Manual Gestão de Redes Internet e Intranet

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1 ESCOLA SECUNDÁRIA DA MOITA Manual Gestão de Redes Internet e Intranet CEF- Curso de Educação e Formação Informática 11ºF2 Nº7 Aluno: Pedro Miguel 1

2 Índice HISTÓRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES... 7 Internet...8 Intranet...9 TIPOS DE REDES Analógica (56Kb)...10 RDIS ( Kb)...10 Classificação de redes...11 Lan...11 Man...12 Wan...12 Topologias de Rede...13 Barramento...13 Anel...13 Estrela...13 Árvore...14 Não Constrangida...14 TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO Banda de base (baseband)...15 Banda larga (broadband)...15 Condutor...16 Isolante...16 Meios Guiados...17 Linha Bifilar...17 Cabo Coaxial...18 Vantagens e desvantagens:...19 Par Entrançado...20 Norma EIA/TIA 568:...21 Fibra Óptica...22 Ondas de Rádio...23 Infravermelhos...24 Micro-ondas...24 Bluetooth...25 LIGAÇÕES TERRESTRES Ligações Terra-satélite...26 Ligações Laser

3 LARGURA DE BANDA A ORIGEM DOS NÚMEROS Base Hexadecimal...29 Base binária...30 Bytes...30 Potenciação em base binária...31 Contagem de Bytes...32 O sistema Octogonal e Hexadecimal...33 MODOS DE TRANSMISSÃO Transferência de Dados Série e Paralelo...34 Síncronos e Assíncronos...34 Paridade...35 Transmissão de bits em série ou em paralelo...36 MODOS DE COMUNICAÇÃO Simplex...40 Full-Duplex...40 Ligações de Acesso à Rede...40 Modems...41 RDIS...42 DSL...43 Várias tecnologias DSL, e as suas principais características:...44 High Bit-rate DSL...44 ISDN DSL...44 Multirate Symmetric DSL...44 Rate Adaptative DSL...44 Symmetric DSL...44 Very high bit-rate DSL...44 Internet por Cabo...45 O Modem por cabo...46 Desmodulador...46 Modulador...46 Processador...46 DISPOSITIVOS DE REDE

4 Modem...47 Placa de Rede...47 Switch...48 Hub...48 Bridge (pontes...49 Router...49 Protocolos...50 As necessidades dos Protocolos...50 Organismos Normalizadores...51 ORGANISMOS INTERNACIONAIS ISO International Organization for Standardization...52 IEEE Institute of Electric and Electronic Engineering...53 ORGANISMOS LOCAIS ANACOM Autoridade Nacional para as Telecomunicações...54 FCCN Fundação para a Computação Científica Nacional...55 OS STANDARDS Código de Representação de caracteres...56 Unicode...56 ASCII...57 Alfabeto GSM...57 UTF-X...57 PROTOCOLOS DE REDES Modelo OSI...59 Camada do Modelo OSI...60 Camada Física...61 Camada de Ligação Lógica...62 Camada de Rede...63 Camada de Transporte...64 Camada de Sessão...65 Camada de Apresentação...66 Camada de Aplicação

5 Encapsulamento...68 Modelos Práticos...68 Modelos Práticos...69 AS CAMADAS INFERIORES O PROTOCOLO ETHERNET AS CAMADAS INFERIORES O PROTOCOLO ETHERNET Trama Ethernet...72 Endereços de acesso ao meio...73 CABOS ETHERNET TRANSMISSION CONTROL PROTOCOL / INTERNET PROTOCOL Origem...76 TRANSMISSION CONTROL PROTOCOL / INTERNET PROTOCOL Origem...77 PROTOCOLOS DO TCP/IP INTERNET PROTOCOL IP ARP ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL Endereçamento IP...81 Endereçamento IP...82 SEGMENTAÇÃO DE REDES REGISTO DE ENDEREÇOS IP IPV FERRAMENTAS DO IP PROTOCOLOS DA CAMADA 4 TCP TCP Transmission Control Protocol...90 Trama TCP...91 ROUTERS

6 Propriedades dos Routers...93 PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO RIP...95 INTERNET Visualização e Pesquisa de Informação...97 Finger...97 COMUNICAÇÃO Correio Electrónico

7 História das telecomunicações O 1º método de comunicação eléctrico a ser utilizado em larga escala foi o telégrafo, inventado em 1837 por morse, utilizava um código com o nome do seu criador para transmitir informação.em 1876, Alexander Bell regista a patente do telefone. (Pesq: Alexander Bell.). Em Portugal, a 1ª ligação telefónica foi realizada em 1877 tendo sido estabelecida pelo rei D..Luis I entre a povoação de Carcavelos e a Estação do Cabo, em Lisboa. Em 1901, Marconi demonstrou que as ondas de rádio podiam ser usadas para transmitir informação a longas distancias como por exemplo da Inglaterra a França A rádio é ainda hoje um dos principais métodos de transmissão, e é a base das telecomunicações móveis. Foi esse pequeno passo que proporcionou a revelação electrónica que apartir daí tem vindo a acontecer, e que forneceu a base para a rede electrónica computorizada, ao invés da mecânica. Em 1965 Charles Kao,avança com a teoria de que a informação pode ser transmitida por sinais luminosos, utilizando os cabos de fibra óptica esta teoria teve sucessivos desenvolvimentos até aos dias de hoje de modo a facultar o meio de transmitir grandes quantidades de informação a taxas de transmissão bastante altas. Alexander Bell Charles Kao 7

8 Internet A Internet é uma rede de computadores que entre si, comunicam de uma forma transparente através de um protocolo comum (IP- Internet Protocol)e é também um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Ao contrário do que normalmente se pensa, Internet não é sinónimo de World Wide Web. Esta é parte daquela, sendo a World Wide Web, que utiliza hipermídia na formação básica, um dos muitos serviços oferecidos na Internet. A Web é um sistema de informação mais recente que emprega a Internet como meio de transmissão. A estrutura é a seguinte: - Utilização do protocolo TCP/IP. - Comunicação entre diferentes plataformas. -E interligação de computadores. Mapa onde se existe Internet a nível mundial. 8

9 Intranet Intranet é uma rede de computadores privativa que utiliza as mesmas tecnologias que são utilizadas na Internet. O protocolo de transmissão de dados de uma intranet é o TCP/IP e sobre ele podemos encontrar vários tipos de serviços de rede comuns na Internet, como por exemplo o , chat, grupo de notícias, HTTP, FTP entre outros. Uma Intranet pode ou não estar conectada a Internet ou a outras redes. É bastante comum uma Intranet de uma empresa ter acesso a Internet e permitir que seus usuários usem os serviços da mesma, porém nesse caso é comum a existência de serviços e ou dispositivos de segurança como, por exemplo, um firewall para fazer o barramento de dados indevidos que tentam transitar entre a rede pública e a rede privativa. Quando uma intranet tem acesso a outra intranet, caso comum entre filiais de uma empresa ou entre empresas que trabalham em parceria, podemos chamar a junção das duas ou mais redes de extranet. Algumas empresas chamam de extranet a área da sua intranet que oferece serviços para a rede pública Internet. Uma tecnologia que tem se difundido muito na área de tecnologia da informação para a criação de extranets aproveitando-se da infra-estrutura da Internet é a VPN.O uso de redes do tipo intranet nas empresas se difundiu e consolidou nos meados dos anos 90 juntamente com a popularização da Internet. Imagem do que pode ser a rede Intranet. 9

10 Tipos de Redes -Redes telefónicas fixas Analógica (56Kb) RDIS ( Kb) A Rede Digital com Integração de Serviços (RDIS) resulta da evolução natural da rede telefónica. A rede telefónica foi projectada simplesmente para tráfego de voz sobre linhas analógicas, mas na década de cinquenta foi introduzido o modem para transportar dados sobre essa infra-estrutura. Uma rede RDIS tem possibilidade de oferecer dois tipos de acessos: acesso básico e acesso primário. O primeiro tipo coloca à disposição do utilizador dois canais para transmissão de voz a 64 kb/s e um canal para dados a 16 kb/s, totalizando um débito de 144 kb/s. O acesso básico por sua vez disponibiliza 30 canais de voz com o mesmo débito e um canal de dados a 64 kb/s perfazendo cerca de 2 Mb/s. -Redes Moveis 2G (GSM) 9.6Kb 3G UMTS 115 Kb -Redes de dados TCP/IP ATM O ATM é um protocolo de comutação rápida, que foi concebido no sentido do mesmo comutador ter capacidade para comutar todos os tipos de serviço oferecidos pela rede. -Redes de TV Cabo Redes de TV por Cabo pode ser uni ou bidireccionais. As mais desinibidas são as unidireccionais, são mais baratos e não é necessário ter informação retorno.os canais de televisão fazem uso da chamada banda directa situada entre os 111 e 750 MHz, embora essa banda nas redes mais modernas possa ir até 1 GHz. 10

11 Classificação de redes Classificação de redes Área Velocidade Fiabilidade Responsabilidade Lan Pequena <1km Muito alta Grande Utilizador Man Media <10km Alta Grande Repartida entre o utilizador e fornecedor de serviço Wan Grande Baixa Baixa Fornecedor de serviços Lan Em computação, LANs (ou redes locais, ou redes privadas) são redes utilizadas na interconexão de equipamentos processadores com a finalidade de troca de dados. Tais redes são denominadas locais por cobrirem apenas uma área limitada (10 Km no máximo, quando passam a ser denominadas MAN), visto que, fisicamente, quanto maior a distância de um nó da rede ao outro, maior a taxa de erros que ocorrerão devido à degradação do sinal. As LANs são utilizadas para conectar estações, servidores, periféricos e outros dispositivos que possuam capacidade de processamento em uma casa, escritório, escola e edifícios próximos. Componentes de uma LAN: 1 - Servidores 2 - Estações 3 - Sistema Operacional de Rede 4 - Meios de Transporte 5 - Dispositivos de Redes 6 - Protocolos de Comunicação 11

12 Man Uma Metropolitan Area Network ou Rede de Área Metropolitana é uma rede de comunicação que abrange uma cidade. O exemplo mais conhecido de uma MAN é a rede de televisão a cabo disponível em muitas cidades. A partir do momento em que a internet atraiu uma audiência de massa, as operadoras de redes de TV a cabo, começaram a perceber que, com algumas mudanças no sistema, elas poderiam oferecer serviços da Internet de mão dupla em partes não utilizadas do espectro. Wan Wide Area Network (WAN), Rede de área alargada ou Rede de longa distância, também conhecida como Rede geograficamente distribuída, é uma rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, com frequência um país ou continente. Difere, assim, das LAN e das MAN. A história da WAN começa em 1965 quando Lawrence Roberts e Thomas Merril ligaram dois computadores, um TX-2 em Massachussets a um Q-32 na Califórnia, através de uma linha telefónica de baixa velocidade, criando a primeira rede de área alargada (WAN). A maior WAN que existe é a Internet. Em geral, as redes geograficamente distribuídas contém conjuntos de servidores, que formam sub-redes. Essas sub-redes têm a função de transportar os dados entre os computadores ou dispositivos de rede. As Wans tornaram-se necessárias devido ao crescimento das empresas, onde as Lan's não eram mais suficientes para atender a demanda de informações, pois era necessária uma forma de passar informação de uma empresa para outra de forma rápida e eficiente. Aí surgiram as Wans, que conectam redes dentro de uma vasta área geográfica, permitindo comunicação a grande distância. 12

13 Topologias de Rede Barramento Todos os elementos da rede partilham o mesmo meio de transmissão. Apenas um par de elementos pode estar a comunicar simultaneamente. Quando um pacote de dados é transmitido, propaga-se a todos os elementos da rede, sendo recebido por todos. As vantagens são que, como o tamanho dos cabos é menor que nas outras topologias, os barramentos são ideais para protocolos que usem método de contenção. São também fáceis de reconfigurar, adicionando ou eliminando utilizadores e o meio de transmissão é fiável. Anel Consiste em ligações ponto-a-ponto entre pares de dispositivos que no seu conjunto formam um círculo fechado. A informação é transmitida através do anel sob a forma de um pacote de dados que é enviado rotativamente segundo uma direcção predefinida. A informação é assim enviada para cada um dos elementos da rede, e depois reenviada, até ser retirada.basta um nó não estar ligado e o circuito fica interrompido. Estrela Todos os elementos da rede estão ligados a um ponto central, também denominado por Hub. O ponto central pode ser activo ou passivo. A grande vantagem reside no facto de poder ser expandida muito facilmente. O aumento de elementos na rede pode ir, teoricamente, até ao infinito. As técnicas de acesso à rede são mais fáceis do que em qualquer das topologias anteriores, uma vez que existe um elemento que toma conta das transmissões na rede.) 13

14 Árvore É designada como topologia hierárquica, e tal como, o nome indica é estruturada em níveis. Tem algumas características como a de barramento e em estrela. O nível superior não é o único a tratar do endereçamento e gestão do fluxo da informação na rede. A informação é transmitida por um dispositivo num nível mais baixo só recua o suficiente até trocar de segmento de rede para chegar ao seu destino, podendo nem passar pela raiz. Não Constrangida Também denominadas de híbridas, não têm nenhuma configuração definida. Os elementos estão ligados entre si ponto a ponto de uma maneira arbitrária, que varia grandemente de uma implementação para a outra. Os problemas de roteamento associados com estas redes são bastantes difíceis de resolver. Os elementos que efectuam o roteamento, por vezes têm de executar outro tipo de funções relacionadas com a rede. Introduz atraso e adiciona carga indesejada. 14

15 Transmissão da Informação A informação produzida por uma determinada fonte seja ela sonora, visual, informático pode ser convertida num sinal magnéticoesta informação é então colocada num meio de transmissão e é propagado desde o emissor até ao receptor. O receptor é capaz de reconverter o sinal electromagnético recebido, reproduzindo-o na forma original, de novo em som, imagem ou dados informáticos. Independentemente do meio de conversão utilizado e do meio de transmissão, a comunicação é feita com recurso às propriedades físicas das ondas electromagnéticas. O meio de transmissão é a ligação física, pela qual se propagam as ondas, entre o emissor e o receptor num sistema de emissão de dados. Este pode ser classificado de guiado ou não guiado. Num meio não guiado as ondas electromagnéticas são propagadas mas não conduzidas. A atmosfera e o espaço são os melhores exemplos de meios não guiados, que são a base para as comunicações sem fios, wireless. Os meios guiados guiam as ondas electromagnéticas através de um meio físico. De um modo geral podemos afirmar que toda a fronteira entre meios electromagneticamente diferentes guia uma onda. Esses meios podem ser sólidos, líquidos ou mesmo gasosos. Banda de base (baseband) Transmissão de sinais sem modulação: os dados binários são transmitidos no meio como uma sequência de impulsos eléctricos, pelo que todo o espectro de frequências do cabo será utilizado, não sendo possível haver múltiplos canais. A transmissão na banda de base está limitada a cerca de 1Km porque a atenuação, a qual não se pronuncia a altas-frequências, causa uma barreira na recepção e percepção do sinal. Banda larga (broadband) Transmissão de sinais com modulação: o espectro de frequências do cabo pode ser dividido em canais. Cada canal poderá transmitir dados diferentes. Poderão ser atingidas distâncias de até 10Km. Ao contrário da banda de base, os sinais são transmitidos num único sentido (unidireccional). A principal razão é que não é possível construir amplificadores que passem sinais de uma frequência em ambas as direcções. 15

16 Condutor Um material condutor é aquele que oferece pouca resistência à passagem da corrente eléctrica. Por outras palavras, ao introduzir um sinal no condutor, ele vai-se apresentar na outra extremidade praticamente sem atenuação. Os materiais condutores podem-se apresentar em qualquer estado físico, sólido, líquido ou gasoso. A generalidade dos metais, sejam sólidos ou líquidos são condutores. A água, da forma como a conhecemos é um bom condutor. O néon, muito utilizado nas lâmpadas coloridas que enfeitam a nossa sociedade é um gás bom condutor. Isolante Contrariamente ao material condutor, um material isolante ou dieléctrico é aquele que oferece muita resistência à passagem da corrente eléctrica. Um sinal eléctrico não se propaga por um material dieléctrico. Tal como os materiais condutores, também os dieléctricos podem assumir os três estados físicos. Madeira e borracha são um bom exemplo e materiais isolantes sólidos. Os isolantes líquidos incluem a generalidade dos óleos sintéticos e a água no seu estado puro (praticamente inexistente na Terra). A maior parte dos gases é isolante, bem como o próprio ar, quando isento de humidade. 16

17 Meios Guiados Como dito anteriormente, os meios guiados são aqueles que, dada a sua constituição, guiam as ondas electromagnéticas. Os meios guiados apresentam-se sob a forma de cabos, das mais variadas formas e cores, entre os quais se incluem os seguintes: Linha bifilar Cabo Coaxial Par entrançado Fibra Óptica Guia de Planos Paralelos Guia Cilíndrico Guia Paralelipipédico Os últimos guias da lista, planos paralelos, cilíndricos e paralelipipédico já praticamente não se usam, apesar da sua larga utilização no início do século XX. Estes têm vindo sucessivamente a ser substituídos pelos primeiros 4 da lista. Linha Bifilar A linha bifilar é composta por dois condutores paralelos, geralmente em forma cilíndrica envoltos por uma camada de borracha ou plástico isolante. É ideal para transmissão em banda de base, dado que neste modo não apresenta praticamente atenuações. A linha bifilar é bastante utilizada em transmissão de energia eléctrica. Todas as casas estão cheias de condutores deste tipo para a referida transmissão. 17

18 Cabo Coaxial Este tipo de cabo, muito utilizado nos dias de hoje, tem o seu nome devido ao facto dos dois condutores que o constituem partilharem o mesmo eixo. É constituído por um núcleo de cobre envolvido por um material isolante. Por sua vez, o isolante é envolvido por um outro condutor cilíndrico e um revestimento de plástico. O núcleo é usado para transportar dados, enquanto que o condutor externo serve como escudo e protege o primeiro de interferências externas. Existem duas principais variantes destes cabos: baseband e broadband. O cabo coaxial baseband é usado para transmissões digitais entre grandes distâncias. No entanto, o débito é grandemente limitado pelo seu comprimento (um cabo coaxial com 500 m de comprimento permite um débito máximo de 1 Gigabit/seg). Essa restrição pode ser ultrapassada através do uso de amplificadores digitais, que regeneram os sinais transportados pelos cabos aumentando-lhes a longevidade espacial. As transmissões analógicas, tal como a televisão, são feitas sobre cabos coaxiais broadband. Graças à natureza dos sinais analógicos e ao uso de amplificadores na sua regeneração, estes cabos podem transportar dados até à distância máxima de 100 Km. Como os amplificadores analógicos só permitem a transmissão de sinais numa só direcção, foram definidos dois sistemas broadband: single cable e dual cable. O primeiro usa só um cabo coaxial utilizando diferentes frequências para cada sentido da transmissão. Já o segundo, como o nome indica, usa dois cabos, um para cada sentido. Tecnicamente, o cabo coaxial broadband é considerado de qualidade inferior ao cabo baseband na transmissão de dados, mas tem a vantagem de já estar instalado por todo o lado. (ex: rede de difusão de televisão). Fichas BNC para cabo coaxial Cabo coaxial e sua estrutura 18

19 Vantagens e desvantagens: O cabo coaxial, apesar de ser barato e bastante difundido, apresenta também algumas desvantagens. É vulgar que os terminais e as fichas que lhe são acopladas apresentem maus contactos após pouco tempo de utilização, o que vai provocar interferências e diminuir a qualidade da transmissão. Outra desvantagem prende-se com o facto de este cabo ser um pouco rígido, o que dificulta a sua instalação, quando necessário fazer ângulos rectos. Além disso, é utilizado em redes de dados com topologia de barramento. 19

20 Par Entrançado Este comum suporte físico consiste em pares de fios de cobre isolados e entrançados entre si, protegidos por uma camada isolante. O comprimento máximo sem amplificação chega aos vários quilómetros, a partir dos quais a mesma se torna necessária. A transmissão analógica e digital é conseguida com débitos que dependem do cabo utilizado e da distância percorrida, obtendo-se em média vários Megabits/seg entre poucos quilómetros. Os cabos entrançados foram divididos em várias categorias de utilização nas redes de computadores. No caso mais simples, Categoria 3, o cabo consiste num par de fios entrançados envoltos por uma camada isolante. Mais tarde, foram introduzidos outros tipos de cabos entrançados, Categoria 5, cuja diferença estava no maior número de torções dos cabos e no revestimento extra com uma camada de Teflon. O resultado foi uma melhor protecção contra as interferências aliada a uma melhor qualidade do sinal entre grandes distâncias. Estes cabos podem ainda pertencer a dois outros grupos: STP (Shielded Twisted Pair) e UTP (Unshielded Twisted Pair). O primeiro é usado em ambientes industriais, onde existem grandes quantidades de fontes de interferência, pois contém uma camada metálica adicional que tenta isolar mais eficazmente o cabo. Por sua vez, o segundo é utilizado em ambientes onde as fontes de interferência não são tão potentes ou comuns. Estes cabos usam geralmente fichas RJ45 nas extremidades. O cabo de pares entrançados tem vindo a ganhar mercado nas redes de dados. È bastante barato e o facto de ser maleável (uns mais que outros) torna-o ideal para instalações em prédios, pois é de instalação bastante fácil e suporta bastantes protocolos. Além disso, as fichas quando bem aplicadas dificilmente se deslocam do cabo, não provocando os problemas de mau contacto inerentes a outro tipo de cabos. A maior desvantagem prende-se com a distância máxima sem amplificação que é baixa quando comparado com outros cabos. 20

21 Norma EIA/TIA 568: Características eléctricas Categoria 1 Cabo UTP tradicional, bom para redes telefónicas mas não para transmissão de dados. Categoria 2 Cabo UTP certificado para transmissões de dados até 4 Mbit/s. Categoria 3 Cabo UTP, suporta transmissão de dados até 10 Mbit/s, é utilizado em redes Token Ring (4 Mbit/s) e redes Ethernet 10BaseT (10 Mbit/s). Este cabo tem quatro pares de fios entrançados. Suporta frequências até 16 MHz. Categoria 4 Cabo UTP, suporta transmissão de dados até 16 Mbit/s e pode ser utilizado nas redes Token Ring de 16 Mbit/s. Suporta frequências até 20 MHz Categoria 5 Cabo UTP, também é composto por quatro pares de fios e é capaz de transmitir dados a uma taxa de 100 Mbit/s. Suporta Fast Ethernet e Asyncronous Transfer Mode (ATM), se for correctamente instalado. As taxas de transmissão obtidas nos cabos de categoria 5 devem-se sobretudo ao entrelaçamento mais apertado dos fios, ao aparecimento de melhores materiais isoladores, melhor hardware e novos métodos de acesso ao meio. Suporta frequências até 100 MHz. Categoria 6 Para aplicações que requerem maior banda, como a Gibabit Ethernet (1Gbit/s) requer cabos FTP ou UTP, suporta frequências até 250 MHz; Categoria 7 Requer cabos STP e suporta frequências até 600 MHz. 21

22 Fibra Óptica O cabo de fibra óptica é similar em forma ao cabo coaxial. Consiste num núcleo de fibra de vidro denominado core onde os dados são propagados sob a forma de luz, envolvido por outra camada de fibra de vidro (cladding) com menor índice de refracção com o objectivo de manter a luz no núcleo. Essas duas camadas são, então, envolvidas por um ou mais revestimentos que as protegem dos efeitos naturais do meio ambiente dependendo das circunstâncias em que se encontra, sejam instalações ao ar livre, interiores, aéreas, submersas ou outras. É, ainda, comum em sistemas que requerem altos débitos o agrupamento de várias fibras ópticas num só cabo sob uma camada protectora. As fibras ópticas estão a ser cada vez mais utilizadas nas comunicações, graças aos seus altos débitos na transferência da informação. Além disso, por serem constituídas por materiais dieléctricos, são completamente imunes a interferências electromagnéticas e podem ser utilizadas para longas distâncias antes de serem necessários amplificadores. Todas estas vantagens trazem também uma grande desvantagem, que é o preço. Comparativamente aos outros meios de transmissão são os mais caros. Outra grande desvantagem é a sua fragilidade. O material com que são feitas torna-as bastante quebradiças, impedindo que se possam fazer ângulos rectos nas instalações. Em caso de rompimento da fibra é mais fácil instalar uma fibra nova pois é muito difícil de ser remendada. 22

23 Meios não guiados Os meios não guiados são caracterizados por não conduzirem as ondas electromagnéticas. São meios de propagação das ondas, mas estas não têm uma direcção prédefinida. Entre este tipo de meios encontra-se o Ar, a atmosfera e as concentrações não conduzidas de água. Nos meios não guiados utilizam-se outros métodos de transmissão da informação, métodos esses que são chamados de wireless, devido ao facto de não haver cabos na transmissão dos dados. Entre estes métodos encontram-se: Ondas de rádio Infravermelhos Micro-ondas (Bluetooth, Ligações terrestres e Ligações Terra Satélite) Laser Ondas de Rádio Hoje em dia, as ondas de rádio são muito usadas na comunicação porque são fáceis de gerar, propagam-se em todos os sentidos, transmitem sobre largas áreas geográficas e penetram em vários tipos de materiais. Os seus problemas principais estão na dependência da frequência utilizada. Se for baixa, as ondas de rádio seguem a curvatura da Terra, podendo não chegar ao seu destino devido à perda de potência com a distância percorrida. Se for alta, as ondas de rádio viajam em linha recta em direcção à tomosfera, onde são reflectidas para a Terra, o que permite a comunicação entre dois pontos ainda mais afastados por causa de uma perda de potência mais lenta. No entanto, as ondas de rádio não são um meio fiável de transmissão, pois são bastante susceptíveis a interferências eléctricas e magnéticas, bem como interferências causadas por objectos ou fenómenos naturais tais como chuva e trovoadas. Estas ligações são normalmente suportadas por um conjunto de equipamentos de estações base, interligadas entre si por sistemas de cablagem convencionais e localizadas em pontos estratégicos de forma a garantirem o máximo de cobertura do espaço a abranger pela instalação. Cada uma das estações base forma uma célula que é definida pela sua cobertura em termos geográficos. A localização destas devem garantir alguma sobreposição entre células adjacentes, de modo a que não existam zonas sem cobertura e a tornar o processo de transição entre células. 23

24 Infravermelhos O mais comum exemplo da utilização dos raios infravermelhos está nas nossas casas, através dos comandos remotos de televisão, vídeo, etc. Têm como vantagens principais o baixo custo e facilidade de construção, mas pecam por não poderem atravessar grande parte dos materiais. No entanto, essa desvantagem também pode ser tornada útil, através do seu uso em, por exemplo, redes locais dentro do mesmo espaço. Desta maneira, qualquer novo dispositivo que suporte a comunicação via infravermelhos pode participar na rede tendo, apenas, de estar no mesmo espaço em linha de vista. Os infravermelhos funcionam com base em códigos abertos utilizados pelos vários fabricantes de aparelhos electrodomésticos. Na transferência de dados é utilizado também um protocolo especial criado para o efeito. Micro-ondas As micro-ondas não são mais que ondas electromagnéticas, à semelhança das ondas de rádio, mas que trabalham em frequências muito superiores, e daí a distinção. Este tipo de ondas é muito usado na comunicação telefónica entre grandes distâncias, nos telefones celulares, na difusão da televisão, entre outros. É barata e fácil de implementar, pois basta construir uma torre de transmissão de microondas cada 50 km, mas é muito susceptível a fenómenos eléctricos, magnéticos e atmosféricos. Apesar do aparecimento das fibras ópticas, a sua utilização ainda é predominante. As micro-ondas são classificadas segundo a frequência em que trabalham num espectro que se apresenta como mostrado. Espectro de frequências 24

25 Bluetooth O bluetooth é um caso particular das micro-ondas. Esta tecnologia pareceu nos finais dos anos 90 e tem-se vindo a mostrar bastante popular nos computadores de mão (PDA) e nos telemóveis.trata-se simplesmente de um protocolo de comunicação via ondas de rádio, mais precisamente microondas, de curto alcance e baixa potência. Funciona nos 2.4Ghz e tem um alcance de cerca de 10 metros. Para um alcance tão curto a potência de emissão não necessita de ser alta, o que torna o bluetooth um meio de comunicação que não produz efeitos nocivos para a saúde humana. O consórcio responsável pelo desenvolvimento e estandardização do bluetooth disponibiliza informações no site 25

26 Ligações Terrestres As ligações terrestres são utilizadas na interligação de redes privadas, desde que exista linha de vista entre os locais a interligar. É usual em utilizações até aos 3 km, suportando débitos de 2 ou 10 Mbps. É também possível, ligações até aos 50 km, sendo, para isso necessário, a utilização de potenciadores nos transmissores. Estes potenciadores são somente autorizados a operadores de telecomunicações. Ligações Terra-satélite As ligações terra-satélite são normalmente utilizadas nas intercontinentais das redes dos operadores de telecomunicações, sendo também usual a utilização deste tipo de ligações em redes informáticas com elevada dispersão geográfica ou localizadas em locais remotos. A largura de banda suportada por este tipo de ligações é bastante elevada, na ordem dos 500 MHz, sendo normal, atrasos também bastante grandes, na ordem dos 0,25 segundos em ligações geostacionárias, podendo ser perturbadores em aplicações interactivas. Ligações Laser As emissões laser podem ser utilizadas para transportar informação num espaço aberto desde que exista linha de vista entre os dois pontos. Este tipo de ligações para interligar redes privadas nas situações em que exista linha de vista entre os pontos a interligar, não é possível ou economicamente rentável a instalação de cabos de fibra óptica. A sua principal vantagem reside na enorme largura de banda disponível (622 Mbps a distâncias na ordem dos 3 km) e no facto de não existir necessidade de obter aprovação das entidades gestoras do espaço radioeléctrico para a instalação das ligações. A sua principal desvantagem está relacionada com a sua enorme sensibilidade ás condições atmosféricas, nomeadamente a existência de nevoeiros ou poeiras no percurso do feixe. Outra desvantagem importante está relacionada com a necessidade de se manter uma alinhamento rigoroso aos dispositivos emissor e receptor, o que poderá ser complicado de manter quando a distância aumenta e quando se tem que fazer recurso a torres metálicas ou de outras estruturas sensíveis aos ventos ou à dilatação térmica. 26

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