A Lei nº /04 e as Instituições Federais de Ensino Superior: algumas considerações

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Lei nº /04 e as Instituições Federais de Ensino Superior: algumas considerações"

Transcrição

1 ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL - UFMG A Lei nº /04 e as Instituições Federais de Ensino Superior: algumas considerações Setor de Licitações e Contratos da Procuradoria Federal da Universidade Federal de Minas Gerais 1 A inovação e a pesquisa científica e tecnológica constituem-se em um dos principais focos de atenção dos governos de países desenvolvidos ou em desenvolvimento. O Brasil, caminhando nesta esteira, acaba de ter promulgada a Lei nº , de 02 de dezembro de 2004, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo. Nesse contexto, pretendemos contribuir com algumas considerações iniciais acerca do conteúdo e das inovações que essa nova Lei traz ao sistema jurídico nacional, especialmente no que tange ao tema "estímulo à participação das Instituições Científicas e Tecnológicas no processo de inovação". A primeira noção que depreendemos quando nos deparamos com o texto legal, e que poderíamos reconhecer também como sendo o principal objetivo da Lei, é a concentração de esforços no sentido de capacitar, reforçar e aprimorar o ambiente produtivo nacional (seu parque tecnológico e industrial). Trata-se, assim, de mais um passo em direção ao desenvolvimento industrial, científico e tecnológico do País, concretizando o espírito constitucional relativo ao tema (arts. 218 e 219 da Constituição Federal). Conseqüentemente, indagar-se-ia: qual o modo que o legislador encontrou, nesta oportunidade, para atingir os fins colimados acima? Sem dúvida alguma, as palavras que melhor refletiriam a solução encontrada seriam "cooperação" e "parceria". 1 Autores: Edson Paiva Rezende, José Lúcio de Paiva Júnior, Maria Romanina Velloso Martins Botelho, Nícia Pontes Gouveia, Paula Lino da Rocha Lopes e Vinícius Furst Silva. Procuradoria Jurídica da UFMG - info@pj.ufmg.br Av. Antônio Carlos, andar Ed. Reitoria - CEP Belo Horizonte - MG. Fones: (031) Fax (031)

2 2 Veja-se, a propósito, a redação do art. 3º, da Lei nº /2004 e de seu respectivo Parágrafo Único, verbis: "A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as respectivas agências de fomento poderão estimular e apoiar a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de projetos de cooperação envolvendo empresas nacionais, ICT e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa e desenvolvimento, que objetivem a geração de produtos e processos inovadores. Parágrafo Único: O apoio previsto neste artigo poderá contemplar as redes e os projetos internacionais de pesquisa tecnológica, bem como ações de empreendedorismo tecnológico e de criação de ambiente de inovação, inclusive incubadoras e parques tecnológicos." (grifos nossos) Nesse sentido, note-se quem serão os personagens dessa atuação e como ela possivelmente se dará. De um lado, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas agências de fomento (conforme definidas no inciso I, do art. 2º, Lei nº / ) estimularão e apoiarão a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de projetos de cooperação que objetivem a geração de produtos e processos inovadores que, por outro lado, envolverão empresas nacionais, ICT's (instituições científicas e tecnológicas, definidas no inciso V, do mesmo art. 2º 3 ) e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa e desenvolvimento. Com isso, percebe-se que o legislador acompanhou, nessa Lei, uma tendência que já desponta em outros campos do direito, principalmente no Direito Administrativo, que é a da parceria entre o público e o privado, como forma de alcançar objetivos que seriam bem mais difíceis de serem atingidos se essas esferas estivessem separadas, como outrora se acreditava ser o melhor. 2 Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, considera-se: I agência de fomento: órgão ou instituição de natureza pública ou privada que tenha entre os seus objetivos o financiamento de ações que visem a estimular e promover o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação; (...). 3 Art. 2º. (...) V Instituição Científica e Tecnológica ICT: órgão ou entidade da administração pública que tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico e tecnológico; (...).

3 3 Assim, salta aos olhos a importância do papel das Instituições Federais de Ensino Superior IFES nesse novo contexto, participando na qualidade de ICT's, razão pela qual centraremos nossas considerações exatamente no impacto da nova Lei sobre as atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico levadas a cabo por essas mesmas Instituições. De antemão, podemos ressaltar que o impacto não é pequeno; muitas das disposições da Lei sob comento trazem inovações de caráter não só jurídico, mas também técnico-administrativo, que certamente ampliam o leque de opções de atuação da Administração Pública (IFES) no campo da pesquisa científica e tecnológica e diante dos quais tentaremos destacar os principais pontos. Ressaltamos, inicialmente, a previsão contida no art 6º, da Lei 4, que regula os contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação ou invenção, distinguindo o procedimento da contratação com cláusula de exclusividade daquele sem exclusividade. Importa destacar que, apesar da citada diferença no procedimento, em ambas as situações a contratação poderá ser direta, com fundamento no novo inciso XXV, do art. 24, da Lei nº 8.666/93 5. Desse modo, o art. 25 da Lei nº /04 não deixa dúvidas quanto à aplicação da Lei nº 8.666/93 aos contratos por aquela regida, adaptando-a expressamente, de forma a estimular a produção de tecnologia e sua transferência em nosso país. Registre-se que os contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação ou invenção, sem cláusula de exclusividade, já vinham sendo firmados pela Universidade Federal de Minas Gerais com dispensa de licitação, antes mesmo do advento da Lei nº /04, justificando-se a contratação direta na previsão constante no art. 17, II, e, da Lei nº 8.666/93 6. Considerando que a produção do 4 Art. 6º. É facultado a ICT celebrar contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou exploração de criação por ela desenvolvida. 1º. A contratação com cláusula de exclusividade, para os fins de que trata o caput deste artigo, deve ser precedida da publicação de edital. 2º. Quando não for concedida exclusividade ao receptor de tecnologia ou ao licenciado, os contratos previstos no caput deste artigo poderão ser firmados diretamente, para fins de exploração de criação que deles seja objeto, na forma do regulamento. 3º. A empresa detentora do direito exclusivo de exploração de criação protegida perderá automaticamente esse direito caso não comercialize a criação dentro do prazo e condições definidos no contrato, podendo a ICT proceder a novo licenciamento. (...). 5 Art. 24. É dispensável a licitação: XXV na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. 6 Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: (...)

4 4 conhecimento por meio da pesquisa científica e tecnológica constitui finalidade constante da Lei de criação e do Estatuto da UFMG, a solução, no nosso entendimento, configurava-se legal e razoável, permitindo o acesso à comunidade aos conhecimentos produzidos na Instituição Federal de Ensino. Percebe-se que a nova Lei veio corroborar o entendimento já adotado (contratação com dispensa de licitação), alterando expressamente a Lei nº 8.666/93, a fim de não restarem dúvidas acerca da viabilidade do procedimento. O parágrafo primeiro, do art. 6º, da Lei nº /04 7, trata da contratação com cláusula de exclusividade, condicionandoa a publicação prévia de edital. Iêdo Batista Neves 8 conceitua edital como o ato escrito, divulgado pela imprensa periódica e afixado, por cópia, em lugar público, na sala de audiência do juízo, contendo determinação ou aviso emanados da autoridade competente. Na seara das licitações públicas, José Cretella Júnior 9 define o edital como relevante ato administrativo formal, que vale como lei interna da licitação (...). Entendemos que a Lei nº /04 utilizou-se do termo edital no primeiro sentido consignado, mais genérico, como chamada pública, já que, simultaneamente, acrescentou o inciso XXV ao art. 24 da Lei nº 8.666/93 10, esclarecendo que a licitação, na espécie, poderia ser inconveniente ao interesse público. Qual seria então o conteúdo desse edital? A Lei nº /04 não menciona, delegando ao regulamento a normatização do procedimento. A contratação sem exclusividade é prevista no parágrafo segundo, do art. 6º 11, podendo ser precedida de justificativa com base no inciso XXV, do art. 24, da Lei nº 8666/93, introduzido pelo art. 25, da Lei nº /04, visto que tal dispositivo é auto-aplicável. II quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: (...) e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades; (...). 7 Vide nota 4. 8 NEVES, Iêdo Batista. Vocabulário Prático de Tecnologia Jurídica e de Brocardos Latinos. 2ª ed. Edições Fase: CRETELLA JÚNIOR, José. Dicionário das Licitações Públicas. 1ª ed. Editora Forense: Vide nota Vide nota 3.

5 5 O art. 8º 12 também traz importante inovação para as Instituições Científicas e Tecnológicas. Tal dispositivo permite a ICT prestar serviços compatíveis com os objetivos da Lei, nas atividades voltadas à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, para instituições públicas ou privadas. Considerando o disposto no final do 2º, do art. 8º 13, que se refere à atividade contratada, e tendo em vista que o art. 9º 14 trata, especificamente, dos acordos de parceria, conclui-se que a prestação de serviços aqui prevista deverá ser formalizada mediante contrato. Nos termos do já mencionado 2º, do art. 8º, a ICT poderá remunerar diretamente, sob a forma de adicional variável, o servidor envolvido na prestação de serviço, desde que com recursos arrecadados no âmbito da própria atividade contratada. Insta salientar que, apesar de considerarmos que os contratos em geral estão compreendidos na vedação constante do inciso VIII, do art. 29 da Lei nº /04 15 (Lei de Diretrizes Orçamentárias), visto que o dispositivo se refere também a ajustes, entendemos que a vedação não se aplica à inovação trazida pela norma em apreço. 12 Art. 8º. É facultado a ICT prestar a instituições públicas ou privadas serviços compatíveis com os objetivos desta Lei, nas atividades voltadas à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo. 1º. A prestação de serviços prevista no caput deste artigo dependerá de aprovação pelo órgão ou autoridade máxima da ICT. 2º. O servidor, o militar ou o empregado público envolvido na prestação de serviço prevista no caput deste artigo poderá receber retribuição pecuniária, diretamente da ICT ou de instituição de apoio com que esta tenha firmado. acordo, sempre sob a forma de adicional variável e desde que custeado exclusivamente com recursos arrecadados no âmbito da atividade contratada. 3º. O valor do adicional variável de que trata o 2º deste artigo fica sujeito à incidência dos tributos e contribuições aplicáveis à espécie, vedada à incorporação aos vencimentos, à remuneração ou aos proventos, bem como a referência como base de cálculo para qualquer benefício, adicional ou vantagem coletiva ou pessoal. 4º. O adicional variável de que trata este artigo configura-se, para fins do art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, ganho eventual. 13 Vide nota Art. 9º. É facultado a ICT celebrar acordos de parceria para a realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo, com instituições públicas e privadas. 1º. O servidor, o militar ou o empregado público da ICT envolvido na execução das atividades previstas no caput deste artigo poderá receber bolsa de estímulo à inovação diretamente de instituição de apoio ou agência de fomento. 2º. As partes deverão prever, em contrato, a titularidade da propriedade intelectual e a participação nos resultados da exploração das criações resultantes da parceria, assegurando aos signatários o direito ao licenciamento, observado o disposto nos 4º e 5º do art. 6º desta Lei. 3º. A propriedade intelectual e a participação nos resultados referidas no 2º deste artigo são asseguradas, desde que previsto no contrato, na proporção equivalente ao montante do valor agregado do conhecimento já existente no início da parceria e dos recursos humanos, financeiros e materiais alocados pelas partes contratantes. 15 Art. 29. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesa com: (...). VIII pagamento, a qualquer título, a militar ou a servidor público, da ativa, ou a empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, por serviços de consultoria ou assistência técnica, inclusive os custeados com recursos provenientes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados com órgãos ou entidades de direito público ou privado, nacionais ou internacionais.

6 6 Ademais, cabe ressaltar que na hipótese de a ICT constituir-se em instituição federal de ensino superior e for contratada para prestação de serviços, nos termos da Lei nº /04, e, por sua vez, firmar acordo (convênio ou contrato) com fundação para apoiar determinado projeto, a remuneração do servidor envolvido deverá ocorrer, obrigatoriamente, por meio de adicional variável e não por concessão de bolsa, como preceitua o art. 4º, 1º, da Lei nº 8.958/ Reforçando outra vez a idéia de cooperação para se atingir a consecução de fins comuns, envolvendo a inovação e a pesquisa científica e tecnológica, o art. 9º 17 trata dos acordos de parceria (p.ex. convênios, termos de cooperação, etc.) a serem celebrados entre as ICT's e instituições públicas ou privadas. É introduzida nova modalidade de bolsa, denominada bolsa de estímulo à inovação, a ser concedida ao servidor, ao militar ou ao empregado público da ICT envolvidos nas atividades fomentadas pela Lei em análise. Conjugando o parágrafo primeiro do art. 9º com o disposto no art , conclui-se que cabe a ICT, regra geral, conceder e pagar diretamente a bolsa de estímulo à inovação. Todavia, o próprio parágrafo citado permite, também, às instituições de apoio e às agências de fomento concederem e pagarem as mencionadas bolsas. Importa elucidar que o fato de a instituição de apoio ou da agência de fomento poder pagar a bolsa não significa, necessariamente, que os recursos para arcar com a respectiva despesa serão originários dessas instituições. Assim, o pagamento não implica, obrigatoriamente, concessão da bolsa, entendendo-se por esta, a outorga com recursos próprios. 16 Art. 4º. As instituições federais contratantes poderão autorizar, de acordo com as normas aprovadas pelo órgão de direção superior competente, a participação de seus servidores nas atividades realizadas pelas fundações referidas no art. 1º desta lei, sem prejuízo de suas atribuições funcionais. 1º. A participação de servidores das instituições federais contratantes nas atividades previstas no art. 1º desta lei, autorizada nos termos deste artigo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, podendo as fundações contratadas, para sua execução, concederem bolsa de ensino, de pesquisa e de extensão. (...). 17 Vide nota Art. 18. As ICT, na elaboração e execução dos seus orçamentos, adotarão as medidas cabíveis para a administração e gestão da sua política de inovação para permitir o recebimento de receitas e o pagamento de despesas decorrentes da aplicação do disposto nos arts. 4º, 6º, 8º e 9º, o pagamento das despesas para a proteção da propriedade intelectual e os pagamentos devidos aos criadores e eventuais colaboradores. Parágrafo único. Os recursos financeiros de que trata o caput deste artigo, percebidos pelas ICT, constituem receita própria e deverão ser aplicados, exclusivamente, em objetivos institucionais de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

7 7 Considerando o objetivo da Lei, que estimula a parceria visando ao desenvolvimento tecnológico, entendemos que a bolsa só poderá ser concedida se houver parceria devidamente formalizada. A contrario sensu, a ICT não poderá conceder bolsas a seus servidores ou empregados se o projeto de pesquisa científica e tecnológica for desenvolvido de forma isolada, sem a cooperação de outro partícipe. Ainda em relação aos convênios e instrumentos congêneres, impende destacar que o parágrafo segundo do art. 9º 19 define que a co-titularidade dos direitos e a participação dos parceiros nos resultados poderão ser previstas no próprio convênio, devendo outras exigências e detalhamentos ser objeto de contrato a ser celebrado. Conclui-se que o dispositivo, ao empregar as expressões deverão prever em contrato e assegurando aos signatários o direito de licenciamento (só licencia quem é titular ou cotitular), assegura a co-titularidade da propriedade intelectual. Outra inovação trazida pela Lei, estímulo claro à pesquisa científica e tecnológica, é aquela referente ao art. 13, que assegura ao criador participação mínima de 5% (cinco por cento) e máxima de 1/3 (um terço) nos ganhos econômicos auferidos pela ICT, resultantes de contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação protegida da qual tenha sido o inventor, obtentor ou autor. A inovação desse artigo se manifesta basicamente em dois pontos: primeiro, fixando expressamente a regra concernente à participação do(s) criador(es) nos ganhos econômicos auferidos pela ICT; depois, e esse ponto é de grande importância para as ICT's (principalmente para as IFE's), o fato de a participação aqui prevista não se limitar aos ocupantes de cargos ou empregos públicos, podendo ser assegurada, também, ao pesquisador (inventor) independente que, nos termos da definição dada pelo inciso IX, do art. 2º 20, da mesma Lei, poderá abranger, nas IFE's, alunos de mestrado e doutorado, e até pesquisadores externos porventura participantes da pesquisa. Nessa hipótese, as atividades serão desenvolvidas por meio de relação institucional (matrícula, convênio, contrato), devendo a ICT ser titular da invenção/criação ou figurar como titular no respectivo pedido. Note-se, por oportuno, que nessa oportunidade veio a Lei incentivar as Instituições por meio do incentivo direto que às pessoas que as integram. 19 Vide nota Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, considera-se: (...) IX inventor independente: pessoa física, não ocupante de cargo efetivo, cargo militar ou emprego público, que seja inventor, obtentor ou autor de criação.

8 8 Na mesma linha, vem o artigo 22 estimulando o inventor independente que, tendo comprovado depósito de pedido de patente, pode solicitar a uma ICT que adote a sua criação, o que, a fortiori, permite a ICT selecionar projetos que possibilitem reforçar o seu papel de agente imprescindível no desenvolvimento científico e tecnológico do País. Questão importante a ser ressaltada, por outro lado, é a determinação da Lei em seu artigo 18 no sentido de que as ICT's adotem "medidas cabíveis para a administração e gestão da sua política de inovação para permitir o recebimento de receitas e o pagamento de despesas decorrentes da aplicação do disposto nos arts. 4 o, 6 o, 8 o e 9 o, o pagamento das despesas para a proteção da propriedade intelectual e os pagamentos devidos aos criadores e eventuais colaboradores". Vê-se aí a intenção do legislador, por meio de uma medida que tem um caráter preponderantemente técnico-administrativo, de dotar as ICT's de meios para gerir, por si mesmas, os recursos que serão destinados às suas atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, recursos esses que farão parte de seu orçamento, de forma a permitir, inclusive, o desenvolvimento de pesquisa, formalizada por instrumento de parceria, que não prevê recursos ou o prevê de forma insuficiente, para seu financiamento. A Lei nº /04 acreditamos, gerará verdadeira revolução na pesquisa científica e tecnológica, especialmente nas ICT s. As inovações trazidas pelo novo diploma legal viabilizarão as parcerias entre os setores público e privado, assegurando, também, incentivos aos pesquisadores, de modo a estimular a expansão do parque tecnológico brasileiro e promover o desenvolvimento do País.

Proposta de Projeto de Lei nº _, de de. (Projeto de Lei de Inovação) Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Proposta de Projeto de Lei nº _, de de. (Projeto de Lei de Inovação) Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Proposta de Projeto de Lei nº _, de de. (Projeto de Lei de Inovação) Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica e dá outras providências O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber

Leia mais

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 25/ CUn INSTITUTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (INIT) CAPÍTULO I. Da Titularidade e da Proteção da Propriedade Intelectual

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 25/ CUn INSTITUTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (INIT) CAPÍTULO I. Da Titularidade e da Proteção da Propriedade Intelectual ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 25/2008 - CUn INSTITUTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (INIT) CAPÍTULO I Da Titularidade e da Proteção da Propriedade Intelectual Art. 1º As criações passíveis de proteção da propriedade

Leia mais

XI ENCONTRO NACIONAL DO FORTEC DECRETO DE INOVAÇÃO Uniformização de Entendimentos

XI ENCONTRO NACIONAL DO FORTEC DECRETO DE INOVAÇÃO Uniformização de Entendimentos ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO XI ENCONTRO NACIONAL DO FORTEC DECRETO DE INOVAÇÃO Uniformização de Entendimentos M i n i stério d a Indústria, Comércio Exterior e Serv i ç o s E splanada dos Ministérios, B l

Leia mais

LEI N.º 3.095, de 17 de Novembro de 2006

LEI N.º 3.095, de 17 de Novembro de 2006 LEI N.º 3.095, de 17 de Novembro de 2006 DISPÕE sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo no âmbito do Estado do Amazonas, e dá outras providências. O GOVERNADOR

Leia mais

CONFERÊNCIA. O NOVO MARCO LEGAL DA INOVAÇÃO: Desafios e Oportunidades. O impacto do Novo Marco Legal sobre as empresas que se dedicam à Inovação

CONFERÊNCIA. O NOVO MARCO LEGAL DA INOVAÇÃO: Desafios e Oportunidades. O impacto do Novo Marco Legal sobre as empresas que se dedicam à Inovação CONFERÊNCIA O NOVO MARCO LEGAL DA INOVAÇÃO: Desafios e Oportunidades O impacto do Novo Marco Legal sobre as empresas que se dedicam à Inovação Prof. Dr. Spartaco Astolfi Filho spartaco.biotec@gmail.com

Leia mais

Novo Marco Legal de CT&I e seus Possíveis Impactos na área de Atuação na Coordenação de Transferência e Inovação Tecnológica.

Novo Marco Legal de CT&I e seus Possíveis Impactos na área de Atuação na Coordenação de Transferência e Inovação Tecnológica. Novo Marco Legal de CT&I e seus Possíveis Impactos na área de Atuação na Coordenação de Transferência e Inovação Tecnológica Cândido Borges Cândido Borges, 2014 Coordenação de Transferência e Inovação

Leia mais

Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências.

Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. LEI Nº 10.973, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004 Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 25/2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 25/2008 RESOLUÇÃO Nº 25/2008 CRIA O INSTITUTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (INIT), COMO UM ORGÃO SUPLEMENTAR, SUBORDINADO À PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO E INTEGRADO AO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DO

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Brastra.gif (4376 bytes) Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.973, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004. Regulamento Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.973, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004. Regulamento Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente

Leia mais

Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação EC Nº 85/15 e LEI Nº /16

Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação EC Nº 85/15 e LEI Nº /16 XI FORTEC Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação EC Nº 85/15 e LEI Nº 13.243/16 Fortaleza/CE, 18 de maio de 2017 Leopoldo

Leia mais

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE INOVAÇÃO DO IFES CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE INOVAÇÃO DO IFES CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Anexo I Resolução CS Ifes nº 53/2012, de 24/07/2012 REGULAMENTO DA POLÍTICA DE INOVAÇÃO DO IFES CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta resolução institui a Política de Inovação do Ifes e

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 18/2017

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 18/2017 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 18/2017 Aprova o Regulamento da Política de Propriedade Intelectual e Inovação na Universidade Federal da Paraíba

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 4-CEPE/UNICENTRO, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2010. Regulamenta a política institucional de propriedade intelectual e das relações da Universidade com empresas nacionais, instituições científicas

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.973, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004. Regulamento Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Leia mais

Page 1 of 14 CAPA MENU LEI N o 10.973, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Regulamento O PRESIDENTE

Leia mais

RESOLUÇÃO 01/15-COUN RESOLVE:

RESOLUÇÃO 01/15-COUN RESOLVE: RESOLUÇÃO 01/15-COUN Regulamenta a proteção de direitos relativos à invenção, modelo de utilidade, desenho industrial, programa de computador, topografia de circuito integrado, cultivar e qualquer outro

Leia mais

MARCO CIVIL DA CIÊNCIA,

MARCO CIVIL DA CIÊNCIA, MARCO CIVIL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO LEI Nº 13.243, DE 11 DE JANEIRO DE 2016 LEI Nº 13.243/2016 Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica

Leia mais

Resolução nº 38, de 27 de agosto de 2007, do Conselho Superior da UNIFAL-MG.

Resolução nº 38, de 27 de agosto de 2007, do Conselho Superior da UNIFAL-MG. RESOLUÇÃO Nº 114/2014, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2014 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG O Conselho Universitário da UNIFAL-MG, no uso de suas atribuições regimentais e estatutárias,

Leia mais

Lei de Inovação atualizada

Lei de Inovação atualizada Lei de Inovação atualizada Atores Agência de Fomento Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) Órgão da Administração Pública Pessoa Jurídica de direito

Leia mais

RELAÇÕES IFES x FUNDAÇÕES DE APOIO

RELAÇÕES IFES x FUNDAÇÕES DE APOIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE RELAÇÕES IFES x FUNDAÇÕES DE APOIO Severino Cesário de Lima Qual o papel das fundações de apoio? Art. 1 o da Lei 8.958/94 As Instituições Federais de Ensino

Leia mais

Resolução 009/ Conselho Superior/28/07/2011. Órgão Emissor: Conselho Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense

Resolução 009/ Conselho Superior/28/07/2011. Órgão Emissor: Conselho Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense Resolução 009/2011 - Conselho Superior/28/07/2011. Órgão Emissor: Conselho Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense O Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO DO MARCO LEGAL / CÓDIGO NACIONAL DE C,T&I

PROPOSTA DE REVISÃO DO MARCO LEGAL / CÓDIGO NACIONAL DE C,T&I 1.... A PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO MINUTA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO (PROJETO DE) RESOLUÇÃO Nº.../2016 Aprova o Regulamento da Lei de Inovação na Universidade Federal da Paraíba e dá outras

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.563, DE 11 DE OUTUBRO DE 2005. Regulamenta a Lei n o 10.973, de 2 de dezembro de 2004, que dispõe sobre incentivos à inovação

Leia mais

Marco Legal de Ciência e Tecnologia

Marco Legal de Ciência e Tecnologia Marco Legal de Ciência e Tecnologia LEI Nº 10.973, de 12/2004. LEI Nº 10.973, com as alterações do Marco Legal, de 01/2016. Comentários (Vera Abreu OAB/DF 7526) Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº. 24 DE 01 DE MARÇO DE 2013

RESOLUÇÃO Nº. 24 DE 01 DE MARÇO DE 2013 RESOLUÇÃO Nº. 24 DE 01 DE MARÇO DE 2013 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS, no uso de suas atribuições legais e considerando o Parecer da Comissão de Legislação e Normas

Leia mais

I - o estabelecimento de diretrizes específicas visando à implementação dos preceitos dispostos na Lei Estadual de Inovação nº 17.

I - o estabelecimento de diretrizes específicas visando à implementação dos preceitos dispostos na Lei Estadual de Inovação nº 17. Política de Inovação Fone 55 41 3316 3000 Site www.tecpar.br e-mail tecpar@tecpar.br Pág. 1/13 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 CAPÍTULO I- DOS OBJETIVOS GERAIS...3 CAPÍTULO II - DA ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO...4

Leia mais

IMPRENSA OFICIAL DE MATO GROSSO

IMPRENSA OFICIAL DE MATO GROSSO Página 1 de 12 Diário Oficial nº : 24748 Data de publicação: 07/01/2008 Matéria nº : 115821 LEI COMPLEMENTAR N 297, DE 07 DE JANEIRO DE 2008. Autor: Poder Executivo Dispõe sobre incentivos à inovação e

Leia mais

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL 1 LEI Nº 6.140, DE 3 DE MAIO DE 2018 (Autoria do Projeto: Deputado Joe Valle e Poder Executivo) Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica e à inovação no ambiente produtivo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA DEPARTAMENTO DE PROJETOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA DEPARTAMENTO DE PROJETOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA DEPARTAMENTO DE PROJETOS LEGISLAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA POR MEIO DE FUNDAÇÕES DE APOIO Elias Machado Diretor de Projetos

Leia mais

Lei Paulista de Inovação Nº 1049, de 19 de junho de 2008

Lei Paulista de Inovação Nº 1049, de 19 de junho de 2008 Lei Paulista de Inovação Nº 1049, de 19 de junho de 2008 Diário Oficial Poder Executivo Estado de São Paulo Seção I Palácio dos Bandeirantes LEI COMPLEMENTAR Nº 1049, DE 19 DE JUNHO DE 2008 Dispõe sobre

Leia mais

Política de Inovação da Unifesp

Política de Inovação da Unifesp Política de Inovação da Unifesp COMISSÃO DE TRABALHO 1a. Reunião 22/06/2016 O que a Unifesp tem hoje? Portaria no. 662 de 2002: regulamenta a repartição dos ganhos econômicos decorrentes de propriedade

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 09/03-COUN

RESOLUÇÃO Nº 09/03-COUN RESOLUÇÃO Nº 09/03-COUN Regulamenta a proteção de direitos relativos à propriedade industrial e intelectual no âmbito da UFPR. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal do Paraná, no uso de suas

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 03/2007/CONSU

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 03/2007/CONSU SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 03/2007/CONSU Dispõe sobre os direitos da propriedade industrial resultantes da produção

Leia mais

Resolução nº 30/CONSUP/IFRO, de 17 de dezembro de 2013.

Resolução nº 30/CONSUP/IFRO, de 17 de dezembro de 2013. Resolução nº 30/CONSUP/IFRO, de 17 de dezembro de 2013. Dispõe sobre o Regulamento da Política de Inovação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia. O PRESIDENTE DO DO INSTITUTO

Leia mais

Lei de Inovação O Enfoque do Instituto de Pesquisa

Lei de Inovação O Enfoque do Instituto de Pesquisa Lei de Inovação O Enfoque do Instituto de Pesquisa Filipe Geraldo de M. Teixeira Gerente de Propriedade Intelectual Transferência de Tecnologia Rio de Janeiro, 22 de Junho de 2005 Medidas de Incentivo

Leia mais

III - criador: pesquisador que seja inventor, obtentor ou autor de criação;

III - criador: pesquisador que seja inventor, obtentor ou autor de criação; PROJETO DE LEI Dispõe sobre medidas de incentivo à pesquisa científica tecnológica e à inovação, altera o 1o do art. 2o da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e dá outras providências. O CONGRESSO

Leia mais

Decreto de Fevereiro de 2013

Decreto de Fevereiro de 2013 Decreto 7359-27 de Fevereiro de 2013 Publicado no Diário Oficial nº. 8906 de 27 de Fevereiro de 2013 Súmula: Regulamenta medidas de incentivo à inovação e à pesquisa cientifica e tecnológica - SEFA. O

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA RESOLUÇÃO N. 018/09

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA RESOLUÇÃO N. 018/09 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA RESOLUÇÃO N. 018/09 Dispõe, no âmbito da UFSM, sobre as diretrizes e normas relativas à prestação de serviços, por meio do desenvolvimento de

Leia mais

Lei nº 8.958, de 02 de dezembro de 1994

Lei nº 8.958, de 02 de dezembro de 1994 Marco Regulatório Lei nº 8.958, de 02 de dezembro de 1994 1) Objetivo: Dispor sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de

Leia mais

ERRATA RESOLUÇÃO ConsUni Nº 131, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013.

ERRATA RESOLUÇÃO ConsUni Nº 131, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Fundação Universidade Federal do ABC Conselho Universitário - ConsUni Av. dos Estados, 5001 Bairro Bangu Santo André - SP CEP 09210-580 Fone: (11) 4437.8541 secretaria.geral@ufabc.edu.br

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 2.177-B DE 2011 Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação, nos termos da Emenda Constitucional

Leia mais

Como viabilizar investimentos em P, D & I através da Lei de Inovação Tecnológica.

Como viabilizar investimentos em P, D & I através da Lei de Inovação Tecnológica. Como viabilizar investimentos em P, D & I através da Lei de Inovação Tecnológica. Patrícia Pereira Tedeschi Di Blasi, Parente, Vaz e Dias & Associados Introdução Legislação em evolução Lei 10.973/04 Decreto

Leia mais

DIREITO DE PESSOAL NA LEI 10973/2004 (INOVAÇÃO) MARIANA LOJA TÁPIAS

DIREITO DE PESSOAL NA LEI 10973/2004 (INOVAÇÃO) MARIANA LOJA TÁPIAS DIREITO DE PESSOAL NA LEI 10973/2004 (INOVAÇÃO) MARIANA LOJA TÁPIAS Introdução DE QUEM FALAMOS? Art. 2o da Lei 10973/04: VIII - pesquisador público: ocupante de cargo efetivo, cargo militar ou emprego

Leia mais

LEI Nº DE 02 DE DEZEMBRO DE 2009 Publicado no Diário Oficial No 26015, do dia 03/12/2009

LEI Nº DE 02 DE DEZEMBRO DE 2009 Publicado no Diário Oficial No 26015, do dia 03/12/2009 Estado de Sergipe Assembléia Legislativa LEI Nº 6.794 DE 02 DE DEZEMBRO DE 2009 Publicado no Diário Oficial No 26015, do dia 03/12/2009 Dispõe sobre medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica

Leia mais

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO PROJETO DE LEI Nº 2.177, DE O Congresso Nacional decreta: CAPÍTULO I

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO PROJETO DE LEI Nº 2.177, DE O Congresso Nacional decreta: CAPÍTULO I COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 2.177, DE 2011, DO SR. BRUNO ARAÚJO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO". (PL 2177/11) SUBSTITUTIVO ADOTADO

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO - MCTI

TEXTO PARA DISCUSSÃO - MCTI OBSERVAÇÕES 1.... A PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente

Leia mais

LEI Nº , DE 11 DE JANEIRO DE A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº , DE 11 DE JANEIRO DE A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 13.243, DE 11 DE JANEIRO DE 2016. Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação e altera a Lei n o 10.973, de 2 de dezembro

Leia mais

ATOS DO PODER LEGISLATIVO LEI Nº , DE 11 DE JANEIRO DE 2016

ATOS DO PODER LEGISLATIVO LEI Nº , DE 11 DE JANEIRO DE 2016 ATOS DO PODER LEGISLATIVO LEI Nº 13.243, DE 11 DE JANEIRO DE 2016 Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação e altera a Lei nº

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 13.243, DE 11 DE JANEIRO DE 2016. Mensagem de veto Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia Av. Engenheiro Diniz, 1178 Bairro Martins CP Uberlândia MG

Universidade Federal de Uberlândia Av. Engenheiro Diniz, 1178 Bairro Martins CP Uberlândia MG RESOLUÇÃO N o 08/2006, DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO Cria o Núcleo de Inovação Tecnológica NIT de que trata a Lei n o 10.973, de 2 de dezembro de 2004, regulamentada pelo Decreto n o 5.563, de 11 de outubro

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 030/2008/CD Florianópolis, 04 de dezembro de 2008.

RESOLUÇÃO Nº 030/2008/CD Florianópolis, 04 de dezembro de 2008. RESOLUÇÃO Nº 030/2008/CD Florianópolis, 04 de dezembro de 2008. A PRESIDENTE DO DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo artigo

Leia mais

MARCO LEGAL DA CT&I. Marco Legal e a perspectiva de atuação da Fundação de Apoio

MARCO LEGAL DA CT&I. Marco Legal e a perspectiva de atuação da Fundação de Apoio MARCO LEGAL DA CT&I Marco Legal e a perspectiva de atuação da Fundação de Apoio ARCABOUÇO LEGAL LEI Nº 13.243, DE 11 DE JANEIRO DE 2016. 1) Lei no 10.973, de 2/12/2004 (Lei de Inovação) 2) Lei no 6.815,

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA AGÊNCIA DE INOVAÇÃO DO IFES - AGIFES CAPÍTULO I DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAÇÃO

REGIMENTO INTERNO DA AGÊNCIA DE INOVAÇÃO DO IFES - AGIFES CAPÍTULO I DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAÇÃO Anexo I Resolução CS Ifes n 52/2012, de 24/07/20 12 REGIMENTO INTERNO DA AGÊNCIA DE INOVAÇÃO DO IFES - AGIFES CAPÍTULO I DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAÇÃO Art. 1º A Agência de Inovação do Ifes - Agifes é um

Leia mais

SENADO FEDERAL COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 1163, DE 2015

SENADO FEDERAL COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 1163, DE 2015 SENADO FEDERAL COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 1163, DE 2015 Redação final do Projeto de Lei da Câmara nº 77, de 2015 (nº 2.177, de 2011, na Casa de origem). A Comissão Diretora apresenta a redação final

Leia mais

Terceiro Setor e o Direito Administrativo

Terceiro Setor e o Direito Administrativo Terceiro Setor e o Direito Administrativo Ponto n. 7 Qualificações e instrumentos de parcerias com a Administração Pública: legislação e regime jurídico: Convênios, Termos de Fomento, Termos de Colaboração

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo Organização Social Professora Tatiana Marcello www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Administrativo ORGANIZAÇÃO SOCIAL Terceiro Setor: Entidades Paraestatais Entidades Paraestatais

Leia mais

PLANEJAMENTO DOS SISTEMAS LOCAIS DE INOVAÇÃO

PLANEJAMENTO DOS SISTEMAS LOCAIS DE INOVAÇÃO PLANEJAMENTO DOS SISTEMAS LOCAIS DE INOVAÇÃO OBJETIVOS Construir um processo de gestão para Sistemas Locais de Inovação baseado em Planejamento Estratégico associado às contribuições da gestão de organizações

Leia mais

RELAÇÃO IFES/ICTs x FUNDAÇÕES DE APOIO

RELAÇÃO IFES/ICTs x FUNDAÇÕES DE APOIO RELAÇÃO IFES/ICTs x FUNDAÇÕES DE APOIO Legislação Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994 Dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica

Leia mais

Antes de 1950 o que havia era apenas um tímido apoio à pesquisa;

Antes de 1950 o que havia era apenas um tímido apoio à pesquisa; FINANCIAMENTO À PESQUISA Breve Histórico Antes de 1950 o que havia era apenas um tímido apoio à pesquisa; 1951 Criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (atual CNPq); 1951

Leia mais

Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação CT&I

Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação CT&I II Seminário Internacional de Custos Governança e Auditoria no Setor Público Um Sistema de Governança para o Brasil Confederação Nacional dos Municípios - Universidade de Brasília Marco Legal de Ciência,

Leia mais

REGULAMENTO SOBRE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO INTELECTUAL DA UNIFEI SEÇÃO PRIMEIRA DA CRIAÇÃO INTELECTUAL SEÇÃO SEGUNDA DAS DEFINIÇÕES

REGULAMENTO SOBRE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO INTELECTUAL DA UNIFEI SEÇÃO PRIMEIRA DA CRIAÇÃO INTELECTUAL SEÇÃO SEGUNDA DAS DEFINIÇÕES REGULAMENTO SOBRE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO INTELECTUAL DA UNIFEI SEÇÃO PRIMEIRA DA CRIAÇÃO INTELECTUAL Art. 1º - A propriedade e a estão dos direitos sobre a criação intelectual no âmbito da Universidade

Leia mais

Projeto de Lei nº 44 /2016 Poder Executivo CAPÍTULO I DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS. Seção I Da Qualificação

Projeto de Lei nº 44 /2016 Poder Executivo CAPÍTULO I DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS. Seção I Da Qualificação Projeto de Lei nº 44 /2016 Poder Executivo Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais. CAPÍTULO I DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS Seção I Da Qualificação Art. 1º O Poder Executivo poderá

Leia mais

MINUTA DA POLITICA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UFOPA

MINUTA DA POLITICA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UFOPA MINUTA DA POLITICA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UFOPA Maio/2016 Santarém-Pará AGÊNCIA DE INOVAÇÃO - AIT CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Por esta Resolução fica instituída a Política de Inovação

Leia mais

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 75, DE 11 DE MAIO DE 2012.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 75, DE 11 DE MAIO DE 2012. MINISTERIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 75, DE 11 DE MAIO DE 2012. Dispõe sobre as normas que regulamentam a relação entre o

Leia mais

MARCO LEGAL CTI (Lei /2016)

MARCO LEGAL CTI (Lei /2016) MARCO LEGAL CTI (Lei 13.243/2016) Impactos na UFG Perspectiva da PROAD Prof. Carlito Laruicci Pró-Reitor PROAD Profa. Clévia Ferreira D. Garrote Coordenadora de Planejamento da PROAD Sec. Exec. Regiane

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO DA LEI Nº /2016

REGULAMENTAÇÃO DA LEI Nº /2016 REGULAMENTAÇÃO DA LEI Nº 13.243/2016 Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação e altera a Lei no 10.973, de 2 de dezembro de

Leia mais

Decreto Federal n.9283, de 08 de fevereiro de Regulamenta o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação

Decreto Federal n.9283, de 08 de fevereiro de Regulamenta o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação Decreto Federal n.9283, de 08 de fevereiro de 2018 Regulamenta o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação OBJETIVO DO DECRETO Regulamenta a Lei nº 10.973/2004, a Lei nº 13.243/2016, o art. 24, 3º,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO RESOLUÇÃO CONSUN N O 194/2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO RESOLUÇÃO CONSUN N O 194/2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO RESOLUÇÃO CONSUN N O 194/2014 Dispõe sobre as Políticas de Inovação, Transferência de Tecnologia e Serviços Tecnológicos no âmbito da UFMA, em cumprimento ao disposto na

Leia mais

João Ademar de Andrade Lima Anotações à Lei nº , de 2 de dezembro de 2004

João Ademar de Andrade Lima   Anotações à Lei nº , de 2 de dezembro de 2004 João Ademar de Andrade Lima www.joaoademar.com Anotações à Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004 João Ademar de Andrade Lima www.joaoademar.com Anotações à Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004 ESTA

Leia mais

LEI Nº , DE 11 DE JANEIRO DE 2016 (Publicada no D.O.U. de 12/01/2016) MARCO CIVIL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

LEI Nº , DE 11 DE JANEIRO DE 2016 (Publicada no D.O.U. de 12/01/2016) MARCO CIVIL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO LEI Nº 13.243, DE 11 DE JANEIRO DE 2016 (Publicada no D.O.U. de 12/01/2016) MARCO CIVIL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação

Leia mais

MARCOS LEGAIS Lei da Inovação, Lei do Bem. Ricardo Amaral Remer

MARCOS LEGAIS Lei da Inovação, Lei do Bem. Ricardo Amaral Remer MARCOS LEGAIS Lei da Inovação, Lei do Bem Ricardo Amaral Remer Alguns Benefícios da Inovação Geração de empregos: Quem inova e diferencia produtos emprega mais; Melhor remuneração: A remuneração média

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N. 734, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N. 734, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N. 734, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014 Institui a Política de Inovação Tecnológica para a Universidade Federal do Pará e

Leia mais

ASPECTOS RELEVANTES DA PROPRIEDADE INTELECTUAL NAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADA

ASPECTOS RELEVANTES DA PROPRIEDADE INTELECTUAL NAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADA INOVAÇÃO NA ÁREA FARMACÊUTICA ASPECTOS RELEVANTES DA PROPRIEDADE INTELECTUAL NAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADA Empresa Universidade Governo @Neide Bueno Consultora em gestão de Propriedade Intelectual neidebueno09@gmail.com

Leia mais

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E CONSUN Conselho Universitário DECISÃO Nº 193/2011 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO, em sessão de 08/04/2011, tendo em vista o constante no processo nº 23078.032500/10-21, de acordo com o Parecer nº 022/2011 da

Leia mais

LEI Nº , DE 16 DE DEZEMBRO DE 2008.

LEI Nº , DE 16 DE DEZEMBRO DE 2008. LEI Nº 13.690, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2008. Dispõe sobre incentivos à pesquisa científica e tecnológica e à inovação no ambiente produtivo e social no Estado de Pernambuco, e dá outras providências. O GOVERNADOR

Leia mais

DECISÃO Nº 193/2011 (Decisão nº 193/2011 consolidada)

DECISÃO Nº 193/2011 (Decisão nº 193/2011 consolidada) CONSUN Conselho Universitário DECISÃO Nº 193/2011 (Decisão nº 193/2011 consolidada) Alterações incluídas no texto: Decisão nº 083/2017, de 17/03/2017 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO, em sessão de 08/04/2011,

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Universidade Federal do Rio Grande do Sul PORTARIA Nº 349 DE 08/02/2002 A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições, e considerando a necessidade de disciplinar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CONSELHO UNIVERSITÁRIO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CONSELHO UNIVERSITÁRIO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CONSELHO UNIVERSITÁRIO Av. Capitão Ena Garcez nº 2413, Bairro Aeroporto, CEP,69.304-000 - Boa Vista/RR Fone (095)621-3108 Fax (095)621-3101 Resolução

Leia mais

LEI Nº DE 06 DE JANEIRO DE 2010

LEI Nº DE 06 DE JANEIRO DE 2010 LEI Nº 5.639 DE 06 DE JANEIRO DE 2010 DISPÕE SOBRE OS CONTRATOS DE GESTÃO ENTRE O ÓRGÃO GESTOR E EXECUTOR DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS E ENTIDADES DELEGATÁRIAS DE FUNÇÕES DE AGÊNCIA DE ÁGUA

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº. 36 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 27 DE OUTUBRO DE 2017.

RESOLUÇÃO Nº. 36 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 27 DE OUTUBRO DE 2017. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO R. Cel Amorim, nº 76, Centro, CEP 56,302-320. Petrolina-PE.

Leia mais

De Dois Marcos Regulatórios Importantes a Nível Local 1

De Dois Marcos Regulatórios Importantes a Nível Local 1 De Dois Marcos Regulatórios Importantes a Nível Local 1 Da Lei de Inovação do Amazonas O Amazonas sai na frente da maioria dos Estados federativos, com a edição da Lei n 3.095/06, que trata de incentivos

Leia mais

Política de Inovação. 17 ª. Reunião Grupo de Trabalho. 16 de maio de 2018

Política de Inovação. 17 ª. Reunião Grupo de Trabalho. 16 de maio de 2018 Política de Inovação 17 ª. Reunião Grupo de Trabalho 16 de maio de 2018 Calendário Dia Mês Atividade do GT Política de Inovação (art. 14 decreto 9.283/2018) CONSU 18 Abril 2017 Extensão tecnológica e prestação

Leia mais

PORTARIA Nº 349 DE 08/02/2002

PORTARIA Nº 349 DE 08/02/2002 PORTARIA Nº 349 DE 08/02/2002 A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições, e considerando a necessidade de disciplinar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Leia mais

RESOLUÇÃO N 028/ CONSELHO SUPERIOR

RESOLUÇÃO N 028/ CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 028/2015 - CONSELHO SUPERIOR Aprova o Regulamento dos direitos de propriedade industrial, resultantes da produção intelectual do IFPI e dá outras providências. O Presidente do Conselho Superior

Leia mais

País. 8o Respeitado o limite estabelecido no 6o, poderá ser estabelecida margem de preferência adicional para os produtos manufaturados e para os

País. 8o Respeitado o limite estabelecido no 6o, poderá ser estabelecida margem de preferência adicional para os produtos manufaturados e para os MEDIDA PROVISÓRIA No- 495, DE 19 DE JULHO DE 2010 Altera as Leis nos 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.958, de 20 de dezembro de 1994, e 10.973, de 2 de dezembro de 2004, e revoga o 1o do art. 2o da Lei

Leia mais

MARCO LEGAL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. Sanção e Vetos da Presidência da República a Lei /2016

MARCO LEGAL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. Sanção e Vetos da Presidência da República a Lei /2016 MARCO LEGAL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Sanção e Vetos da Presidência da República a Lei 13.243/2016 A Presidente Dilma Rousseff sancionou dia 11 de janeiro a Lei 13.243/2016, mais conhecida como

Leia mais

Pagamento de Bolsas pela FUNDUNESP com recursos públicos e ou privados

Pagamento de Bolsas pela FUNDUNESP com recursos públicos e ou privados Pagamento de Bolsas pela FUNDUNESP com recursos públicos e ou privados A Fundação para o Desenvolvimento da UNESP - FUNDUNESP, na qualidade de fundação de apoio, possuindo natureza jurídica de Fundação

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 23/2012/CS Florianópolis, 03 de agosto de 2012.

RESOLUÇÃO Nº 23/2012/CS Florianópolis, 03 de agosto de 2012. RESOLUÇÃO Nº 23/2012/CS Florianópolis, 03 de agosto de 2012. A PRESIDENTE DO DO IF-SC no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo Decreto de 15/12/2011, publicado no DOU de 16/12/2011 e atendendo

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO CUNI Nº 011, DE 22 DE MARÇO DE 2012. Dispõe sobre a regulamentação da cobrança da Taxa de Ressarcimento da Universidade

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.349, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010. Conversão da Medida Provisória nº 495, de 2010 Altera as Leis n os 8.666, de 21 de junho

Leia mais

4º Seminário Nacional sobre Importação para Pesquisa

4º Seminário Nacional sobre Importação para Pesquisa 4º Seminário Nacional sobre Importação para Pesquisa Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação EC Nº 85/15 e LEI Nº 13.243/16 e seus reflexos na LEI Nº 8.010/90 Curitiba/PR, 28 de julho de 2016

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO UNIVERSITÁRIO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO UNIVERSITÁRIO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO UNIVERSITÁRIO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DELIBERAÇÃO N 0 46, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2011 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO Organização da Administração Pública Prof. Denis França Características: Regidos pela Lei 11.107/05: Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito

Leia mais

Estabelece margem de preferência em licitações para produtos manufaturados e serviços nacionais, priorizando bens e serviços produzidos no País.

Estabelece margem de preferência em licitações para produtos manufaturados e serviços nacionais, priorizando bens e serviços produzidos no País. MEDIDA PROVISÓRIA N 495, DE 19 DE JULHO DE 2010 Estabelece margem de preferência em licitações para produtos manufaturados e serviços nacionais, priorizando bens e serviços produzidos no País. Altera as

Leia mais

M E C / S E T E C RESOLUÇÃO CD Nº 20/2008, DE 15 DE SETEMBRO DE 2008.

M E C / S E T E C RESOLUÇÃO CD Nº 20/2008, DE 15 DE SETEMBRO DE 2008. M E C / S E T E C CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANT O C o n s e l h o D i r e t o r RESOLUÇÃO CD Nº 20/2008, DE 15 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre a Política de Inovação Tecnológica,

Leia mais