UM COMENTÁRIO DA CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689, POR GARY MARBLE INTRODUÇÃO E CAPÍTULO 1, SOBRE AS SAGRADAS ESCRITURAS

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2 UM COMENTÁRIO DA CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689, POR GARY MARBLE INTRODUÇÃO E CAPÍTULO 1, SOBRE AS SAGRADAS ESCRITURAS

3 Traduzido do original em Inglês A Commentary of the 1689/1677 Second London Baptist Confession of Faith By Gary Marble Este volume é composto da Introdução e Capítulo 1, Sobre As Sagradas Escrituras da obra supracitada Tradução e Revisão por William Teixeira e Camila Almeida Capa por William Teixeira 3ª Edição: Dezembro de 2015 O apêndice deste volume foi traduzido por Rafael Abreu, com permissão, a partir do original em Inglês: Confessing the Faith in 1644 and 1689, By James M. Renihan Via: ReformedReader.org Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Traduzido e publicado em Português pelo website oestandartedecristo.com, com a graciosa permissão do autor, Gary Marble (1689Commentary.org), sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License. Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

4 Prefácio à Edição em Português Estamos profundamente gratos ao nosso Deus por nos conceder a graça de, em parceria com o amado irmão Gary Marble, podermos publicar em nossa Língua a introdução e o primeiro capítulo deste excelente e esmerado comentário de nossa comum Confissão de Fé Cristã Bíblica. Esperamos no Senhor que esta seja a primeira de uma série de publicações com os comentários dos demais capítulos da Confissão. Por volta de dezembro do ano de 2014, fomos conduzidos pela graciosa providência de Deus aos comentários da Confissão de Fé Batista de 1689, pelo irmão Gary Marble. Na ocasião, ficamos cheios de esperança e anelo em ter esses escritos disponíveis em Português. Desde então, a comunhão com este amado irmão, e a sua gentil cooperação e empenho em favorecer a publicação destes escritos em Português têm sido motivos de ações de graças a Deus e consolo por nossa fé mútua. Os últimos dois ou três anos de nossas vidas têm sido marcados por trabalho árduo, lutas constantes e por dúvidas dolorosíssimas. Deus trouxe a Confissão de Fé Batista de 1689 até nós quando estávamos presos no Castelo da Dúvida Batismal habitado pelo Gigante Desespero Doutrinário, e oh! como o Senhor, nosso Deus, a usou, juntamente com muitos outros meios de graça, para nos fazer superar o Monte do Erro e chegar às consoladoras Montanhas Deleitáveis! Não cessamos de dar graças ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo por nos haver guiado à preciosíssima Confissão Batista de 1689, a qual tem sido uma fonte de grande instrução, alegria, consolo, esperança e encorajamento para nós. Uma dulcíssima lembrança vem às nossas mentes quando lembramos dos dias em que resolvemos nos dedicar ao estudo diligente, e com oração, dos artigos da Confissão, e como, à medida em que avançávamos, íamos sendo alegremente surpreendidos pela maravilhosa graça e grandeza de Deus, e pela conservação das preciosas verdades encerradas na Confissão. Considerando que atualmente a Confissão de Fé Batista de 1689 é praticamente desconhecida, mesmo entre os Batistas, exortamos ardentemente a todos que compartilham de nossa santíssima fé, que se esforcem por conhecer a verdade de Deus mapeada nesta Confissão, e cuidadosamente delineada nestes comentários, pois cremos que este esforço será ricamente recompensado, segundo a graça de nosso Deus. Esperamos no Senhor, que esta série de comentários que agora começam a ser publicados possa contribuir para a edificação, exortação e consolo de muitos amados de Deus, e para o louvor e glória de Sua graça. William Teixeira e Camila Almeida EC, 31 de março de 2015.

5 Este pequeno volume [CFB1689] não é emitido como uma regra autoritativa, ou código de fé, pelo que vocês devem ser constrangidos, mas como uma ajuda para vocês em controvérsia, uma confirmação na fé, e um meio de edificação na justiça. Aqui os membros mais jovens da nossa igreja terão um Corpo de Teologia, que servirá como uma pequena bússola, e por meio de provas bíblicas, estarão prontos para dar a razão da esperança que está neles. Não se envergonhem de sua fé; lembrem-se que este é o antigo Evangelho dos mártires, confessores, reformadores e santos. Acima de tudo, é a verdade de Deus, contra o qual todas as portas do inferno não prevalecerão. Deixem suas vidas adornarem a sua fé, deixem o seu exemplo enfeitar o seu credo. Acima de tudo, vivam em Cristo Jesus, e andem nele, não crendo em nenhum ensinamento, senão no que é manifestamente aprovado por Ele, e de propriedade do Espírito Santo. Apeguem-se fortemente à Palavra de Deus que está aqui mapeada para vocês. C. H. Spurgeon, escreveu estas palavras quando, no início de seu ministério, prefaciou uma re-edição da CFB1689 e a recomendou à sua congregação.

6 Um Comentário Da Confissão De Fé Batista De 1689 Por Gary Marble INTRODUÇÃO A Confissão de Fé Batista de 1689 tem uma história que deve ser contada; é interessante e necessário entender o seu conteúdo. Tal como acontece com todas as histórias, elas são melhor contadas a partir de seu início, e por isso vamos começar por aí. Desde os primeiros tempos, os crentes têm usado declarações sucintas e sumárias para explicar o que eles creem que Deus falou, e quando tal afirmação é aceita por uma comunidade de crentes, ela pode ser especialmente útil para promover e preservar as verdades da Palavra de Deus. Tais declarações assumem várias formas, mas nos concentraremos nos credos e confissões. Credos E Confissões A palavra credo vem da palavra latina credo, que significa, eu creio. Um credo é uma declaração formal e sucinta sobre o que seu autor acredita que a Bíblia ensina. Credos são usados para ajudar a lembrar e ensinar a verdade Bíblica, que serve como um padrão de doutrina pelo qual devemos julgar os erros, e são úteis na igreja para fins litúrgicos. A confissão de fé é simplesmente um credo expandido que aborda uma abrangência maior da doutrina Bíblica. Os credos antigos tendem a lidar com doutrinas fundamentais da Trindade e da natureza de Cristo, já uma confissão de fé aborda temas doutrinários adicionais, tais como soteriologia (salvação), eclesiologia (a igreja) e escatologia (últimas coisas). Há aqueles que rejeitam credos e confissões. Você pode ouvir uma pessoa dizer algo como: Não professo nenhum credo senão a Bíblia. Entretanto, este é um equívoco, pois tal afirmação é, ironicamente, o seu próprio credo. Esta própria declaração é uma declaração de fé (credo). É quase impossível explicar o significado da Bíblia apenas por citar suas palavras literalmente. Para que se explique o significado de uma passagem da Bíblia deve-se usar palavras adicionais. Isso é essencialmente o que um credo ou confissão é; é uma declaração interpretativa e resumo sobre o significado da Bíblia de uma maneira formalizada que é aceita como verdadeira por uma comunidade de crentes. Nós, obviamente, reconhecemos que credos e confissões são documentos meramente humanos passíveis de erro, e, por isso, não devem ser considerados inerrantes.

7 Há, no entanto, declarações de credo inspiradas na Bíblia. Por exemplo: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças (Deuteronômio 6:4-5). Aqui nós temos uma declaração formal e sucinta as características de um credo. Na verdade, esse mesmo credo inspirado foi usado pelo próprio Cristo. Em Marcos, lemos: E Jesus respondeulhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças (Marcos 12:29-30). Jesus respondeu à pergunta citando o credo inspirado literalmente. O Novo Testamento também contém tais exemplos de declarações sucintas, formais e resumidas. Paulo escreve em 1 Timóteo 3:16: Grande, em verdade, nós confessamos, é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória (tradução literal ESV). Acredita-se que esta pode ter sido uma estrofe de um hino ou alguma outra declaração formal de crença usada desde cedo na igreja do primeiro século. Você notou as palavras, nós confessamos na passagem? Estas são apenas uma pequena amostra dos credos encontrados na Bíblia. Certamente, se a própria Bíblia tem credos, então a igreja é bem justificada ao fazer o mesmo. É a concisão, formalização e precisão de um credo ou confissão que o torna especialmente útil como uma declaração duradoura de verdade. E a história tem mostrado que tais declarações formais, cuidadosamente articuladas têm ajudado a igreja a depor e retirar do meio dela os piores heréticos. Um dos credos mais antigos da igreja é o Credo Apostólico 1. Foi concluído em sua forma atual em torno do ano 200 d. C. Conforme o tempo passava, este credo foi expandido para lidar com várias controvérsias e heresias que surgiram. Como resultado, o Credo Apostólico de 106 palavras (em Português) foi ampliado pelas igrejas ao longo de um período de algumas centenas de anos em um credo de 212 palavras (em Português) chamado o Credo Niceno. Havia um sentimento de reverência e respeito pelo Credo Apostólico, que fez com que as Igrejas fossem edificadas sobre ele, em vez de começarem de novo, do zero. E quando olhamos para A Confissão Batista de 1689, vemos que ela também foi formulada sobre confissões anteriores de fé, como a Confissão Batista de Londres 1646, a Confissão de Fé de Westminster de 1646, e na Declaração de Savoy de [1] Ele não foi escrito pelos apóstolos, mas contém o ensino apostólico. [2] Parece que a fonte primária da Confissão de 1689 foi a Declaração de Savoy, no entanto, posto que a Declaração de Savoy foi uma adaptação da Confissão de Fé de Westminster, por causa disso a maior parte do texto da Confissão de Westminster é encontrada na Confissão de 1689.

8 A História Da Confissão De 1689 Depois de definir o cenário, nós rapidamente seguimos adiante, mais de 1000 anos depois, e olhamos para as circunstâncias em torno da Confissão Batista de Uma tremenda tensão havia se desenvolvido na Inglaterra entre o rei Charles I e o Parlamento, e de 1629 a 1640 Charles I governou essencialmente sem Parlamento. Mas em 1640, o rei foi forçado a convocar um Parlamento à sessão para que ele pudesse solicitar fundos do Parlamento para as guerras do rei. O Parlamento aproveitou esta convocação à sessão e fez-se independente do rei Charles. O Parlamento prendeu e executou conselheiros do rei Charles, aboliu todos os tribunais ilegais, se encarregou das finanças do país, e aboliu a política da Igreja da Inglaterra 4. Eventualmente o Parlamento decapitou Charles I em Este Parlamento tornou-se conhecido como o Parlamento Longo porque eles ficaram de 1640 a 1660 sem rei. A Confissão De Fé De Westminster Como resultado de tudo isso, a Igreja da Inglaterra precisava ser reorganizada. O Parlamento determinou a convocação de uma assembleia de pastores Puritanos, chamados de teólogos com a finalidade de reorganizar a constituição da igreja, litúrgica e doutrinariamente. Essas reuniões são referidas como a Assembleia de Westminster. Em 12 junho de 1643, o Parlamento aprovou uma lei intitulada: Uma Ordenação dos Lordes e dos Comuns no Parlamento para a convocação de uma Assembleia de Teólogos e outros, para ser consultada pelo Parlamento sobre a definição do Governo e Liturgia da Igreja da Inglaterra, e purificação da Doutrina da referida Igreja da falsas calúnias e interpretações. A Assembleia, composta de Puritanos Ingleses e Escoceses, se reuniu pela primeira vez em 1 de julho de Em 4 de dezembro de 1646, a Confissão de Fé de Westminster foi concluída, embora, curiosamente, o Parlamento a tenha enviado de volta com a solicitação de que referências Bíblicas a serem indicadas indicando que a Assembleia deveria anexar as suas notas marginais, para comprovar cada parte disso pela Escritura. Isso foi completado em 29 de abril de Em 5 de novembro de 1647, o Catecismo Menor foi concluído e apresentado ao Parlamen- [3] Pode ser útil mencionar de antemão que não há um título oficial da Confissão. O leitor notará que eu uso muitos títulos diferentes nesta introdução porque ela é conhecida por muitos títulos. Nesta introdução eu usualmente a chamei de Confissão Batista de 1689, mas quando eu uso outra nomenclatura ainda estou me referindo à mesma confissão. No decorrer do comentário, eu uso apenas o título Confissão de 1689, ou às vezes apenas a Confissão. [4] Política refere-se ao governo da igreja.

9 to, e em 14 de Abril de 1648 o Catecismo Maior também foi concluído e apresentado ao Parlamento. Em 22 de março de 1648, o Parlamento se reuniu para considerar sua resposta à Confissão de Fé de Westminster. Esta foi aceita com algumas mudanças em relação à disciplina. Em última análise, no entanto, ela não foi permanentemente adotada pela Igreja da Inglaterra. Quando refletimos sobre o fato de que este foi um grande momento de turbulência política e religiosa, é notável que não se pode ver uma prova disso na Confissão de Westminster. Esta Assembleia se reuniu por 5 anos, 6 meses e 22 dias; foram realizadas sessões 5. A Confissão de Fé de Westminster tem trinta e três capítulos detalhados de doutrina, e juntamente com o seu Catecismo Menor e Maior, é uma maravilhosa obra de Teologia Reformada. Esta confissão é especificamente Presbiteriana na forma de governo da igreja, na teologia do pacto e no batismo (ou seja, pedobatismo). Mas, apesar das diferenças, muito do seu conteúdo é considerado pelas outras igrejas Reformadas. Os Congregacionais E Batistas Na Inglaterra Nos anos que vão de 1630 a 1640, Congregacionais e Batistas começaram a surgir a partir da Reforma na Inglaterra. Como resultado, nos anos que vão de 1640 a 1650 vemos confissões de fé por parte dos Congregacionais e dos Batistas. A Primeira Confissão Batista De Londres De 1646 Em 1644, os Batistas Particulares produziram a Primeira Confissão Londres, que foi produzida, em parte, para distinguir a doutrina dos Batistas Particulares da doutrina dos Batistas Gerais e dos Anabatistas. Em 1646 ela foi publicada. Ela foi preparada por sete igrejas Batistas Particulares em Londres, e contém 52 artigos de Fé Calvinista. O título da Confissão mostra que parte do seu objetivo era mostrar que os Batistas Particulares eram distintos dos Anabatistas: A confissão de fé das sete congregações ou igrejas de Cristo em Londres, as quais muitas vezes, mas injustamente são chamadas de Anabatistas; publicado para a reivindicação da verdade e para a informação dos ignorantes; e também para refutar as calúnias que são com frequência, tanto no púlpito quanto nas editoras, lançadas injustamente sobre eles. Impresso em Londres, ano de Esta confissão foi uma importante fonte usada na Confissão Batista de A Declaração Savoy De Fé De 1658 [5] As atas das reuniões da Assembleia foram recentemente publicadas em dois grandes volumes. A presente ata foi descoberta há alguns anos, escondida atrás de outros livros em uma biblioteca na Inglaterra.

10 Em 1658, os Congregacionais adaptaram a Confissão de Westminster e a chamaram de Declaração de Savoy. Philip Schaff afirma: Eles [Congregacionais] concordam substancialmente com a Confissão de Westminster, ou com o sistema Calvinista de doutrina, mas diferem do Presbiterianismo, rejeitando a autoridade legislativa e judicial dos presbitérios e sínodos, e mantendo a independência das igrejas locais 6. Schaff afirma em outro lugar: a Declaração de Savoy é apenas uma modificação da Confissão de Westminster para se adequar à política Congregacional 7. A Confissão de 1689 parece ter utilizado como fonte principal a Declaração de Savoy, mais do que a Confissão de Westminster. No entanto, a Confissão Batista de1689 ainda difere substancialmente da Declaração de Savoy em algumas áreas. 8 O Código Clarendon Em 1665, a última de uma série de leis chamadas de Código de Clarendon foi aprovada na Inglaterra, que pôs fim à tolerância religiosa para todos, exceto para os Anglicanos. Como resultado, Presbiterianos, Batistas e Congregacionais juntamente sofreram perseguição durante este tempo. A Segunda Confissão De Fé Batista De Londres De 1677 Em 1677, William Collins e Nehemiah Coxe 9 formularam a Segunda Confissão de Fé Batista de Londres. William Collins foi o pastor da Igreja Petty France, na Inglaterra; ele faleceu em Nehemiah Coxe foi o co-pastor da Igreja Petty France, na Inglaterra. Ele possuía uma reputação muito boa, e era hábil em Latim, Hebraico e Grego; ele também era um médico. Ele faleceu em Enquanto a Confissão Batista de 1677 foi edificada sobre o trabalho da Confissão Batista [6] Philip Schaff, The Creeds of Christendom [Os Credos da Cristandade] (Baker Book House), Vol. 1, pág Colchetes meus. Schaff escreve em 1931: No decorrer do tempo o rigor do Antigo Calvinismo relaxou, tanto na Inglaterra e na América. A Teologia da Nova Inglaterra, como é chamada, tenta encontrar uma via média entre o Calvinismo e o Arminianismo na antropologia e na soteriologia. Mas os antigos padrões ainda permanecem não revogados. A primeira e fundamental confissão Congregacional de Fé e governo eclesiástico é a Declaração de Savoy, assim chamada a partir do local onde ela foi composta e adotada. Disponível em: < Acesso em: 07 dez [7] Ibid, Vol. III, pg [8] A Confissão de 1689 é distinta da Declaração de Savoy, especialmente no que diz respeito à Teologia do Pacto e Batismo. A Declaração de Savoy é semelhante à Confissão Presbiteriana em relação à Teologia do Pacto e, como tal, também é uma Confissão pedobatista. [9] Nehemiah Coxe morreu alguns meses antes da adoção de 1689, da Confissão de 1677, e, assim, o seu nome não está na lista dos que adotaram a Confissão. Minha fonte para esta informação é Aula de História de James Renihan que eu participei em 2011 na Grace Covenant Church, em Gilbert, Arizona. [10] James Renihan s Baptist History class [Aula de História Batista, por James Renihan]: 2011, Grace Covenant Church, em Gilbert, Arizona.

11 de Londres de 1646, sobre a Confissão de Westminster e a Declaração de Savoy, há muitas áreas em que difere destas Confissões. Ao longo destas linhas, Samuel Waldron afirma: Entretanto, enquanto a admiração dos Batistas pela Declaração de Savoy e Westminster é patente, também há provas suficientes de que não houve dependência escrava desses documentos. 11 Ato De Tolerância Como mencionado acima, a Segunda Confissão de Fé Batista de Londres foi concluída em 1677, mas não foi amplamente divulgada e distribuída devido à perseguição das igrejas não-anglicanas remanescentes por causa do Código de Clarendon. Felizmente, em 24 de maio de 1689, o Ato de Tolerância foi aprovado. Este Ato autorizou aqueles cujas consciências demandavam sua independência dos Anglicanos, a Igreja da Inglaterra, sem enfrentar um processo judicial. Como resultado disso, dentro de alguns meses, uma reunião de pastores Batistas Particulares de Londres e do País de Gales foi convocada. A Assembleia Geral dos Batistas Particulares de Londres adotou a Confissão Batista de Londres de Aqui está o Termo de Encerramento dos signatários, como foi datada no ano de 1689: Nós, os Ministros e Mensageiros de, e preocupados com mais de cem IGREJAS BATISTAS, na Inglaterra e no País de Gales (negando o Arminianismo), estando reunidos em Londres, a partir do terceiro dia do sétimo mês ao décimo primeiro do mesmo ano de 1689, para considerarmos algumas questões que podem ser para a glória de Deus, e para o bem dessas congregações, já pensamos encontrar (para a satisfação de todos os demais Cristãos que diferem de nós no ponto do Batismo) a recomendação de sua leitura de Confissão de nossa Fé, Confissão esta feita por nós mesmos, como contendo a doutrina de nossa fé e prática, e anelamos que os próprios membros de nossas igrejas sejam supridos com ela. Significado Da Confissão De Fé Batista De 1689 William Lumpkin declara a respeito da Confissão de Fé Batista de Londres de 1689: Concebida como um instrumento apologético e educativo, a Confissão tornou-se uma das mais importantes de todas as Confissões Batistas 13. É a confissão mais popular para os Batistas Calvinistas Ingleses. Estes artigos foram ligeiramente alterados por grupos que o adotaram. [11] Samuel Waldron, A Modern Exposition of the 1689 Baptist Confession of Faith [Uma Exposição Moderna da Confissão de Fé Batista de 1689] (Evangelical Press: 1989), pg [12] Por alguma razão, a data da adoção de 1689, permanece associada à Confissão, ao invés de sua data real de autoria. [13] William L. Lumpkin, Baptist Confessions of Faith [Confissões de Fé Batista] (Judson Press: Edição Revisada 1969), página 239.

12 Benjamin Keach e outro ministro acrescentaram dois artigos curtos tratando da Imposição de Mãos e do Canto dos Salmos. Eventualmente, a Edição de Keach foi adotada em 1744 pelas Igrejas Batistas Calvinistas da América do Norte, e chamada de Confissão de Fé da Filadélfia o nome da Confissão nos estados do Norte. Nos estados do Sul foi chamada de Confissão de Charleston. Com pouquíssimas mudanças essenciais, a Confissão Batista de 1689 foi usada durante todo o período colonial e início dos Estados Unidos, em lugares como as associações na Virgínia em 1766; Rhode Island, em 1767; Carolina do Sul, em 1767; Kentucky em 1785 e Tennessee, em Ela tornou-se conhecida na América como A Confissão Batista. Em 1855, Charles Spurgeon publicou a Confissão Batista de Londres de 1689 durante seu pastorado em New Park Street Chapel, em Londres. Ele fez isso para fortalecer as bases doutrinais de New Park Street Chapel. A familiaridade com a Confissão Batista de 1689 diminuiu no período que vai de 1850 a Mas o interesse, desde então, ressurgiu. Reimpressões da Confissão Batista de 1689 começaram a aumentar em 1950, uma tendência que continua até o presente; há Igrejas Batistas Reformadas em muitos lugares do mundo que adotaram a Confissão Batista de Aqueles que defendem a Confissão de Fé Batista de 1689 valorizam sua rica história a sua história, mas a razão pela qual eles a confessam é que eles acreditam que elas sumarizam com precisão a Palavra de Deus. Talvez a melhor maneira de celebrar a nossa introdução à confissão seja com as palavras que Charles Spurgeon, que disse sobre a Confissão Batista de 1689: Apeguem-se fortemente à Palavra de Deus que está aqui mapeada para vocês.

13 CAPÍTULO 1, SOBRE AS SAGRADAS ESCRITURAS 1. As Sagradas Escrituras são a única, suficiente, correta e infalível regra de todo conhecimento, fé e obediência salvíficos 1, embora a luz da natureza e as obras da criação e da providência manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, a ponto de tornar os homens indesculpáveis; ainda assim, não são suficientes para oferecer aquele conhecimento de Deus e de Sua vontade, que é necessário para a salvação 2 ; portanto aprouve ao Senhor, em diversas ocasiões, e de muitas maneiras, revelar-se, e declarar a Sua vontade para a Sua Igreja 3 ; e, posteriormente, para melhor preservação e propagação da verdade, e para o mais seguro estabelecimento e consolo da Igreja contra a corrupção da carne e a malícia de Satanás e do mundo, concedeu a mesma completamente por escrito; o que faz da Sagrada Escritura indispensável. Aqueles antigos modos de Deus revelar a Sua vontade ao Seu povo agora cessaram 4. (1 2 Timóteo 3:15-17; Isaías 8:20; Lucas 16:29, 31; Efésios 2:20 2 Romanos 1:19-21, 2:14-15; Salmos 19:1-3 3 Hebreus 1:1 4 Provérbios 22:19-21; Romanos 15:4; 2 Pedro 1:19-20). É de propósito que a Confissão começa com as Escrituras. Pois estas são o alicerce sobre o qual a Confissão foi construída 1. A Confissão não deseja promover a mera tradição ou opinião, mas a Palavra de Deus. A Confissão começa com uma declaração que indica sua elevada visão das Escrituras: As Sagradas Escrituras são a única suficiente, certa e infalível regra de toda o conhecimento salvífico, fé e obediência. 2 Quando analisamos a frase usando o diagrama acima, somos capazes de ver o significado central: As Escrituras são a regra 3. A partir disso, o restante da cláusula é formado. A palavra regra aqui se refere a critérios específicos que este compêndio de escritos apresenta. Quais são estes critérios? Estes critérios são todo conhecimento, fé e obediência salvíficos; analisaremos cada uma dessas palavras mais à frente. [1] Robert Letham afirma: O primeiro capítulo da Confissão é classificado como a declaração mais completa do clássico Reformado do Protestantismo sobre o tema das Escrituras e, possivelmente, a melhor de todas as fontes até a data. Robert Letham, The Westminster Assembly: Reading Its Theology in Historical Context [A Assembleia de Westminster: Lendo sua Teologia no Contexto Histórico] (P&R Publishing: 2009), p [2] A Confissão de Westminster não começa com essa cláusula. Ela começa com: Embora a luz da natureza e as obras da criação e da providência, manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, a ponto de tornar os homens indesculpáveis; ainda assim, não são suficientes.... [3] A palavra regra está funcionando aqui como um predicado nominal. Um predicado nominal é um substantivo que segue um verbo de ligação e renomeia ou explica o assunto. Por exemplo, John é um professor. Professor renomeia ou explica o assunto. Então, na Confissão, a palavra regra, explica o assunto (Escritura).

14 Vemos que as Escrituras são sagradas. Existem vários significados e sentidos que correspondem à palavra santa. O Oxford English Dictionary [Dicionário de Inglês Oxford] lista quatro sentidos principais. O contexto indica qual é o sentido correto, e mesmo com alguma sobreposição dos diferentes sentidos, podemos concluir que santo significa sagrado, consagrado, ou separado. Assim, quando a Bíblia é chamada de Bíblia Sagrada ou Sagradas Escrituras, este é, de fato, um título adequado. Ela é sagrada porque é separada, assim entendemos a palavra sagrada. A palavra única é apenas uma palavra restritiva e especifica que define (ou seja, descreve ou explica) os adjetivos: suficiente, correta e infalível. As Sagradas Escrituras são a única regra ou norma suficiente, correta e infalível. Assim, pelo uso da palavra única nós somos lembrados da doutrina do Sola Scriptura (em latim, ou Somente a Escritura, em Português), esta doutrina que, na verdade, foi um princípio da Reforma, é o foco de todo este capítulo. Não devemos perder de vista que a Confissão aqui se submete às Sagradas Escrituras, pois a Escritura é a única regra suficiente, correta e infalível. Obviamente, a cláusula continua a explicar que a Escritura é a própria regra, mas uma vez que estamos buscando observar esta cláusula dando um passo de cada vez, teremos de conter esse pensamento por um momento. O uso do termo suficiente é muito importante. Suficiente neste contexto significa de uma qualidade, extensão ou escopo adequado para um determinado fim ou objetivo 4. A Bíblia contém e é o padrão ou regra, e essa regra possui características particulares; posto que a sua regra é suficiente, é, por consequência, plenamente capaz de realizar o seu objetivo. Mas para que esta regra é suficiente? Esta regra ou padrão é suficiente para nos mostrar efetivamente todo conhecimento, fé e obediência salvíficos. Suficiente aqui não significa meramente adequado. Samuel Waldron, nos ajuda a entender isso, quando afirma: Costuma-se dizer que as Escrituras são suficientes para nos mostrar o caminho da salvação. Este é o risco de ser mal interpretado hoje por causa da mentalidade amplamente minimizadora, que tem a intenção de reduzir o caminho da salvação a seus elementos mais evidentes. Certamente deve ficar claro que tal compreensão da suficiência das Escrituras é um desvio do entendimento histórica da Reforma articulado na Confissão de Westminster. Todas as coisas necessárias para a Sua própria glória, a [4] Dicionário de Inglês Oxford (Oxford University Press). Robert Martin afirma sobre este dicionário: O DIO é uma ferramenta indispensável para a determinação do significado das palavras inglesas do século XVII. Este, e não o sentido moderno das palavras da Confissão, é o nosso primeiro interesse. O que está em questão é aquele significado intencionado pelo autor, uma preocupação que desapareceu a um nível alarmante em nosso mundo pós-moderno. Robert Martin, A Segunda Confissão de Londres, Sobre a Doutrina das Escrituras. Uma Exposição do Capítulo 1: Sobre as Escrituras Sagradas (Parte 1), Reformed Baptist Theological Review, Vol. IV No. 1, p. 61. Nós faremos uso deste dicionário, ao longo deste comentário.

15 salvação do homem, fé e vida é muito mais do que as Quatro Leis Espirituais. Não é nada menos do que a suficiência dela para a redenção do homem, tanto individualmente como coletivamente em toda a esfera da vida tanto ética quanto religiosa sendo afirmada. 5 Isso levanta a questão: Se a Bíblia é a única regra suficiente... de conhecimento, fé e obediência salvíficos, estão lá as coisas para as quais ela é insuficiente?. Sim. Waldron afirma: A Bíblia não é oni-suficiente. Ela não é toda-suficiente para todos os fins imagináveis. As Escrituras, por exemplo, não são suficientes para servirem como um livro de referência para a matemática, biologia ou espanhol. A suficiência das Escrituras não significa que elas são tudo o que precisamos para o propósito de aprender geometria e álgebra 6. A Bíblia é a única regra suficiente, mas também é a única regra correta. A palavra correta é definida como certa, infalível, não susceptível a falhas, confiável, totalmente fiel e fidedigna 7. De fato, a Bíblia é a regra correta. É certa; é uma fundação firme. É a única regra correta. Podemos e devemos construir nossas vidas sobre a sua segurança. Jesus disse: Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. 26 E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; 27 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda (Mateus 7:24-27). Lembro-me da primeira estrofe do hino, Que Firme Fundação, ó Santos do Senhor : Que firme fundação, vós santos do Senhor, Edificam por sua fé em Sua Palavra excelente! O que mais Ele pode dizer, além do que já disse, Para vocês que, em busca de refúgio, para Jesus fugiram? 8 A Bíblia também é a única regra infalível. A palavra infalível é definida como incapaz de erro 9. Ela é compatível com a nossa palavra moderna inerrância. A crença de que a Bíblia é incapaz de erro tem sido atacada. Na era moderna, esses ataques tornaram-se bastante [5] Samuel E. Waldron, Uma Exposição Moderna da Confissão de Fé Batista de 1689 (Darlington, Inglaterra, Evangelical Press), p. 43. [6] Ibid., p. 43. [7] Dicionário de Inglês Oxford (Oxford University Press). [8] Trinity Hymnal [Hinário Trindade] (Great Commissions Publishing:1961), Hino 80. Quão Firme Fundamento, Ó Santos Do Senhor. O autor é desconhecido, e o tempo de origem é provável ser o século XVIII. [9] Dicionário de Inglês Oxford (Oxford University Press).

16 sofisticados, mas a autoridade da Bíblia não depende do testemunho do homem 10 ; a Palavra de Deus permanece para sempre (Isaías 40:8). Infalibilidade é o que seria esperado de Deus, pois Deus é a verdade. Afinal, é o Espírito que nos convence de sua infalibilidade, mas também a sua razoabilidade. Os ataques do liberalismo não demonstraram que a Bíblia é falível, mas somente têm mostrado a racionalidade da crença em sua infalibilidade (ou seja, inerrância). Tendo comentado sobre a natureza da regra das Escrituras (ou seja, é suficiente, correta e infalível), agora nós voltamos para o que a regra ou padrão pertence. A Confissão afirma que a regra compreende todo conhecimento salvífico, fé e obediência. Que tipo de conhecimento, fé e obediência? A resposta é o tipo salvífico. Que tipo de conhecimento salvífico, fé e obediência? A resposta é todo. Eu creio que salvífico deve ser aplicado a cada palavra que ele modifica (ou seja, conhecimento salvífico, fé salvífica, e obediência salvífica) 11. Salvífico refere-se à salvação, é claro, mas, salvação de quê? Muitas vezes usamos o termo salvífico em relação à redenção, mas podemos esquecer do que somos salvos. Para que sejamos salvos, deve haver um perigo que nos ameaça. É Deus quem nos ameaça, e é dele que somos salvos. Muitas vezes nos referimos à salvação do pecado, ou do inferno, mas estes todos são ameaças secundárias para nós. O próprio Deus é a nossa maior ameaça. O que Jesus nos diz? Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei (Lucas 12:5). O criminoso não deve temer a prisão, tanto quanto o juiz que pode colocá-lo na cadeia. Deus lançará todos os pecadores que Ele não perdoou no inferno, e, portanto, Deus é que é a maior ameaça para o pecador; isso faz sentido desde que é a Deus que nós provocamos em Sua face com o nosso pecado 12. Ser salvo é ser [10] Veja a Confissão de 1689, 1:4. [11] Parece provável que salvífico destina-se a modificar não apenas conhecimento, mas as duas palavras depois de conhecimento, também (ou seja, fé e obediência). Isso poderia criar uma dificuldade em relação a obediência salvífica. Eu não acredito que esta, de alguma maneira, seja uma dificuldade insuperável, como eu explico abaixo. A outra alternativa é a de considerar que salvífico apenas se destina a alterar conhecimento. Mas, isso também criaria outra dificuldade, pois o conhecimento por si só não é capaz de salvar. Portanto, parece melhor tratar salvífico como um modificador para cada palavra (conhecimento salvífico, fé [salvífica] e obediência [salvífica]). A Confissão de forma consistente utiliza elipses (ou seja, a omissão de uma palavra usada anteriormente intencionada a estar implícita nas palavras que seguem). O leitor pode fazer o seu próprio julgamento. [12] Veja Isaías 65:3; Jeremias 25:6; 32:30, para citar apenas alguns exemplos desta escrita nas Escrituras. Isso não quer dizer que Deus tenha paixões. A Confissão nega que Deus tenha paixões (2:1). Implicar que Deus tem paixões seria sugerir que Deus está sujeito a alterações pelas ações externas das Suas criaturas. A Bíblia usa linguagem metafórica quando descreve uma mera criatura a provocá-lo. Especificamente, isso é chamado de antropomorfismo. É a linguagem de acomodação para que o homem possa entender como um Deus imutável imutavelmente odeia o pecado. Veja a Confissão de :1 sem corpo, partes, ou paixões.

17 salvo de Deus, o Juiz de todos. Não nunca podemos esquecer desse fato. Quando pensamos em ser salvos do próprio Deus, percebemos que a glória do Evangelho é esta: nós somos salvos de Deus, por Deus, para Deus. Isso não é algo profundo a se considerar? Evidentemente, a salvação não é apenas ser salvo de algo (a ira de Deus), mas é ser salvo para algo, em última análise, para o próprio Deus. Quando se trata de todo o conhecimento salvífico, significa que as Escrituras fornecem o conhecimento necessário para a salvação. Considere esta passagem: E que desde a tua meninice sabes as Sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus (2 Timóteo 3:15). O conhecimento é necessário, a fim de ser salvo, mas que tipo de conhecimento? Bem, a resposta é o conhecimento salvífico. O que é isso? O conhecimento que salva é o conhecimento do Evangelho. O conhecimento do Evangelho salvou você? Não, mas quando o conhecimento salvífico é acompanhado de fé salvífica isso ocorre. Somos justificados pela fé, e não pelo conhecimento por si só. O conhecimento ou sabedoria referidas em 2 Timóteo não salvou Timóteo, mas fê-lo sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Em vez de ampliar em detalhes sobre o que é a fé salvífica, teremos que salvar isso (sem trocadilhos) para o capítulo 14, Sobre A Fé Salvífica. A Escritura é o padrão do que constitui a fé salvífica. Eu também poderia encaminhá-lo ao capítulo 11, Sobre a Justificação, onde a fé é explicada em relação especificamente à justificação. Enquanto chegamos ao último termo, não há necessidade de cambalear sobre... obediência salvífica 13, como se a Confissão esteja promovendo uma salvação por obras de obediência. Não é isso, mas a salvação não é apenas da ira de Deus pelo nosso pecado, mas para a obediência. A Bíblia nos diz: Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor (Efésios 1:4). Sabemos que somos salvos pela fé, mas a fé salvadora não está sozinha (Tiago 2:17). Em outras palavras, a verdadeira fé é seguida por uma obediência salvífica. A obediência não nos salva; mas a obediência indica que algo salvífico existe em nós. O que as Escrituras nos dizem? Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas (Efésios 2:8-10). Assim, embora nós sejamos salvos pela graça por meio da fé somente, nós também crescemos em santificação: Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação (1 Tessalonicenses 4:3a). O objetivo do Evangelho é a salvação do pecado e uma conformidade com a imagem de Cristo; o fim do evangelho não é a graça, a graça é o meio. O fim do Evangelho é que nós seremos feitos como Cristo, para a glória de Deus. Se não estamos nos movendo nessa direção, então a Escritura nos diz que devemos examinar a nós mesmos para ver se estamos na fé (2 Coríntios 13:5; 1 Pedro 1:3-11). [13] Veja nota 11.

18 Para resumir esta seção e incluir as elipses 14, a Confissão está dizendo: As Sagradas Escrituras são a única suficiente, [única] correta, e [única] infalível regra de todo o conhecimento, [de toda] fé e [de toda] obediência salvíficos. Esta porção estabeleceu o ponto de partida: tudo o que nós precisamos e podemos saber sobre conhecimento, fé e obediência salvíficos é encontrado nas Sagradas Escrituras. Não há nenhuma outra fonte e regra a este respeito. As Escrituras são muitas vezes referidas como revelação especial. O Dicionário de Baker de Teologia define revelação especial ou revelação particular como revelação redentora transmitida por prodigiosos atos e palavras 15. Enquanto a revelação especial é suficiente para operar redenção (ou seja, conhecimento salvífico, fé salvífica, obediência salvífica), a revelação geral (ou seja, revelação natural ou universal) não é. A revelação geral é insuficiente para operar redenção. A Confissão agora introduz uma explicação sobre a insuficiência ou incapacidade da revelação geral para redimir os pecadores. A Confissão afirma: embora a luz da natureza e as obras da criação e da providência, manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, a ponto de tornar os homens indesculpáveis. Existem três fontes de revelação geral mencionados aqui que manifestam (revelam) a bondade, a sabedoria e o poder de Deus. Estas três coisas são tão simples e evidentes que elas tornam todos os homens indesculpáveis. A primeira fonte de revelação geral é a luz da natureza. Luz aqui deve ser entendida metaforicamente, e refere-se ao conhecimento, não à luz física 16. Esta luz (conhecimento) devem vir de algum lugar; a sentença diz-nos que a luz vem da natureza. Mas devemos entender a natureza simplesmente como sinônimo de criação? Eu não penso assim. A luz da natureza é citada em 5 outros lugares 17 da Confissão 18. Os outros contextos dizem respeito [14] Uma elipse é a omissão de uma palavra implícita afirmada anteriormente. Isso permite reduzir palavras redundantes, mantendo o seu significado implícito. Por exemplo, O menino foi até a loja e biblioteca. Está implícito que o mesmo menino que foi até a loja também foi até a biblioteca. Ao omitir menino, alguém é capaz de conservar o uso da palavra ao deixar de fora a palavra implícita. [15] Baker s Dictionary of Theology [Dicionário de Teologia de Baker] (Baker Book House, 13 th Printing:1983), p [16] A metáfora é um artifício literário que utiliza linguagem figurativa, não-literal comparada a algo literal. Às vezes metáforas comuns tornam-se tão associadas com o referente literal que nós nivelamos o significado figurativo e literal, assim, nós apenas associamos a metáfora com o seu significado literal. Isso é bom para manter o discurso figurativo distinto em algum nível, a fim de evitar confusão. [17] Nós encontramos a frase usada em 1:6, 10:4; 20:2; 22:1. [18] Artigo trinta e sete do Credo Ortodoxo (não confunda com os antigos credos ortodoxos) afirma: Nem ainda acreditamos que as obras de criação, nem a lei escrita no coração, a saber, religião natural, como alguns chamam, ou a luz interior do homem, como tais, são suficientes para informar o homem sobre Cristo, o Mediador, ou sobre o caminho para a salvação, ou a vida eterna por meio dele ; Isto foi escrito em 1679, apenas dois anos após a estruturação da Confissão Batista de Esta declaração certamente parece corresponder ao conceito de luz da natureza.

19 a questões da revelação natural ou geral, mas parecem não fazer referência à evidência externa da criação ou providência, tanto quanto à consciência e percepção. Robert Letham afirma prestativamente: A luz da natureza é uma referência à consciência de Deus que Ele imprimiu na mente humana 19. Deus colocou a Sua lei no coração do homem (Romanos 2:15) a qual a consciência testemunha. Deus colocou no homem uma consciência de Deus (Romanos 1:19). O que torna a luz da natureza distinta das obras da criação e providência é que ela é interna, enquanto a criação e a providência de Deus testemunham externamente ou objetivamente se você preferir. A revelação geral também vem a nós através das obras da criação. Isso se refere a Deus havendo realizado a criação em seis dias 20. O Capítulo 4, Sobre A Criação, tratará em detalhes das obras da criação. Paulo indica: Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis (Romanos 1:19-20). A criação testemunha sobre Deus. Vemos isso no Salmo 19: Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol. Esta passagem afirma que os céus revelam o conhecimento da glória de Deus, sem dizer uma única palavra. As obras da providência de Deus são a terceira fonte de revelação geral. Como a providência manifesta a bondade, sabedoria e poder de Deus? A resposta simples é que visto que Deus provê (ou seja, providencia) para a Sua criação, e nós podemos observar isso, isso é evidência de Sua bondade, sabedoria e poder, nesta ação. Discutiremos isso com mais detalhes no capítulo 5, Sobre a Providência de Deus. A Confissão continua, ainda assim, não são suficientes para oferecer aquele conhecimento de Deus e de Sua vontade, que é necessário para a salvação. R. C. Sproul afirma: A revelação geral, ao contrário da revelação especial, vem a nós basicamente através da natureza e é chamada de geral por duas razões. Primeiro, o público é geral, Deus dá o [19] Robert Letham, A Assembleia de Westminster: Lendo Sua Teologia no Contexto Histórico (P&R Publishing:2009), p Letham acrescenta que Calvino escreveu sobre o que ele chamou de um sensus divinitatis (um senso do Divino). Letham cita como apoio Paul Helm, John Calvin s Ideas [Noções de João Calvino] (Oxford University Press, 2004), [20] A pergunta 12 do Catecismo Batista define muito bem as obras da criação como: A obra da criação consiste em todas as coisas que Deus fez a partir do nada, pela palavra do Seu poder, em seis dias consecutivos e normais, e tudo muito bom 1 (1 Gênesis 1; Hebreus 11:3).

20 conhecimento de Si mesmo universalmente, de modo que todo ser humano tem essa revelação, que é edificada na natureza. Em segundo lugar, o conteúdo da revelação geral nos dá um conhecimento geral de Deus. Ele revela que é eterno; revela o Seu poder, divindade e santidade. A revelação geral, no entanto, não anuncia o caminho da salvação de Deus. As estrelas não revelam o ministério de Cristo. Em verdade, a revelação geral revela apenas o conhecimento suficiente de Deus para nos condenar, para nos tornar indesculpáveis ²¹. Isso é preocupante. A revelação geral não apenas é insuficiente para levar ao conhecimento da salvação do Evangelho, mas o que esta revelação traz é apenas o conhecimento de Deus suficiente para nos condenar. O pecador perdido não pode deduzir o Evangelho a partir da revelação geral. Este ponto é abordado com mais detalhes na Confissão, no capítulo 20, Sobre o Evangelho E A Extensão Da Graça Do Mesmo. Posto que o Evangelho não é revelado pela revelação geral, isso faz com que a pregação do Evangelho seja essencial. E isso nos leva para a próxima seção do parágrafo um. A Confissão afirma: Portanto aprouve ao Senhor, em diversas ocasiões, e de muitas maneiras, revelar-se, e declarar a Sua vontade para a Sua Igreja. A palavra portanto aponta tanto de volta para o fato de que a revelação geral não é suficiente para dar aquele conhecimento de Deus e de Sua vontade que é necessário para a salvação, quanto também aponta para a frente, indicando isso como resultado daquela insuficiência: aprouve ao Senhor... revelar-se, e declarar a Sua vontade para a Sua Igreja. O Senhor graciosamente, a partir de Seu próprio livre-arbítrio Deus é sempre mui livre para fazer o que Lhe agrada revelou as duas coisas. Em primeiro lugar, Ele revelou-se... à Sua igreja. Isto não deve ser pouco considerado. Deus, que é infinito, imutável, incompreensível, invisível, que habita em luz inacessível revelou-se! Isto é notável. E nós também não queremos ignorar isso: Ele Se revelou para a Igreja. Em segundo lugar, o Senhor declarou a Sua vontade para a Igreja. Este é mais um ato surpreendente de Deus. Deus não apenas revelou-se a nós, mas deixou claro para nós a Sua vontade. Ainda esta declaração é direcionada para a Igreja. A referência à Igreja aqui é a todos os eleitos de Deus, em todas as eras, incluindo o período do Antigo Testamento. Abordaremos isso mais tarde na Confissão, mas não devemos simplesmente pensar sobre a Igreja 22 como sendo aqueles que viveram do Novo Testamento para a frente; precisamos também pensar sobre os eleitos antes do Novo Testamento, os nossos primeiros pais. A Confissão afirma que aprouve ao Senhor em diversas ocasiões, e de muitas maneiras, revelar-se, e declarar a Sua vontade para a Sua Igreja. Esta frase é uma citação literal de [21] R. C. Sproul, Truths We Confess: A Layman s Guide to the Westminster Confession of Faith [Verdades Que Nós Confessamos: Guia De Um Leigo Para a Confissão de Fé de Westminster] (New Jersey, P&R Publishing), Volume 1, p [22] A palavra igreja é usada 55 vezes na Confissão. Por exemplo, consulte os capítulos 26:1; 7:3; 11:6 para ilustrar o uso da igreja que não se restringe aos santos do Novo Testamento.

21 Hebreus 1:1; presumivelmente a partir da Bíblia King James. A Bíblia New American Standard o traduz como: em muitas partes e de muitas formas. [A versão ACF, traduz assim: muitas vezes, e de muitas maneiras N. R.]. O termo em diversas ocasiões (ou em muitas partes) significa que Deus falou em vários momentos e épocas, e que a revelação não foi dada de uma só vez; foi dada em porções, cada nova porção adicionada à revelação anterior. Desta forma, a revelação progrediu até a sua plenitude em Cristo e da Nova Aliança (veja Romanos 16:25-27) 23. O termo de muitas maneiras (ou, em muitas formas) significa que Deus transmitiu a revelação de Si mesmo e de Sua vontade para a Igreja de várias ou diferentes maneiras (ou seja, em vários métodos, ou modos). Quais são essas maneiras ou modos? No livro de David Dickson, A Vitória da Verdade Sobre o Erro, ele pergunta: Quais eram as diversas ocasiões e muitas maneiras?. Ele responde citando seis modos de revelação. Não temos espaço aqui para analisar cada modalidade, mas esta lista é útil, e as referências são fornecidas para um estudo mais aprofundado: Por inspiração (2 Crônicas 15:1; 2 Pedro 1:21) Por visões (Números 12:6-8) Por sonhos (Jó 33:14-16; Gênesis 40:8) Urim e Tumim (Números 27:21; 1 Samuel 30:7-8) Por sinais (Gênesis 32:24-32; Êxodo 13:21) Por voz audível (Êxodo 20:1; Gênesis 22:15) Dickson, em seguida, acrescenta: Todos os quais terminam por serem escritos (Êxodo 17:14), o que é uma maneira mui segura e infalível do Senhor revelar a Sua vontade ao Seu povo 24. Esta última afirmação resume muito do presente parágrafo da Confissão. A Confissão continua: e, posteriormente, para melhor preservação e propagação da verdade, e para o mais seguro estabelecimento e consolo da Igreja contra a corrupção da carne e a malícia de Satanás e do mundo, concedeu a mesma completamente por escrito; o que faz da Sagrada Escritura indispensável. Aqueles antigos modos de Deus revelar a Sua vontade ao Seu povo agora cessaram. [23] A Confissão nos diz no Capítulo 7:3: Esta Aliança [da graça] é revelada no Evangelho; primeiramente a Adão na promessa de salvação pela semente da mulher, e depois por etapas sucessivas, até que a sua plena revelação foi completada no Novo Testamento. [24] David Dickson, Truth s Victory Over Error: A Commentary on the Westminster Confession of Faith [A Vitória da Verdade Sobre o Erro: Um Comentário Sobre a Confissão de Fé de Westminster] (Edinburgh, The Banner of Truth Trust), p Este livro é especialmente relevante para o nosso estudo da Confissão de 1689, pois este livro é um dos comentários mais antigos sobre a Confissão de Westminster, sendo publicado pela primeira vez em Isso nos leva para bem próximos ao período de 1646, quando a Confissão de Westminster foi concluída, portanto, nos dá uma lente contemporânea na qual se pode ver o texto da Confissão de Westminster, e da Confissão de 1677, quando este se assemelha à CFW.

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