES, 1). produtiva encontrada. Para as análises relacionadas à produção de frutos foram considerados todos os indivíduos que produziram a Análise de dados partir de um fruto no ano de 1, em área de capoeira e Para verificar as relações das características floresta. Foram considerados os indivíduos com produção morfométricas e infestação de cipó com a produção de 1 frutos, pois indivíduos que produzem poucos frutos são frutos foram utilizadas análises de regressão múltipla. Foi maioria em uma população de castanheiras produtivas realizada comparação dos modelos e dos parâmetros das (ZUIDEMA, 3; TONINI et al., 8). equações ajustadas para cada ambiente, além do teste (T) para comparações diretas de variáveis de interesse entre Inventário das castanheiras os dois estágios. Os diâmetros das castanheiras, tanto em áreas de A diferença de abundância de castanheiras produtivas e capoeira quanto em áreas de castanhal, foram obtidos com da produção de frutos com a distribuição diamétrica, copa fita métrica com precisão de 1 mm, a partir das medidas de e cipó entre as duas tipologias foi analisada pela circunferência a altura do peito (CAP), tomadas a 1,3 m do comparação do ajuste de modelos de regressão das solo. Na floresta, as castanheiras mensuradas estavam respostas de produção aos atributos quantitativos das inseridas em três parcelas permanentes de 9 ha. castanheiras de cada ambiente. Foram testados os modelos A infestação por cipó foi classificada em quatro classes: a) linear, exponencial e polinomial de segunda ordem. Todos os dados foram foram avaliados utilizados os programas ausência de cipós na copa (I), b) 5% da copa coberta por Excel e Statistica trial 7.. Para comparação do grau de cipós (II), c) 5% 75% da copa coberta por cipós (III), e d) > infestação de cipó com a produção de frutos em cada 75% da copa coberta por cipós (IV) (WADT et al., 5). estágio, devido normalidade foi utilizado o teste não A altura total e comercial de cada castanheira foram paramétrico Kruskal Wallis. obtidas com auxílio de um hipsômetro. Para o cálculo da área da copa, foram medidos quatro raios ortogonais de 3. Resultados e Discussão projeção da copa a partir do tronco e, escolhidos para o Nas áreas de floresta madura foram encontrados 184 cálculo somente o maior e menor raio. castanheiras com diâmetro 1 cm, gerando uma densidade O cálculo da área de copa seguiu metodologia de total de 6,7 ind.ha. Foram registradas 18 (69%) de árvores Baider (), Azevedo e Francelino (11), onde para produtivas, contabilizando um total de 419 frutos, com cada árvore utilizou-se a fórmula da elipse, sendo medida produção média por castanheira de 165 e variação de 1 a seus dois eixos longitudinais: A= (r M/).(r m/), onde: 134 frutos. Na capoeira foi realizado o levantamento de 4 roçados, r M= raio maior; totalizando 58,5 ha. Nesses roçados foram encontradas 636 r m= raio menor; castanheiras com diâmetro 1 cm, apresentado uma densidade total de 11 ind.ha. Foram encontradas 16 Levantamento da produção de frutos em áreas de floresta (17%) de castanheiras produtivas. Em algumas castanheiras, madura a produção já havia sido coletada pelos extrativistas, sendo A produção foi medida no mês de fevereiro e março, logo possível realizar a medição de frutos de apenas 6 após a finalização da queda dos frutos. Os dados foram castanheiras. Foi contabilizado um total de 3385 frutos, com coletados de castanheiras reprodutivas em três parcelas produção média por castanheira de 6 frutos. 33

4 A Figura 1 mostra o comportamento da produção de regressão linear. Apresentando os seguintes resultados para frutos da castanheira em área floresta madura e capoeiras área de floresta (F=79,9, R=,69, R =,388, em função do DAP. p<,1), equação (Y= -,8174+,778*x) (Figura ). A relação da área de copa em função do diâmetro para Capoeira Floresta Potência (capoeira) Polinômio (floresta),117 área de floresta apresentou uma reta onde se observa um 1 y= -.85x + 4,87x - 178,83 aumento da área de copa à medida que aumenta o Produção de frutos/árv Diâmetro (cm) Figura 1. Dispersão da produção de frutos de 6 castanheiras em capoeiras e 18 castanheiras em floresta madura em função do diâmetro. Algumas castanheiras que produzem poucos frutos tanto nas áreas de capoeiras quanto nas áreas de castanhais nativos não despertam interesse para coleta (Kainer et al., 7). Porém, na capoeira devido a dificuldade de caminhamento e elevada quantidade de biomassa a coleta de frutos nas árvores menos produtivas a coleta é mais difícil. Os resultados mostram que, tanto em área de floresta, quanto em área de capoeira, a relação entre a produção e o diâmetro das castanheiras apresentam baixo poder de previsão (Figura 1). Não é possível usar somente o diâmetro para fazer estimativas confiáveis da produção em nenhum dos ambientes. Esse resultado também foi encontrado por Baider (), que afirma que na floresta não é possível prever a produção de frutos a partir do diâmetro. De acordo com Hope et al., (4), as plantas produzem maiores quantidades de sementes durante idade intermediária, após o rápido crescimento em altura e, pelo que se observa, fica claro este comportamento para castanheira, Na floresta, a estrutura das castanheiras corrobora com Tonini et al. (8), onde se observou um declínio no número de castanheiras nas maiores classes diamétricas. Porém na área de capoeira o número de indivíduos com maiores classes diâmétricas > 1 cm também são raros ou mesmo inexistêntes. Comparando-se a produção de frutos entre os indivíduos até 1 cm de diâmetro tanto em área de floresta quanto em área de capoeira, observa-se que o comportamento produtivo destas castanheiras presente nas áreas de capoeiras são semelhantes ao comportamento produtivo de árvore em castanhais. As castanheiras existentes em capoeira são árvores em potencial para renovação de R =,396 y=,37x R =,1966 diâmetro. Para área de capoeira são apresentados os seguintes resultados; (F= 66,5, R=,69, R =,38, p<,1), equação (Y=-7,36+,438*x) (Figura 3). O tamanho da copa de uma árvore está diretamente relacionado com sua vitalidade e produtividade (DURLO; DENARDI, 1998; COSTA, 11). Os parâmetros da regressão são praticamente iguais para os dois estágios, ambos possuem padrões de dispersão muito parecidos quando considerados a área de copa e diâmetro. castanhais de áreas de florestas madura ou mesmo são Produção de frutos em função da área de copa áreas que futuramente podem se tornar castanhais Na floresta a relação entre produção de frutos e área de estabelecidos. copa foi altamente significativa, porém com baixo ajuste (F=5,993; R²=,171; df = 1,16; p<,1), equação Variáveis morfométricas de copa (Y= *x) (Figura 4). A relação entre o diâmetro e área de copa para áreas Na capoeira a relação da produção com área de copa de floresta e capoeira, foi mais bem representada pela também foi significativa, porém como em área de capoeira o Diâmetro (cm) Figura. Relação da área de copa com o diâmetro de castanheiras produtivas em área floresta (n=18) DAP (cm) Figura 3. Relação da área de copa com o diâmetro de castanheiras produtivas em área capoeira (n=16). 34

5 ajuste também foi baixo (F = 13,18, R²=,185667, desenvolvimento vegetal, exigências nutricionais (TAIZ; df= 1,6, p<,5), equação (Y= -8,719+4,857*x) ZEIGER, 4). (Figura 5). Comportamento semelhante em relação a maior produção de frutos em função do tamanho da árvore 1 (relação direta copa-dap) foi observado por Snook et al., (5) no México para o Mogno (Swietenia macrophylla). 1 Esses autores comentam que a maior produção de frutos está relacionada a maiores taxas de crescimento entre os 8 indivíduos reprodutivos refletindo em maior capacidade para captar luz solar (maiores copas) os quais possuem 6 maior biomassa radicular, isso faz com que haja o menor 4 estresse de umidade, por exemplo, condicionando a uma maior produção de frutos. Esses autores afirmam que apesar de não encontrarem relação significativa entre volume de copa e produção de frutos para o mogno, sugerem que grandes árvores produzem mais frutos, porque possuem copas maiores, como volume da copa aumenta - - exponencialmente com DAP, o mesmo acontece com a produção de frutos Figura 4. Produção de frutos (produção total) de 18 castanheiras em floresta em função da área de copa. 4 Produção de frutos/árv Produção de frutos/árv Figura 5. produção de frutos de 6 castanheiras em capoeira em função da área de copa. Produção de frutos I II III Infestação por cipó Figura 6. produção e frutos de 18 castanheiras em função da presença de cipó em área de floresta (I=ausência de cipós na copa, II= 5% da copa coberta por cipós, III= 5% 75% da copa coberta por cipós e IV= > 75% da copa coberta por cipós). Os padrões comportamentos das variáveis apresentadas para os dois estágios pode reforçar a hipótese de alguns autores de que os castanhais considerados nativos hoje, talvez tenham sido áreas de capoeiras com castanheiras germinadas de forma natural num ambiente antropizado ou mesmo plantado por povos antigos. Para essa espécie as maiores copas são mais produtivas que as copas de menor tamanho (ZUIDEMA, 3; WADT et al., 5; TONINI et al., 8). Como observado (Figura 5), em áreas de capoeiras, as maiores copas também produzem mais frutos que as demais de menor tamanho. É notório que para ambos estágios, a variável área de copa se relaciona de forma semelhante para a produção de frutos. De fato, quanto maior o tamanho da copa maior a capacidade fotossintética do vegetal, devido a maior quantidade de folhas existente para capturar carbono (TAIZ; ZEIGER, 4). A folha possui importantes funções nas plantas, pois condiciona interceptação e absorção da luz e capacidade fotossintética Tendo a área foliar importância nos aspectos relacionados com a reprodução, Produção de frutos I II III Infestação por cipó Figura 7. produção de frutos de 6 castanheiras em função da presença de cipó em área de capoeira (I=ausência de cipós na copa, II= 5% da copa coberta por cipós, III= 5% 75% da copa coberta por cipós e IV= > 75% da copa coberta por cipós). 35

6 Apesar de haver uma tendência a menor produção de Biociências. São Paulo.. frutos, na capoeira, (Figura 7) à medida que há maior grau BOOT, R. G. A.; GULLISON R. E. Approaches to developing de infestação por cipó, não houve diferença significativa do sustainable extraction systems for tropical forest products. Ecological Applications, v.5, n.4, p , grau de infestação para esse estágio (H=,63; CLAY, J. W; Brazil nuts: the use of a keystone species for conservation Gl=1;p=,936), corroborando com os resultados de Tonini and development. In: FREESE, C.H. Harvesting wild species et al. (8). Na capoeira houve indivíduos incluídos na implications for biodiversity conservation. Baltimore: John classe IV, e apenas uma castanheira na classe III, que Hopkins University Press, p. 46-8, produziu 17 frutos. O que era de se esperar, devido as COSTA, E. A. Influência de variáveis dendrométricas e características da capoeira, que haveria maior quantidade morfométricas da copa no incremento periódico de Araucaria de indivíduos nas duas últimas classes. Na floresta (Figura angustifolia (Bertol.) Kuntze, Lages, Santa Maria f. 6), houve diferença significativa do grau de infestação por Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. 11. cipó (H=6,65; Gl=; p=,445), neste estágio não foi COTTA, J. N. KAINER, K. A.; WADT, L. H. O.; STAUDHAMMER, C. L. Shifting observado castanheiras com grau de infestação IV. cultivation effects on Brazil nut (Bertholletia excelsa) regeneration. Wadt et al., (5) afirmam que a relação da produção Forest Ecology and Management, v. 56, n. 1, p. 8-35, 8. de frutos para castanheiras em florestas no Estado do Acre DURLO, M. A; DENARDI, L. Morfometria de Cabralea canjerana, em mata com infestação de cipó é fraca, não apresentado resultados secundaria nativa do Rio Grande do Sul. Ciência Florestal, Santa significativos. Porém, (KAINER et al., 7), comentam que Maria, v.8, n.1, p , apesar de não significativa a relação da presença de cipó e FINEGAN, B. El potencial de manejo de los bosques húmedos secundários produção de frutos, esses autores afirmam que há uma neotropicales de las tierras bajas. Serie Técnica, Informe Técnico, v. 188, n. 5, 8 p tendência de aumento da produção pela ausência de cipó. FUNI, C. Padrões espaciais e temporais do desmatamento na Reserva Diferentemente do que houve no Acre, no Amapá foi possível Extrativista do Rio Cajari, Amapá, Brasil. 9. f. Dissertação observar diferença estatística pela infestação de cipó. (Mestrado em Biodiversidade Tropical). Universidade Federal do Várias desvantagens são apresentadas por alguns Amapá. Macapá. 9. autores (LAURANCE et al., 1; KAINER et al., 6; FUNI. C. PAESE, A. Spatial and Temporal Patterns of Deforestation in Rio INGWELL et al., 1) quanto a presença de cipó na copa Cajarí Extrative Reserve, Amapá, Brazil. PLoS ONE, v. 7, n.1, p. de uma árvores tais como: diminuição da quantidade de e51893, 1. radiação solar, redução da fecundidade, prejudica o GOMIDE, G. L. A. Estrutura e dinâmica de crescimento de florestas tropicais primária e secundária no estado do amapá f. crescimento muitos casos pode matar. Em castanheiras Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal). Universidade produtivas em áreas de capoeiras acontece não se Federal do Paraná. Curitiba apresenta com a mesma intesidade de relação. Mesmo IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais estando em estágios, onde a disponibilidades de luz Renováveis. 7. Plano de Utilização da Reserva Extrativista do apresenta-se de forma diferenciada, a infestação por cipó C a j a r i. 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