QUMRAN O GÊNESIS SEGUNDO OS ESSÊNIOS

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1 איסיים QUMRAN O GÊNESIS SEGUNDO OS ESSÊNIOS J.R. P. T 1

2 J. R. P. T, Autor: QUMRAN: O GÊNESIS SEGUNDO OS ESSÊNIOS: Título original: QUMRAN Direito autoral ao Professor J. R. P. T e sua filosofia Psicoterapia Holística Condicionada Há Ari. Porto-Velho, RO, Brasil, Editado pela Psicoterapia Holística Condicionada Há Ari do Brasil ricardochicute@gmail.com WebSite: 2

3 איסיים QUMRAN O GÊNESIS SEGUNDO OS ESSÊNIOS Compilações dos manuscritos de Qumran Tradução, compilação, explicações e comentários, redigidos e editados por J. R. P. T 3

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5 Introdução Dentre várias comunidades, tornou-se conhecida a de Qumran em 1955, nas regiões do Qumran, zona árida e quente próximo ao Mar Morto, foram encontrados jarros com manuscritos que continham documentos, revelações, mandamentos, usos e costumes de uma comunidade de essênios. O Essenismo é transcrito pela primeira vez por Filon e Flávio Josefo, onde citavam que era uma ordem que havia se afastado do judaísmo tradicional por 5

6 motivos desconhecidos, seus costumes se diferenciam em determinados pontos. Iniciaram seus estudos nos séculos que vão desde o ano 150 (A.C) aos 70 (D.C.). Os Essênios [do hebraico Issim, e sírio Asaya Médicos] foi melhor revelado na história oficial, pela descoberta dos famosos "Manuscritos do Mar Morto", que são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de texto encontrados em cavernas de Qumran. Mesmo após décadas de trabalho e controvérsias, a tradução integral dos manuscritos do mar Morto foi 6

7 completada em Alimentavam-se basicamente de frutas e legumes. Banhavam-se em águas, que era um ritual para a purificação. Durante o domínio da Dinastia Hasmonéa, os essênios foram perseguidos. Retiraram-se por isso para o deserto, vivendo em comunidade e em estrito cumprimento da lei mosaica [Torá], bem como da dos Profetas [Nábi]. Sabemos a seu respeito por Flávio Josefo (historiador oficial judeu) e por Fílon de Alexandria (filósofo judeu). Flávio Josefo relata a 7

8 divisão dos judeus do Segundo Templo em três grupos principais: Saduceus, Fariseus e Essênios. A história vai sendo mas interessante quando eles expõem suas próprias interpretações acerca do Genesis e a criação, ou, supostamente, revelam os segredos mais oculto da Massorá [tradição oral] dos rabinos e cohanim [sacerdotes] judeus. 8

9 A HISTÓRIA UNIVERSAL 9

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11 Capitulo I Antes que existisse uma estrela a brilhar, antes que houvesse pássaros a cantar, já havia um céu, o Lar da Eternidade, o único Makhom מקום] O Lugar]. Perfeito em sabedoria, amor e glória, viveu o Eterno uma eternidade, antes de concretizar o Seu lindo sonho, na criação do Universo. Os incontáveis seres que compõem a criação foram, todos, idealizados com muito carinho. Desde o íntimo grão às gigantescas galáxias, tudo mereceu Sua suprema atenção. Amante da música, El Elyion 11

12 [O Altíssimo] idealizou o Universo como uma grande orquestra que, sob Sua regência, deveria vibrar acordes harmoniosos de justiça e paz. Para cada criatura Ele compôs uma canção de amor. A Mente Criadora estava muito feliz, pois os Seus sonhos estavam para se realizar. Movendo-Se com majestade, iniciou Sua obra de criação. Seus pensamentos moldaram primeiramente um mundo de luz, e sobre ele uma montanha fulgurante sobre a qual estaria para sempre firmado o Trono do Universo. Ao monte sagrado El Elyion 12

13 denominou: Tzion [Sião]. Da base do Trono, o a Mente Criadora fez jorrar um rio cristalino, para representar a Vida que d'ele fluiria para todas as criaturas. Como sala do Trono, criou um lindo Jardim que se estendia por centenas de quilômetros ao redor do monte Tzion. Ao Jardim denominou: Éden [Lugar dos deuses]. Ao sul do paraíso, em ambas as margens do rio da vida, foram edificadas numerosas mansões adornadas de pedras preciosas, que se destinavam aos Ofanim [Príncipes], os ministros do 13

14 Reino da Luz. Circundando o Éden e as mansões Celestes, construiu Elyion uma muralha de jaspe luzente, ao longo da qual podiam ser vistos grandes portais de pérolas. Com alegria, o Elyion contemplou a Capital sonhada. A cidade em seu esplendor era como uma noiva adornada, pronta para receber seu esposo. Carinhosamente, o Grande Arquiteto Do Universo a denominou: Jerusalém [Yerushalaim], a Cidade da Paz. Elyion estava para trazer à existência a primeira criatura racional. Seria um Príncipe glorioso, de todos o mais 14

15 honrado. Adornado pelo brilho das pedras preciosas, esse Príncipe viveria sobre o monte Tzion, como representante do Rei dos reis diante do Universo. Com muito amor, o Criador passou a modelar o Primogênito de tudo e todos. Toda sabedoria aplicou ao formá-lo, fazendo-o perfeito. Com ternura concedeu-lhe a vida; o formoso Príncipe, como que despertando de um profundo sono, abriu os olhos e contemplou a face de seu Autor. Com alegria, o Eterno mostrou-lhe as belezas do Jardim, falando-lhe de Seus planos, que começavam a se 15