II - o registro e classificação dos estabelecimentos de industrialização ou importação de bebidas;

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1 DECRETO Nº DE 6 DE DEZEMBRO DE 1973 Revogado(a) pelo(a) Decreto 2.314/1997 Regulamenta a Lei nº 5.823, de 14 de novembro de 1972 O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 5.823, de 14 de novembro de 1972, decreta: TÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º O registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de bebidas, sob os aspectos sanitários e tecnológicos, serão feitos observadas as normas e prescrições estabelecidas neste Decreto. Parágrafo único. Para os efeitos deste Decreto, bebida é o produto refrescante, aperitivo ou estimulante, destinado à ingestão humana no estado líquido e sem finalidade medicamentosa, observadas a classificação e a padronização previstas no Capítulo IV. Art. 2º Ao Ministério da Agricultura compete: I - o registro de bebidas nacionais; II - o registro e classificação dos estabelecimentos de industrialização ou importação de bebidas; III - a classificação e a padronização de bebidas, estabelecendo os preceitos de identidade e qualidade; IV - a inspeção, fiscalização e controle sanitário dos estabelecimentos e bebidas, desde a produção até a comercialização, exceto quando esta importar em distribuição ao consumidor; V - a análise de bebidas nacionais e estrangeiras; VI - orientar e prestar colaboração à indústria de bebidas, quanto aos produtos e estabelecimentos. Art. 3º O Ministério da Agricultura poderá celebrar convênios com os Estados, Territórios e Distrito Federal para a execução dos serviços de controle e fiscalização de bebidas. Art. 4º A fabricação e a venda de bebidas de qualquer natureza, em todo o território nacional obedecerão aos padrões de identidade e qualidade fixados pelo Ministério da Agricultura. 1º As bebidas estrangeiras somente poderão ser objeto de comércio se forem observados os padrões adotados para as bebidas fabricadas no país. 2º Para os efeitos do parágrafo anterior, será obrigatória a apresentação de certificado oficial de origem da bebida estrangeira e a sua análise de controle pelo Ministério da Agricultura. Art. 5º A bebida destinada à exportação poderá ser elaborada de acordo com a legislação do país a que se destina, devendo constar do rótulo a expressão "somente para a exportação". Art. 6º Na propaganda de bebida é proibido o emprego de dizeres, gravuras ou desenhos que induzam o consumidor a erro ou confusão quanto à origem, natureza, composição e qualidade do produto, e é vedado, também, atribuir-lhe finalidade medicamentosa ou terapêutica. Art. 7º A bebida que contiver substancia imitativa ou substitutiva da matéria prima natural será

2 considerada artificial. Art. 8º Será proibido produzir, preparar, beneficiar, acondicionar, transportar, ter em deposito ou comercializar bebida em desacordo com as disposições deste Decreto. CAPÍTULO II Registro de Estabelecimento e de Bebida Art. 9º O estabelecimento de produção, preparação, manipulação, beneficiamento e acondicionamento de bebidas nacionais e os importadores de bebidas estrangeiras deverão ser registrados no Ministério da Agricultura. 1º O registro será válido em todo o território nacional e deverá ser renovado a cada 10 (dez) anos. 2º O pedido de registro deverá ser instruído pelos seguintes documentos: I - plantas baixa e de cortes longitudinal e transversal do estabelecimento; II - boletim de informação, de acordo com modelo oficial, mencionados a denominação e endereço do estabelecimento, natureza de suas atividades, processo de industrialização, especificação de equipamentos e instalações, produtos elaborados e outros dados de esclarecimento do registro. 3º O pedido será acompanhado de declaração da observância das disposições sanitárias e tecnológicas. 4º A reconstrução, ampliação ou remodelação do estabelecimento registrado de acordo com as disposições deste Capitulo dependerá de prévia autorização do Ministério da Agricultura. Art. 10. A bebida destinada ao consumo deverá ser previamente registrada no Ministério da Agricultura. 1º O registro será válido para todo o território nacional e deverá ser renovado a cada 10 (dez) anos. 2º O pedido de registro deverá ser instruído com os seguintes elementos informativos: a) a firma ou razão social do produtor; b) o endereço da sede social e locais de industrialização; c) o nome, marca, classe, tipo e natureza do produto; d) a composição principal do produto, com a indicação de seus aditivos; e) o memorial descritivo do processo de elaboração da bebida; f) a forma de embalagem e acondicionamento do produto e modelo do rótulo; g) número do registro do estabelecimento produtor ou engarrafador; h) outros dados previstos em ato administrativo. 3º O pedido de registro será acompanhado de declaração da observância das disposições sanitárias e tecnológicas. 4º O registro deverá ser concedido no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data da entrega do pedido, ressalvados os casos de desatendimento das exigências deste Regulamento. 5º Para efeito de registro a bebida será submetida a análise de controle.

3 6º O produto registrado somente poderá ser alterado na sua composição ou rotulagem após prévio exame e autorização do Ministério da Agricultura. CAPÍTULO III Rotulagem de Bebidas Art. 11. A bebida deverá ter rótulo previamente aprovado pelo Ministério da Agricultura, observadas as disposições deste Regulamento. Parágrafo único. Rótulo será qualquer identificação impressa ou gravada sobre o recipiente da bebida. Art. 12. O rótulo deverá mencionar, em cada unidade, sem prejuízo de outras disposições de lei, em caracteres perfeitamente visíveis e legíveis, os seguintes dizeres: I - o nome do fabricante, produtor e engarrafador; II - o endereço do local de produção e acondicionamento; III - o nome, marca, classe, tipo e natureza do produto; IV - o número de registro do produto; V - a expressão "Industria Brasileira"; VI - o conteúdo líquido; VII - a graduação alcoólica do produto, se bebida alcoólica; VIII - os aditivos empregados ou seus códigos indicativos e, por extenso, a respectiva classe. 1º Ressalvada a marca e o nome consagrado pelo consenso público, o rótulo que contiver palavras estrangeiras deverá apresentar a respectiva tradução, em português, com idêntica dimensão gráfica. 2º O rótulo de bebida destinada a exportação poderá ser escrito, no todo ou em parte, no idioma do país de destino. 3º As disposições deste artigo não se aplicam ao rótulo de bebida estrangeira. 4º A declaração superlativa de qualidade do produto deverá observar a classificação prevista no padrão de identidade e qualidade. 5º O rótulo não poderá conter denominação, símbolo, figura, desenho ou qualquer indicação que possibilite erro ou equívoco sobre a origem, natureza e composição do produto nem atribuir-lhe finalidade, qualidade ou característica nutritiva que não possua. 6º No rótulo da bebida que resultar de estandartização será dispensada a indicação da sua origem, sendo obrigatório mencionar o processo de elaboração. Art. 13. A bebida artificial deverá mencionar no seu rótulo a palavra "artificial", de forma legível e visível, com a dimensão mínima igual a 1/2 (um meio) do maior termo gráfico usado para os demais dizeres, vedada a declaração, designação, figura ou desenho que induza a erro ou equívoco de interpretação sobre sua origem, natureza ou composição. CAPÍTULO IV

4 Classificação e Padronização de Bebidas Art. 14. As bebidas serão classificadas em: I - não alcoólicas: a) fermentadas; b) não fermentadas. II - alcoólicas: a) fermentadas; b) por mistura; c) fermento-destiladas. 1º Por bebidas não alcoólica entende-se a que contiver até 0,5º G.L. (meio grau Gay Lussac) de álcool etílico potável, compreendendo: água gaseificada, soda, refrigerante, refresco, suco vegetal, xarope e preparado sólido ou líquido para refresco e refrigerante. 2º Por bebida alcoólica entende-se a que contiver mais de 0,5º G.L. (meio grau Gay Lussac) de álcool etílico potável, compreendendo: I - fermentada: Cerveja; vinho; jeropiga; vinho de frutas; outros fermentados. II - por mistura: Licor, amargo e aperitivo; aguardente composta; bebidas mistas. III - fermento-destilada: a) destilada: aguardente de cana ou caninha; aguardente de melaço ou cachaça; rum; uísque; arac; conhaque; graspa ou bagaceiras; pisco; aguardente de frutas; tequila; tiquira. b) Destilada retificada: vodca; genebra; gin; steinhaeger; aquavit. 3º Álcool etílico potável será o produto com graduação alcoólica mínima de 80º G.L. (oitenta graus Gay Lussac), obtido por destilo-retificação de mosto fermentado ou de destilado alcoólico simples. 4º A soma e correlação dos componentes voláteis não álcool do álcool etílico potável serão estabelecidos em ato administrativo. 5º O álcool etílico potável receberá o nome da matéria-prima de sua origem e não deverá conter aditivo em desacordo com a legislação específica. 6º Ressalvado o licor, a bebida alcoólica não poderá ser artificial. 7º Outras bebidas não previstas neste Regulamento poderão ser disciplinadas pelo órgão competente, observadas as disposições concernentes à sua classificação e atendidas as características peculiares ao produto. 8º As disposições deste Regulamento aplicam-se ao vinagre.

5 Art. 15. As bebidas obedecerão aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos neste Regulamento, complementados por atos administrativos do Ministério da Agricultura, quando for o caso. Parágrafo único. Os métodos de análise, os limites dos valores e as constantes físicas, químicas, físico-químicas e biológicas das bebidas serão estabelecidos em atos administrativos. CAPÍTULO V Controle e Inspeção de Bebidas SEÇÃO I Bebidas em Geral Art. 16. A bebida deverá atender aos seguintes requisitos: I - normalidade dos caracteres organolépticos próprios da espécie, tipo ou classe; II - qualidade e quantidade dos componentes próprios da espécie, tipo ou classe; III - ausência de detritos, indícios de alteração e de microorganismos patogênicos; IV - ausência de edulcorante sintético e de saponinas; V - ausência de substancias nocivas, observado o disposto neste regulamento sobre aditivo de bebida. Parágrafo único. Será considerada nociva à saúde a bebida que não atender ao disposto nos itens IV e V deste artigo. Art. 17. Será considerada acidentalmente alterada a bebida que tiver os seus caracteres organolépticos modificados por causas naturais, e propositalmente alterada a que tiver sido falsificada ou adulterada. Parágrafo único. Entende-se como propositalmente alterada a bebida: a) que tiver sido adicionada substancia modificativa de sua composição, natureza e qualidade ou que provoque a sua deterioração; b) que contiver aditivo não previsto na legislação específica; c) que tiver seus componentes total ou parcialmente substituídos; d) que tiver sido aromatizada, colorida ou adicionada de substância estranha destinada a ocultar alteração ou aparentar qualidade superior à real; e) que induzir a erro ou confusão quanto à sua origem, natureza, qualidade, composição e características próprias de sua espécie, tipo ou classe; f) que tiver a composição e demais especificações diferentes das mencionadas no rótulo. Art. 18. Nos estabelecimentos abrangidos por este Regulamento, será proibido manter substâncias que possam ser empregadas na alteração proposital do produto. Parágrafo único. As substâncias tóxicas necessárias ou indispensáveis às atividades do estabelecimento deverão ser mantidas sob controle, em local isolado e apropriado.

6 Art. 19. O material empregado na produção, preparação, manipulação, beneficiamento, acondicionamento e transporte de bebida deverá observar as exigências sanitárias e de higiene. Parágrafo único. O veículo empregado no transporte a granel de bebida acabada ou em elaboração deverá atender aos requisitos técnicos destinados a impedir a alteração do produto. Art. 20. No envasilhamento e fechamento de bebidas somente poderão ser usados materiais que atendam aos requisitos sanitários e de higiene e não alterem os caracteres organolépticos nem transmitam substancias nocivas ao produto. Parágrafo único. O vasilhame de vidro tradicionalmente empregado para bebida não poderá ser o usado no acondicionamento de detergente e outros produtos químicos. Art. 21. A água potável destinada à produção de bebida deverá ser limpa, inodora, incolor e não conter germes patogênicos ou do grupo coliforme nem substância química prejudicial à saúde. Parágrafo único. Na produção de gelo somente será permitido o emprego de água potável. Art. 22. Para efeito de análise fiscal será realizada a colheita de amostra da bebida destinada ao comércio e consumo. 1º A colheita de amostra será de 3 (três) unidades não inferiores a 1 (um) nem superiores a 10 (dez) litros, por produto. 2º A amostra deverá ser autenticada e tornada inviolável na presença do interessado e, na ausência ou recusa deste, de duas testemunhas. 3º Uma das unidades será utilizada na análise pelo laboratório oficial, outra permanecerá no laboratório oficial guardada em condições de conservação e inviolável, e a última ficará em poder do interessado para a perícia de contra-prova. Art. 23. O resultado da análise fiscal deverá ser conhecido no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data da colheita do produto. Art. 24. Realizada a análise, o laboratório oficial remeterá o respectivo laudo, em 3 (três) vias, no mínimo, à autoridade fiscalizadora, que, no prazo de 5 (cinco) dias enviará uma via ao fabricante, outra ao responsável pelo produto, mantendo a terceira em seu poder. Art. 25. O interessado que não aceitar o resultado da análise condenatória poderá solicitar perícia de contra-prova. 1º A perícia de contra-prova deverá ser requerida dentro do prazo de 10 (dez) dias, contando do recebimento da análise condenatória, sob pena de instauração de processo administrativo. 2º No requerimento de contra-prova, o interessado mencionará o seu perito dentro do prazo de 5 (cinco) dias, devendo o indicado satisfazer os requisitos técnicos e legais pertinentes à perícia, sob pena de recusa liminar. Art. 26. Os métodos oficiais de análise serão aplicados à contra-prova. Art. 27. A perícia de contra-prova será realizada em laboratório oficial, por perito do interessado e da repartição, com a presença do técnico responsável pela análise anterior. 1º A perícia de contra-prova não excederá o prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do requerimento, salvo se as condições técnicas do produto demandarem a sua prorrogação. 2º Não será realizada a perícia de contra-prova se a amostra em poder do interessado apresentar indícios

7 da sua violação. 3º Na hipótese do parágrafo anterior será lavrado auto de infração. 4º Ao perito do interessado será dado conhecimento da análise condenatória prestadas as informações que solicitar e exibidos os documentos necessários ao desempenho de sua tarefa. 5º Da perícia de contra-prova serão lavrados laudo e ata assinados pelos peritos e arquivados os originais no laboratório oficial, após a entrega de cópias à autoridade fiscalizadora e ao perito do interessado. 6º Se os peritos apresentarem laudos divergentes, o desempate será feito por um terceiro perito eleito de comum acordo ou, em caso negativo, designado pela autoridade competente, realizando-se nova análise sobre a amostra em poder do laboratório oficial, com a assistência dos peritos anteriormente nomeados. 7º Será responsabilizado o funcionário que tiver agido com má-fé ou abuso de poder, quando a perícia de desempate não ratificar o resultado da análise condenatória. 8º Qualquer que seja o resultado da perícia de desempate não será permitida a sua repetição. Art. 28. As disposições dos artigos 22 e seguintes serão aplicadas às bebidas estrangeiras. SEÇÃO II Vinhos e Derivados Art. 29. O controle da produção e circulação da uva, dos vinhos, dos derivados da uva e dos vinhos será realizado de conformidade com as normas previstas neste Regulamento e atos administrativos. Parágrafo único. O Ministério da Agricultura deverá estabelecer as providências destinadas à observância do disposto neste artigo. Art. 30. A elaboração de vinhos para o comércio será privativa de cantinas registradas. Parágrafo único. O vinho e os derivados da uva e do vinho somente poderão ter saída do estabelecimento produtor desde que acompanhados de quia de livre trânsito. Art. 31. Os vinhos, os derivados de uva e do vinho de procedência estrangeira somente poderão entrar no país acompanhados de certificados oficiais de origem e após análise realizada pelo Ministério da Agricultura. Parágrafo único. Os produtos referidos neste artigo serão comercializados em seu recipiente original, de capacidade máxima de 1 (um) litro, vedada qualquer alteração de marca, classe ou tipo. Art. 32. O recipiente ou vasilhame de vinho deverá conter a declaração de sua classe, tipo, marca e procedência. 1º No rótulo do vinho será proibida a indicação de origem geográfica que não corresponda à verdadeira procedência das uvas e dos vinhos. 2º Somente poderá ter a denominação de determinada uva, o vinho que contiver um mínimo de 60% (sessenta por cento) dessa variedade, sendo o restante de variedade da mesma espécie. Art. 33. Os viticultores, vitivinicultores e vinicultores serão obrigados a apresentar à autoridade competente, anualmente, dentro de 30 (trinta) dias após a vindima, declaração das áreas cultivadas, quantidade total de safra de uva e do vinho, suas variedades e produção.

8 1º Os que forem somente produtores de vinho e derivados deverão declarar o montante de sua produção anual, com a especificação da qualificação do vinho e dos totais das partidas de uva e suas variedades, adquiridas de cada viticultor. 2º Os que forem viticultores e produtores de vinho deverão especificar as quantidades, por variedades da uva colhida, comprovada e vendida, a origem, quantidade e qualificação dos vinhos adquiridos e o total do vinho produzido, com os respectivos comprovantes. 3º Os proprietários de cantinas e adegas farão simultaneamente a declaração da quantidade e qualificação dos vinhos das safras anteriores ainda em depósito. 4º As características originais do vinho somente poderão ser alteradas após prévia comunicação ao Ministério da Agricultura. 5º Os vinicultores e vitivinicultores deverão ter o seu vinho estocado em vasilhame adequado, de numeração corrida, proibida a sua alteração sem prévio consentimento da fiscalização. 6º Declarada a quantidade e qualificação do vinho produzido, o vinicultor e o vitivinicultor não poderão dispor da quantidade superior a ela, adotando-se apenas nos centros de produção, a margem de 5% (cinco por cento) para variação de cálculo. 7º No prazo de 90 (noventa) dias, contados do término da vindima, será efetuado, pela autoridade competente, um levantamento qualitativo e quantitativo da produção. 8º Os engarrafadores serão obrigados a declarar mensalmente, em relação a cada estabelecimento, as quantidades e qualificação dos vinhos, suas entradas, saídas e respectivos estoques do mês. 9º É proibida a vinificação da uva e do mosto de procedência estrangeira. 10. No tratamento do vinho somente será permitida a colagem azul, quando efetuada por técnico previamente qualificado pelo Ministério da Agricultura. 11. Os vinicultores e vitivinicultores deverão comunicar às autoridades competentes cada entrada de álcool etílico, assim como manter um livro próprio de registro das entradas e emprego do produto. Art. 34. Ressalvado o destinado à destilação, o vinho somente poderá ser entregue à comercialização e consumo após a sua liberação pelo Ministério da Agricultura, respeitado o prazo mínimo de 60 (sessenta) dias contados da declaração de sua produção. Art. 35. As disposições dos artigos 30 e seguintes aplicam-se também à champanha e vinho espumante, vinho licoroso, vinho composto, jeropiga, vinho de frutas, sidra, conhaque, graspa ou bagaceira, pisco e vinagres. SEÇÃO III Destilado Alcoólico Art. 36. O controle de produção e circulação do destilado alcoólico simples e sua matéria-prima será realizado de conformidade com as normas estabelecidas neste Regulamento e atos administrativos. 1º O controle do destilado alcoólico simples e suas variedades será efetuado em função do teor alcoólico expresso em álcool anidro e pelo volume da matéria-prima empregada. 2º A elaboração do destilado alcoólico simples será privativa de destilaria registrada. 3º A destilaria será obrigada a apresentar, anualmente, declaração das áreas cultivadas de matéria-prima, da quantidade total da colheita, das matérias-primas adquiridas, da produção de destilado alcoólico

9 simples e suas variedades e do saldo em estoque de safras anteriores. 4º O destilado alcoólico simples devera ser estocado em recipiente apropriado, com numeração ou identificação para controle, proibida a sua alteração sem consentimento da fiscalização. 5º destilaria será obrigada a declarar, mensalmente, em relação a cada estabelecimento, as quantidade de produção, saída e estoque do mês, do destilado alcoólico simples e suas variedades. 6º A importação de destilado alcoólico simples somente poderá ser efetuada mediante prévia autorização do Ministério da Agricultura e após análise de controle. 7º As disposições deste artigo aplicam-se à aguardente de cana ou caninha, aguardente de melaço ou cachaça, rum, uísque, arac, aguardente de frutas, tequila, tiquira e às bebidas alcoólicas destilo-retificadas. CAPÍTULO VI Classificação, Controle e Inspeção de Estabelecimentos Art. 37. Os estabelecimentos de produção, preparação, beneficiamento, acondicionamento e outros que manipulam bebidas deverão satisfazer às exigências básicas seguintes: I - localização e áreas especificas adequadas à natureza das atividades; II - edificação com iluminação e aeração apropriadas; instalações sanitárias e de higiene; revestimento de pisos e paredes; altura mínima de pé direito e outros requisitos fixados em normas técnicas de obras; III - máquinas e equipamentos mínimos exigidos para cada tipo de estabelecimento, conforme a linha de produção industrial; IV - água em quantidade e qualidade correspondente às necessidades tecnológicas operacionais; 1º As exigências previstas neste artigo poderão ser acrescidas de outras especificas, na conformidade da natureza das atividades do estabelecimento. 2º Os estabelecimentos referidos neste artigo observarão ainda, no que couber os preceitos relativos aos gêneros alimentícios em geral constantes da respectiva legislação. 3º Na execução deste Regulamento será adotada a seguinte classificação sistemática dos estabelecimentos, sem prejuízo de outras adequadas para esse fim: I - localização em zona rural ou zona urbana; II - localização do estabelecimento em zona urbana de alta ou baixa densidade demográfica; III - estabelecimento produtor de bebida alcoólica ou não alcoólica; IV - estabelecimento que transforma produtos primários da lavoura e pecuária em produtos industrializados ou semi-industrializados; V - estabelecimento que fabrica bebida a partir de produtos industrializados ou semi-industrializados adquiridos de outra fonte; VI - volume de produção. Art. 38. Na classificação dos estabelecimentos a que se refere o artigo anterior, quanto aos vinhos e derivados da uva e do vinho serão obedecidas as seguintes definições:

10 I - Cantina Central - é o estabelecimento de produção, ou de produção e padronização, no qual se executam todas as práticas enológicas e enoténicas permitidas pela legislação vigente; II - Posto de Vinificação - é o estabelecimento auxiliar de produção da Cantina Central no qual se realizam as operações de vinificação; III - Cantina Rural - é o estabelecimento de produção individual, existente nas propriedades agrícolas dos vitivinicultores, onde estes efetuam a vinificação de sua produção; IV - Cantina Isolada - é o estabelecimento de produção autônoma, no qual se realizam as operações normais de vinificação; V - Adega Regional de Vinhos Finos - é o estabelecimento destinado à produção de vinhos elaborados exclusivamente com uvas viníferas; VI - Engarrafador - é o estabelecimento que se destina ao engarrafamento de bebida recebida em barris ou outros grandes recipientes no qual poderão ser efetuadas a frigorificação, filtração, trasfega, pasteurização, colagem e classificação dos produtos; VII - Vinagraria - é o estabelecimento que se destina à produção de vinagre referido nos artigos 123 a 126, deste Regulamento; Parágrafo único. A vinagraria deverá estar situada em local distante e isolado do estabelecimento produtor de bebidas. Art. 39. A denominação destilaria será reservada ao estabelecimento produtor de bebida alcoólica destilada, ou álcool retificado, que possuir equipamento de destilação de uso autorizado. Art. 40. Na execução deste Regulamento serão fixados, em atos administrativos, os equipamentos mínimos exigidos para cada tipo de estabelecimento e a linha de produção da unidade industrial. CAPÍTULO VII Fiscalização de Bebidas Art. 41. A fiscalização será efetuada nos estabelecimentos de produção, preparação, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, depósito, distribuição, exposição e comercialização de bebidas sobre matérias-primas, produtos, equipamentos, instalações, recipientes e veículos. 1º A fiscalização terá livre acesso aos estabelecimento, podendo solicitar o auxílio da autoridade policial nos casos de recusa ou embaraço à sua ação. 2º As empresas de transporte serão obrigadas a prestar informações e esclarecimento à fiscalização sobre os produtos depositados em seus armazéns ou em trânsito, e facilitar a colheita de amostras. CAPÍTULO VIII Infrações e Penalidades Art. 42. As infrações ao disposto neste Regulamento serão apuradas em processo administrativo, iniciado com a lavratura do auto de infração e punidas com a aplicação isolada ou cumulativa, das seguintes penas: I - advertência; II - multa; III - apreensão ou condenação das matérias-primas e produtos;

11 IV - suspensão, impedimento ou interdição temporária ou definitiva; V - denegração, cassação ou cancelamento de registro ou licenciamento; VI - intervenção. Art. 43. As penas serão aplicadas levando-se em conta a natureza da infração, as circunstâncias agravantes e atenuantes e os antecedentes do infrator. 1º A aplicação das penas não prejudicará a ação civil ou criminal cabível. 2º Quando a infração constituir crime ou contravenção, a autoridade fiscalizadora deverá representar ao órgão policial, para a instauração de inquérito. Art. 44. Para os efeitos deste Regulamento responde pela infração. I - quem produzir ou engarrafar bebida; II - quem transportar ou guardar em armazém ou depósito bebida de outrem; III - quem praticar qualquer ato de intermediação entre o produtor e o vendedor, quando desconhecida a procedência da bebida; IV - quem, de qualquer modo, concorrer para a prática da infração ou dela obtiver vantagem. Parágrafo único. A responsabilidade do produtor e do engarrafador prevalecerá quando a bebida permanecer em vasilhame fechado e inviolável. Art. 45. Nos casos de infrações de natureza leve, relacionadas com a inobservância de disposições sobre rótulo, condições do estabelecimento, ou de equipamento, veículos de transporte a granel, e em outras hipóteses previstas em atos administrativos, a penalidade só será aplicada se o interessado, intimado a suprir a irregularidade, não o fizer no prazo que lhe for fixado: 1º A intimação deverá mencionar expressamente a providência exigida ou, no caso de obras, a indicação do serviço a ser realizado. 2º O prazo fixado na intimação será no máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável mediante pedido fundamentado do interessado. Art. 46. A multa será de até 10 (dez) vezes o maior salário-minimo mensal vigente no país, à data da lavratura do auto de infração. 1º No caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro. 2º Considera-se reincidência a repetição de idêntica infração, quando seja irrecorrível a decisão que aplicou a pena correspondente à infração anterior. Art. 47. Caberá a apreensão ou condenação das matérias-primas e produtos nos casos de fraude e falsificação, hipóteses em que a autoridade poderá determinar, também, sua inutilização. 1º Se a alteração for acidental e os bens não puderem ser aproveitados, a juízo da fiscalização, será o seu proprietário, possuidor ou detentor intimado a recolhê-los no prazo de 10 (dez) dias, contados da data do recebimento da intimação. 2º Desatendida a intimação, lavrar-se-à o auto de infração.

12 3º Tratando-se de fraude e falsificação, será ordenada de imediato, a interdição das matérias-primas e produtos, lavrando-se termo de interdição, assinado pela autoridade fiscalizadora, pelo proprietário, possuidor ou detentor da mercadoria ou, na sua ausência, por duas testemunhas, e colhendo-se amostra para análise, na forma dos artigos 23 a 26. 4º Do termo de interdição constarão a natureza, tipo, marca e procedência da mercadoria, e o nome do seu fabricante, proprietário, possuidor ou detentor. 5º Os bens interditados ficarão sob a guarda do proprietário ou responsável proibida sua substituição ou subtração, total ou parcial. 6º O prazo de interdição é improrrogável e não poderá exceder de 30 (trinta) dias, a contar da data do recebimento da amostra. Art. 48. Nos casos de natureza grave, a autoridade poderá determinar a suspensão, impedimento ou interdição, temporária ou definitiva, a cassação ou cancelamento do registro do produto ou do estabelecimento, bem com decretar a intervenção. Parágrafo único. As penas de interdição definitiva de equipamento ou do estabelecimento serão aplicadas quando estes forem inadequados aos fins a que se destinam e o seu proprietário ou responsável não suprir a deficiência, depois de intimado a fazê-lo em prazo razoável. Art. 49. O auto de infração deverá mencionar: I - a data e local em que for lavrado; II - o nome do infrator e o local em que for estabelecido; III - a atividade do infrator; IV - o fato ou ato constitutivo da infração; V - a disposição legal infringida; VI - os meios e prazos de defesa; VII - a ausência ou presença do infrator ou seu representante legal, ou a recusa de qualquer deles em assinar o auto; VIII - a assinatura da autoridade, do infrator ou, no caso de recusa deste, de duas testemunhas, com o indicação de suas residências. 1º O auto descreverá a infração com clareza e precisão, sem entrelinhas, borrões, emendas ou ressalvas e será lavrado em 3 (três) vias, uma das quais entregue ao infrator ou, na sua ausência, a ele remetida por via postal, com aviso de recebimento, ou por outros meios, sempre contra recibo pessoal. 2º Quando forem várias as infrações, o auto mencionará cada uma delas, discriminadamente. Art. 50. Lavrado o auto de infração terá o autuado o prazo de 15 (quinze) dias para a apresentação de defesa. Art. 51. Expirado o prazo de defesa e instruído o processo será este concluso para julgamento. Art. 52. Da decisão que aplicar penalidade caberá recurso com efeito suspensivo para a autoridade superior, mediante prévio depósito do valor da multa, se for o caso. 1º Não provido o recurso, o valor do depósito será recolhido na forma da parágrafo único do artigo 4º da

13 Lei nº 5.760, de º A multa que não for paga dentro de 30 (trinta) dias, a contar da ciência da decisão irrecorrível que a aplicou, será inscrita e cobrada executivamente. TÍTULO II PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE CAPÍTULO I Bebidas não Alcoólicas Art. 53. Água gaseificada é a água potável supersaturada de dióxido de carbono industrialmente puro, com uma pressão de 0.5 (meia) a 1 (uma) atmosfera a 20º C (vinte graus centígrados). Parágrafo único. Soda é a água potável gaseificada com dióxido de carbono, com uma pressão superior a 2 (duas) atmosferas a 20º C (vinte graus centígrados), podendo ser adicionada de sais de cálcio, lítio, sódio ou magnésio. Art. 54. Refrigerantes é a bebida obtida pela dissolução, em água potável, do suco de vegetal e açúcar, obrigatoriamente saturada de dióxido de carbono industrialmente puro. Parágrafo único. O suco de vegetal poderá ser substituído ou adicionado, total ou parcialmente de óleo essencial, essência natural, extrato ou destilado do vegetal de sua origem, podendo conter corante e acidulante naturais. Art. 55. Os refrigerantes que apresentarem características organolépticas próprias de frutas deverão conter, obrigatoriamente, suco natural, concentrado ou liofilizado, da respectiva fruta, na quantidade mínima estabelecida neste Decreto. 1º As disposições deste artigo aplicam-se aos refrigerantes cujo nome se assemelhe ao da fruta. 2º Os refrigerantes que apresentarem características organolépticas de laranja, tangerina e uva, deverão conter um mínimo de 10% (dez por centro) em volume, do suco natural ou o equivalente em concentrado ou liofilizado da respectiva fruta. 3º Soda limonada é o refrigerante que contiver de 2.5 (dois e meio) a 3% (três por cento) em volume do suco natural de limão ou o equivalente em concentrado ou liofilizado, podendo ser adicionado de óleo essencial ou essência da fruta de sua origem. 4º O refrigerante de guaraná deverá conter, obrigatoriamente, uma quantidade mínima de 0,02 (dois centésimos) e máxima de 0,2 (dois décimos) de grama da semente de guaraná (Gênero Paullinia) ou seu equivalente em extrato, por 100 ml (cem mililitros) da bebida. 5º A quantidade mínima referida no parágrafo anterior será aumentada, a critério do órgão técnico, decorridos 6 (seis) anos a contar da vigência deste Regulamento. 6º A bebida referida no 4º deverá apresentar as reações características dos componentes secundários do guaraná, proibida a adição de cafeína artificial e a de outros vegetais. 7º As disposições deste artigo e seu parágrafo 1º aplicam-se aos refrescos, xaropes e preparados sólidos e líquidos para refrescos e refrigerantes. Art. 56. Água tônica de quinino é o refrigerante que contiver, obrigatoriamente, de 3 (três) a 5 (cinco) miligramas de quinino ou seus sais expressos em quinino anidro, por 100 ml (cem mililitros) da bebida.

14 Art. 57. Refresco é a bebida não gaseificada obtida pela dissolução, em água potável, de suco de vegetal e açúcar. 1º O suco de vegetal poderá, ser total ou parcialmente, substituído por óleo essencial, essência natural, extrato ou destilado vegetal de sua origem, ou a ele poderão ser adicionados esses elementos. 2º O refresco de laranja ou laranjada, de tangerina e de uva deverá conter um mínimo de 30% (trinta por cento), em volume da bebida, do suco de laranja, de tangerina, ou de uva. 3º O refresco que tiver o nome de guaraná deverá conter uma quantidade mínima de 0,02 (dois centésimos) e máxima de 0,2 (dois décimos) de grama da semente de guaraná ou seu equivalente em extrato, por (cem mililitros) da bebida, devendo apresentar as reações características dos componentes secundários do guaraná, proibida adição de cafeína artificial e a de outros vegetais. Art. 58. Suco ou sumo é a bebida não fermentada, não concentrada e não diluída, obtida da fruta madura e sã, ou parte do vegetal. 1º O suco não poderá conter substâncias estranhas à fruta ou parte do vegetal de sua origem excetuadas as previstas na legislação específica, proibida a gaseificação. 2º No rótulo do suco será mencionado o nome da fruta, ou parte do vegetal, de sua origem. 3º O suco que for parcialmente desidratado deverá mencionar no rótulo o percentual de sua concentração, podendo ser denominado "suco concentrado". 4º Ao suco poderá ser adicionado açúcar na quantidade máxima de 10% (dez por cento) em peso, devendo constar no rótulo a declaração "suco adoçado". Art. 59. Xarope é a bebida não gaseificada, obtida pela dissolução, em água potável, do suco de vegetal e açúcar, numa concentração mínima de 62% (sessenta e dois por cento) de açúcar em peso a 20º C (vinte graus centígrados). 1º O suco de vegetal poderá ser, total ou parcialmente, substituído por óleo essencial, essência natural, extrato ou destilado vegetal de sua origem, ou a ele poderão ser adicionados esses elementos. 2º Quando não for usada a sacarose, o rótulo do xarope deverá mencionar a natureza do açúcar. 3º Será permitido o emprego da expressão "xarope de suco" (squash) na bebida que contiver o mínimo de 40% (quarenta por cento) do suco de fruta, ou parte do vegetal, em relação ao seu volume, numa concentração mínima de 50% (cinqüenta por cento) de açúcar, em peso, a 20º C (vinte graus centígrados). 4º Os xaropes de vegetais e as orchatas poderão apresentar aspecto turvo resultante do próprio vegetal. Art. 60. Capilé é o xarope preparado com suco de avenca, aromatizado com essência natural de frutas cítricas e colorido com caramelo. Art. 61. Orchata é o xarope obtido pela trituração de amêndoas com açúcar, adicionado de extrato de flores de laranjeira. Art. 62. Xarope de guaraná é a bebida com teor mínimo de 0,1 (um décimo) e máximo de 1 (um) grama de semente de guaraná (Gênero Paullinia) ou seu equivalente em extrato por 100 ml (cem mililitros) do produto. 1º A cafeína (trimetilxantina) do xarope de guaraná somente poderá provir da semente de guaraná, proibida a adição de cafeína artificial e a de outros vegetais. 2º Extrato de guaraná é o produto resultante do esmagamento total da semente de guaraná (Gênero

15 Paullinia) torrada, com ou sem casca, observados os limites de sua concentração previstos em ato administrativo, devendo constar do rótulo o percentual da concentração. Art. 63. Preparação sólido ou líquido para refrigerante ou refresco é a bebida que contiver suco de vegetal e açúcar, adicionado unicamente de água potável para o seu consumo. 1º O suco de vegetal poderá ser substituído, total ou parcialmente, por óleo essencial, essência natural, extrato do vegetal de sua origem, ou a ele poderão ser adicionados esses elementos bem como sais, corante e acidulante naturais. 2º O preparado sólido para refrigerante deverá liberar, obrigatoriamente, dióxido de carbono na adição de água potável para o seu consumo. Art. 64. A bebida não alcoólica deverá ser conservada por meios previstos em ato administrativo. Art. 65. A bebida não alcoólica que contiver cafeína (trimetilxantina) natural ou obtida por processamento de substância vegetal, não deverá exceder o limite de 20 mg (vinte miligramas) por 100 ml (cem mililitros) do produto. Art. 66. O refrigerante, o refresco, o xarope e o preparado sólido ou líquido para o refresco e refrigerante, que contiver corante, aromatizante e flavorizante artificiais, em conjunto ou separadamente, serão considerados bebidas artificiais, devendo observar o disposto no artigo 14 deste Regulamento. CAPÍTULO II Bebidas Alcoólicas Fermentadas SEÇÃO I Cerveja Art. 67. Cerveja é a bebida obtida pela fermentação alcoólica do mosto de malte de cevada e água potável, por ação da levedura cervejeira, com adição de lúpulo ou seu extrato, podendo parte do malte ser substituído por cereais maltados ou não, ou por carbohidratos de origem vegetal. 1º Os cereais referidos neste artigo serão a cevada, o arroz, o trigo, o centeio, o milho e o sorgo integrais em flocos ou triturados ou a sua parte amilácea. 2º Mosto de malte é a solução em água potável de açúcares e dextrinas, resultante da degradação enzimática do amido de malte e de outros cereais maltados ou não. 3º Mosto de malte concentrado é o resultante da desidratação parcial de mosto não fermentado. 4º Mosto de malte cozido ou xarope de maltose é o resultante da concentração do mosto, sendo o produto final sensivelmente caramelizado, sem poder diastático e contendo um mínimo de maltose previsto em ato administrativo. 5º Extrato de malte é o resultante da desidratação do mosto de malte até o estado sólido, devendo apresentar as propriedades do extrato de malte. 6º Mosto de malte lupulado é o mosto fervido com lúpulo ou seu extrato, dele apresentando os princípios aromáticos e amargos. 7º Malte é o produto obtido pela germinação parcial da cevada, sob controle da umidade e temperatura, secada em estufa, devendo o malte de outros cereais ter a sua designação acrescida do nome do cereal de sua origem.

16 8º Farinha de malte é o malte triturado, com poder diastático previsto em ato administrativo. 9º Malte torrado é a cevada germinada submetida à torrefação. 10 Malte caramelizado é a cevada germinada, secada após parcial sacarificação e caramelização, a temperatura elevada. 11 Lúpulo são cones de "humulus lupulus", secos e prensados, podendo ser apresentado em pó enriquecido ou não de lupulina. 12 Extrato de lúpulo é o resultante da extração, por solvente adequados, dos princípios aromáticos e amargos do lúpulo, devendo o produto final estar isento dos solventes. 13 Extrato primitivo é o extrato do mosto de malte de origem da cerveja. Art. 68. A cerveja poderá ser colorida por caramelo, malte torrado ou caramelizado, em conjunto ou separadamente. Art. 69. Água potável empregada na produção de cerveja poderá ser tratada por substâncias corretivas. Art. 70. A quantidade de açúcar empregada na elaboração da cerveja, em relação ao extrato primitivo, não poderá ser superior a 15% (quinze por cento) na cerveja clara ou 50% (cinqüenta por cento) na cerveja escura. Parágrafo único. Na cerveja extra, o referido teor de açúcar não poderá exceder a 10% (dez por cento). Art. 71. A cerveja será obrigatoriamente pasteurizada, excetuados o chope vendido em barril e a cerveja de alta fermentação Art. 72. A cerveja deverá apresentar a 20º C (vinte graus centígrados) uma pressão mínima de 1,0 (uma) atmosfera, sendo permitida a correção por dióxido de carbono. Art. 73. As cervejas serão classificadas: I - Quanto à fermentação: a) cerveja de alta fermentação, a obtida pela ação do levedo que emerge à superfície na fermentação tumultuosa; b) cerveja de baixa fermentação, a obtida pela ação do levedo que se deposita no fundo da cuba, durante ou após a fermentação tumultuosa; II - Quanto ao extrato primitivo: a) cerveja fraca, a que apresentar extrato primitivo de 7 (sete) até 11% (onze por cento) em peso; b) cerveja comum, a que apresentar extrato primitivo superior a 11 (onze) até 12,5% (doze e meio por cento) em peso; c) cerveja extra, a que apresentar extrato primitivo superior a 12,5 (doze e meio) até 14% (quatorze por cento) em peso; d) cerveja forte, a que apresentar extrato primitivo superior a 14% (quatorze por cento) em peso. III - Quanto à cor: a) cerveja clara, a que tiver cor correspondente a menos de 15 (quinze) unidades EBC (european Brewary

17 Convention); b) cerveja escura, a que tiver cor correspondente a 15 (quinze) ou mais unidades EBC (european Brewary Convention). IV - Quanto ao teor alcoólico: a) cerveja sem álcool, a que tiver menos de 0,5% (meio por cento) de álcool em peso. b) cerveja de baixo teor alcoólico, a que tiver mais de 0,5 (meio) até 2% (dois por cento) de álcool em peso; c) cerveja de médio teor alcoólico, a que tiver mais de 2 (dois) até 4,5% (quatro e meio por cento) de álcool em peso; d) cerveja de alto teor alcoólico, a que tiver mais de 4,5 (quatro e meio) a 7% (sete por cento) de álcool em peso. V - Quanto ao teor de extrato: a) cerveja de baixo teor, a que tiver até 2% (dois por cento) de extrato em relação ao peso; b) cerveja de médio teor a que tiver mais de 2 (dois) até 7% (sete por cento) de extrato em relação ao peso; c) cerveja de alto teor, a que tiver mais de 7% (sete por cento) de extrato em relação ao peso. Parágrafo único. No rótulo da cerveja não será obrigatório a indicação: a) de cerveja comum; b) de cor clara; c) de teor de extrato referido no item V deste artigo. Art. 74. De acordo com seu tipo internacionalmente reconhecido, a cerveja poderá ser denominada Pilsen, Export, Lager, Dortmunger, München, Bock, Malzbier, Ale, Stout, Porter e Weissbier. SEÇÃO II Vinho Art. 75. Vinho é a bebida obtida de fermentação alcoólica do mosto da uva sã, fresca e madura. Parágrafo único. A denominação vinho isoladamente, será privativa do produto a que se refere este artigo. Art. 76. Mosto de uva é o produto obtido pelo esmagamento da uva fresca e madura, com a presença ou não do seu bagaço. 1º Ao mosto em fermentação poderão ser adicionados álcool vínico, mosto concentrado e sacarose, dentro dos limites e regras enológicas, não podendo o vinho resultante apresentar graduação alcoólica superior a 12,5º G.L ( doze e meio graus Gay Lussac). 2º Mosto concentrado é o resultante da desidratação parcial do mosto não fermentado. 3º Mosto sulfitado é o estabilizado pela adição de anidrido sulfuroso ou seus sais.

18 4º Mosto cozido é resultante da concentração avançada de mostos, sensivelmente caramelizado, com um mínimo de 500 (quinhentos) gramas de açúcar por litro. 5º Filtrado doce é mosto parcialmente fermentado, cuja fermentação tenha sido sustada por meios físicos antes que o teor alcoólico ultrapasse 5º G.L (cinco graus Gay Lussac). 6º Mistela é o mosto não fermentado e adicionando de álcool etílico potável até o limite máximo de 18º G.L (dezoito graus Gay Lassac) e com teor de açúcar não inferior a 12 (doze) gramas por 100 ml (cem mililitros). 7º Mistela composta é o produto com a graduação alcoólica de 15 (quinze) a 20º G.L (vinte graus Gay Lassac), que contiver o mínimo de 70% (setenta por cento) de mistela, adicionado de substância amargas. Art. 77. O vinho será: I - Quanto à classe: a) de mesa; b) champanha e espumante; c) licoroso; d) composto. II - Quanto ao tipo: a) tinto; b) rosado; c) branco. Art. 78. Vinho de mesa e o vinho com a graduação alcoólica de 10 (dez) a 13º G.L ( treze graus Gay Lussac). Parágrafo único. Vinho frisante ou gaseificado é o vinho de mesa de sabor seco ou adicionado, com uma gaseificação máxima de 1,5 ( uma e meia) atmosfera a 10º C (dez graus centígrados) e graduação alcoólica não superior a 12,5º G.L ( doze e meio graus Gay Lussac). Art. 79. Champanha (champagne) é o vinho espumante cujo anidrido carbônico seja resultante unicamente de uma segunda fermentação alcoólica do vinho em garrafa ou grande recipiente, com graduação alcoólica de 10 (dez) a 13º G.L (treze graus Gay Lussac). 1º Os diversos tipos de champanha bruto, extra-seco ou seco, meio seco ou meio- doce e doce obtidos pela adição de um licor denominado licor de expedição, elaborado unicamente de substâncias e edulcorantes naturais. 2º A fermentação alcoólica a que se refere este artigo poderá ser obtida por adição de açúcar natural de uva ou de sacarose. 3º O produto acabado deverá apresentar, a 10º C (dez graus centígrados), uma pressão mínima de 3 (três) atmosfera resultantes do dióxido de carbono desenvolvido na fermentação, proibido o seu emprego em qualquer fase de elaboração e engarrafamento. Art. 80. Vinho moscatel espumante (processo Asti), é a bebida com a graduação alcoólica de 7 (sete) a 10 G.L (dez graus Gay Lussac), resultante de uma única fermentação alcoólica do mosto de uva da variedade

19 moscatel, em garrafa ou autoclave, devendo apresentar a 10º C (dez graus centígrados) uma pressão mínima de 2 (duas) atmosferas. Art. 81. Vinho espumante gaseificado é o resultado de introdução de anidrido carbônico puro, por qualquer processo, devendo apresentar graduação alcoólica de 10 (dez) a 12,5 G.L (doze e meio graus Gay Lussac) e pressão máxima de 3 (três) atmosferas a 10º C (dez graus centígrados). Parágrafo único. A declaração "gaseificado" deverá ter a dimensão mínima igual a metade do maior termo gráfico usado para os demais dizeres do rótulo. Art. 82. Vinho licoroso é o vinho doce ou seco, com a graduação alcoólica de 14 (quatorze) a 18º G.L. (dezoito graus Gay Lussac), adicionado ou não de álcool etílico potável, mosto concentrado, caramelo a sacarose. Parágrafo único. A adição de álcool etílico potável não poderá ser superior a 10% (dez por cento) do volume total do produto. Art. 83. Vinho composto é o vinho aromatizado pela adição de macerados ou destilados de plantas amargas ou aromáticas, com graduação alcoólica de 15 (quinze) a 20 G.L. (vinte graus Gay Lussac). 1º O vinho composto deverá conter um mínimo de 70% (setena por cento) de vinho de mesa. 2º A adição de álcool etílico potável expresso anidro não poderá ser superior a 60% (sessenta por cento) da graduação alcoólica do vinho composto. 3º O vinho composto será classificado em: a) vermute, o que contiver a losna (Artemisia Absinthium, L.), predominante entre os seus constituintes aromáticos; b) quinado, o que contiver quina (Chinchona e seus híbridos); c) gemado, o que contiver gema de ovo. 4º O vinho quinado deverá possuir um teor mínimo de 6 mg (seis miligramas) de quinino por 100 ml (cem mililitros), calculados em sulfato de quinino. 5º Observado os limites previstos em ato administrativo, o vinho composto denominado vertude será quando ao teor em açúcares classificados em: a) seco; b) meio-doce; c) doce. Seção III Jeropiga Art. 84. Jeropiga é bebida elaborada com mosto da uva, parcialmente fermentado, adicionado de álcool etílico potável. Parágrafo único. A graduação alcoólica de jeropiga não ultrapassa de 18º G.L (dezoito graus Gay Lussac) e o seu teor mínimo de açúcar será de 7 (sete) gramas por 100 ml (cem mililitros) do produto.

20 Seção IV Vinho de frutas Art. 85. Vinho de frutas é a bebida com a graduação alcoólica de 10 (dez) a 13º G.L (treze graus Gay Lussac), obtida pela fermentação alcoólica do mosto de frutas fresca e sãs, podendo ser adicionado de sacarose em quantidade não superior aos açúcares da fruta. 1º quando adicionado de dióxido de carbono, o vinho de frutas será denominado vinho de fruta gaseificado. 2º a denominação de vinho de frutas deverá ser constituída de palavra vinho, acrescida do nome da fruta de sua origem, mencionados no rótulo em caracteres igual dimensão. 3º vinho de frutas licoroso e o vinho doce ou seco com graduação alcoólica de 13 (treze) a 18º G.L. (dezoito graus Gay Lussac), adicionado ou não álcool etílico potável, caramelo e sacarose. Seção V Outros fermentados Art. 86. Hidromel é bebida com a graduação alcoólica máxima de 14º G.L (quatorze graus Gay Lussac), obtida da fermentação alcoólica de uma solução de mel de abelhas, sais minerais e água potável. Art. 87. Saquê (sakê), é a bebida com a graduação alcoólica de 14 (quatorze) a 26º G.L (vinte e seis graus Gay Lussac), obtida pela fermentação alcóolica de um gosto de arroz sacarificado pelo "Aspergillus oreyzae", podendo ser adicionado de álcool etílico potável. Parágrafo único. O saquê de classifica-se em seco ou licoroso, conforme teor de sacarose adicionada. Art.88. Fermentado de cana é a bebida com graduação alcoólica máxima de 14º G.L. (quatorze graus Gay Lussac), obtida do mosto de caldo de cana-de-açúcar fermentado. Art. 89. Fermentado de frutas é a bebida com a graduação alcoólica máxima de 14º G.L (quatorze graus Gay Lussac), obtida da fermentação do mosto de frutas adicionado de sacarose e água potável. Art. 90. Sidra é bebida com graduação alcoólica de 4 (quatro) a graduação 8º G.L. (oito graus Gay Lussac) obtida pela fermentação alcoólica do mosto de maçãs frescas e sãs, podendo ser adicionado suco de pêra em proporção máxima de 30% (trinta por cento) e sacarose em quantidades não superior aos açúcares de fruta. Parágrafo único. A sidra poderá ser gaseificada, sendo proibida a denominação sidra-champanha ou expressão semelhante. Capítulo III Bebidas Alcoólicas por Mistura SEÇÃO I LICOR Art. 91. Licor é bebida com graduação alcoólica de 18 (dezoito) a 54º G.L. (cinquenta graus Gay Lussac), obtidas pela mistura ou redestilação do álcool etílico potável ou aguardente simples desodorizada, com substância de origem vegetal ou animal, adicionada de sacarose, glicose, mel ou xarope de glicose.

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