ArcMap: Convertendo um arquivo KML para Shapefile

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1 ArcMap: Convertendo um arquivo KML para Shapefile Tem sido grande a procura por maneiras de utilização do Google Earth como ferramenta auxiliar nos serviços de Geoprocessamento. Outro dia até escrevi um tutorial sobre como desenhar um polígono no Google Earth (dúvida de muitas pessoas que desejam utilizar o programa). Na época, a área desenhada no programa ficou bem próxima da área desenhada na imagem abaixo: Depois de utilizar o Google para realizar tarefas simples como no exemplo citado acima, algumas pessoas tem encontrado dificuldades na hora de converter os dados de um arquivo KML do Google Earth para o formato ESRI Shapefile. Uma ferramenta simples que realizava essa tarefa rapidamente era o programa freeware Kml2shp. Infelizmente o programa Kml2shp tem apresentado bugs e mais bugs, até que os desenvolvedores resolveram disponibilizar o serviço online em seu próprio site, mas o recurso online não executa bem algumas conversões. Você pode encontrar em vários blogs entradas assegurando que o programa GlobalMapper realiza essa conversão. De fato, é simples converter KML para SHP usando o GlobalMapper; a desvantagem é que algumas pessoas não demonstram interesse em adquirir uma licença do programa. Mas hoje não vamos entrar na discussão sobre softwares ou varrer a Web em busca de alternativas. O ArcMap faz essa conversão tranquilamente. Você já pagou por ele, correto? Outro dia criarei essa dica de conversão para os que amam o GlobalMapper. A versão do ArcMap que cumpre essa missão é a versão

2 Carregando o arquivo KML no ArcMap 1 - Carregue o ArcMap; 2 - Clique na ferramenta de Adicionar Dados 3 - Aponte para o local do disco onde seu arquivo kml foi salvo: Agora vem a parte interessante: Quando afirmei no início desse tutorial que o ArcMap pode converter arquivos kml para shapefile, eu não fui 100% sincero com o leitor do blog: o ArcMap não converte kml para shapefile. O ArcMap lê e importa para shapefile o formato de arquivo kml! Clique duas vezes sobre o seu arquivo kml para exibir mais dados, como é feito de forma comum com arquivos DXF: Há várias feições aqui. O ArcMap lê o kml como se fosse um arquivo Geodatabase. Dentro das várias feições do container, a feição Placemark Polygon é a feição de polígono que desejamos adicionar no mapa. A camada Placemark Polygon é adicionada ao seu mapa. Através da sua base de referência, confira se essa feição está georreferenciada, com projeção, atributos, etc. 2

3 Eis a feição corretamente no seu devido lugar E referenciada no Sistema de Coordenadas Geográficas, Datum WGS

4 Para salvar esse arquivo como shapefile definitivo, clique com o botão direito do mouse sobre a camada Placemark Polygon e selecione a opção Data > Export Data: O botão de opção "This layer s source data é indicado quando o usuário quer aplicar os mesmos dados espaciais presentes no arquivo original para o arquivo exportado. 4

5 O botão de opção The Data Frame" é indicado quando o usuário deseja transferir o mesmo sistema de coordenadas definido no Data Frame principal do projeto para o novo arquivo exportado. Mantenha a opção "This layer s source data quando temos conhecimento de que o arquivo possui a projeção que precisamos. Defina o diretório de saída e clique em OK. O programa pergunta ao usuário se o shapefile exportado deve ser adicionado no mapa. Clique em SIM: O arquivo AREA_BSB.shp é carregada como uma nova camada no mapa. Agora você pode dar prosseguimento à edição de sua região de interesse como shapefile nativo do ArcMap. Considerações Finais Sem sombra de dúvida, trabalhar com a suíte de aplicativos ArcGIS da ESRI essa é a maneira mais favorável de manipular dados georreferenciados pela imensidão de recursos disponíveis. Mesmo assim busco constantemente executar tarefas diárias através de opções alternativas, como o MapWindow. Tarefas simples como essa podem ser realizadas por outros programas, e o blog Processamento Digital está atento a isso e sempre vai buscar aplicativos acessíveis a todos os usuários. 5