PROTISTAS. Citoesqueleto: constituído principalmente por filamentos protéicos. São três grupos reconhecidos:

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1 PROTISTAS Organismos eucariotos unicelulares ou pluricelulares, autótrofos ou heterótrofos, normalmente com mitose fechada. Espécies unicelulares: diversos representantes são unicelulares, apresentam adaptações para garantir a sobrevivência do indivíduo (que é a própria célula). Dentre as principais adaptações está à constituição da membrana, a disposição do citoesqueleto, a adaptação para a ingestão e secreção de substância a nível celular e a presença de cílios e/ou flagelos. Citoesqueleto: constituído principalmente por filamentos protéicos. São três grupos reconhecidos: 1. Microfilamentos : filamentos entrelaçados das proteínas actina e miosina, geralmente possuem cerca de 5 nm de diâmetro. 2. Microtúbulos: filamentos constituídos por unidades de alfa-tubulina e beta-tubulina que se ligam alternadamente em conjuntos de 13 unidades, têm cerca de 25 nm de diâmetro. 3. Filamentos intermediários: são aqueles que por sua constituição não se classificam nem como Microfilamentos nem como Microtúbulos.

2 Cílios e Flagelos: Estruturas proteicas dinâmicas constituídas por 9 pares de microtúbulos e 2 microtúbulos livres centrais. Braços da proteína dineína garantem o contato entre os pares de microtúbulos. Essa estrutura é ancorada na célula através do corpo basal, que difere estruturalmente do flagelo por se constituído de nove trincas de microtúbulos e não possuir microtúbulos centrais e dineína. Movimentos celulares: São reconhecidos dois tipos principais: Movimento através de cílios e flagelos Movimento ameboide: consiste nas mudanças sol/gel no interior da célula principalmente oriundos da quebra de fibras de actina e miosina. Ingestão celular As substâncias, tais como íons, moléculas e até mesmo organismos (bactérias, outros protistas) são incorporados ao corpo de protistas unicelulares de três maneiras: Micropinocitose: Difusão facilitada pelo aumento na área de contato, serve para o transporte de íons e pequenas moléculas. NÃO HÁ GASTO DE ENERGIA.

3 Macropinocitose: Necessita de receptores externos e formação de vesícula externamente revestida pela proteína Clatrina. Serve para o transporte de moléculas e a ingestão envolve gasto energético. Fagocitose: Necessita de receptores externos e formação de vesícula externamente revestida por citoesqueleto. Serve para o transporte de macromoléculas, bactérias e fragmentos de organismos e a ingestão envolve gasto energético. LEMBRETE: Apenas pequenas moléculas entram no citoplasma; portanto quando moléculas maiores, organismos ou fragmentos de organismos entram na célula eles devem ser reduzidos a moléculas menores, essa ação se dá no interior das vesículas (ou vacúolos) alimentares através da ação dos lisossomos que enviam enzimas hidrolíticas para o interior das vesículas alimentares. Secreções celulares Participam o núcleo (envia a mensagem da necessidade de produção de uma dada substância) o retículo endoplasmático (que iniciam a produção) e o Complexo de Golgi (que dá o acabamento e envia essa substância através de suas vesículas para o meio externo).

4 Sistemática de Protistas Protistas incluem cinco clados: Excavata, Chromoalveolata, Rhizaria, Archaeplastida e Unikonta. O tipo de película consiste de característica morfológica importante para reconhecer os principais grupos. Microfilamentos epiplasmáticos: membrana plasmática associada à microfilamentos (ocorre apenas em Excavata). Colarinho microtubular: membrana plasmática associada à microtúbulos. Esqueleto axial microtubular: microtúbulos concentrados em um eixo mais ou menos central, não estando associado diretamente a membrana plasmática (alguns Excavata) Microtúbulos dos axópodes: microtúbulos partem de um eixo central (centro formador de microtúbulos) e ajudam a construir os axópodes (pseudópodes) dos Radiolaria (Clado Rhizaria). Alveolos: membrana plasmática associada a sacos que contém íons e outras substâncias. Ocorre nos Alveolata. Alvéolos com celulose: membrana plasmática associada a sacos que contém além de íons celulose. Ocorre em Heterocontas.

5 EXCAVATA Organismos unicelulares, com membrana plasmática associada à microfilamentos ou formando esqueleto axial, inclui organismos com clorofila a e b ou ausentes. Muitos parasitos. Euglenozoários Reúne dois filos Euglenophyta (ou Euglenozoa) e Kinetoplastida. 1. Filo Euglenophyta Unicelulares de vida livre, as espécies clorofiladas armazenam paramido. O flagelo apresenta estrutura diferenciada chamada bastão paraxial. Todas as espécies apresentam película do tipo Microfilamentos epiplasmático. Na figura abaixo uma espécie não pigmentada (Peranema) se alimentando de uma Euglena a esquerda e uma Euglena a direita.

6 2. Filo Kinetoplastida Espécies de vida livre ou parasitos,também apresentam bastão paraxial nos flagelos, mas a membrana plasmática não está associada a microfilamentos, sendo o tipo C o mais comum. Trypanossoma sp. pertence a esse clado, sendo exemplo de parasito de vertebrados. A principal característica do grupo é a presença do cinetoplasto, uma mitocôndria diferenciada que possui massa visível de DNA. Abaixo a ilustração de uma espécie de vida livre Bodo sp.

7 Na ilustração ao lado está representado uma espécie de Bodo, onde é possível verificar que a a organela mais visível e que se estende por todo o corpo é o cinetoplasto (kinetoplast). Em baixo um esquema de Trypanossoma mostrando o cinetoplasto se estendendo na metade anterior. Ainda é possível verificar uma membrana ondulada que se entende ao longo de todo o corpo do Trypanossoma.

8 De forma diferente ao que ocorre com o clado Excavata, muitos protistas são pluricelulares e uma nomenclatura específica é dada a algumas partes do corpo ou do próprio organismo. O conceito de alguns termos comuns são subsequentemente sumarizados: Gametófito: organismo pluricelular haploide (n). Esporófito: organismo pluricelular diploide (2n). Gameta: célula que durante seu ciclo necessita de outra célula para dar continuidade ao seu desenvolvimento, isso ocorre com a fecundação e formação de zigoto. Na maioria das vezes ocorre Oogamia, onde temos o gameta masculino móvel (Anterozóide) e o gameta feminino séssil (Oosfera). Esporo: célula que durante seu ciclo de vida pode encistar ou produzir outro organismo sem ocorrer fecundação. Quando ela é móvel designa-se zoóporo. Quando ela provém de um organismo haploide é chamada de meiósporo. CLADO CHROMOALVEOLATA Protistas unicelulares ou pluricelulares, com pigmentos fotossintéticos ou não, maioria de vida livre, bastante diversificados em relação aos seus ciclos de vida, mas na maioria das vezes, as espécies de vida livre apresentam Ciclo Oogâmico. A membrana com alvéolos é a característica morfológica mais marcante, capaz de identificar o clado. Dois grupos principais e sete filos podem ser reconhecidos. Stramenopila (= Heterocontas) Filo Oomycota Filo Bacillariophyta Filo Phaeophyta Filo Chrysophyta Alveolata Filo Dinophyta Filo Apicomplexa Filo Ciliophora Stramenopila (= Heterocontas) Inclui quatro filos de organismos marinhos ou de água doce, maioria pluricelulares, que podem ser reconhecidos pela presença de anterozoides ou zoósporos com flagelos de dois tipos: chicote e pinado. A presença de flagelo do tipo pinado é exclusivamente encontrada em membros desse grupo.

9 1. Filo Oomycota Este filo inclui cerca de 1000 espécies de organismos aquáticos ou terrestres (mas sempre em dado momento do ciclo de vida necessitam água) de vida livre ou parasitos, conhecidos popularmente como fungos d água, tendo em vista sua superficial semelhança com fungos. Tipicamente as células possuem parede celular de derivados da quitina e, menos comumente celulose, além de armazenarem glicogênio. Diversos Oomicetos Terrestres são importantes Patógenos de Plantas: Plasmopora viticola (causa o míldio da videira) e o gênero Phytophthora que causa doenças em várias culturas agrícolas (cacau, maça, soja, fumo, citros, etc.). Em Saprolegnia há produção de esporófitos (2n) masculinos e femininos. A reprodução assexuada se dá pela produção de zoosporos, que podem diretamente originar um novo indivíduo ou encistar e produzir novamente zooporos secundários, esses, por sua vez é que irão germinar e produzir novos indivíduos (como no desenho abaixo). A reprodução sexuada se dá pela produção de anterogônios nos esporófitos masculinos, que irão produzir anterídeos não flagelados após meiose e Oogonios que irão produzir Oosferas após meiose. Filamentos de esporófito masculinos se entrelaçam ao feminino e há a liberação dos anterídeos diretamente no interior do Oogônio maduro, ocorrendo fecundação e formação do zigoto que irá produzir um cisto, que em condições favoráveis irá germinar em um novo esporófito. Plasmopora vitícola é parasito em videiras. O ciclo ocorre no interior da folha da parreira e a ilustração abaixo detalha o ciclo. Nota-se que, a exemplo de Saprolegnia, a maior parte do ciclo de vida se dá como diploide e a fase haploide é restrita a Oosfera e aos anterídeos.

10 2. Filo Bacillariophyta Conhecidas popularmente como diatomáceas o filo inclui spp. de organismos unicelulares ou coloniais, aquáticos de agua salgada e doce, sendo importantes constituintes do fitoplâncton. Dentre as principais características do grupo está a parede celular constituída de sílica e compondo duas valvas, que se encaixam de maneira semelhante a uma placa de petri. Reprodução normalmente assexuada. Armazenam Crisolaminarina e possuem clorofila a e c. Estima-se que 25% da produção primária dos oceanos é resultado da atividade das diatomáceas, sendo este filo o principal constituinte do fitoplancton. Em Lithosdemium a maior parte do ciclo de vida é unicelular diploide. A rprodução sexuada se dá quando indivíduos femininos sofrem meiose e depois mitose originando 4 células, dessas três degeneram e apenas uma (oosfera) sobrevive, sendo liberada no meio. Nos indivíduos masculinos a sucessivas mitose originando vários núcleos que posteriormente sofrem meiose e se desenvovem em anterozoides. Quando maturos tanto as oosferas quando os anterozoides são liberados no meio, onde ocorre a fecundação e formação do zigoto. Posteriormente o zigoto era se diferenciar na célula diploide adulta, reiniciando o ciclo.

11 3. Filo Phaeophyta Cerca de 1500 espécies conhecidas como algas pardas, quase todas são marinhas e muitas espécies formam verdadeiras florestas submersas ( kelps ). As espécies armazenam Laminarina e a parede celular inclui celulose embebida em matriz mucilaginosa de algina. Pigmentos fotossintéticos inclui clorofila a e c mascaradas por fucoxantinas. O corpo pluricelular é designado talo e em muitas espécies ele é diferenciado em estipe (estrutura semelhante a um caule), lâmina (estrutura semelhante a uma folha) e rizoide (estrutura de fixação semelhante a uma raiz). Algumas espécies, como Sargassum, apresentam ainda estruturas flutuadoras (vesículas cheias de ar). No ciclo de vida de Laminaria flexicaulis o esporófito (2n) irá produzir esporângeos uninucleados que sofrem meiose produzindo, subsequentemente diversos núcleos (n) por mitoses sucessívas. Esses núcleos ganharam maturidade se tornando móveis e sendo liberados no meio na forma de meiosporos. Esses meiosporos irão produzir organismos filamentosos gametofíticos masculinos e femininos. Os gametófitos masculinos irão produzir no interior de gametângios anterozóides que quando maturos serão liberados no meio. Os gametófitos femininos irão produzir no interior de gametangios a oosfera. Os anterozóides irão fecundar a oosfera e o desenvolvimento inicial do esporófito se dará no gametófito feminino. Posteriormente o esporófito será liberado reiniciando o ciclo. Em Fucus vesiculosus existe esporófito masculino e feminino, a meiose ocorre no interior do conceptáculo. O indivíduo masculino produzirá anterozoides e o feminino produzirá Oosferas, e contrário de Laminaria a fecundação se dá no meio, originando zigoto e posteriormente o esporófito jovem. Não há fase gametofítica pluricelular e o ciclo de vida é mais simples do que em Laminaria.

12 4. Filo Chrysophyta Cerca de 1000 espécies conhecidas como algas douradas, ocorrem principalmente em ambientes de água doce. Armazenam crisolaminarina e a parede celular é ausente, revestida por escamas de sílica ou sílica e celulose. Pigmentos fotossintéticos inclui clorofila a e c mascaradas por fucoxantinas. Alveolata Inclui três filos de organismos unicelulares ou coloniais de vida livre ou parasitos, principalmente heterotróficos. 1. Filo Dinophyta (ou Dinoflagellata) São os dinoflagelados e incluem mais de 4000 espécies unicelulares, aquáticas, marinhas ou de água doce que se caracterizam pelo corpo revestido de placas de celulose ou outras substâncias logo acima dos alvéolos e pelos flagelos em sulcos entre essas placas. Espécies heterotróficas e autótrofas, os pigmentos fotossintéticos inclui clorofila a e c mascaradas por caratenóides. Muitas espécies simbiontes. Importantes constituintes do fitoplâncton. No ciclo de vida de Glenodium a maior parte da vida do organismo é unicelular haploide. Em condições de estresse o organismo pode encistar e quando voltarem as condições favoráveis ele produzirá 2 ou mais organismos por simples divisão mitótica. A reprodução sexuada ocorre quando o organismo haploide produz 2-4 células filhas que serão liberadas no meio na forma de gametas. Normalmente ocorre isogamia (como no exemplo) ou anisogamia. O zigoto é o única momento no ciclo de vida que o organismo é diploide e a meiose ocorre no próprio zigoto.

13 2. Filo Apicomplexa Cerca de 5000 espécies de organismos unicelulares parasitos de invertebrados e vertebrados que se caracterizam pela presença do Complexo apical, estrutura celular diferenciada exclusiva do grupo, que serve para penetrar ou ancorar na célula do hospedeiro. A malária é um exemplo de doença causada pelo apicomplexo Plasmodium sp. 3. Filo Ciliophora Conhecidos popularmente como ciliados incluem protistas comuns, tais como Vorticella e Paramecium, muitos deles, embora unicelulares, apresentam estruturas complexas. Alguns podem apresentar teca de sílica e ou substâncias orgânicas. A presença de cílios é comum no filo, e seu movimento é garantido por complexa estrutura de filamentos que entram em contato com o corpo basasl dos cílios. Essas estruturas podem ser usadas para a locomoção ou para a captura de alimento. Muitas espécies são livre natantes, outras são sésseis e podem apresentar estruturas diferenciadas para a realização de movimentos (tal como a mionema de Vorticella).

14 Morfologia de Paramecium sp. CLADO ARCHAEPLASTIDA Archaeplastida inclui organismos fotossintetizantes unicelulares, pluricelulares ou coloniais que são divididos em dois filos: Rhodophyta (algas vermelhas) e Chlorophyta (algas verdes). Na tabela subsequente algumas características que separam os dois filos são sumarizadas.

15 Filo n de espécies Pigmentos fotossintéticos Rhodophyta Clorofila a, ficobilinas e carotenóides Chlorophyta Clorofila a e b, carotenóides Reserva de Flagelo carboidratos Amido das Ausentes florídeas Amido Nenhum ou dois (ou mais) apicais, tipo chicote. * Componente da parede celular Microfibrilas de celulose imersa em matriz de galactanos. Algumas com CaCO3 Glicoproteínas, polissacarídeos, celulose, presença de plasmodesmos em Charophyta parede semelhante ao encontrado em plantas Habitat Maioria marinha, cerca de 100 espécies de água doce. Maioria aquática, algumas terrestres ou simbiontes com fungos. De água doce ou marinhas. Muitas simbiontes. * Na classe Charophyta os flagelos são semelhantes aos encontrados em plantas. 1. Filo Rhodophyta (= algas vermelhas) São algas essencialmente marinhas, mais frequentes em águas tropicais. Existem mais de 6000 espécies descritas. Poucas espécies são unicelulares (Cyanidium). A maior parte das algas vermelhas são estruturalmente complexa e seu ciclo de vida normalmente inclui três fazes: gametofítica, esporofítica e carposporofítica. As células possuem cloroplastos ricos em ficobilina que mascaram a cor da clorofila a, única clorofila presente nas algas vermelhas. Dentre as características únicas do grupo está: ausência de centríolos e de células flageladas durante o ciclo de vida. Os anéis polares, que são centro organizadores de microtúbulos substituem em função os centríolos. Outro atributo marcante do grupo é a produção de amido das florídeas como carboidrato de reserva. Essa molécula exclusiva do grupo é estruturalmente mais semelhante ao glicogênio do que o amido. Algumas espécies depositam carbonato de cálcio em suas paredes, e morfologicamente assemelham-se a recifes de coral (principalmente membros da família Corallinaceae). Muitas espécies produzem terpenóides tóxicos, que auxiliam para impedir a ação de algívoros.

16 Em Antithamnion plumula ocorrem gametófitos masculinos e femininos. Existem duas fases esporofíticas, uma que permanece aderida ao gametófito feminino e outra independente, sendo morfologicamente indistinta dos gametófitos. O gametófito masculino produz anterídios que ficam retidos em compartimento especializado chamado anteridiângio até a maturidade. Quando maturo são liberados no meio, por não possuir flagelos são levados pelas correntes até se aderirem a tricógine, célula especializada que ocorre no ramo carpogonal. A oosfera se localiza na base da tricógine, e compõem com esta e outras células especializadas o carpogônio, estrutura feminina especializada, onde ocorre a fecundação e formação do zigoto, que posteriormente se transforma em um esporófito multicelular chamado carposporófito, que fica aderido ao gametófito feminino. O carposporófito irá produzir esporos (2n) que são liberados no meio e produzem o esporófito. O esporófito, por sua vez, produz células especializadas designadas espermatângeos, no interior dessas ocorre meiose e os esporos (n), designados tetrasporos ou meiosporos são dispersos no meio, em condições favoráveis germinam em gametófitos que podem ser masculinos ou femininos. Em Asparagopsis armata o ciclo de vida é bastante semelhante ao observado em Antithamnion plumula, algumas diferenças importantes incluem a produção de esporófito morfologicamente distinto do gametófito e a produção de um tecido nútrico, que irá nutrir o zigoto e a fase inicial do desenvolvimento do carposporófito. Assim como em Antithamnion plumula os esporos produzidos pelo carposporófito também podem ser designados de carpósporos.

17 2. Filo Chlorophyta Incluem cerca de espécies, bastante diversificadas em relação ao habitat, ciclo de vida e tipo de gametas produzidos. Algumas espécies podem crescer na superfície da neve, como Chlamidomonas nivalis e outras podem habitar ambientes extremos, quando associadas a micélios de fungos formam os liquens, que crescem em troncos de arvores e até mesmo na rocha. Diversas espécies de algas verdes ainda são simbiontes com invertebrados. Cerca de 15 classes são reconhecidas, as três mais importantes são sumarizadas a seguir. Classe Aparelho flagelar Chlorophyceae Sistemas de raízes flagelares simétricos Ulvophyceae Sistemas de raízes flagelares simétricos Charophyceae Sistema de raízes flagelares assimétrico Enzimas fotorrespiratórias Glicolato desidrogenase Glicolato desidrogenase Glicolato oxidase e catalase em peroxissomo Mitose Citocinese Habitat Ciclo de vida Fechada, fuso não persistente Fechada, fuso persistente Aberta, fuso persistente Ficoplasto e sulco, algumas com placa celular e plasmodesmos sulco Sulco, algumas com placa celular, fragmoplastos e plasmodesmos Água doce ou terrestres Marinho ou terrestre Água doce ou terrestre Meiose zigótica Meiose zigótica ou alternância de gerações com meiose espórica ou gamética. Meiose zigótica Classe Chlorophyceae Maioria de água doce, algumas espécies terrestres e marinhas, muitas são simbiontes com outros organismos. Existem espécies unicelulares móveis e não moveis, pluricelulares filamentosas, gelatinosas ou laminares e coloniais móveis e não móveis. Dentre as Chlorophyceae citam-se: 1. Chlamydomonas: gênero que inclui espécies aquáticas ou terrestres móveis, que contem um único cloroplasto. 2. Chlorococcum: gênero comum na flora microbiana do solo, tem um único cloroplasto e não possuem flagelo. 3. Spirogyra: gênero que inclui organismos filamentosos comuns em água doce, com cloroplasto em espiral.

18 Exemplos de ciclo de vida em Chlorophyceae. Em Spirogyra os gametófitos filamentosos masculinos e femininos se emparelham, então ocorre conjugação, seguido de plasmogamia e cariogamia o zigoto fica retido no corpo filamentoso feminino, sendo a única célula diploide no ciclo de vida. O zigoto passa a ser revestido por parede rígida, depois sofre meiose, liberando novos indivíduos filamentosos. Em Urospora mirabilis tanto filamentos masculinos como femininos são haploides e produzem gametas móveis, sendo os femininos distintos por serem maiores (Anisogamia). Os gametas se encontram ocorrendo plasmogamia e cariogamia, posteriormente a formação do zigoto que sofre meiose e posteriormente sucessivas divisões mitóticas, os numerosos esporos produzidos são liberados no meio quando tornam-se flagelados (zoósporos), esses zoósporos irão produzir novos filamentos masculinos e femininos. A exemplo de Spirogyra a maior parte do ciclo de vida é haploide e somente o zigoto (e suas diferentes fases) é diploide. Classe Ulvophyceae Algas marinhas, frequentemente pluricelulares laminares ou colunares, que difere assemelham-se as Chlorophyceae, no entanto apresentam células com abundantes cloroplastos e fuso mitótico persistente. Além disso, durante a mitose não há produção de ficoplasto.

19 São Ulvophyceae comuns: 1. Ulva gênero que inclui as populares alfaces do mar, possuem corpo laminar e o ciclo de vida inclui meiose espórica. 2. Codium possuem corpo colunar e o ciclo de vida é do tipo meiose gamética. Exemplos de ciclo de vida em Ulvophyceae Em Ulva lactuca os gametófitos masculino (n) e feminino (n) são morfologicamente indistintos do esporófito (2n). Tanto gametas masculino e femininos são flagelados, no entanto os femininos são maiores (Anisogamia). Ocorre Plasmogamia, cariogamia e formação de zigoto, posteriormente o zigoto se desenvolve no esporófito (2n). Células especializadas do esporófito sofrem meiose produzindo esporos móveis n (meiosporos) que irão ser liberados no meio e em condições favoráveis se desenvolvem em gametófitos (masculino e feminino) Em Codium tomentosum há dominância do esporófito (2n). Células especializadas do esporófito sofrerão meiose, vindo a produzir gametas masculinos e femininos móveis. Assim como em Ulva há anisogamia. Os gametas realizam plasmogamia e, posteriormente cariogamia e formação do zigoto. O zigoto irá se desenvolver em novo esporófitos masculino ou feminino.

20 Classe Charophyceae Classe bastante separada das demais, morfologicamente pode ser interpretada como um elo entre as Plantas e as Algas Verdes. A mitose se dá com formação de fragmoplasto, como nas plantas, além disso, a célula apresenta parede celular como nas plantas e os anterozoides possuem flagelos assimétricos e corpo espiralado, como ocorre em briófitas e Pteridófitas. O gênero mais bem conhecido e Chara cuja morfologia e ciclo de vida são detalhados abaixo. No ciclo de vida de Chara coralina o corpo fotossintetizante é o gametófito. Morfologicamente é possível verificar complexidade de estruturas maior do que observado em outras algas verdes. O gametófito produz tanto células diferenciadas masculinas como femininas. Ocorre oogamia interna e o zigoto e, posteriormente, a oóspora são as únicas células diplódes no ciclo de vida, ocorrendo meiose na própria Oospora (ciclo de meiose zigótico). O Oogonio é protegido pela núcula, enquanto os anterozoides são produzidos em filamentos numa célula especializada chamada manúbrio.

21 CLADO RHIZARIA Organismos marinhos unicelulares, geralmente heterotróficos que apresentam pseudopodes. São reconhecidos três filos que são a seguir sumarizados 1. Filo Chlorarachiniophyta Algas marinhas unicelulares, mixotróficas com pseudópodes filiformes que possuem cloroplasto por endossimbiose secundária. 2. Filo Foraminifera Organismos marinhos unicelulares com testa porosa orgânica ou calcária. Os pseudópodes são filiformes e formam uma estrutura reticulada, sendo designados, por esse motivo de reticulópodes. Movimentam-se por rastejamento resultado do deslizamento dos microtúbulos e vesículas presentes nos pseudópodes. São de extrema importância estratigráfica, sendo reconhecidas quatro classes: 1. Allogromiina: os representantes exibem testa orgânica flexível. 2. Textulariina: os membros desta classe têm testa orgânica rígida. 3. Miliolina: possuem testa calcária opaca, com textura de porcelana. 4. Rotaliina: apresentam testa calcária vítrea. Diversidade de foraminífera

22 3. Filo Radiolaria Ao contrário dos foraminífera a maior parte do esqueleto dos Radiolária são formados por sílica e seu pseudópodes, chamados axópodes, são filiformes e rígidos, partindo de um centro comum. Diversidade de radiolários CLADO UNIKONTA Inclui protistas não fotossintetizantes, aparentados aos fungos e animais. Do ponto de vista evolutivo os Unikonta foram os primeiros entre os 5 clados de eucariotos a divergir. Amebozoários Incluem três grupos de amebas: amebas sociais, gimnoamebas e entamebas. Amebas sociais 1. Filo Mycetozoa Cerca de 700 espécies que formam plasmódio multinucleado diploide durante o ciclo de vida. Produzem Esporângios semelhantes a fungos. Não possuem pigmentos

23 fotossintéticos, armazenam glicogênio e as células não possuem parede celular. Maioria terrestre de vida livre, as espécies crescem preferencialmente em ambientes úmidos. Algumas espécies produzem células ameboides e outras flageladas após a germinação dos esporos. 2. Filo Dictyosteliomycota Cerca de 50 espécies com características semelhantes aos Mycetozoa, no entanto não produz células flageladas e as células possuem parede celular com celulose. Além disso não produzem plasmódio verdadeiro, pois a agregação das amebas mantém-se individualizada. No ciclo de vida de um myxetozoa (=Myxomycota) típico o plasmódio (colônia de amebas) é diploide e quando maduro produz esporângios que irão liberar esporas que irão sofrer meiose e dos 4 núcleo formados apenas um sobrevive. Essa espora germina produzindo gametas ameboides solitários ou gametas flagelados, que realizam plasmogamia e, posteriormente, cariogamia, formando zigoto, após diversos zigotos se encontram produzindo o plasmódio jovem que irá se desenvolver no plasmódio maduro reiniciando o ciclo. No ciclo de vida de Dictyostelia (Dictyosteliomycota) não há gametas flagelados, além disso não se formam plasmódio verdadeiro. O zigoto é protegido por parede celulósica rígida e as células do pseudoplasmódio são individualizadas (ao contrario do que ocorre em Myxomycota, em que o plasmódio é estrutura de células não individualizadas multinucleada).

24 Gimnoamebas Amebas solitárias, desprovidas de tecas comuns na agua doce e no solo, algumas espécies são marinhas. Morfologia de Amoeba proteus Entamoebas Grupo de amebas parasitas pertencentes ao gênero Entamoeba. A disenteria causada por Entamoeba hystolitica causa mais de mortes/ano. Filo Choanoflagellata Unicelulares ou coloniais, heterotróficos, sésseis, marinhos ou de água doce, um único flagelo, com veletas e circundado por um colarinho. Em muitas espécies há um pé (pedúnculo) para a sustentação.

25 A esquerda um coanoflagelado solitário, a esquerda um colonial com pedúnculo.

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