Regulação Hormonal da Reprodução Humana

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1 Regulação Hormonal da Reprodução Humana Reprodução Humana Sistema genital masculino Bolsa escotral Testiculos Epididimo Canal deferente Vesicula seminal Prostata Glândulas bulbo-uretrais Uretra Pénis Retirado: (consultado em 19/2/08)

2 Reprodução Humana Sistema genital masculino Sistema reprodutor masculino Componentes Funções Testículos??? Armazenamento de espermatozóides Canal deferente? Glândul Próstata? as anexas?? Uretra? Escroto? Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) Reprodução Humana Sistema genital masculino Sistema reprodutor masculino Componentes Testículos Funções Génese dos espermatozóides Produção de Hormonas Maturação final?? Armazenamento dos espermatozóides Canal deferente? Glândulas Próstata? anexas?? Uretra? Escroto? Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006)

3 Reprodução Humana Sistema genital masculino Sistema reprodutor masculino Componentes Funções Testículos Epidídimo Génese dos espermatozóides Produção de testosterona Maturação final e armazenamento de espermatozóides Canal deferente? Glândulas Próstata? anexas?? Uretra? Escroto? Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) Reprodução Humana Sistema genital masculino Sistema reprodutor masculino Componentes Funções Testículos Génese dos espermatozóides Maturação final e Epidídimo Armazenamento de espermatozóides Canal deferente Transporte dos (sobe pelo canal inguinal e espermatozóides e passa pelas glandulas recolha dos fluidos enexas em direcção à uretra) glandulares Glândulas Próstata? anexas?? Uretra? Escroto? Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006)

4 Próstata Reprodução Humana Sistema reprodutor masculino Componentes Funções Testículos Génese dos espermatozóides Canal deferente Glândulas anexas Epidídimo Maturação final e Armazenamento de espermatozóides Transporte do dos espermatozóides e recolha dos fluidos glandulares 30% do liquido espermático; Secreções Próstata finas e leitosas de ph alcalino; Contém factores de coagulação Vesícula seminal? Uretra e glândulas bulbo-uretrais? Escroto? Prósta ta Reprodução Humana Sistema reprodutor masculino Componentes Testículos Epididimo Canal deferente Próstata Funções Génese dos espermatozóides Maturação final e Armazenamento de espermatozóides Transporte do dos espermatozóides e recolha dos fluidos glandulares 30% do liquido espermático Secreções finas e leitosas de ph alcalino e factores de coagulação Glândulas anexas Vesícula seminal 60% do liquido espermático; Secreções espessas e mucóides; contêm fructose, proteínas, prostanglandinas e fibrinogénio Uretra e glândulas bulbo-uretrais? Escroto?

5 Reprodução Humana Sistema reprodutor masculino Componentes Testículos Epididimo Canal deferente Próstata Glândulas anexas Vesícula seminal Uretra e glândulas bulbo-uretrais Escroto Funções Génese dos espermatozóides Maturação final e Armazenamento de espermatozóides Transporte do dos espermatozóides e recolha dos fluidos glandulares 30% do liquido espermático Secreções finas e leitosas de ph alcalino e factores de coagulação 60% do liquido espermático Secreções espessas e mucóides contêm:fructose, proteínas, prostanglandinas e fibrinogénio Libertação do esperma com secreções que aumentam a fluidez Manutenção da tempª ideal à espermatogénese Reprodução Humana Sistema genital feminino Retirado: (consultado: 19/2/08)

6 Reprodução Humana Sistema genital feminino Sistema reprodutor feminino Componentes Funções Ovários?? Transporte de gâmetas. Local de fecundação Útero?? Órgão de comunicação com o exterior Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) Reprodução Humana Sistema genital feminino Sistema reprodutor feminino Componentes Ovários? Funções Génese de óvulos Produção de hormonas Transporte de óvulos Local de fecundação Útero?? Órgão de comunicação com o exterior Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006)

7 Reprodução Humana Sistema genital feminino Sistema reprodutor feminino Ovários Componentes Trompas de falópio (ovidutos) Funções Génese de óvulos Produção de hormonas Transporte de óvulos Local de fecundação Útero?? Órgão de comunicação com o exterior Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) Reprodução Humana Sistema genital feminino Sistema reprodutor feminino Componentes Ovários Trompas de falópio (ovidutos) Útero? Funções Génese de gametas Produção de hormonas Transporte de gâmetas. Local de fecundação Produção de hormonas Local de gestação Órgão de comunicação com o exterior Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006)

8 Reprodução Humana Sistema reprodutor feminino Componentes Ovários Trompas de falópio (ovidutos) Útero Canal cervical e vagina Funções Génese de gametas Produção de hormonas Transporte de gâmetas. Local de fecundação Produção de hormonas Local de gestação Órgãos de comunicação com o exterior Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) Reprodução Humana Gónadas e gametogénese Desde o nascimento que a criança tem um sistema genital diferenciado, que se torna funcional a partir da puberdade (gónadas atingem a maturidade iniciando a produção de gâmetas) Gametogénese ocorre nos ovários e nos testículos ovários ovogénese testículos - espermatogénese Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006)

9 Reprodução Humana : ovários e oogénese Estrutura dos ¾ Às 5-6 semanas de gestação, as células germinativas primordiais (oógónias), migram do saco vitelino do embrião para a crista genital, onde o ovário se encontra em desenvolvimento. Multiplicam-se por mitoses sucessivas até ao 4º mês de gestação, atingindo os 6-7 milhões de oogónias que estão dentro de folículos- Foliculos primordiais(2n). ¾ Número de células germinativas nos dois ovários (em milhões) No momento do nascimento, muitos foliculos já degeneraram ; 7 As restantes,, por p volta do 2º mês de vida iniciam a divisão meiose Este processo continua até aos 6 meses de vida extra-uterina altura em que todas as ovogónias se converteram em oócitos primários (foliculos primários) ,6 0,3 Fecundação Menopausa Nascimento Na puberdade temos ¾ cerca de 400 foliculos primários ; Em cada ciclo só um ¾ evolui para Folículo secundários á (n) e é libertado na Ovulação Número de células germinativas nos dois ovários (em milhões) 7 No nascimento existem 2 milhões d ffolículos de lí l primários ,6 E destes apenas 400 continuarã oo oógenese 400: 12meses 33,3 anos de fertilidade feminina 0,3 Fecundação Desde o nascimento à puberdade o nº de folículos primários decresce até aos Nascimento 9

10 Reprodução Humana Espermatogénese e Oogénese Reprodução Humana Diferenças na Gametogénese 6 meses de vida Ovulação 10

11 Sistema Endócrino CÉLULAS ESPECIALIZADAS: Tecido endócrino difuso, ex.: epitélio gastrointestinal) GLÂNDULAS- Unidades funcionais de células secretoras de hormonas localizadas em diversos locais do organismo. Ex. Hipotálamo, pituitária, adrenal, tiróide, paratiróide, pâncreas, ovário, testículos e pineal HORMONAS (mensageiros químicos que transportam t informações da glândula l até ao orgão alvo) CÉLULAS ALVO lêem e seguem as instruções das hormonas, sintetizando proteínas ou libertando hormonas, originando uma resposta HIPOTÁLAMO HIPÓFISE TIREÓIDE PARATIREÓIDE T I M O SUPRARENAIS PÂNCREAS OVÁRIOS TESTÍCULOS Sistema Endócrino

12 Função endócrina Glândula Hipotálamo/Pituitária HIPOTÁLAMO/HIPÓFISE Hipotálamo região do cérebro que controla diversas actividades do corpo Pituitária (Hipófise) - Pituitária posterior (neurohipófise): não é na realidade um orgão, mas uma extensão do hipotálamo. É composta na grande maioria por axónios de neurónios hipotalamicos Pituitária anterior (adenohipófise): células secretoras de hormonas (proteínas) Hipófise ANTERIOR Hormona libertada Hormona de crescimento (GH) Prolactina Hormona estimuladora da tiróide (TSH) Função endócrina Hipófise Estrutura da hormona Proteína Proteína Glicoproteína Função da hormona Estimula o crescimento do músculo e do osso Promove a síntese proteica e a mobilização da gordura Promove a produção e secreção de leite nos humanos após o parto Estimula a produção e secreção de hormonas da tiróide Hormona reguladora Hormona hipotalâmica (GHRH, GHIH) Hormona hipotalámica (dopamina) Tiroxina; Hormona hipotalámica Hormona adrenocorticotr ópica (ACTH) Polipeptido Estimula o cortex adrenal para secretar cortisol e outros esteróides. Entra no processo do parto Hormona libertadora da corticotropina (CRH) do Hipotálamo; Cortisol

13 Função endócrina Glândula Pituitária: hormonas PITUITÁRIA ANTERIOR PITUITÁRIA POSTERIOR Hormona libertada Hormonas folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH) Hormona anti- diurética(adh) Oxitocina Estrutura da hormona Glicoproteínas Péptido Péptido Função da hormona Mulher: estimulação do crescimento dos folículos no ovário e libertação do óvulo Homem: estimulação da espermatogénese e produção de testosterona Aumento da absorção de água a partir do rim; Aumento da pressão sanguínea Estimula a contracção do útero da grávida e libertação do leite pós o parto Hormona reguladora Hormona hipotalâmica (GnRH) e estradiol e progesterona Osmolaridade sanguínea Sistema nervoso Regulação hormonal da reprodução humana GnRh - Hormona libertadora de gonadotrofinas S.N.C. HIPOTÁLAMO GnRH HIPÓFISE GnRH LH e FSH LH e FSH FSH hormona Folículo-estimulante PUBERDADE LH hormona luteinizante

14 S.N.C. HIPOTÁLAMO GnRH HIPÓFISE GnRH LH e FSH LH e FSH Testiculos PUBERDADE Testosterona VARIAÇÕES Fase HORMONAIS folicular NO CICLO OVARIANO: Fase Folicular final No início do ciclo dá-se um aumento da libertação de GnRH pelo hipotálamo e pequenas quantidades de FSH e LH pela hipófise A FSH é a principal responsável pelo início do desenvolvimento dos folículos 1º a folículos 2º Os Foliculos em desnvolvimento iniciam a produção de estrogéneos Nesta fase o aumento de estrogéneo exerce feedback positivo sobre a hipófise que liberta essencialmente LH FSH + S.N.C. HIPOTÁLAMO GnRH + No útero os estrogéneos determinam a proliferação das células do endométrio adenohipófise LH Estrógenos Estrógenos

15 VARIAÇÕES HORMONAIS NO CICLO OVARIANO: Fase Folicular Final ovulação Ovulação >As vesículas coalesce numa única área central, formando o folículo maduro, ou folículo de Graaf >A LH actua principalmente na teca interna (zona interna mais vascularizada), promove o rompimento do folículo e a Ovulação S.N.C. HIPOTÁLAMO GnRH Ovulação é a libertação de um oócito 2º desencadeada pelo pico de LH que, por sua vez, resulta do aumento da secreção de estradiol (estrogéneo) que ocorre com a maturação do folículo dominante FSH Picos de adenohipófise secreção de LH LH e + FSH ovulação CICLO OVARIANO: Fase luteínica: alterações estruturais Depois da ovulação, o folículo vazio é transformado pela LH numa nova estrutura endócrina - o corpo amarelo (corpus luteum), ocorrendo, simultaneamente, uma transformação funcional Enquanto os folículos produzem estradiol, o corpo amarelo produz essencialmente a progesterona S.N.C. HIPOTÁLAMO GnRH - As altas concentrações de progesterona exercem, em conjunto com o estradiol, feedback negativo sobre a secreção de LH e FSH A supressão da secreção de FSH retarda o desenvolvimento de novos folículos, impossibilitando novas ovulações nos dias seguintes do ciclo. Progesterona estrógenos ovulação adenohipófise FSH LH +

16 VARIAÇÕES HORMONAIS NO CICLO OVARIANO: Fase Folicular CICLO UTERINO Simultâneo ao CICLO OVÁRICO As modificações no endométrio devem-se às variações cíclicas na secreção de estradiol e progesterona pelo ovário 1. A fase proliferativa ocorre quando o ovário está em fase folicular. O aumento da secreção de estradiol estimula o crescimento do stratum functionale do endométrio (atinge os 10 mm de espessura). Desenvolvem-se vasos tortuosos- as artérias espiraladas. O estradiol também estimula a síntese de receptores para a progesterona, preparando a fase seguinte do ciclo 2. A fase secretora coincide com a fase luteínica do ovário. O aumento da secreção de progesterona estimula o desenvolvimento de glândulas uterinas e a acumulação de glicogénio. Pelas acções combinadas do estradiol e progesterona, o endométrio torna-se espesso, bem vascularizado e de aspecto esponjoso, preparado para acolher um embrião, caso ocorra fertilização. 3. Fase menstrual: Com a diminuição da LH e FSH e consequentemente estrogéneo e Progesterona o corpo Luteo começa a degradar (luteólise). Sofre necrose, sendo invadido por leucócitos, macrófagos e fibroblastos, resultando, no final, uma cicatriz avascular e a hemorragia que se deve às contrações uterinas por aumento de substancias inflamatórias.

17 San Diego

18 Efeitos fisiológicos dos Estrógenos e Progesterona no utero Sob influência estrogénica, o muco do colo uterinotorna-se abundante, aquoso, alcalino, transparente, pouco viscoso mas muito elástico. Esta elasticidade é máxima na ovulação, Os estrogénios aumentam, ainda, o diâmetro do orifício cervical externo e do endocérvix, o que, conjuntamente com as características do muco, facilita a ascensão dos espermatozóides.; aumentam a capacidade circulatório (vasodilatador), Depois da ovulação e durante a gravidez, sob influência da progesterona, o muco torna-se espesso e opaco e o diâmetro do orifício cervical externo diminui de diâmetro A progesterona é também um inibidor da contração uterina para a não expulsão do óvulo e manutenção da gravidez, aumenta o apetite, induz uma tendência à sonolência e aumenta a temperatura Efeitos fisiológicos gerais dos Estrógenos e Progesterona na mulher 1. Na puberdade/adolescência: Crescimento dos órgãos sexuais internos/externos Desenvolvimento do peito e maturação dos ovarios Crescimento dos ossos longos e alargamento dos quadris Crescimento localizado de pêlos e deposição típica de gordura Libido/desejo sexual 2.Na vida adulta: Manutenção da função dos órgãos sexuais Manutenção dos caracteres adquiridos na puberdade Produção de óvulo(s) a cada ciclo menstrual Libido/desejo sexual Manutenção da gravidez (ovários/placenta) 3. Menopausa: Falência dos ovários e das secreções ovarianas. Cessam os ciclos ovarianos/menstruais

19 Efeitos fisiológicos (sistémicas) dos Estrógenos e Progesterona Manutenção da fisilogia óssea A nível renal, os estrogénios promovem a reabsorção de sódio, contribuindo para a retenção hídrica observada ciclicamente nalgumas mulheres. A nível hepático, os estrogénios promovem a síntese de diversas proteínas: globulina de ligação da tiroxina (TBG), globulina de ligação do cortisol (CBG), globulina de ligação das hormonas sexuais (SHBG), angiotensinogénio, lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) e lipoproteínas de alta densidade d (HDL); Baixam, os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) Cérebro: EST: Estimulam a libido EST+PG: regulam a secreção de GnRH, regulando o ciclo menstrual/ovariano. Fígado e Coração: EST: regulam a produção de colesterol e previne a formação de placas nas artérias coronarianas. Ovários: EST: estimulam a maturação dos ovários. Vagina: EST: estimulam a maturação da vagina. Altera a secreção vaginal durante o ciclo menstrual. Antes da ovulação, aumenta a lubrificação facilitando a cópula. Mamas: EST: estimulam o crescimento e desenvolvimento na puberdade e na gravidez para futura produção de leite. Útero: EST: estimulam a maturação do útero. EST+PG: estimulam o crescimento da mucosa uterina (endométrio) durante o ciclo menstrual preparando-a para a implantação de um futuro embrião. Ossos: EST: estimulam o crescimento ósseo na puberdade e auxiliam na manutenção da fisiologia óssea. Menopausa: a falta de estrógenos pode levar à osteoporose.

20 FISIOPATOLOGIA DA FUNÇÃO OVÁRICA Oligomenorreia refere-se a fluxos menstruais escassos Menorragia refere-se fluxos menstruais abundante, Metrorragia é a hemorragia genital fora do período menstrual. Dismenorreia é a menstruação dolorosa (é mais frequente em mulheres jovens e desaparece frequentemente após a primeira gravidez). (O alívio sintomático consegue-se com a administração de anti-inflamatórios não-esteróides, que inibem a síntese de prostaglandinas, cuja acumulação é responsável pelos fenómenos dolorosos) Amenorreia: ausência de períodos menstruais Se nunca houve uma hemorragia menstrual, a perturbação designa-se por amenorreia primária e pode dever-se: A anomalias anatómicas do aparelho genital Disturbios emocionais, doenças hipotalámo-hipofisárias, doenças ováricas e diversas doenças sistémicas. Doença auto-imune que atinja o ovário Libertação diminuida de GnRH por excesso de actividade opióide (endorfinérgica). Tem-se conseguido a restauração dos níveis frequência com a administração de bloqueadores dos receptores opióides, como a naltrexona.

21 Síndroma do ovário poliquístico O síndroma do ovário poliquístico é uma causa de infertilidade e amenorreia e caracteriza-se pelo espessamento da cápsula ovárica e desenvolvimento de múltiplos quistos foliculares É habitualmente bilateral. Cursa com níveis elevados de testosterona, estradiol O elevado nº de estrógeneo impede o ciclo normal de secreção de LH e FSH para que se dê a ovulação Tumores ováricos 1. Tumores secretores de androgénios, que causam masculinização 2. Tumores secretores de estrogénios, que promovem o desenvolvimento sexual precoce.

22 REGULAÇÃO HORMONAL NO HOMEM A actividade testicular funciona sob o efeito da LH e FSH. A partir da puberdade, ao nível dos testículos, ocorre não só a produção de espermatozóides mas também a produção de testosterona. FSH estimula a espermatogénese (células de sertoli). LH estimula a produção de testosterona (células de Leydig)

23 Reprodução Humana Controlo hormonal no homem inibe cérebro hipotálamo GnRH Órgãos dos sentidos Meio inibe Hipófise LH FSH Testículos Células de Leydig Células de sertoli estimula testosterona Espermatogénese

24 Fecundação Durante o período de ovulação, o colo do útero fica bem aberto com um muco alcalino abundante ( acção de estrogeneos) onde é mais fácil a deslocação dos espermatozóides Os espermatozóides possuem, na cabeça, uma vesícula de conteúdo enzimático, situada logo acima do núcleo - o acrossoma. A interacção do espermatozóide com receptores específicos da zona pelúcida do ovócito desencadeia a reacção acrossómica que permite a exocitose das enzimas que digerem a zona pelúcida.

25 Nidação ou implantação Início da gravidez Córion ou Trofoblasto Blastocisto: ao fim de 4 dias após fecundação quando o óvulo tem 36 a 42 células As células que formam o Blastocisto são de 2 tipos: As do córion vão dar origem à placenta e Zona medular As células l germinativas i mais internas -zona medular- que vão dar origem ao feto. Cavidade As células trofoblásticas do córion produzem enzimas que lisam a matriz uterina intercelular endometrial permitindo a consolidação da implantação ou nidação que ocorrerá ao 7º-10º dia Sob o efeito da progesterona (corpo amarelo), as células do estroma uterino crescem acumulam glicogénio e nutrem o embrião até que a implantação produza as necessárias conexões vasculares entre a mãe e o embrião Funcionam, ainda, como barreira mecânica que impede a excessiva invasão da parede uterina Como orgão endócrino, produzem prolactina, prostaglandinas e factores de crescimento. O bloqueio dos receptores da progesterona por fármacos como o RU 486 (mifepristona) causa aborto por impedir a implantação e destruição do estroma uterino.

26 Desde o 9º dia de fecundação: Gonadotrofina coriônica humana hcg Impede que o corpo lúteo da mãe involua e continue a secretar Progesterona e Estrógenos até os 3 meses de gravidez

27 Funções da Placenta Veia materna Sangue materno Vilosidades coriónicas Local de "privilégio imunitário Uma vez que a membrana coriónica deriva do (que contém g genes p paternos) )p produz embrião (q proteínas estranhas ao sistema imunitário da mãe ; Tem sido sugerido que o citotrofoblasto induz a apoptose dos linfócitos T, impedindo-os, desta forma, de atacarem a placenta. { { X1 Veia fetal Artérias fetais Cordão umbilical Artéria materna Glândula lâ d l endócrina dó i : A segregação ã de d HCG pelo l córion ó i é fundamental para a manutenção do corpo amarelo, produção de estrogéneos e progesterona e manutenção da gravidez Também ela- placenta- inicia a produção de estrogéneos e progesterona, pelo que ao fim do 3º mês de gravidez o corpo amarelo já não é necessário. hcg Estrógenos g Progesterona Hormônas ováricas Hormônas Placentárias 27

28 X1 Xp;

29 Mecanismos que controlam o desenvolvimento embrionário 1. Paragem do ciclo menstrual Elevado teor de HCG (gonadotrofina coriónica humana) estimula Corpo amarelo aumenta Produção de estrogénios e progesterona inibem Novo ciclo ovárico FSH e LH Complexo Hipotálamo-hipófise Não ocorre Não se liberta Mecanismos que controlam o desenvolvimento embrionário - 2. Secreção de leite Durante a gestação inibem inibe Elevados teores de estrogénios e progesterona Hipotálamo Hipófise Prolactina

30 Parto Devido à falta de espaço e dimnuição do aporte de oxigénio ao feto a hipófise fetal segrega grandes quantidades de ACTH; esta estimula o cortex supra-renal renal a procuzir grandes quantidades de glucocorticóides que diminuem a produção de progestrona e aumentam a produção de estrogéneo e prostaglandinas A diminuição de progesterona ( inibidor da contração) e aumento de prostaglandinas e estrogéneos tornam o útero muito sensível O alongamento das fibras musculares do útero estimulam a produção de ocitocina; esta também ajuda a estimulação da contração uterina È então establecido um mecanismo de feed-back positivo em que uma maior contração provoca um aumento de libertação de ocitocina que só é interrompido depois da expulsão Mecanismos que controlam o desenvolvimento embrionário 3.Secreção de leite NO PÓS-PARTO Após o parto após a expulsão da placenta há redução dos teores de estrogénios; Deixa de haver retrocontrolo negativo e a hipófise liberta Prolactina mas também Ocitocina Hipotálamo Nervos sensitivos Receptores sensitivos da pele do mamilo Prolactina ocitocina Células contractéis Células secretoras

31 Gravidez Secreções hormonais Progesterona Estrogénios Dias Reprodução Humana Controlo hormonal na mulher Menopausa Esgotamento dos folículos 1º - Cessação do período menstrual (deixa de ocorrer retroacção negativa das hormonas ováricas sobre o hipotálamo-hipófise, pelo que as gonadotrofinas aumentam. Conc. sanguínea FSH LH Menopausa Idade

32 Análises clínicas para avaliação da fertilidade FSH; LH, Estradiol; Progesterona em dias específicos do ciclo menstrual ( 12º,14º e 16º) Prolactina; Androgéneos (Delta-4 androstenodiona; Testosteona, ) Espermograma A biossíntese dos estrogénios inclui a sua formação a partir dos androgénios e a síntese por aromatização da androstenediona, na circulação (a aromatase é a enzima que cataliza a conversão de androstenediona a estrona e de testosterona a estradiol.

33 Análises clínicas para avaliação da fertilidade À excepção dos primeiros dias do ciclo a LH é sempre superior à FSH; Qualquer resultado de FSH superior à LH é sugestivo de insuficiência do aparelho folicular que deve ser investigada Espermograma 4 dis de abstinência sexual Colheita no lab ou entregue em 15 Mantida a 37º ( junto ao corpo/ estufa) Parâmetros Valores normais (1ª hora) Cor Branco amarelado Volume 2 a 7 ml ph 7-9 Contagem (nº) >= 20 milhões/ml >= 40 milhões no volume total Mobilidade >= 50 % mob. Progressiva Ou >= 25% mob progressiva rápida Morfologia >= 30 % normais Vitalidade >= 50% vivos (não coram pela eosina)

34 fim

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