Estudo de Caso: Ataques a um Canal Seguro

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1 Estudo de Caso: Ataques a um Canal Seguro SEG 1 Ataques a um Canal Seguro Canais seguros são mecanismos fundamentais para a construção de sistemas distribuídos seguros: Sem autenticação não temos hipótese de resistir a ataques Entretanto, estes mecanismos podem ser atacados: ATAQUES A ALGORITMOS usar algoritmos público, robustos e bem testados e verificados ATAQUES A MENSAGENS ex., replay, mostram que um canal não vive só de boas cifras ATAQUES A CHAVES implicam cuidado extremo com a qualidade das chaves (longas e aleatórias) ATAQUES À EXECUÇÃO DO PROTOCOLO protocolos precisam ser robustos (deve-se concretizar tratamento de excepções, verificação de limites de mensagens, etc.) SEG 2

2 Ataques a Algoritmos Três tipos, usam técnicas tanto estatísticas quanto matemáticas: Baseados em texto cifrado (Ciphertext-only) Atacante obtém a máxima quantidade de material cifrado possível Exemplo: texto cifrado pode seguir repetições no texto em claro Texto conhecido (Known-plaintext) Se o atacante conhecer pares de texto em claro e seu correspondente cifrado, pode ser mais fácil obter a chave usada Texto escolhido (Chosen-plaintext) A obtenção da chave fica ainda mais fácil se o atacante puder escolher o texto que será cifrado OBSERVAÇÕES: Algoritmos robustos: RSA, IDEA e AES (algumas vezes através de extensões) Esqueçam DES, excepto o TripleDES para algumas aplicações legadas Material criptográfico deve ser salvaguardado: use chaves temporárias (K) cifradas com chaves de longa duração (L): <E(L,K),E(K,M)> SEG 3 Ataques a Mensagens Repetição e reordenamento na cifra em blocos numa mensagem suficientemente longa, blocos diferentes podem ser trocados, reordenados, apagados, etc., sem detecção Pré computação de mensagens Quando o conjunto de possíveis mensagens M é pequeno, pode-se pré computar o conjunto de todos os possíveis textos cifrados E(k,m) com uma chave pública k e montar uma tabela (E(k,m),m) Quando uma mensagem E(k,m) for ouvida no canal, procure na tabela o texto em claro correspondente a m Modos de cifra podem prevenir esses ataques? Deve-se cifrar cada bloco de dados com alguma informação aleatória (dificulta pré computação) ou com dependência do bloco anterior (dificulta repetição ou reordenamento não detectado) SEG 4

3 Ataques a Chaves Chaves fracas Por exemplo, geradas a partir de passwords ingénuas Grupos de chaves fracas (acontece com alguns algoritmos, e.g., RSA) Exemplo: Um intruso captura mensagens cifradas e tenta adivinhar a chave usada com ajuda de um dicionário de passwords comuns (ataque de dicionário) Ou então, testa se a mensagem foi cifrada com uma chave fraca (aproveitando-se de propriedades do algoritmo criptográfico) Solução: Construir chaves cuidadosamente» Usar nonces (number used once), salt (bits aleatórios usados para criação de chaves) e geradores de números aleatórios seguros SEG 5 Ataques à Execução do Protocolo O atacante estuda o protocolo e faz ataques activos levando este a tomar decisões erradas como: Revelar uma chave secreta partilhada Deixar o atacante aceder um servidor sem completar sua autenticação Reprodução Intruso repete sequências de interacções (replay) Exemplo: intruso repete sequência de mensagens de iniciação, que pode levar o interlocutor a falar com ele, partilhar chaves com ele, etc. Confusão Intruso envia uma mensagem inesperada em um momento escolhido com o intuito de confundir o protocolo Observações: A resistência do protocolo depende da resistência dos algoritmos usados Use boas práticas de engenharia para tornar o protocolo robusto Valide o protocolo através de alguma técnica de especificação formal Use nonces e informações temporais (ex., timestamps) de forma a tornar ataques de reprodução difíceis SEG 6

4 Estratégias de Segurança SEG 7 Estratégias de Segurança Chaves e Passwords Vulnerabilidades e Ataques Políticas de Segurança Prevenir Ataques e Intrusões Detectar e Reagir a Intrusões Evitar Disrupção SEG 8

5 Chaves e Passwords Ataques de força bruta: Número de processadores necessários para quebrar uma chave de 56 bits (tipo DES) em um mês (com 256M encryptions/second): 100 Para chaves com 128 bits: 5x10 23 processadores! Ataques de dicionário: Chaves fracas (ex., geradas a partir de passwords que usam apenas caracteres giros ) encolhem o espaço de busca. Ex., o DES vai de possibilidades para se usarmos apenas letras minúsculas e dígitos Frase password (passphrase): "My dear friends, who on earth would believe this is my pass phrase?" Após executar a síntese criptográfica desta chave, temos um número hexadecimal de 64 bits: E6C1 0A9B 894E 03AF Uma password muito boa! E também muito difícil de memorizar Regra geral de robustez: uma letra na frase para cada bit da chave SEG 9 Vulnerabilidades e Ataques Relembremos: A medida correcta de quão potencialmente inseguro um sistema pode ser (ou quão difícil é fazê-lo seguro) depende: Do número e da severidade das faltas no sistema (vulnerabilidades) Das potenciais ameaças que este sistema está sujeito (ataques) Vulnerabilidades e ataques contribuem para definir o risco de uma intrusão Encontrar o compromisso certo entre os dois é obrigatório para um bom projecto do sistema Custo vs. Segurança Força da criptografia vs. Desempenho Controlo de Acesso/Autenticação vs. Facilidade de Uso SEG 10

6 Políticas de Segurança SEG 11 Políticas de Segurança Políticas tentam definir o mais precisamente possível: Que estados do sistema são seguros ou autorizados» O sistema pode transitar entre estes estados Que estados do sistema são não autorizados ou inseguros» O sistema não pode entrar nestes estados» Se isso ocorre, temos uma falha de segurança Políticas vs. Mecanismos: Políticas descrevem o que é permitido/proibído no sistema Mecanismos controlam como as políticas são impostas Condições necessárias para um sistema seguro: Os programas precisam garantir que: 1. O sistema começa num estado autorizado 2. O sistema nunca entra entra num estado não autorizado SEG 12

7 Exemplo de Política de Segurança (objectivo é confidencialidade) X é um conjunto de entidades, I é uma informação POLÍTICA: I é confidencial para o conjunto X e apenas X CONDIÇÕES e CONSEQUÊNCIAS: nenhum x X pode obter informação a respeito de I I pode ser revelado a outros Exemplo: X é o conjunto de estudantes I é a folha resposta do exame final I é confidencial para os elementos de X (a política é satisfeita) se os estudantes não podem obter a folha resposta SEG 13 Exemplo de uma Política Ambígua Considere uma escola, onde os trabalhos de casa são feitos apenas no computador POLÍTICA: Estudantes não podem ler ou escrever ficheiros uns dos outros CENÁRIO: Alice esquece-se de proteger o seu ficheiro com o trabalho contra leitura Bob copia este ficheiro Quem violou a política? Alice, Bob, ou ambos? Bob trapaceou violou a política A Política proíbe explicitamente a cópia de ficheiros uns dos outros Sistema entrou num estado não autorizado - Bob copiou ficheiros de Alice Alice não protegeu os seus ficheiros não violou a política Proteger ficheiros não é requerido pela política de segurança! A política teria nesse caso de conter também a seguinte regra: utilizadores têm de proteger os seus ficheiros contra leitura SEG 14

8 Exemplo Real: Políticas de Segurança em redes (4PP) Paranóica tudo é proibido desligar a máquina da rede (não permitir conexões) Prudente o que não é permitido é proibido cortar tudo por omissão, permitindo acesso caso a caso Permissiva o que não é proibido é permitido permitir tudo por omissão, negando caso a caso Promíscua tudo é permitido toda a gente acede Mundo Real SEG 15 Uso de Protocolos Criptográficos Tipos de protocolos Modos de cifra de blocos Cifração dupla e tripla Assinar e cifrar Criptografia híbrida SEG 16

9 Tipos de Protocolos: self-enforcing Alice Self-Enforcing Protocol Bob Comportamento correcto é obtido somente pelo protocolo executado entre os participantes Estes têm de construir confiança entre eles, a despeito de inicialmente não se confiarem mutuamente e de alguns poderem ser maliciosos Paul Alice Self-Enforcing Protocol Bob Luisa SEG 17 Tipos de Protocolos: Trusted-Third-Party Adjudicados comportamento correcto garantido a posteriori se necessário, recorrendo a registos recolhidos pelo adjudicador durante a execução, para corrigir erros Alice Fault! Adjudicated Protocol Trent (Adjudicator) Fault! Bob Arbitrados comportamento correcto garantido por um árbitro que segue a execução do protocolo, prevenindo a ocorrência de erros Alice Trent (Arbiter) Arbitrated Protocol Bob Certificados comportamento correcto garantido a priori, através de certificados emitidos por uma autoridade de certificação, que limitam o comportamento erróneo dos participantes Alice Trent (Certif. Auth) Certified Protocol Bob SEG 18

10 Modos de Cifra de Blocos ECB - Electronic CodeBook cifra por blocos independentes Vulnerável a ataques de reordenação ou repetição (replay) SEG 19 Modos de Cifra de Bloco CBC - Cypher Block Chaining O texto em claro é XORado com o texto cifrado do bloco anterior antes de ser cifrado Protege de ataques de reordenação, inserção, etc. Mas duas mensagens iguais ainda dariam texto cifrado igual! Solução: Initialization Vector (IV) - uso de dados aleatórios no 1º bloco Padding: bits para compor blocos inteiros do tamanho requerido pelo algoritmo SEG 20

11 Cifração dupla e tripla ou Encrypt-Decrypt-Encrypt (EDE) (usado no DES, mas funciona em qualquer protocolo de cifra de blocos (ex., AES, IDEA)) Dual DES usa duas chaves K1 e K2: Temos agora chaves de 2n bits, sendo n o número de bits de uma chave Para cifrar: C = E(K2,E(K1,P)) Para decifrar: P = E(K2,E(K1,C)) Frágil: Pode ser quebrado usando 2 n+1 cifrações (ao contrário dos 2 2n esperados) O Triple DES (ou DES-EDE ou TDEA, norma ISO/IEC ) é muito usado no sector financeiro (definido pela norma ISO 8732) e baseia-se também em duas chaves K1 e K2: Para cifrar: C = E(K1,D(K2,E(K1,P))) Para decifrar: P = D(K1,E(K2,D(K1,C))) Também é mais frágil do que aparenta com relação a ataques de texto conhecido e texto escolhido, sendo que o comprim. virtual ( segurança ) da chave para ataques de força bruta é menor do que 2n=112, sendo ~80bits Com três chaves fica mais robusto: Para cifrar: C = E(K3,E(K2,E(K1,P))) Para decifrar: P = D(K1,D(K2,D(K3,C))) Requer O(2 2n ) cifrações e O(2 n ) de memória, comprim. virtual 112bits, ataque é inexequível SEG 21 Assinar e Cifrar protocolo derivado do protocolo de assinatura com síntese evitar, por ordem:» usar as mesmas chaves para assinar e cifrar» usar o mesmo protocolo para assinar e cifrar» fazer o participante assinar algo que não conhece SEG 22

12 Estabelecimento de Canal Seguro baseado em Criptografia Híbrida SEG 23 Criação de Envelope Criptográfico Híbrido Message Randomize recipient's public key K p K ss Asymmetric Encrypt K ss Symmetric Encrypt Encrypted K ss Message A chave usada para cifrar a mensagem vai dentro do envelope cifrada com a chave pública do destinatário da mensagem SEG 24

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