AVALIAÇÃO DE LINHAS DE COLAGEM DE PAINÉIS E.G.P. UTILIZANDO MADEIRAS DE Pinus taeda E Tectona grandis.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DE LINHAS DE COLAGEM DE PAINÉIS E.G.P. UTILIZANDO MADEIRAS DE Pinus taeda E Tectona grandis."

Transcrição

1 1 AVALIAÇÃO DE LINHAS DE COLAGEM DE PAINÉIS E.G.P. UTILIZANDO MADEIRAS DE Pinus taeda E Tectona grandis. Mauro Itamar Murara Junior* Ricardo Rosa Peres** * Professor do curso de Engenharia Florestal da Fundação Universidade do Contestado FUnC Campus Canoinhas; ** Acadêmico do curso de Engenharia Florestal da Fundação Universidade do Contestado FUnC Campus Canoinhas; Resumo - Este trabalho teve por objetivo avaliar, conforme a norma ASTM D , as quatro diferentes temperaturas (40 C, 60 C, 80 C, e 100 C), a uma hora cada temperatura a percentagem de abertura de linha de cola em painéis Edge Glued Panel EGP, (painéis de sarrafos colados lateralmente). Estes são utilizados principalmente na fabricação de partes e peças de móveis em madeira, sendo confeccionados nas espécies Pinus taeda e Tectona grandis, e os mesmos colados com o adesivo PVA D3. Ao total, para o primeiro trabalho foram testados dez painéis da espécie Pinus taeda e dez painéis da espécie Tectona grandis. Após a realização dos testes no laboratório de tecnologia da madeira constatou-se que tanto para os painéis maciços da espécie Pinus taeda quanto para os da espécie Tectona grandis, a temperatura que apresentou maior problema foi a de 80 C, ocorrendo aberturas em 50% e 100% dos corpos de prova avaliados, mostrando que os painéis maciços de Pinus taeda possuem maior resistência a altas temperaturas. Palavras-chave: Painel EGP Painel Colado Lateralmente Polivinil acetato. Abstract - This study aimed evaluate compliance with standart ASTM D four different temperatures (40 C, 60 C, 80 C and 100 C) for an hour each temperature the percentage of opening of the glue line in panels Edge Glued Panel EGP, (lath panels glued to the sides). These are mainly used in manufacture of parts and pieces of furniture in Woods, which were made on species Pinus taeda and Tectona grandis, and they bonded with adhesive PVA D3. The total for the first work were tested ten panels on species Pinus taeda ten panels on species Tectona grandis. After the testes in the laboratory of wood technology it was found that for both panels massive species of Pinus taeda as for the species Tectona grandis, the temperature showed that the main problem was that of 80 C, openings occurring in 50% and 100% of the specimens evaluated show that the massive panels of Pinus taeda have bigger resistance to high temperature. Key-words: Panel EGP Panel glued to the sides Polyvinyl acetate.

2 2 Introdução Com o crescimento do setor madeireiro pode-se dizer que a economia brasileira como um todo apresentou crescimento da ordem de 5,3% em 2007 frente ao ano de 2006, visto que o Produto Interno Bruto PIB do país atingiu US$ 1,30 trilhões (2007). Por sua vez, a indústria de Madeira processada mecanicamente apresentou crescimento de aproximadamente 2,3% em 2007, ano em que o PIB deste segmento chegou a US$ 13,1 bilhões (ABIMCI, 2008, p. 02). Por outro lado, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em sua publicação "Estatísticas Florestais de Hoje para Amanhã" ("Forestry Statistics Today for Tomorrow"), prevê que o consumo de madeira roliça para fins industriais vai crescer de 1,6 bilhões de metros cúbicos (m³) registrados em 1991 para 2,6 bilhões de m³ por volta do ano de 2010; por sua vez, o consumo de madeira serrada vai passar de 456 para 745 milhões de m³, e o de painéis à base de madeira crescerá de 121 para 313 milhões de m³ no mesmo período (MERCADO DE MADEIRA, ano. p.147). Assim, pode-se entender que tanto no Brasil quanto no mundo o uso da matéria-prima vem aumentando constantemente, seja ela extraída de modo irregular, seja de acordo com as legislações específicas de cada país. Desta forma, entende-se que a exploração e utilização deste recurso natural, quando feita de forma irracional, pode apresentar sérios danos ao planeta com o passar dos anos, sendo que estudos comprovam que o desmatamento descontrolado está contribuindo de forma significativa para o aquecimento global. Neste contexto, pode-se afirmar que o uso da matéria-prima florestal por parte de muitas empresas ainda é feita de forma inadequada, uma vez que parte deste recurso é desperdiçada. Esses resíduos são resultados dos processos de desdobro, desengrosso, serramento, fresamento 1, entre outros acabamentos e seleções que a madeira sofre. Pode-se ainda afirmar que parte das empresas apenas vê a 1 Fresamento De acordo com Ferraresi (1977, p. 11) o fresamento é definido como o processo mecânico de usinagem destinado a obtenção de superfícies quaisquer com o auxílio de ferramentas geralmente multicortantes.

3 3 geração de resíduos como um único problema. Em situações como estas é que se observa quando a empresa possui a chamada visão empreendedora, aquela que faz a diferença e apresenta soluções inovadoras, de forma que ao contrário de se desfazer dos resíduos, agrega a eles um valor de produção, pois ao reutilizá-lo atribui-lhe novos fins. O Egde Glued Panel 2 EGP, além de agregar valor, aumenta o rendimento da área industrial, pois trabalha com sarrafos estreitos ou curtos que anteriormente eram considerados sobras da serraria, geralmente da costaneira e eram descartados ou queimados como biomassa energética, além de produtos do setor de manufatura. Além disso, utiliza madeira originada de árvores de pequenos diâmetros, como às de primeiro desbaste de reflorestamentos de Pinus, o que garante mais uma grande vantagem da tecnologia. Com isto, a matériaprima pode ser mais bem aproveitada e as despesas reduzidas, visto que a 2 Edge Glued Panel - é caracterizado por Mattos, Gonçalves e Chagas (2008) como um conjunto de peças de madeira coladas lateralmente, formando um painel. Os sarrafos podem apresentar união de topo, que pode ser reta ou do tipo finger-joint. madeira representa um dos maiores custos de produção (IWAKIRI, 2005, p. 111). Por sua vez, os sarrafos de madeira com dimensões e espessuras semelhantes são acondicionados lado a lado com a presença de colas, adesivos, resinas e produtos para aumentar a vida útil da madeira, sendo submetidos ao calor e prensagem para essa adesão. Há painéis de 20 a 40 cm de comprimento, por 5 a 10 cm de largura, provenientes de espécies de Pinus de ciclo curto (10 anos) de boa qualidade, sendo, inclusive, exportados. Portanto, os resíduos de madeira gerados pelo seu processamento podem deixar de ser um desperdício, passando a gerar lucros diferenciados para a empresa, além de apresentar mais uma alternativa para o uso da matéria-prima para diversos outros produtos. Com isso, pode-se diminuir o preço dos produtos manufaturados e reduzir a exploração da madeira virgem. Porosidade/Permeabilidade A porosidade tem uma relação inversa com a massa específica, ou seja, madeiras mais densas possuem

4 4 menos poros ou poros de menor tamanho. Esse tipo de madeira costuma apresentar tilos ou alto teor de extrativos, diminuindo, assim, sua permeabilidade. Madeira com alta massa específica possui menos espaços vazios e, consequentemente, dificulta a penetração do adesivo no interior da madeira, diminuindo o ancoramento, gerando um pequeno percentual de adesão mecânica. (VICK, 1999, apud PRATA 2010). Costa Tienne (2006) apud Prata (2010) relata que a porosidade e a permeabilidade das madeiras afetam consideravelmente a adesão das mesmas, tendo em vista que a adesão mecânica depende principalmente da disposição dos espaços vazios para que haja uma penetração do adesivo dentro da madeira e que estes espaços vazios estejam desbloqueados, permitindo assim, depois da cura, uma fixação do adesivo por ancoramento. Mas, por outro lado, Iwakiri (2005) afirma que madeira com alta porosidade pode ocasionar numa penetração excessiva e, consequentemente, ocorrer a chamada linha de cola faminta, ou seja, uma fraca ligação entre os substratos. Ao analisar os estudos de Vick e Rowell (1990), Prata (2010) afirma que os adesivos PVAc geralmente apresentam bom fluxo nos lúmens das células que estão expostas na superfície a ser colada, mas, dado o seu alto peso molecular, muito provavelmente não penetram as paredes celulares. Para adequar o grau de penetração do adesivo em função da variação da permeabilidade e porosidade da madeira, Iwakiri (2005) afirma que é preciso controlar a viscosidade do adesivo, compensando, assim, a alta permeabilidade com o aumento da viscosidade e vice-versa. Lenho Inicial/Tardio Entre as diferenças existentes nas espécies está o padrão de crescimento de cada árvore. Durante o crescimento da árvore, formam-se diferentes tipos e tamanhos de células, denominando-se, assim, os anéis de crescimento onde grandes células são formadas no lenho inicial e células robustas no lenho tardio. (ALBUQUERQUE; LATORRACA, 2005).

5 5 Os mesmos autores citam que uma das maiores dificuldades a superar na formulação dos adesivos é a significativa diferença de porosidade entre os lenhos inicial e tardio, pois esta variação tão próxima entre estas duas zonas na superfície da madeira pode acarretar problemas relativos à penetração do adesivo quanto à linha de cola faminta ou espessa. Edge Glued Panel (Egp) Edge Glued Panel é um painel que se caracteriza por ser formado por um conjunto de peças de madeira coladas lateralmente, são painéis composto por sarrafos a partir da madeira serrada e unidos através de ligação adesiva nas laterais. Assim, para ABIMCI (2004), os sarrafos podem apresentar união de topo, que pode ser reta ou tipo finger joint. A maior parte da produção nacional é feita em madeira de Pinus, embora sejam encontrados painéis colados lateralmente fabricados em madeira de folhosas tropicais e em madeira de eucaliptos. Sem ou com revestimento, o EGP é utilizado principalmente na fabricação de partes e peças de móveis em madeira, portas, pisos e também na construção civil. Comumente não são aplicados revestimentos ao EGP, pois o efeito decorativo é dado pelo próprio desenho da madeira e/ou pelas emendas, porém existem exceções. Teoria da Adesão A adesão ocorre devido ao ancoramento mecânico, forças de atração molecular física, e ao desenvolvimento de ligações químicas entre a madeira e o adesivo. A teoria da adesão pode ser dividida em três partes, a teoria mecânica, a teoria da colagem de polímeros, e a teoria da adesão química. A teoria da adesão mecânica se dá através de enganchamento ( interlocking ) mecânico. A fluidez e penetração do adesivo em substratos porosos levariam à formação de ganchos fortemente presos ao substrato após solidificação deste. Outra teoria é a colagem de polímeros onde a adesão se daria através da difusão de segmentos de cadeias de polímeros. As forças de adesão podem ser visualizadas como as mesmas produzidas na adesão mecânica, só que agora em nível molecular. No entanto, as aplicações desta teoria também são limitadas. A mobilidade de longas cadeias de polímeros é bastante restrita, limitando severamente a interpenetração

6 6 molecular proposta nesta teoria. A última teoria seria a da adesão química onde a adesão se daria através de ligações primárias (iônicas, covalentes, coordenadas e metálicas) e/ou através das forças secundárias intermoleculares. (REMADE, 2007, p. 3). Polivinil Acetato (Pva) Os adesivos PVAc, U.S. Products Laboratory, apresentam características como sendo um líquido pronto para uso, de cor branco a castanho-claro ao amarelo, sendo que a interface de colagem apresenta-se incolor. Quanto à colagem em si, este líquido pode ser aplicado diretamente na madeira, prensado em temperatura ambiente ou através de alta frequência, sendo que depois de colado, o produto apresenta alta resistência mecânica quando em ambiente seco. Seu ponto crítico de utilização se dá em ambientes com altas temperaturas e alta umidade. (PRATA, 2010). Pizzi (1983), ao ser estudado por Prata (2010), ressaltou que a produção desta resina é feita através da polimerização do monômero de acetato de vinila, que, por sua vez, é o resultado da reação entre o acetileno e o ácido acético, podendo ser feita de duas maneiras: pode ser obtida através da fusão entre o calcário e o carvão, ou então através da refinação do petróleo bruto. Existem hoje no mundo várias normas que regulamentam a resistência dos adesivos para madeira, porém a norma adotada no Brasil, pelo menos a mais citada, é EN-204, que classifica os adesivos em quatro grupos de durabilidade: D1; D2; D3 e D4. O grupo menos exigido é a classe D1, que são adesivos aplicados em componentes de uso interior que ficam expostos em ambientes que apresente condições de umidade de equilíbrio de 15%. O grupo mais exigido é a classe D4, que são adesivos aplicados em componentes de uso interior e exterior e que ficam expostos ao tempo com algum tipo de proteção, e que, além de atingir a resistência mínima exigida pela classe D1, tem que apresentar resistência mínima de 4 N/mm² para imersão em quatro dias à temperatura ambiente e para seis horas em fervura com duas horas imersão em água à temperatura ambiente. (HAUBRICH et al, 2007 apud PRATA, 2010).

7 7 Materiais e Métodos Foram testados 20 painéis maciços, sendo 10 constituídos por madeira da espécie Pinus taeda, e 10 da espécie Tectona grandis. Os painéis maciços possuem, em média, dimensões de 300 mm de comprimento por 300 mm de largura e 18,62 mm de espessura. Os painéis maciços, tanto da espécie Pinus taeda, quanto o da espécie Tectona grandis, não possuem nós na madeira, pois estes diminuem a resistência com relação aos corpos de prova livres de defeitos. Os corpos de prova foram colados com o adesivo Polivinil Acetato (PVA), D3. Os testes laboratoriais foram desenvolvidos no Laboratório de Tecnologia da Madeira da Fundação Universidade do Contestado, Campus Canoinhas, local este que apresenta equipamentos próprios para as atividades referentes ao uso das propriedades físicas e mecânicas da madeira, para uma pesquisa que, metodologicamente, foi desenvolvida conforme os procedimentos de uma pesquisa experimental. Os corpos de prova foram armazenados na estrutura hermética do laboratório de tecnologia da madeira onde se registra uma temperatura constante de 20 C e umidade relativa de 60%. Para a pesagem dos painéis maciços foi utilizada uma balança de precisão BP- 6 da marca Filizola, com capacidade máxima de pesagem de até 6 Kg, sendo que a mesma afere valores com até três casas após a vírgula. Para a secagem dos painéis maciços foi utilizada uma estufa de circulação de ar forçada. A mesma possui uma capacidade de 0,8 m³. A medição da abertura da linha de cola foi registrada com o auxílio de um paquímetro digital da marca Mitutoyo, que afere valores com até duas casas após a vírgula. Para a melhor visualização dos dados, foi empregada uma lupa que possui um aumento de 10 vezes. Para anotar esses dados, foi utilizada caneta e papel, e para a plotagem e interpretação dos resultados, um computador. Os painéis EGP forão submetidos aos testes conforme a norma técnica ASTM D Os mesmos foram submetidos a quatro diferentes temperaturas (40 C, 60 C,

8 8 80 C e 100 C) em uma estufa de circulação de ar forçada durante o período de uma hora a cada temperatura. Após cada hora de teste foi sendo verificado o tamanho da abertura da linha de cola, em sua face superior (denominadas S1, S2 e S3) e inferior (denominadas I1, I2 e I3), sendo medida com o auxílio de uma lupa, um paquímetro e uma caneta. As aberturas das linhas de cola foram registradas a cada temperatura separadamente, e depois foram somadas as quatro temperaturas para verificar a percentagem de abertura total de cada linha de cola. Resultados e Discussões A tabela 1 apresenta os dados referentes ao tamanho das aberturas de linha de cola para a temperatura de 40 C em painéis maciços de Pinus taeda. Tabela 1 Abertura de linha de cola para painéis maciços de Pinus taeda a 40 C Frente ao exposto na tabela 1, somente o corpo de prova dez, em sua linha inferior 3, teve uma pequena abertura registrada aos 40 C. Esta possui a dimensão de 18,11 mm, ou 6,03% do total da linha de cola, mostrando que, a esta temperatura, apenas 10% dos corpos de prova abriram alguma linha de cola. Isto indica que a maioria dos corpos de prova possui resistência a 40 C A tabela 2 apresenta os dados referentes ao tamanho das aberturas de linha de cola para a temperatura de 60 C em painéis maciços de Pinus taeda.

9 9 Tabela 2 Abertura de linha de cola para painéis maciços de Pinus taeda a 60 C indicando que a maioria dos corpos de prova ainda apresenta boa resistência aos 60 C. A tabela 3 apresenta os dados referentes ao tamanho das aberturas de linha de cola para a temperatura de 80 C em painéis maciços de Pinus taeda. Tabela 3 Abertura de linha de cola para painéis maciços de Pinus taeda a 80 C O corpo de prova dez, aos 60 C, continuou a romper a linha de cola inferior 3, sendo que somente nesta temperatura houve aumento de 27,98 mm ou 9,32% do total da linha de cola. Os corpos de prova um, nove e dez, que na temperatura anterior apresentaram resistência, a 60 C não obtiveram o mesmo resultado, sendo que ocorreu uma abertura de 4,47% do total da linha de cola superior 3 no corpo de prova um, 32,93% do total da linha de cola superior 3 no corpo de prova nove, e 31,14% de abertura do total da linha de cola superior 3 no corpo de prova dez, ocorrendo, ainda, no mesmo, uma abertura de 8,63 mm ou 2,87 % total da linha de cola inferior 1. Nesta temperatura, 30% dos corpos de prova abriram alguma linha de cola, O corpo de prova um continuou a romper a linha de cola superior 3, sendo que, somente nesta temperatura, houve um aumento de 15,92 mm ou 5,06% do total da linha de cola. Ainda no mesmo, ocorreram rompimentos de linha de cola na linha superior 2 e inferior 3, com respectivamente 2,54% e 1,44% do total de cada linha de cola. Os corpos de prova três e quatro apresentaram

10 10 suas primeiras aberturas verificadas, respectivamente, na linha inferior 1 com 8,36% e nas linhas superior 3 e inferior 2 e 3 com 11,20% 3,25% e 6,99% do total de cada linha de cola, respectivamente. Os corpos de prova nove e dez apresentaram aberturas em novas linhas de cola, verificadas respectivamente na linha superior 1 com 4,28% e nas linhas superior 1 e 2 com 6,04% e 3,76% do total de cada linha de cola. Nesta temperatura, 50% dos corpos de prova abriram alguma linha de cola, indicando que mais da metade dos corpos de prova tiveram problemas a essa temperatura, sendo esta a pior temperatura para a resistência dos painéis maciços de Pinus taeda. Por fim, a tabela 4 apresenta os dados referentes ao tamanho das aberturas de linha de cola para a temperatura de 100 C em painéis maciços de Pinus taeda. Tabela 4 Abertura de linha de cola para painéis maciços de Pinus taeda a 100 C O corpo de prova um continua a apresentar problemas em suas linhas de cola superior 2 e inferior 3, com 3,26% e 3,66% do total de cada linha de cola, respectivamente. No corpo de prova quatro houve a abertura de uma nova linha, a superior 2, representando 6,07% do total desta linha. Os outros corpos de prova não registram modificações e nem novas aberturas. Nesta temperatura, 20% dos corpos de prova abriram alguma linha de cola, indicando que a maioria dos corpos de prova ainda apresenta boa resistência aos 100 C. Depois da análise das aberturas de linha de cola nas 4 temperaturas, a tabela 5 irá apresentar a somatória das aberturas ocorridas nas duas extremidades de cada linha, ou seja,

11 11 somando-se as linhas superior e inferior de cada linha em todas as temperaturas. Tabela 5 Abertura total de cada linha de cola para painéis maciços de Pinus taeda A maior abertura verificada em todas as temperaturas para a linha número 1 ocorreu com o corpo de prova dez, que apresentou um total de 8,91% de abertura nesta linha, seguido pelo corpo de prova três com 8,36% e pelo corpo de prova nove com 4,28%. Na linha de cola número 2, o corpo de prova quatro apresentou a maior abertura com 9,32% do total desta linha, seguido pelo corpo de prova um com 5,8% e pelo corpo de prova dez com 3,76%. maior abertura com 46,50% do total desta linha, seguido pelo corpo de prova nove com 37,25% pelo corpo de prova quatro com 18,20% e pelo corpo de prova um com 14,64%. Os resultados mostram que o corpo de prova dez foi o pior do teste, pois apresentou os maiores rompimentos nas linhas de cola número 1 e 3, e o terceiro pior na linha de cola numero 2. O corpo de prova nove foi o segundo pior, com a segunda maior abertura na linha de cola número 3 e a terceira pior na linha de cola número 1. O terceiro pior corpo de prova foi o quatro, seguido pelo um e pelo três. Os corpos de prova dois, cinco, seis, sete e oito não apresentaram nenhuma abertura, e foram os melhores do teste. A seguir, a tabela 6, irá apresentar os dados referentes ao tamanho das aberturas de linha de cola para a temperatura de 60 C em painéis maciços de Tectona grandis, lembrando que aos 40 C não houve nenhuma alteração. Por fim, na linha de cola número 3, o corpo de prova dez apresentou a

12 12 Tabela 6 Abertura de linha de cola para painéis maciços de Tectona grandis a 60 C prova um, quatro e cinco, com 0,95%, 1,71% e 1,49% do total desta linha, respectivamente. Na linha superior 3 ocorreu abertura de 50% dos corpos de prova, com maior destaque para o corpo de prova dez, que apresentou 4,40% de abertura do total desta linha. Ainda nesta mesma linha, o corpo de prova oito, sete, um e cinco apresentaram aberturas nesta respectiva ordem de tamanho. Os dados referentes à tabela 6 mostram que nenhum corpo de prova teve alguma linha de cola aberta na extremidade superior 1. A extremidade que apresentou maior abertura foi a inferior 3, na qual 70% dos corpos de prova apresentaram aberturas. Nesta extremidade, o corpo de prova que apresentou a maior abertura foi o um, com 12,72% do total desta linha. Ainda nesta mesma linha, os corpos de prova sete, quatro, seis, dez, três e oito apresentaram aberturas nesta respectiva ordem de tamanho. A maior abertura registrada na linha superior 2 ocorreu para o corpo de prova nove, com 2,11% do total desta linha. Para esta mesma linha ainda houve aberturas nos corpos de Na linha inferior 1 apenas o corpo de prova quatro apresentou uma pequena abertura na ordem de 3,59% do total desta linha. Na linha inferior 2 houve abertura de 40% dos corpos de prova, com destaque para a maior verificada no corpo nove, com 2,52% do total desta linha. Nesta temperatura, 90% dos corpos de prova abriram alguma linha de cola, indicando graves problemas de resistência da linha de cola a essa temperatura, sendo esta a terceira pior temperatura para a resistência dos painéis maciços de Tectona grandis. A tabela 7 apresenta os dados referentes ao tamanho das aberturas de linha de cola para a temperatura de

13 13 80 C em painéis maciços de Tectona grandis. Tabela 07 Abertura de linha de cola para painéis maciços de Tectona grandis a 80 C Analisando a tabela 07, foi observado que na linha superior 1 houve abertura em 70% dos corpos de prova, com destaque para o seis e sete que apresentaram as maiores aberturas, com 7,71% e 8,05% do total desta linha, respectivamente. Na linha superior 2, apenas o corpo de prova dois não apresentou abertura, sendo que os corpos que obtiveram os maiores valores de abertura são o seis e o sete, que nesta mesma ordem apresentaram 11,74% e 7,95% do total desta linha. em 80% dos corpos de prova analisados, este fato também é verificado na linha inferior 3. A linha inferior 1 foi a que apresentou a menor quantidade de corpos de prova que sofreram abertura, com 50% dos do total. Já as linhas superior 2 e inferior 2 são as que apresentam as maiores quantidades de corpos de prova abertos com 90% do total. Nesta temperatura, 100% dos corpos de prova abriram alguma linha de cola, indicando graves problemas de resistência da linha de cola a essa temperatura, sendo esta a pior temperatura para a resistência dos painéis maciços de Tectona grandis, pois houve mais linhas de cola abertas por corpo de prova. A tabela 8 apresenta os dados referentes ao tamanho das aberturas de linha de cola para a temperatura de 100 C em painéis maciços de Tectona grandis. Estudando a linha superior 3, observa-se que ocorreu abertura desta

14 14 Tabela 08 Abertura de linha de cola para painéis maciços de Tectona grandis a 100 C Analisando a tabela 08, observamos que o corpo de prova um foi o que obteve a maior abertura na linha de cola superior 1, com 38,26% do total desta linha. Ainda nesta mesma linha, o corpo de prova sete obteve a menor abertura com 3,10% do total desta linha. Estes dados mostram a grande diferença existente entre esses dois corpos. Ao estudar a linha superior dois, juntamente com a linha inferior 3, notase que mais de 50% dos corpos de prova tiveram aberturas em suas linhas de cola, com destaque para os altos valores registrados para o corpo de prova quatro da linha superior 2 com 23,56% e para o corpo de prova dois da linha inferior 3 com mais de 30,14%. A linha superior 3 apresentou no corpo de prova seis a maior abertura de todas as linhas com 53,26% do total desta linha. A linha inferior 1 apresentou no corpo de prova dois a terceira maior abertura de todas as linhas com 36,13% do total desta linha. Ainda nesta mesma linha destaca-se o corpo de prova dez, que também teve uma elevada abertura, com 28,73% do total desta. Na linha inferior 2 mais de 70% dos corpos de prova apresentaram abertura de linha de cola, com valores que variam de 3,31% a 20,21% de abertura em cada linha de cola. Nesta temperatura, 100% dos corpos de prova abriram alguma linha de cola, indicando graves problemas de resistência da linha de cola a essa temperatura, sendo esta a segunda pior temperatura para a resistência dos painéis maciços de Tectona grandis, pois a 80 C também 100% dos corpos de prova abriram alguma linha de cola, porém houve mais linhas de cola abertas por corpo de prova. Após a análise das aberturas de linha de cola nas 4 temperaturas, a

15 15 tabela 09 irá apresentar a somatória das aberturas ocorridas nas duas extremidades de cada linha, ou seja, somando-se as linhas superior e inferior de cada linha em todas as temperaturas. Tabela 09 Abertura total de cada linha de cola para painéis maciços de Tectona grandis A maior abertura verificada em todas as temperaturas para a linha número 1 ocorreu com o corpo de prova um, que apresentou um total de 58,79% de abertura nesta linha, seguido pelo corpo de prova dois, com 45,74%, e pelo corpo de prova dez, com 32,35%. Na linha de cola número 2, o corpo de prova quatro apresentou a maior abertura, com 62,1% do total desta linha, seguido pelo corpo de prova um, com 32,8%, e pelo corpo de prova cinco, com 32,13%. A linha de cola número 3 foi a que apresentou os maiores índices de abertura, com destaque para o corpo de prova seis, que apresentou a maior abertura entre as 3 linhas, com 63,93% do total desta linha, seguido pelo corpo de prova dois, com 60,26%, pelo corpo de prova oito, com 45,24%, e pelo corpo de prova um, com 41,71%. Os resultados mostram que o corpo de prova um foi o pior do teste, pois apresentou os maiores rompimentos na soma das 3 linhas de cola. O corpo de prova dois foi o segundo pior com a segunda maior abertura na soma das 3 linhas de cola. O terceiro pior corpo de prova foi o quatro, seguido pelo seis e pelo dez. O melhor corpo de prova do teste foi o três, pois foi o único que não apresentou abertura em sua linha de cola número 1, e, além disso, foi o que na somatória das 3 linhas apresentou o menor valor de abertura. Em seguida, o segundo melhor corpo de prova foi o cinco, seguido pelo sete, nove e oito.

16 16 Conclusões e Recomendações Com base nas análises realizadas e nos resultados avaliados, pode-se concluir que, referente às aberturas de linha de cola, os painéis maciços tanto da espécie Pinus taeda quanto da espécie Tectona grandis sofreram as maiores aberturas de suas linhas de cola a temperatura de 80 C. Isto evidencia a necessidade de controle do processo de produção, sendo que este pode ser melhorado através das seguintes recomendações: transporte, evitando aberturas das linhas de cola, e protegendo a resistência da peça. - Avaliar: - A influência do tempo de prensagem a alta frequência na qualidade da linha de cola dos painéis maciços; - Qual a melhor gramatura (g/cm²) do adesivo PVA classe D3 para a colagem lateral de lamelas de madeira; - As características anatômicas de cada espécie e sua viabilidade para a produção de painéis maciços; - A influência da massa específica sob a qualidade das linhas de colagem; - Utilizar: - Embalagens como o papelão ondulado que, por ser um isolante térmico, fornece a proteção excelente às variações de temperatura durante o

17 17 Referências Bibliográficas ALBUQUERQUE, Carlos Eduardo Camargo; LATORRACA, João Vicente Figueiredo. Adesivos. In: Revista da Madeira nº 88. Sl: Março madeira_materia.php?num=1114&subj ect=teca&title=teca%20%e9%20nov a%20op%e7%e3o%20na%20ind%fa stria%20mundial. Acesso 13 out ASSOCIAÇÃO BRASLIEIRA DA INDÚSTRIA DA MADEIRA - ABIMCI. Produtos de madeira. Artigo Técnico nº. 15. Fev. Sl, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MADEIRA PROCESSADA MECANICAMENTE - ABIMCI. Produtos de madeira sólida. Estudo Setorial Curitiba, FERRARESI, Proposição de um novo método de medição do desgaste em ferramentas de corte empregadas em operações de fresamento da madeira. Sl:se, GRESHAM, Gordon E. Mercado de Madeira de Florestas Plantadas. Anais do Seminário Internacional de Utilização da Madeira de Eucalipto para Serraria 147, (s/d). IWAKIRI, Setsuo. Painéis de madeira reconstituída. Curitiba, Abr MATTOS, René Luiz Grion; GONÇALVES, Roberta Mendes; CHAGAS, Flávia Barros. Painéis de madeira no Brasil: panorama e perspectivas. Estudo Setorial. p , n.27, Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), março Rio de Janeiro, PRATA, José Guilherme. Estudo da viabilidade tecnológica do uso de espécies de pinus tropicais para produção de painéis colados lateralmente (Edge Glued Panels EGP). Curitiba: UFPR, REMADE. Madeira. In: Edição n Julho de Disponível em:

AVALIAÇÃO DE LINHAS DE COLAGEM DE JUNTAS DE FINGER JOINT UTILIZANDO MADEIRAS DE Pinus taeda E Tectona grandis

AVALIAÇÃO DE LINHAS DE COLAGEM DE JUNTAS DE FINGER JOINT UTILIZANDO MADEIRAS DE Pinus taeda E Tectona grandis 1 AVALIAÇÃO DE LINHAS DE COLAGEM DE JUNTAS DE FINGER JOINT UTILIZANDO MADEIRAS DE Pinus taeda E Tectona grandis Mauro Itamar Murara Junior* Ricardo Rosa Peres** * Professor do curso de Engenharia Florestal

Leia mais

QUALIDADE DA COLAGEM DE PAINÉIS EGP EDGE GLUED PANEL FABRICADOS COM MADEIRA DE Pinus elliottii Engelm.

QUALIDADE DA COLAGEM DE PAINÉIS EGP EDGE GLUED PANEL FABRICADOS COM MADEIRA DE Pinus elliottii Engelm. QUALIDADE DA COLAGEM DE PAINÉIS EGP EDGE GLUED PANEL FABRICADOS COM MADEIRA DE Pinus elliottii Engelm. Linéia Roberta Zen 1 ; Manoela Mendes Duarte 2 ; Rômulo Trevisan 3 ; Gabriel Valim Cardoso 4 Resumo

Leia mais

Regras para uma boa colagem

Regras para uma boa colagem Regras para uma boa colagem Fabricio Gomes Gonçalves Informações gerais: 1) Propiciar condições para um íntimo contato entre o adesivo líquido e a superfície sólida ao longo da interface. usar superfície

Leia mais

Ciência Florestal, Santa Maria, v. 11, n. 2, p ISSN

Ciência Florestal, Santa Maria, v. 11, n. 2, p ISSN Ciência Florestal, Santa Maria, v. 11, n. 2, p. 71-77 71 ISSN 0103-9954 PRODUÇÃO DE CHAPAS DE MADEIRA COMPENSADA DE CINCO ESPÉCIES DE PINUS TROPICAIS PLYWOOD MANUFACTURE FROM FIVE SPECIES OF TROPICAL PINE

Leia mais

Avaliação da resistência de juntas coladas da madeira de Eucalyptus benthamii com diferentes adesivos e faces de colagem

Avaliação da resistência de juntas coladas da madeira de Eucalyptus benthamii com diferentes adesivos e faces de colagem Scientia Forestalis Avaliação da resistência de juntas coladas da madeira de Eucalyptus benthamii com diferentes adesivos e faces de colagem Evaluation of the strength of wood bonded joints of Eucalyptus

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas Influência da temperatura de secagem na higroscopia das madeiras de (Dinizia excelsa Ducke) e Cedro (Cedrela fissillis), oriundas do município de Gurupi/TO Leonardo Victor R. da Silveira; EdyEime Pereira

Leia mais

PRODUÇÃO DE PAINEL COMPENSADO ESTRUTURAL DE Eucalyptus grandis E Eucalyptus dunnii

PRODUÇÃO DE PAINEL COMPENSADO ESTRUTURAL DE Eucalyptus grandis E Eucalyptus dunnii PRODUÇÃO DE PAINEL COMPENSADO ESTRUTURAL DE Eucalyptus grandis E Eucalyptus dunnii Setsuo Iwakiri*, Sidon Keinert Jr.**, José Guilherme Prata***, Silviana Rosso*** *Eng. Florestal, Dr., Depto. de Engenharia

Leia mais

Produção de EGP com Diferentes Adesivos PVAc e Sistemas de Prensagem

Produção de EGP com Diferentes Adesivos PVAc e Sistemas de Prensagem Floresta e Ambiente 207; 24: e004745 http://dx.doi.org/0.590/279-8087.4745 ISSN 279-8087 (online) Artigo Original Produtos Florestais Produção de EGP com Diferentes Adesivos PVAc e Sistemas de Prensagem

Leia mais

RESISTÊNCIA DAS JUNTAS COLADAS DE MADEIRAS DE Inga alba (SW) Willd E Swartzia recurva Poepp

RESISTÊNCIA DAS JUNTAS COLADAS DE MADEIRAS DE Inga alba (SW) Willd E Swartzia recurva Poepp ISSN 0104-7760 Setsuo Iwakiri 1, Rosilani Trianoski 1, Claudete Catanhede do Nascimento 2, Claudio Gumane 1, Elaine Cristina Lengowski 1, Felipe Zatt Schardosin 1, Rafael Azambuja 1 RESISTÊNCIA DAS JUNTAS

Leia mais

AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO CICLO DE VIDA DE PAINÉIS OBTIDOS A PARTIR DA CASCA DE COCO VERDE

AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO CICLO DE VIDA DE PAINÉIS OBTIDOS A PARTIR DA CASCA DE COCO VERDE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO CICLO DE VIDA DE PAINÉIS OBTIDOS A PARTIR DA CASCA DE COCO VERDE FREIRE, A. L. F. a,c*, FIGUEIRÊDO, M. C. B b, ROSA, M. F. b. ARAÚJO JÚNIOR, C. P. c 1. INTRODUÇÃO A produção de

Leia mais

PRODUÇÃO DE PAINÉIS COMPENSADOS DE PINUS TROPICAIS COLADOS COM RESINA FENOL-FORMALDEÍDO

PRODUÇÃO DE PAINÉIS COMPENSADOS DE PINUS TROPICAIS COLADOS COM RESINA FENOL-FORMALDEÍDO PRODUÇÃO DE PAINÉIS COMPENSADOS DE PINUS TROPICAIS COLADOS COM RESINA FENOL-FORMALDEÍDO Setsuo Iwakiri 1, Jorge Luis Monteiro de Matos 1, Adauto José Miranda de Lima 2, Érika da Silva Ferreira 3, Djeison

Leia mais

Água de adesão = faixa de umidade que vai de 0% a aproximadamente 30%.

Água de adesão = faixa de umidade que vai de 0% a aproximadamente 30%. Secagem da madeira Água de adesão = faixa de umidade que vai de 0% a aproximadamente 30%. Movimenta-se por difusão, através das paredes das células, necessitando de energia (calor) para ser retirada da

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE DE COLAGEM DE ELEMENTOS DE MADEIRA LAMINADA COLADA. J. C. Molina 1, T. Garbelotti 2

ANÁLISE DA QUALIDADE DE COLAGEM DE ELEMENTOS DE MADEIRA LAMINADA COLADA. J. C. Molina 1, T. Garbelotti 2 ANÁLISE DA QUALIDADE DE COLAGEM DE ELEMENTOS DE MADEIRA LAMINADA COLADA J. C. Molina 1, T. Garbelotti 2 1,2 Faculdade de Engenharia Industrial Madeireira da UNESP Rua Geraldo Alckimin 519, N. Srª de Fátima,

Leia mais

RESUMO. Potential use of waste generated by the pruning Acacia mangium grown in southern state Piauí for the production of wood panels crowded

RESUMO. Potential use of waste generated by the pruning Acacia mangium grown in southern state Piauí for the production of wood panels crowded POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO GERADO PELA DESRAMA DA Acacia mangium CULTIVADA NO SUL DO ESTADO DO PIAUÍ PARA A PRODUÇÃO DE PAINÉIS DE MADEIRA AGLOMERADO Bruna Layara Messias Araújo (bolsista do ICV/CNPq),

Leia mais

Potencial de uso de madeiras de Dinizia excelsa Ducke e Protium puncticulatum J.F.Macbr para produção de painéis EGP

Potencial de uso de madeiras de Dinizia excelsa Ducke e Protium puncticulatum J.F.Macbr para produção de painéis EGP Scientia Forestalis Potencial de uso de madeiras de Dinizia excelsa Ducke e Protium puncticulatum J.F.Macbr para produção de painéis EGP Potential use of the wood of Dinizia excelsa Ducke and Protium puncticulatum

Leia mais

Pinus: uma. floresta sustentável

Pinus: uma. floresta sustentável Pinus: uma floresta sustentável o conceito da produção sustentável 11 Os diferentes produtos de origem florestal, sejam para fins energéticos, construções, mobiliário, papel, chapas ou processamento mecânico,

Leia mais

Aproveitamento de Resíduos

Aproveitamento de Resíduos Aproveitamento de Resíduos da Indústria Madeireira para Utilização em Pequenos Empreendimentos Econômicos Solidários Juliana C. Barbosa Cristiane I. de Campos Juliano S. Vasconcelos Victor A. de Araujo

Leia mais

MADEIRA arquitetura e engenharia

MADEIRA arquitetura e engenharia Voltar MADEIRA arquitetura e engenharia CLEAR BLOCKS DE EUCALIPTO, MADEIRA SERRADA DE PEQUENAS DIMENSÕES LIVRE DE DEFEITOS nº 4 artigo 1 Eng. Msc. Alexandre Monteiro de Carvalho LaMEM-EESC/USP (almcarva@sc.usp.br)

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEOR DE UMIDADE NAS PROPRIEDADES DE ADESÃO DA MADEIRA DE EUCALIPTO RESUMO ABSTRACT

INFLUÊNCIA DO TEOR DE UMIDADE NAS PROPRIEDADES DE ADESÃO DA MADEIRA DE EUCALIPTO RESUMO ABSTRACT INFLUÊNCIA DO TEOR DE UMIDADE NAS PROPRIEDADES DE ADESÃO DA MADEIRA DE EUCALIPTO Javan Pereira Motta1,a, José Tarcísio da Silva Oliveira2,b, Rejane Costa Alves3,c 1 Doutorando em Ciência e Tecnologia da

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO. ADESIVO EM EMULSÃO AQUOSA À BASE DE POLIACETATO DE VINILA (PVAc), PARA COLAGENS DE ARTEFATOS DE MADEIRA, E MATERIAIS POROSOS EM GERAL

BOLETIM TÉCNICO. ADESIVO EM EMULSÃO AQUOSA À BASE DE POLIACETATO DE VINILA (PVAc), PARA COLAGENS DE ARTEFATOS DE MADEIRA, E MATERIAIS POROSOS EM GERAL Folha: 1 de 5 BOLETIM TÉCNICO ADESIVO EM EMULSÃO AQUOSA À BASE DE POLIACETATO DE VINILA (PVAc), PARA COLAGENS DE ARTEFATOS DE MADEIRA, E MATERIAIS POROSOS EM GERAL Especificações Aspecto do Produto Líquido

Leia mais

Produção Exportação. Em re o

Produção Exportação. Em re o Produção Exportação Em re o ~ A exportação de madeira de Pinus teve início quando as primeiras plantações atingiram os últimos anos do primeiro ciclo, isto é, cerca de 20 anos. A TABELA 35 apresenta os

Leia mais

- Princípios de construção - Tipos de painéis compensados e classificação - Métodos de aplicação do adesivo - Pré-prensagem e prensagem - Temperatura

- Princípios de construção - Tipos de painéis compensados e classificação - Métodos de aplicação do adesivo - Pré-prensagem e prensagem - Temperatura Painéis de madeira compensada - Princípios de construção - Tipos de painéis compensados e classificação - Métodos de aplicação do adesivo - Pré-prensagem e prensagem - Temperatura e pressão - Revestimento

Leia mais

PRODUÇÃO DE COMPENSADOS DE Pinus taeda L. E Pinus oocarpa Schiede COM DIFERENTES FORMULAÇÕES DE ADESIVO URÉIA FORMALDEÍDO 1

PRODUÇÃO DE COMPENSADOS DE Pinus taeda L. E Pinus oocarpa Schiede COM DIFERENTES FORMULAÇÕES DE ADESIVO URÉIA FORMALDEÍDO 1 371 PRODUÇÃO DE COMPENSADOS DE Pinus taeda L. E Pinus oocarpa Schiede COM DIFERENTES FORMULAÇÕES DE ADESIVO URÉIA FORMALDEÍDO 1 Setsuo Iwakiri 2, José de Castro Silva 3, José Reinaldo Moreira da Silva

Leia mais

MESTRE MARCENEIRO UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA?

MESTRE MARCENEIRO UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA? UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA? Considera-se a madeira esta seca quando o seu teor de umidade residual for igual ou inferior a umidade de equilíbrio da madeira, ou seja quando a umidade da madeira

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE ADESIVO PVA EM COMPENSADOS DE Pinus sp. E Eucalyptus sp. * UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Itapeva, SP, Brasil 2

UTILIZAÇÃO DE ADESIVO PVA EM COMPENSADOS DE Pinus sp. E Eucalyptus sp. * UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Itapeva, SP, Brasil 2 UTILIZAÇÃO DE ADESIVO PVA EM COMPENSADOS DE Pinus sp. E Eucalyptus sp. * C. I. De Campos 1, B. S. Ferreira 2, G. A. Prates 1, D. Goveia 1, L. V. O. D. Valentina 3 1 UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus

Leia mais

EFEITO DO TRATAMENTO TÉRMICO NA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE PAINÉIS AGLOMERADOS DE Eucalyptus grandis

EFEITO DO TRATAMENTO TÉRMICO NA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE PAINÉIS AGLOMERADOS DE Eucalyptus grandis EFEITO DO TRATAMENTO TÉRMICO NA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE PAINÉIS AGLOMERADOS DE Eucalyptus grandis D. R. Borella; C. A. L. Pereira J. Bressan; N. T. Rissi; L. D. Libera; R. R. Melo* Universidade Federal

Leia mais

PRODUÇÃO DE COMPENSADOS DE Pinus taeda E Pinus oocarpa COM RESINA FENOL-FORMALDEÍDO

PRODUÇÃO DE COMPENSADOS DE Pinus taeda E Pinus oocarpa COM RESINA FENOL-FORMALDEÍDO Produção de compensados de Pinus taeda e Pinis oocarpa com resina fenol-formaldeído. 92 PRODUÇÃO DE COMPENSADOS DE Pinus taeda E Pinus oocarpa COM RESINA FENOL-FORMALDEÍDO Setsuo Iwakiri¹, Claudio S. Del

Leia mais

NÚMERO DE ANÉIS DE CRESCIMENTO COMO PARÂMETRO PARA A ESTIMATIVA DA MASSA ESPECÍFICA DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS

NÚMERO DE ANÉIS DE CRESCIMENTO COMO PARÂMETRO PARA A ESTIMATIVA DA MASSA ESPECÍFICA DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS NÚMERO DE ANÉIS DE CRESCIMENTO COMO PARÂMETRO PARA A ESTIMATIVA DA MASSA ESPECÍFICA DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: BARBOZA, Maicon Fernandes;

Leia mais

MOLDAGEM DE CASCA SHELL MOLDING. Prof. César Augusto Agurto Lescano, PhD.

MOLDAGEM DE CASCA SHELL MOLDING. Prof. César Augusto Agurto Lescano, PhD. MOLDAGEM DE CASCA SHELL MOLDING Prof. César Augusto Agurto Lescano, PhD. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MOLDAGEM EM AREIA Vantagens 1. A moldagem por areia verde é o mais barato dentre todos os métodos de

Leia mais

PAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA

PAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA PAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA Prof. Setsuo Iwakiri UFPR INTRODUÇÃO HISTÓRICO > 1914: Primeira fábrica > painéis fibras isolantes > processo úmido 1930: Primeira fábrica > painéis fibras duras > processo

Leia mais

Painéis de madeira colada lateralmente confeccionados a partir de clear blocks de eucalipto

Painéis de madeira colada lateralmente confeccionados a partir de clear blocks de eucalipto Voltar Voltar MADEIRA arquitetura e engenharia nº 11 artigo 4 Painéis de madeira colada lateralmente confeccionados a partir de clear blocks de eucalipto Alexandre Monteiro de Carvalho, engenheiro florestal,

Leia mais

Dimensões: Anisotropia: Defeitos naturais:

Dimensões: Anisotropia: Defeitos naturais: Painéis de Madeira A árvore, em função de suas direções de crescimento, formam lenhos com estrutura heterogênea e anisotrópica. As características, disposições e freqüência dos elementos celulares resultam

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ GRUPO DE ESTUDOS LUIZ DE QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ GRUPO DE ESTUDOS LUIZ DE QUEIROZ UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ GRUPO DE ESTUDOS LUIZ DE QUEIROZ I Simpósio de Técnicas de Plantio e Manejo de Eucalyptus para Uso Múltiplo MANEJO DE Eucalyptus

Leia mais

Comparação das propriedades físicas de painéis aglomerados de Pinus de origem industrial e laboratorial

Comparação das propriedades físicas de painéis aglomerados de Pinus de origem industrial e laboratorial SCIENTIA PLENA VOL. 8, NUM. 4 2012 www.scientiaplena.org.br Comparação das propriedades físicas de painéis aglomerados de Pinus de origem industrial e laboratorial K. B. Souza 1 ; K. N. S. Almeida 1 ;

Leia mais

Câmpus de Itapeva ANA PAULA FOGAÇA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DE COLAGEM E DESEMPENHO MECÂNICO DE PAINÉIS EGP COMERCIAIS

Câmpus de Itapeva ANA PAULA FOGAÇA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DE COLAGEM E DESEMPENHO MECÂNICO DE PAINÉIS EGP COMERCIAIS Câmpus de Itapeva ANA PAULA FOGAÇA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DE COLAGEM E DESEMPENHO MECÂNICO DE PAINÉIS EGP COMERCIAIS Itapeva - SP 2014 ANA PAULA FOGAÇA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DE COLAGEM E DESEMPENHO

Leia mais

3 Elementos Estruturais Derivados da Madeira

3 Elementos Estruturais Derivados da Madeira 3 Elementos Estruturais Derivados da Madeira Prof. Guilherme Corrêa Stamato e Prof. Jorge Luís Nunes de Góes Disciplina: Estruturas de Madeira Curso: Engenharia de Estruturas A TRANSFORMAÇÃO DAS MADEIRAS

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO E POTENCIALIDADES DAS FLORESTAS PLANTADAS NO RIO GRANDE DO SUL

DISTRIBUIÇÃO E POTENCIALIDADES DAS FLORESTAS PLANTADAS NO RIO GRANDE DO SUL DISTRIBUIÇÃO E POTENCIALIDADES DAS FLORESTAS PLANTADAS NO RIO GRANDE DO SUL Leonel Freitas Menezes Comitê da Indústria de Base Florestal e Moveleira - FIERGS 11º Encontro da Cadeia Produtiva de Base Florestal

Leia mais

Características de Vigas Laminadas Coladas Confeccionadas com Madeira de Teca (Tectona grandis)

Características de Vigas Laminadas Coladas Confeccionadas com Madeira de Teca (Tectona grandis) Floresta e Ambiente 2014 abr./jun.; 21(2):269-275 http://dx.doi.org/10.422/floram.2014.06 ISSN 1415-0980 (impresso) ISSN 2179-8087 (online) Artigo Original Características de Vigas Laminadas Coladas Confeccionadas

Leia mais

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL PREÇOS DE MADEIRAS NATIVAS SOBEM NO PARÁ As pranchas de essências nativas, no Pará, apresentaram, no mês de agosto, alta de preços com exceção apenas da prancha de Jatobá que teve queda inexpressiva em

Leia mais

DESEMPENHO FÍSICO DE PAINÉIS DE PARTÍCULAS MDP FABRICADAS COM BAMBU E CASCA DE CAFÉ

DESEMPENHO FÍSICO DE PAINÉIS DE PARTÍCULAS MDP FABRICADAS COM BAMBU E CASCA DE CAFÉ DESEMPENHO FÍSICO DE PAINÉIS DE PARTÍCULAS MDP FABRICADAS COM BAMBU E CASCA DE CAFÉ I. I. de Araújo (isa_imakawa@hotmail.com), F. C. R. Dinhane, M. A. P. Bueno, G. A. Galdino, I. D. Valarelli Universidade

Leia mais

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL PREÇOS DE MADEIRAS CONTINUAM ESTÁVEIS EM SÃO PAULO Em setembro, os preços das madeiras exóticas e nativas, no Estado de São Paulo, permaneceram estáveis, com alterações em apenas alguns produtos. As pranchas

Leia mais

Ciência Florestal ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil

Ciência Florestal ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil Ciência Florestal ISSN: 0103-9954 cf@ccr.ufsm.br Universidade Federal de Santa Maria Brasil Iwakiri, Setsuo; Manhiça, Alberto Antônio; Lomeli Ramirez, Maria Guadalupe; Monteiro de Matos, Jorge Luis; Bonduelle,

Leia mais

Processamento de Cerâmicas I COLAGEM 20/6/17

Processamento de Cerâmicas I COLAGEM 20/6/17 Processamento de Cerâmicas I COLAGEM 20/6/17 Umidade (%) 100 0 Líquido Plástico Semi-Sólido Sólido Índice de Plasticidade - IP Limite de Liquidez - LL Limite de Plasticidade - LP Limite de Contração -

Leia mais

Usinagem, lixamento e fixação por pregos na madeira de Pinus caribaea

Usinagem, lixamento e fixação por pregos na madeira de Pinus caribaea Usinagem, lixamento e fixação por pregos na madeira de Pinus caribaea Amanda Arantes Junqueira 1, Glaycianne Christine Vieira dos Santos 1, Karen Adriana Pecinato 1, Alexandre Monteiro de Carvalho 1 1

Leia mais

Influência do tempo e do armazenamento nos índices de rachamento após desdobro em madeira do gênero Eucalyptus

Influência do tempo e do armazenamento nos índices de rachamento após desdobro em madeira do gênero Eucalyptus ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA Influência do tempo e do armazenamento nos índices de rachamento após desdobro em madeira do gênero Eucalyptus

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA DE Genipa americana PARA PRODUÇÃO DE PAINÉIS DE COLAGEM LATERAL - EGP

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA DE Genipa americana PARA PRODUÇÃO DE PAINÉIS DE COLAGEM LATERAL - EGP UTILIZAÇÃO DA MADEIRA DE Genipa americana PARA PRODUÇÃO DE PAINÉIS DE COLAGEM LATERAL - EGP Samantha Campelo 1, Setsuo Iwakiri 2, Rosilani Trianoski 2, Osmar Romeiro de Aguiar 3 1 Universidade Federal

Leia mais

INTRODUÇÃO - MADEIRA. Mestranda Daniele Potulski Disciplina Química da madeira I

INTRODUÇÃO - MADEIRA. Mestranda Daniele Potulski Disciplina Química da madeira I INTRODUÇÃO - MADEIRA Mestranda Daniele Potulski Disciplina Química da madeira I Estrutura da madeira A madeira é um material heterogêneo; É constituída, basicamente, por tecidos formados por células com

Leia mais

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL PREÇO DA CELULOSE RECUA NA EUROPA E NO BRASIL Os produtos florestais apresentaram cenário de aumento em seus preços no Estado de São Paulo e certa estabilidade no Estado do Pará no mês de agosto. O mercado

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENF355 Tecnologia da Madeira

Programa Analítico de Disciplina ENF355 Tecnologia da Madeira 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Florestal - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal 4 Períodos

Leia mais

O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra?

O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra? 1 Simpósio Gaúcho da Madeira SECAGEM DA MADEIRA Ricardo Dal Piva O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra? 1 2 Por quê secar? Na fabricação de produtos de madeira, a secagem é o processo de redução

Leia mais

PROCEDIMENTO PRÁTICO PARA CÁLCULO DE PRODUÇÃO DE LÂMINAS DE MADEIRA POR DESENROLAMENTO INTRODUÇÃO

PROCEDIMENTO PRÁTICO PARA CÁLCULO DE PRODUÇÃO DE LÂMINAS DE MADEIRA POR DESENROLAMENTO INTRODUÇÃO PROCEDIMENTO PRÁTICO PARA CÁCUO DE PRODUÇÃO DE ÂMINAS DE MADEIRA POR DESENROAMENTO OURIVA MARIN MENDES 1 CAROS EDUARDO CAMARGO DE ABUQUERQUE 2 INTRODUÇÃO SETSUO IWAKIRI 3 O processamento mecânico da madeira

Leia mais

TABELA DE CONTRATIPOS - CIANOACRILATO

TABELA DE CONTRATIPOS - CIANOACRILATO TABELA DE CONTRATIPOS - CIANOACRILATO Descrição Item 089349520 0893495100 089340620 0893406100 089349620 0893496100 089342120 089331520 0893424 089342451 0893424101 08934245 089342420 089342450 0893424101

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR ATRAVÉS DE PAINÉIS AGLOMERADOS DE BAGAÇO DE CANA, PINUS E EUCALIPTO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR ATRAVÉS DE PAINÉIS AGLOMERADOS DE BAGAÇO DE CANA, PINUS E EUCALIPTO TRANSFERÊNCIA DE CALOR ATRAVÉS DE PAINÉIS AGLOMERADOS DE BAGAÇO DE CANA, PINUS E EUCALIPTO Roberto L. AZEVEDO 1 ; Rafael S. ORFÃO 2 ; Edson R. S. LEITE 3 ; Renato A. O. CÂNDIDO 4 ; Rafael F. MENDES 5 RESUMO

Leia mais

MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL

MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL Convênio Racional Engenharia S/A e IBRAMEM CALIL JR, C. OKIMOTO, F.S. PFISTER, G. M. SUMÁRIO I. DEFINIÇÕES II. TIPOS DE CORTES III. CLASSIFICAÇÃO POR DEFEITOS 1. Defeitos

Leia mais

L C F Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas

L C F Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas em Propriedades Agrícolas PRODUTOS FLORESTAIS MADEIREIROS E NÃO MADEIREIROS Prof. Geraldo Bortoletto Jr. FLORESTAS NO BRASIL (milhões ha) Florestas Naturais = 477,7 Florestas de proteção = 240,0 Florestas

Leia mais

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL MEDIDA ESTÉREO PARA COMERCIALIZAÇÃO DE MADEIRA ESTÁ SUSPENSA A partir de janeiro de 2010, conforme determinação do INMETRO, está suspensa a medida metro estéreo. Na nota da página 1, constam os fatores

Leia mais

Utilização de feixes de fibras de Pinus spp e partículas de polietileno de baixa densidade (PEBD) para produção de painéis aglomerado

Utilização de feixes de fibras de Pinus spp e partículas de polietileno de baixa densidade (PEBD) para produção de painéis aglomerado http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.155-595-1 Utilização de feixes de fibras de Pinus spp e partículas de polietileno de baixa densidade (PEBD) para produção de painéis aglomerado Willian

Leia mais

INFLUÊNCIA DA DENSIDADE E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE Pinus sp. E Eucalyptus sp. NA COLAGEM

INFLUÊNCIA DA DENSIDADE E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE Pinus sp. E Eucalyptus sp. NA COLAGEM INFLUÊNCIA DA DENSIDADE E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE Pinus sp. E Eucalyptus sp. NA COLAGEM Juliana J. BIANCHE 1 ; João Paulo S. LADEIRA 1 ; Ana Paula M. TEIXEIRA 1 ; Bráulio da.s.de.oliveira 1 ; Antônio José

Leia mais

MADEIRA Vigas de madeira laminada e colada submetidas à flexão simples

MADEIRA Vigas de madeira laminada e colada submetidas à flexão simples MATERIAIS TÉCNICAS E ESTRUTURASII MADEIRA Vigas de madeira laminada e colada submetidas à flexão simples Critérios de dimensionamento para peças submetidas à flexão simples reta Vigas de madeira laminada

Leia mais

PAINEL DE VEDAÇÃO VERTICAL DE TUBOS DE PAPELÃO FICHA CATALOGRÁFICA NOVEMBRO/2014

PAINEL DE VEDAÇÃO VERTICAL DE TUBOS DE PAPELÃO FICHA CATALOGRÁFICA NOVEMBRO/2014 Tecnologias, Sistemas Construtivos e Tipologias para Habitações de Interesse Social PAINEL DE VEDAÇÃO VERTICAL DE TUBOS DE PAPELÃO FICHA CATALOGRÁFICA NOVEMBRO/2014 Tecnologias, Sistemas Construtivos e

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO NÚCLEO DE ESTUDO E PESQUISA EM RESÍDUOS SÓLIDOS II SIMPÓSIO SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS II SIRS (2011)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO NÚCLEO DE ESTUDO E PESQUISA EM RESÍDUOS SÓLIDOS II SIMPÓSIO SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS II SIRS (2011) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO NÚCLEO DE ESTUDO E PESQUISA EM RESÍDUOS SÓLIDOS II SIMPÓSIO SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS II SIRS (2011) POSSIBILIDADE DE RECICLAGEM: APROVEITAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO DA INDÚSTRIA DE

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 82. Dezembro/1979. MANUFATURA DE PAINÉIS COMPENSADOS COM MADEIRA DE Eucalyptus spp: RESULTADOS PRELIMINARES

CIRCULAR TÉCNICA N o 82. Dezembro/1979. MANUFATURA DE PAINÉIS COMPENSADOS COM MADEIRA DE Eucalyptus spp: RESULTADOS PRELIMINARES IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/3.4.2. CIRCULAR TÉCNICA N o 82 Dezembro/1979 ISSN 0100-3453 MANUFATURA DE PAINÉIS COMPENSADOS COM MADEIRA DE Eucalyptus spp:

Leia mais

Florestas Energéticas

Florestas Energéticas Florestas Energéticas 1-Introdução A utilização da lenha como forma de energia foi uma das primeiras alternativas utilizada pelo homem. Revolução Industrial: Ocorreu um avanço no uso da madeira empregada

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia PROCEDENTE DA REGIÃO CENTRO OESTE DO PARANÁ

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia PROCEDENTE DA REGIÃO CENTRO OESTE DO PARANÁ PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia PROCEDENTE DA REGIÃO CENTRO OESTE DO PARANÁ Diego Leonardo Holk (ICV), Giordano Marques Corradi, Éverton Hillig (Orientador), Gilmara de Oliveira

Leia mais

MADEIRA LAMINADA COLADA

MADEIRA LAMINADA COLADA MADEIRA LAMINADA COLADA PROF. BARBARA TALAMINI VILLAS BÔAS Madeira A madeira é um dos materiais estruturais mais antigos utilizados pelo homem na construção de edificações. No entanto, verificou-se nas

Leia mais

Laminação manual ( hand-lay-up) Filament Winding RTM Etc.

Laminação manual ( hand-lay-up) Filament Winding RTM Etc. Advanced Materials DCE- Design & Composites Engineering REN LAM Resina epóxi, de baixa viscosidade, de cura a temperatura ambiente e a calor, utilizada para a fabricação de Compósites, seje ele laminado

Leia mais

Análise do desempenho físico-mecânico de compensados produzidos com adesivos a base de PVA

Análise do desempenho físico-mecânico de compensados produzidos com adesivos a base de PVA Análise do desempenho físico-mecânico de compensados produzidos com adesivos a base de PVA Bruno Santos Ferreira, Marcellus Silveira da Silva e Cristiane Inácio de Campos, Universidade Estadual Paulista

Leia mais

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO Rscp/labats/demec/ufpr/2017 O processo de fabricação por centrifugação consiste em vazar-se metal líquido num molde dotado de movimento de rotação, de modo que a força centrífuga

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Câmaras Frigoríficas Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO AUTOR(ES): JEFFERSON RODRIGO DOS SANTOS

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO AUTOR(ES): JEFFERSON RODRIGO DOS SANTOS 16 TÍTULO: ESTUDO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES DE ABSORÇÃO DE ÁGUA E INCHAMENTO EM ESPESSURA DE LAMINADOS DE RESINA POLIÉSTER PARA SUBSTITUIÇÃO DE CHAPAS DE MDF EM MÓVEIS SUBMETIDOS A AMBIENTES ÚMIDOS

Leia mais

PHENOTAN M Madeira Compensada

PHENOTAN M Madeira Compensada PHENTAN M Madeira Compensada PHENTAN M é uma resina modificada quimicamente, de origem vegetal, destinada à colagem de madeira compensada, especialmente aquelas que exigem resistência à água. CNSTITUIÇÃ

Leia mais

FITA VHB CV 150 DATASHEET

FITA VHB CV 150 DATASHEET Pág.1/5 DESCRIÇÃO DO ADESIVO O adesivo utilizado na fabricação desta fita é de alto desempenho e apresenta força de fixação em aplicações de longa duração. A força de adesão e de coesão das fitas da família

Leia mais

RELAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE COM O CONSUMO DO COMBUSTÍVEL BPF NO PROCESSO DE SECAGEM DA MADEIRA EM UMA AGROINDÚSTRIA

RELAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE COM O CONSUMO DO COMBUSTÍVEL BPF NO PROCESSO DE SECAGEM DA MADEIRA EM UMA AGROINDÚSTRIA RELAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE COM O CONSUMO DO COMBUSTÍVEL BPF NO PROCESSO DE SECAGEM DA MADEIRA EM UMA AGROINDÚSTRIA Fabiane de Souza Bueno 1, Gislaine Cristina Batistela 2 1 Faculdade de Tecnologia de Botucatu,

Leia mais

Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus. Pinus elliotti

Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus. Pinus elliotti Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus Pinus elliotti Pinus Pinaster Pinus Taeda - P. elliottii e P. taeda- introduzidas dos Estados Unidos, visto que as atividades com florestas plantadas

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS PARA PRODUÇÃO DE CHAPAS DE PARTÍCULAS ORIENTADAS OSB

AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS PARA PRODUÇÃO DE CHAPAS DE PARTÍCULAS ORIENTADAS OSB VLIÇÃO DE LTERNTIVS TECNOLÓGICS PR PRODUÇÃO DE CHPS DE PRTÍCULS ORIENTDS OSB Orientador: Prof. Dr. Setsuo Iwakiri Co-orientadores: Prof. Dr. Jorge L. M. Matos Prof. Dr. Carlos. E. C. lbuquerque INTRODUÇÃO

Leia mais

Madeiras de pinus e eucalipto foram coladas variando a quantidade de adesivo, pressão de

Madeiras de pinus e eucalipto foram coladas variando a quantidade de adesivo, pressão de COMPORTAMENTO DE LIGAÇÕES ADESIVAS EM MADEIRAS DE REFLORESTAMENTO RESUMO Alexandre Miguel do Nascimento 1 Roberto Carlos Costa Lelis 1 Delanie Lima da Costa 1 Christiano da Silva Oliveira 1 Madeiras de

Leia mais

Processamento Químico com NaOH para a Construção Painéis de MDF à Base de Fibras do Coco Babaçu e Eucalipto

Processamento Químico com NaOH para a Construção Painéis de MDF à Base de Fibras do Coco Babaçu e Eucalipto Processamento Químico com NaOH para a Construção Painéis de MDF à Base de Fibras do Coco Babaçu e Eucalipto Lisiane Fernanda Simeão de Azevedo 1, Antônio Ernandes Macêdo Paiva 2 1 Técnica em Metalurgia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARCOS LEANDRO RODRIGUES FACCIO. A importância econômica do Pinus

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARCOS LEANDRO RODRIGUES FACCIO. A importância econômica do Pinus UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARCOS LEANDRO RODRIGUES FACCIO A importância econômica do Pinus Trabalho individual - Pré Projeto do Artigo,. apresentado à Disciplina Metodologia e Ficha de Trabalho, do

Leia mais

CATÁLOGO DE PRODUTOS

CATÁLOGO DE PRODUTOS CATÁLOGO DE PRODUTOS A natureza não faz nada em vão. Por isso, consideramos a gestão ambiental a base de todas as nossas ações. 88% da matéria-prima utilizada nas portas é originária de reflorestamentos.

Leia mais

Comparação entre dois métodos de empilhamento na secagem ao ar de Pinus taeda.

Comparação entre dois métodos de empilhamento na secagem ao ar de Pinus taeda. Comparação entre dois métodos de empilhamento na secagem ao ar de Pinus taeda. DANIEL MATOS GOULART 1 ELIANE SANTOS DA ROCHA ELEOTÉRIO 2 MAUREEN VOIGTLAENDER 1 MURILO PRADO DE LIMA 1 JACKSON ROBERTO ELEOTÉRIO

Leia mais

4 Análise dos resultados

4 Análise dos resultados 4 Análise dos resultados 4.1 Ensaio de consistência (Vicat) Nas Figuras 4.1 e 4.2, encontram-se as curvas correspondentes aos ensaios de consistência, para Tassin e, respectivamente, tanto in situ quanto

Leia mais

ROCHA ARTIFICIAL PRODUZIDA COM PÓ DE ROCHA E AGLOMERANTE POLIMÉRICO AGUIAR, M. C., SILVA. A. G. P., GADIOLI, M. C. B

ROCHA ARTIFICIAL PRODUZIDA COM PÓ DE ROCHA E AGLOMERANTE POLIMÉRICO AGUIAR, M. C., SILVA. A. G. P., GADIOLI, M. C. B ROCHA ARTIFICIAL PRODUZIDA COM PÓ DE ROCHA E AGLOMERANTE POLIMÉRICO AGUIAR, M. C., SILVA. A. G. P., GADIOLI, M. C. B Setor de Rochas Ornamentais Brasil: um dos principais produtores de rochas ornamentais

Leia mais

Análise da influência do tipo de transdutor utilizado para gerar ondas ultra-sônicas sobre a velocidade de propagação das ondas através da madeira

Análise da influência do tipo de transdutor utilizado para gerar ondas ultra-sônicas sobre a velocidade de propagação das ondas através da madeira Análise da influência do tipo de transdutor utilizado para gerar ondas ultra-sônicas sobre a velocidade de propagação das ondas através da madeira Felipe Favero da Conceição, Instituto de Pesquisas Tecnológicas

Leia mais

Curso de Engenharia Industrial Madeireira INTRODUÇÃO À ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA. Prof. Carlos Tillmann

Curso de Engenharia Industrial Madeireira INTRODUÇÃO À ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA. Prof. Carlos Tillmann Curso de Engenharia Industrial Madeireira INTRODUÇÃO À ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA Prof. Carlos Tillmann FONTE: Eng.Agr. Floriano B.Isolan Consultor Florestal Distribuição Geográfica das Florestas

Leia mais

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO O processo de fabricação por centrifugação consiste em vazar-se metal líquido num molde dotado de movimento de rotação, de modo que a força centrífuga origine uma pressão além

Leia mais

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL ESTABILIDADE DE PREÇOS PREDOMINA NO MERCADO PAULISTA DE MADEIRAS O mês de dezembro foi marcado pela estabilidade de preços para a maioria dos produtos florestais nas regiões do Estado de São Paulo, com

Leia mais

2 Exploração e Produção de Petróleo

2 Exploração e Produção de Petróleo 2 Exploração e Produção de Petróleo 2.1 Engenharia de Reservatórios Segundo [5], a Engenharia de Reservatórios é um ramo da atividade petrolífera responsável por apresentar soluções eficientes para a retirada

Leia mais

1. Descrição Densificador para piso de concreto com baixa resistência, a base de resina epóxi de alta performance, bicomponente,

1. Descrição Densificador para piso de concreto com baixa resistência, a base de resina epóxi de alta performance, bicomponente, Adepox DNS Densificador epóxi. 1. Descrição Densificador para piso de concreto com baixa resistência, a base de resina epóxi de alta performance, bicomponente, utilizado principalmente para estruturar

Leia mais

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL PREÇOS DE MADEIRAS NO ESTADO DE SÃO PAULO CONTINUAM APRESENTANDO CENÁRIO MISTO Os preços das madeiras no Estado de São Paulo, no mês de fevereiro, continuaram apresentando flutuações mistas em relação

Leia mais

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL PREDOMINA A ESTABILIDADE DE PREÇOS NO MERCADO PAULISTA DE MADEIRAS Outubro foi caracterizado pela estabilidade de preços de produtos florestais de essências exóticas no Estado de São Paulo, com exceção

Leia mais

Design de Móveis. Chapas de madeira processada

Design de Móveis. Chapas de madeira processada Design de Móveis Chapas de madeira processada O que são chapas de madeira processada? São chapas formadas por madeira em formatos diferenciados (lâminas, fibras, partículas, etc.), processadas industrialmente

Leia mais

Propriedades DPBM - DP - KS Unidade Tolerância Peso 261 g/m² ± 7 % Espessura 236 m ± 7 %

Propriedades DPBM - DP - KS Unidade Tolerância Peso 261 g/m² ± 7 % Espessura 236 m ± 7 % DIGITAL PRINT RANCO FOSCO COMPOSIÇÃO: DPM - DP - KS FRONTAL: ADESIVO: LINER: DIGITAL PRINT RANCO FOSCO DIGITAL PERMANENTE- DP KRAFT- KS Propriedades DPM - DP - KS Unidade Tolerância Peso 261 g/m² ± 7 %

Leia mais

37,50 35,50 33,50 31,50 29,50 27,50 25,50 23,50 21,50. Fonte: CEPEA 1080,00 880,00 680,00 480,00. Reais por m ³ 280,00 80,00.

37,50 35,50 33,50 31,50 29,50 27,50 25,50 23,50 21,50. Fonte: CEPEA 1080,00 880,00 680,00 480,00. Reais por m ³ 280,00 80,00. PREÇOS DE MADEIRAS DE ESSÊNCIAS NATIVAS APRESENTAM COMPORTAMENTO MISTO Na região de Itapeva, o aumento foi observado nos preços médios do sarrafo de pinus (1,45 %) e da prancha de pinus (1,19%), enquanto

Leia mais

OSB 3 PUR. O painel OSB universal DESCRIÇÃO PROPRIEDADES APLICAÇÕES

OSB 3 PUR. O painel OSB universal DESCRIÇÃO PROPRIEDADES APLICAÇÕES DESCRIÇÃO O OSB 3 é um painel estrutural de elevado desempenho, altamente técnico, fabricado a partir de aparas longas de madeira cortadas de troncos de pequeno diâmetro e aglomeradas com uma cola resistente

Leia mais

AVALIAÇÃO DA POLPAÇÃO SODA DE PINUS TAEDA COM ADIÇÃO DE ANTRAQUINONA

AVALIAÇÃO DA POLPAÇÃO SODA DE PINUS TAEDA COM ADIÇÃO DE ANTRAQUINONA AVALIAÇÃO DA POLPAÇÃO SODA DE PINUS TAEDA COM ADIÇÃO DE ANTRAQUINONA Débora Goelzer Fraga 1, Francides Gomes da Silva Júnior 2, Joaquim Carlos Gonçalez 3 1 Brasil. Universidade de Brasília. Tel (61) 326-0706

Leia mais

PRODUÇÃO DE PAINÉIS DE MADEIRA AGLOMERADA DE Grevillea robusta

PRODUÇÃO DE PAINÉIS DE MADEIRA AGLOMERADA DE Grevillea robusta 883 PRODUÇÃO DE PAINÉIS DE MADEIRA AGLOMERADA DE Grevillea robusta A. Cunn. ex R. Br.¹ Setsuo Iwakiri², Jarbas Shimizu³, José de Castro Silva 4, Cláudio Henrique Soares Del Menezzi 4, Carlos Augusto Puehringher

Leia mais

PRODUÇÃO DE VIGAS ESTRUTURAIS EM PERFIL I COM PAINÉIS DE MADEIRA RECONSTITUÍDA DE Pinus taeda L. E Eucalyptus dunnii Maiden

PRODUÇÃO DE VIGAS ESTRUTURAIS EM PERFIL I COM PAINÉIS DE MADEIRA RECONSTITUÍDA DE Pinus taeda L. E Eucalyptus dunnii Maiden PRODUÇÃO DE VIGAS ESTRUTURAIS EM PERFIL I COM PAINÉIS DE MADEIRA RECONSTITUÍDA DE Pinus taeda L. E Eucalyptus dunnii Maiden Alexandre de Luna Pedrosa*, Setsuo Iwakiri**, Jorge Luis Monteiro de Matos***

Leia mais

11 APENDICE B - INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO NA RESISTÊNCIA.

11 APENDICE B - INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO NA RESISTÊNCIA. 11 APENDICE B - INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO NA RESISTÊNCIA. 11.1 Nós Os nós causam desvios localizados nas fibras com inclinações excessivas. A figura 127 ilustra o efeito do enfraquecimento

Leia mais

ALVENARIA PAREDE DE CONCRETO PAREDE KSI

ALVENARIA PAREDE DE CONCRETO PAREDE KSI ALVENARIA PAREDE DE CONCRETO PROJETO FLEXÍVEL Com o sistema Kingspan Isoeste, alterar ou ampliar seu projeto é simples e rápido, além de evitar desperdícios e utilizar todo o sistema já aplicado em qualquer

Leia mais

A madeira foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pela humanidade e continua a ser um dos materiais mais utilizados na actualidade.

A madeira foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pela humanidade e continua a ser um dos materiais mais utilizados na actualidade. A madeira foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pela humanidade e continua a ser um dos materiais mais utilizados na actualidade. Vamos conhecer as suas características e aplicações. Origem da

Leia mais