SOCIEDADE ESPÍRITA MARIA NUNES - SEMAN DIVISÃO DO LIVRO ESPÍRITA - LIVRESP SETOR BIBLIOTECA ESPÍRITA MARIA NUNES REGIMENTO CAPÍTULO I
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- Ana Sofia di Azevedo Vieira
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1 1 SOCIEDADE ESPÍRITA MARIA NUNES - SEMAN DIVISÃO DO LIVRO ESPÍRITA - LIVRESP SETOR BIBLIOTECA ESPÍRITA MARIA NUNES REGIMENTO CAPÍTULO I DA BIBLIOTECA E SUAS FINALIDADES Art.1º- Há na Sociedade Espírita Maria Nunes, uma Biblioteca criada em 1980, aberta ao público mediante prévia inscrição, denominada BIBLIOTECA ESPÍRITA MARIA NUNES. Parágrafo Único: a inscrição será feita, sem limite de idade, através da apresentação de documento e/ou comprovante de residência, caso existente. Caso não existam tais documentos, a inscrição será feita mediante as informações verbais daquele que pretende inscrever-se. Havendo a possibilidade, o usuário deverá informar o nome de um tarefeiro da Casa, através do qual seja possível contatá-lo. As crianças deverão apresentar o nome de um responsável. Será emitida uma ficha onde serão registrados os dados do usuário, bem como todas as informações referentes ao mesmo, para o devido acompanhamento da utilização feita por ele. Art.2º- A biblioteca tem por finalidade: a- atender à comunidade em seu anseio por informações referentes à Doutrina Espírita, por lazer, através da leitura de obras que compõem a literatura de uma maneira geral, e por demais informações referentes a temas espiritualistas ou demais assuntos, conforme conste do acervo da biblioteca. b- a biblioteca resguarda-se no direito de possuir em seu acervo obras que, em algum ponto, possam ser divergentes dos preceitos da Doutrina Espírita, para fins de pesquisa, assim como obras que contenham conteúdo diversificado, por atender a uma comunidade eclética e não apenas tarefeiros espíritas. c- a coordenação da biblioteca deverá ficar sempre atenta ao teor diversificado dos livros que não estejam veiculando preceitos da Doutrina Espírita, a fim de que não haja divulgação de valores e informações condenáveis, para que tais livros sejam excluídos do acervo. Fica lícita e solicitada a contribuição efetiva dos usuários da biblioteca no sentido de dirigirem-se à Coordenação ou à LIVRESP para maiores esclarecimentos e mesmo apresentação de percepções relevantes que engrandeçam o trabalho prestado. d- atender aos tarefeiros da SEMAN em seus anseios por material de apoio à pesquisa de assuntos específicos da Doutrina Espírita ou assuntos que possam enriquecer a preparação de materiais para palestras, cursos e/ou apresentações públicas.
2 2 CAPÍTULO II DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA Art 3º- A biblioteca hierarquicamente se reporta à LIVRESP. Art 4º- A biblioteca será regida por 2 (dois) coordenadores, no mínimo, com mandato de 3 (três) anos, podendo haver recondução, por uma única vez. Art 5º- O cargo de coordenação é de confiança da Diretoria Colegiada. Por isso o seu mandato extingue-se juntamente com o dela, ou antes, a pedido do tarefeiro ou por decisão da referida Diretoria. Art.6º- Caberá aos coordenadores: a- manter o acervo organizado e em boas condições de uso; b- acolher os usuários, orientando-os e tornando-se um elemento de ligação entre eles e a Biblioteca; c- zelar pelo acervo da Biblioteca, observando e controlando em que condições está o material no momento do empréstimo e em que condições o mesmo retorna; d- observar a aquisição de obras que passarão a compor o acervo; e- fazer propostas, com justificativas e, se possível, orçadas para novas aquisições; f- organizar o acesso dos usuários dentro da biblioteca, nos termos do Capítulo VI deste Regimento; g- aplicar as penalidades e os seguintes dispositivos de cobrança por atraso, perda ou danificação do material emprestado: - primeira ocorrência (atraso): advertência verbal; - reincidência (atraso) : suspensão de empréstimos por período equivalente ao atraso na devolução; - carta cobrança, após prazo de um mês; cobrança do valor para a compra do material perdido ou danificado, após o prazo de 02 (dois) meses. h- cientificar os usuários das informações contidas neste Regimento. i- fazer cumprir o que está previsto neste Regimento. CAPÍTULO III DOS EMPRÉSTIMOS Art. 7º- A biblioteca se propõe a emprestar seu acervo nos seguintes termos: a- para associados em geral: - livros, no limite de dois por pessoa, por 15 dias, com direito à - fitas de áudio, no limite de duas por pessoa, por 15 dias, com direito à - periódicos, no limite de dois por pessoa, por 15 dias.
3 3 b- para tarefeiros da SEMAN em geral: - livros, no limite de 5 por pessoa, por 15 dias, com direito à - fitas de áudio, no limite de duas por pessoa, por 15 dias, com direito à - material de apoio a pesquisas e palestras, por 5 dias, com direito à - periódicos, por 15 dias; c- a renovação poderá ser feita desde que não haja reserva; d- para tarefeiros da SEMAN, de forma restrita, material de apoio a pesquisas, conforme parágrafo único do artigo 9º, descrito no Capítulo IV, deste Regimento e- não é de responsabilidade exclusiva dos coordenadores da biblioteca o empréstimo de livros para crianças e jovens cujo teor possa provocar questionamentos vários ( informações dúbias a respeito da Doutrina Espírita, divulgação de valores e procedimentos inadequados, temáticas impróprias à idade, etc.). Caberá aos pais ou responsáveis este acompanhamento, no caso de filhos de tarefeiros, sem, contudo, prescindirmos do acompanhamento e aconselhamento dos coordenadores. - Em se tratando de crianças da comunidade, em que o contato com o responsável não seja possível, a participação do aconselhamento e da intervenção mais direta da coordenação torna-se imprescindível, devendo a mesma recorrer à LIVRESP para solucionar casos que apresentarem problemas maiores não previstos. f- as fitas de vídeo destinam-se a aluguel por 07 (sete) dias, sem direito à renovação, para todos os associados, sem distinção para os tarefeiros da SEMAN. O preço do aluguel será formulado pela coordenação da biblioteca, como proposta a ser avaliada e aprovada pela LIVRESP e não poderá ultrapassar o valor de mercado para aluguel de fitas de vídeo. CAPÍTULO IV DO ACESSO Art. 8º- Será livre o acesso à biblioteca e a circulação dentro da mesma, cabendo ao usuário atender à solicitação da coordenação para aguardar, caso o local esteja ocupado por um número de pessoas incompatível com o espaço físico.
4 4 CAPÍTULO V DO ACERVO Art. 9º - O acervo da biblioteca será constituído de: - livros espíritas; - livros espiritualistas; - livros de auto-ajuda; - revistas em quadrinhos; - fitas de vídeo; - fitas de áudio; - periódicos; - material de apoio à pesquisa dos tarefeiros da Casa ( tais como lâminas para retro - projetor, televisão, vídeo, som, cartazes, álbum seriado, etc., exemplares raros e livros cujo teor veicule idéias questionáveis ou mesmo antagônicas à Doutrina Espírita e/ou propague doutrinas várias). - fitas que registrem palestras, seminários e eventos espíritas. 1º- O tipo de livros mencionados no art. 2º, letra b deste Regimento, terá seu empréstimo enquadrado na categoria de empréstimos especiais uma vez que abordam temas por vezes divergentes da Doutrina Espírita, mas que sejam importantes para o conhecimento do tarefeiro a fim de, em caso de exposição ou até mesmo para a consolidação de seus conhecimentos, esteja apto a confrontar com segurança e posicionar-se, através do raciocínio, as idéias apresentadas com aquelas nas quais ele se pauta. 2º- A coordenação da biblioteca deve cuidar para que livros, tais como as Obras Básicas, e os utilizados nas diversas reuniões da Casa tenham sempre, pelo menos, um exemplar na biblioteca para uma consulta de urgência, vetado o empréstimo. Art.10º- A catalogação do acervo será feita de acordo com a Tabela de Classificação de Dewey ( aceita mundialmente ), mas respeitando as características próprias da Biblioteca e do acervo. Art.11- A disposição do acervo em prateleiras será feita: - por ordem alfabética ( primeira letra ) do título da obra no caso de livros; - por número de registro no caso de fitas de vídeo e áudio; - por ordem alfabética ( primeira letra ) do nome do jornal ou revista, no caso de periódicos; - por ordem alfabética ( primeira letra ) do assunto, no caso de material para pesquisa.
5 5 CAPÍTULO VI DO MOVIMENTO FINANCEIRO Art.12- A biblioteca não terá movimento financeiro próprio a não ser pelos fundos do aluguel de fitas de vídeo, cujo montante será revertido para a compra de material a ser usado na própria biblioteca. Parágrafo Único: A biblioteca poderá promover para a comunidade projeção de filmes, vídeos, teatros etc. com renda revertida no aumento de seu acervo. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art.13- A diretoria da SEMAN, através da LIVRESP, superintende a biblioteca, cabendo-lhe dar parecer sobre os assuntos sobre os quais tenha sido consultada, ou quando achar conveniente, a fim de que se cumpram as normas dos Estatutos da SEMAN, e para que as finalidades da criação da biblioteca não sejam adulteradas ou desvirtuadas. Art.14- Este Regimento poderá ser reformulado a qualquer tempo, mediante apresentação de proposta dos coordenadores. Art.15- Este Regimento foi aprovado pelo CEAD, pela Diretoria Colegiada e pelo Conselho Superior em 04 de Agosto de 2000.
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